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A Cabala Secreta

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Academic year: 2021

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A Cabala Secreta

Como a natureza humana não muda, os registros da história estão repletos de planos malignos e conspirações brutais. O mal sempre foi uma parte normal da vida neste mundo. Antes de ler sobre os esquemas sediciosos atuais, considere as seguintes escrituras, pois elas explicam bem o tempo em que vivemos:

"Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno." [1 João 5:19].

"Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas." [Salmos 2:1-3].

"... O que parece não ser conhecido por ninguém é que essa sociedade secreta foi criada por Cecil Rhodes e por seu principal curador, Lord Milner, e continua a existir até hoje." — Professor Caroll Quigley, mentor do ex-presidente Bill Clinton, The Anglo-American Establishment, Prefácio, pág. ix [1].

"Enquanto o Conselho das Relações Internacionais é distintamente nacional em sua composição, a Comissão Trilateral é internacional... Ela tem o objetivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais por meio da tomada do controle do governo político dos EUA." — Senador Barry Goldwater, em seu livro With No Apologies, pág. 280 [2].

"Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e econômica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [Ênfase adicionada; David Rockefeller, fundador e presidente honorário da Comissão Trilateral, em Memoirs, pág. 405. [3].

A maioria das pessoas sabe que algo está seriamente errado no país, mas não compreende a causa do problema ou o que pode ser feito para remediar a situação. Por que existem de 20 a 25 milhões de pessoas desempregadas nos EUA? Por que o governo não impõe as leis de

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imigração? Por que o governo concede incentivos fiscais a empresas que transferem suas fábricas para o exterior e terceirizam os empregos? Quem é responsável pela recessão econômica que está paralisando o país?

Tratarei dessas questões nesta e nas cartas mensais subsequentes da Radio Liberty. Se você ler todas elas, descobrirá que:

1. Os EUA são controlados por uma cabala secreta.

2. A cabala está transferindo os empregos, fábricas e a riqueza para outros países.

3.

A cabala está implementando a proposta 10A da Carta da Terra. [NT: Distribuição de renda entre os países.].

Se os EUA são controlados por uma cabala secreta, por que ninguém até hoje disse isso ao povo americano? Os membros das organizações secretas controlam a maior parte dos órgãos da mídia e se um comentarista ou escritor mencionar a cabala secreta, ou permitir que alguém a discuta, ele perderá seu emprego, será colocado em uma lista negra e nunca mais conseguirá trabalhar na mídia novamente.

Muitos anos atrás, um bem-conhecido apresentador de um programa de rádio em San Francisco me disse que não podia dizer aquilo que acreditava em seu programa, porque se dissesse a verdade, seria demitido. Recentemente, almocei com o editor de um jornal importante e ele me disse que não pode escrever aquilo em que acredita; ele é obrigado a escrever aquilo que lhe mandam escrever.

Gary Webb, um ganhador do Prêmio Pulitzer por jornalismo investigativo e que trabalhou para o San Jose Mercury News, escreveu uma série de artigos sobre o envolvimento da CIA no tráfico e distribuição de drogas. O jornal confirmou as informações e publicou os artigos, mas várias semanas mais tarde, alguém contactou o editor do jornal e lhe disse para demitir Gary Webb e colocá-lo em uma lista negra. Como resultado, Gary Webb não conseguiria um emprego em nenhum outro jornal nos EUA. Várias semanas mais tarde ele cometeu suicídio dando dois tiros na sua cabeça para garantir que morreria. [4].

Esta situação existe nos Estados Unidos há mais de cem anos.

John Swinton foi editorialista do The New York Times de 1860 a 1870. Quando discursou para um grupo de jornalistas em um clube em Nova York, em 12 de abril de 1883, ele disse o seguinte:

"Não existe imprensa independente neste país, a não ser nas pequenas cidades do interior. Todos nós sabemos disto. Nenhum de vocês aqui se atreveria a escrever suas opiniões honestas e, se fizessem isso, sabem que elas nunca seriam publicadas. Recebo 150 dólares por semana para manter minhas opiniões honestas fora do jornal para o qual trabalho. Outros aqui recebem salários similares para fazerem coisas similares. Se eu permitisse que opiniões honestas fossem impressas em uma edição do meu jornal, como Otelo, antes de vinte e quatro horas, o cargo que ocupo seria extinto... Somos prostitutos intelectuais." [5].

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Muito pouco mudou desde aquele tempo, exceto o fato que os membros da cabala secreta controlam mais veículos da mídia e desenvolveram métodos mais sofisticados para controlar a realidade da população.

Em raras ocasiões, um membro corajoso da mídia tenta expor a influência da cabala secreta. Richard Harwood trabalhou para o The Washington Post por 22 anos e, durante esse tempo, escreveu aquilo que lhe mandaram escrever, mas depois de se aposentar, ele escreveu um artigo intitulado "Jornalistas da Classe Governante" que expôs a influência totalitária do Conselho das Relações Internacionais (o CFR). Por que isto é importante? É importante porque o CFR é uma das principais "organizações de fachada" para a cabala secreta que controla este país. Em 30 de outubro de 1993, Richard Harwood escreveu:

"O presidente é membro. Assim também seu Secretário de Estado, o Subsecretário de Estado e mais cinco outros funcionários do mais alto escalão no Departamento de Estado, além do assessor jurídico. O Assessor de Segurança Nacional do presidente e o vice-Assessor são membros. O diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), como todos os diretores anteriores, e o presidente da Junta de Assessoria em Inteligência Externa são membros. O Secretário de Defesa, três funcionários do mais alto escalão e pelo menos quatro secretários assistentes são membros. Os secretários dos Departamentos de Habitação, Desenvolvimento Urbano, Interior, Saúde e Serviços Humanos, e o homem que chefia as relações públicas da Casa Branca, David Gergen, são membros, junto com o presidente da Câmara dos Representantes e o líder da maioria do Senado." [6].

Se as informações de Richard Harwood estão corretas, por que o povo americano não percebe que o CFR controla o governo do país? Esse artigo foi publicado em uma página da capa de trás do Washington Post, mas não foi mencionado no rádio ou na televisão e nunca foi citado por outros jornais. Um destino similar é dado a toda tentativa de expor a existência da cabala secreta.

Se você quiser confirmar o fato que a maior parte dos principais veículos de mídia pertence às "organizações de fachada" afiliadas com a cabala secreta, isto é, com a Comissão Trilateral, o CFR e os Bilderbergers, deve ler o livro do professor Ben Bagdikian, The New Media Monopoly (O Novo Monopólio da Mídia), porque ele identifica as cinco ou seis corporações internacionais que controlam 90% dos principais veículos de mídia nos Estados Unidos, [7] e também deve ler Membership List of the Brotherhood of Darkness, compilada pela Radio Liberty, ou o livro de Robert Gaylon Ross, Who's Who of the Elite [8]. As principais corporações são:

• Time Warner (AOL) — Comissão Trilateral • Bertelsmann — Comissão Trilateral

• Viacom (CBS) — Conselho das Relações Internacionais (CFR) • Disney (ABC) — CFR

• GE-Comcast (NBC) — CFR

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O que é a Comissão Trilateral? O que é o CFR? Quem controla essas organizações? De onde elas vieram? Qual é o objetivo delas?

Antes que você possa compreender a resposta para essas questões, precisa aprender o propósito e objetivo da sociedade secreta fundada por Cecil Rhodes em 1891, pois o CFR, os Bilderbergs e a Comissão Trilateral são descendentes dessa organização secreta.

