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(1)

JARISE DE HOLANDA CAVALCANTI

M O N O G R A F I A

ESTUDO DO GRAU DE COZIMENTO DO XAROPE PARA OBTESÇÂO DO AÇÜCAR, UTILIZANDO

ATENUAÇÃO GAMA

RECIFE 1984

(2)

JARISE DE HOLANDA CAVALCANTI

M O N O G R A F I A

Monografia apresentada ao Coordenador do Curso de Introdução ã Engenharia Nuclear, Prof. Suêldo Vita da Silveira e Orienta-da pelos Professores Carlos Costa Dantas e Valdemir Alexandre dos Santos.

(3)

ESTUEX) DO GRAU DE COZIMENTO DO XAROPE PARA OBTENÇÃO DO AÇÜCAR, UTILIZANDO

ATENUAÇÃO GAMA

Trabalhos realizados sob os auspícios da Comissão Nacional de Energia/PRONÜCLEAR entidade patrocinadora do XV Curso de In trodução ã Engenharia Nuclear.

(4)

Este trabalho é dedicado

â meus pais.

(5)

Aor Professores Carlos Costa Dantas e Valãemir Alexan dre dos Santos, pela orientação segura e objetiva, além do apoio e esforço dedicado ã conclusão deste trabalho.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear/PRONUCLEAR, pe Ia oportunidade de realização deste trabalho.

Ao Departamento de Energia Nuclear, através do Prof. SuêIdo Vita da Silveira, Coordenador do Curso de Introdução ã En

genharia Nuclear, pelo estimulo recebido.

(6)

RESUMO

O presente trabalho estuda a possibilidade da aplica-ção da técnica de atenuaaplica-ção da radiaaplica-ção gama na determinaaplica-ção do grau de cozimento ôo açúcar. Foi realizado levantamento bibliogrfí fico dos métodos para controle dos processos que estão descritos na literatura especializada. O estudo da técnica de instrumenta-ção é ainda requerido e é funinstrumenta-ção do compromisso de uma determina-ção instrumental reais precisa e simplificada de operadetermina-ção.

Com base nas variações sofridas pela intensidade do feixe 3e uma fonte radioativa de Amerício-241, foram feitos expe rimentos envolvendo amostras retiradas de um aparelho de vácuo,du rante o cozimento. Uma sensível diferença entre a radiação emer gente do xarope e da massa cozida foi suficiente para sugerir o método como alternativa promissora para a obtenção de sultados no controle do cozimento na indústria de açúcar.

(7)

CAPÍTULO Pagina I - INTRODUÇÃO 1 II - DEFINIÇÕES BÃSICAS 3

II.1 Operação de Cozimento nas Usinas de Açúcar.... 3 II. 2 Controle de Cozimento 5 II. 3 Método Proposto 10 III - EXPERIMENTAL 13 III .1 Instrumental 13 III.2 Medidas 15 IV - RESULTADOS 24 V - CONCLUSÕES E SUGESTÕES 28 VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30

Vi

(8)

CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

Durante muitos anos na maioria das usinas, a fabrica-ção do açúcar foi feita, sem maiores preocupações com o rendimento. Com o decorrer dos tempos as coisas foram mudando e talvez devido a concorrência de outras regiões produtivas e crise econômica, tem sido induzido o aprimoramento técnico, preocupação com o rendimen-to, bagaço mais pobre, melaço menos rico e outros fatores.

Quando o caldo é concentrado, sua viscosidade aumenta rapidamente com o Brix e quando este alcança 78 a 80° Brix os cris tais começam a aparecer e a constituição da massa transformase -passa progressivamente do estado liquido a um estado meio solido , meio líquido, perdendo cada vez mais sua fluidez e consequentemen-te sua constituição se modifica completamenconsequentemen-te. Torna-se massa cozi. da. A extração do açúcar é feita por evaporação da água existente no xarope, seguida de cristalização e separação destes cristais por centrifugação.

(9)

Certamente o trabalho do cozinhador é um dos mais de-licados dentre todos os serviços de uma usina, chegando mesmo nas condições atuais de métodos de controle, a ser considerado uma ar-te. Do conhecimento e da habilidade deste profissional dependem, numa medida considerável, a qualidade do açúcar e o rendimento.

