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PLANO DE CONSERVAÇÃO PREVENTIVA DO MUSEU CASA DE RUI BARBOSA - CONSERVAÇAO DAS SUPERFÍCIES ARQUITETÔNICAS DO MUSEU CASA DE RUI BARBOSA

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Academic year: 2021

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CMI Centro de Memória e Informação

CMI

Dados do Projeto e do(a) Coordenador do Projeto

Título do Projeto Plano de Conservação Preventiva do Museu Casa de Rui Barbosa: CONSERVAÇÃO DAS SUPERFÍCIES ARQUITETÔNICAS DO MUSEU CASA DE RUI BARBOSA- tecnologia da cor (3º módulo)

Coordenador do Projeto: Claudia S. Rodrigues de Carvalho, Arquiteta, DSc

Setor: Núcleo de Preservação Arquitetônica CMI

Data:

março de 2014

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As superfícies arquitetônicas desempenham importante papel no valor e na permanência dos bens culturais, na medida em que dão identidade e imagem histórico cultural para o patrimônio; contribuem para a percepção volumétrica e evidenciam toda uma lógica compositiva; sendo o elemento que protege a edificação dos fatores ambientais. 1

As fachadas do Museu Casa de Rui Barbosa apresentam nas suas linhas gerais e na modenatura a influência da arquitetura neoclássica, e nos detalhes e elementos decorativos o gosto belle-époque. O paramento tem acabamento em pintura na cor rosa salmon que confere ao conjunto uma unidade formal. Nos anos 1970, a Casa foi submetida a extensas obras de restauração, que atingiram a totalidade do edifício, destacando-se, conforme relatos, a introdução de extensas áreas cimentadas nas fachadas, coordenadas pelo Arquiteto Lucio Costa, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O desconhecimento da extensão das mudanças resultantes destas intervenções, incluindo as variações de cores e detalhes, bem como alterações na integridade das alvenarias, contitui grande dificuldade para a sua conservação/restauração, considerando o valor de patrimônio da edificação, a sua função atual como Museu e o fato das superfícies atuais, embora não sendo as originais, possuírem historicidade e conformarem o valor figurativo do monumento nas últimas quatro décadas.

Em 2008, a fachada de uma parte do conjunto edificado do Museu - a antiga cavalariça foi objeto de intervenção de restauro das suas superfícies internas e externas, tendo o projeto indicado a utilização de argamassas a base de cal para substituir as áreas com argamassa de cimento deterioradas. A experiência deu lugar a inúmeros questionamentos sobre os procedimentos para restauração de superfícies arquitetônicas, o que resultou no desenvolvimento de estratégia para preservação das demais fachadas envolvendo pesquisa, experiências de campo, treinamento e educação.

Esta estratégia está no escopo das ações de sistematização de procedimentos para prevenir e evitar a necessidade de intervenções de maior porte no edifício, permitindo o controle das suas transformações, em estreita relação com a natureza dos materiais, as características técnicas e a interação com o ambiente circundante.

Em agosto de 2010, demos início a pesquisa Plano de Conservação Preventiva do Museu Casa de Rui Barbosa: Conservação das Superfícies Arquitetônicas do Museu Casa de Rui Barbosa, que teve como

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objetivos principais o estabelecimento de parâmetros para conservação das superfícies arquitetônicas, alinhando a correta definição de princípios e diretrizes ao aumento da qualidade da execução, como também ao controle de contratos e de gestão de obras deste tipo. O desenvolvimento da pesquisa previa ainda a definição de estratégias para a experimentação, treinamento e capacitação no campo da preservação do patrimônio edificado.

Esta pesquisa relaciona-se com os trabalhos que vem sendo desenvolvidos, desde 1997, para dotar a preservação do Museu Casa de Rui Barbosa de procedimentos mais sistemáticos, buscando um alinhamento os princípios correntes de preservação, destancando-se a necessidade de preservação conjunta de bens móveis e imóveis. Desta forma, o edifício histórico e as coleções que abriga passaram a ser entendidos como um sistema, e como conseqüência a abordagem da preservação vem se dando de forma integrada, com base nas ações de prevenção, para minimizar os processos de deterioração, evitar intervenções invasivas e garantir a sua transmissão para as gerações futuras.

