Universidade de São Paulo
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
AUP 0654 - Projeto da paisagem
Profª Dra. Catharina Pinheiro
AUP 0282 - Desenho urbano e projeto dos espaços da cidade
Profª Dra. Karina Leitão
Motivações 5
Favela do Vietnã 6
Mobilidade 8
Paisagem 12
Moradia 16
Pessoas 20
Referências 28
Sumário
5
4
A construção do trabalho se desenvolveu a partir da sugestão de
fazer colagens do território proposto no enunciado do exercício. Desse
modo, o grupo entendeu que a técnica de colagem a partir de
fotogra-fias da região servia de instrumento investigativo e prospectivo, sendo
esse um manifesto criativo do estudo sobre as favelas da Operação
Urba-na Água Espraiada. Nesse sentido, optamos por investigar a favela do
Viet-nã situada na subprefeitura do Jabaquara, pois trata-se de uma
ocupa-ção na várzea do córrego Água Espraiada e sua denominaocupa-ção nos chamou
atenção, fato que será explicado mais adiante neste presente trabalho.
Apoiadas nesse contexto, subdividimos a análise em quatro partes:
mo-bilidade, paisagem, moradia e pessoas, em razão de explorarmos o território
de uma perspectiva mais ampla, mobilidade, até uma mais singular, pessoas.
Dessa forma, definimos que cada integrante do grupo seria responsável por
um dos temas e comporia com colagens e infográficos a fim de informar
o leitor sobre os aspectos técnicos e imaginativos que surgem da
explora-ção de cada um, além de um breve texto para explicar as referências
exa-tas e sensíveis utilizadas para a composição das imagens e da investigação.
Portanto, a experiência de estudar determinada região a partir
de peças gráficas foi de grande proveito, dado que essa análise
permi-te que observemos com mais humanidade para esses espaços urbanos
que são marginalizados e frequentemente apagados, pois ferem uma dita
beleza da paisagem. O desejo de olhar para esses lugares sem o
julga-mento higienista de remoção e sem o rigor técnico que muitas vezes nos
é solicitado na academia permitiu ver esses sítios se não pelos olhos dos
moradores mas com a maior aproximação possível. Além disso, as
vivên-cias do sarau foram importantes para conseguirmos nos conectar com a
experiência sensível para realizarmos essa pesquisa analítica e subjetiva.
Fernanda Xavier 10313766 | Mariana Matos 9811050 | Thayná Rodrigues 9922381 | Verônica Alvarenga 10313791
Motivações
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Favela do Vietnã
A comunidade do Vietnã localiza-se na setor Jabaquara da
Ope-ração Urbana Água Espraiada (OUCAE), ela é considerada uma favela de
grande porte e abriga 949 famílias e cerca de 2.700 pessoas. Em 2016,
houve remoção de 325 famílias para as obras da Via Parque e por estarem
em situação de risco, além disso, possui alto grau de vulnerabilidade
so-cial e forte presença de organização criminosa de tráfico de
entorpecen-tes, segundo os dados da tese de Paulo Emílio. Ademais, as casas na
vár-zea do rio foram removidas no ano citado mas há recorrente ocupação.
Nesse contexto, a OUCAE é uma operação urbana situada no
cen-tro-sul da cidade de São Paulo e abrange seis setores: Marginal Pinheiros,
Chucri Zaidan, Berrini, Brooklin, Jabaquara e Americanópolis, portanto,
vai da Marginal Pinheiros até o Parque do Povo - Rodovia dos
Imigran-tes, além disso, seu território percorre o córrego Água Espraiada. Fato
este que possibilita a ocupação de assentamentos irregulares em sua
vár-zea e estabelece assim um espaço de disputa entre o capital imobiliário,
interesses políticos e o direito à moradia dessa população ali alocada.
A favela do Vietnã surge em 1970 e sua denominação vem de um
conflito armado que ali ocorreu nessa década e devido sua intensidade
fize-ram referência com a guerra do Vietnã (1959 - 1975), disputa emblemática
do período da Guerra Fria. Para mais, essa comunidade possui destaque no
cenário político, pois segundo a tese de Gabriel Feltran foi onde surgiu o
Pri-meiro Comando da Capital, PCC, organização criminosa com maior
relevân-cia no cenário paulista. Atualmente, a comunidade sofre ameaça direta de
remoção para a construção do Via Parque ao longo do córrego da Água
Es-praiada, segundo o relatório final de projeto do Observatório de Remoções.