Como a supersaturaçao é o fator que mais influencia o controle do cozimento, compreende-se que um instrumento para in dicar o grau de supersaturaçao seja útil no controle eficiente da operação. Os métodos utilizados para controle de cozimento e que são descritos na literatura, dividem-se em dois tipos principais , de acordo com a alternativa escolhida para medir supersaturaçãota) baseado no ponto de ebulição, b) baseado na condutividade. Nos dois casos convém estabelecer previamente a relação entre a variável e a supersaturaçao do licor-mãe; em ambos os casos, os aparelhos de

m

controle necessitam de condições especiais de medidas e de opera-ção para fornecerem valores confiáveis.

Este trabalho visa desenvolver um método instrumental que ofereça uma atraente alternativa para o controle da rotina do grau de cozimento. Este método baseia-se na variação de intensida-de sofrida por um feixe intensida-de radiação eletromagnética e monoenergéti ca, ao atravessar um meio de espessura e densidade suficientes pa ra modificar a energia característica da radiação, 0 arranjo ins-trumental proposto é descrito como uma fonte de radiação gama posjL cionada em um dos extremos de um recipiente contendo o material a ser estudado e no outro extremo, um detector de radiação gama.

O método parece bastante promissor, no entanto, r.eces sita de um estudo mais apurado para otimização da tecnologia e do esquipamento utilizado.

(10)

-3-CAPlTÜLO II

DEFINIÇÕES BÁSICAS

II.1 Operação de Cozimento nas Usinas de Açúcar

A operação de cozimento em uma usina de açúcar é

ini-ciada a partir da obtenção do xarope. Para se chegar a este está

gio, o caldo extraído pelo esmagamento da cana é filtrado, trata

do com cal para coagular parte de sua matéria coloirtal,

precipi-tar as impurezas e modificar o pH; além de receber ácido fosfóri

co, para ser clarificado. Apôs passar por decantadores e filtros,

o caldo - é evaporado, tornando-se grosso e amarelado, sendo

(41

.por isso denominado de xarope '.

0 xarope resultante é lançado no primeiro estagio de

um evaporador a vácuo (fig.l) onde atinge um determinado grau de

supersaturação. Para se iniciar a cristalização do açúcar se uti

liza uma "semente", determinada quantidade de açúcar cristal dis

solvida em álcool etíJico, que é adicionado ao xarope em cozimento.

(11)

Ccnexao para o

vácuo

I I I I I lilt

m

V i s o r

Tomada de

Amostras

Entrada de

Vapor

Descarga da massa'

(12)

onde se protneve uma cristalização sob evaporação controlada. Em ura ponto ótimo, com o vácuo quase cheio de cristais de açúcar (aproximadamente 10% de água), a massa cozida é descarregada e levada a um tanque com agitação lenta e serpentinas de arrefeci mento chamado cristalizador. 1C0 cristalizador há uma disposição adicional de sacarose sobre os cristais já formados, completan-do-se a cristalização. A massa cozida composta de açúcar, não açúcar e água ê centrifugada e obtém-se cristais de açúcar deme rara. 0 xarope pode ainda ser reciclado para participar de uma ou mais cristalizações e o líquido residual ê conhecido como me

laço.

II. Controle do Cozimento

Os comentários que se seguem sobre formas de contro le de cozimento necessitam da elucidação de algumas terminolo-gias e definições .

-Brix Aparente (Ba) = Matéria seca dada pela leitura de ae rõmetro Brix.

-Brix Real (Br) = Matéria seca dada pelo refratõmetro -Açúcar Aparente(Pol) = Fornecido pela leitura direta no

pa-larímetro.

.-Açúcar Real = Dado por cálculo pelo método da dupla polarização ou método de Clerget.

-Pureza Aparente(Pa) = Quociente do açúcar pela matéria se ca aparente.

-Pureza Real(Pr) = Quociente do açúcar pela matéria se ca real.

(13)

-Coeficiente Glucôsico = Razão entre o teor de glucose e o teor de sacarose.

-Coeficiente Salino = Razão entre o teor de sacarose e o teor de cinzas.

-Não Açúcar = Diferença entre a matéria seca e o açúcar.

-Coeficiente de Saturação = Razão entre o açúcar solúvel em água impura (por ex. caldo de cana) e o açúcar solúvel uma água pura.

-Coeficiente de Supersaturação= Razão entre o açúcar em solução su persaturado e o açúcar em solução saturada.

