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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Alagoas. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Quebra de estoque

a ICMS - Regime especial

a ICMS - Serviço de

comunicação

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

31/2014

Alagoas

/

a

Federal

IPI

Scorpios . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Serviço de transporte . . . . 06

/

a

IOB Setorial

Federal

Bebidas - IPI - Selo de controle - Obrigatoriedade . . . . 13

/

a

IOB Comenta

Estadual

Arbitramento da base de cálculo do ICMS nas operações ou prestações sem documentação fiscal ou com documento inábil ou inidôneo . . . . . 15

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Isenção - Ingresso de pessoa física com visto temporário - Eventos da Fifa ou de subsidiária da Fifa . . . 16

IPI

Cigarros - Exportação - Produtos estrangeiros introduzidos clandestina-mente em território nacional . . . . 16

DCP - Assinatura digital . . . . 16

ICMS/AL

Ciap - Prazo para escrituração . . . . 16

Consulta tributária - Efeitos - Não produção . . . . 17

Isenção - Órgãos da administração pública ou suas fundações e autar-quias . . . . 17

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : scorpios.... --

10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2212-5

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-07407 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Scorpios

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Obrigatoriedade 3. Instalação 4. Manutenção 5. Código de barras 6. Selo de controle 7. Comunicação 8. Ressarcimento 9. Certificado digital 10. Penalidades 1. IntrOduçãO

O Sistema de Controle e Rastrea-mento da Produção de Cigarros (Scorpios), de que tratam os arts. 27 a 30 da Lei nº 11.488/2007, está disciplinado pela Instrução Normativa RFB nº 769/2007, cujas disposições serão examinadas nos itens seguintes.

(Lei nº 11.488/2007, arts. 27 a 30; Instru-ção Normativa RFB nº 769/2007)

2. OBrIgAtOrIEdAdE

Os estabelecimentos industriais fabricantes de cigarros e cigarrilhas, classificados no código 2402.20.00, exceto o Ex 01, e no código 2402.10.00, respectivamente, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), estão obri-gados à instalação do Scorpios, de acordo com o disposto no art. 27 da Lei nº 11.488/2007 e no art. 378 do RIPI/2010, observado o procedimento previsto na Instrução Normativa RFB nº 769/2007.

O Scorpios é composto por equipamentos conta-dores de produção, bem como de aparelhos para o

controle, o registro, a gravação e a transmissão dos quantitativos medidos à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

(RIPI/2010, art. 378; Lei nº 11.488/2007, art. 27; Instrução Normativa RFB nº 769/2007, arts. 1º, 2º e 19-A)

2.1 Prazo

A Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), mediante Ato Declaratório Executivo (ADE), publicado no Diário Oficial da União (DOU), deverá estabelecer a data a partir da qual o estabelecimento industrial fabricante de cigarros estará obrigado à utilização do

Scorpios.

A data será estabelecida após a conclusão da instalação do Scorpios em todas as linhas de

produção do estabelecimento in-dustrial, formalizada pelo encer-ramento do procedimento de diligência.

O Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) encaminhará à Cofis o Termo de Encerramento do proce-dimento de diligência, com a ciência do responsável pelo estabelecimento industrial atestando o normal funcionamento do Scorpios em todas as linhas de produção.

Na hipótese de qualquer ação ou omissão prati-cada pelo industrial tendente a impedir ou a retardar a instalação do Scorpios, a obrigatoriedade relativa à instalação será iniciada no prazo de 30 dias, a contar da lavratura, pelo AFRFB responsável pelo procedimento fiscal, de termo próprio em que fique caracterizada esta ocorrência.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 8º)

a

Federal

Durante a fase de instalação do Scorpios, o estabelecimento industrial deverá disponibilizar as linhas de produção em condições de operação, bem assim indicar o

responsável técnico dessa operação

(4)

3. InStALAçãO 3.1 responsabilidade

A Cofis é responsável pela:

a) definição dos requisitos de funcionalidade, se-gurança e controle fiscal a serem observados pela Casa da Moeda do Brasil (CMB) no de-senvolvimento do Scorpios;

b) supervisão e acompanhamento do processo de instalação do Scorpios junto aos estabele-cimentos industriais fabricantes de cigarros. Os estabelecimentos industriais fabricantes de cigarros deverão ser comunicados pela Cofis, com antecedência mínima de 30 dias, quanto:

a) à definição do tipo de equipamento, na forma descrita no subitem 3.2, onde o Scorpios será instalado;

b) aos dispositivos de adaptação a serem efetu-ados em cada linha de produção, necessários à instalação do Scorpios;

c) aos dispositivos de conectividade e caracte-rísticas do ambiente de operação onde deve-rão ser instalados os computadores e demais equipamentos de controle, registro, gravação e transmissão de dados;

d) à data de início da instalação do Scorpios no estabelecimento industrial.

A comunicação será feita mediante termo lavrado por AFRFB em procedimento de diligência instaurado pela Cofis, do qual será dada ciência ao estabeleci-mento industrial.

No curso do procedimento de diligência, poderão ser realizadas visitas técnicas prévias à formalização da comunicação.

A responsabilidade pela adequação necessária à instalação do Scorpios em cada linha de produção, em especial com relação aos dispositivos citados nas letras “b” e “c” anteriores, é do estabelecimento industrial fabricante de cigarros.

Os procedimentos de responsabilidade do indus-trial, comunicados na forma anteriormente descrita, deverão ser concluídos previamente à data de início estabelecida para a instalação do Scorpios em cada linha de produção.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, arts. 3º, 5º e 6º)

3.2 Casa da Moeda do Brasil

A instalação do Scorpios será efetuada pela CMB em todas as linhas de produção existentes nos estabelecimentos industriais fabricantes de cigarros, no local correspondente a cada:

a) encarteiradora, assim entendida como o equi-pamento utilizado para o acondicionamento dos cigarros nas carteiras; ou

b) equipamento que envolve as carteiras de ci-garros com uma película de polipropileno ou similar wrapper.

Na hipótese de inviabilidade técnica de instalação nos locais indicados nas letras “a” e “b”, o Scorpios poderá ser instalado em outro local da linha de produ-ção indicado pela CMB, que atenda aos requisitos de segurança e controle fiscal definidos pela Cofis.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 4º)

3.3 Linhas de produção

Durante a fase de instalação do Scorpios, o esta-belecimento industrial deverá disponibilizar as linhas de produção em condições de operação, bem assim indicar o responsável técnico dessa operação.

Após a conclusão da instalação em cada linha de produção, a CMB relacionará os equipamentos que integram o Scorpios, devendo o AFRFB responsável pelo procedimento fiscal, em termo próprio, dar ciên-cia e entregar uma via ao estabelecimento industrial.

A CMB efetuará a lacração do Scorpios, na presença do AFRFB responsável pelo procedimento fiscal, mediante utilização de lacres de segurança, devendo o sistema permanecer inacessível para ações de configuração ou para interação manual direta com o estabelecimento industrial.

O estabelecimento industrial deverá informar as linhas de produção inoperantes ao AFRFB respon-sável pelo procedimento fiscal, que registrará o fato em termo próprio, as quais deverão ser lacradas pela CMB.

As linhas de produção não poderão entrar em operação até a retirada dos lacres e a instalação do Scorpios, que deverá ser precedida de solicitação pelo estabelecimento industrial por intermédio de registro eletrônico, mediante a utilização do aplicativo Scorpios Gerencial, disponibilizado na página da RFB na Internet, no site www.receita.fazenda.gov.br.

(5)

O estabelecimento industrial fica responsável pela guarda, conservação e segurança dos equipamentos que integram o Scorpios, devendo comunicar a ocor-rência de violação dos lacres de segurança no prazo de 24 horas, por intermédio de registro eletrônico no Scorpios Gerencial.

