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BRUNA LUIZA COSTA SANTANA

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Academic year: 2021

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Universidade de Brasília Faculdade de Ciências da Saúde

Departamento de Enfermagem

BRUNA LUIZA COSTA SANTANA

GESTAÇÃO ACIMA DE 35 ANOS, RESULTADOS PERINATAIS E

VIA DE PARTO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Brasília – DF

2018

(2)

Bruna Luiza Costa Santana

GESTAÇÃO ACIMA DE 35 ANOS, RESULTADOS PERINATAIS E

VIA DE PARTO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao curso de graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem.

Orientadora: Profa. Dra. Rejane Antonello

Griboski

Brasília - DF

2018

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Bruna Luiza Costa Santana

GESTAÇÃO ACIMA DE 35 ANOS, RESULTADOS PERINATAIS E

VIA DE PARTO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Brasília, junho 2018.

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________________ Prof.ª Dr.ª Rejane Antonello Griboski

Faculdade de Ciências da Saúde/ Departamento de Enfermagem Universidade de Brasília – UnB

Orientadora – Presidente da Banca

____________________________________________ Prof.ª Dr.ª Carla Targino Bruno dos Santos

Membro Efetivo da Banca

____________________________________________ Prof.º Drª Daniella Soares dos Santos

Membro Efetivo da Banca

____________________________________________ Prof.º Drª Rita de Cássia Melão de Moraes

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Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus, que me deu o dom da vida, fazendo parte de tudo que sou e me guiando para trilhar o caminho que hoje percorro com tanto orgulho.

Aos meus pais e familiares, que sempre se fizeram presentes me dando forças, acompanhando e acreditando nos meus sonhos.

Ao meu namorado, que pacientemente me apoiou nessa fase, se fazendo presente nos melhores e piores momentos da graduação. Não consigo expressar em palavras a minha sincera gratidão.

Aos meus amigos, pela companhia, risadas e momentos que levarei sempre com muito carinho em minha memória.

Aos meus mestres, por todos os ensinamentos compartilhados, sendo a base da profissional que me tornarei.

À Prof.ª Dr.ª Rejane Griboski por me orientar na realização desse trabalho, sendo hoje muito além de orientadora a minha fonte de inspiração para me tornar uma profissional de excelência, deixo aqui a minha sincera admiração pelo ser humano que tive o prazer de conviver durante a minha graduação

A todos os pacientes que me permitiram tocá-los em um momento tão delicado e sensível vivenciado pelo ser humano, despertando em mim a sede por conhecimento.

E por fim agradeço a minha tão honrada universidade que tornou possível a realização de um sonho que me acompanha desde pequena.

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RESUMO

Introdução: Adiar a maternidade tem se tornado cada vez mais comum entre as

mulheres. Diversos motivos justificam esse adiamento, tais como a busca por independência financeira, estruturação da carreira profissional e parceiro ideal. Desfechos gestacionais adversos têm sido mais frequentemente associados à gestação com idade materna avançada pela literatura científica. Objetivo: Realizar revisão de literatura integrativa sobre a gestação acima de 35 anos no Brasil, tendo em vista os aspectos sociais e epidemiológicos das gestantes, a via de parto utilizada e os resultados perinatais associados à gestação tardia. Métodos: Estudo de caráter descritivo, exploratório, quantitativo, retrospectivo, baseado em revisão integrativa que responda à questão norteadora: “Quais são os resultados perinatais e a via de parto mais recorrente em mulheres que optam por engravidar tardiamente no Brasil?”. Foram analisados artigos científicos publicados nas bases de dados LILACS e SCIELO e disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/BIREME). A pesquisa utilizou os descritores “idade materna”, “resultado da gravidez” e “complicações da gravidez”, e incluiu os trabalhos desenvolvidos entre os anos de 1997 e 2017, brasileiros, cujas populações estudadas abarcassem a faixa etária de 35 a 50 anos de idade materna. Resultados: A busca resultou em 2251 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 8 artigos publicados na íntegra e passíveis de download gratuito. Em seguida, foi possível agrupar quatro diferentes categorias temáticas: Escolaridade e a decisão da gestação tardia, que mostrou maior correlação entre mais alto nível escolar da gestante e a idade avançada no momento da gestação; Situação conjugal, que não mostrou associação significativa com a escolha da gestação tardia; Determinação da via de parto, que evidenciou maior correlação com partos cirúrgicos para essa faixa etária; Resultados perinatais adversos, que destacou complicações como maior risco de doenças clínicas na gestação e piores condições de nascimento dos recém-nascidos. Conclusão: A gestação tardia apresenta correlação com maiores taxas de partos cirúrgicos e com maior probabilidade de desfechos perinatais adversos em comparação com a população geral de gestantes segundo os estudos brasileiros avaliados.

