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Academic year: 2021

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Unidades de

conservação:

áreas e ações

prioritárias para

a conservação

da Caatinga

PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO GRUPO TEMÁTICO ‘ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO’ Agnes de Lemos Velloso Coordenação Ana Lícia Patriota Feliciano Antônio Cláudio Conceição de Almeida Antônio Edson Guimarães Farias Carlos Alberto Mergulhão Uchôa Neto Daniela América Suárez de Oliveira Élcio Souza Magalhães Fátima Maria Diaz da Hora Francisco Barreto Campello Hélio Batista de Faria Hermano José Batista de Carvalho Inah Simonetti Márcia Chame Ridalvo Batista de Araújo

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Antes do seminário foi feito um levantamento das unidades de conservação – UCs da área da Caatinga, e das informações relativas aos principais problemas que hoje afetam essas unidades, assim como especulada a existência de propostas dos órgãos governamentais para a criação de outras UCs. Com base nesse diagnóstico, nas informações tornadas disponíveis pela organização do Subprojeto e no conhecimento dos participantes recomendou-se: 1. Valorizar o papel das UCs no contexto regional; 2. Solucionar os principais problemas pertinentes à manutenção e ao manejo das ucs; e 3. Alterar e criar unidades de conservação.

As sugestões gerais para valorização do papel das UCs no contexto regional foram: 1. deixar sempre claro que as UCs cumpram a função principal de atuar na conservação do ambiente; 2. com-plementar o sistema atual de UCs de forma que se obtenha representação significativa de todas as tipologias vegetais da Caatinga, visando, com isso, a preservação mais abrangente possível da biodiversidade e o fluxo genético entre populações de uma mesma espécie; 3. alcançar, nos próximos cinco anos, o percentual mínimo de 10% da área da Caatinga como UCs de proteção integral (uso indireto); 4. criar nova categoria de área protegida – ‘área de

recuperação ambiental’ não incluída nos 10% antes mencionados – com sua respectiva implantação em áreas gravemente afetadas pela desertificação; 5. fortalecer o papel da UC como ponto difusor de ações de conservação e de uso sustentável aplicável também a outras áreas; 6. enfatizar o papel complementar da UC como incentivadora de capacitação e de implementação de medidas de desenvolvimento sustentável das comunidades do entorno; 7. elaborar programa de apoio a proprietários de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) para incentivar ações de conservação, e tornar disponível o apoio técnico ao desenvolvimento e à implementação de planos de manejo; 8. em razão da escassez de água no bioma recomenda-se que as áreas sobre chapadas (áreas de recarga) tenham seu uso rigorosamente controlado, objetivando, assim, a preservação do solo e da água; 9. buscar uma maior integração do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra e de agências financiadoras de projetos (desenvolvimento agropecuário, industrial ou outros empreendimentos de impacto ambiental) com órgãos de meio ambiente (esferas federal e estadual) para consulta prévia sobre o interesse de criação de UCs em áreas de prováveis assentamentos e/ou de empreendimentos;

André P

essoa

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10. designar grupo permanente de referência sobre as decisões desse subprojeto, com representações das UCs regionais, para servir de interlocutor junto ao MMA em assuntos relativos à Caatinga, especialmente ao projeto do Global Environment Facility - GEF, que envolve UCs; 11. utilização, por parte do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama, dos documentos resultantes desse subprojeto, tanto quanto daqueles produzidos por centros de pesquisa desse bioma, como documentos de consulta e de referência para suas ações.

Existem, hoje, 16 unidades de conservação federais e sete estaduais (essas últimas concentradas na Bahia e no Rio Grande do Norte), as quais protegem formações de caatinga e/ou ambientes de transição entre o bioma Caatinga e outros. Apenas a metade das unidades federais contém exclusivamente formações de caatinga, sendo metade delas de uso sustentável e metade de proteção integral. A maioria dessas unidades enfrenta um ou mais dos seis principais problemas identificados: situação fundiária não resolvida; falta de verba para funcionamento e manutenção; funcionamento e implemen-tação insatisfatórios para atingir os objetivos da unidade; caça tradicional, para subsis-tência e esportiva; desmatamento e retirada de lenha; fogo. A seguir, são apresentadas as principais sugestões para solucionar os problemas mais comuns das UCs.