De acordo com a metodologia proposta, a pesquisa Conservação das Superfícies Arquitetônicas do Museu Casa de Rui Barbosa já conta com as seguintes etapas realizadas:

- Levantamento e Consolidação de Informações incluindo a atualização do cadastro do monumento, acrescentando informações sistemáticas sobre a sua estrutura, materiais e técnicas construtivas; consolidação dos dados relativos a investigação histórica, bibliográfica e arquivística e iconográfica sobre a edificação e o seu uso; Identificação de acréscimos e remoções ao tecido histórico já efetuados até os dias de hoje.

- Análise tipológica e formal, com vista ao juízo histórico-crítico e definição das especificidades das superfícies arquitetônicas do Museu Casa de Rui Barbosa no que se refere à identificação dos acréscimos a remover e a conservar; identificação dos elementos originais a serem conservados; identificação dos elementos perdidos que deverão ser reintegrados; identificação dos tratamentos das patologias específicas., que devem ser considerados no processo de conservação.

Na etapa referente identificação das patologias, procedeu-se a um diagnóstico de conservação, incluindo mapeamento de danos, e análises in situ da caracterização das superfícies.

Foi realizada também uma primeira etapa experimental utilizando uma variação de argamassas de emboço e reboco, diversos tipos de acabamento e texturas, bem como pinturas de acabamento, com a

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intenção de conhecer melhor o comportamento dos revestimentos exteriores a base em cal, verificar a sua eficácia, e estabelecer especificações para as argamassas de substituição que serão empregadas para a conservação das superfícies arquitetônicas do Museu Casa de Rui Barbosa. Após a aplicação das argamassas-teste os painéis foram monitorados por 6 meses, e findo este período foram recolhidas amostras para análises laboratoriais.

A conclusão da etapa relativa ao diagnóstico das superfícies requer a realização de análises laboratoriais de amostras das fachadas, bem como sua interpretação, para confirmar as hipóteses levantadas durante os levantamentos e inspeções visuais, que se relacionam com a sua técnica, história e estado de conservação. Tendo em vista que os métodos de analise, neste caso, são invasivos, esta etapa será incorporada a uma etapa de serviços, ainda em fase de definição.

Verificamos, ao longo do trabalho, a necessidade de aprofundar o conhecimento relacionado aos tipos de pintura, bem como dos diversos tipos de texturas utilizados nos revestimentos das fachadas no século XIX, período em que a Casa de Rui Barbosa foi construída, tendo presente que a cor e as texturas definem a tonalidade, a luminosidade, a consistência e a transparência, que são atributos importantes para a visualidade dos edifícios antigos, bem como para interpretação crítica dos textos originais e dos textos acrescentados pelo tempo. Neste sentido, a pesquisa no seu terceiro módulo tratará da tecnologia da cor.

Face aos maus resultados estéticos e da fraca durabilidade demonstrados por muitas das tintas modernas aplicadas em edifícios antigos, as atenções voltam-se cada vez mais para a reintrodução de materiais e técnicas de pintura tradicionais, compatíveis com os acabamentos originais.

No entanto, a adoção de materiais modernos promoveram o esquecimento praticamente total dos valores culturais, materiais e das tecnologias da cor, sem contar que são poucos os registros feitos para documentar os processos. Registros não só das matérias primas empregadas, mas também das soluções técnicas mais simples aos recursos usados por pintores para obtenção de determinados efeitos de textura, de coloração e de resolução de problemas de adesão das tintas de cal. São pormenores técnicos que nem sempre constam de tratados ou manuais de pintura, mas que, em função dos resultados obtidos nas obras de conservação/restauração alteram completamente a percepção do monumento.

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Estudos e pesquisas neste campo vêm demonstrando que a cor das superfícies arquitectônicas pintadas à cal, depende do tipo de pigmento, da sua concentração, de possíveis misturas com outros pigmentos, dos traços de leite cal, dos instrumentos utilizados (brocha, rolo, esponja, etc.) para a sua aplicação, das texturas resultantes, das argamassas de suporte e da conjugação de todo o conjunto destes fatores, em presença dos diferentes tipos de luz incidente e condições ambientais.

