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eBook Quebrantamento Humilhacao Baxter

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Academic year: 2021

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(1)

Quebrantam

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(3)
(4)

índiCe

índiCe

• Introduão...06

• Introduão...06

• Capítuo 1

• Capítuo 1

A Verdadeira Natureza da Huihaão ...11

A Verdadeira Natureza da Huihaão ...11

• Capítuo 2

• Capítuo 2

Utiidade e Propósito da Huihaão ...19

Utiidade e Propósito da Huihaão ...19

• Capítuo 3

• Capítuo 3

Erros sobre a Huihaão a Sere

Erros sobre a Huihaão a Sere

Cuidadosaente Evitados ...34

Cuidadosaente Evitados ...34

• Capítuo 4

• Capítuo 4

Conseho Principa: Não Recuse Ser

Conseho Principa: Não Recuse Ser

Totaente Huihado ...52

(5)

4

4 || Quebrantamento: espírito de HumilHaçãoQuebrantamento: espírito de HumilHação

e

e

stas páginas são ua traduão de u dos stas páginas são ua traduão de u dos capítuos do ivrocapítuos do ivro do Rev. Richard Baxter, intituado Direões e Persuasões do Rev. Richard Baxter, intituado Direões e Persuasões para ua Conversão Segura (Directions and Persuasions to a para ua Conversão Segura (Directions and Persuasions to a Sound Conversion). Dentre as doze instruões que ee fornece Sound Conversion). Dentre as doze instruões que ee fornece no ivro, a  de que ua conversão não venha a

no ivro, a  de que ua conversão não venha a ser abortada,ser abortada, as si re, segura, sóida e saudáve, a quarta, aqui tradu as si re, segura, sóida e saudáve, a quarta, aqui tradu-

-zida, é a seguinte: “Atente para que a obra de huihaão seja zida, é a seguinte: “Atente para que a obra de huihaão seja feita de odo copeto, e não fuja d

feita de odo copeto, e não fuja do Espírito de contrião ano Espírito de contrião an-

-tes que Ee copete Sua obra e você”. tes que Ee copete Sua obra e você”.

O capítuo é, portanto, u

O capítuo é, portanto, u tratado sobre quebrantaentratado sobre quebrantaen-

-to, sobre a obra de huihaão que o Espírito quer reaizar no to, sobre a obra de huihaão que o Espírito quer reaizar no entendiento, vontade e sentientos de u pecador, a  de entendiento, vontade e sentientos de u pecador, a  de habiitar seu coraão a receber a Cristo co a soicitude e dig habiitar seu coraão a receber a Cristo co a soicitude e dig-

-nidade iprescindíveis, porque Cristo, escreve Richard Baxter, nidade iprescindíveis, porque Cristo, escreve Richard Baxter, “não virá através da Sua graa savadora à aa, para ser rece “não virá através da Sua graa savadora à aa, para ser rece-

-bido ai co desprezo: porque Ee veio na carne co o propó bido ai co desprezo: porque Ee veio na carne co o propó-

-sito de ser huihado, as veio no

sito de ser huihado, as veio no Espírito co o propósito deEspírito co o propósito de ser exatado”.

ser exatado”.

O Rev. Richard Baxter foi u conhecido pastor refor O Rev. Richard Baxter foi u conhecido pastor refor-

-ado, o qua viveu na Ingaterra durante o sécuo XVII ado, o qua viveu na Ingaterra durante o sécuo XVII (1615-1691). Era u não-conforista, que tentou reforar a

1691). Era u não-conforista, que tentou reforar a Igreja daIgreja da Ingaterra, sendo uitas vezes preso por isso. Dentre os

Ingaterra, sendo uitas vezes preso por isso. Dentre os seus iseus i-

-vros ais iportantes estão: O Pastor Reforado, O Descanso vros ais iportantes estão: O Pastor Reforado, O Descanso Eterno dos Santos, A Vida Divina, U Tratado sobre a Conver Eterno dos Santos, A Vida Divina, U Tratado sobre a Conver-

-são, U Apeo ao não Convertido, Agora ou Nunca, e uitos são, U Apeo ao não Convertido, Agora ou Nunca, e uitos outros cássicos evangéicos.

outros cássicos evangéicos.