9
8
Mobilidade
Mariana Matos
“Os hábitos dos moradores são se reunir
na calçada e papear, cada casa ouve uma
musica alta de diferentes estilos musicais.
O espaço de lazer das crianças é a prórpia
rua, jogam bola, empinam pipa, sempre em
meio aos carros que passam. Perto daqui
tem uma quadrinha, às vezes sobrem pra lá!
Também aos finais de semana, o hobbie
de alguns moradores é poder passear de
moto, de preferência fazendo barulho e
empinando. Quanto aos carros, é tipico
passearem devagar com musicas altas.”
Iris Carneiro via projeto_exterioridades
A Favela do Vietnâ esta localizada no bairro
Vila Santa Catarina, na subprefeitura do Jabaquara.
A região conta com diversas linhas de onibus
e facil acesso ao metrô - Linha 1 Azul, além de estar
no centro do cruzamento entre alguns dos
prin-ciapais eixos de circulação da zona sul da capital.
Dados sobre o deslocamento entre a Favela e
os principais meios de locomoção da região.
09 pontos de ônibus em um raio de até 400 m do Vietnã
Aproximadamente 3 minutos a pé
Acesso às Linha 1 do metrô e ao Terminal Rodoviario do Jabaquara
1,5 Km de caminhada 12 minutos de ônibus
Rodovia dos Imigrantes - 26 minutos Av. Washington Luiz - 20 minutos Av. Cupecê - 19 minutos
11
10
Não há um canto da favela que não guarde uma história. Não há um canto da favela
que não tenha um conto pra contar. Não há um canto da favela
que não guarde histórias na marca da ultima enchente na paredes
que levou água á baixo tvsvideosgeladeiras armários, roupaspanelas que ficou-se devendo prestações
mas com sorte saiu-se com vida. Não há um canto da favela
um cantinho de viela que não guarde ainda os sons de vozinhas femininas infantis brincando de casinha e Bárbie até uma sairavada de AR-15
botar todo mundo embaixo da mesa
da cozinha longe do lugar da bala perdida achar um. Não há um canto da favela
que não guarde as vozes sussurradas dos meninos contando à boca miúda os feitos lendários de Jotaélli
quando da retomada épica do seu reino d’pó das parades do Acari. Não há um canto da favela
que não guarde o testemunho choroso de um irmão em Deus subitamente per’vertido à fé cristã depois de tantas dores e horrores que infligiu
aos seus inimigos e suas famílias aqui na Terra. (Deley de Acarí)
Não há um canto da favela que não guarde uma história. Não há um canto da favela
que não tenha um conto pra contar. Não há um canto da favela
que não guarde histórias na marca da ultima enchente na paredes
que levou água á baixo tvsvideosgeladeiras armários, roupaspanelas que ficou-se devendo prestações
mas com sorte saiu-se com vida. Não há um canto da favela
um cantinho de viela que não guarde ainda os sons de vozinhas femininas infantis brincando de casinha e Bárbie até uma sairavada de AR-15
botar todo mundo embaixo da mesa
da cozinha longe do lugar da bala perdida achar um. Não há um canto da favela
que não guarde as vozes sussurradas dos meninos contando à boca miúda os feitos lendários de Jotaélli
quando da retomada épica do seu reino d’pó das parades do Acari. Não há um canto da favela
que não guarde o testemunho choroso de um irmão em Deus subitamente per’vertido à fé cristã depois de tantas dores e horrores que infligiu
aos seus inimigos e suas famílias aqui na Terra. (Deley de Acarí)
Não há um canto da favela que não guarde uma história. Não há um canto da favela
que não tenha um conto pra contar. Não há um canto da favela
que não guarde histórias na marca da ultima enchente na paredes
que levou água á baixo tvsvideosgeladeiras armários, roupaspanelas que ficou-se devendo prestações
mas com sorte saiu-se com vida. Não há um canto da favela
um cantinho de viela que não guarde ainda os sons de vozinhas femininas infantis brincando de casinha e Bárbie até uma sairavada de AR-15
botar todo mundo embaixo da mesa
da cozinha longe do lugar da bala perdida achar um. Não há um canto da favela
que não guarde as vozes sussurradas dos meninos contando à boca miúda os feitos lendários de Jotaélli
quando da retomada épica do seu reino d’pó das parades do Acari. Não há um canto da favela
que não guarde o testemunho choroso de um irmão em Deus subitamente per’vertido à fé cristã depois de tantas dores e horrores que infligiu
aos seus inimigos e suas famílias aqui na Terra. (Deley de Acarí)
13
12
Paisagem
Verônica Alvarenga
18,1% das construções
total ou parcialmente
em área de risco R3
30,9% de domicílios
em área de proteção
ambiental
A paisagem da favela deveria ser um ensejo de consolidação das
habitações e melhoria da infraestrutura, permitindo que essa população
ali presente faça parte do cenário das transformações urbanas inerentes,
sem exclusão ou apagamento. Por isso, o texto sobre o direito à paisagem
de Catharina Pinheiro se faz tão necessário para explanar sobre as
possibi-lidades de adequação do espaço e elucubrar sobre sua importância. Nesse
sentido, ainda sobre esse texto, podemos reaver que “o direito à cidade
in-clui também o direito às áreas de lazer qualificadas, ruas, e calçadas
arbo-rizadas, e bem mantidas”, sem necessariamente remover aquilo que é tido
como não belo, só porque não remete a paisagens bucólicas da natureza.