Na hipótese de inoperância dos equipamentos que integram o Scorpios, será disponibilizado, pelo Scorpios Gerencial, registro dessas ocorrências, devendo o estabelecimento industrial informar a produção de cigarros das respectivas linhas de pro-dução, discriminando as quantidades produzidas por marca comercial e tipo de embalagem.

Note-se que a falta de comunicação ou da prestação das informações mencionadas ensejará a aplicação de multa de R$ 10.000,00, por registro de ocorrência.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 7º)

4. MAnutEnçãO

A manutenção preventiva e corretiva do Scorpios, bem como a troca dos lacres de segurança, será realizada pela CMB junto aos fabricantes de cigarros, sem prejuízo de, a qualquer momento, ser efetuada sob supervisão e acompanhamento de AFRFB em procedimento de diligência instaurado pela unidade local da RFB do respectivo domicílio fiscal ou, na eventual impossibilidade, pela Cofis.

A solicitação de suporte técnico por parte do industrial a ser realizada junto ao Scorpios deverá sempre ser efetuada por intermédio de registro eletrô-nico no Scorpios Gerencial, observando-se o proce-dimento mencionado, para atenproce-dimento à demanda pela CMB.

Nos procedimentos de manutenção do Scorpios, o técnico da CMB responsável pelo atendimento deverá registrar esta ocorrência no Scorpios Gerencial, bem como a identificação dos lacres de segurança porventura substituídos e as atividades realizadas no estabelecimento industrial, para acom-panhamento pela unidade local da RFB do respectivo domicílio fiscal.

A RFB disponibilizará no Scorpios Gerencial a relação de técnicos autorizados pela CMB a efetuar junto aos estabelecimentos industriais os procedi-mentos de manutenção preventiva e corretiva do Scorpios.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 9º)

5. CódIgO dE BArrAS

As carteiras de cigarros produzidas pelos fabri-cantes de cigarros, inclusive as destinadas à expor-tação, deverão conter código de barras impresso que identifique, no mínimo, o fabricante, a marca comer-cial, o tipo de embalagem do produto e o destino final, mercado interno ou exportação, com as seguintes características:

a) altura: 10 mm para embalagem maço e, no mí-nimo, 8 mm para embalagem rígida;

b) largura: 18 mm;

c) resolução, ou seja, espessura da barra mais fina ou do espaço mais fino entre as barras: 0,25 mm;

d) área livre na cor branca: 4 mm tanto à esquer-da quanto à direita do código;

e) cor das barras: preta; f) cor do fundo: branca;

g) qualidade de impressão: ANSI grade A ou B; e h) padrão: EAN 8.

O código de barras deverá ser impresso na face lateral da carteira de cigarros, na direção paralela ao lado de maior comprimento, e posicionado visivelmente do mesmo lado do operador da linha de produção.

A utilização do código de barras de acordo com as suas características será obrigatória a partir da data fixada para o início da instalação do Scorpios.

Em caráter excepcional, no caso de cigarros destinados à exportação, a Cofis poderá autorizar a utilização de embalagem com código de barras em padrão diverso desde que, cumulativamente:

a) o estabelecimento industrial apresente razões, documentos ou outros elementos que justifi-quem o pedido; e

b) seja atestado pela CMB que a embalagem não prejudica o controle por intermédio do Scor-pios dos cigarros destinados à exportação. A produção de cigarros destinados à exportação sem a prévia autorização caracteriza-se como prática prejudicial ao normal funcionamento do Scorpios, ficando o estabelecimento industrial sujeito à pena-lidade prevista no caput do art. 16 da Instrução Nor-mativa RFB nº 769/2007, em relação às respectivas quantidades produzidas.

Nota

A multa referida é de 100% do valor comercial da mercadoria produzi-da, sem prejuízo da aplicação das demais sanções fiscais e penais cabíveis, não inferior a R$ 10.000,00.

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6. SELO dE COntrOLE

O selo de controle será aplicado no fecho de cada carteira de cigarros, utilizando-se adesivo que assegure o seu dilaceramento quando da abertura da embalagem.

Fica vedado ao estabelecimento industrial de cigarros:

a) efetuar qualquer tipo de marcação ou impres-são no selo de controle;

b) utilizar qualquer tipo de embalagem ou outro envoltório que dificulte ou impeça a visualiza-ção do selo de controle.

Nas carteiras de cigarros de embalagem rígida: a) a área do local de aplicação do selo de

contro-le deverá ser preferencialmente de uma única cor, sendo vedado qualquer outro tipo de im-pressão ou marcação que prejudique o normal funcionamento do Scorpios;

b) o selo de controle deverá ser aplicado em po-sição que não prejudique o normal funciona-mento do Scorpios; e

c) o fechamento do filme de polipropileno deverá ser feito do lado oposto ao da aplicação do selo de controle e do código de barras.

Nas carteiras de cigarros de embalagem maço, o selo de controle deverá ser aplicado de forma simé-trica em relação à sua parte superior.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 11)

6.1 taxa

A taxa pela utilização do selo de controle e dos equipamentos contadores de produção de bebidas e cigarros foi instituída pelo art. 13 da Lei nº 12.995/2014.

Tal taxa será devida pela utilização:

a) do selo de controle de que trata o art. 46 da Lei nº 4.502/1964;

b) dos equipamentos contadores de produ-ção de que tratam os arts. 27 a 30 da Lei nº 11.488/2007 e o art. 58-T da Lei nº 10.833/2003 (cigarros e bebidas).

São contribuintes da taxa as pessoas jurídicas obrigadas pela RFB à utilização dos instrumentos de controle fiscal mencionados nas letras “a” e “b” anteriores, nos termos da legislação vigente.

Os valores devidos pela cobrança da taxa são estabelecidos em:

a) R$ 0,01, por selo de controle fornecido para utilização nas carteiras de cigarros;

b) R$ 0,03, por selo de controle fornecido para utilização nas embalagens de bebidas e de-mais produtos;

c) R$ 0,05, por carteira de cigarros controlada pelos equipamentos contadores de produ-ção de que tratam os arts. 27 a 30 da Lei nº 11.488/2007; e

d) R$ 0,03, por unidade de embalagem de bebi-das controlabebi-das pelos equipamentos contado-res de produção de que trata o art. 58-T da Lei nº 10.833/2003.

As pessoas jurídicas anteriormente referidas poderão deduzir da contribuição para o PIS/Pasep ou da Cofins, devidas em cada período de apuração, crédito presumido correspondente à taxa efetiva-mente paga no mesmo período.

A taxa deverá ser recolhida mensalmente pelos contribuintes a ela obrigados, mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em estabelecimento bancário integrante da rede arreca-dadora de receitas federais, até o 25º dia do mês sub-sequente em relação aos selos de controle fornecidos ou aos produtos controlados pelos equipamentos contadores de produção no mês anterior.

O produto da arrecadação da taxa será destinado à CMB, considerando-se a competência atribuída pelo art. 2º da Lei nº 5.895/1973 e pelo § 2º do art. 28 da Lei nº 11.488/2007.

O não recolhimento dos valores devidos da taxa por 3 meses ou mais, consecutivos ou alternados, no período de 12 meses, implica:

a) suspensão do fornecimento dos selos de con-trole ao contribuinte devedor;

b) interrupção pela CMB da manutenção preven-tiva e correpreven-tiva dos equipamentos contadores de produção, caracterizando prática prejudi-cial ao seu normal funcionamento, sem prejuí-zo da aplicação da penalidade de que trata o art. 30 da Lei nº 11.488/2007.