Palavras-Chave: Idade Materna; Resultado da gravidez; Complicações da gravidez; Gravidez

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ABSTRACT

Introduction: Postponing motherhood has become increasingly common among

women. Several reasons justify this venture, such as the search for financial independence, the structuring of the professional career and the ideal partner. Adverse pregnancy outcomes have been more frequently associated with advanced maternal age in the scientific literature. Objective: To perform an integrative review of literature on pregnancy over 35 years old in Brazil, considering the social and epidemiological issues of pregnant women, the obstetric mode of delivery used in labor and the perinatal outcomes associated with late pregnancy. Methods: A descriptive, exploratory, quantitative, retrospective study based on an integrative review that answers the guiding question: "What are the perinatal outcomes and the most recurrent mode of delivery in women who choose to become pregnant at an advanced age in Brazil?”. Scientific articles published in LILACS and SCIELO databases and available in the Biblioteca Virtual em Saúde (BVS / BIREME) were analyzed. The research used as descriptors "maternal age", "pregnancy outcome" and "pregnancy complications", and included the Brazilian studies developed between 1997 and 2017. Studies must include women in the range of 35 to 50 years old of maternal age. Results: The search has resulted in 2251 articles. After applying the inclusion and exclusion criteria, we selected 8 articles published in full and available for free download. It was then possible to group four different thematic categories: Schooling and the decision of pregnancy in advanced maternal age, which showed a higher correlation between the higher school level of the pregnant woman and the advanced age at the time of pregnancy; Marital status, which did not show significant association with the choice of late pregnancy; Determination of the obstetric mode of delivery, which showed a higher correlation with surgical deliveries for this advanced age group; Adverse perinatal outcomes, which highlighted complications such as increased risk of clinical diseases in pregnancy and worse birth conditions of newborns. Conclusion: Late pregnancy correlates with higher rates of surgical deliveries and with a higher probability of adverse perinatal outcomes compared to the general population of pregnant women according to the Brazilian studies evaluated.

Keywords: Maternal Age; Outcome of pregnancy; Pregnancy complications; Pregnancy

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ... 8 2. OBJETIVOS ... 10 2.1 OBJETIVO GERAL ... 10 3. MÉTODOS ... 10 4. RESULTADOS ... 12

4.1 Escolaridade e a decisão da gestação tardia ... 12

4.2 Situação conjugal e gestação tardia ... 12

4.3 A idade da gestante interfere na escolha da via de parto ... 13

4.4 Resultados materno-fetais adversos e gestação tardia... 13

5. DISCUSSÃO ... 16

6. CONCLUSÃO ... 18

(8)

8

1. INTRODUÇÃO

A gestação e o parto são períodos relativamente curtos em tempo, mas longos em vivências e expectativas. É sabido que a gestação envolve questões de amplo aspecto em relação à vida da mulher, tais como situação marital, vida pessoal e situação socioeconômica(ALVES et al., 2017; JENERAL, et al., 2004).

Atualmente, uma nova realidade obstétrica vem persistentemente ganhando enfoque: o fato de as mulheres optarem por gestar cada vez mais tardiamente. Tal fato vem acompanhando uma tendência mundial, que inicialmente se manifestou em países desenvolvidos, mas que hoje também prevalece na maioria dos emergentes (GONÇALVES et al., 2012). Uma série de razões justifica essa escolha. Há maior acesso à educação superior e desejo de investir na estruturação de carreira profissional (LAMPINEN et al., 2009). Além disso, a constituição de novas uniões conjugais, postergação do casamento, problemas de infertilidade e o amplo acesso a métodos contraceptivos também contribuem para o adiamento da gestação. (GRAVENA et al., 2012).

A gestação é considerada tardia quando vivenciada por mulheres com idade superior a 35 anos e muito avançada quando atinge idade superior aos 45 anos. (HUANG et al., 2008). A idade materna afeta a gestação desde a concepção até o parto. Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que houve um aumento significativo do número de mulheres com idade superior a 35 anos que passaram pela experiência da primeira gestação nas últimas décadas (BRASIL, 2001).