O professor Caroll Quigley foi um dos historiadores mais importantes do século passado; ele lecionou em Princeton e em Harvard antes de aceitar se transferir para a Universidade de Georgetown. O professor Quigley acidentalmente descobriu a sociedade secreta de Cecil Rhodes. Ele a investigou por vinte anos, examinou seus registros secretos e escreveu dois livros sobre o movimento. O primeiro livro, The Anglo-American Establishment (O Sistema de Poder Anglo-Americano), foi completado em 1949 ou 1950, mas foi suprimido durante trinta anos. O segundo livro, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time (Tragédia e Esperança: Uma História do Mundo no Nosso Tempo), foi suprimido por 6-8 anos, mas ambos estão disponíveis agora.

Como o professor Quigley ficou sabendo da sociedade secreta? Sir Alfred Zimmern foi membro do círculo interno do Grupo, de 1910 a 1922, porém se desiludiu e gradualmente se afastou do movimento. Vinte e quatro anos mais tarde, Sir Zimmern conheceu o professor Quigley e lhe contou sobre o Grupo, porém lhe fez prometer que não revelaria a fonte das informações. Como sei que isto ocorreu? Visitei a Universidade de Georgetown em 1980 e li as cartas que Carroll Quigley escreveu para Alfred Zimmern e as cartas que recebeu em resposta, bem como centenas de outras cartas e documentos. Além disso, o livro The Anglo-American Establishment menciona o fato que Alfred Zimmern foi membro do círculo mais interno da sociedade secreta de 1910 a 1922, porém não o revelou como a fonte das informações.

O segundo livro de Carol Quigley, Tragedy and Hope, relata as origens da sociedade secreta de Cecil Rhodes. Aqui está um excerto:

"Até 1870 não havia a cadeira de História da Arte em Oxford, mas naquele ano... John Ruskin foi nomeado para ocupar a cadeira. Ele sacudiu Oxford como um terremoto, não tanto porque falava sobre as artes, mas também porque falava sobre o império e as massas sofridas de pessoas na Inglaterra e, acima de tudo, porque falava sobre todas essas três coisas como questões morais. Até o fim do século 19, as massas empobrecidas nas cidades inglesas viviam em privação, ignorância e criminalidade, de forma muito parecida como Charles Dickens retratou em seus livros. Ruskin falava para os estudantes de Oxford como membros de uma classe privilegiada e governante. Ele lhes dizia que eles eram possuidores de uma tradição magnífica de educação, beleza, respeito às leis, liberdade, decência e auto-disciplina, porém essa tradição não poderia ser salva, e não merecia ser salva, a não ser que pudesse ser estendida às classes baixas na própria Inglaterra e para as massas humanas em todo o mundo. Se essa preciosa tradição não fosse estendida para essas duas grandes maiorias, a minoria

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inglesa da classe alta seria eventualmente sufocada por essas maiorias e a tradição seria perdida. Para evitar isso, a tradição precisava ser estendida às massas e ao império." [10].

A mensagem do professor Ruskin apelava ao idealismo de muitos dos rapazes que assistiam às aulas, mas não eles não perceberam que John Ruskin estava profundamente envolvido no ocultismo ou que eles estavam sendo recrutados para um programa sinistro que eventualmente destruiria o Império Britânico e a base cristã da civilização ocidental. [11].

Embora o professor Quigley tenha sido um dos principais historiadores do século 20, estou certo que ele não estava ciente das implicações espirituais das aulas de John Ruskin, ou da força espiritual que guiou os eventos que se seguiram.

O professor Quigley continuou:

"A mensagem de Ruskin teve um impacto sensacional. Sua aula inaugural foi anotada à mão e por extenso por um estudante chamado Cecil Rhodes, que manteve aquela transcrição consigo durante trinta anos. Rhodes... explorou avidamente as minas de diamantes e ouro na África do Sul, chegou a ocupar o cargo de primeiro-ministro da Colônia do Cabo... contribuía com dinheiro para os partidos políticos, controlava assentos no Parlamento tanto na Inglaterra quanto na África do Sul, procurou conquistar uma faixa de território britânico atravessando a África, desde o Cabo da Boa Esperança até ao Egito e ligar esses dois extremos por uma linha de telégrafo e, posteriormente, pela Estrada de Ferro Cabo-Cairo. Rhodes inspirou e obteve o suporte dedicado para seus objetivos de outros indivíduos na África do Sul e na Inglaterra. Com suporte financeiro de Lord Rothschild e de Alfred Beit, ele conseguiu monopolizar as minas de diamantes da África do Sul com a De Beers Consolidated Mines e construir uma grande empresa de mineração de ouro — a Consolidated Gold Fields. [12].

Como Cecil Rhodes adquiriu toda essa riqueza? Lord Rothschild forneceu a maior parte dos fundos que Rhodes usou para adquirir as minas de diamantes e de produção de ouro da África do Sul. Por que Rothschild forneceu o dinheiro? Cecil Rhodes era um maçom e Lord Rothschild estava profundamente envolvido no ocultismo. Por que isto é importante? É importante porque muitos dos homens que acumularam grande riqueza naquele tempo eram maçons, ou estavam envolvidos no ocultismo, e a mesma situação existe hoje.

Quando examinei os escritos do professor Carroll Quigley em 1980, encontrei uma cópia da "Confissão de Fé" de Cecil Rhodes. O documento foi escrito em 1873 e dizia:

"A ideia que vinha e dançava diante dos olhos como fagulhas finalmente se estruturou como um plano. Por que não formar uma sociedade secreta com o único propósito de estender o Império Britânico e colocar todo o mundo

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não-civilizado sobre o domínio britânico para a recuperação dos Estados Unidos e para fazer do povo anglo-saxão um único Império?" [13].

Cecil Rhodes queria colocar "todo o mundo não-civilizado sob o domínio britânico" e queria unir o mundo.

O professor Quigley continuou:

"Em meados de 1890, Rhodes tinha uma receita pessoal de pelo menos um milhão de libras esterlinas por ano (na época, cerca de cinco milhões de dólares) que era gasta com tanta liberalidade para seus misteriosos propósitos que ele geralmente ficava negativo em sua conta bancária. Esses propósitos se centravam em seu desejo de federar os povos de língua inglesa e colocar todas as porções habitáveis do mundo sob seu controle. Para esse propósito, Rhodes deixou parte de sua grande fortuna para criar a Bolsa Acadêmica Rhodes, na Universidade de Oxford, de modo a propagar a tradição da classe governante inglesa por todo o mundo de língua inglesa, como Ruskin queria."

"Entre os discípulos mais dedicados de Ruskin em Oxford estava um grupo de amigos íntimos que incluia Arnold Toynbee, Alfred (mais tarde Lord) Milner, Arthur Glazebrook, George... Parkin, Phillip Lyttelton Gell, e Henry... Birchenough. Estes ficaram tão impressionados por Ruskin que dedicaram o resto de suas vidas para implementar suas ideias. Um grupo similar de homens na Universidade de Cambridge... também foi despertado pela mensagem de Ruskin e dedicou suas vidas para estender o Império Britânico e melhorar a condição das massas urbanas da Inglaterra como duas partes de um projeto que eles chamavam de 'extensão da ideia de fala inglesa'..."

"Essa associação foi formalmente estabelecida em 5 de fevereiro de 1891, quando Rhodes e Stead organizaram a sociedade secreta com a qual Rhodes sonhava há dezesseis anos. Nessa sociedade secreta, Rhodes seria o líder, Stead, Brett (Lord Esher) e Milner formariam um comitê executivo; Arthur (Lord) Balfour, (Sir) Harry Johnston, Lord Rothschild, Albert (Lord) Grey, e outros eram listados como membros em potencial de um 'Círculo de Iniciados'; ao mesmo tempo, haveria um círculo mais externo conhecido como 'Associação dos Auxiliadores' (mais tarde organizados por Milner como a Organização da Mesa Redonda)." [14].