Os escritos, a pregaão e a vida de Richard Baxter pro Os escritos, a pregaão e a vida de Richard Baxter pro-

-duzira u inegáve reavivaento espiritua na cidade de duzira u inegáve reavivaento espiritua na cidade de Kidderinster, onde reaizou o seu inistério. Quando ee Kidderinster, onde reaizou o seu inistério. Quando ee chegou à cidade, era poucos os crentes e duvidosas as suas chegou à cidade, era poucos os crentes e duvidosas as suas conversões. Agu tepo depois, entretanto, o tepo de sua conversões. Agu tepo depois, entretanto, o tepo de sua igreja teve que ser auentado - ainda assi não coportava igreja teve que ser auentado - ainda assi não coportava ais as pessoas, que escaava as janeas para ouvir suas pre ais as pessoas, que escaava as janeas para ouvir suas pre-

-preFÁCio

preFÁCio

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QUEBRANTAmENTO:

QUEBRANTAmENTO: ESPRITO ESPRITO DE HUmIlDE HUmIlHAçO HAçO | | 55

gaões. muitas ruas da cidade tivera todos os seus orado gaões. muitas ruas da cidade tivera todos os seus orado-

-res convertidos: podia-se ouvir centenas de pessoas cantando res convertidos: podia-se ouvir centenas de pessoas cantando hinos de ouvor a Deus e pena rua; e as conversões dava hinos de ouvor a Deus e pena rua; e as conversões dava provas sucientes de sere sinceras e profundas.

provas sucientes de sere sinceras e profundas.

O propósito da Editora Cássicos Evangéicos

O propósito da Editora Cássicos Evangéicos11, coo o, coo o próprio noe indica, é traduzir e editar obras (serões, bio próprio noe indica, é traduzir e editar obras (serões, bio-

-graas, obras práticas e teoógicas) de hoens de reconhecida graas, obras práticas e teoógicas) de hoens de reconhecida estatura espiritua dos períodos ais goriosos da História da estatura espiritua dos períodos ais goriosos da História da Igreja, tais coo: Jonathan Edwards, John Owen, Richard Sib Igreja, tais coo: Jonathan Edwards, John Owen, Richard Sib-

-bes, Thoas Goodwin, ais

bes, Thoas Goodwin, ais recenteente martyn loyd-Jones,recenteente martyn loyd-Jones, e outros, coo o voue aqui apresentado de Richard Baxter, e outros, coo o voue aqui apresentado de Richard Baxter, que introduz a série.

que introduz a série.

Veos os escritos desses irãos do passado coo u Veos os escritos desses irãos do passado coo u tesouro espiritua vaiosíssio, as ao eso tepo perdido tesouro espiritua vaiosíssio, as ao eso tepo perdido ou quase inacessíve aos eitores brasieiros. Desejaos resga ou quase inacessíve aos eitores brasieiros. Desejaos resga-

-tar aguns desses tesouros e copartihar suas jóias

tar aguns desses tesouros e copartihar suas jóias (consehos,(consehos, interpretaões, ensinos, experiências, uz e caor), tornando-os interpretaões, ensinos, experiências, uz e caor), tornando-os ais acessíveis.

ais acessíveis.

O Editor 

O Editor 

1 - Versão on-ine do ivro Richard Baxter, Quebrantaento: Espírito de Hu

1 - Versão on-ine do ivro Richard Baxter, Quebrantaento: Espírito de Hu-

-ihaão, 2 ed., trad. Pauo R. B. Angada (Beé-PA: Editora Cassicos Evan

ihaão, 2 ed., trad. Pauo R. B. Angada (Beé-PA: Editora Cassicos Evan-

-géicos, 1991). Direitos da traduào reservados.

géicos, 1991). Direitos da traduào reservados.

* Digitado e revisado por Eir Beerguy Fiho.

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1 - Esta é a introduão ao ivro inteiro: Direões e Persuasões para ua Con

-versão Segura (Directions and Persuasions to a Sound Conversion)

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Quebrantamento: espírito de HumilHação | 7

a

reza da conversão e santicaão é ua considera

-ão tão iportante que o nosso cuidado e diigência e conrá-as não pode ser deasiadaente gran

-des. Tanto os ateístas professos, pagãos e inéis á fora, coo os hipócritas auto-enganadores dentro da igreja, entrega-se deiberadaente à ruína eterna ao negigenciare ta assunto de conseqüência eterna, enquanto tê tepo, advertência e as

-sistência para considerare a questão co urgência. mutidões vive coo brutos ou ateístas, esquecendo-se de que são nas

-cidos e pecado e iséria, deiberadaente acoodados nesta situaão, os quais deve ser convertidos, ou serão condenados. muitos dees não sabe a necessidade que tê de conversão, ne o que é conversão ou santicaão. Aé disso, aguns pre

-gadores do Evangeho tê sido tão aentaveente ignoran

-tes quanto a u assunto de ta iportância que tê persuadido o pobre e iudido povo de que apenas os pecadores grosseiros e odiosos necessita de conversão, dessa fora proetendo savaão àquees, aos quais Cristo, co uitas asseveraões, decarou que não entraria no reino de Deus. Outros, ebo

-ra confesse que ua profunda santicaão é ago necessário, iude suas aas co agua coisa que apenas se asseeha a isso.

