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Extraindo partituras e letra de arquivos MIDI utilizando
o Cakewalk
Gostaria de saber se tem como ex-trair a partitura e as letras das músi-cas que vem nos disquetes da Play-music com o Cakewalk Pro Áudio 9.
É que com tantos exemplares fica di-fícil procurar algumas músicas que mais gosto e por isso queria montar um arquivo das preferidas e encader-nar. Não sei se tem alguma matéria que explica isso em alguma edição da
Playmusic , se tiver me fala em qual
que eu mesmo procuro.
Com esse programa dá para transformar os arquivos da revista
Playmusic em ritmos?
Desde já agradeço sua atenção. Yuiti Sakata São João da Boa Vista – SP Com o Cakewalk é possível ex-trair a partitura de um ou todos os instrumentos do arquivos MIDI e com a letra. O que é difícil nele é a edição da partitura como a da re-vista, pois para tal usamos o pro-grama Encore 4.2.1.
Para fazer um teste, abra um ar-quivo MIDI no Cakewalk e selecio-ne a pista 4 (quatro), que é onde está a letra da musica. No menu,
clique emView e depois emStaff ; no menu clique em File e depois Print Preview . Vai aparecer a par-titura na tela e no alto, os botões de comando; no botão Configure estará as opções de tamanho.
Veja a figura abaixo.
Quanto a fazer estilos a partir de um arquivo MIDI com o Cakewalk é possível, mas também muito compli-cado, pois você precisa conhecer a estrutura do arquivo de estilo do seu teclado, porque você precisará defi-nir os trechos que representarão as Intro, as viradas e o acompanhamento. Na edição 16 , publicamos a ma-téria “Criando estilos para a linha PSR da Yamaha”. Nas edições 31 e 32, publicamos “Como criar estilos nos teclados Roland” e na edição 44 publicamos a matéria do EMC, conversor de estilos.
Esses artigos vão servir para você entender melhor as dificulda-des na criação de estilos.
Como conectar o módulo Yamaha G50
Olá pessoal! Gostaria de escla-recer uma dúvida:
O módulo Yamaha G50 pode ser acoplado ao meu violão de aço com captador GK2-A direto como
conver-4 Cartas 7 Editorial 8 Computer Music Band-in-a-Box 2005 12 Análise Plug-ins de masterização 14 Dicas e Truques Best Vocal 2005 18 Sugestões 19 Guia do Repertório 20 Dicionário de Acordes 22 Walk On By
24 Un’ Altra Te
27 A Camisola Do Dia
30 Daquilo Que Eu Sei
33 A Desconhecida
36 Um a Zero
39 Layla
42 Corações Psicodélicos
45 Eu Quero Sempre Mais
49 Chovendo Estrelas
53 I Got You (I Feel Good)
56 You Don’t Know Me
59 Técnicas
A Arte de Seqüenciar:
Notebook ou estúdio portátil?
62 Guitarra:
Motivos rítmicos - melódicos
64 Sax:
Conhecendo a “Bebop escala”
66 Canto: Percepção auditiva Parte II 68 Acordeão: No sopro do fole Parte III 70 Teoria Musical O Arranjo Introdução 72 Classificados
PARTITURAS
4 PlaymusicÍndice
Índice
Caso tenha umsoftware seqüen-ciador como o Cakewalk ou Sonar, a reprodução e gravação poderá ser feita no mesmo software .
Não existe umsoftware que faça essa conversão, pois o arquivo MIDI não é um formato de áudio e sim uma partitura eletrônica (como se fosse um documento do Word).
Errata sobre Smart Media
Olá pessoal! Na revista 86 li a reportagem de Fábio Salgado, so-bre acessórios para teclados. E na reportagem fala sobre Smart Me-dia e conexões USB na linha PSR. Fiquei contente em ler a reportagem e saber que o PSR 2000 poderia usar, mas como não encontrei aon-de ligar a conexão, passei um e-mail para ele e ele me respondeu em cin-co minutos: “Olá amigo, os únicin-cos teclados que recebem Smart Media e conexões USB na linha PSR são os modelos PSR 1500 e PSR 3000, espero poder ter ajudado a resol-ver suas dúvidas. Um abraço!”
Então quer dizer que na repor-tagem tem um erro na página 17, acima à esquerda?
Parabéns novamente a vocês por ter uma assistência tão rápida para às nossas dificuldades.
Romulo Cabral Fortaleza – CE Obrigado pela informação, real-mente saiu errado. Onde se lê PSR 2000 leia-se PSR 3000. Como não tem erro de português, passou ba-tido pela revisão.
Complementando a informação do Fábio, o comentário se refere a conexão USB para o uso de Smart Media, porque a linha PSR 1100/ 2100 tem a conexão USB.
Carregando ritmos no Roland VA-76 (complemento da
resposta da edição 87) Olá pessoal da Playmusic !
Sou assinante dessa belíssima revista, tenho um Roland VA-76 e sor ou necessito de um módulo
Roland como o G09 ou GR30, etc.? Seria interessante se eu pudes-se conectar direto ao meu violão para administrar os sons MIDI. Po-deria acoplar depois outros módu-los, como o Roland U220 ou um te-clado como o Yamaha DX7?
Ronaldo Blotta Via Internet Os módulos G-50 da Yamaha e o G-30 ou 33 da Roland têm as mesmas funções, que é converter um sinal de áudio em sinal MIDI. Veja os artigos publicados nas edi-ções 38 e 39.
Você poderá usar seu captador GK-2A com o módulo G-50 sem pro-blemas, desde que seu violão não seja de doze cordas ou de cordas de nylon. Com cordas de nylon o vio-lão que funciona muito bem é o Godin, que tem um captador próprio e pode ser usado com os módulos da Yamaha ou Roland.
As conexões entre o G-50 e ou-tro módulo, como por exemplo o MU-80 da Yamaha ou teclado é pos-sível sim, pois ele tem as conexões MIDI IN e MIDI OUT.
Transformando MIDI em WAVE
Prezados senhores, suas dicas têm me ajudado muito; agora surgi-ram mais duas:
1. Como transformo música com
extensão .mid em .wave no Sound Forg 6.0?
2. Existe algum outro software
para esse tipo de transformação? Estou no aguardo. Obrigado.
Cícero Galeto Ramos Curitiba – PR O processo é bem simples, mas não é de transformação. A forma é reproduzir o MIDI e gravar no Sound Forge, desde que sua placa de som seja Full Duplex (entrada e saída ao mesmo tempo).
Para a reprodução do MIDI você poderá usar o Media Player do Windows.
comprei um Zip Drive para o com-putador pensando em facilitar a pas-sagem de ritmos do computador para o teclado. Mas ao tentar gra-var, ele mostra que está gravado no Zip e quando vou olhar no meu te-clado, não aparece nada.
Já tentei várias formas mas ne-nhuma deu certo. Gostaria de uma ajuda de vocês.
Bruno Silva de Moura Salvador – BA Segue abaixo, um complemento à sua dúvida que nos foi encaminha e respondida na edição 87.
Quem envia é o Pakito, coorde-nador da área CK-Roland Brasil:
Apenas complementando a res-posta que foi publicada na seção “cartas” de janeiro, que também estava correta, queremos dizer que há um programa, desenvolvido pela ROLAND, que permite exportar e importar arquivos de músicas e es-tilos, do computador para um disco Zip e vice-versa.
Este programa se chama “DATABASE MANAGER” e pode ser baixado gratuitamente a partir de sites oficiais da ROLAND, como por exemplo este: www.roland.it/ d o w _ s o f t w a r e / u p d a t e / rdbm1_5.zip.
Note apenas que este software também possui limitações em ter-mos de arquivos que podem ser im-portados e exim-portados, mas mesmo assim, o programa facilita bem o acesso aos arquivos no Zip, permi-tindo um trabalho de recon-figura-ção de dados, muito mais prático do que feito diretamente no VA-76.