A introdução de equipamentos para controle de cozi-mento tem sido uma tarefa difícil devido ao oran<3e número de fa tores que interferem nesta operação. Os dispositivos elaborados para esse controle, têm sido baseados na supersaturação do xaro-pe dentro dos vácuos que dexaro-pendem diretamente das condições de temperatura e pressão. Podemos definir melhor o coeficiente de supersaturação como sendo a relação entre a concentração da solu ção supersaturada e a concentração da solução saturada a mesma temperatura e pureza verdadeira (Pr).

Os trabalhos fundamentais sobre a determinação do grau de cozimento do açúcar pelo acompanhamento do pondo de super saturação datam desde 1897.Claasen e o pesquisador responsável pela maioria dos trabalhos neste campo, como princípio básico de suas teorias, reconheceu a importância de se manter o cozimento numa determinada saturação. Esta deve ser suficientemente eleva-da para que os cristais cresçam rapieleva-damente, porém não tão alta

(14)

-7-como aquela que produza novos cristais. Desta maneira determinou o coeficiente de super saturação dos méis ao granarem, em 1,25-1,35. E na etapa seguinte, a do cozimento propriamente dito, em 1,05 -1,2. Somente ao encerrar o cozimento, é que se pode deixar subir a supersaturação a 1,25, valor acima do qual nunca se deverá pas sar. Claasen fez ver também que o cozinhador não observa na lente do vácuo a concentração, como se supunha, mas a viscosidade do mel-mâe. A qualidade da espuma, o brilho das borbulhas de vapor , e índices semelhantes dos quais se serve, são devidos principal-mente a viscosidade da massa; desta forma o cozinhador, de modo eiroírico, se orienta pela supersaturação da massa. Os métodos mais comuns de controle de cozimento baseados no valor do coeficiente de supersaturação são os de medida da condutibilidade elétrica da massa e da medida da temperatura.

A medida da condutibil idade ê feita por aparelhos que indicara continuamente o valor de saturação e de supersaturação.

0 procedimento de medição de temperatura baseia-sa no seguinte fato: Uma solução saturada de açúcar ferve a uma tem peratura superior a temperatura do vapor que gera. A diferença en tre estas temperaturas chama-se aumento do ponto de ebulição (a. p.e.) da solução saturada. No caso da solução supersaturada, es-ta diferença é mais acentuada e chama-se aumento do ponto de ebu lição real (a.p.e.r.).

0 a.p.e. pode ser encontrado com auxilio de tabelas e gráficos e ê função da pureza real da massa cozida no momento da medição da temperatura dentro do vácuo. A determinação desta tem peratura segundo Lambert ' deverá ser feita na superfície de ebu lição da massa cozida, como isto é difícil, normalmente ê feita

(15)

no centro do tubo central, onde se consegue uma próximação razoa vel devido a agitação da massa neste ponto. Um diagrama de obten ção desta temperatura é mostrado na figura 2. A primeira parte do diagrama permitirá determinar também o valor da pureza real

(Pr), conhecendo o valor da pureza aparente (Pa).

O a.p.e.r. será a diferença entre a temperatura da massa cozida e a temperatura do vapor na parte superior do vá-cuo, de preferência medida com um marõmetro de coluna de mercú rio; entra-se com o valor encontrado no diagrama da figura 2 e lê-se a temperatura correspondente. O valor do coeficiente de su persaturaçao (a) ê dado pelo quociente dos dois valores do a.p.e.

A =

a.p.e

um exemplo da utilização do diagrama seria

Pa = 70 Pr = 77

temperatura da massa cozida = 65,5 C

a.p.e. = 8,7 vácuo = 630 mm Hg temperatura de vapor = 57°C a.p.e.r. = 66,5 - 57 = 9,5 9'5 = 1,09 8,7

Temos conhecimento do nível intelectual do pessoal que geralmente ocupa a função do cozinhador na maioria das

(16)

usi 9 usi -T...-t....t....t...'.t. ...1 1 f...-.t. t I o •< O 3 c / vomnivs ojlmos 30 3 . «01705 1V3lf

(17)

nas de açúcar. Desta forma, não se pode esperar que o controle do cozimento, como foi visto, seja feito mediante o emprego de -ins-trumentos que forneçam resultados envolvendo relações várias, en tre coeficiente, valores de vácuos, condutibilidade, etc. Isto realmente não acontece, e o cozinhador tem-se valido de técnicas de certa forma primitiva, como por exemplo a de diferenciar entre seus dedos a viscosidade da massa cozida nos vários estágios de cozimento. Esta operação não traduz a realidade cientifica dos dias atuais, além de tornar totalmente dependente da sensibilida-de do operador, o controle do cozimento.