Como o professor Quigley aprendeu os detalhes da formação da sociedade secreta de Cecil Rhodes? Cecil Rhodes e William Stead organizaram a sociedade secreta em 5 de fevereiro de 1891, porém vários anos mais tarde, Stead foi excluído por ter discordado dos esforços de Rhodes de incitar a Guerra dos Bôeres. Como resultado, William Stead descreveu a formação da sociedade secreta em seu diário, e escreveu vários artigos sobre a organização secreta.

O professor Quigley escreveu dois livros sobre a sociedade secreta de Cecil Rhodes. Ele completou o manuscrito de The Anglo-American Establishment em 1949 ou 1950, mas a cabala controlava a maior parte das principais editoras nos Estados Unidos, de modo que o professor Quigley não

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conseguiu que seu livro fosse publicado. Quando examinei os escritos do professor Quigley na Universidade de Georgetown, em 1980, descobri uma cópia parcial do manuscrito, porém o texto completo do livro não estava disponível.The Anglo-American Establishment foi publicado no ano seguinte (1981), quatro anos após a morte do professor Quigley. Na página inicial do livro ele escreveu:

"As Bolsas Acadêmicas Rhodes, estabelecidas pelos termos do sétimo testamento de Cecil Rhodes, são conhecidas por todos. O que não é amplamente conhecido é que Rhodes, em cinco testamentos anteriores, deixou sua fortuna para formar uma sociedade secreta que deveria se dedicar à preservação e expansão do Império Britânico."

"Além disso, o que não parece ser conhecido por ninguém é que essa sociedade secreta foi criada por Rhodes e por seu principal curador, Lord Milner, e continua a existir até hoje."

"Com toda a certeza, essa sociedade secreta não é uma coisa de criança, como a Ku Klux Klan, e não tem trajes secretos, apertos de mão secretos, ou senhas secretas. Ela não precisa de nada disso, pois seus membros se conhecem muito bem. Ela provavelmente não tem juramentos de guardar segredo, nem qualquer procedimento formal de iniciação. Entretanto, ela existe e realiza encontros secretos, que são presididos pelo membro mais velho presente." [15].

Inicialmente, o núcleo interno da sociedade secreta era chamado de "Círculo dos Iniciados", a segunda camada era a "Associação dos Auxiliadores"; de 1901 a 1910, a terceira camada era chamada de "Jardim da Infância de Milner", e de 1910 a 1920 foi chamada de "Mesa Redonda", ou "O Grupo" [16]. No ano seguinte (1921), a cabala estabeleceu o Conselho das Relações Internacionais (CFR) nos Estados Unidos e filiais do Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA, de Royal Institute of International Affairs) nas nações da Comunidade Britânica. [17]. Cinquenta e dois anos mais tarde (em 1973), o movimento secreto estabeleceu a Comissão Trilateral. O que eles conseguiram fazer? Os membros da sociedade secreta incitaram a Guerra dos Bôeres, precipitaram e prolongaram a Primeira Guerra Mundial, orquestraram a Segunda Guerra Mundial, transferiram a Europa Oriental e a China para os comunistas, fizeram os EUA e a Grã-Bretanha lutarem em uma guerra sem vitória na Coreia e uma guerra sem vitória no Vietnã, destruíram a infraestrutura do Afeganistão e do Iraque, e a extensão moderna do movimento secreto está tentando precipitar uma guerra com o Irã e com o mundo islâmico. [18].

Por que eles querem precipitar uma guerra? Eles acreditam que o caos gerado pela crise financeira e o sofrimento causado pela guerra vindoura forçará as nações a abrirem mão da soberania nacional. Henry Kissinger já declarou: "A alternativa a uma nova ordem internacional é o caos." [19]. Esta tem sido a busca das sociedades secretas ao longo do tempo. Este foi o intento da sociedade secreta de Cecil Rhodes e é o objetivo da Comissão Trilateral, do CFR e dos Bilderbergs hoje. [20].

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O senador Barry Goldwater advertiu o povo americano sobre o perigo representado pelo CFR e pela Comissão Trilateral em 1979 quando escreveu:

"Enquanto o Conselho das Relações Internacionais é distintamente nacional em sua composição, a Comissão Trilateral é internacional... Ela tem o objetivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais por meio da tomada do controle do governo político dos EUA." [21].

A Comissão Trilateral e o CFR controlam os EUA hoje? Sim. Entre 1979 e 2008, todos os presidentes e/ou vice-presidentes dos EUA foram membros da Comissão Trilateral: Jimmy Carter, Walter Mondale, George H. W. Bush, Bill Clinton, Al Gore e Dick Cheney. Além disso, durante o período de vinte e um anos (antes de 2009), seis de oito presidentes do Banco Mundial foram membros da Comissão Trilateral, oito de dez Representantes Comerciais dos EUA foram membros da Comissão Trilateral, sete de doze Secretários de Estado foram membros da Comissão Trilateral, nove dos doze Secretários de Defesa foram membros da Comissão Trilateral, e a maioria dos outros cargos-chave nas administrações, tanto de presidentes republicanos ou democratas, foram ocupados por membros do CFR. [22]. Atualmente, membros da Comissão Trilateral ocupam 11 ou 12 cargos-chave na Administração Obama, e a maior parte dos outros cargos-cargos-chave é ocupada por membros do CFR.

A cabala secreta existe atualmente? Sim! David Rockefeller, presidente honorário do CFR, fundador e presidente honorário do Capítulo Norte-Americano da Comissão Trilateral, declarou (em seu livro Memoirs):

"Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e econômica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [23; ênfase adicionada].

Nas cartas dos próximos meses, explicarei por que existem de 20-25 milhões de trabalhadores desempregados nos EUA, por que o governo federal concede incentivos fiscais para empresas que transferem suas fábricas para o exterior e a causa da atual recessão econômica.

Não posso dizer o que está para acontecer no futuro, mas temo que os Estados Unidos em breve se envolverão em uma guerra contra o Irã e que haverá caos nas ruas das cidades do país. O que você pode fazer? Pode copiar e distribuir cópias desta carta, pode continuar seus esforços de educar as pessoas e tentar levá-las a um relacionamento pessoal com nosso Senhor Jesus Cristo. Esta é nossa arma principal, porque:

"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

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trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; e assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal." [2 Coríntios 4:7-11].

A Cabala Secreta — Parte 2

Em seu livro fascinante, Brotherhood of Darkness (A Irmandade das Trevas), o Dr. Monteith destaca as raízes ocultistas (Teosofia, Maçonaria, Rosa-Cruz, Caveira e Ossos, etc.) da "cabala secreta". Os dois vídeos indicados a seguir apresentam evidência recente do progresso estratégico obtido pela cabala. A planejada "consciência" de Kissinger envolve a remoção da verdade bíblica — que é considerada um obstáculo e vista com desdém, para que a nova unidade espiritual seja alcançada:

1) Henry Kissinger e a Nova Ordem Internacional — 2007: "... temos de produzir, junto com os outros países, uma consciência diferente daquilo que é uma Ordem Mundial... Acho que ao fim deste governo (Bush) com todas as turbulências — e no início do próximo — poderemos realmente testemunhar a criação de uma nova ordem."

(2) Kissinger fala mais sobre Obama e a Nova Ordem Internacional — 2009: "Paradoxalmente, este momento de crise é também um momento de grande oportunidade... Você começa convertendo o mundo inteiro para uma filosofia política... Cada país terá de mitigar seu puro interesse nacional a favor das necessidades globais... Um país não pode apenas procurar seus próprios interesses mesquinhos..."

"A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade." [2 Tessalonicenses 2:9-12].