Aí está a causa da iséria e desonra da igreja. A própria santidade é desonrada por causa dos pecados daquees que, se dizendo santos, pretexta aquio que não tê. Por isso, teos ihares que se chaa cristãos vivendo ua vida undana e carna; aguns dees odiando o cainho da piedade, pensan

-do, contu-do, que são convertidos por sentire agua tristeza quando peca; deseja, quando o pecado já é passado, que não houvesse acontecido aquio, ipora a isericórdia de Deus por isso, e se confessa pecadores. Isto, ees toa por verdadeiro arrependiento; ebora o pecado nunca tenha sido orticado nas suas aas, ne os seus coraões tenha sido evados a odiar e abandonar o pecado. Após havere usufruí

-do e se deeita-do no peca-do, ca tristes por causa -do perigo, as nunca são regenerados e feitos novas criaturas peo Espíri

(9)

-8 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

to de Cristo.

É por isso, tabé, que teos tanta abundância de eros “opinionistas”, que se considera pessoas reigiosas porque udara de opinião ou de denoinaão, porque po

-de tagarear contenciosaente contra aquees que não pen

-sa coo ees, e porque se une àquees que parece ser os ais piedosos, assi assuindo sere reaente santicados. Isto proove taanho corre-corre de ua opinião à outra, e ta reprovaão, injúria, e divisões, peo seguinte: a reigião de

-es consiste especiaente nas suas opiniões, sendo que nunca orticara suas incinaões e paixões carnais e egoístas. Isto si, produziria nees ua ente santa e ceestia.

Por isso tabé há tantos estres icenciosos, os quais parece ser reigiosos, as que não refreia suas ínguas, seus apetites, suas cobias, sendo antes escarnecedores, cauniado

-res, beberrões, gutões, iundos e ascivos, ou de agu odo escandaosos para a sua santa prossão, porque desconhece ua rea conversão e apega-se a ua udana fasa ou su

-percia.

Esta é a razão pea qua há tantos undanos que se con

-sidera hoens reigiosos, os quais faze de Cristo apenas u servo dos seus interesses undanos, e busca os céus apenas coo ua reserva para quando nada ais hes restar na terra, e são apegados a certas coisas deste undo, as quais hes são tão queridas, a ponto de não podere abandoná-as pea esperan

-a da gória; as entrega-se a Cristo co secretas exceões e reservas, por causa de sua prosperidade no undo. Tudo isso porque nunca conhecera ua conversão genuína, a qua de

-veria ter arrancado dos seus coraões este interesse undano, e tê-os ibertado inteira e absoutaente para Cristo.

É por isso tabé que há tão poucos estres que po

-de desvencihar-se do seu orguho, suportar desconsideraão ou ofensa, aar os seus iniigos, e abenoar aquees que os aadioa; si, ou aar seus aigos piedosos que os irrita ou desonra; e tão poucos que pode negar a si esos pea honra de outros, ou fazer quaquer coisa consideráve por aor

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QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 9

a Cristo, e obediência e conforidade co a Sua vontade. E tudo isso, porque nunca experientara esta transforaão savadora, que rebaixa o “eu”, e estabeece a Cristo coo sobe

-rano na aa.

Aí está tabé a razão pea qua se observa, atua

-ente, tanto exepo terríve de apostasia. Tantos utrajando a Escritura, que pensa u dia tê-os convertido; utrajando o cainho da santidade, o qua u dia professara; negando o próprio Senhor que os coprou; e tudo porque anteriorente se apegara a ua conversão supercia e fasa.

Oh, quão couente, e quão aentaveente esta i

-séria se anifesta entre os estres, nos seus discursos insípidos, nas suas contendas e invejas, nas suas pretensões reigiosas, nas suas foraidades ortas e divisões ipetuosas, ou nas suas entes egoístas, soberbas e carnais! Ua conversão genuína te

-ria curado tudo isso, ou, peo enos, curado do doínio dessas coisas.