II.3 Método Proposto

Quando um feixe de radiação eletromagnética monoener-gética, atravessa um meio, ele interage com esse meio sofrendodes ta forma uma variação de sua intensidade. Este fenômeno é regido pela lei de Lambert , cuja equação geral é

onde l e i representam respectivamente a intensidade do feixe de radiação antes e depois de atravessar o meio, x é a espessura do meio e y ê a seção de choque macroscópica.

A determinação da seção de choque macroscópica envojL ve um estudo complexo, isto i, um? análise das formas de intera-ção da radiaintera-ção com a matéria* . Contudo na prática, pode-se ob ter valores experimentais aproximados deste parâmetro e a expre£ são II.1 passa a ser rescrita como

(18)

1 1

-(II. 2)

ou

(II. 3)

Onde

p = c o e f i c i e n t e d e a t e n u a ç ã o l i n e a r

x - e s p e s s u r a d o m e i o o b s o r v e d o r

yiu = c o e f i c i e n t e d e a t e n u a ç ã o m á s s i c o

x m = d e n s i d a d e s u p e r f i c i a l d o a b s o r v e d o r

cm

2

A u t i l i z a ç ã o d a técnica d e a t e n u a ç ã o de raios gama

nos m a i s d i f e r e n t e s r a m o s d e a t i v i d a d e indica a sua importância e

v a l i d a d e . D o i s p r i n c í p i o s são b á s i c o s p a r a sua a p l i c a ç ã o n a s d e

-t e r m i n a ç õ e s d e d e n s i d a d e e e s p e s s u r a . P a r a o c a s o de d e n s i d a d e , o

m é t o d o requer q u e a e s p e s s u r a do o b s e r v e d o r seja c o n s t a n t e e n o

segundo caso, q u e a d e n s i d a d e seja c o n s t a n t e .

O s u c e s s o d a s m e d i d a s d o m é t o d o d a a t e n u a ç ã o gama é

c a r a c t e r i z a d o p e l o u s o d e u m a fonte radioativa a d e q u a d a . Uma anã

lise sobre a e n e r g i a d o g a m a c a r a c t e r í s t i c o d o feixe e o c o e f i c i

-ente de a t e n u a ç ã o d o m e i o investigado p e r m i t e a e s c o l h a d e uma fon

te radioativa q u e m e l h o r c o n v é m a e x p e r i ê n c i a . D e s t e m o d o d e v e

-se conhecer p e r f e i t a m e n t e a geometria d a s i t u a ç ã o , c o m p o s i ç ã o d o

m a t e r i a l e suas p r o p r i e d a d e s físico q u í m i c a s .

A idéia de se utilizar r a d i a ç ã o g a m a para d e t e r m i n a

-ção d o grau d e c o z i m e n t o d o açúcar tem c o m o p r i n c í p i o b á s i c o a va

r i a ç ã o de v i s c o s i d a d e e c o n s e q u e n t e m e n t e d e n s i d a d e d a m a s s a c o z i

-d a .

(19)

O método proposto ê: - De posse de uma certa quantida de do material contido nos vácuos, fazer determinações experimen-tais do coeficiente de atenuação deste material por meio de um ar ranjo fonte radioativa — amostra - detector, mantendo-se constan-te a geometria de contagens. Para se obconstan-ter condições indicativas do coeficiente de super saturação da massa cozida, deve-se relacio-nar o coeficiente de atenuação do material em estudo com a in ten sidade do feixe de radiação nas diferentes etapas do cozimento; cento por exemplo na entrada do xarope, na recepção da semente, 1/2 hora após a recepção da semente, 1 hora após a recepção da semen te, etc.

Um dos parâmetros de fundamental importância para a determinação do coeficiente de atenuação do xarope durante o co zimento é o estabelecimento de uma espessura ótima do ob sorve-dor. A necessidade prática de obter valores experimentais é mos-trado pela literatura; esta análise é feita supondo-se que a ra diação gama sofre influência de um meio homogêneo, isto é, que a variação de intensidade do feixe seja conseqüência da variação de concentração de uma única fase. Contudo, em nosso caso p*eji são particularmente complexos e estas considerações não seriam váli-das uma vez que a variação de concentração do material investiga-do, depende de inúmeras fases que o compõe, ocasionadas pelas va riações químicas durante o cozimento.