1. Situação fundiária

• Criação de sistema de trocas com proprietários de terras na área de UCs, com o objetivo de permutar essas propriedades por terras devolutas e por indenização de benfeitorias.

• Adequação da legislação de licenciamento de obras de impacto ambiental, para que os recursos oriundos da compensação ambiental sejam também utilizados na regularização da situação fundiária das UCs, bem como na sua ampliação.

• Estudo da possibilidade de criação de títulos de dívida ambiental, com vistas à obtenção de recursos que possam ser usados para indenizar proprietários de terras de UCs (a exemplo dos títulos da dívida agrária utilizados para assentamentos).

2. Falta de verba

• Estabelecimento de parcerias e de convênios entre as esferas federal, estadual e municipal e a sociedade civil, com papéis definidos.

• Realização de reuniões anuais dos responsáveis por UCs para um plane-jamento conjunto do orçamento das unidades.

• Incentivo de uma decisão política para maior dotação de recursos federais e estaduais.

3. Funcionamento/Implementação

insatisfatórios

• Contratação e capacitação de pessoal para as UCs (incluindo-se aí o treinamento dos responsáveis por unidades).

• Desenvolvimento e implantação de planos de manejo dinâmicos e apropriados à realidade da unidade. • Busca de alternativa para o processo de

gestão de UCs: estabelecer critérios de seleção para co-gestores, e também sistema de metas e de avaliação de resultados para a gestão.

4. Caça tradicional

• Incentivo à implantação de criadouros comunitários (cooperativas) de animais silvestres (exemplos: caititu, preá, arribaçã, mocó, ema, peixes e outros escolhidos a partir de estudos).

• Educação ambiental relativa à necessidade da conservação e do uso sustentável dos recursos naturais. • Realização de seminários, na região da

Caatinga, pertinentes ao tema legislação ambiental, os quais envolvam a participação dos poderes Judiciário e

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Executivo locais (inclusive os cartórios) – a ser promovidos pelo Ministério do Meio Ambiente, por curadorias do meio ambiente e por organizações civis de direito ambiental.

• Identificação de atividades alternativas como fonte de proteína e de renda, assim como capacitação das comu-nidades para executá-las (ex.: melipo-nicultura [criação de abelhas nativas para extração do mel], viveiros de plantas ornamentais e medicinais, criadouros comunitários).

• Fiscalização eficiente, incluindo o treinamento adequado de fiscais.

5. Desmatamento e retirada de lenha

• Incentivo ao uso de energias alternativas (solar, eólica, biodigestora).

• Implantação de planos de manejo florestal em florestas nacionais – Flonas e em áreas de proteção ambiental – APAs para o uso racional da lenha (à exceção de naquelas com alto índice de espécies

ameaçadas e/ ou endêmicas).

• Criação de Flonas em áreas de uso intenso da vegetação, quer para controlar a atividade quer para demonstrar novas formas de uso sustentável.

6. Fogo

• Desenvolvimento de programa de divulgação de técnicas alternativas (sustentáveis) de agricultura no entorno das unidades.

• Medidas preventivas contra o fogo: placas e campanhas de conscientização pública.

• Fiscalização e conscientização do entorno, no que se refere aos prejuízos causados pelo fogo.

Por fim, foram feitas 33 recomen-dações de ações pontuais no bioma, as quais tanto envolvem modificações como criação de algumas UCs (Figura 1). Essas ações estão bem distribuídas e incluem os diferentes tipos de formações vegetais existentes na Caatinga.