Assi sendo, tendo no eu ivro “Apeo ao Não Con

-vertido” (Ca to he Unconverted) e esforado no sentido de despertar aas descuidadas, e persuadir os obstinados a se votare para Deus a  de que viva, eu aqui e dirijo àquees que parece estar sob a obra de conversão. Tenciono dar-hes aguas direões e persuasões para preveni-os de vi

-re a perecer no nasciento, e, assi, prevenir a hipocrisia, na qua, provaveente, se forarão. Prevenir tabé o engano de seus coraões, o engano nas suas vidas, e a iséria na hora da orte, coisas estas, que provaveente se seguiria, para que não viva coo aquees que honra a Deus co a sua boca e co os seus ábios, as o seu coraão não está correto diante Dee, ne são res à Sua aiana1. Para que, por não se

entregare a ua consideraão profunda, ne enraizare a seente de vida, ou por abafare-na co u aor e cuidado predoinantes peo undo, venha a secar quando o fogo da perseguião surgir. Para que, edicando sobre a areia, não ve

-nha a cair quando os ventos e as tepestades se evantare, e

(11)

10 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

a sua ruína seja grande, e assi “Saia do nosso eio, a  de que se anifeste que não era dos nossos; porque, se tivesse sido dos nossos, teria peranecido conosco”.2

Atente, portanto, para esta grande e iportante ques

-tão, e “procurai, co diigência cada vez aior, conrar a vos

-sa vocaão e eeião”3, e não dêe crédito aos seus coraões tão

fáci e conanteente; “as vote-se para o Senhor de todo o seu coraão”. Apegue-se a Ee resoutaente e co propósito de coraão, e atente a  de que venda tudo, copre a péroa, e não hesite diante do preo, as se renda totaen

-te a Cristo, e vo-te-se para Ee - coo fez Zaqueu e outros convertidos da igreja priitiva - renunciando a tudo o que não te a Sua vontade.

Não deixe que nenhua raiz de aargura perane

-a; não faa exceões ou reservas; as negue-se a si es

-os; abandone tudo, e siga Aquee que os te guiado a este cainho de autonegaão; e cone no Seu sangue, éritos e proessas, por u tesouro nos céus; e, assi, vocês serão Seus discípuos, e cristãos de fato.

leitor, se tu, de coraão, toares estas resouões e as guardares, descobrirás, que nas tuas situaões ais críticas, Cristo não te enganará, enquanto que o undo engana aquees que o escohe. mas, se desistires, e pensares que estes teros são deasiadaente duros, ebra-te de que a vida eterna te foi oferecida; e ebra-te por que, e peo que a rejeitaste. Se nes

-ta vida terrena buscares o teu próprio benefício, espera ser ator

-entado, enquanto que as aas crentes, as quais trihara o cainho da autonegaão, estarão sendo confortadas.

Richard Baxter 

2 - 1 Jo 2:19 3 - 2 Pe 1:1O

(12)

Capítuo 1

a Verdadeira

NATUREZA DA

(13)

12 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

H

á ua huihaão preparatória que acontece antes de ua transforaão savíca, que não deve ser despre

-zada, visto que nos aproxia de Deus, as que, contu

-do, não consiste nua tota subissão a Ee.

Esta huihaão preparatória, a qua uitos vêe fe

-necer, consiste principaente nas seguintes coisas: e priei

-ro ugar, ea reside principaente no teor de ser condenado - este teor se asseeha ais à sensaão de edo. Consiste tabé e ua certa apreensão da grandeza dos nossos pe

-cados, da ira de Deus que aeaa cair sobre nossas cabeas, e do perigo e que nos encontraos de seros condenados para sepre. Ea consiste ainda e certa copreensão da oucura da qua soos cupados ao pecar, e de agu arrependiento por ter u dia coetido tais coisas, e agu reorso de consciência por isto. A isto pode se unir u certo sentiento de tristeza, sendo este expresso através de geidos e ágrias. Isso tudo pode ser acopanhado co conssões de pecado a Deus e a hoens, aentaões por nossa iséria; e aguns, isto pre

-cede o próprio desespero. E, naente, isto pode evar a ua indignaão contra nós esos, e à adoão de ua atitude de severa vingana sobre nós esos; si, ais do que Deus e

-varia o hoe a adotar; coo Judas fez e se autodestruir. Este desespero e auto-execuão não são parte da huihaão preparatória, as o excesso, o seu erro, e a entrada do inferno.

mas há tabé ua huihaão que é própria ao con

-vertido, a qua acopanha a savaão, e que incui tudo o que há na anterior, e uito ais - assi coo a aa raciona incui o sensitivo, o vegetativo, e uito ais. Esta huihaão saví

-ca consiste nos seguintes particuares: ea coea no enten

-diento, e é enraizada na vontade. Opera nos sentientos e, quando há oportunidade, anifesta-se e expressões e atitu

-des exteriores.