(20)

-13-CAPlTULO H I

EXPERIMENTAL

III.l Instrumental

O sistema de detecção usado em nossos trabalhos está representado na figura 3, sendo constituído dos seguintes equipa mentos:

1 - Detector de cintilação constituído de:

- Ura cristal de iodeto de sódio 1 1/2• x 1 1 / 2 " - Válvula fotomultiplicadora

- Pri-amplificador

2 - Módulo contendo equipamento eletrônico associado constituído âet

- Fonte de alimentação de alta tensão. Modelo LB 2417 - Amplificador discriminador modelo LB 2425

- Contador de pulsos (Scaller-Timer) Modelo LB 2510 Todos os equipamentos da marca BERTHOLD

(21)

Fig. 3 - Arranjo instrumental para emprego da técnica de aténuação-Y

na determinação do grau de cozimento do açúcar.

4 -

Amplificador-discri-minados.

5 - fonte de alta tensão

6 - contador de pulsos

7 - contador de tempo

8 - fonte-Y

9 - colimador (pb) da

£onte-Y.

10 - colimador (pb) do

cristal NaI (TI)

11 - recipiente contendo

xarope ou massa

co-zida.

(22)

-15-Coroo fonte radioativa foi utilizada uma fonte de Amerlcio 241,com gama mais abundante de 60 KeV, intensidade de lOOmci, de fabrica-ção Amersham England.

As condições de funcionamento do sistema de detecção foram estabelecidos a partir da confecção do espectro da fonte (fi gura 4 ) , com auxílio do qual se fixou as condições de operação pa ra se trabalhar na região do fotopico (Ey = 60 KeV).

Condições de operação:

Tensão de operação = 900 Volts ganho = 100

Condições de descriminação : Janela 4 - 30%

Una geometria constante para realização das medidas foi conseguida coro a construção de um sistema suporte para o con junto fonte-detector. A figura 3 ilustra a disposição do sistema de medidas e o posicionamento das amostras.

III.2 Medidas

A determinação de uma espessura ótima do material ab-sorvedor foi realizada com base em dados experimentais. 0 proced^ manto para determinação deste parâmetro foi determinar a espessu-ra que daria a variação máxima na intensidade do feixe ao atespessu-ravés^ sar amostras de pontos de processo de cozimento, no caso amostras retiradas dos dois estados extremos, xarope e massa cozida. Para esta determinação foi construído um recipiente triangular de modo a permitir que a espessura ou o caminho a ser percorrido pelo ffei xe de radiação, assuma valores crescentes.

(23)

3000 2000 .

Região no

f o t o p i c o

1000

5 janela

Fig. 4 - Espectro da fonte de Americio - 241

com Energia gama mais abundante de

Ey » 60KÔV.

(24)

-17-O material recolhido para as experiências foi proveni ente da Usina Jaboatão, situado no Município de Jaboatão-PE.A tem peratura das amostras durante as análises oscilaram em torno de 26°C. As tabelas de 1 a 4 fornecem dados para a observação dos va lores médios dos feixes de radiação ao atravessarem diferentes va lores de espessura do material absorvedor (xarope, xarope 'após 1/2, l e i 1/2 hora de cozimento). Co o resultado destas tabelas foi contada a tabela 5 mostrando as crescentes diferenças obtidas entre as intensidades dos feixes ao atravessar diferentes espes-suras do xarope e respectivas espesespes-suras em diferentes fases do cozimento do xarope (Ilustrado na figura 6 ) .

Para se estabelecer a espessura ótima ou espessura que estabelece a maior diferença, observou-se a figura 6 e determinou-se que as posições 2 - 5 deveriam determinou-ser repetidas. Desta vez foram construídas cubas em forma de paralelepipedos, de modo a permitir uma geometria mais regular. Tabelas indicando as diferenças nas diversas etapas do cozimento foram construídas. Notou-se que a po sição 5, apesar da maior espessura de absorvedor, manteve uma di-ferença pouco menor que a posição 2 nas primeiras etapas do cozi-mento, ultrapassando esta diferença entre 1 1/2 hora de cozimento do xarope.