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1. Parque Nacional de Sete Cidades 2. Parque Nacional de Ubajara 3. Floresta Nacional de Apodi 4. APA Chapada do Araripe

5. Parque Nacional da Serra da Capivara e Parque Nacional Serra das Confusões

6. APA São João do Piauí 7. Parque Nacional de Exu 8. Parque Nacional de Araripina 9. Tucano

10. Morro do Chapéu 11. Nascente do Rio Pardo

12. Floresta Nacional do Sudoeste da Bahia 13. Ararinha-azul

14. Estação Ecológica de Casa Nova 15. Floresta - Margem do São Francisco 16. Coremas

17. Serra Talhada 18. Vale dos Dinossauros 19. Parque Nacional de Martins

20. Parque Nacional de São Bento do Norte 21. Reserva Biológica de Luiz Gomes 22. Monumento Natural de Serra Caiada 23. APA do Baixo Jaguaribe

24. Floresta Nacional de Sobral

25. APA das Serras de Baturité e Maranguape 26. Área de conflito Ceará-Piauí

27. APA de Dom Inocêncio 28. Estação Ecológica do Castanhão 29. Reserva Extrativista de Babaçu 30. Piracuruca

31. Parque Estadual Pedra da Boca 32. Simão Dias

33. APA do Baixo São Francisco

Figura 1

Estratégias para

conservação da

Caatinga

Recomendações Criação de UC Modificação de categoria Limite estadual Limite do bioma Caatinga

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1 - PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES

Localização: Piracuruca e São José do Divino (PI).

Justificativa: Conservar a área de savana/ floresta que ainda não se encontra preservada em nenhuma UC de proteção integral. Presença de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. A ampliação da área deverá se estender ao norte do PARNA Sete Cidades, no município de Piracuruca, incluindo o extremo leste do município de São José do Divino.

Ação recomendada: Ampliação.

2 - PARQUE NACIONAL DE UBAJARA

Localização: Ubajara (CE).

Ação recomendada: Criação de APA no entorno do Parque, incluindo áreas de florestas ombrófilas e caatinga.

3 - FLORESTA NACIONAL DO APODI

Localização: Apodi (RN).

Justificativa: Área de interesse espeleo-lógico e ocorrência de espécies raras da flora. A FLONA foi criada em 1946 e nunca foi implantada (Decreto 9226/46).

Ações recomendadas: Implantação/ implementação; manejo do entorno.

4 - APA CHAPADA DO ARARIPE

Localização: CE: Campos Sales, Salitre, Araripe, Potengi, Santana do Cariri, Nova Olinda, Crato, Barbalha, Missão Velha, Abaiara, Jati, Brejo Santo, Porteiras, Jardim, Penaforte; PI: Fronteiras, Alegrete do Piauí, Caldeirão Grande do Piauí, Padre Marcos, Marcolândia, Simões; PE: Araripina, Trindade, Ipubi, Bodocó, Exu, Moreilândia, Serrita, Cedro.

Justificativa: Ampliação dos limites da APA para que coincidam com os limites municipais; facilitação da gestão e

articulação com as autoridades muni-cipais.

Ação recomendada: Ampliação.

5 - PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA E SERRA DAS CONFUSÕES

Localização: Canto do Buriti (PI).

Justificativa: Conexão da parte noroeste do Parque Nacional da Serra da Capivara com a parte nordeste do Parque Nacional Serra das Confusões para garantir o fluxo gênico de fauna e flora e centros de dispersão entre os parques e suas ligações com a Serra de Bom Jesus da Gurguéia. A área apresenta alto endemismo de flora (60%) e populações importantes de espécies ameaçadas de extinção (onça-pintada, tatu-bola, tatu-canastra, psitacídeos), espécies endêmicas e novas (quirópteros, lacertílios). O grau de preservação e os trabalhos de educação, saúde e desenvolvimento sustentável no entorno do Parque Nacional da Serra da Capivara, desenvolvidos há 30 anos pela FUMDHAM, indicam que o complexo Confusões-Capivara deve se tornar uma Reserva da Biosfera demonstrativa de ações de conser-vação, manejo e uso sustentável na Caatinga. O corredor ecológico já tem estudo realizado pela FUMDHAM.