"Se uma nação espera ser ignorante e livre, em um estado de civilização, ela espera aquilo que nunca existiu e nunca existirá." [1; Thomas Jefferson, em uma carta ao coronel Charles Yancey, em 6 de janeiro de 1816.].

"O comprometimento de Cecil Rhodes com uma conspiração para estabelecer o Governo Mundial foi registrado em uma série de testamentos descritos por Frank Aydelotte em seu livro American Rhodes Scholarships." [2; Gary Allen, em None Dare Call It Conspiracy, pág. 79.]. "As implicações na apresentação do governador Rockefeller se tornaram propostas concretas levadas adiante pela mais recente cabala internacional de David Rockefeller, a Comissão Trilateral. Enquanto o Conselho das Relações Internacionais é distintamente nacional em sua composição, a Comissão Trilateral é internacional... Ela tem o objetivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais por

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meio da tomada do controle do governo político dos EUA." — Senador Barry Goldwater, em seu livro With No Apologies, pág. 280 [3].

"Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e econômica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [Ênfase adicionada; David Rockefeller, fundador e presidente honorário da Comissão Trilateral, em Memoirs, pág. 405. [4].

Iniciei minha carta do mês de abril de 2010 fazendo quatro perguntas: 1. Por que existem de 20 a 25 milhões de pessoas desempregadas nos

EUA?

2. Por que o governo federal não impõe as leis de imigração?

3. Por que o governo concede incentivos fiscais a empresas que transferem suas fábricas para o exterior e terceirizam os empregos?

4. Quem é responsável pela recessão econômica que está paralisando o país?

A vasta maioria das pessoas não pode responder a essas questões porque há um esforço consciente de esconder a verdade. Se você quiser saber a causa do elevado nível de desemprego, ou por que o governo federal não impõe as leis de imigração, precisa reconhecer o fato que existem somente duas explicações possíveis para toda a situação. O problema ocorreu por acidente (a visão acidental da história), ou foi planejado (a visão conspiracional da história). Gary Allen e Larry Abraham propuseram esse conceito em seu livro None Dare Call It Conspiracy. [NT: Leia a resenha aqui.] Os autores afirmaram que os principais eventos são planejados e o Conselho das Relações Internacionais (CFR) era (e é) uma "fachada" para uma sociedade secreta que controla o mundo. [5].

Gary Allen concluiu seu manuscrito em 1971, mas não conseguiu encontrar um editor porque os membros do Conselho das Relações Internacionais controlavam a maior parte das editoras nos EUA naquele tempo e não queriam que o público tomasse conhecimento de sua organização. [6]. Como resultado, ele imprimiu dez milhões de exemplares de seu livro e fez a distribuição por remessa direta e por meio de outros canais.

Milhões de pessoas leram None Dare Call It Conspiracy nos anos 1970s e tomaram conhecimento da sociedade secreta que criou o Conselho das Relações Internacionais. Milhares de exemplares ficaram inicialmente disponíveis nos sebos, mas gradualmente desapareceram porque (suspeito) a Irmandade das Trevas comprou os exemplares e os destruiu sistematicamente. É muito difícil encontrar um exemplar desse livro nos sebos hoje. Quando escrevi esta carta, a livraria virtual Amazon tinha 14

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exemplares novos ou usados da edição em brochura. O que aconteceu com os outros dez milhões de exemplares?

A Irmandade das Trevas suprime livros hoje? Certamente que sim. Se uma de suas editoras lançar um livro que revela a verdade, o livro é recolhido e os exemplares são destruídos.

Durante a maior parte do século 20, se um editor independente lançasse um livro que expusesse o CFR, a editora dele era comprada e o livro era suprimido. Isso aconteceu com o livro do professor Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time. A Irmandade das Trevas comprou a editora Macmillan e "acidentalmente destruiu" as chapas da primeira metade do livro. [7]. Algo similar aconteceu com Kiss The Boys Goodbye, de Monica Jensen Stevenson. Monica me contou que alguém comprou a editora que republicou seu livro e "acidentalmente" picotou 5.000 exemplares. [8].

Em várias ocasiões, a Irmandade das Trevas incentivou pessoas a entrarem com ações judiciais por difamação contra as editoras que publicavam livros que expunham "a conspiração". Isso aconteceu com a editora que publicou o segundo livro de Monica Jensen Stevenson e com a editora que publicou o livro The Expendable Elite, do Ten-Cel. Daniel Marvin. [9].

Nos anos recentes, a situação mudou. Milhões de pessoas ouvem diariamente programas de rádio alternativos e estão cientes dos esforços subversivos da Irmandade das Trevas de estabelecer um governo mundial, o que é importante, pois:

"Se uma nação espera ser ignorante e livre, em um estado de civilização, ela espera aquilo que nunca existiu e nunca existirá." [10].

Thomas Jefferson redigiu estas palavras em 1816 e elas continuam sendo verdadeiras hoje. Para permanecermos livres, precisamos expor a força espiritual tenebrosa (a Irmandade das Trevas) que controla nosso país. O livro de Gary Allen, None Dare Call It Conspiracy, ainda é uma das melhores fontes de informações sobre a origem do movimento subversivo que controla os Estados Unidos, porém não discute a Comissão Trilateral ou a força espiritual que energiza os esforços de unir o mundo.

Gary Allen e Larry Abraham escreveram:

"O compromisso de Cecil Rhodes com uma conspiração para estabelecer o Governo Mundial foi registrado em uma série de testamentos descritos por Frank Aydelotte em seu livro American Rhodes Scholarships. Aydelotte escreveu:"

"Os sete testamentos feitos por Cecil Rhodes entre seus 24 e 46 anos (Rhodes morreu aos 48 anos) constituem um tipo de autobiografia espiritual... Melhores conhecidos são o primeiro (o Testamento da

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Sociedade Secreta...) e o último, que estabeleceu as Bolsas Acadêmicas Rhodes..."

"Em seu primeiro testamento, Rhodes declara seu objetivo ainda mais especificamente: 'A extensão do domínio britânico sobre o mundo... a fundação de um poder tão grande que dali para a frente torne as guerras impossíveis e promova os interesses da humanidade.'"

A 'Confissão de Fé' amplia esses ideais. O modelo para essa sociedade secreta proposta foi a Ordem dos Jesuítas, embora ele também mencione os maçons." [11].

Quem foi Frank Aydelotte, e por que ele é muito importante hoje? Frank Aydelotte foi um Acadêmico Rhodes, foi presidente da Associação dos Curadores Rhodes, e escreveu um livro intitulado The Vision of Cecil Rhodes (A Visão de Cecil Rhodes). As seguintes informações foram extraídas desse livro:

"Os sete testamentos feitos por Cecil Rhodes entre seus 24 e 46 anos constituem um tipo de autobiografia espiritual. Embora não contenham referências aos eventos de sua vida, refletem a parte mais importante dela, seus ideais e aspirações e o desenvolvimento de suas ideias sobre como essas aspirações poderiam ser melhor concretizadas... Os mais conhecidos são o primeiro (o Testamento da Sociedade Secreta, escrito enquanto ele ainda era um estudante da graduação), e o último, que estabeleceu as Bolsas Acadêmicas Rhodes. A mudança gradual no pensamento de Rhodes, que o levou a desistir de seu plano de uma sociedade secreta e se voltar para um plano novo e maior de educação internacional, pode ser rastreada nesses interessantes documentos." [12].

Esta passagem é muito importante. Frank Aydelotte afirma que Cecil Rhodes 'desistiu de seu plano de uma sociedade secreta', porém Frank Aydelotte sabia que isso não era verdade, pois chefiou o braço americano do movimento globalista por muitos anos. Ele também foi um membro do Conselho das Relações Internacionais (CFR) que foi (e é) uma "fachada" para o Grupo da Mesa Redonda (de Lord Milner), e a Mesa Redonda era (e é) uma "fachada" para a Associação dos Auxiliadores, o círculo mais interno da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [13].