(25)

Posi

1

2

3

4

5

6

7

B

9

Ç iâ 92673 76003 61521 51351 43861

35737

30012 24556 20672

2B

92650 76113 61257 51587 43390

35240

30053 24556 20693

35

92422 76604 61507 52089 43698

35195

30297 24994 20907 Taxa de contagens (cpm)

92106 75322 60527 51955 43199 35283 30110 24693 20846

53

92420 76506 61355 52119 43685 35537 29893 24854 20749

6?

93020 76163 61515 51854 43294 35799 29 792 24708 20476

72

93077 76608 61739 51669 43484 35463 29950 24581 20657

X

92624 76332 61345 51803 43515 35465 30015 24706 20714 00 I

(26)

Tabela 2 - Obtenção de taxas de contagens médias cozimento .

função da espessura do xarope após 1/2 hora de

Posi

1 2 3 4 5 6 7 8 9

15

92192

71293

57389

46060

37953

30809

24936

20758

16801

92198

71199

57277

46160

37396

30603

24955

20815

16609

92764

70667

57777

46176

38011

31009

24567

20831

16592

92763

71105

56942

46429

37842

30887

24884

20833

16837

Contagens

5S

93343

70152

56916

45887

37723

30901

24704

20516

16860

62

92404

70440

57185

45700

37304

30633

24632

20781

16683

72

92269

70401

57065

45830

37746

30798

24675

20682

16724

• s

92562

70751

57122

46035

37711

30806

24765

20745

16729

VO

(27)

Posi<

1 2 3 4 5 6 7

3

9

I

a

-88346

71346

57088

45792

36675

29729

23799

20277

16576

22

88520

71049

57488

45590

36585

29304

24177

20169

IS 412

32

89203

70S88

56513

45951

36652

29523

24204

20062

16429

Contagens

42

89123

70890

57204

45856

36974

29276

236 70

19990

16482

5*

89402

71091

57198

45734

36759

29417

2419 7

20176

16737

62

89448

70429

56852

45997

36812

29267

24190

20037

16199

7 *

89359

70559

56926

46038

36537

29219

23891

30375

16339

• X

89057

70907

57038

45851

36713

29301

24018

20149

16453

I IO o I

(28)

Tabela 4 - obtenção de taxas de contagens médias em função da espessura de xarope após 1 1/2 de cozimento. POSl

1

2

3

4

5

6

7

8

9

89776 71948 57889 47862 37707 30869 25192 20743 26475

29

89261 71550 58061 47652 37448 30679 25552 20416 16200

88659 71907 58058 47131 37430 30690 25440 20405 16155 Contagens

4*

88659 71256 57749 47825 37680 30590 25153 20319 16173 88971 71295 57639 47534 37443 30406 25393 20388 16488

88452 71117 58009 47686 37306 30475 ' 25340 20420 16347

88464 7113P 58033 47190 37489 30470 25545 20585 16435

88891 71459 57919 47554 37486 30597 25373 20446 16324 I

(29)

Posigão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 RX 92624 76332 61345 51803 43515 35465 30015 24706 20714 0,344 0,322 0,590 0,502 0,510 0,625 0,500 0,619 0,623 ^ x l ^ 92562 70751 57122 46035 37711 30806 24765 20745 16729 0,422 0,586 0,303 0,498 0,660 0,650 0,578 0,509 0,595 89057 70907 57038 45851 36713 29301 24018 20149 16453 0,462 0,414 0,505 0,321 0,375 0,574 0,871 0,586 0,964 5x1 1/2 88891 71459 57919 47554 37486 30597 24373 20446 16324 0,504 0,453 0,268 0,566 0,416 0,487 0,575 0,655 0,827 62 5581 4223 5768 5804 4695 5250 3961 3985

Wrt

3567 5425 4307 5952 6802 6164 5997 4557 4261

W l 1/2

3733 4873 3426 4248 6 0 2 8 4868 4 6 4 2 . 4 2 3 8 4390 Rx - m é d i a d a s c o n t a g e n s d o x a r o p e ^ x i * ^xi 1/2 ~ m e d i a d a s c o n t a g e n s p o r x a r o p e c o m 1 / 2 , l e i 1/2 h o r a a p ô s i n í c i o d o c o z i m e n t o , r e s p e s t i v ã m e n t e . i

(30)

2 3

-Rx-Rnc A

7000

6000 5000 4000 3000 X _L J, Rjc-Rncl 1/2 Rx-Ric 1/2 Rjc-Rrad J L

1

,

2

3

4

5

6

7

8

9

Espessura do Xbsorvedor (On)

Fig. 5 - Representação gráfica dos dados da Tabela 5.