(Lei nº 5.895/1973, art. 2º; Lei nº 10.833/2003, art. 58-T; Lei nº 11.488/2007, arts. 27 a 30)

7. COMunICAçãO

Os estabelecimentos industriais fabricantes de cigarros ficam obrigados a comunicar:

(7)

a) com antecedência mínima de 3 dias úteis, por meio de registro eletrônico no Scorpios Geren-cial, o início de produção de nova marca comer-cial de cigarros ou qualquer alteração na arte gráfica das já existentes, juntamente com o en-quadramento fiscal e o arquivo digital da emba-lagem, maço ou rígida, a ela correspondente; b) com antecedência mínima de 10 dias úteis,

por meio de registro eletrônico no Scorpios Gerencial, para providências de instalação ou remoção do Scorpios pela CMB, conforme o caso, a ocorrência dos seguintes fatos:

b.1) reativação de linhas de produção inope-rantes;

b.2) desativação de linhas de produção; b.3) manutenção e/ou realocação das linhas

de produção;

b.4) instalação de novas linhas de produção; b.5) desativação da unidade industrial; e b.6) aquisição ou alienação de máquinas e

equipamentos industriais que impliquem alteração da capacidade de produção do estabelecimento.

Qualquer impropriedade verificada nas embala-gens será objeto de comunicação ao estabelecimento industrial, por meio do Scorpios Gerencial, que terá o prazo de 10 dias para os ajustes e as correções devidas.

A instalação ou a remoção do Scorpios nas hipóteses referidas na letra “b” deverá ser realizada sob a supervisão e o acompanhamento de AFRFB em procedimento de diligência instaurado pela unidade local da RFB do respectivo domicílio fiscal.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 12)

8. rESSArCIMEntO

Fica a cargo do fabricante de cigarros o ressarci-mento à CMB pela execução dos procediressarci-mentos de integração, instalação, manutenção preventiva e corre-tiva do Scorpios em todas as suas linhas de produção. O ressarcimento deverá ser realizado, por intermé-dio de Darf, em estabelecimento bancário integrante da rede arrecadadora de receitas federais, observa-dos os valores vigentes na data do recolhimento.

O estabelecimento industrial fabricante de cigarros deverá utilizar o código de receita 0075 - “Ressarcimento Casa da Moeda - Lei 11.488/2007”,

para recolhimento dos valores devidos no período de apuração.

O valor a ser ressarcido à CMB, em observância ao disposto no art. 28, § 3º, da Lei nº 11.488/2007, é de R$ 38,50, por milheiro de carteiras de cigarros controlado pelo Scorpios, nos termos do art. 1º do Ato Declaratório Executivo RFB nº 2/2012.

O período de apuração para fins do ressarcimento é mensal, e terá como base a produção de carteiras de cigarros controlada pelo Scorpios em todas as linhas de produção do estabelecimento industrial.

O ressarcimento correspondente às quantidades de carteiras de cigarros produzidas em cada mês deverá ser recolhido pelo estabelecimento industrial fabricante de cigarros até o 10º dia do mês subse-quente, observando-se que se o dia do recolhimento não for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o 1º dia útil que o anteceder.

Na hipótese em que os cigarros controlados pelo Scorpios não se destinem à comercialização, por qualquer motivo, fica o estabelecimento industrial dispensado do ressarcimento, em relação a essas quantidades produzidas.

O estabelecimento industrial que houver efetuado recolhimento indevido a maior poderá compensar o saldo credor no próximo ressarcimento que efetuar.

(Lei nº 11.488/2007, art. 28, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 13; Ato Declaratório Executivo RFB nº 2/2012, art. 1º)

9. CErtIFICAdO dIgItAL

O acesso ao Scorpios Gerencial dar-se-á me-diante a utilização de certificado digital e será dispo-nibilizado ao fabricante de cigarros a partir da data estabelecida pela Cofis para utilização obrigatória do Scorpios.

O fabricante deverá encaminhar à Cofis procura-ção específica para o acesso ao Scorpios Gerencial, devidamente assinada pelo seu representante legal e autenticada em cartório, indicando a relação dos usu-ários com identificação do nome completo, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), endereço de correio eletrônico e telefone de contato para o cadastramento no sistema.

Em relação aos usuários indicados para acesso ao Scorpios Gerencial que já possuem procuração

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eletrônica para a RFB em nome do estabelecimento industrial, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944/2009, fica dispensado o envio da procuração anteriormente mencionada.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 18, caput, §§ 1º e 2º; Instrução Normativa RFB nº 944/2009)

10. PEnALIdAdES

A cada período de apuração do IPI deverá ser aplicada multa de 100% do valor comercial da mer-cadoria produzida, sem prejuízo da aplicação das demais sanções fiscais e penais cabíveis, não inferior a R$ 10.000,00, se:

a) a partir do 10º dia subsequente ao prazo des-crito no subitem 2.1, o Scorpios não tiver sido instalado em virtude de impedimento criado pelo estabelecimento industrial;

b) o fabricante não efetuar o controle de volume de produção a que se refere o § 6º do art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 769/2007 (veja final do subitem 3.3).

Para fins de aplicação da penalidade descrita na letra “a”, considera-se impedimento qualquer ação ou omissão praticada pelo fabricante tendente a impedir ou a retardar a instalação dos equipamentos

ou, mesmo após a sua instalação, prejudicar o seu funcionamento normal.

Caracteriza-se como prejudicial ao funcionamento normal do Scorpios a prática das seguintes condutas pelo fabricante de cigarros, sem prejuízo de outras que venham a ser constatadas durante a sua operação:

a) produção de cigarros utilizando embalagem contendo código de barras em desacordo com as características exigidas;

b) utilização do mesmo código de barras para identificação de diferentes marcas comerciais, inclusive suas variações;

c) produção de cigarros em desacordo com as disposições relativas ao selo de controle (veja item 6);

d) falta de manutenção preventiva e corretiva jun-to ao Scorpios, comunicada pela CMB à RFB, em virtude da ausência do ressarcimento ou pela negativa de acesso dos técnicos da CMB ao estabelecimento industrial; e

e) danificação, por qualquer meio, do selo de controle fornecido pela unidade local da RFB.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007, art. 16, caput, §§ 1º e 2º)

N

a

Estadual

ICMS

Serviço de transporte

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Transporte de passageiros

3. Transporte de carga por autônomo ou empresa de outra Unidade da Federação

4. Transporte parcelado 5. Subcontratação

6. Quadro prático dos documentos

1. IntrOduçãO

O ICMS, de competência estadual, incide sobre as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.

O transporte intramunicipal, ou seja, aquele reali-zado dentro dos limites do território de cada município, está sujeito ao ISS, de competência dos municípios e do Distrito Federal.

Examinaremos, nesta oportunidade, o tratamento fiscal dispensado às prestações de serviço de trans-porte, em seus aspectos gerais, de acordo com as normas prescritas no Regulamento do ICMS do Estado de Alagoas, aprovado pelo Decreto nº 35.245/1991.

2. trAnSPOrtE dE PASSAgEIrOS 2.1 Contribuinte

Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, natu-ral ou jurídica, que, de modo habitual ou em volume que caracterize intuito comercial, realize operações relativas à circulação de mercadorias ou preste ser-viços de transporte, interestadual ou intermunicipal, e de comunicação.

A seguir, examinaremos os aspectos fiscais rela-cionados ao prestador de serviços de transporte de passageiros que, por praticar a atividade ora descrita, se torna contribuinte do ICMS.

(9)

2.2 Fato gerador

O fato gerador do tributo ocorre no início da prestação do serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, nas quais se inclui o prestador de serviço de transporte de passageiros.

É importante observar, no entanto, que o plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente proce-dente o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) nº 1.600-8(3), proposta pela Procuradoria da República (DOU 1 de 08.08.2003). A decisão mani-festa o seguinte entendimento: não incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual e internacional de pas-sageiros; inconstitucionalidade da exigência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo interna-cional de cargas pelas empresas aéreas nacionais, enquanto persistirem os convênios de isenção de empresas estrangeiras.