Lembre-se também que será ne-cessário ter um Zip Drive no seu computador para poder trabalhar dessa forma.
Music Finder e disquetes Playmusic
Caros amigos daPlaymusic :
Adquiri recentemente um tecla-do Yamaha PSR 2100 e gostaria que me informassem se existe possibili-dade de carregar no “music finder”
6 Playmusic
uma guia. Ela mostra o que está sendo tocado em uma determinada pista enquanto que as partituras da revista são editadas de modo que a introdução, solos, e as vozes princi-pais estejam escritas independen-te das pistas onde estão gravadas. Também são arredondados os valo-res que aparecem nas partituras da revista, para facilitar a leitura, uma vez que no arquivo MIDI é tocado, muitas vezes sem quantização, para dar maisswing . Um exemplo desse fato são as músicas tipo big band ou mesmo swing , onde ao tocarmos, as colcheias são tercinadas e na par-titura aparece apenas duas col-cheias simples, pois pelo próprio estilo já se sabe que se deve tocar com a acentuação diferente.
As letras aparecem sem espaços entre uma palavra e outra, quando as sílabas são cantadas em uma única nota. É uma característica do software do teclado mostrá-la des-se jeito. Em um programa de Karaokê ou até mesmo em outro teclado a letra será mostrada com uma ligação entre as palavras indi-cando que elas são cantadas em uma única nota. Veja o exemplo de um trecho da música “À Francesa”:
Mas os mo-men-tos fe-li-zes Não_es-tão_es-con-di-dos Nem no pas-sa-do_e
Nem no fu-tu-ro.
O caracter _ (underline) no Yamaha não é interpretado como espaço, por esse motivo ele junta as palavras. Não é defeito do tecla-do e sim uma característica.
Opinião
Saudações. Come sempre, come-ço reiterando meus elogios a esta re-vista, que consegue com o passar dos anos, crescer em alcance e qualida-de, sem perder no atendimento e efi-ciência. Parabéns.
Desta vez dirijo-me a fim de ma-nifestar a minha insatisfação com um novo “profissional” emergente: o tocador de MIDI.
Infelizmente, com o crescimento da Internet, a facilidade de acesso a os estilos dos disquetes fornecidos
junto com a revista. Se possível, como fazê-lo?
Gostaria de saber também, com referência ao disquete que acompa-nha a revista:
1) Por que o tempo da música mencionado na partitura não coin-cide com o informado pelo teclado?
2) Por que a partitura mostrada no display não é idêntica a da revista?
3) Por que a letra da música por vezes aparece remontada (espremi-da) impossibilitando que a mesma seja lida?
O teclado é novo. Seriam estes indícios de algum problema com ele? No aguardo de respostas, agra-deço desde já pela atenção.
Edna Maria Ricieri Via Internet A função Music Finder é um re-curso que está gravado em uma memória interna. Ela não pode ser apagada, alterada ou adicionada.
Quanto ao andamento da músi-ca, na maioria das vezes é o mes-mo, tanto na partitura quanto o do arquivo MIDI (que aparece no tecla-do). O que acontece é que em al-guns casos o andamento pode es-tar fracionado, ou seja, pode ter um andamento de 67,85 BPM, mas no visor do teclado aparecerá o anda-mento 68 e na partitura poderá es-tar 67. Essa diferença é quase im-perceptível. Outro caso é quando o compasso é composto (6/8, 12/8, etc.). Neste último caso, os tecla-dos obedecem a uma subdivisão di-ferente dos software em que são elaborados os arquivos MIDI. Des-sa forma, se colocarmos o anda-mento exatamente como está no arquivo, não estará correspondendo ao tempo correto da música, mes-mo porque esse andamento indi-cado na partitura parte do pres-suposto que a pessoa irá tocar, apenas usando o acompanhamen-to auacompanhamen-tomático.
A partitura é uma representação gráfica que pode ser escrita de di-versas formas com o mesmo resul-tado. No teclado a partitura é mais
arquivos MIDI na Web, e em revistas comoPlaymusic , estamos
presen-ciando o dramático fim dos músicos na noite, principalmente dos tecladis-tas. Apesar do meu instrumento ser outro (saxofone) chega a ser vergo-nhoso sair a noite para procurar mú-sica ao vivo. O que presenciamos é um punhado de “cantores” com um carregador/motorista/irmão mais novo/namorada martelando um te-clado com as teclas mutadas.
E o que fazer... a Ordem dos Mú-sicos não quer nem saber se o cara toca ou não, o que importa é pagar a carteira - para que estudar pra tocar? - é so pagar a carteira (não precisa nem fazer teste) , colocar o disquete e tirar o emprego daquele coitado que ficou horas a fio estudando, gastou uma grana com métodos, etc.
A gente fica com a esperança que os contratantes percebam a diferen-ça entre o que toca um instrumento e o que “toca MIDI”... mas é melhor eu esperar sentado...
Quando Santos Dumont inven-tou o avião, jamais ele esperaria que sua criação virasse um instrumento de guerra. Sei que a criação da Play-music foi com a intenção de
ofere-cer um instrumento de auxilio a estu-dantes, professores e profissionais da música, mas infelizmente não se pode controlar isto.
Tenho por várias vezes recorrido aPlaymusic tendo a certeza de que
rapidamente me ajudariam a solucio-nar problemas de configuração, de ferramentas de edição, etc., como de fato sempre aconteceu. Mas desta vez é diferente: não conheço ainda nenhum programa de computador que delete dubladores desonestos, que conscientize contratantes, que moralize a Ordem dos Músicos...
Atenciosamente
José Luiz Nogueira Junior Maringá – PR
playmusic@playmusic.com.br http://www.playmusic.com.br
Editora Zardo Ltda. R. Ailson Simões, 388 04652-050 - São Paulo - SP
Tel/Fax: (11) 5562-8208
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GRAMMY
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2004
Editora Zardo Ltda.ISSN 1415- 1871 Diretor Everton Zardo Editora Edeli S. Zardo Supervisão Editorial Silvia Zardo Revisão Editorial Terezinha Oppido Vendas e Marketing Josué Zardo Silvia Zardo Departamento Musical Músicas Seqüenciadas Edeli S. Zardo Gilberto M. Abreu Revisão Musical Rael Bertarelli Gimenes
Departamento Jurídico
Dr. Roberto Chamas
Colaboraram nesta edição Adriano Alves Pereira
André Campos Machado Andreza Rego
Ângelo Mugia David Saidel Delcio Tatini Neto
Fabiana Magacho Demutti Fábio Luiz Salgado Gabriela Gonzalez Hélcio Camargo Jr. Ivan Meyer
Luciano Vieira Lima
Maestro Reinaldo Garrido Russo Priscila Thaís Lemos da Silva Sandra Fernandes de Oliveira Lima Produção Gráfica Luis A. N. Cabral Cintia Zardo Fotolitos e Impressão Duograf Fotos de Capa Divulgação
Distribuição exclusiva para todo o Brasil: Fernando Chinaglia
Playmusic é uma publicação mensal da Editora Zardo Ltda. A reprodução total ou parcial das matérias, partituras ou músicas seqüenciadas, sem expressa autorização, está sujeita a todas as sanções previstas por Lei. Opiniões, sugestões ou reclamações, escreva para:
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E-Mail: playmusic@playmusic.com.br
A festa da 47a edição do prêmio Grammy, ocorrida mês passado, em Los Angeles,
foi pautada por tributos e apoio às vítimas do maremoto que atingiu o sudeste asiático.
Uma das homenagens póstumas foi para Ray Charles, que também ganhou o Grammy de melhor disco com o álbum “Genius Loves Company ”, e gravação do ano com a música “Here We Go Again”.