(31)

CAPÍTULO I V

(32)

Tabela 6.

Material

absorve do

xarope

X

l / 2 h

X l h

X 1 l / 2 h

Ia

202678

200803

199752

195895

2a

202612

199879

197865

196191

3a

202797

199657

*

199198

195149

4a

202754

201096

197071

195158

Taxas de

5a

203468

200769

19 7428

195040

contagens

6a

203559

200152

197069

195188

na posição

7a

203421

201713

196384

196032

2 (cpm)

202693

201318

196015

195759

9a

202730

201862

19 7121

195993

i o

a

203173

201915

196254

196308

X

202988

200917

19 7416

195571

I IS)

(33)

aterial

1*

arope 115964

l/2h 113931

lh 111753

1 l/2h 108716

116203

114133

111730

108607

115828

113980

111952

107809

*

Taxas de

115728

113890

110889

107519

contagens

116035

114298

110503

107740

na posição 5 Ccpm)

115615

114343

111055

107829

7*

115330

113985

111977

106829

8*

115846

113502

111023

106927

9

â

115961

113953

110645

106572

115549

113296

111809

106771

X

115806

113931

111334

107532

I NI O

(34)

Tabela 8 - Identificação da espessura ótima para o método.

Material

absorwcbr

xarope

X 1 / 2

X 1

X 1 1/2

Brix (Aezô

netro)

66,5

84,0

85,0

88,0

Densidade

(Picncnetxo)

1,4550

1,4854

1,4875

1,5463

"Posição

X

202988

200917

197416

195571

2 (2,5 cm)

0,175

0,386

0,589

0,228

Xx-X

a

2071

5572

7417

Posição 5 (5

X

115806

113931

111334

107532

T%

0,193

0,269

0,483

0,666

,0 cm)

Xx-X

0

1875

4472

8274

X 1/2 - xarope após l/2h dq cozimento

X I - xarope após lh de cozimento

(35)

CAPlTOLO V

CONCLUSÕES E SUGESTÕES

1 - A instrumentalização da operação de controle de cozimento nas

Usinas de açúcar tem no método de atenuação gama uma

excelen-te ferramenta de trabalho, tanto para o controle do processo

como para investigações a nível de pesquisa básica.

2 - Ura equipamento para controle de cozimento baseado neste traba

lho, poderá sofrer bastante simplificações como, na substitui

ção do detector (Geiger-Müller) e no sistema de contagem (ra

temeter), etc.

3 - A técnica descrita neste trabalho permitirá em etapas futuras

a elaboração de um equipamento de controle de cozimento cujos

resultados poderão ser utilizados pelo cozinhador, sem a

uti-lização do tabelas ou ábocos de acompanhamento. Isto

signifi-ca que o material humano existente não necessitará de

aprimo-ramento para a utilização deste equipamento.

(36)

-29-4 - O tempo de análise (identificação do grau de cozimento) ainda nesta fase dos trabalhos pode ser avaliado em torno de um mi nuto, sendo por isto competitivo com os existentes.

5 - A repetição deste trabalho utilizando-se amostras na tempera tura de operação dos vácuos é requerida. No entanto, ao nos basearão na teoria de Claassen chega-se a conclusão de que resultados deverão ser obtidos.

(37)

CAPÍTULO VI

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 - HUGOT, EMILE., Manual da Engenharia Açucareira Editora Mestre Jon, Volume II, São Paulo, 1977.

2 - LAMBERT, ALPHONSE., O cozimento, Brasil Açucareiro n9 3 (50-76), março 1974.

3 - PRICE, J. WILLIAM Nuclear Radiation Detection.Mac Graw Hill, 197* 4 - SHREVE, R.N. a BRINK, J.A. Jr., Indústria de Processos Quími-cos. Editora Guanabara Dois 49 Edição, Rio de Janeiro 1980. 5 - THIEME; J. GOTTIFRIED., Estudos sobre o cozimento na Fabrica-ção de Açúcar de Cana, Brasil Açucarelro, n9 3 (45 - 58) , setembro 1974.

6 - THIEME, J. GOTTIFRIED, D., Fabricação de Açúcar de Cana, Bra-sil Açucareiro, n? 6 (41 - 4 7 ) , dezembro 1974.

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