Ainda nessa perspectiva, as observações no texto de
Kari-na Leitão refletem que “a favela é a nossa cidade […] mesmo que
as aparências forjem exatamente a ideia de ausência de cidade”.
Re-ferindo-se assim a uma política higienista que vem sendo adotada
ao longo de décadas de realocar a população de assentamentos
ir-regulares para periferias, locais distantes do olhar de quem
defen-de essas ações. Além disso, as águas que se espraiam nesse território
possuem figuração elementar, já que além de seu aspecto central
ge-ográfico são também um espaço que possibilitaria uma vivência
ur-bana desejada quando as carências de infraestrutura forem supridas.
Morro da Babilônia
À noite, do morro
descem vozes que criam o terror
(terror urbano, cinquenta por cento de cinema,
e o resto que veio de Luanda ou se perdeu na língua
Geral).
Quando houve revolução, os soldados
espalharam no morro,
o quartel pegou fogo, eles não voltaram.
Alguns, chumbados, morreram.
O morro ficou mais encantado.
Mas as vozes do morro
não são propriamente lúgubres.
Há mesmo um cavaquinho bem afinado
que domina os ruídos da pedra e da folhagem
e desce até nós, modesto e recreativo,
como uma gentileza do morro.
15
14
A referência que
con-tribuiu significativamente para
a colagem da vista do córrego
da Água Espraiada na favela do
Vietnã foi o trabalho da artista
do Malawi, Billie Zangewa, cujo
exercício é feito com tecidos de
seda e é composto por colagens
as quais abrangem seu olhar
so-bre o cotidiano e trata-se,
por-tanto, da perspectiva de uma
mulher que mora na cidade de
Joanesburgo, África do Sul, e
que narra sua vida a partir desse
espectro sobre a cidade, a casa e
os corpos presentes em suas
ati-vidades. Dessa forma, ao analisar
as três obras aqui destacadas,
desenvolvi uma colagem digital
inspirada na linguagem dela, a
qual me motivou a observar essa
paisagem sob a contemplação
de como se encontra atualmente
e vislumbrar um ambiente
pros-pectivo sobre a mesma foto base.
17
16
Moradia
Thayná Rodrigues
179 famílias
removidas para as
obras da Via Parque
146 removidas
por decisão judicial
Si o senhor não está lembrado
Da licença de conta
Que aqui onde agora está
Esse adifício alto
Era uma casa velha um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mais um dia nem quero lembrar
Veio os homens com as ferramentas
o dono mando derruba
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Apreciar a demolição
Que tristeza que eu sentia
Cada táuba que caia
Doía no coração
(Adoniram Barbosa, Saudosa Maloca. 1951)
“Sanear o córrego, atender 8 mil
famílias, implantar um parque de
600 mil m² e remover o tráfego de
passagem, com seu ruído e
polui-ção, da superfície, além de prover a
bacia de uma extensa área
drenan-te são medidas
altamente positivas do ponto de
vista urbanístico
“
O trecho à esquerda é um recorte de uma declaração da prefeitura,
quando essa foi questionada à respeito das remoções realizadas na Favela
do Vietnã.
O que as medidas “altamente positivas” levam em conta? Os moradores
da região ou os desejos do mercado imobiliário e das forças que movem
a OUAE? Os mais afetados pela proposta da Via Parque são os que menos
tem voz na questão. Dessa forma, as colagens a seguir junto com as
infor-mações dispostas nos infográficos trazem uma leitura do cotidiano e das
condições de moradia na Favela do Vietnã. Um exercício para voltar o olhar
para a favela não como uma anomalia, mas sim uma tipologia urbana que
também constitui o espaço da cidade.