Janis Joplin, cantora que teve uma curta mas intensa carreira, tendo morrido de overdose aos 27 anos, em 1970, foi distinguida com um Grammy de carreira.
Outro tributo foi para Alfred Lion, um dos fundadores da editora Blue Note, e também ao compositor Hoagy Carmichael.
Contemplando 107 categorias, a entrega dos prêmios conta sempre com a presença de numerosos artistas e sempre com uma audiência fabulosa. Grande oportunidade, portanto, para sensibilizar todos os telespectadores com o objetivo de ajudar as vítimas do Tsunami.Foi escolhida a música Across the Universe, dos Beatles, que teve a interpretação de Bono, Stevie Wonder, Norah Jones, Alicia Keys, Tim McGraw e Brian Wilson.
Os amantes da música e interessados em colaborar poderão adquirir a versão pela Internet, no site www.grammy.com , lembrando que os lucros reverterão em favor de mais de 250 mil vítimas. Incluímos também em nosso repertório do mês a música “You Don’t Know Me” de Cindy Walker e Eddy Arnold, na belíssima interpretação de Ray Charles com Diana Krall, incluída no último álbum gravado pelo artista, falecido ano passado.
Queremos agradecer ao nosso mais recente colaborador, o professor David Saidel que nos tem presenteado com informações sobre o acordeão, em sua coluna, na seção técnicas e que também vem despertando o interesse de vários leitores sobre o assunto.
Trazemos, como sempre, as novidades das versões recentes dos programas de música para que todos que iniciarem seus estudos neste ano já se familiarizem com as vantagens dos mais usados. Pensando assim, na seção Computer Music, nossos colaboradores estão abordando as novidades do programa Band-in-a-box 2005.
Não deixem de ler também as matérias de técnicas, principalmente a coluna do maestro Reinaldo Garrido Russo que dá início a um assunto super interessante: “O Arranjo”.
Um grande abraço a todos e até mês que vem.
8 Playmusic
Saiu o BIAB 2005 com novidades que vão tornando este software cada vez mais atrativo e cogita-do por profissionais que antes relutavam em utilizá-lo. O Band-in-a-Box dei-xou de ser apenas um programa de arranjo para se tornar uma podero-sa ferramenta de edição, criação de estilos, arranjo vocal, tratamento de áudio afinação automática de voz, e, agora, inclui ferramentas que cilitam a vida de quem gosta de fa-zer seqüências MIDI utilizando Pia-no Roll. O BIAB 2005 incorpora 50 novas features , onde, a partir des-te artigo, abordaremos as que jul-gamos mais relevantes. Antes de iniciarmos a análise deste progra-ma, vamos ver como adquirí-lo e as opções de compra disponibilizadas pelo pessoal da PGMusic.
AQUISIÇÃO
Você pode adquirir o BIAB 2005 no endereço www.pgmusic.com, com atrativos pacotes (MegaPAK):
tutoriais de dicas e uso geral do BIAB (excelentes) – Valor: $149.
Bom vamos ao que interessa! NOVIDADES
Ao nosso ver, a ferramenta Pia-no Roll é o ponto de destaque des-ta nova versão. Se não tivessem in-cluído mais nenhuma nova ferra-menta, somente esta já valeria a compra do upgrade. Assim, vamos, neste artigo, abordá-la esclusiva-mente com mais detalhes e no pró-ximo as demaisfeatures . Assim, sa-tisfaremos a grande massa de lei-tores que não conseguem esperar algum artigo de dicas e truques, li-vro ou manual em português para poder utilizá-la.
A INTERFACE DO BIAB 2005
O BIAB 2005 mantém as carac-terísticas anteriores e procura não modificar a interface, apesar das novas potencialidades acrescidas em relação à versão anterior. Este é um ponto que agrada bastante ao usuário que não precisa se familia-rizar novamente uma nova interface. É só instalar e começar a usar.
A seguir, na primeira figura da página a seguir, mostramos a interface de entrada do BIAB 2005, onde você poderá constatar o que acabamos de dizer.
Adriano Alves Pereira André Campos Machado
Luciano Vieira Lima Sandra Fernandes de O. Lima
Windows
1. Upgrade (atualização) ape-nas do Band-in-a-Box: para você que já possui o BIAB 2004 ou 120a - Valor: $49;
2. Upgrade do MegaPAK 2004 para o MegaPAK 2005: este paco-te vem com a versão 2005, 48 sets (conjuntos) de estilos (0-47), 13 sets de Soloist (1-11, 16 e 17), cin-co sets de Melodist (1-5) e vídeos com tutoriais de dicas e uso geral do BIAB (excelentes) – Valor: $149 (este upgrade só funciona se você tiver a versão 2004 instalada);
3. Band–in-a-Box 2005 com MegaPAK – completo: (para quem não tem outras versões) - Valor: $249;
4. Band-in-a-Box 2005 comple-to (para quem não tem outras ver-sões): vem com quatro sets de es-tilos (0-3), um set de Soloist (1) e um set de Melodist (1). Valor: $88 (para ter os demais Soloist e Melodist o usuário pode comprar no site mencionado).
Mac/Atari
1. Upgrade da versão 12 ou su-perior: vem com o upgrade PLUS Soloist Set 1 e com o Melodist Set 1 – Valor: $59;
2. Upgrade do MegaPAK da ver-são 12 ou superior: este pacote vem com a versão 2005, 48 sets (con- juntos) de estilos (0-47), 13 sets de Soloist (1-11, 16 e 17), cinco sets de Melodist (1-5) e vídeos com
Agora com Piano Roll!!!
Band-in-a-Box
2005
Band-in-a-Box
2005
PIANO ROLL
Este tipo de ferramenta é uma das melhores para usuários que fa-zem suas próprias seqüências MIDI ou que desejam fazer pequenas al-terações em volume de notas, du-ração, dinâmica, etc., que são difí-ceis e até mesmo impossíveis de serem feitas utilizando notação mu-sical. É uma ferramenta que todo sequencer decente possui (como, por exemplo: o Sonar). A mesma é ativada através do clicar em um novo ícone da interface (uma das poucas coisas que foram alteradas na mesma), localizado logo após o conhecido ícone de abertura das ja-nelas de notação, conforme mostra-do abaixo. Você pode escolher en-tre ter uma janela fixa, ou flutuante (pode movê-la na tela).
Agora o usuário do Band-in-a-Box poderá editar seus tracks MIDI de solo (Soloist) e melodia (Melody) com maior precisão e detalhe, enri-quecendo ainda mais seus arranjos. No mesmo existem dois painéis: um para edição de notas e outro para edição de controles (volume, pan, efeitos...) e outros dados. A figura abaixo (final da página) mostra com detalhes esta janela.
A janela disponibiliza as seguin-tes opções de edição:
ESCOLHA DO TRACK (SELECT TRACK)
Permite es-colher entre os diversos tracks do arranjo:
B = Bass Track; D = Drum Track; P = Piano Track; G = Guitar Track; S = String Track; M = Melody Track e S = Solo Track.
AJUSTE DAS NOTAS NO GRID
(NOTE-SNAP-SPACING)
Permite ao usuá-rio escolher a preci-são da duração ou espaço das (ou en-tre) notas existentes, baseada em uma de-terminada figura mu-sical, ou, se preferir, livremente com qualquer duração (NONE). Este re-curso é interessante para quem vai imprimir a partitura da seqüência criada ou alterada, de forma que não fique “poluída” com pausas exces-sivas e cheia de notas pontuadas sem necessidade.
DURAÇÃO
Esta ferramenta permite ao usuário escolher a duração das notas a serem inseridas na seqüên-cia (no grid), basea-da em uma determi-nada figura musical. A mesma também evita que as edições tornem a parti-tura mais poluída (com excesso de pausas e notas pontuadas).