Assim é que, para melhor restaurar e conservar as superfícies arquitetônicas históricas, notadamente as fachadas do Museu Casa de Rui Barbosa, é fundamental construir um referencial teórico metodológico para tratar da tecnologia da cor, incluindo o conhecimento dos pigmentos; das técnicas de preparação e de aplicação das tintas de cal e, avaliação da sua influência na aparência das superfícies pintadas. Nesta etapa, como foi feito nas etapas anteriores, o trabalho envolverá pesquisa bibliográfica e arquivística, experiências de campo, treinamento e educação.

2. Objetivos

O objetivo geral da presente pesquisa é a definição de critérios, modalidade e tempo das ações de preservação futuras no Museu Casa de Rui Barbosa, no contexto da necessária preservação conjunta do edifício e das coleções que abriga.

No contexto do objetivo geral, a presente pesquisa pretende contribuir atingindo os seguintes objetivos específicos:

 Fornecer parâmetros técnicos para a conservação das superfícies arquitetônicas do Museu Casa de Rui Barbosa, com base no valor do monumento e nas necessidades de preservação do acervo que ele abriga, de modo a prolongar a sua existência e transmiti-lo na sua autenticidade material para as gerações futuras.

 Estabelecer fundamentação teórica para tomada de decisões em relação a conservação das superfícies arquitetônicas, dado que na sua maior extensão não são mais elementos originais da construção.

 Contribuir para a melhoria dos projetos, contratações e execução de obras de conservação do patrimônio cultural.

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Neste terceiro módulo acrescentamos mais um objetivo específico para a pesquisa que é a criação de um quadro de referências para a tecnologia da cor em obras de restauração/conservação de superfícies arquitetônicas históricas.

3. Metodologia e Estratégias de Ação

Este módulo da pesquisa terá seu desenvolvimento em três linhas principais:

Linha 1-

Levantamento arquivístico e bibliográfico de dados técnicos sobre pinturas a base de cal, em manuais e fontes históricas nacionais

Compilação de dados sobre materiais e técnicas de acabamentos tradicionais e de pinturas a cal na bibliografia especilizada

Linha 2-

Levantamento arquivístico da iconografia de edificações cariocas oitocentistas, constando de verificação de material existente nos arquivos do IPHAN, INEPAC, Arquivo Nacional, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro e Prefeitura do Rio de Janeiro; seleção preliminar do material de interesse para a pesquisa, organização e catalogação da informação obtida.

Registro fotográfico dos revestimentos existentes ( a cal preferencialmente) nos panos de fachada das edificações cariocas oitocentistas analisadas na etapa anterior.

Linha 3-

Etapa experimental para testes de tipos de pintura e análises.

4 . Resultados e os impactos esperados

 Possibilitar o projeto de intervenções futuras com base em critérios que levem em consideração a vulnerabilidade da parte considerada e as instâncias específicas da sua conservação, com indicação dos tempos de realização e dos resultados obtidos em intervenções anteriores, corretamente analisados.

 Estabelecer procedimentos para controlar culturalmente os processos de degradação e as necessidades de transformação, com ações planejadas com base em intervenções mínimas, conjugando assim as necessidades de conservação da obra para o futuro às necessidades da sua fruição e funcionamento no presente.

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 Publicar artigos científicos para ampliar as discussões sobre o tema

5 . Cronograma

Etapas metodológicas 1º sem 2º sem 3º sem 4º sem

Linha 1 Linha 2 Linha 3

6.Orçamento

Contratação de bolsista DT4 para dar apoio ao módulo tecnologia da cor.

7. Referências Bibliográficas

AGUIAR, J. Cor e Cidade Histórica. Porto: FAUP, 2003.

CAMPOS, M. A. N., REIS, A. S.,TRISTÃO, F. A., ROCHA-GOMES, L. V.- A Utilização da Cal Conchífera em Monumentos Históricos no Espírito Santo. Universidade Federal do Espírito Santo. 2º Congresso Nacional de Argamassas de Construção. Lisboa, 2007.

CINCOTTO, M. A., RAGO, F. - Influência do Tipo de Cal Hidratada na Reologia de Pastas. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP - ISSN 0103-9830 - BT/PCC/233. Departamento de Engenharia de Construção Civil. São Paulo, Brasil, 1999.

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HENRIQUES, F. M. A., FARIA, P. - O papel da investigação no estudo das argamassas de substituição na conservação do património. Universidade Nova de Lisboa, Departamento de Engenharia Civil. Monte da Caparica, Portugal.