(Lei nº 5.900/1996, art. 2º, VIII; RICMS-AL/1991, art. 2º, IX; ADIn nº 1.600-8)

2.3 Base de cálculo

Na prestação de serviços de transporte de pas-sageiros, a base de cálculo é o preço do serviço. Eventualmente, nas prestações sem preço deter-minado, a base de cálculo será o valor corrente do serviço no local da prestação.

(Lei nº 5.900/1996, art. 6º, IX; RICMS-AL/1991, art. 54, XVI e XVII)

2.4 Alíquotas

As prestações internas de serviços de transporte, inclusive de passageiros, são tributadas à alíquota de 17%.

O art. 17, II, “a”, da Lei nº 5.900/1996, dispõe que, nas prestações interestaduais de transporte aéreo de passageiro, carga e mala postal, em que o destinatário do serviço seja contribuinte do imposto, a alíquota aplicável é de 4%.

No entanto, é de se observar que o plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente pro-cedente o mérito da ADIn 1.600-8(3), proposta pela Procuradoria da República (DOU 1 de 08.08.2003) como exposto anteriormente no item 3.

Nas prestações interestaduais com destino a não contribuinte, será aplicada a alíquota interna.

(Lei nº 5.900/1996, art. 17, I, “c”, e II, “b”; ADIn nº 1.600-8)

2.5 Crédito presumido

Aos estabelecimentos prestadores de serviço de transporte é opcional a adoção de um crédito de 20% do valor do ICMS devido na prestação em substituição ao sistema normal de tributação previsto na legislação estadual.

O contribuinte que optar pelo crédito presumido não poderá aproveitar quaisquer outros créditos.

O benefício não se aplica às empresas prestado-ras de serviços de transporte aéreo.

O crédito presumido apurado deverá ser escritu-rado no livro Registro de Apuração do ICMS, no campo “Outros créditos”, juntamente com a observação “Nos termos do item 8 do Anexo III do RICMS”.

O contribuinte declarará sua opção, que deverá alcançar todos os seus estabelecimentos localizados no território nacional, bem como a sua renúncia, em termo lavrado no livro Registro de Utilização de Docu-mentos Fiscais e Termos de Ocorrências de cada estabelecimento, devendo sua fruição coincidir com o início do período de apuração do imposto.

O prestador de serviço não obrigado à inscrição cadastral ou à escrituração fiscal fará a apropriação do crédito previsto neste item no próprio documento de arrecadação.

(RICMS-AL/1991, Anexo III, item 8)

2.6 Isenção

As prestações de serviço de transporte rodoviário de passageiros realizadas por veículo registrado na categoria de “aluguel-táxi” estão isentas do imposto.

(RICMS-AL/1991, Anexo I, Parte I, item 5)

3. trAnSPOrtE dE CArgA POr AutônOMO Ou EMPrESA dE OutrA unIdAdE dA FEdErAçãO 3.1 Conceito de prestação de serviços de transporte

de carga

Constitui serviço de transporte de carga aquele pelo qual são transportados bens, mercadorias e valores por empresas transportadoras, transportado-res autônomos ou qualquer pessoa física ou jurídica, independentemente de preço ou remuneração.

(RICMS-AL/1991, art. 225)

3.2 responsabilidade pelo recolhimento do ICMS

Em geral, a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS incidente sobre a prestação de serviços de

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transporte de carga é do próprio prestador de servi-ços, ou seja, do transportador. No entanto, há casos em que essa responsabilidade é atribuída a terceiros, tendo em vista a dificuldade do Fisco em exigir o recolhimento do prestador dos serviços quando este não está estabelecido ou inscrito neste Estado.

Assim, nos casos de prestação de serviço de transporte de carga efetuada por transportador autônomo ou por empresa transportadora de outra Unidade da Federação não inscrita no Cadastro de Contribuintes deste Estado e cujo início ocorra em Alagoas, a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido será atribuída:

a) ao alienante ou remetente da mercadoria, ex-ceto se microempreendedor individual ou pro-dutor rural;

b) ao depositário da mercadoria, a qualquer títu-lo, na saída da mercadoria ou do bem deposi-tado por pessoa física ou jurídica;

c) ao destinatário da mercadoria, exceto se mi-croempreendedor individual ou produtor rural, na prestação interna.

Ressalte-se que a legislação não atribui a respon-sabilidade ao tomador do serviço, mas sim ao alie-nante ou remetente, ao depositário ou ao destinatário da mercadoria, conforme o caso, independentemente do fato de quaisquer um deles ter contratado ou não o serviço de transporte. As condições previstas para fins de determinação da responsabilidade pelo recolhimento do imposto vinculam-se ao fato de o res-ponsável ser contribuinte do ICMS e não estar inscrito como produtor rural ou microempresa.

(RICMS-AL/1991, art. 492)

3.2.1 dispensa da emissão do Conhecimento de transporte

As prestações de serviços de transporte devem ser acobertadas por documento fiscal próprio, entre-tanto, ocorrendo quaisquer das hipóteses menciona-das no item 3, o transportador autônomo e a empresa transportadora de outra Unidade da Federação não inscrita no Cadastro de Contribuintes do Estado de Alagoas ficam dispensados da emissão do Conhe-cimento de Transporte, desde que, na emissão da nota fiscal que acobertar o transporte da mercadoria, sejam indicados, além dos requisitos exigidos, os seguintes dados relativos à prestação de serviço:

a) o preço;

b) a base de cálculo do imposto; c) a alíquota aplicável;

d) o valor do imposto;

e) a identificação do responsável pelo pagamen-to do impospagamen-to.

Nos casos em que o remetente da mercadoria for também o tomador do serviço, em substituição à emissão da nota fiscal com os dados do transporte, existe previsão no § 2º do art. 492 do RICMS-AL/1991 para que emita um Conhecimento de Transporte.

(RICMS-AL/1991, art. 492, §§ 1º e 2º)

3.2.2 Prazo de recolhimento do ICMS

O contribuinte de Alagoas responsável pelo recolhimento do ICMS incidente sobre a prestação de serviços de transporte de carga efetuada por trans-portador autônomo ou por empresa transtrans-portadora de outra Unidade da Federação não inscrita no Cadastro de Contribuintes deste Estado, conforme mencionado no item 3, deverá recolher o imposto até o 5º dia sub-sequente à quinzena em que ocorrer o fato gerador.

(RICMS-AL/1991, art. 101, XVI)

3.3 recolhimento do ICMS antes do início da prestação

Nas hipóteses de prestação de serviços de transporte intermunicipal ou interestadual de carga efetuada por transportador autônomo ou por empresa transportadora de outra Unidade da Federação não inscrita no Cadastro de Contribuintes de Alagoas, em que não couber a atribuição da responsabilidade pelo recolhimento do imposto, conforme mencionado no item 3, o pagamento do ICMS deverá ser efetuado pelo prestador antes do início da prestação.

O documento de arrecadação deverá conter, além dos requisitos exigidos, as seguintes informações, ainda que no verso:

a) o nome da empresa transportadora contratan-te do serviço, se for o caso;

b) a placa do veículo e a Unidade da Federação, no caso de transporte rodoviário, ou outro ele-mento identificativo nos demais casos;

c) o preço do serviço, a base de cálculo do im-posto e a alíquota aplicável;

d) o número, a série e a subsérie do documento fiscal que acobertar a operação, ou a identifi-cação do bem, quando for o caso;

e) o local de início e final da prestação do servi-ço, nos casos em que não seja exigido o do-cumento fiscal.