Segundo o Manual Técnico de Gestação de Alto Risco do MS (2012), a idade materna superior a 35 anos enquadra-se como marcador de risco gestacional presente anteriormente à gestação. No entanto, isso não indica necessidade imediata de recursos propedêuticos com tecnologia mais avançada do que os habitualmente oferecidos na assistência pré-natal de baixo risco (BRASIL, 2012). Embora aponte para a necessidade de atenção especial da equipe de saúde a essas gestantes (podendo apenas significar maior número de consultas, por exemplo) (BRASIL, 2012). Por outro lado, alguns estudos destacam que a idade, por si só, pode não representar fator isolado de risco, e que com uma assistência de qualidade é possível identificar precocemente possíveis complicações (PARADA et al., 2009).

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9 Evidências crescentes apontam a idade avançada como fator associado a maior risco de comorbidades maternas, como diabetes mellitus e hipertensão arterial gestacional (BERECZKY et al., 2015; ALVES et al., 2017). Além disso, verificou-se correlação significativa com resultados perinatais adversos. Uma maior incidência de anormalidades cromossômicas, abortamentos espontâneos, bebês com baixo peso e APGAR < 7 no quinto minuto de vida foram desfechos perinatais associados à idade materna avançada (RAVEENDRAN et al., 2016).

A via de parto também é fator de importante relevância quando estudada nas gestantes com idade avançada. Estudos apontam maior incidência de partos instrumentais, cesariana e hemorragia pós-parto entre mulheres nessa faixa etária (LIOU et al., 2010; JOLLY et al., 2000).

A vulnerabilidade ao risco nem sempre é clara para mulheres que optaram pela gestação tardia. Carolan & Nelson (2007) mostraram que as mulheres que estavam com boa saúde durante a gravidez ficaram surpresas ao saber que elas eram classificadas em uma categoria de alto risco devido à sua idade. Conhecer-se em um grupo de alto risco pode ter um impacto negativo em mulheres grávidas mais velhas, causando-lhes preocupação adicional em relação ao desfecho gestacional (CAROLAN et al., 2007). Porém, esse grupo de gestantes também se mostra mais interessado em buscar níveis mais altos de informação e monitoramento de saúde durante a gestação, e mostra-se mais disposto a se empenhar na redução desses riscos através de mudança de hábitos de vida e emprego de dieta. Além disso, a educação em saúde dessas gestantes pode torná-las mais capazes de enfrentar possíveis complicações (SHEINIS et al., 2017).

Compreender a magnitude desse conjunto de fatores com íntima relação à idade materna avançada durante a gestação propicia maior segurança e empatia entre equipe de saúde multidisciplinar e paciente. Isso resulta em melhor qualidade da assistência e maior participação da gestante durante todo o período de pré-natal, parto e puerpério, e pode influenciar o desfecho da gestação (BENZIES et al., 2006).

Por estar em evidência essa crescente realidade da gestação acima dos 35 anos de idade materna, e por ainda existirem lacunas importantes de conhecimento sobre o tema, especialmente para a população brasileira, torna-se essencial estudar

(10)

10 esse contexto à luz da produção científica nacional visando correlacionar as diversas evidências acerca de mulheres que optam por engravidar tardiamente no Brasil.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Realizar revisão de literatura integrativa sobre a gestação acima de 35 anos no Brasil, tendo em vista os aspectos sociais e epidemiológicos das gestantes, a via de parto utilizada e os resultados perinatais associados à gestação tardia.

3. MÉTODOS

Elencou-se para isso, a revisão de literatura integrativa que é construída através de 6 etapas distintas (CROSSETTI et al., 2012; MENDES et al., 2008). A primeira etapa consiste na identificação do tema e na seleção da questão de pesquisa: Quais são os resultados perinatais e a via de parto mais recorrente em mulheres que optam por engravidar tardiamente no Brasil? Na segunda etapa foram estabelecidos critérios para inclusão e exclusão de estudos. Foram considerados critérios de inclusão: população estudada composta por mulheres gestantes com idade entre 35 e 50 anos; estudos publicados e apresentados na íntegra no idioma brasileiro, estudos realizados entre 1997 e 2017 (vinte anos); artigos que atendam aos seguintes descritores: “Idade materna”, “Complicações da gravidez” e “Resultado da gravidez”. Os critérios de exclusão foram os itens que não se enquadraram nos critérios de inclusão ou que não responderam ao objetivo desse estudo. A terceira etapa foi a identificação dos estudos selecionados através de um instrumento que permite a descrição dos estudos: autor, ano, objetivos, métodos e resultados; A quarta etapa caracterizou-se pelo preenchimento e avaliação do instrumento com os dados das publicações selecionadas.