VISUALIZAÇÃO E EDIÇÃO DE UM CANAL MIDI
ESPECÍFICO
(VIEW/EDIT CHANNEL) Esta é uma ferra-menta excelente de edi-ção. A mesma permite ao usuário escolher um dos 16 canais MIDI pa-ra visualizar e editar (o canal 10, por exemplo, é sempre o canal da ba-teria). Como muitos usu-ários ainda não se acos-tumaram com as opções B, D, P, G, S, M e S do BIAB, com esta opção de escolha do Canal MIDI a ser editado, fica bem mais fácil para o usuário que está acostumado com as janelas Piano Roll Tradicionais.
10 Playmusic
ESCOLHA DO CONTROLE A SER EDITADO
(GRAPHIC EDIT TYPE) Esta ferra-menta permite ao usuário esco-lher alguns con-troles para se-rem editados. Inicialmente parece que só se tem cinco possibilidades de escolhas. Na realidade, a janela mostra os quatro principais: Velocity (volume individual de notas), Pitch Bend, Pressão na tecla após pressio-nada (Channel After Toch - ChnAfter) e Mudança de instrumento (Program Change). A outra opção: Control, ao ser selecionada, abre um novo leque de controles disponibilizado no pro-tocolo MIDI, conforme pode ser visto na figura abaixo.
Na parte inferior da janela é mostrado graficamente o controle escolhido aplicado às notas da se-qüência, conforme pode ser visto na figura da Janela Piano Roll.
SELEÇÃO DE NOTAS (PITCH SELECTOR)
Esta ferramenta, o pianinho lo-calizado à esquerda da janela de notas, é bastante interessante e poderosa, a mesma permite que se selecione todas as notas de mesma altura, apenas clicando na mesma no teclado, possibilitando fazer mo-dificações globais. Este recurso é
in-tal Zoom). Nenhu-ma novidade nesta ferramenta, a não ser o Zoom panorâ-mico. Como sem-pre, uma ferramen-ta sempre bem vin-da para permitir a visualização de de-talhes e permitir uma edição precisa,
tanto de notas quanto de controles. O Zoom vertical permite detalhar as alturas das das notas (também de-nominado por Pitch Zoom) e o hori-zontal permite detalhar ocorrências temporais (também denominado por Time Zoom).
Na próxima revista abordaremos outros recursos do BIAB 2005, tais como: Alternativas de afinação de guitarras, novas harmonias a qua-tro vozes, novas finalizações auto-máticas, novos símbolos gráficos para acordes de Jazz, múltiplas li-nhas de lirismo, edição de notas com cores, áudio com visualizador em Decibéis, suporte para mais de uma placa de som, edição de áudio não destrutiva, importação de tracks de áudio, visualização de picth bends no Fretboard e muito, muito mais...
Vale a pena conferir.
Um grande abraço e até lá! ❑
teressante principalmente para o track de bateria (canal 10), onde cada nota musical corresponde a um instrumento da percussão ou bate-ria. Assim, pode-se selecionar, por exemplo, a linha de um tipo de cai-xa e mudar para outro tipo, eliminar um instrumento da seqüência que está soando desagradavelmente, etc. A imaginação é o limite. Além disto, no canto superior esquerdo desta janela, o usuário pode ver em qual nota musical o ponteiro do mouse está e em que instante da música. No caso, o mesmo está so-bre a nota Dó3(C3) MIDI e no tem-po. No exemplo temos: 6:4:60, o que significa estar no sexto compasso, e notick (ppq) 60 do quarto tempo (um tempo completo neste exemplo = 120). Veja na janela as marcações com setinhas na cor verde.
FERRAMENTAS DE ZOOM (ZOOM TO SELECTION,
VERTICAL ZOOM E HORIZONTAL ZOOM) Esta ferramenta permite um Zoom panorâmico (Zoom To Selection), ou manual vertical (Ver-tical Zoom) ou horizontal
(Horizon-Opção Control - Controles MIDI
● André Campos Machado é mestre em
ciências - Engenharia da Computação, especialista em música e licenciado em Educação Artística - habilitação em música (violão). Professor de violão e Computação Musical. andrecampos@triang.com.br
● Luciano Vieira Lima é professo r da
faculdade de Engenharia Elétrica e orienta mestrado e doutorado em Engenharia da Computação e Computer Music. Fez doutorado em sistemas inteligentes autônomos de composição musical por computador baseada em estilo.vieira@ufu.br
ufu.br
● Sandra Fernandes de Oliveira Lima é
especialista em Computação Musical, trabalha com Computer Music, computação gráfica, animação digital e educação à distância, ministrando cursos e prestando serviços em ambas as áreas. Atualmente, leciona também flauta transversal. consultoria.dreams@terra.com.br
● O releasde de Hélcio Camargo Jr. está
12 Playmusic
IZOTOPE OZONE
A masterização é uma das três eta-pas importantes de uma gravação, que se resumem em captação (se você gra-var mal uma voz, não adianta encher de efeito, corrigir daqui ou dali, copiar e colar, enfim, é muito melhor gravar de novo, fazer uma nova tentativa que, com certeza, terá um resultado muito mais satisfatório), mixagem (se na hora da mixagem, você achou que o bumbo da bateria e o baixo ficaram com um volu-me além do que esperava, não adianta ficar tentando cortar graves daqui, ajus-tar o equalizador dali, o ideal é mixar de novo, com volumes menores) e, fi-nalmente, em masterização, fase em que, após ter o produto final bem gra-vado, bem captado, com os cortes e
faders efetuados e tudo
completamen-te mixado e equalizado, daremos o to-que final, tanto em to-questão de compres-são ou expancompres-são de determinados tre-chos, quanto na equalização final para que as músicas fiquem inteiramente dentro de um padrão de sonorização que o mercado musical está acostuma-do a produzir e os ouvintes, a receber. Então, vamos conhecer o Ozone 3 (não confundir com o teclado da M-Audio).
OZONE 3.07 RTAS, DIRECT X E VST-I
Esse plug-in , elaborado pela empre-sa Izotope, que vem nos formatos RTAS (para uso no Pro Tools), VST-i e Direct X (para uso em software como Sound Forge, Cubase, Nuendo, Sonar e ou-tros) na verdade é um conjunto com-posto por seis ferramentas poderosas que podem ser usadas ao mesmo tem-po através do Ozone.
A união de duas ou mais dessas fer-ramentas é que produzirá o resultado final desejado. Um dos detalhes mais importantes deste plug-in é que ele tra-balha em ambiente de 64 bits, ou seja, simula a nova geração de computado-res que está surgindo, como o Athlon 64, por exemplo.
Vamos conhecer essas ferramentas que estão incluídas no conjunto de masterização do Izotope Ozone versão 3.07, que é sua mais recente atualiza-ção. Para maiores detalhes sobre ou-tras versões do software , visite o site do fabricante e para adquirir o plug-in , envie um e-mail e responderei a todos com mais detalhes.
MULTI-BAND DYNAMICS
Essa ferramenta, assim como qual-quer ferramenta que trabalha com di-nâmica, é um compressor/expansor que atua em faixas de freqüência distintas e ajustadas pelo usuário. Por exemplo, podemos aplicar uma compressão dinâ-mica de 3 db apenas na região dos gra-ves e médio gragra-ves saindo do 20 Hz e chegando até 800 Hz, sem alterar, com isso, todas as outras faixas de freqüên-cia da música.