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3.3.1 Procedimentos a serem adotados por transportadora estabelecida e inscrita em outro Estado

Ocorrendo o recolhimento do ICMS antes do início da prestação, conforme mencionado no item 4, a empresa transportadora estabelecida e inscrita em Unidade da Federação diversa daquela do início da prestação deverá proceder da seguinte forma:

a) havendo a dispensa da emissão do Conheci-mento de Transporte, emitirá o ConheciConheci-mento correspondente à prestação do serviço no fi-nal da prestação;

b) escriturará o Conhecimento emitido na forma da letra “a” no livro Registro de Saídas, nas colunas relativas a “Documento fiscal” e “Ob-servações”, anotando nesta o dispositivo per-tinente da legislação estadual.

(RICMS-AL/1991, art. 494)

3.4 Omissão do nome do transportador na nota fiscal emitida por contribuinte de Alagoas

Quando os contribuintes inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado de Alagoas (CACEAL) emitirem notas fiscais e omitirem o nome do transportador, será considerado que o serviço foi prestado por transportador autônomo ou sem inscri-ção no Estado, presumindo-se que houve reteninscri-ção do imposto incidente sobre o serviço de transporte, con-forme mencionado no item 3, e, consequentemente, será exigível o seu recolhimento.

A falta de recolhimento do ICMS previsto para esses casos sujeitará o contribuinte ao pagamento, além do imposto, das multas e dos acréscimos legais.

(RICMS-AL/1991, arts. 986 e 987)

3.5 Cálculo do imposto

O responsável pelo recolhimento do ICMS inci-dente sobre a prestação de serviços deverá calcular o referido imposto, considerando os seguintes dados:

a) base de cálculo: o preço do serviço; b) alíquota:

b.1) se a prestação tiver início e fim dentro do Estado de Alagoas ou o destinatário estiver em outro Estado e não for contri-buinte do ICMS: 17%;

b.2) se a prestação iniciar no Estado de Ala-goas e terminar em outra Unidade da Fe-deração cujo destinatário for contribuinte do imposto: 4% para serviços de trans-porte aéreo e 12% para os demais.

Sobre a base de cálculo prevista na letra “a”, deverá ser aplicada uma das alíquotas previstas na letra “b” de acordo com cada caso. O valor encon-trado corresponderá ao valor do ICMS a ser recolhido para este Estado.

(RICMS-AL/1991, art. 54, XVI, c/c Lei nº 5.900/1996, art. 17, I, “b”, e II)

3.6 Apropriação do crédito do ICMS

A legislação do ICMS autoriza a apropriação do crédito do imposto referente à prestação de serviço de transporte, obedecido o princípio da não cumu-latividade, ao tomador do serviço. Dessa forma, nos casos em que a responsabilidade pelo recolhimento do imposto recair sobre terceiro que não tenha contra-tado o serviço, mesmo este tendo efetuado o referido recolhimento, não terá direito ao crédito do imposto. Caberá ao contratante do serviço de transporte o direito ao crédito do ICMS recolhido, seja por tercei-ros, conforme disposto no item 3, seja pelo próprio prestador, conforme mencionado no item 4.

Nos casos em que o responsável pelo recolhi-mento do imposto e o contratante do serviço forem a mesma pessoa, deverá ser efetuado o referido reco-lhimento, podendo apropriar-se do respectivo crédito, obedecido o princípio da não cumulatividade.

(RICMS-AL/1991, art. 91, V)

4. trAnSPOrtE PArCELAdO

O transporte parcelado aplica-se somente quando o produto/mercadoria transportado (unidade) não possa ser transportado de uma só vez (por exemplo: uma máquina para engarrafar, um guindaste etc.).

Perante a legislação do ICMS, deverão ser ado-tados os procedimentos mencionados nos subitens a seguir.

4.1 documentos fiscais

O contribuinte deverá emitir nota fiscal no caso de mercadoria que não possa ser transportada de uma única vez, desde que o imposto incida sobre o todo, observados os seguintes critérios:

a) a nota fiscal inicial deverá ser emitida se o pre-ço de venda se estender para o todo, sem a in-dicação correspondente a cada peça ou par-te, e especificará o todo, com o destaque do ICMS, devendo constar que a remessa será feita em peças e partes;

b) a cada remessa corresponderá nova nota fis-cal, sem destaque do ICMS, e nela deverão

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ser mencionados o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal inicial.

(RICMS-AL/1991, arts. 137 e 138)

4.2 tributação

Não há nenhuma tributação específica para o transporte parcelado de cargas. O que será levado em consideração é a mercadoria, ou o bem, e os estabelecimentos envolvidos na operação, para que se possa verificar a ocorrência de benefícios fiscais.

Considerando a operação tributada, o destaque do imposto ocorrerá na 1ª nota fiscal, que conterá a mercadoria como um todo, e as demais não serão tri-butadas, uma vez que já houve a cobrança do ICMS.

Caso a operação seja beneficiada, somente será indicado o dispositivo concessivo em ambos os docu-mentos emitidos.

4.3 transporte parcelado de mercadoria importada

O ICMS é um imposto que incide, inclusive, sobre a entrada de bem ou mercadoria importado do exte-rior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior (Constituição Federal de 1988, art. 155, § 2º, IX, “a”).

Muitas vezes, as empresas importadoras neces-sitam transportar de forma parcelada os produtos do local do desembaraço aduaneiro até o estabe-lecimento destinatário. Nesse caso, deverão ser adotados procedimentos específicos para efeito de cumprimento da legislação do ICMS.

4.3.1 Emissão de nota fiscal

A legislação determina que o importador contri-buinte do ICMS deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, identificada como de entrada, no momento em que entrar no estabelecimento, real ou simbolica-mente, mercadoria importada diretamente do exterior. Esse documento servirá para acompanhar o trânsito da mercadoria até o local do estabelecimento emitente.

Destaque-se que a referida nota deverá ser emi-tida antes de iniciada a 1ª remessa da mercadoria.

(RICMS-AL/1991, art. 143, V, e § 1º, III, e art. 145, III)

4.3.2 transporte parcelado

Tratando-se de transporte parcelado de merca-doria importada, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

a) a nota fiscal conterá, ainda, a identificação da repartição onde se processou o desembaraço, bem como o número e a data do documento de desembaraço;

b) a repartição competente do Fisco federal em que se processar o desembaraço destinará uma via do correspondente documento ao Fis-co da Unidade da Federação onde se localizar o estabelecimento importador ou arrematante.

(RICMS-AL/1991, art. 144)

5. SuBCOntrAtAçãO 5.1 Conceito

A subcontratação de serviço de transporte é aquela firmada na origem da prestação, por opção do transportador em não realizar o serviço em veículo próprio. Ocorre quando um transportador é contratado para realizar determinado serviço de transporte, mas, em vez de ele mesmo iniciar o serviço, opta por con-tratar outro transportador para realizá-lo em seu lugar. Para uma melhor visualização desse tipo de pres-tação, vejamos o exemplo a seguir.

A empresa “A” contrata o prestador de serviços “C” para um serviço de transporte de cargas de Maceió até Arapiraca; no entanto, esse prestador contrata um transportador “D” para realizar o serviço desde o início até o final.

(RICMS-AL/1991, art. 4º, IV)

5.1.1 Veículo próprio

De acordo com a legislação do ICMS, considera--se veículo próprio para fins de caracterização ou não da subcontratação de serviços de transporte aquele registrado em nome do transportador ou por ele ope-rado em regime de locação ou a qualquer título.

O regime de locação ou outro similar será carac-terizado pelo contrato que assegure ao locatário a posse contínua do veículo e a utilização como se fosse próprio durante o tempo de duração do contrato.

Dessa forma, a subcontratação ocorrerá nos casos em que o transportador contratado para rea-lizar a prestação de um serviço de transporte por um determinado percurso deixar de realizá-lo em veículo próprio, conforme definido anteriormente, contratando outro transportador para que realize esse transporte desde o início do referido trajeto.