O estudo teve início no mês de maio de 2018. A partir da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/BIREME) buscou-se entre os anos de 1997 e 2017 estudos que possuem em seu desfecho resultados sobre gestação em mulheres acima de 35 anos. Foram incluídos artigos publicados em revistas indexadas nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO

(11)

11 (Scientific Eletronic Library Online). Os descritores utilizados na busca foram: “idade materna”, “complicações na gravidez” e “resultado da gravidez”.

O fluxograma (Figura 1) mostra o caminho percorrido para a seleção das publicações.

Após a busca utilizando os descritores foram encontrados ao total 2.251 artigos. Aplicados os critérios de inclusão (população estudada composta por mulheres gestantes com idade entre 35 e 50 anos; estudos publicados e apresentados na íntegra no idioma brasileiro, estudos realizados entre 1997 e 2017 (vinte anos); artigos que atendam aos seguintes descritores: “Idade materna”, “Complicações da gravidez” e “Resultado da gravidez”) o número foi reduzido para 33 artigos. Após a exclusão dos artigos que não disponibilizavam texto completo, o número foi reduzido para 28 artigos. Foram excluídos 16 artigos que não atendiam o objetivo do estudo. Após a leitura dos trabalhos foram selecionados para análise 8 artigos publicados na íntegra e passíveis de download gratuito.

Para a análise foi empregado o método de ‘”análise temática”, que consiste nas seguintes etapas: (1) Pré-análise; (2) Exploração do material; (3) Tratamento dos resultados e interpretação. Na pré-análise foram feitas leituras flutuantes do material

Estudos identificados através de pesquisa em base de dados

(n = 2.251)

Artigos selecionados por atenderem

aos critérios de inclusão (n= 33)

Textos completos acessados para avaliar elegibilidade

(n= 28)

Textos completos excluídos por não atenderem ao objetivo

(n= 12)

Estudos incluídos na síntese

quantitativa (n= 8)

Figura 1 –Fluxograma da seleção das publicações para a revisão integrativa, baseado no modelo PRISMA (2009) – Brasília, DF, Brasil, 2018.

(12)

12 coletado para garantir uma interação significativa entre o material e o pesquisador. Essas leituras iniciais segundo Mozzato (2011), permitem que o pesquisador transcenda a mensagem explícita e visualize pistas e indícios não óbvios. Na etapa de exploração do material ocorre a codificação do material, ou seja, o texto é recortado, buscando classificar os referidos recortes nas categorias temáticas. Na etapa de tratamento dos resultados e interpretação, os dados obtidos foram analisados e interpretados a propósito dos objetivos previstos, ou que digam respeito a outras descobertas inesperadas. (CROSSETTI, 2012)

A partir da leitura e análise crítica realizadas, foram criadas quatro categorias: Escolaridade e a decisão da gestação tardia, Situação conjugal e gestação tardia, A idade da gestante interfere na escolha da via de parto e Resultados adversos e gestação tardia. A quinta etapa consistiu na discussão e interpretação dos resultados obtidos. A sexta etapa finalizou o processo apresentando as evidências encontradas.

4. RESULTADOS

Após a leitura dos estudos, emergiram temas comuns organizados em quatro categorias: Escolaridade e a decisão da gestação tardia, Situação conjugal e gestação tardia, A idade da gestante interfere na escolha da via de parto e Resultados adversos e gestação tardia.

4.1 Escolaridade e a decisão da gestação tardia

Três estudos (GRAVENA et al., 2012; GRAVENA et al., 2013; SANTOS et al., 2009) avaliaram a temática escolaridade e a decisão da gestação tardia. Muitos estudos que abordam a gestação tardia citam a busca por maior grau de escolaridade e estabilidade profissional como escolha das mulheres para adiar a maternidade, que pode resultar em uma segurança financeira escolha ou decisão antes de ser tornarem mães.

4.2 Situação conjugal e gestação tardia

Três estudos (GRAVENA et al., 2013; SANTOS et al., 2009; CECATTI et al., 1998) avaliaram a situação conjugal da gestante.

De acordo com Santos et al. (2009) nas gestantes avaliadas predominou a união consensual e não houve diferença significativa entre os grupos estudados.