1. A huihaão do entendiento consiste e ua bai

-xa apreciaão de nós esos, nu auto-rebai-xaento, e nu auto-jugaento condenatório; e isto nas seguintes particuari

(14)

QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 13

Consiste nua apreensão profunda, sóida, habitua e rea da hediondez dos nossos próprios pecados, e de nós es

-os por causa dees; isto porque ees são contrários à bendita natureza e ei de Deus, e tão contrários à nossa própria per

-feião e be principa. Tabé consiste e ua sóida e xa apreensão da nossa própria ruína por causa desses pecados, de ta odo que os nossos jugaentos subscreve a eqüidade da sentena condenatória da ei, e nos jugaos indignos da e

-nor isericórdia, e dignos de punião eterna. Consiste e ua apreensão da nossa condião arruinada e iseráve: visto que nós não apenas soos herdeiros de torento, coo tabé, destituídos da iage e Espírito de Deus, perdeos Seu favor, estaos debaixo do Seu desagrado e iniizade. Por causa do nosso pecado, perdeos o direito da nossa parte na gória eter

-na, e grande é nossa incapacidade de nos ajudar a nós esos. Isto se dá e ta edida, que nós jugaos reaente os nossos pecados e a nós esos, por causa do pecado, ais odiosos do que quaquer outra coisa que agu outro a pu

-desse nos tornar. Consideraos a nossa iséria, por causa do pecado nas particuaridades referidas anteriorente, aior do que quaquer caaidade exterior na carne, e do que quaquer perda terrena que viesse a nos atingir. Isto nós apreendeos através de u jugaento prático e não apenas por era espe

-cuaão inecaz. A fonte disto está e u certo conheciento do próprio Deus, cuja ajestade é tão goriosa, e cuja sabedoria é tão innita. O qua é tão bo e Si eso e para conosco, cuja santa natureza é contrária ao pecado. O qua te e nós ua propriedade absouta, e tabé é soberano sobre nós. Isto é tabé proveniente de u conheciento do verdadeiro es

-tado da feicidade huana, que foi arruinada peo hoe e conseqüência do pecado, a qua consiste e agradar, goricar e gozar a Deus e aor, deiciar-se Nee, e ouvá-lo para se

-pre, e e ter ua natureza perfeitaente santa e adequada a este propósito. Ver que o pecado é contrário a esta feicidade e que nos te privado dea, é ua das fontes da verdadeira hu

(15)

14 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

Esta huihaão no entendiento prové tabé de u conheciento pea fé de Cristo crucicado, o qua foi orto peos nossos pecados, o qua decarou na aneira ais viva possíve ao undo através de Sua cruz e sofrientos o que é o pecado, o que ee faz, e a situaão e que nós nos coocaos.

Assi, uito da huihaão savíca se processa no en

-tendiento.

2. A sede principa desta huihaão é na vontade, e aí ea consiste nos seguintes atos: ao pensaros huideente a respeito de nós esos, nós teos u constante desagrado por nós esos e peos nossos pecados, e ua certa indigna

-ão contra nós por causa das nossas aboinaões. U pecador huihado é u inquiridor de si eso, e coo ee é au, seu coraão é contra ee próprio.

Há tabé na vontade u profundo arrependiento por teros pecado, ofendido a Deus, abusado da Sua graa, e por teros nos coocados e ta situaão; de ta odo que a aa huihada desejaria gastar seus dias na prisão, a esoar, ou e iséria corpora, ao invés de gastá-os no pecado; e se pudesse coear de novo, ea preferiria escoher ua vida de vergonha e caaidade no undo, do que ua vida de pecado, e caria aegre pea troca.

Ua aa huihada deseja reaente se entriste

-cer por causa dos pecados que coeteu, e por causa dees ser sensíve e aigida tão profundaente quanto fosse agradáve a Deus. meso quando ea não pode derraar ua ágria, ainda assi a sua vontade é derraá-as. Quando ea não con

-segue sentir nenhua profunda aião por causa do pecado, seu sincero desejo é que possa senti-a. Ea preferiria ce vezes chorar no desejo, quando não o faz e ato.