O Parque deve ter sua área estendida de forma a incluir toda a Serra da Capivara/ Serra Talhada, englobando a lagoa de São Vicente onde vive uma população relictual de Caiman crocodylus, última fronteira sudeste desta espécie amazônica, adaptada à Caatinga. Esta medida deverá preservar populações de primatas, tatus e felinos, e áreas de nidificação de psitacídeos, além de preservar áreas de drenagem de rios e açudes.

Criação de APA na região abaixo do corredor até a ponte de “cuesta” da Serra da Capivara.

Ações recomendadas: Ampliação; manejo do entorno.

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6 - APA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ

Tipo vegetacional: Savana estépica arbori-zada.

Localização: São João do Piauí (PI).

Recomendações específicas: Criação de APA federal; ordenação do uso do solo; garantia da conservação do PARNA Serra da Capivara; garantia do uso sustentável da água.

7 - PARQUE NACIONAL DE EXU

Tipo vegetacional: Contato savana/floresta estacional (carrasco).

Localização: Exu (PE).

Recomendações específicas: Criação do Parque Nacional de Exu; proteção de espécies já bem estudadas em diversos grupos zoológicos; fortalecimento da proposta da APA da Chapada do Araripe; fortalecimento de atividades de ecoturismo na região.

8 - FLORESTA NACIONAL DE ARARIPINA

Tipo vegetacional: Savana estépica/ atividades agrícolas.

Localização: Araripina (PE).

Recomendações específicas: Criação da Floresta Nacional, visando a demons-tração de manejo florestal com fins energéticos.

9 - TUCANO

Tipo vegetacional: Savana arborizada. Localização: Tucano, Biritinga, Sátiro Dias, Olindina e Inhambupe (BA).

Recomendações específicas: Não existe outra UC de proteção integral com este tipo vegetacional. A área deve ser contemplada com uma UC de proteção integral cercada por APA.

10 - MORRO DO CHAPÉU

Tipo vegetacional: Savana gramíneo-lenhosa.

Localização: Morro do Chapéu (BA). Recomendações específicas: Tipo vegeta-cional único na caatinga e ausente nas UCs existentes. A área protege a nascente do rio Salitre ou Vereda da Tábua. A categoria proposta é Parque Nacional, e a área é provavelmente de terras devolutas (o que significa uma menor dificuldade de implantação da unidade).

11 - NASCENTE DO RIO PARDO

Tipo vegetacional: Savana estépica/floresta estacional.

Localização: BA: Jacaraci, Mortugaba; MG: Montezuma, Espinosa.

Recomendações específicas: Nascentes dos rios Pardo, da Corda e outro não identificado, sendo o divisor de águas dos mesmos; recomenda-se criação de Parque Nacional ou Reserva Biológica.

12 - FLORESTA NACIONAL DO SUDOESTE DA BAHIA

Tipo vegetacional: Contato entre savana estépica e floresta estacional.

Localização e descrição geral: Riacho de Santana e Matina (BA). Região de produção de carvão próxima a Guanombi.

Recomendações específicas: Recomenda-se criação de FLONA, uma vez que é uma região de produção de carvão para as siderúrgicas de Minas Gerais, para demonstração do uso sustentável da vegetação (função principal desta categoria de UC).

13 - ARARINHA-AZUL

Tipo vegetacional: Savana estépica parque. Localização: Curaçá e Juazeiro (BA), próximo ao rio São Francisco.

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Recomendações específicas: Criação de uma Reserva Biológica cercada por APA. Esta é a área de reprodução da ararinha-azul e esta tipologia vegetal está pouco representada nas UCs existentes.

14 - ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE CASA NOVA

Tipo vegetacional: Savana estépica arborizada.