(13)

13 No estudo realizado por Gravena et al.(2013) no que se refere ao estado civil, a proporção de solteiras foi superior entre as mulheres de 20 a 34 anos, e entre as mulheres com idade igual ou superior a 35 anos observou-se presença predominante de viúvas e divorciadas.

Cecatti et al. (1998) estudou apenas se as gestantes avaliadas possuíam ou não possuíam companheiro, não encontrando diferença significativa. Isso reflete que a decisão de engravidar ou não, nesses estudos, não está associada a união marital.

4.3 A idade da gestante interfere na escolha da via de parto

A análise dos artigos selecionados permitiu observar que conforme a idade da mulher aumenta, o número de partos cirúrgicos tende a crescer. Todos os estudos encontraram diferença significativamente maior de partos cirúrgicos em gestantes acima de 35 anos (CANCHAÇO et al., 2015; GRAVENA et al., 2013, GRAVENA et al., 2012; TAKAGI et al., 2010; SANTOS et al., 2009; ANDRADE et al., 2004; AZEVEDO et al., 2002; CECATTI et al., 1998)

No estudo realizado por Cecatti et al. (1998), foram analisados dois grupos: com antecedentes obstétricos e sem antecedentes obstétricos. A paridade, importante variável confundidora, foi excluída da análise. Mesmo após a exclusão da variável, foi possível observar uma presença de parto cirúrgico altamente significativa (26,4%) entre as mulheres acima de 35 anos e sem antecedente de cesárea, enquanto no grupo controle esse valor foi de 8,4%.

4.4 Resultados materno-fetais adversos e gestação tardia

Em relação ao baixo índice de Apgar no primeiro e quinto minuto de vida dos recém-nascidos de gestações tardias a maioria dos estudos (CANCHAÇO et al., 2015; GRAVENA et al,. 2013, GRAVENA et al,. 2012; SANTOS et al., 2009; ANDRADE et al., 2004; CECATTI et al., 1998) identificaram em suas análises diferença significativa a respeito do baixo índice Apgar no primeiro e quinto minutos quando comparadas gestantes > 35 anos com gestantes < 35 anos. Apenas Takagi et al., (2010) não encontrou diferença significativa em relação à comparação com gestantes abaixo de 35 anos. Um estudo (AZEVEDO et al., 2002) não avaliou a relação entre idade materna e baixo índice de Apgar. A macrossomia fetal também

(14)

14 esteve mais presente em gestações tardias nos estudos (CANCHAÇO et al., 2015; GRAVENA et al,. 2013, GRAVENA et al,. 2012; AZEVEDO et al., 2002).

Na comparação de Takagi et al. (2010) a respeito da idade gestacional, peso do recém-nascido, Índice de Apgar de primeiro e quinto minutos entre os grupos estudo e controle não se observou diferença estatisticamente significativa, contradizendo literatura predominante acerca do assunto. O autor acredita que isso se deva especialmente ao fato de não haver um consenso claro a respeito dos diferentes parâmetros para montar grupos de casos e controles nesses estudos.

Os óbitos fetais também estiveram mais presentes em gestações tardias quando comparados às gestações em <35 anos de acordo com os estudos (CECATTI et al., 1998; ANDRADE et al., 2004)

Cecatti et al. (1998) dividiu as mulheres buscando identificar possíveis variáveis confundidoras, tais como: doenças preexistentes e antecedentes obstétricos. Mesmo após essa separação ele aponta que a idade materna avançada esteve isoladamente associada à hipertensão arterial, apresentação anômala, diagnóstico de sofrimento fetal intraparto, parto por cesárea e hemorragia puerperal.

Santos et al. (2009) excluiu de seu estudo todas as mulheres que apresentavam doenças preexistentes: lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças imunológicas, diabetes mellitus, hipertensão arterial crônica, cardiopatias, nefropatias, tireoidopatias, neuropatias. E mesmo após a exclusão desse grupo de variáveis, as mulheres de idade avançada tiveram risco quatro vezes maior para pré-eclâmpsia, nove vezes maior de diabetes gestacional e aproximadamente seis vezes maior de ruptura prematura de membranas quando comparadas às gestantes do grupo controle.

Abaixo o Quadro 1 apresenta os estudos que fizeram parte da análise para a construção da revisão integrativa, descritos de acordo com o autor, ano, métodos, objetivos e principais resultados.

Quadro 1 – Estudos incluídos na Revisão Integrativa – Brasília, DF, Brasil,

2018.