Quando podemos usá-lo? Bom, é simples, imagine que a mixagem da sua bateria ficou um pouco alta, mas não muito, e você quer abaixar um pouco o volume do bumbo, sem mexer nos pra-tos e caixa. Se aplicar uma leve com-pressão como no exemplo acima,
pode-Fábio Luiz Salgado
Plug-ins de
masterização
Plug-ins de
masterização
rá ter um resultado satisfatório. Porém, como disse antes, o ideal é refazer a mixagem, pois na masterização dificil-mente conseguimos milagres, sempre se lembrem disso! Ela trabalha em qua-tro bandas e possui visualização em tempo real de cada uma delas.
PARAGRAPHIC EQUALIZER
Com oito bandas que podem ser
selecionadas em formatos high-pass ,
low-pass , high-shelf , low-shelf e bell ,
esse equalizador pode ser totalmente configurável com simples toques na tela, além de possuir um analisador de espectro muito veloz e preciso com alto FFT. Os simuladores de modelagem análoga, permitem utilizar virtualmen-te os mais variados tipos de modelos
de equalizadores vintage , ou então
mo-dernos filtros digitais com até 16.000 bandas de freqüência de precisão.
MULTI-BAND HARMONIC EXCITER
Um Exciter, também chamado de Enhancer por alguns, serve para real-çar ou diminuir a quantidade de harmô-nicos presentes numa gravação e, com isso, deixar o som mais quente ou com mais brilho. Como também trabalha com modelagem analógica, podemos
escolher inúmeros tipos de exciters ,
al-guns até simulando modelos valvulados, para conseguir chegar no timbre dese- jado para determinado instrumento.
MASTERING REVERB
Após colocar os reverbs
individual-mente em cada instrumento ou não, de-vemos “ambientar” toda a música den-tro de um determinado local. Para isso, esse plug-in permite que você escolha
entre modelagem de plate ou de room
e também algoritmos para simulação de ambientes de estúdio ou até mesmo acús-ticos. Possui inúmeros controles de
ajus-tes entre o sinal seco (Dry) e o reverb
(Wet), além de um gráfico que mostra a expansão dos sons no ambiente criado.
MULTIBAND STEREO IMAGING
Para criar um ambiente com maior espaço entre os instrumentos gravados
em sua mixagem, esse plug-in permite
que você movimente determinados ele-mentos musicais sem modificar, por exemplo, os sons graves. Além disso, ele tem um gráfico que demonstra como está situada a imagem estéreo da mú-sica em tempo real.
LOUDNESS MAXIMIZER
Trabalhando apenas nas faixas de fqüências graves e médio graves, ele re-alça o que uma música precisa ser, como por exemplo, se você está fazendo uma mixagem para um show acústico ou
en-tão de um mega hit que “incendeia” as
pistas de dança, cada um deles precisa uma quantidade diferentes de graves. Esse plug-in não tem concorrentes no
mercado, superando o aclamado Maxx Bass da Waves. Apresenta ainda um grá-fico que visualiza em tempo real como es-tão as freqüências modificadas.
DITHERING
Um dos mais importantes proces-sos que existem na gravação digital é o
dithering , que significa redução de bits.
Quando gravamos numa taxa maior do que a qualidade de CD, muitas
informa-ções são captadas e, com isso, realmen-te a qualidade de som é muito maior.
Porém, no momento em que faze-mos a redução para 44,1 kHz e 16 bits, não podemos ter conversores de pés-sima qualidade, senão tudo o que ga-nhamos gravando em taxas maiores será perdido. É nessa hora que o
dithering da OZONE funciona muito
bem, sendo um dos melhores do mer-cado, pois está em ambiente 64 bits e,
comparado aos níveis dosditherings do
Pro Tools. Também possui numerosos filtros para otimizar a redução de pala-vras de bits e criar excelentes arquivos com tratamento psico-acústico.
Vamos rever todas as
característi-cas desse fantástico plug-in :
Processamento interno em 64 bits, mantendo a qualidade do áudio; Supor-te para até 192 kHz de Sample RaSupor-te; Conjunto completo de masterização
num único plug-in ; EQ Paragráfico de
oito bandas; Dynamics Multibandas e
Harmonic Multibandas; Reverb de
masterização; Maximizador de graves; Analisador de espectro em tempo real com elevado FFT; Suporta automação e tem alta estabilidade; Grande
quanti-dade de presets .
Também da empresa Izotope,
exis-tem dois outros excelentesplug-insque,
embora não sejam para masterização, realizam muito bem seu trabalho, são eles: Spectron, que é um processador
de efeitos, e Trash, que é umplug-in com
algoritmos exclusivos para distorção. Espero ter ajudado os amigos com esta matéria. As etapas de uma grava-ção e sua masterizagrava-ção são processos árduos que precisam ser trabalhados pra-ticamente até a exaustão, pois estamos sempre e cada vez mais, aprendendo a cada novo cliente, cada vez que o estú-dio abre suas portas e clicamos no REC. Até o mês que vem, quando apren-deremos tudo o que é necessário para fazer um CD em nossa própria casa, com os mínimos recursos possíveis.
Até lá!❑
Fábio Luiz S algado é consul tor musical e faz palest ras e workshops sobre Computer Music em escolas, faculdades e univer-sidades em todo o Brasil. Também ministra cursos e aulas particulares de teclados, synths e Computer Music.
14 Playmusic
Se você vai participar do pro-grama da Sony “American Idol”, do “Fama” da Globo, do “Pop Star” do SBT, do “ Programa Raul Gil” ou de outro concurso qualquer de cantores onde uma das etapas é cantar solo a capela (sem instru-mentos), o maior problema é co-meçar a cantar em uma tonalida-de que lhe permita alcançar todas as notas da música sem desafinar (pior ainda é não conseguir cantar algumas das notas).
No caso de você ser um regente ou arranjador de um grupo vocal, um dos grandes problemas a enfrentar é determinar quem vai cantar qual voz em uma música. Outro proble-ma é determinar a melhor tonalida-de da mesma que permita a todos os cantores cantar agradavelmente a voz a eles destinada. O problema se agrava quando se tem poucas opções vocais, um pequeno
núme-ro de cantores e uma porcentagem significativa de amadores (cantores, regentes e amadores).
Determinar a tessitura vocal (o alcance vocal de conforto), para cada cantor e adaptar a música a ela é um trabalho que exige um pro-fissional experiente e com uma re-latividade dose de “feeling”.
Este artigo, e alguns outros que o seguirão, inicialmente visa dar di-cas de como adequar sua seqüên-cia MIDI para tais tipos de usuários (canto a capela e grupos vocais), culminando em uma dica de como produzir seu CD demo (ou de seu grupo), com todas as vozes afina-das automaticamente pelo compu-tador, mesmo que você ou algum dos demais cantores desafinem em alguns trechos da música.
Para tanto, você pode utilizar dois programas em conjunto: O Band-in-a-Box 2005 (ou 2004) – www.pgmusic.com - e o Best Vo-cal 2005 (ou 2004) – www. bestdream.v10.com.br /bestvocal@ terra.com.br.
Na revista anterior analisamos o Best Vocal 2004, mas utilizaremos a versão 2005 que acabamos de receber e que é bem melhor para análise de alcance vocal.
IDENTIFICANDO E CLASSIFICANDO O ALCANCE VOCAL DE CONFORTO DE CADA CANTOR DE UM CORAL OU GRUPO VOCAL
Para tanto, utilizaremos o pro-grama Best Vocal 2005 que permi-te a qualquer tipo de músico, mes-mo os sem experiência em classifi-cação vocal e que tenham pouco conhecimento de teoria musical, manuseá-lo. Na realidade, basta que o músico saiba apenas os no-mes das notas musicais, ou, se nem isto souber, bastará ao mesmo ou-vir o som de cada nota musical e identificar qual a nota mais grave e a mais aguda que consegue emitir. Tão simples quanto isto!
1. Instale o programa (Best Vo-cal 2005) em seu computador, bas-tando clicar no ícone do aplicativo Instalar.exe que vem com o CD ou no arquivo de download.