Atualmente, a maneira proposta pelo Poder Público para se
inter-ferir em favelas é o da “reurbanização radical”, demolição, desapropriação
e reassentamento em conjuntos habitacionais. Porem esses processos são
pouco participativos e estão ligados a princípios higienistas e a uma noção
de paisagem cristalizada no nosso imaginário que remete a cenas
bucó-licas, mas o que é a paisagem realmente? Aqui algumas definições para
paisagem segundo o dicionário Houaiss:
“extensão de território que o olhar alcança nu, lance; vista,
panorama”
“conjunto de componentes naturais ou não de um espaço externo
que pode ser apreendido pelo olhar”
A paisagem da favela já está consolidada com casas de alvenaria
autoconstruídas. Essse arranjo de casas e vielas determinado pelos
mora-dores constituí a identidade do lugar e fortalece os vínculos de
pertenci-mento que devem ser levados em consideração em abordagens mais
sen-síveis. Assim, o modo de intervenção nas áreas de favelas pode ser mais
humano e menos agressivo.
“Sanear o c
órrego
, atender 8 mil
tar um parque
famílias, implan
de
áfego
ver o tr
600 mil m² e remo
de
passagem, com seu ruído e polui
-
over a
fície, além de pr
ção, da super
bacia de uma ext
ensa área dr
enan-
medidas
te são
altamente p
ositivas do p
onto
de
vista urbanístic
o “
O trecho à esquer da é um recorte de uma declar ação da pref
eitura, ealizadas na Fav emoções r espeito das r quando essa foi questionada à r
ela do Vietnã.
O que as medidas “altamen te positiv
as” lev am em con
ta? Os morador
es movem ças que das for imobiliário e mercado desejos do ião ou os da reg a OUAE? Os mais af etados pela proposta da
Via P
arque são os que menos olagens a seguir junto c orma, as c . Dessa f oz na questão tem v om as infor
- otidiano e das em uma leitura do c os traz ográfic mações dispostas nos inf condiç ões de moradia na F avela do Vietnã. Um e xer cício para v
oltar o olhar omo uma anomalia, mas sim uma tipologia ur vela não c para a fa bana que o da cidade. também constitui o espaç
Atualmen te, a maneir a proposta pelo P oder Públic o para se in ter
- iação , desapropr ” , demolição banização radical “reur ir em favelas é o da fer e reassen tamento em c
onjuntos habitacionais . Por
em esses proc
essos são ienistas e a uma noção os e estão ligados a princípios hig ticipativ pouco par de paisagem cristalizada no nosso imag
inário que r emete a c
enas bucó- qui algumas definições par ealmente? A licas, mas o que é a paisagem r a paisagem segundo o dicionário Houaiss:
“ex tensão de t errit
ório que o olhar alcança nu , lance; vista, ” panorama
“conjun to de c
omponentes na turais ou não de um espaç
o ext
erno ” que pode ser apreendido pelo olhar
A paisagem da favela já está c onsolidada com casas de alv
enaria erminado pelos mor ranjo de casas e vielas det onstruídas. Essse ar autoc a- e os vínculos de pertenci ortalec onstituí a identidade do lugar e f dores c - dagens mais sen- onsideração em abor em ser levados em c mento que dev
síveis . Assim, o modo de in ter
venção nas ár
eas de favelas pode ser mais o. humano e menos agressiv
“Sanear o c
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síveis . Assim, o modo de in ter
venção nas ár
19
18
54% dos domicílios
está ligado à rede
oficial de água
9% dos domicílios
está ligado à rede
de esgoto
90% das moradias
são construídas
de alvenaria
27% dos domicílios
têm ligação à rede
eletríca oficial
21
20
Pessoas
23
25
24
27
26
29
28
Referências
Capa:
Imagem base para colagem retirada da reportagem do G1. Foto: Raphael Prado/G1. Disponível em: https://jornalzonasul.com.br/favela-no-jabaquara-sera-desocupada-ate-maio/. Acesso em: 02 de julho de 2020.
Página 06:
FERREIRA, Paulo E. Buarque. O filé e a sobra: as favelas no caminho do capital. Disponível em: https:// teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-22062017-162710/publico/PauloEmilioBuarqueFerreira. pdf. Acesso em: 01 de julho de 2020.