AUTOR/ANO MÉTODOS OBJETIVOS PRINCIPAIS RESULTADOS

CANHAÇO et al., 2015 Estudo quantitativo, transversal, com Esclarecer se as gestantes em idade avançada estiveram mais propensas a terem

Tipo de parto: as pacientes com 40 anos ou mais apresentaram

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15 coleta de dados retrospectiva resultados perinatais adversos quando comparadas àquelas em idade reprodutiva ideal.

Peso ao nascer: tanto baixo peso ao nascer quanto a macrossomia foram

mais presentes em mulheres >40 anos quando comparado com o grupo controle.

Apgar: o baixo índice de apgar foi mais presente em mulheres >40 quando

comparado com o grupo controle.

Óbito fetal: não avaliado pelo estudo. GRAVENA et al., 2013 Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo com 18.009 registros do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) Analisar e comparar os resultados perinatais de gestantes adolescentes e em idade tardia com mulheres entre 20 a 34 anos, a partir dos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos.

Tipo de parto: o parto cirúrgico esteve presente em 87,5% dos casos de

gestação tardia.

Peso ao nascer: tanto baixo peso ao nascer quanto a macrossomia foram

mais presentes em mulheres >35 anos quando comparado com o grupo controle.

Apgar: o baixo índice de apgar foi mais presente em mulheres >35 quando

comparado com o grupo controle.

Óbito fetal: não avaliado pelo estudo.

GRAVENA et al., 2012 Estudo quantitativo transversal, com coleta de dados retrospectiva Comparar resultados perinatais de mulheres com idade igual ou superior a 35 anos com os de mulheres entre 20 e 34 anos.

Tipo de parto: a gestantes tardias apresentaram proporção de partos

cirúrgicos quase três vezes maior em relação ao parto normal.

Peso ao nascer: maior proporção de RN com baixo peso (18,1%) e

macrossomia (12,5%) em gestantes tardias quando comparadas com o grupo controle.

Apgar: Mais frequente em mulheres acima de 35 anos baixo índice apgar

no 1º (13,2%) e 5º (35,0%) minutos de vida quando comparadas com o grupo controle.

Óbito Fetal: os óbitos fetais só estiveram presentes no grupo acima de 35

anos.

TAKAGI et al., 2010. Estudo

quantitativo com coleta de dados retrospectiva

Analisar a relação entre a idade materna e a ocorrência de resultados perinatais adversos.

Tipo de parto: o parto cirúrgico esteve presente em 49,6% das gestações

tardias.

Peso ao nascer: Na avaliação do peso ao nascimento, não foram

encontradas diferenças significantes quando relacionado à idade materna maior que 34 anos e entre 18 e 34 anos.

Baixo peso: não avaliaram.

Apgar: não encontraram diferenças estatisticamente significantes entre os

Índices de Apgar de quinto minuto nos grupos avaliados (p=0,950).

Óbito fetal: não avaliaram

SANTOS et al., 2009 Estudo quantitativo, retrospectivo, transversal, observacional e analítico Analisar a associação entre idade materna, resultados perinatais e via de parto

Tipo de parto: Partos operatórios estiveram mais presentes entre as

gestantes tardias, chegando a 60,3% dos casos.

Peso ao nascer: em relação ao baixo peso ao nascer, não houve

diferenças significantes entre os grupos.

Apgar: o baixo índice de apgar foi mais presente em mulheres >35 quando

comparado com o grupo controle

Óbito fetal: o presente estudo constatou que este ocorreu apenas entre

as mulheres com idade superior a 35 anos

ANDRADE et al., 2004 Estudo quantitativo, transversal, com coleta de dados retrospectiva Avaliar os resultados perinatais em gestantes com mais de 35 anos e verificar diferenças nos grupos entre 35 e 39 anos e acima de 40 anos.

Tipo de parto: o parto cirúrgico esteve presente em 55,3% das gestações

de mulheres entre 35 a 39 anos e apresentou incide de 64,8 % nas gestantes >40 anos.

Peso ao nascer: maior proporção de RN com baixo peso nas gestantes

tardias, quando comparado com o grupo controle.

Apgar: no primeiro minuto as gestações tardias apresentaram maior

número de apgar baixo índice, porém, os mesmos achados não se repetiram em relação ao baixo índice de Apgar de 5º que não mostrou diferença significante entre os grupos.

Óbito Fetal: mais presente em gestações acima de 40 anos (5,5%).