2. A instalação é simples, bas-tando concordar com tudo o que foi solicitado (está tudo em português). Ao fazer isto, um grupo de progra-André Campos Machado
Hélcio Camargo Jr. Luciano Vieira Lima Sandra Fernandes de O. Lima
Determinando seu alcance vocal de conforto e
adequando suas seqüências MIDI para acompanhar
mensagem que o arquivo não é um arquivo MIDI.
6. De posse do arquivo aberto, agora a interface está ativada. Clique no botão Transposição para abrir a janela com as ferramentas que permitem a determinação do ar-ranjo vocal de cada cantor.
7. Ao fazer isto, a janela Transpositor é aberta.
8. Para determinar seu range (alcance vocal de conforto), existem três possibilidades:
8.1. Utilizar os botões que dis-param (tocam) todas as notas dos ranges das classificações vocais mais usuais. Ao utilizar esta opção você poderá cantar junto com o sistema e ver se realmente conse-gue reproduzir todas as notas com qualidade (peça a alguém para es-cutar junto com você para ter uma segunda opinião). Esta ferramenta é bastante útil para regentes, fono-audiólogos e afins que fazem este tipo de análise em suas profissões. Veja os ranges vocais e os bo-tões de disparo das notas dos ran-ges nas próximas figuras.
8.2. Utilizar os botões que ape-nas tocam as notas limites (mais grave e mais aguda) das classifica-mas é criado. Clique no menu
Ini-ciar do Windows, escolha o grupo Best Vocal 2005 e clique na op-çãoBestVocal2005.exe, confor-me figura acima.
3. Ao fazer isto, a interface do Best Vocal 2005 é aberta. O bom é que a interface não foi modificada, e, assim, para quem já está acostu-mado com a versão antiga, fica fá-cil de manipulá-la.
4. Abra um arquivo MIDI qual-quer para ativar a interface. Se você deseja apenas classificar uma voz, qualquer arquivo MIDI serve (se você não abrir um arquivo a inter-face não é ativada). Para tanto, clique no botãoAbrir. Ao fazer isto a janela explorar do Windows é aberta. Escolha o diretório e o ar-quivo que deseja abrir. No exem-plo da figura 4, escolhemos a mú-sica PL088101.mid da revista Playmusic 81.
5. Se o arquivo realmente exis-tir e for uma seqüência MIDI corre-ta, a interface mostra uma mensa-gem que tudo deu certo ou uma
ções. Esta opção é ideal para quem já consagra-damente possui uma boa voz, ou seja, basta ape-nas ouvir os limites dos ranges para se classifi-car, já que tem certeza que todas as demais no-tas soarão bem dentro dos limites identificados.
8.3. Utilizar o menu pop-up no alto da janelaTranspositor , o qual contém todas as notas musicais entre a notaDó0 (32,7 Hz) e a nota Si5 (1975,5Hz) (Lá3 = 440Hz). Ao escolher uma nota qualquer, o Best Vocal produz o som da mesma para sua apreciação.
Utilizar os pop ups para deter-minar os limites do range vocal é útil para cantores que possuam um al-cance vocal maior ou menor que o das classificações.
9. Assim, você pode utilizar ape-nas uma das opções ou todas em conjunto. Pessoalmente, aconselha-mos que execute as três opções na seguinte seqüência:
9.1. Escute agora todas as no-tas de cada classificação e seus li-mites, observando se consegue can-tar a nota mais grave e mais aguda de cada classificação. Caso deseje interromper a execução do range completo, basta clicar no botão
Pa-16 Playmusic
que cantores alcançam mais de um range de classificação.
- Partindo da nota limite superi-or do range escolhido, clique no menu pop up da direita, o qual per-mite a escolha da nota mais aguda. Identifique o limite superior de seu range vocal, escolhendo notas mais agudas até que não consiga produ-zir a nota escolhida ou que a mes-ma saia “suja” ou desafinada. Nes-te caso, anoNes-te a nota anNes-terior, a qual identificará o limite superior real de seu alcance vocal de conforto (Tessitura). VISUALIZANDO AS CLASSIFICAÇÕES VOCAIS EM UM TECLADO DE 61 TECLAS, OU DE 76 TECLAS OU DE 88 TECLAS
Como sempre recebemos e-mail com dúvidas sobre a numeração das oitavas, já que em diversos países temos conflitantes nomenclaturas, vamos mostrar a classificação se-gundo o Best Vocal 2005 em tecla-dos padrões 88 teclas (piano), de 76 teclas e 61 teclas, conforme qua-dro abaixo.
rar ou clicar em outro botão de classificação.
9.2. Caso você ou outro cantor não consiga cantar todas as notas de uma das classificações, anote os nomes das notas musicais limites da classificação na qual você atingiu mais notas e vá para o menu pop up identificar as notas limites de seu alcance vocal de conforto.
Siga os seguintes passos: - Partindo da nota limite inferior do range escolhido, clique no menu pop up da esquerda, o qual permite a escolha da nota mais grave, e identifique o limite inferior de seu range vocal,
- Partindo da nota limite superi-or do range escolhido, clique no menu pop up da direita, o qual per-mite a escolha da nota mais aguda (Figura 14), e identifique o limite superior de seu range vocal.
- Anote estes limites. Futura-mente vamos precisar utilizá-lo para transpor a música para um arranjo vocal completo para vári-os cantores.
9.3. Caso sua extensão vocal seja superior às das classificações, escolha a que se sente mais confor-tável, anote os nomes das notas mu-sicais limites desta classificação e vá para o menu pop up identificar as notas limites de seu alcance vo-cal de conforto.
Siga os seguintes passos: - Partindo da nota limite inferior do range escolhido, clique no menu pop up da esquerda, o qual permite a escolha da nota mais grave (Figu-ra 15). Identifique o limite inferior de seu range vocal, escolhendo no-tas mais graves até que não consi-ga produzir a nota escolhida ou que a mesma saia “suja” ou desafinada. Neste caso, anote a nota anterior, a qual identificará o limite inferior real de seu range. Existem casos
Bom, é isto aí! Inúmeras dicas para quem gosta de detalhes. Nes-te artigo aprendemos como facil-mente classificar e identificar os al-cances vocais de um ou mais can-tores de um coral ou grupo vocal utilizando o Best Vocal 2005.
Na próxima revista aprendere-mos a verificar a tessitura dos ins-trumentos do arranjo MIDI de um coral de vozes e, baseado nos al-cances vocais aqui determinados, verificar se o alcance vocal dos can-tores é adequado a uma determina-da seqüência MIDI, ou seja, se para cada voz do arranjo existe um can-tor que a reproduza. Caso a respos-ta seja negativa, você vai aprender
como adequar seu arranjo para que todas as vozes sejam contempladas com pelo menos um cantor e que todos os cantores consigam cantar com conforto e sem desafinar.
Até lá!❑
● Adriano Alves Pereira é professor doutor
da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia, me mb ro do Nú cl eo de En ge nh ar ia Biomédica e do Grupo de Computer Music
e Multimídia da FEELT-UFU.
● Hélcio Camargo Jr. é músico tecladista
profissional e consultor especialista em Computer Music em Araguari - MG.
● Priscila Thaís Lemos da Silva é musicista,
pr of es so ra de fla ut a tr an sv er sa l no Conservatório Estadual de Música de Ar ag ua ri - MG , fa z me st ra do em Computação Sônica (Computer Music) na Universidade Federal de Uberlândia, na Faculdade de Engenharia Elétrica e é co- autora de novos livros na área.
●Os releases de André Campos Machado,
Luciano Vieira Lima, Priscila Thaís Lemos da Silva e Sandra Fernandes de Oliveira Lima estão na página 9.