Observatório de Remoções 2015- 2017: Relatório final de projeto Coordenação: Raquel Rolnik, Karina Leitão, Francisco Comaru e Regina Dulce Lins. São Paulo: FAUUSP, 2017. Disponível em: http://www. labcidade.fau.usp.br/wp-content/uploads/2017/12/1707OR_publicacaofinal_revDigital_menor.pdf. Acesso em: 04 de julho de 2020.
FELTRAN, Gabriel de Santis. Irmãos: uma história do PCC. São Paulo: Cia das Letras, 2018. Página 07:
Imagem base para colagem retirada do GeoSampa. Disponível em: http://geosampa.prefeitura. sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx. Acesso em: 17 de julho de 2020.
Imagem base para colagem retirada do Google Maps. Disponível em: https://www.google.com.br/ maps/search/favela+do+vietn%C3%A3/@-23.6505555,-46.6536005,17z/data=!3m1!4b1. Acesso em: 17 de julho de 2020.
Página 08:
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: @will_ingrid_15. Acesso em: 16 de julho de 2020.
Página 09:
CARNEIRO, Iris. Os relatos dos moradores são essenciais para o entendimento das dinâmicas das co-munidades. 16 jul. 2020. Produzido por Projeto Exterioridades. Instagram: @projeto_exterioridades.
Disponível em: https://www.instagram.com/p/CCt8-j-BL-a/. Acesso em: 17 jul. 2020. Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Paola Vianna. Acesso em: 09 de julho de
2020. Página 10: ACARI, Deley de. Não há um canto da favela. In: ALVITO, Marcos. As cores de Acari: uma favela carioca. Rio de Janeiro: FGV, 2001. p. 2. Foto: Paola Vianna. Acesso em: 09 de julho de 2020. Página 11: Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Mário Baptista. Acesso em: 09 de julho de
2020. Página 12: LIMA, Catharina P. C. S.; ALBUQUERQUE; Elaine M. de; LIMA, Gabriel C. dos Santos, WEHMANN, Hulda Erna. O direito ao (in) compressível: arte, cidade, paisagem e transformação social. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8651144/17232. Acesso em: 08 de julho de 2020. Dimensões do Intervir em Favelas: desafios e perspectivas / organização Lara Ferreira, Paula Oliveira, Victor Iacovini, 1o ed. São Paulo: Peabiru TCA / Coletivo LabLaje, 2019. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1BER-M02wbe5VsubZbe8N8NiQgXAHGg4AF/view. Acesso em: 08 de julho de 2020. Página 13: ANDRADE, Carlos Drummond. Sentimento do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.19.
Imagem base para colagem retirada da reportagem do S. Paulo Zona Sul. Favela no Jabaquara será desocupada até maio?. 2012. Disponível em:
https://jornalzonasul.com.br/favela-no-jabaquara-sera--desocupada-ate-maio/. Acesso em: 02 de julho de 2020. Referência para a colagem: ILUSTRA SIL. Disponível em: https://www.instagram.com/ilustrasil/. Aces-so em: 14 de julho de 2020. Página 14: ZANGEWA, Billie. Downtown Nostalgia. 2006. Tapeçaria de seda, 50x44cm. Disponível em: https://
31
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ZANGEWA, Billie. November in Amsterdam. 2007. Tapeçaria de seda, 56.5x50,5cm. Disponível em: https://www.afronova.com/artists/more-artworks/. Acesso em: 07 de julho de 2020.
ZANGEWA, Billie. Troyeville Sundays. 2006. Tapeçaria de seda, 61x51cm. Disponível em: https://www. afronova.com/artists/more-artworks/. Acesso em: 07 de julho de 2020.
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Paola Vianna. Acesso em: 09 de julho de 2020.
Página 15:
Entrevista com Billie Zangewa. Tate.org.uk: 21 fev 2020. Disponível em: https://www.tate.org.uk/art/ artists/billie-zangewa-27102/billie-zangewa-ultimate-act-resistance-self-love. Acesso em: 07 de julho de 2020.
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Paola Vianna. Acesso em: 09 de julho de 2020.
Página 16:
Trecho retirado da reportagem do S. Paulo Zona Sul. Justiça determina remoção de favela no Jaba-quara. Disponível em: https://jornalzonasul.com.br/justica-determina-remocao-de-favela-no-jaba-quara/. Acesso em: 20 de julho de 2020.
Página 17:
BARBOSA, Adoniran. Saudosa Maloca. c1951. Disponível em: https://www.letras.mus.br/adoniran--barbosa/43969/. Acesso em: 20 de julho de 2020.