Como sabemos que Cecil Rhodes criou uma sociedade secreta e que a influência desse movimento existe até hoje?

1. Cecil Rhodes discutiu a sociedade secreta em sua "Confissão de Fé". [14].

2. Cinco dos sete testamentos deixados por Cecil Rhodes mencionam o fato que ele queria estabelecer uma sociedade secreta. O sexto testamento de Rhodes não menciona a sociedade secreta porque ela foi organizada em 1891. [15].

3. William Stead escreveu sobre a sociedade secreta após ser excluído da organização. [16].

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4. Cecil Rhodes escreveu uma carta para William Stead que menciona "a nossa sociedade".

5. O escritor H. G. Wells descreveu a organização em um livro de ficção intitulado The New Machiavelli (O Novo Maquiavel). [17].

6. Frederic Howe se encontrou com vários membros do Jardim da Infância de Milner em 1919. [18].

7. O Grupo de Milner (a sociedade secreta) e seus correspondentes americanos organizaram o Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA) e o Conselho das Relações Internacionais (CFR). [19].

8. Alfred Zimmern foi membro da sociedade secreta de 1910 a 1922. [20].

9. O professor Quigley "a estudou por vinte anos e obteve permissão, durante dois anos, no início dos anos 1960, de examinar os documentos e registros secretos." [21].

10. Em 1980, examinei os escritos do professor Quigley e encontrei os registros das reuniões secretas.

11. A grande mídia escondeu a existência do CFR até aproximadamente o ano 2000.

12. David Rockefeller organizou a Comissão Trilateral em 1973, após Gary Allen ter exposto o CFR em 1972.

13. O movimento suprimiu a publicação dos livros do professor Quigley.

Segundo o professor Quigley:

"Esta sociedade já foi chamada de vários nomes. Durante a primeira década ela era chamada de 'sociedade secreta de Cecil Rhodes', ou 'o sonho de Cecil Rhodes'. Na segunda e na terceira década de sua existência, ela foi conhecida como 'Jardim de Infância de Milner' (1901-1910) e como 'Grupo da Mesa Redonda' (1910-1920). Desde 1920, ela tem sido chamada de vários nomes, dependendo da fase de suas atividades que estava sendo examinada. Ela foi chamada de 'turma doTimes', 'turma de Rhodes', 'turma da Chatham House', 'grupo do Colégio de Todas as Almas', e 'o conjunto de Cliveden'." [22].

O professor Quigley discutiu o homem que liderou o contingente americano do movimento globalista:

"Naquele tempo, o presidente do Swarthmore College era Frank Aydelotte, o membro mais importante do Grupo de Milner nos Estados Unidos desde a morte de George Louis Beer. O Dr. Aydelotte era um dos Acadêmicos Rhodes originais, e frequentou o Brasenose College (na Universidade de Oxford) de 1905-1907. Ele foi presidente do Swarthmore College de 1921 a

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1940; é o secretário americano dos Curadores de Rhodes desde 1918; é presidente da Associação Americana dos Acadêmicos Rhodes desde 1930; é curador da Fundação Carnegie desde 1922; e é membro do Conselho das Relações Internacionais há muitos anos. Em 1937, junto com três outros membros do Grupo de Milner, ele recebeu da Universidade de Oxford o título honorário de Doutor em Direito Civil." [23].

Frank Aydelotte descreveu o incidente que mudou a vida de Cecil Rhodes e que modelou o mundo em que vivemos hoje:

"Dois dos biógrafos de Rhodes, que o conheciam mais intimamente, Sir Herbert Baker e Sir James McDonald, acreditam que Rhodes encontrou a inspiração para aquele seu grande sonho nos ensinos de John Ruskin..." [24].

O professor Ruskin proclamava: [Observe aqui a referência que ele faz ao "melhor sangue setentrional", o que lembra as raízes ocultistas do racismo nazista.]

"Há um destino que agora é possível para nós — o mais elevado já colocado diante de uma nação para ser aceito ou rejeitado. Ainda não somos degenerados racialmente; somos uma raça misturada com o melhor sangue setentrional. Não somos dissolutos em temperamento, mas ainda temos a firmeza para governar e a graça para obedecer. Uma religião da pura misericórdia nos foi ensinada, que agora precisamos trair, ou aprender a defender cumprindo..."

"E isto é aquilo que ela precisa fazer ou perecer; ela precisa encontrar colônias o mais rápido que puder, formada por seus homens mais valorosos e dignos; tomando todo terreno frutífero desperdiçado em que possa colocar seus pés e ali ensinar esses seus colonos que a virtude principal deles deverá ser a fidelidade ao seu país." [25].

O conceito serviu de inspiração para Cecil Rhodes. Ele anotou as palavras de John Ruskin à mão e por extenso e as carregou consigo durante o restante de sua vida. Frank Aydelotte continou:

"Em um documento curiosamente franco e sem reservas, 'A Confissão de Fé', que ele redigiu no tempo aproximado em que fez seu primeiro testamento, em 1877, Rhodes delineia o grande propósito de sua vida: [26] Ele escreveu: '... tornar-me útil ao meu país... Se tivéssemos retido a América, haveria no presente momento muitos outros milhões de ingleses vivos.'" [27].

Frank Aydelotte omitiu a seção da "Confissão de Fé" de Rhodes que dizia: "A ideia que vinha e dançava diante dos olhos como fagulhas finalmente se estruturou como um plano. Por que não formar uma sociedade secreta com o único propósito de estender o Império Britânico e colocar todo o mundo não-civilizado sobre o domínio britânico para a recuperação dos Estados Unidos e para fazer do povo anglo-saxão um único Império? Que sonho! Porém, ele ainda é provável e possível." [28].

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Frank Aydelotte continuou:

"Em seu primeiro testamento Rhodes declara seu objetivo de forma ainda mais específica: 'A extensão do domínio britânico por todo o mundo, o aperfeiçoamento de um sistema de emigração a partir do Reino Unido e de colonização por súditos britânicos de todas as terras em que os meios de vida são alcançáveis por energia, trabalho e iniciativa e, especialmente a ocupação por colonos britânicos de todo o continente africano, da Terra Santa, do Vale do Eufrates, das ilhas de Chipre e Cândia, de toda a América do Sul, das ilhas do Pacífico que ainda não pertencem à Grã-Bretanha, e de todo o Arquipélago Malaio, do litoral da China e do Japão, a recuperação final dos Estados Unidos da América como uma parte integral do Império Britânico... e, finalmente, a fundação de um poder tão grande que daqui para a frente torne as guerras impossíveis e promova os melhores interesses da humanidade." [29].

Cecil Rhodes afirmava querer "a fundação de um poder tão grande que daqui para a frente torne as guerras impossíveis", mas isto não era verdade. Cecil Rhodes e Alfred Milner (o Alto Comissário Britânico na África do Sul) precipitaram a Guerra dos Bôeres porque queriam expandir o Império Britânico. O Exército britânico amargou 100 mil baixas na guerra e mais de vinte e oito mil mulheres e crianças afrikaners passaram fome e/ou morreram de febre tifóide nos campos de concentração de Milner. Rhodes e Milner queriam que a carnificina continuasse, porém o Parlamento Britânico interveio e interrompeu a guerra brutal.

Como você pode confirmar essas informações?

O livro do professor Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, tem um excelente seção sobre a Guerra dos Bôeres.

O livro The Boer War, de Thomas Pakenham, é uma excelente fonte de informações.