18 Playmusic 18 Playmusic
NICOLAS KRASSIK – NA LAPA (ROB DIGITAL - 2004)
No começo de 2001, o violinista francês Nicolas Krassik , de formação erudita, desembarcou no Brasil, e se apaixonou pela música brasileira. Após três anos, ele lan-çou o CD Na Lapa, inspirado na diversidade cultural do famoso bairro carioca, no qual o som de seu violino aparece aclimatado às melodias, harmonias e ritmos brasileiros. Nicolas Krassik aliou sua técnica de instrumentista clássico ao ágil improviso do jazz, passando por diversos estilos como choro, samba, valsa e baião.
Na Lapa reúne 14 belíssimas interpretações de Nicolas Krassik para obras de Jacob do Bandolim ( A ginga do Mané , Pérolas e Migalhas de amor ), João Bosco (Pret-a- porter de tafetá ), Chico Chagas (Forró do Ça Va ), Pixinguinha (Cochichando e Seu Lou- renço no vinho ), Garoto (Desvairada ), Nelson Cavaquinho (Luz negra ), Fafá Lemos (Fafá em Hollywood ), Dominguinhos/Gilberto Gil (Lamento sertanejo ), Paulinho da Viola (Tudo se transformou ) e Ivone Lara (Sereia Guiomar ), incluindo o choro Krassik de Ramos , composto por Eduardo Neves especialmente para o violinista.
Há várias participações especialíssimas em Na Lapa, que enriquecem ainda mais o trabalho de Nicolas Krassik : o bandolim de Hamilton de Holanda, os saxes soprano de Samuel de Oliveira e Daniel Spielmann, o violão “suingado” e o vocal de João Bosco, o acordeão de Chico Chagas, o trombone de Zé da Velha, o flugelhorn de Silvério Pontes, o violão virtuoso de Yamandú Costa, as flautas de Carlos Malta, a voz de Beth Carvalho, o cavaquinho e violão tenor de Henrique Cazes e a gaita de Gabriel Grossi.
DURVAL FERREIRA – BATIDA DIFERENTE (GUANABARA RECORDS - 2004)
Batida Diferente é um CD imperdível, no qual podemos apreciar toda a genialidade do grande guitarrista, violonista e compositor Durval Ferreira, e nos deliciar com a Bossa Jazz desse artista, que na década de 60 integrou o lendário Tamba Trio, liderado pelo brilhante pianista, compositor e arranjador Luiz Eça. Vários clássicos sublimes de Durval Ferreira es-tão presentes nesse disco: Batida Diferente , que dá nome ao disco, passando por Estamos aí , Nuvens e Tristeza de nós dois , compostos em parceria com o gaitista Maurício Einhorn, além de Nostalgia da bossa , Chuva , São Salvador , E nada mais , Vivendo de ilusão , Moça flor , Verda- de em paz , I love you e Alegria de viver , sendo esta última obra composta por Luiz Eça.
Durval Ferreira reuniu em Batida Diferente um time de excelentes músicos brasi-leiros, que o ajudaram a chegar a um nível extremamente alto de qualidade artística: as vozes de Leny Andrade, de sua filha Amanda Bravo, Bebeto Castilho, Denise Pineaud e do Quarteto 004; o piano e teclados de Osmar Milito, Alberto Chimelli, João Carlos
Coutinho e Antonio Perna Fróes; o baixo de Augusto Matoso, Luiz Alves e Lúcio Nascimento; a bateria de Kléberson Caetano, Rafael Barata e Adriano de Oliveira; a percussão de Robertinho Silva; o sax tenor de Jorge Continentino; o trompete de Nilton Rodrigues e Márcio Montarroyos; a flauta de Nivaldo Ornelas, Marcelo Martins e Zé Canuto; e o trombone de Raul de Souza.
ED MOTTAEM DVD (TRAMA - 2004)
Com uma carreira de pouco mais de 15 anos, nos quais produziu oito discos, Ed Motta lançou seu primeiro registro em DVD, gravado inteiramente ao vivo no DirecTV Music Hall, em São Paulo, no qual apresenta as canções de seu último trabalho Poptical (Tem espaço na van , Coincidência , My rules ) com improvisações instrumentais e versões atualizadas de seus grandes sucessos (Manoel , Vamos dançar , Colombina , entre outros). Ed Motta é um dos artistas mais completos da música brasileira atual, pois esse cantor e compositor carioca de 33 anos canta muitíssimo bem, além de se a companhar nos diferentes teclados, no piano e na guitarra. Está num momento de grande maturidade musical, na qual consegue equilibrar todas as influências que teve da música negra norte-americana com o que há de melhor na música popular brasileira. O DVD oferece a oportunidade de se conhecer o processo de criação de Ed Motta dentro do estúdio, através do documentário em que mostra esse artista experimentando sonoridades e em imensa ebulição criativa na gravação de Poptical, e vê-lo no palco ao lado de uma excelente banda integrada por Rafael Vernet (teclados), Alberto Continentino (baixo), Renato Massa (bateria) e Paulinho Guitarra. Para completar, tem a participação especialíssima da cantora Tânia Maria, há anos radicada nos Estados Unidos, cantando Funky tamborim , canção composta
por ela, com os vocais de Ed Motta.
Angelo Mugia é produtor cultural e coordenador de programação do Mozarteum Brasileiro.
Guia do Repertório
Por uma questão de diagramação, eventualmente, pode-se não transcrever pequenas variações de melo- dia, “breques” ou trechos sem bateria, em função das barras de repetição.
O resultado sonoro dos arquivos MIDI varia dependendo da fonte geradora (teclados, módulos, computa- dor, etc.).
As cifras indicadas nas partituras nem sempre correspondem fielmente às progressões harmônicas conti- das nos arquivos MIDI, embora o resultado sonoro produzido pelo acompanhamento automático do teclado seja satisfatório. A maioria dos modelos não interpreta corretamente as dissonâncias dos acordes nem todas as inversões usadas no arquivo MIDI.
Para fazer as inversões dos acordes usando baixo de passagem no acompanhamento automático, como por exemplo a seqüência C - G/B - Dm7/A, é necessário alterar o modo do acompanhamento para a função que respeite a nota mais grave do acorde, fazendo o desenho do baixo de acordo com a inversão tocada, além de verificar se todas as notas do acorde estão na região do automático ou se é preciso mudar a divisão d o teclado (split point).
No caso de o teclado não ter o recurso de mudar o modo do acompanhamento, os acordes poderão ser tocados nas inversões de costume, apenas fazendo um encadeamento. Vale salientar, entretanto, que no violão, essas inversões de acordes, usando baixo de passagem, fazem muita diferença na sonoridade da música, mesmo porque segue a intenção do original em que foi baseado.
Antes de definir a divisão do teclado para o acompanhamento automático, além de observar as considera- ções acima sobre os acordes, deve-se também prestar muita atenção nas notas da melodia, principalmente as mais graves, para que o ajuste da divisão do acompanhamento não impeça sua execução. Quando ocorrer essa sobreposição do acompanhamento com as notas da melodia, uma boa alternativa é tocar uma oitava acima.
A maioria dos teclados, ao ser acionado o acompanhamento automático, produz alteração das oitavas de alguns instrumentos, de maneira que a melodia possa ser tocada a partir do C3 (dó central), sem utilizar a região do acompanhamento automático. É o caso dos violões e trombones, entre outros. Nas partituras, esses solos já estão escritos na região própria para esse fim. Por esse motivo, pode, às vezes, não corresponder à tessitura correta gravada no arquivo MIDI. Para evitar erros, ouça o arquivo gravado no disquete para saber a altura correta de cada instrumento.