AZEVEDO et al., 2002 Estudo quantitativo, transversal, com coleta de dados retrospectiva

Analisar a relação entre a idade materna e a ocorrência de resultados perinatais adversos na população do Rio Grande do Norte.

Tipo de parto: na gestação tardia parto cesáreo esteve presente em 27%

dos casos.

Peso ao nascer: em relação ao baixo peso ao nascer não foram

encontradas diferentes significantes nas comparações. Já a macrossomia esteve mais presente nas gestações tardias (10,7%) dos casos.

Apgar: não avaliado pelo estudo Óbito fetal: não avaliado pelo estudo

CECATTI et al., 1998 Estudo quantitativo, transversal, com coleta de dados retrospectiva

Identificar o efeito da idade sobre os resultados maternos e perinatais das gestações ocorridas em mulheres com 40 anos ou mais.

Tipo de parto: o parto cirúrgico foi mais presente nas gestações tardias,

totalizando 34,2% dos casos

Peso ao nascer: o baixo peso não foi avaliado pelo estudo

Apgar: Os presentes resultados, quanto à vitalidade do recém-nascido,

medida pelo índice de Apgar ao quinto minuto de vida, mostraram que a associação entre resultados mais desfavoráveis para as gestações tardias.

Óbito fetal: Os resultados do estudo mostram que uma mulher com mais

de 40 anos, sem qualquer patologia, terá maior risco de apresentar óbito fetal tardio ou perinatal.

(16)

16

5. DISCUSSÃO

A postergação do casamento, busca pelo parceiro ideal, maior grau de maturidade e a busca por obter maior grau de escolaridade e sucessivamente melhor acesso ao mercado de trabalho são fatores apontados por muitos estudos como justificativa para o adiamento da maternidade. (ALDRIGHI et al. 2016; RAVEENDRAN et al. 2016; BAYRAMPOUR et al. 2012)

É possível observar diferença significativa em relação à via de parto. Nos resultados. Em todos os estudos analisados há uma alta incidência de parto cirúrgico nas gestações tardias.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (1996) é de uma taxa de cesáreas que varie entre 10 a 15%. O Ministério da Saúde (2001, 2014, 2015) apresenta estudos que apontam que uma taxa maior que 15% não representa redução na mortalidade materna e tampouco melhores desfechos de saúde da mãe e do recém-nascido.

O parto cirúrgico é uma opção médica usada em situações não favoráveis ao parto vaginal devido à falta de boas condições materno-fetais. Essa intervenção deve ser reconhecida, quando bem empregada, pela sua contribuição para uma melhor assistência à saúde. Portanto, é extremamente importante que sua indicação seja criteriosa, uma vez que não se trata de um procedimento inócuo e pode trazer riscos adicionais para a gestante e recém-nascido (Ministério da Saúde, 2015).

A discussão a respeito do crescente número de partos cirúrgicos no Brasil, indica a relevância a respeito do tema, principalmente da ocorrência de cirurgias cesáreas desnecessárias. Os partos cirúrgicos que ocorrem quando não há situação que coloque em risco a saúde da gestante ou do bebê são iatrogênicos. Sem a indicação correta, a realização da cirurgia pode levar ao aumento do risco de complicações graves (Ministério da Saúde, 2015).

Alguns riscos devem ser interpretados com cautela. Bell et al. (2001) descobriram que as taxas de intervenção aumentadas relacionadas à idade eram independentes das complicações maternas durante a gravidez, complicações durante o parto, uma história de infertilidade e outros fatores de confusão.

(17)

17 A gravidez é um momento marcante na vida de uma mulher, carregado de mitos e simbolismos. A opinião dos profissionais durante o acompanhamento e assistência a à gestante possui uma especial importância, uma vez que influencia a percepção das mulheres durante todo o processo, especialmente na decisão da via de parto. (OSIS et al., 2001; KINGDON et al.2009)

Edge & Laros (2004) mostraram em seu estudo que a ansiedade das equipes que assistem as gestantes nesta fase, principalmente após uso de técnicas de reprodução assistida, induz a escolha da via de parto, contribuindo para o aumento do número de cesáreas sem indicação obstétrica.