O livro The Anglo-American Estabishement, também do professor Quigley, contém a carta que Cecil Rhodes escreveu para William Stead durante a Guerra dos Bôeres:

"Esta é a maldição que será fatal para nossas ideias — a insubordinação. Você não acha que isto é muita desobediência de sua parte? Como pode nossa Sociedade funcionar se cada um se colocar como o único juiz daquilo que deve ser feito? Olhe para a situação. Somos três aqui na África do Sul... Eu, Milner e Garrett, todos os quais aprenderam política com você. Nós é que estamos no local, e somos unânimes em declarar que esta guerra é necessária. Você nunca esteve na África do Sul, porém... se lança em uma violenta oposição à guerra." [30].

Cecil Rhodes morreu antes do fim da guerra, mas a carnificina sem sentido não deteve os membros da sua sociedade secreta porque a maioria deles estava profundamente envolvida no ocultismo. Alfred Milner (Lord Milner) herdou a riqueza de Cecil Rhodes. Ele assumiu a liderança da sociedade secreta, passou a controlar o fundo que financiava a Bolsa Acadêmica Rhodes, e levou milhares de rapazes à

(16)

Universidade de Oxford para aprenderem a importância do governo mundial.

Nas Partes 3 e 4 contarei como o Grupo de Milner (a sociedade secreta) precipitou a Primeira Guerra Mundial e criou a Segunda Guerra Mundial. Lembre-se das palavras que Horatio Spafford escreveu em 1873, ao passar pela região do oceano onde tinha, pouco tempo antes, perdido suas quatro filhas em um naufrágio: [31].

Sou Feliz (1)

Se paz a mais doce me deres gozar, Se dor a mais forte sofrer,

Oh, seja o que for, tu me fazes saber Que feliz com Jesus sempre sou. Sou feliz com Jesus!

Sou feliz com Jesus, meu Senhor! (2)

Embora me assalte o cruel Satanás, E ataque com vis tentações,

Oh, certo eu estou, apesar de aflições, Que feliz eu serei com Jesus!

(3)

Meu triste pecado, por meu Salvador. Foi pago de um modo cabal;

Valeu-me o Senhor, oh, mercê sem igual! Sou feliz! Graças dou a Jesus!

(4)

A vinda eu anseio do meu Salvador; Em breve virá me levar

Ao céu, onde vou para sempre morar Com remidos na luz do Senhor!

Espero que estas palavras o sustentem nos tempos difíceis que estão à frente.

Barbara e eu agradecemos seu suporte fiel e também suas orações. Em Cristo,

Stanley Monteith.

"Pois ouvi a murmuração de muitos, temor havia ao redor; enquanto juntamente consultavam contra mim, intentaram tirar-me a vida.

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Mas eu confiei em ti, SENHOR; e disse: Tu és o meu Deus." [Salmo 31:14-15].

A Cabala Secreta — Parte 3

"Uma elite global emergiu das últimas décadas e tem um poder muito mais vasto do que qualquer outro grupo no planeta... Que esse grupo existe é indisputável. Chefes de estado, presidentes-executivos das maiores empresas do mundo, barões da mídia, bilionários ativamente envolvidos em seus investimentos, empreendedores da tecnologia, potentados do petróleo, administradores de fundos de hedge, investidores em empresas de participações, comandantes militares dos mais altos escalões, alguns líderes religiosos selecionados, um punhado de escritores, cientistas e artistas renomados, e até líderes terroristas e mestres no crime, atendem aos critérios acima para participação como membros... Identifiquei mais de 6.000 pessoas que se qualificam." [1; David Rothkopf, Superclass: The Global Power Elite and the World They Are Making, 2008, prefácio.].

"Fazemos a guerra para que possamos viver em paz." [2; Aristóteles, 384-322 AC.].

"Em seu primeiro testamento Rhodes declara seu objetivo de forma ainda mais específica: 'A extensão do domínio britânico por todo o mundo, o aperfeiçoamento de um sistema de emigração a partir do Reino Unido e de colonização por súditos britânicos de todas as terras em que os meios de vida são alcançáveis... e, finalmente, a fundação de um poder tão grande que daqui para a frente torne as guerras impossíveis e promova os melhores interesses da humanidade." [3; Frank Aydelotte, The Vision of Cecil Rhodes, pág. 5].

"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times, à revista Time e a outras excelentes publicações cujos diretores participaram de nossos encontros e respeitaram suas promessas de discrição por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos sob a luz brilhante da publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." — Declaração atribuída a David Rockefeller, em um discurso proferido em um encontro do grupo Bilderberg em 1991.

"A guerra é, no melhor das hipóteses, barbarismo... Sua glória é uma grande bobagem. Somente aqueles que nunca dispararam um tiro nem ouviram os gritos e gemidos dos feridos é que pedem mais sangue, mais vingança e mais desolação. A guerra é um inferno." [5; Declaração atribuída ao general William Sherman, 1879.].

Existem quatro questões importantes que você deve estar preparado para responder:

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2. Por que os EUA participaram da Primeira Guerra Mundial, da Segunda Guerra Mundial, da Guerra da Coreia, da Guerra do Vietnã e da Primeira Guerra do Golfo?

3. Por que os EUA estão lutando no Oriente Médio hoje? 4. Quem financia o movimento terrorista islâmico?

(1) Por que o mundo está mudando? Porque um grupo pequeno de homens e mulheres dirige o curso dos eventos mundiais. David Rothkopf é membro do CFR. Ele foi diretor-gerente da consultoria Kissinger and Associates, e conhece os homens e mulheres que governam o mundo. Ele escreveu: "Uma elite global emergiu das últimas décadas e tem um poder muito mais vasto do que qualquer outro grupo no planeta... Que esse grupo existe é indisputável. Chefes de estado, presidentes-executivos das maiores empresas do mundos, barões da mídia, bilionários ativamente envolvidos em seus investimentos, empreendedores da tecnologia, potentados do petróleo, administradores de fundos de hedge, investidores em empresas de participações, comandantes militares dos mais altos escalões, alguns líderes religiosos selecionados, um punhado de escritores, cientistas e artistas renomados, e até líderes terroristas e mestres no crime, atendem aos critérios acima para participação como membros... Identifiquei mais de 6.000 pessoas que se qualificam." [6].

Por que Rothkopf escreveu um livro sobre a "elite global" e por que o Sistema publicou, promoveu e distribuiu um livro que expõe a classe governante? Acredito que eles quiseram desviar a atenção do público do Conselho das Relações Internacionais, dos Bilderbergs, da Comissão Trilateral e de outras organizações ocultistas que dirigem o curso dos assuntos internacionais. Após David Rothkopf ganhar a confiança dos leitores, ele ridiculariza as pessoas que acreditam que a Comissão Trilateral seja uma organização subversiva; ele escreveu:

"A Comissão Trilateral é uma piada — disse um ex-membro bastante zombador, que foi uma autoridade do governo em várias administrações republicanas. A Comissão é formada por um grupo de pessoas que foram influentes no passado, mas que não têm mais poder algum, exceto o de se reunir para se sentirem um pouquinho mais importantes pelo fato de terem se reunido.'" [7].

Ele deixa de mencionar o fato que entre 1977 e 2008:

• Todo presidente e/ou vice-presidente dos EUA foi membro. • Seis de oito presidentes do Banco Mundial foram membros. • Oito de dez Representantes Comerciais dos EUA foram membros. • Sete de doze Secretários de Estado foram membros.

• Nove de doze Secretários de Defesa foram membros.

• Pelo menos onze pessoas-chave na administração Obama são membros atualmente. [8].

(19)

(2) Por que os EUA participaram da Primeira Guerra Mundial, da Segunda Guerra Mundial, da Guerra da Coreia, da Guerra do Vietnã e da Primeira Guerra do Golfo?