KANAN, M. I. - Manual de conservação e intervenção em argamassas e revestimentos à base de cal. – Brasília, DF : Iphan / Programa Monumenta - Cadernos Técnicos - n° 8, 2008.

KÜHL, Beatriz. O tratamento das superfícies arquitetônicas como problema teórico da restauração. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v.12, p.309-330, jan/dez.2004.

MARGALHA, M. G., VEIGA, M.R., BRITO, J. - Algumas Vantagens do Uso da Cal em Pasta em Revestimentos. 2º Encontro sobre Patologia e Reabilitação de edifícios. Porto: FEUP, 20 e 21 de Março de 2006.

O'HARE, G. - Tradução por António de Borja Araújo, eng.º civil I.S.T. - Argamassas e Rebocos de Cal : As Vantagens Relativas de se Adicionar Cimento. 04 de maio de 2003. Disponível em: www.buildingconservation.com. Acesso em: 19 de outubro de 2009.

PINHO, F. F. S., BAIÃO, M. F. C., LÚCIO, V. J. G. - Consolidation techniques of ancient building walls. 3 º ENCORE LNEC - Encontro Sobre Conservação e Reabilitação de Edifícios, 2003. Lisboa, Portugal.

SEABRA, M.P., PAIVA, H., LABRINCHA, J.A., FERREIRA, V. M. – Efeito dos Adjuvantes no Comportamento Reológico de Argamassas de Cal Aérea. Universidade de Avieiro/CICECO, Portugal.

SILVA, N. G. - Argamassa de Revestimento de Cimento, Cal e Areia Britada de Rocha Calcária. Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção de grau de Mestre, pelo Programa de Pós-Graduação em Construção Civil – PPGCC/UFPR, Setor de Tecnologia, da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Brasil, 2006.

TAVARES, M. V., AGUIAR, J., VEIGA, M. R. – Uma Metodologia de Estudo para a Conservação de Rebocos Antigos – O Restauro Através da Técnica de Consolidação.

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VEIGA, M. R. - Intervenções em Revestimentos Antigos: Conservar, Substituir ou... Destruir. 2º Encontro sobre Patologia e Reabilitação de edifícios. 20 e 21 de Março de 2006, Porto, Portugal.

VEIGA, M. R. – Comportamento de rebocos para edifícios antigos: Exigências gerais e requisitos específicos para edifícios antigos. Seminário “Sais solúveis em argamassas de edifícios antigos”. Lisboa, LNEC, 14-15 de Fevereiro de 2005.

8. Plano de Traballho do bolsista ( categoria DT4)

O Plano de Trabalho tem como objetivo, dentro do projeto de pesquisa, contribuir, através de

orientação para a formação do bolsista como pesquisador no campo da Preservação Arquitetônica. Através desta proposta de trabalho, pretende-se dotar o bolsista de capacidade crítica e analítica das informações coletadas, que o qualifiquem para a elaboração de trabalhos científicos.

Neste sentido, além das atividades da pesquisa, serão realizados seminários com o orientador e pesquisadores convidados para avaliação do trabalho e orientação.

8.1- Etapas da Pesquisa:

a- Reuniões com o orientador para discussão metodologia de pesquisa a ser desenvolvida.

b- Levantamento arquivístico e bibliográfico de dados técnicos sobre pinturas a base de cal, em manuais e fontes históricas nacionais.

c- Compilação de dados sobre materiais e técnicas de acabamentos tradicionais e de pinturas a cal na bibliografia especializada

d- Levantamento arquivístico da iconografia de edificações cariocas oitocentistas, constando de verificação de material existente nos arquivos do IPHAN, INEPAC, Arquivo Nacional, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro e Prefeitura do Rio de Janeiro; seleção preliminar do material de interesse para a pesquisa, organização e catalogação da informação obtida.

e- Acompanhemnto da etapa experimental para testes de tipos de pintura e análises.

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8.2- Cronograma do trabalho a ser desenvolvido pelo bolsista:

Esta proposta de trabalho está dimensionada para uma bolsa de 24 meses. Neste período, as atividades do bolsista estarão assim distribuídas:

Atividades/Tempo 1º semestre 2ºsemestre 3º semestre 4º semestre

Reuniões de orientação Levantamento arquivístico e bibliográfico Compilação de dados Levantamento iconografico Etapa experimental Relatórios .

Referências

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