Localização e descrição geral: Casa Nova (BA), Petrolina, Santa Maria da Boa Vista e Afrânio (PE). Área de baixo impacto antrópico e bom estado de conservação. Recomendações específicas: Criação de unidade de conservação utilizando mecanismo de compensação ambiental da represa de Sobradinho, no rio São Francisco; criação de Estação Ecológica circundada por APA; recuperação de área em processo de desertificação. Área de preservação de grandes mamíferos (recomendação do Workshop Jaguar in the New Milenium, México, 1999).

15 - FLORESTA – MARGEM DO SÃO FRANCISCO

Tipo vegetacional: Savana estépica parque e savana estépica florestada.

Localização e descrição geral: Petrolândia, Floresta e Tacaratu (PE). Tipologia pouco contemplada em UCs; proximidade da Reserva Biológica Serra Negra.

Recomendações específicas: Criação de APA com área nuclear de preservação permanente; proteção de margem do rio São Francisco e mata ciliar.

16 - COREMAS

Tipo vegetacional: Savana estépica florestada, savana estépica arborizada e contato savana estépica/floresta estacional. Localização: Coremas, Igaraci, Piancó, Aguiar e São José da Lagoa Tapada (PB). Recomendações específicas: Preservação de águas do açude Coremas e suas matas adjacentes; criação de APA.

17 - SERRA TALHADA

Tipo vegetacional: Savana estépica arborizada.

Localização: Serra Talhada (PE).

Recomendações específicas: Criação de unidade de conservação da categoria Floresta Estadual, visando a demonstração de manejo florestal para produção de carvão.

18 - VALE DOS DINOSSAUROS

Tipo vegetacional: Savana estépica/ atividade agrícola/savana estépica arborizada.

Localização: Souza (PB).

Recomendações específicas: Proteger Monumento Natural.

19 - PARQUE NACIONAL DE MARTINS

Tipo vegetacional: Savana estépica/ atividades agrícolas.

Localização e descrição geral: Martins (RN). Área com vegetação de brejo de altitude; belezas cênicas, interesse espeleológico, arqueológico e histórico; área com visitação pública já instalada, cidade turística. Recomendações específicas: Criação de Parque Nacional.

20 - PARQUE NACIONAL DE SÃO BENTO DO NORTE

Tipo vegetacional: Savana estépica/ atividades agrícolas e savana estépica arborizada.

Localização e descrição geral: Galinhos, Guamoré, São Bento do Norte, Pedra Grande e Touros (RN). Área de caatinga em contato com o litoral (mata branca); área de turismo ecológico.

Recomendações específicas: Criação de Parque Nacional com APA no entorno.

21 - RESERVA BIOLÓGICA DE LUIZ GOMES

Tipo vegetacional: Savana estépica arbo-rizada.

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Recomendações específicas: Criação de Reserva Biológica para preservação de uma subespécie de Cebus apella.

22 - MONUMENTO NATURAL DE SERRA CAIADA

Tipo vegetacional: Savana estépica/ atividade agrícola.

Descrição geral: Serra Caiada (RN) (ex-Presidente Juscelino). Formação geológica mais antiga da América do Sul – Pré-Cambriano.

Recomendações específicas: Criação de Monumento Natural.

23 - APA DO BAIXO JAGUARIBE

Tipo vegetacional: Savana estépica/ atividade agrícola e savana estépica arborizada.

Localização: Quixeré, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte, São João do Jaguaribe, Jaguaretama, Morada Nova, Russas, Palhano, Itaiçaba, Aracati, Fortim, Jaguaruana (CE).

Recomendações específicas: Criação da APA Estadual do Baixo Jaguaribe; apoio à gestão de recursos hídricos do Comitê da Bacia do Baixo Jaguaribe; proteção da Reserva Ecológica do Castanhão; proteção de carnaubal.

24 - FLORESTA NACIONAL DE SOBRAL

Tipo vegetacional: Savana estépica arborizada.

Localização e descrição geral: Sobral (CE). Estação Experimental Florestal, área de pesquisa do IBAMA, de aproximadamente 1.200 hectares, sem problemas fundiários, e com projeto pronto para transformação em FLONA (decreto ainda não publicado).