Figura
Imagem base para colagem retirada da reportagem do S. Paulo Zona Sul. Favela no Jabaquara será desocupada até maio?. 2012. Disponível em: https://jornalzonasul.com.br/favela-no-jabaquara-sera--desocupada-ate-maio/. Acesso em: 07 de julho de 2020.
Página 18:
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Paola Vianna [cachorro | brinquedo na água]. Acesso em: 18 de julho de 2020.
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Foto: Marina Atallah [barracos de madeira]. Acesso em: 18 de julho de 2020.
Página 19:
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Willian. Acesso em: 21 de julho de 2020. Imagem das casas no fundo da colagem retirada da reportagem do Prosa Livre. Rodrigo Vilar. Dispo-nível em: https://prosalivre.com/realidade-favelas-sao-paulo-e-tema-projeto-fotografico-favelabra-zil/. Acesso em: 07 de julho de 2020. Página 20: Foto: Paola Vianna. Acesso em: 09 de julho de 2020.
Página 21: Foto: Marina Atallah. Acesso em: 09 de julho de 2020. Imagem que compõe a colagem retirada da reportagem do G1. Justiça de SP manda Prefeitura tirar moradores de favela na Zona Sul. 2011. Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noti-cia/2011/10/justica-de-sp-manda-prefeitura-tirar-moradores-de-favela-na-zona-sul.html. Acesso em:
21 de julho de 2020. Imagem que compõe a colagem retirada da reportagem da folha de S. Paulo. Trio sobrevive a ‘tribu-nal’ na favela Vietnã. 2011. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1810201123. htm. Acesso em: 21 de julho de 2020. Imagem que compõe a colagem retirada da reportagem do R7. Prefeitura de SP suspende repasses para projeto de alfabetização. 2020. Disponível em:
https://noticias.r7.com/sao-paulo/prefeitura-de--sp-suspende-repasses-para-projeto-de-alfabetizacao-05052020. Acesso em: 21 de julho de 2020. Imagem que compõe a colagem retirada da reportagem do G1. Fogo pode ter destruído até 60 barracos, segundo bombeiros. 2008. Disponível em:
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL-263935-5605,00-FOGO+PODE+TER+DESTRUIDO+ATE+BARRACOS+SEGUNDO+BOMBEIROS.html. Acesso em: 21 de julho de 2020.
Página 22: Trecho retirado da reportagem da Rede Brasil Atual. GOMES, Rodrigues. Comunidades tentam resistir a próximas fases da Operação Urbana Água Espraiada. 2013. Disponível em:
https://www.redebrasila- tual.com.br/cidadania/2013/11/comunidades-se-organizam-para-enfrentar-proxima-fase-da-opera-cao-urbana-agua-espraiada-902/. Acesso em: 09 de julho de 2020. Página 23: Foto: Marina Atallah. Acesso em: 09 de julho de 2020.
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São Paulo - 2020
Página 24:
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Paola Vianna [crianças]. Acesso em: 14 de julho de 2020.
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Raoni Madalena [barracos]. Acesso em: 14 de julho de 2020.
Página 25:
Foto: Autor desconhecido. Disponível em: https://noticias.r7.com/sao-paulo/prefeitura-de-sp-sus-pende-repasses-para-projeto-de-alfabetizacao-05052020. Acesso em: 09 de julho de 2020. Página 26:
Imagem base para colagem retirada do Instagram. Foto: Paola Vianna. Acesso em: 14 de julho de 2020.
Página 27:
Foto: Marcelo Castro. Acesso em: 09 de julho de 2020. Páginas 20 - 27:
Referências para as colagens:
GRILL, Nathalia. GRIU - Série Visão Favela BR. Disponível em: https://cargocollective.com/nathaliagrill/ GRIU-Serie-Visao-Favela-BR. Acesso em: 09 de julho de 2020.
CELSO, Danilo. Disponível em: https://danilocelso.wixsite.com/portfolio/traba-lhos-graficos?lightbox=dataItem-k2406808. Acesso em: 09 de julho de 2020.
TIRI SOPPET. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/195414071316919273/?autologin=true. Acesso em: 09 de julho de 2020.
FEED RUIVO. Disponível em: https://www.instagram.com/feedruivo/. Acesso em: 09 de julho de 2020. Infográficos
FERREIRA, Paulo E. Buarque. O filé e a sobra: as favelas no caminho do capital. Disponível em: https:// teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-22062017-162710/publico/PauloEmilioBuarqueFerreira. pdf. Acesso em: 01 de julho de 2020.