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5.2 Emissão do Conhecimento de transporte

Para acobertar a prestação de serviços de trans-porte, o transportador deve emitir o documento fiscal pertinente à prestação realizada. Nas situações em que ocorre a subcontratação de um serviço, a legis-lação prevê procedimentos diferenciados, conforme veremos nos subitens a seguir.

5.2.1 transportador contratante

O transportador que subcontratar outro transpor-tador para dar início à execução do serviço para o qual foi contratado por um terceiro deverá emitir o Conhecimento de Transporte de Cargas, com desta-que do ICMS, fazendo constar no campo “Observa-ções” deste ou, se for o caso, do Manifesto de Carga, a expressão “Transporte subcontratado”, seguida da identificação do veículo e de seu proprietário, que deverá acompanhar o transporte até o destino.

O valor total do referido Conhecimento de Trans-porte deverá corresponder ao preço total cobrado pela prestação de serviço, independentemente do valor que será cobrado pelo transportador subcontratado.

(RICMS-AL/1991, art. 234, caput)

5.2.2 transportador subcontratado

O transportador subcontratado fica dispensado da emissão do Conhecimento de Transporte de Carga, uma vez que a prestação de serviços de transporte será acobertada pelo Conhecimento de Transporte emitido pelo transportador contratante, conforme mencionado no subitem 3.1.

Nesse caso, o transportador subcontratado poderá emitir um recibo para fins de cobrança pelo serviço executado.

A legislação não veda ao transportador subcon-tratado emitir o respectivo documento fiscal, apenas o dispensa; no entanto, não prevê regras para emissão ou escrituração desse documento. Por conseguinte, caso o transportador queira emitir o respectivo Conhecimento de Transporte para fins de cobrança e/ou controle relativo à prestação de serviço que está executando, deverá consultar formalmente o Fisco para verificar qual procedimento deverá adotar.

(RICMS-AL/1991, art. 234, § 2º)

5.3 responsabilidade pelo recolhimento do ICMS

Nas hipóteses de subcontratação de serviços de transporte de carga, a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS incidente sobre a prestação é da empresa transportadora contratante, desde que inscrita no Caceal.

Não se aplica essa responsabilidade aos casos em que ocorrer a prestação de serviços de transporte intermodal, hipótese em que serão aplicadas as regras específicas para esse tipo de transporte, conforme previsto no art. 204 do RICMS-AL/1991.

Se a transportadora contratante não estiver inscrita no Caceal, mas o início da prestação ocorrer no Estado de Alagoas, entendemos que a responsa-bilidade pelo recolhimento do imposto passará a ser da empresa subcontratada, se esta possuir inscrição no Caceal; caso contrário, o recolhimento do imposto deverá ocorrer antes do início da prestação, e a res-pectiva guia de recolhimentos deverá acompanhar o transporte.

(RICMS-AL/1997, arts. 490, 491 e 493)

5.3.1 Prazo para recolhimento do imposto pelo responsável

O transportador contratante, responsável pelo recolhimento do imposto, conforme mencionado no item 4, deverá recolher o ICMS incidente sobre a prestação de serviço de transporte até o 5º dia sub-sequente à quinzena em que ocorreu o fato gerador.

(RICMS-AL/1991, art. 101, XVI)

5.4 Escrituração do Conhecimento de transporte

Conforme vimos anteriormente, o documento fiscal que acobertará a prestação de serviços nos casos de subcontratação será aquele emitido pelo transportador contratante, que deverá escriturá-lo normalmente no livro Registro de Saídas.

Esse mesmo documento será escriturado normal-mente pela empresa que contratou o 1º transportador, se for contribuinte do ICMS, no livro Registro de Entradas.

O transportador subcontratado, tendo em vista a dispensa de emissão do Conhecimento de Trans-porte, não efetuará qualquer escrituração em seus livros fiscais, seja no de Registro de Entradas, seja no de Registro de Saídas.

(RICMS-AL/1991, arts. 280 e 281)

6. QuAdrO PrátICO dOS dOCuMEntOS

São apresentados, na forma de quadro prático, os documentos referidos no item anterior e suas fina-lidades.

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Documento fiscal Considerações Fundamento legal Nota Fiscal de Serviço

de Transporte (modelo 7)A Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, será utilizada:a) pelas agências de viagem ou por quaisquer transportadores que executarem serviço de transporte, intermunicipal, interestadual e internacional, de turistas e de outras pessoas, em veículos próprios ou afretados;

b) pelos transportadores de valores, para englobar, em relação a cada tomador de serviço, as prestações realizadas, no período de apuração do imposto;

c) pelos transportadores ferroviários de cargas, para englobar, em relação a cada tomador de serviço, as prestações realizadas no período de apuração do imposto;

d) pelos transportadores ferroviários de passageiros para englobar documentos simplifica-dos de embarque.

Considera-se veículo próprio, além daquele registrado em nome do prestador de serviço, o utilizado em regime de locação ou similar, devidamente comprovado;

RICMS-AL/1991, art. 155

Conhecimento de Trans-porte Rodoviário de Car-gas (modelo 8)

O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas modelo 8, será utilizado por quaisquer transportadores que executarem serviço de transporte rodoviário intermunicipal, interestadu-al e internacioninterestadu-al, de cargas, em veículos próprios ou afretados;

RICMS-AL/1991, art. 162 Conhecimento de

Trans-porte Aquaviário de Car-gas (modelo 9)

O Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9, será utilizado pelos trans-portadores que executarem serviço de transporte aquaviário intermunicipal, interestadual e internacional, de cargas;

RICMS-AL/1991, art. 165 Conhecimento Aéreo

(modelo 10) O Conhecimento Aéreo, modelo 10, será utilizado pelas empresas que executarem serviço de transporte aéreo, intermunicipal, interestadual e internacional, de cargas; RICMS-AL/1991, art. 167 Conhecimento de

Trans-porte Ferroviário de Car-gas (modelo 11)

O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 11, será utilizado pelos trans-portadores que executam serviço de transporte ferroviário intermunicipal, interestadual e internacional de carga;

RICMS-AL/1991, art. 169 Conhecimento de

Trans-porte Multimodal de Car-gas (modelo 26)

O Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas, modelo 26, será utilizado pelo Ope-rador de Transporte Multimodal (OTM) que executar serviço de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de cargas em veículo próprio, afretado ou por intermédio de terceiros sob sua responsabilidade, utilizando 2 ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino;

RICMS-AL/1991, art. 170-A

Despacho de Transporte

(modelo 17) No caso de transporte de cargas, a empresa transportadora que contratar transportador autônomo para complementar a execução do serviço, em meio de transporte diverso do original, cujo preço tenha sido cobrado até o destino da carga, pode emitir, em substituição ao conhecimento apropriado, o Despacho de Transporte, modelo 17;

RICMS-AL/1991, art. 185 Ordem de Coleta de

Car-gas (modelo 20) O estabelecimento transportador que executar serviço de coleta de carga no endereço do remetente emite o documento Ordem de Coleta de Carga, modelo 20; RICMS-AL/1991, art. 190 Autorização para

Car-regamento e Transporte (modelo 24)

A autorização para Carregamento de Transporte poderá ser, a critério do Fisco e mediante concessão de regime especial, utilizada por empresas de transporte de cargas a granel, de combustíveis líquidos ou gasosos e de produtos químicos ou petroquímicos, que no mo-mento da contratação do serviço não conheçam os dados relativos a peso ou distância, necessários a determinação do valor da prestação do serviço, para posterior emissão do Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas;

RICMS-AL/1991, art. 171

Manifesto de Carga

(mo-delo 25) O Manifesto de Carga, modelo 25, poderá ser utilizado no transporte de carga fracionada, assim entendida a que corresponda a mais de um Conhecimento de Transporte, por veículo utilizado;