O propósito da Primeira Guerra Mundial foi estabelecer a Liga das Nações e dar fim às guerras. O propósito da Segunda Guerra Mundial foi estabelecer a Organização das Nações Unidas e dar fim às guerras. A Guerra da Coreia, a Guerra do Vietnã e a Primeira Guerra do Golfo tiveram o propósito de estabelecer o domínio dos EUA e dar fim às guerras.

(3) Por que os EUA estão lutando no Oriente Médio hoje?

Acredito que o conflito atual no Oriente Médio seja um prelúdio para uma guerra muito maior (a Terceira Guerra Mundial), que terá o propósito de dar fim às guerras. O conceito não é novo; Aristóteles disse:

"Fazemos a guerra para que possamos viver em paz." [9]. (4) Quem financia o movimento terrorista islâmico?

Antes dos ataques de 11/9/2001, o movimento terrorista islâmico era financiado principalmente pela Arábia Saudita, pelo Paquistão e pela CIA. [10]. No tempo presente, os EUA financiam o Paquistão. O governo paquistanês financia seu Exército, que por sua vez financia a Agência Militar de Inteligência (a ISI), e a ISI financia o movimento terrorista islâmico. A ISI também é financiada pela CIA. [11]. Por que os EUA financiam um movimento terrorista que está matando soldados americanos no Afeganistão atualmente?

Esta série de cartas da Radio Liberty trata da cabala secreta que controla os EUA e do esforço dela para unir o mundo. Este era o objetivo das antigas sociedades secretas, das religiões de mistério, da Cabala, dos gnósticos, dos Cavaleiros Templários, da Maçonaria e dos Illuminati, mas eles invariavelmente fracassaram. Então, em 1877, um rapaz chamado Cecil Rhodes criou um plano que está sendo bem-sucedido e, se Deus não intervir, o movimento ocultista estabelecerá um governo mundial.

A inspiração de Cecil Rhodes veio de John Ruskin, que lecionava na Universidade de Oxford. Ruskin estava profundamente envolvido com o ocultismo. [12]. O financiamento para Cecil Rhodes veio (principalmente) de Lord Rothschild, que também estava envolvido no ocultismo. Cecil Rhodes comprou a maior parte das minas de ouro e diamantes na África do Sul, acumulou uma fortuna e usou seu dinheiro para financiar uma sociedade secreta e o Fundo de Bolsas Acadêmicas Rhodes. [13]. Cecil Rhodes ingressou na Maçonaria e fez os juramentos necessários. [14]. O plano de Rhodes foi modificado após sua morte, mas o objetivo não mudou. Cecil Rhodes queria unir o mundo. [15]. Frank Aydelotte liderou o Grupo de Milner (o contingente norte-americano da sociedade secreta) durante a primeira metade do século 20. Em seu livro, The Vision of Cecil Rhodes, ele reproduziu parte do primeiro testamento de Rhodes. Frank Aydelotte escreveu:

(20)

"Em seu primeiro testamento Rhodes declara seu objetivo de forma ainda mais específica: 'A extensão do domínio britânico por todo o mundo, o aperfeiçoamento de um sistema de emigração a partir do Reino Unido e de colonização por súditos britânicos de todas as terras em que os meios de vida são alcançáveis... e, finalmente, a fundação de um poder tão grande que daqui para a frente torne as guerras impossíveis e promova os melhores interesses da humanidade." [16].

Como Cecil Rhodes buscou seu objetivo? Ele precipitou a Guerra dos Bôeres porque queria criar um mundo pacífico. O que aconteceu? O Exército britânico amargou 100 mil baixas e entre 18-28 mil mulheres e crianças morreram nos campos de concentração, e vastas regiões da África do Sul foram destruídas. [17].

O livro Tragedy and Hope, do professor Caroll Quigley, descreve os eventos que ocorreram naquele tempo e devemos observar que eventos similares estão ocorrendo hoje.

"Por volta de 1895, a República do Transvaal apresentava um sério problema. Todo o controle político estava nas mãos dos bôeres, que eram uma minoria racista e rural de jecas leitores da Bíblia, enquanto toda a riqueza econômica estava nas mãos de uma maioria violenta e agressiva de estrangeiros (os uitlanders), a maioria dos quais vivia na nova cidade de Johannesburgo. Os uitlanders, que eram duas vezes mais numerosos que os bôeres e possuíam dois terços das terras e noventa por cento da riqueza do país, estavam impedidos de participar da vida política e de se tornarem cidadãos (exceto após 14 anos de residência) e estavam irritados por uma série de pequenas alfinetadas e extorsões (como alíquotas diferenciadas na tributação, um monopólio da dinamite, e restrições no transporte) e por rumores que o presidente do Transvaal, Paul Kruger, estava fazendo intrigas para obter algum tipo de intervenção e proteção da Alemanha." [18].

O professor Quigley se referiu aos bôeres como "uma minoria racista e rural de jecas leitores da Bíblia", por que eles eram cristãos, muitos eram pobres, e o professor Quigley apoiava o esforço de Cecil Rhodes de unir o mundo. Quigley também escreveu o seguinte (na pág. 950) de Tragédia e Esperança:

"Tenho conhecimento da operação dessa rede porque a estudei durante vinte anos, e tive permissão por dois anos, no início dos anos 60, para examinar seus documentos e registros secretos. Não tenho aversão a essa rede ou à maioria de suas metas e, por um longo período da minha vida, tenho estado próximo dela e de muitos de seus instrumentos. Eu me opus, tanto no passado quanto em tempos recentes, a algumas de suas políticas, mas em geral, minha principal divergência de opinião é que ela deseja permanecer desconhecida, e eu acredito que seu papel na história é relevante o bastante para se tornar conhecido." [19].

(21)

"Neste ponto em 1895, Rhodes traçou seus planos para derrubar o governo de Kruger por meio de um levante em Johannesburgo, financiado por ele e por Beit, e chefiado por seu irmão Frank Rhodes, Abe Bailey e outros apoiadores, seguido por uma invasão do Transvaal por uma força liderada por Jameson a partir de Bechuanalândia (NT: atual Botsuana) e da Rodésia." [20].

Cecil Rhodes subornou autoridades públicas e fez vários membros de sua sociedade secreta ocuparem cargos-chave no governo inglês porque queria suporte para a vindoura revolução em Johannesburgo e a invasão do Transvaal. [21].

O professor Quigley escreveu:

"Flora Shaw usou o jornal The Times para preparar a opinião pública na Inglaterra, enquanto que Albert Grey [um membro da sociedade secreta de Rhodes — editor] e outros, negociaram com o Secretário Colonial, Joseph Chamberlain, o suporte oficial que seria necessário. Infelizmente, quando a revolta se enfraqueceu em Johannesburgo, Jameson atacou mesmo assim, em um esforço de reativá-la e foi facilmente capturado pelos bôeres. As autoridades públicas envolvidas negaram envolvimento com o plano, proclamaram sua surpresa com o evento e conseguiram proteger a maior parte dos participantes na investigação parlamentar que ocorreu em seguida." [22].

Coisas similares ocorreram nos EUA.

• A investigação do Congresso do ataque japonês a Pearl Harbor escondeu a verdade.

• A Comissão Warren escondeu a verdade sobre o assassinato do presidente Kennedy.

• A Comissão 9/11 escondeu a verdade sobre os ataques terroristas em 11/9/2001.

O professor Quigley continuou:

"Rhodes foi impedido apenas temporariamente... Durante quase dois anos, ele e seus amigos permaneceram quietos, aguardando a tempestade acontecer. Em seguida, eles começaram a agir novamente. Propaganda, a maior parte dela verdadeira, sobre a difícil situação dos uitlanders na República do Transvaal inundou a Inglaterra e a África do Sul, por parte de Flora Shaw, W. T. Stead, Edmund Garrett e outros..." [23].