Recomendações específicas: Apoio à criação da FLONA de Sobral com estudos já finalizados e encaminhados para implementação.

25 - APA DAS SERRAS DE BATURITÉ E MARANGUAPE

Tipo vegetacional: Savana estépica arborizada/atividades agrícolas.

Localização: Redenção, Acarape, Barreira, Pacajus, Horizonte, Itaitinha, Pacatuba, Maracanaú, Caucaia, Pentecostes, Apuiarés, Baturité e Aracoiaba (CE). Recomendações específicas: Criação de APA federal no entorno das serras do Baturité e Maranguape, ambas já APAs estaduais. Área de contato entre Caatinga e enclave de Mata Atlântica.

26 - ÁREA DE CONFLITO CEARÁ/PIAUÍ

Tipo vegetacional: Contato savana estépica/ floresta estacional e savana estépica arborizada.

Descrição geral: Área de conflito Ceará-Piauí (código municipal 1115). Área de excelente preservação com remanes-centes significativos de caatinga e carrasco, contígua à RPPN Serra das Almas e à APA da Serra da Ibiapaba. Recomendações específicas: Criação de Parque Nacional.

27 - APA DE DOM INOCÊNCIO

Tipo vegetacional: Savana estépica arborizada, savana estépica florestada, savana estépica/atividades agrícolas. Localização e descrição geral: Dom Inocêncio, Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova, Paulistana (PI). Área de boa preservação de espécies da fauna e flora.

Recomendações específicas: Criação de APA federal; ordenação do uso do solo; garantia do fluxo de espécies.

28 - ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO CASTANHÃO

Tipo vegetacional: Savana Estépica Arborizada.

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29 - RESERVA EXTRATIVISTA DE BABAÇU

Tipo vegetacional: Contato Savana / Savana Estépica e Floresta Estacional. Descrição geral: Área do Nordeste do Maranhão.

Recomendações específicas: Promoção de estudos para identificar áreas mais representativas e importantes para a implementação e manejo.

30 - PIRACURUCA

Tipo vegetacional: Savana florestada. Descrição geral e localização: Tipo vegetacional não representado no sistema de UCs. Área vizinha ao Parque Nacional de Sete Cidades.

Recomendações específicas: Ampliação do Parque Nacional de Sete Cidades para incluir área com este tipo vegetacional. A ampliação deverá se estender ao norte do PARNA, no município de Piracuruca, incluindo o extremo leste do município de São José do Divino.

31 - PARQUE ESTADUAL PEDRA DA BOCA

Tipo vegetacional: Contato entre savana estépica/atividade agrícola e savana estépica/floresta estacional.

Localização: Araruna (PB).

32 - SIMÃO DIAS

Tipo vegetacional: Contato savana esté-pica/floresta estacional.

Localização: Simão Dias (SE).

Recomendações específicas: A ADEMA propõe a criação de uma APA nesta área, ainda sem tamanho definido.

33 - APA DO BAIXO SÃO FRANCISCO

Tipo vegetacional: Savana estépica florestada, savana estépica arborizada e savana estépica /atividade agrícola. Localização: Piranhas (AL); Canindé de São Francisco, Poço Redondo e Monte Alegre de Sergipe (SE).

Recomendações específicas: Dentro desta APA recomendamos a criação de uma Estação Ecológica ou outra unidade com categoria de proteção integral, referente à medida compensatória da implantação do Projeto Usina Hidrelétrica de Xingó (CHESF). A APA e a EE incluem três propostas já existentes de criação de unidades de conservação: uma proposta pelo IMA, sem categoria definida e tamanho previsto de 9.000ha (5.000 já pertencem à CHESF, que pretende adquirir mais 4.000ha – Canyons de Xingó, AL e Canindé, SE), e duas APAs propostas pela ADEMA nos municípios de Poço Redondo, SE (área de interesse histórico – Fazenda Angico, e Monte Alegre de Sergipe, SE, ambas sem tamanho definido.

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