RICMS-AL/1991, art. 199 Bilhete de Passagem

Ro-doviário (modelo 13) O Bilhete de Passagem Rodoviário, modelo 13, é utilizado pelos transportadores que exe-cutarem transporte rodoviário intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros; RICMS-AL/1991, art. 177 Bilhete de Passagem

Aquaviário (modelo 14) O Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14, é utilizado pelos transportadores que exe-cutarem transporte aquaviário intermunicipal, interestadual e internacional, de passageiros; RICMS-AL/1991, art. 179 Bilhete de Passagem e

Nota de Bagagem (mo-delo 15)

O Bilhete de Passagem e a Nota de Bagagem, modelo 15, são utilizados pelos transporta-dores que executarem transporte aeroviário intermunicipal, interestadual e internacional, de passageiros;

RICMS-AL/1991, art. 181 Bilhete de Passagem

Ferroviário (modelo 16) O Bilhete de Passagem Ferroviário, modelo 16, é utilizado pelos transportadores que exe-cutarem transporte ferroviário intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros; RICMS-AL/1991, art. 182 Resumo de Movimento

Diário (modelo 18) Os estabelecimentos executores de serviços de transporte intermunicipal, interestadual e internacional que possuírem inscrição centralizada, para fins de escrituração, no livro Regis-tro de Saídas, dos documentos emitidos pelas agências, pelos postos, pelas filiais ou pelos veículos devem adotar o Resumo de Movimento Diário, modelo 18;

RICMS-AL/1991, art. 187 Nota Fiscal de Serviço

de Transporte Ferroviário (modelo 27)

A Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário, modelo 27, poderá ser utilizada pelos transportadores ferroviários de cargas, em substituição à Nota Fiscal de Serviço de Trans-porte, modelo 7;

RICMS-AL/1991, art. 161-A Documento de Excesso

de Bagagem Nos casos de transporte de passageiros, havendo excesso de bagagem, a empresa trans-portadora pode emitir, em substituição ao Conhecimento próprio, documento de excesso de bagagem;

RICMS-AL/1991, arts. 239 e 240

(15)

Documento fiscal Considerações Fundamento legal Conhecimento de

Trans-porte Eletrônico (modelo 57)

Considera-se Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e o documento emitido e armaze-nado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar prestações de serviço de transporte de cargas, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela autorização de uso

O CT-e, modelo 57, poderá ser utilizado em substituição aos seguintes documentos: a) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;

b) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; c) Conhecimento Aéreo, modelo 10;

d) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; e) Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário, modelo 27; e

f) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas.

RICMS-AL/1991, art. 176-A

Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e (modelo 58)

O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) deverá ser utilizado pelos contribuin-tes do ICMS, em substituição ao Manifesto de Carga, modelo 25.

MDF-e é o documento fiscal eletrônico, de existência apenas digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso de MDF-e pela adminis-tração tributária.

O MDF-e deverá ser emitido:

a) pelo transportador no transporte de carga fracionada, assim entendida a que corresponda a mais de um conhecimento de transporte; e

b) pelos demais contribuintes nas operações para as quais tenham sido emitidas mais de uma nota fiscal e cujo transporte seja realizado em veículos próprios ou arrendados, ou me-diante contratação de transportador autônomo de cargas.

RICMS-AL/1991, art. 189-A

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Bebidas - IPI - Selo de controle -

Obrigatoriedade

A Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013 dispõe sobre o registro especial a que estão sujeitos os produtores, engarrafadores, cooperativas de pro-dutores, estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcoólicas, e sobre o selo de controle a que estão sujeitos esses produtos.

Estão sujeitos ao selo de controle os produtos rela-cionados no Anexo I da referida Instrução Normativa (veja-o no final do texto), quando:

a) de fabricação nacional:

a.1) destinados ao mercado interno;

a.2) saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, para exporta-ção, ou em operação equiparada à ex-portação, para países limítrofes com o Brasil; ou

b) de procedência estrangeira, entrados no País. Os produtos não poderão sair do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns--gerais, ou ser liberados pelas repartições fiscais sem que antes sejam selados.

O selo de controle não será aplicado nas bebidas: a) destinadas à exportação para países que não

sejam limítrofes com o Brasil;

b) objeto de amostras comerciais gratuitas desti-nadas à exportação; e

c) procedentes do exterior, observadas as res-trições da legislação aduaneira específica, quando:

c.1) importadas pelas missões diplomáticas e repartições consulares de carreira e de caráter permanente ou pelos respectivos integrantes;

c.2) importadas pelas representações de or-ganismos internacionais de caráter per-manente, inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes;

c.3) introduzidas no País como amostras ou remessas postais internacionais, sem va-lor comercial;

c.4) introduzidas no País como remessas pos-tais e encomendas internacionais desti-nadas à pessoa física;

c.5) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior;

c.6) despachadas em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados;

c.7) integrantes de bens de residente no ex-terior por mais de 3 anos ininterruptos,

(16)

que se tenha transferido para o País a fim de fixar residência permanente;

c.8) adquiridas, no País, em loja franca; c.9) arrematadas por pessoas físicas em

lei-lão promovido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);

c.10) retiradas para análise pelos órgãos com-petentes;

d) acondicionadas em recipientes de capacida-de até 180 ml;

e) controladas pelo Sistema de Controle de Pro-dução de Bebidas (Sicobe) operando em nor-mal funcionamento.

Para requisitar os selos de controle, o esta-belecimento deverá apresentar o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) quitado referente ao ressarcimento do seu respectivo valor.

Na requisição de selos, o estabelecimento deverá atender aos seguintes limites quantitativos:

a) para produto nacional, quantidade não supe-rior às necessidades de consumo de 1 mês nem inferior às necessidades de uma

quinze-na, observado o não fracionamento de folha de selos; e

b) para produtos estrangeiros:

b.1) cuja selagem seja efetuada na unidade da RFB responsável pelo desembaraço aduaneiro ou adquiridos em licitação, quantidade correspondente ao número de unidades consignadas na Declaração de Importação ou no Documento de Ar-rematação, conforme o caso; ou

b.2) cuja selagem seja efetuada no exterior, quantidade correspondente ao número de unidades a importar, autorizadas pela RFB. O fornecimento de quantidade superior à mencio-nada na letra “a” fica condicionado à comprovação de insuficiência de estoque, mediante a apresenta-ção do livro Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 467 e 468 do RIPI/2010.

Veja, a seguir, a relação de bebidas sujeitas ao selo de controle, nos termos do Anexo I à Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013:

Código NCM Produto

2204 Vinhos de uvas frescas, incluídos os vinhos enriquecidos com álcool; mostos de uvas, excluídos os da posição 20.09 2205 Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizados por plantas ou substâncias aromatizadas

2206.00 Outras bebidas fermentadas (sidra, perada, hidromel, por exemplo); misturas de bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas com bebidas não alcoólicas, não especificadas nem compreendidas em outras posições 2208.20.00 Conhaque, bagaceira ou graspa e outras aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas

2208.30 Uísques

2208.40.00 Cachaça e caninha (rum e tafiá) 2208.50.00 Gim e genebra

2208.60.00 Vodca 2208.70.00 Licores

2208.90.00 Aguardente composta de alcatrão

2208.90.00 Aguardente composta e bebida alcoólica, de gengibre 2208.90.00 Bebida alcoólica de jurubeba

2208.90.00 Bebida alcoólica de óleos essenciais de frutas 2208.90.00 Aguardentes simples de plantas ou de frutas

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Código NCM Produto 2208.90.00 Aguardentes compostas, exceto de alcatrão ou de gengibre 2208.90.00 Aperitivos e amargos, de alcachofra ou de maçã

2208.90.00 Batidas

2208.90.00 Aperitivos e amargos, exceto de alcachofra ou maçã

(RIPI/2010, arts. 467 e 468; Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, arts. 14 a 16 e 22, Anexo I)

N

a

IOB Comenta

EStadual

Arbitramento da base de cálculo do

ICMS nas operações ou prestações

sem documentação fiscal ou com

documento inábil ou inidôneo

A base de cálculo é um dos aspectos que devem ser especificados pela legislação tributária para que seja possível a incidência de um tributo.