Cecil Rhodes reconhecia a importância da mídia. Flora Shaw escrevia para o jornal The Times (em Londres), W. T. Stead publicava o The Pall Mall Gazette e Review of Reviews, que eram lidos em todo o Império Britânico, e Edmund Garrett publicava The Cape Times, o principal jornal da África do Sul.

Cecil Rhodes fez Alfred Milner (o segundo em comando na sociedade secreta) ser indicado como Alto Comissário Para a África do Sul, e precipitou a Guerra dos Bôeres. O professor Quigley escreveu:

(22)

"Milner foi feito Alto Comissário Para a África do Sul (em 1897); Brett [um dos quatro membros fundadores da sociedade secreta de Rhodes — editor] trabalhou para ganhar a confiança da monarquia para se tornar seu principal assessor político durante um período de mais de vinte e cinco anos (ele escrevia cartas quase diariamente para aconselhar o rei Eduardo durante seu reinado, de 1901-1910." [24].

Uma situação similar existiu nos Estados Unidos. O coronel Edward Mandell House conheceu Woodrow Wilson em 1911, conquistou sua confiança, controlou a administração do presidente Wilson de 1913-1918, e influenciou outros líderes mundiais durante aquele período de tempo. [25].

Quinze anos mais tarde (em 1932), o coronel House conheceu Franklin Delano Roosevelt, conquistou sua confiança e o convenceu a expandir o poder do governo federal; ele foi chamado por alguns de "o mestre oculto do programa New Deal".

Como o coronel House conseguiu controlar os presidentes Wilson e Roosevelt? Ele era um místico e estava profundamente envolvido no ocultismo. [26].

"O coronel House (e outros membros da Consulta), se reuniu com os membros do Grupo de Milner (a sociedade secreta de Cecil Rhodes) em Versalhes e estabeleceu o Conselho das Relações Internacionais, que controlou o governo dos EUA até que David Rockefeller organizou a Comissão Trilateral, em 1973." [27].

O professor Quigley continuou:

"Por meio de um processo cujos detalhes ainda são obscuros, um brilhante e jovem graduado de Cambridge, Jan Smuts, que tinha sido um vigoroso apoiador de Rhodes, que atuou como seu agente em Kimberley até 1895 e que foi um dos membros mais importantes do grupo Rhodes-Milner no período de 1908-1950, foi para o Transvaal e, por uma violenta agitação antibritânica, tornou-se Secretário de Estado daquele país (apesar de ser um súdito britânico) e principal assessor político do presidente Kruger..." [28].

Acredito que Cecil Rhodes enviou Jan Smuts para o Transvaal para precipitar a Guerra dos Bôeres. Como Jan Smuts incitou o conflito? Ele obteve a confiança do presidente Paul Kruger, fez discursos veementes contra o governo britânico, criticou (seu amigo) Alfred Milner, o Alto Comissário Para a África do Sul, tornou-se Secretário de Estado, e convenceu o presidente Kruger que os movimentos de tropas britânicas que estavam ocorrendo prenunciavam a invasão da República do Transvaal. Como resultado, Paul Kruger disse a Jan Smuts para enviar um ultimato a Alfred Milner, e isso precipitou a Guerra dos Bôeres.

Uma situação similar existe no Irã atualmente. O presidente iraniano Mahmoud Ahamadinejad faz declarações ridículas, ameaça Israel, critica veementemente os Estados Unidos, e faz tudo o que pode para fomentar uma guerra contra os EUA, o que destruirá seu país.

(23)

O professor Quigley continuou:

"Milner fez movimentos provocativos de tropas na fronteira com os bôeres, apesar dos vigorosos protestos de seu general comandante na África do Sul, que precisou ser removido e, finalmente, a guerra foi precipitada quando Smuts apresentou um ultimato insistindo que os movimentos de tropas britânicas cessassem e quando isso foi rejeitado por Milner." [29].

O agente de Cecil Rhodes, Jan Smuts, escreveu o ultimato que precipitou a Guerra dos Bôeres.

O professor Quigley continua:

"A Guerra dos Bôeres (1899-1902) foi um dos eventos mais importantes na história imperial britânica. A capacidade de 40.000 fazendeiros bôeres de resistirem a um exército britânico dez vezes maior durante três anos, e infligir a esse exército uma série de derrotas ao longo desse período, destruiu a fé no poderio britânico. Embora a República Bôer tenha sido derrotada e anexada em 1902, a confiança na Grã-Bretanha ficou tão abalada que naquele mesmo ano ela assinou um tratado com o Japão que estabelecia que, se qualquer um dos dois países se envolvesse em guerra contra dois inimigos no Extremo Oriente, a outra parte viria em seu auxílio." [30].

O tratado levou à Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), em que morreram 130.000 soldados e 20.000 civis.

Por que Cecil Rhodes incitou a Guerra dos Bôeres? Ele queria estabelecer "a criação de um poder tão grande que dali para a frente tornasse impossível as guerras e promovesse os melhores interesses da humanidade".

Oitenta e seis anos após o fim da Guerra Russo-Japonesa, David Rockefeller fez um discurso em uma reunião do Grupo Bilderberg, realizada em Sand, na Alemanha, em que teria dito o seguinte:

"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times, à revista Time e a outras excelentes publicações cujos diretores participaram de nossos encontros e respeitaram suas promessas de discrição por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos à luz brilhante da publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." [31].

Observe a similaridade entre as palavras no primeiro testamento de Cecil Rhodes e a declaração de David Rockefeller.

· Por que o coronel House, J. P. Morgan e os membros da Consulta lançaram os EUA na Primeira Guerra Mundial?

(24)

· Por que grandes empresas norte-americanas ligadas ao CFR (e outras também) construíram os equipamentos militares que os nazistas usaram durante a Segunda Guerra Mundial? (Tratarei desse assunto na carta do próximo mês).

· Por que os EUA lutaram guerras sem o objetivo de alcançar a vitória na Coreia, no Vietnã e no Golfo Pérsico?

Muitos dos homens que controlam a riqueza da nosso país estão envolvidos no ocultismo e servem a Lúcifer, que quer destruir a mais elevada criação de Deus. Precisamos nos opor a eles, pois:

"A guerra é, no melhor das hipóteses, barbarismo... Sua glória é uma grande bobagem. Somente aqueles que nunca dispararam um tiro nem ouviram os gritos e gemidos dos feridos é que pedem mais sangue, mais vingança e mais desolação. A guerra é um inferno." [32; declaração atribuída ao general William Sherman, 1879.].

O poeta inglês Rudyard Kipling escreveu:

Quando as placas do Cambriano estavam se formando, Prometeram para nós paz perpétua.

Juraram que se entregássemos nossas armas, As guerras entre as tribos cessariam.

Mas, quando nos desarmamos, eles nos venderam E nos entregaram amarrados aos nossos inimigos. E os Deuses do Livro de Caligrafia disseram:

'Fique com o demônio que você já conhece.' [33; Rudyard Kipling, The Gods of the Copybook Headings].

Precisamos alertar a todos sobre o atual esforço de incitar uma guerra contra o Irã e as graves consequências resultantes. Será que as pessoas darão ouvidos às nossas advertências? Nosso trabalho é falar e reconhecer o fato que a batalha é do Senhor, porque:

Meu triste pecado, por meu Salvador. Foi pago de um modo cabal;

Valeu-me o Senhor, oh, mercê sem igual! Sou feliz! Graças dou a Jesus!

A vinda eu anseio do meu Salvador; Em breve virá me levar

Ao céu, onde vou para sempre morar Com remidos na luz do Senhor! [34]. Esta é a maravilhosa promessa que temos!

Barbara e eu agradecemos seu suporte fiel e também suas orações. Em Cristo,

Referências

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