A respeito da via de parto, Andrade et al. (2004) citam que:

Finalmente é possível que a idade materna mais avançada possa fazer com que muitos médicos tornem-se ansiosos quanto ao bem estar fetal. Isso talvez decorra dos preconceitos sobre os riscos relacionados com a idade ou de uma legítima intenção de assegurar um prognóstico adequado para a gestante com mais idade, especialmente se submetida a tratamento para infertilidade. (ANDRADE et al. 2004)

Santos et al. (2009) também buscam justificar os altos índices de cesariana:

[...] constatou risco 3,7 vezes maior de cesárea para as mulheres com mais de 35 anos, mas também verificou maior ocorrência de cesariana em grupos de menor risco obstétrico, como as mulheres de maior renda, que compareceram a mais consultas de pré-natal e que foram atendidas em serviços privados e conveniados. Esses achados sugerem que a decisão de realizar o parto cirúrgico não se baseou somente em critérios técnicos e mostram que esse tipo de parto tem adquirido um caráter de bem de consumo que pode ser utilizado por quem possa custeá-lo. (SANTOS et al. 2009, p. 332)

Com o decorrer dos anos, a fertilidade da mulher passa apresentar acentuado declínio, que pode ser atribuído a diversas mudanças: qualidade dos oócitos, frequência e eficiência da ovulação, função sexual, saúde uterina e risco de complicações gestacionais (BAYRAMPOUR, 2010).

Os resultados brasileiros identificados nesta revisão mostram que gestantes com idade superior a 35 anos apresentam maior frequência de resultados perinatais adversos quando comparadas com gestantes em idade não avançada. Muitos

(18)

18 estudos em populações não brasileiras (BERECZKY, 2015; ALVES, 2017; RAVEENDRAN, 2016) também associam a gestação tardia a resultados perinatais adversos quando comparam gestantes >35 anos com gestantes com idade inferior a 35 anos, sugerindo que as mulheres com idade avançada estão mais suscetíveis a risco aumentado de resultados perinatais adversos e morbimortalidade materna.

A pré-eclâmpsia é relatada com mais frequência nos extremos da vida, sobretudo entre as gestantes mais velhas (JAHROMI, 2008; AZEVEDO, 2012). Com o aumento da idade, o comprometimento vascular inerente a essa fase torna as gestantes com idade superior a 35 anos mais suscetíveis a doença hipertensiva gestacional (GOLDMAN, 2005).

A respeito dos resultados perinatais adversos foi possível observar uma maior incidência de mortalidade fetal entre as mulheres mais velhas. Isso pode ser explicado pela maior frequência de complicações adversas, incluindo piores índices de Apgar e baixo peso ao nascer, em gestantes com idade avançada (RAVEENDRAN, et al. 2016).

Em um estudo (GOLDMAN, 2005) realizado nos Estados Unidos, foi observado que gestações com idade materna superior a 40 anos apresentam altas taxas de mortalidade perinatal, com risco 2,2 vezes maior em comparação com gestantes com menos de 35 anos.

Frente ao exposto é possível perceber que a mulher em idade avançada apresenta maior probabilidadade de enfrentar uma série de complicações durante o período gravídico-puerperal. Por isso, é crucial que haja uma equipe capacitada para assistir essa gestante em todos os níveis necessários de cuidados. Ofertar suporte para identificar e esclarecer os possíveis riscos relacionados a essa escolha, a fim de que as mulheres possam tomar decisões para uma maternidade segura, estando cientes não apenas dos riscos, mas também da possibilidade de chegar a uma gestação a termo com sucesso e de ter uma gravidez e nascimento aparados por acompanhamento adequado e de excelência.

6. CONCLUSÃO

Com esse estudo é possível trazer a reflexão a respeito da importância de investigar resultados adversos em gestação tardia para reduzir danos, visto que adiar

(19)

19 a maternidade tem se tornado uma crescente realidade para a mulher brasileira. Destaca-se, assim, a importância da presença de um profissional habilitado a lidar com o contexto sócio-emocional desta mulher que passa por uma fase única na sua vida. Capaz de identificar aspectos que possam colaborar com a melhoria da qualidade na atenção à saúde e assistência de enfermagem.

Esta revisão teve como limitação a escassez de estudos brasileiros a respeito do tema relacionado com a idade materna avançada e seu impacto no âmbito social, na via de parto escolhida e nos desfechos perinatais do processo gestacional. Portanto, mostra-se fundamental incentivar a produção científica brasileira relacionada à escolha por uma gestação tardia e suas implicações na vida da gestante e do recém-nascido, com vistas a identificar possíveis momentos de intervenção da equipe de assistência para garantir o melhor suporte para esse processo.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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