Em regra, no caso do ICMS, a base de cálculo é o valor da operação com mercadoria ou bem, ou o valor da prestação do serviço; ela é determinada pelo contribuinte que pratica o fato gerador.

Em certas ocasiões, no entanto, essa base de cálculo pode ser arbitrada pelo Fisco.

Entre estas situações, temos a relativa à hipótese de mercadorias ou prestações sem documentação fiscal ou com documento inábil ou inidôneo, assim entendido, para esse efeito, aquele que:

a) for emitido por contribuinte fictício ou que não exerça mais suas atividades;

b) não seja o legalmente exigido para a respecti-va operação ou prestação;

c) contiver declaração falsa ou estiver adultera-do ou preenchiadultera-do de forma que não permita identificar os elementos da operação ou pres-tação;

d) for emitido em hipótese não prevista na legis-lação;

e) contiver valores diferentes nas diversas vias; f) possuir, em relação a outro documento do

contribuinte, o mesmo número de ordem e a mesma série e subsérie;

g) tiver sido confeccionado:

g.1) sem autorização fiscal, quando exigida; g.2) por estabelecimento diverso do

indica-do;

g.3) sem obediência aos requisitos previstos na legislação;

h) tiver sido emitido por máquina registradora, terminal de ponto de venda (PDV) ou sistema eletrônico de processamento de dados quan-do não cumpridas as exigências fiscais para utilização do equipamento;

i) de qualquer modo, ainda que formalmen-te regular, tiver sido emitido ou utilizado com dolo, fraude, simulação ou erro, que possibi-lite, mesmo que a terceiro, o não pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem inde- vida.

Ressalte-se que, nos casos de arbitramento fiscal, a base de cálculo será o valor da entrada da mercadoria, acrescida da margem de lucro prevista no Anexo VII do RICMS-AL/1991.

(RICMS-AL/1991, art. 71, V, e art. 207)

(18)

IOF

Isenção - Ingresso de pessoa física com visto temporário - Eventos da Fifa ou de subsidiária da Fifa

1) Há incidência do IOF para pessoas físicas, não residentes no Brasil, que ingressarem no País com visto temporário, empregadas ou de outra forma con-tratadas para trabalhar de forma pessoal e direta na organização ou realização dos eventos da Fifa ou de subsidiária da Fifa?

Não. É concedida isenção do IOF às pessoas físicas, não residentes no Brasil, que ingressarem no País com visto temporário, empregadas ou de outra forma contratadas para trabalhar de forma pessoal e direta na organização ou realização dos citados eventos, aplicável aos fatos geradores que ocorrerem no período de 1º.01.2011 a 31.12.2015.

Observe-se que a isenção não alcança as operações de câmbio realizadas para ingresso de recursos no País que tenham como objetivo a aplicação nos mercados financeiros e de capitais, as quais devem observar o disposto no art. 15-A do Decreto nº 6.306/2007, nem contempla as operações de crédito, de seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

(Lei nº 12.350/2010, art. 7º, caput, I, “b”, § 1º, e art. 12; Decreto nº 6.306/2007, art. 15-A; Decreto nº 7.578/2011, arts. 18, 20 e 33)

IPI

Cigarros - Exportação - Produtos estrangeiros introduzidos clandestinamente em território nacional

2) O que são considerados produtos estrangei-ros introduzidos clandestinamente em território na-cional?

Consideram-se como produtos estrangeiros introduzidos clandestinamente no território nacional, para efeito de aplicação da pena de perdimento, os cigarros nacionais destinados a exportação que forem encontrados no País, salvo se em trânsito, diretamente entre o estabelecimento industrial e:

a) embarcações ou aeronaves em viagem inter-nacional;

b) lojas francas; e

c) empresa comercial exportadora, com o fim es-pecífico de exportação, diretamente para em-barque de exportação ou para recintos alfan-degados.

Será exigido do proprietário dos cigarros desti-nados a exportação, que se encontram em situação irregular, ou seja, clandestinamente, o imposto que deixou de ser pago, aplicando-lhe, independente-mente de outras sanções cabíveis, a multa de 150% do valor comercial do produto.

Caso o proprietário não seja identificado, será considerado como tal o possuidor, o transportador ou qualquer outro detentor do produto.

Na hipótese de cigarros encontrados em situação irregular (clandestino), cuja exportação tenha sido autorizada, os impostos devidos, bem como a multa de 150% do valor comercial do produto, serão exigidos do estabelecimento industrial exportador, aplicando--se inclusive à hipótese de ausência de comprovação, pelo estabelecimento industrial, da importação dos cigarros no país de destino, no prazo de 120 dias.

(Instrução Normativa RFB nº 1.155/2011, art. 6º, I, e art. 11)

DCP - Assinatura digital

3) A entrega do Demonstrativo de Crédito Presu-mido (DCP) deverá ser assinada digitalmente? A partir de quando?

Sim. É obrigatória a assinatura digital efetivada mediante a utilização de certificado digital válido para a entrega do DCP para fatos geradores ocorridos desde o trimestre de abril a junho/2010.

(Instrução Normativa RFB nº 969/2009, art. 1º, XVIII)

ICMS/al

Ciap - Prazo para escrituração

4) Qual é o prazo para escrituração do Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap)?

A escrituração do Ciap ocorrerá: a) até o dia seguinte ao de:

a.1) entrada do bem;

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a.2) emissão da nota fiscal referente à saída do bem;

a.3) perecimento, extravio ou deterioração do bem;

b) no último dia do período de apuração, com relação aos lançamentos das parcelas corres-pondentes, conforme o caso, ao estorno ou ao crédito do imposto, não podendo atrasar-se por mais de 5 dias.

(Decreto nº 614/2002, art. 4º)

Consulta tributária - Efeitos - Não produção 5) Quando a consulta tributária não produzirá efei-tos?

A consulta não produzirá efeito se: a) viciada de ilegitimidade de parte;

b) formulada por quem tiver sido intimado a cum-prir obrigação relativa a fato ou ato objeto da consulta;

c) feita após o início de procedimento fiscal per-tinente à matéria consultada, ou após o ven-cimento do prazo legal para cumprimento da obrigação a que se referir;

d) o fato ou o ato estiver:

d.1) disciplinado em instrução normativa ou parecer normativo publicado antes de sua apresentação; ou

d.2) definido expressamente em disposição literal da legislação tributária;

e) versar sobre questão já resolvida por decisão administrativa ou judicial em que o consulente tenha figurado como parte ou interessado; f) indagar sobre espécie que já tenha sido

solu-cionada em consulta anterior, formulada pelo sujeito passivo ou por sua entidade repre-sentativa, exceto quando apontar divergên-cia com resposta a consulta posterior sobre a mesma matéria; ou

g) versar sobre (in) constitucionalidade da legis-lação tributária.

(Decreto nº 25.370/2013, art. 201)

Isenção - Órgãos da administração pública ou suas fundações e autarquias

6) Há previsão de isenção do ICMS nas aquisi-ções de bens, mercadorias ou serviços por órgãos da administração pública ou por suas fundações e autar-quias?

Sim. As operações ou prestações internas relati-vas a aquisição de bens, mercadorias ou serviços por órgãos da administração pública estadual direta e por suas fundações e autarquias estão amparadas pela isenção do ICMS.

(Lei nº 6.539/2004, art. 1º)

Referências

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