Os estilos indicados nas partituras são apenas sugestões, baseadas em várias marcas e modelos de tecla- dos, que mais se aproximam da versão original. Convém sempre pesquisar se, em seu equipamento, não existe um outro que melhor se adapte a cada música. No caso de ritmos brasileiros, sugerimos, sempre que possível, utilizar os ritmos prontos de disquetes e cartuchos vendidos em lojas especializadas. Isso tudo no caso de não utilizar o arquivo MIDI, que é o ideal, pois apresenta a métrica e as viradas fiéis à versão da música em que foi baseada.
Para fazer os breques indicados nas partituras, é aconselhável usar a função “start/stop”, na qual o acom- panhamento automático só é acionado enquanto as notas estão sendo pressionadas, parando assim que soltamos as teclas.
Nas músicas com cifras como G/C nas quais o baixo está em nota diferente do acorde, desconsidere a nota do baixo e toque apenas o acorde na inversão que melhor servir para o encadeamento no acompanhamento automático.
É necessário ajustar as oitavas para cima ou para baixo onde houver solos de Distortion Guitar ou Overdrive Guitar, nos teclados com até cinco oitavas. As frases foram transcritas de forma a facilitar a leitura. É preciso salvar na memória de registração a altura correta, sempre tomando como base o timbre que está soando no arquivo MIDI.Também em relação às frases dos solos de guitarra, tanto Distortion como Overdrive, é aconse- lhável sempre ouvir o arquivo MIDI, pois normalmente precisa ser usado o efeito pich bend para soar a nota certa.
Na música I Got You (I Feel Good) a função start/stop é fundamental para fazer os breques indicados em
muitos compassos. Tocando sem reproduzir os mesmos, perdemos a característica da peça.
20 Playmusic
Dicionário de Acordes
Daquilo Que Eu Sei
Walk On By
A Camisola Do Dia Un’ Altra Te
Corações Psicodélicos
A Desconhecida
Corações Psicodélicos
Posições de Acordes para Violão e Guitarra
Daquilo Que Eu Sei A Camisola Do Dia
22 Playmusic
= 97 Intro.
Cm
7
Organ
Voz
Cm
7
F
6
Cm
7
F
6
Cm
7
B
m
7
Cm
7
B
m
7
Cm
7
Fm
7
Cm
7
D
(7+)
E
7
A
(7+) to
D
7(11+)
A
(7+)
D
7(11+)
A
(7+)
D
7(11+)
A
(7+)
1.
D
7(11+)
A
(7+)
D
7(11+)
2.
Cm
7 Solo
Sax
Cm
7
F
6
Cm
7
F
6
Cm
7
F
6
Cm
7
F
6
Cm
7
Voz
D.S. e Coda
Coda
D
7(11+)
A
(7+)
D
7(11+)
Repeat and F.O.A
(7+)
Walk On By
Paul Carrack
8Beat Burt Bacharach/Hal David
Copyright by Famous Music Corp.
Walk On By
Paul Carrack
Burt Bacharach/ Hal David Intro.: Cm7 / /
Cm7
If you see me walking down the street
F6 Cm7
I start to cry
F6 Cm7
Each time we meet Bbm7 Cm7 Walk on by Bbm7 Walk on by Cm7 Make believe Fm7
You don't see the tears Cm7
Just let me grieve Db(7+)
In private 'cause each time Eb7
I see you
Ab(7+) Db7(11+) I break down and cry
Ab(7+) Db7(11+) Walk on by Ab(7+) Db7(11+) Walk on by Ab(7+) Walk on by Cm7
I just can't get over losing you
F6 Cm7 So if I seem F6 Cm7 Broken in two Bbm7 Cm7 Walk on by Bbm7 Walk on by Cm7 Foolish pride Fm7
That's all that I have left Cm7
So let me hide
Db(7+)
The tears and the sadness Eb7
You gave me
Ab(7+) Db7(11+) When you said goodbye
Ab(7+) Db7(11+) Walk on by Ab(7+) Db7(11+) Walk on by Ab(7+) Walk on by Db7(11+) Ah ah ah ah Cm7 Walk on by Solo: Cm7 / Cm7 F6 / Cm7 F6 / Cm7 F6 / Cm7 F6 / Cm7 Bbm7 Cm7 Walk on by Bbm7 Walk on by Cm7 Foolish pride Fm7
That's all that I have left Cm7
So let me hide Db(7+)
The tears and the sadness Eb7
You gave me
Ab(7+) Db7(11+) When you said goodbye
Ab(7+) Db7(11+) Walk on by Ab(7+) Db7(11+) Walk on by Ab(7+) Db7(11+) Walk on by Ab(7+) Db7(11+) Walk on by PL098901 Repeat And F.O.
24 Playmusic
sem bateria
= 100
Voz
com ritmo na repetição
F
Em
7
Tonalidade Original Db/Eb
Dm
7
G
7sus
4G
7
Am
7(9)
1.
G
7sus
4G
7
C
Csus
4C
Am
2.
C
Csus
4
C
Am
C
Csus
4
C
Dm
7
F
Dm
7
G
7sus
4
G
7
C
G
Dm
7
C
G
Dm
7
C
G
Dm
7
C
G
to
Dm
7
Dm
E
Am
Dm
7
G
7sus
4Un' Altra Te
Eros Ramazzotti 8Beat P.CassanoCopyright by Unalira/Pelago (EMI Music Publ.)
G
7
Solo
Am
Piano
C
Csus
4
C
Voz
Am
C Csus 4
C
Dm 7
F
Dm 7
G7sus4
G7
D.S. e Coda
Coda
Dm7
D
A Em7
D
A Em7
1.
Em 7
Bm
Em7
A
2.
Bateria
Solo
G(7+) Elect. Piano
F
m 7
Em7
A Jazz Guitar
G (7+)
F
m7
Em
7 D(7+)
D7
G (7+)
F
m7
Em7
segue Improviso and F.O.
D(7+)
D7
26 Playmusic
Un’Altra Te
Eros Ramazzotti P. Cassano F Un' altra te Em7 Dove la trovo io Dm7 G7sus4 Un' altra cheG7 Am7(9) // Sorprenda me F Un' altra te Em7 Un guaio simile Dm7 G7sus4 Chissà se c'è G7 C Csus4 C // Un' altra te Am
Con gli stessi tuoi discorsi Quelle tue espressioni Che in un altro viso
C Csus4 C Cogliere non so
Am
Con quegli sguardi sempre attenti Ai miei spostamenti
Quando dal tuo spazio
C Csus4 C Me ne uscivo un pò
Dm7
Con la stessa fantasia La capacità di tenere i F Dm7 Ritmi indiavolati
G7sus4 G7 // Degli umori miei, oh, oh, oh
C Mi sembra chiaro
G Dm7
Che un' altra come te
C G Dm7 C
Ma nemmeno se la in vento c'è
G Dm7
Mi sembra chiaro che
C G Dm7
Sono ancora impantanato con te Dm E Am Ed è sempre più Dm7 G7sus4 G7 // Evidente Solo: Am / / C Csus4 / C / Am
E mi manca ogni sera la tua gelosia C Csus4 C Anche se poi era forse più la mia
Dm7
E mi mancano i mieio occhi che sono rimasti lì F Dm7
Dove io li avevo appoggiati
G7sus4 G7 // Quindi su di te, oh, oh, oh
C Mi sembra chiaro
G Dm7
Che un' altra come te
C G Dm7 C
Ma nemmeno se la in vento c'è
G Dm7
Mi sembra chiaro che
C G Dm7
Sono ancora impantanato con te Solo: D A / Em7 / D A / Em7 / D A / Em7 / D A / Em7 // Bm Ed è sempre più Em7 A // Evidente Solo: G(7+) / F#m7 / Em7 / A / G(7+) / F#m7 / Em7 / D(7+) D7/ G(7+) / F#m7 / Em7 / D(7+) D7/ G(7+) / F#m7 / Em7 / D(7+) D7/ PL098902 sem bateria F.O.