Ua aa huihada deseja reaente orticar a própria carne peo uso daquees eios indicados coo sendo aquees através dos quais Deus a subjuga, coo através do je

- ju, abstinência, vestuário sipes, trabaho duro e negando-se prazeres desnecessários.

(16)

-QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 15

tes atos de huihaão deve ser usados propositadaente e revide contra nós esos por causa do pecado. A isto res

-pondo que nós não podeos fazer nada, a títuo de revide, que Deus não o perita, ou que torne nossos corpos enos habii

-tados para o Seu servio, pois esta atitude receberia revide de Deus e da nossa aa. mas aquees eios de huihaão neces

-sários para doar o corpo pode be ser usados co dupa intenão: prieiro e especiaente, coo u eio para nossa segurana e coo precauão, a  de que a carne não venha a prevaecer; e então, paraeaente, nós deveríaos car ais contentes e ver ais sofriento ser iposto à carne, porque ea foi e ainda é u grande iniigo de Deus e nosso, e a causa de todo o nosso pecado e iséria. Este é o revide que é periti

-do ao penitente, e que aguns pensa ser tenciona-do.

Visto que a aa huihada te pensaentos huides de si esa, então ea deseja que outros a avaie e a consi

-dere desse odo, eso que seja u pecador vi e indig

-no, desde que a sua desgraa não prejudique o Evangeho ou a outros, ou venha a desonrar a Deus. Seu orguho é huihado a ta ponto que ea não pode suportar ser depreciada co a

-gua condescendência. Não que aprove o pecado de quaquer hoe que faa isso aiciosaente, as consentindo co o  jugaento e repreensão daquees que faa isto co sinceri

-dade, e consentindo co o jugaento de Deus, ainda que atra

-vés daquees que o faa aiciosaente. A aa huihada não ca se defendendo e atenuando injustaente seus pecados, se descupando, e se inaando contra o reprovador; o que quer que ea faa e ua tentaão, se esta atitude for predoi

-nante, seu orguho, e não huihaão, acabará por predoinar. mas ea se juga a si esa o tanto quanto outros possa justa

-ente jugá-a, e huide-ente consente e ser huihada aos ohos huanos até que Deus venha a evantá-a e a recuperar sua dignidade.

A raiz de toda essa huihaão na vontade é u aor a Deus, a que ofendeos, u ódio ao pecado que O ofendeu, e que nos fez odiosos; u senso conante do aor e dos sofri

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-16 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

entos de Cristo, O qua condenou o pecado na Sua carne.

Assi vocês vêe no que consiste a huihaão da von

-tade, a qua é a própria vida e aa da verdadeira huihaão. 3. A huihaão tabé incui os sentientos: ua genuína tristeza peo pecado que coeteos; pea corrupão que há no pecado; ua vergonha por estes pecados; u santo teor a Deus quando nós O ofendeos, e dos Seus jugaentos os quais ereceos, e ua apropriada aversão aos nossos pe

-cados. mas, coo ostrarei adiante, não é peo grau, as pea sinceridade destes sentientos que você deve fazer u juga

-ento do seu estado; e isto diciente será discernido peos próprios sentientos. Assi, portanto, a vontade é o eio ais seguro através do qua podeos nos avaiar.

4. A huihaão tabé consiste expressivaente e aões exteriores, quando é oferecida oportunidade. Não há hu

-ihaão verdadeira no coraão, se ea se recusa a aparecer no exterior, quando Deus a requer no seu curso ordinário. Os atos exteriores da huihaão são: ua conssão vountária dos pecados a Deus e aos hoens, quando Deus o requer, isto é, quando isto se torna necessário à Sua honra, ao be daquees a que ofendeos, e satisfaão do ofendido. Isto deve ser fei

-to peo enos quando confessaos os pecados abertaente a Deus na presena dos hoens. Ua aa não huihada se recusaria a fazê-o por vergonha; as o huihado aceitaria ivreente ser envergonhado, se isso viesse a advertir seus ir

-ãos, e justicar a Deus, e lhe dar gória. “Se confessaros os nossos pecados Ee é e e justo para nos perdoar...” (1 Jo 1:9). “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns peos outros, para serdes curados...” (Tg 5:16). “O que encobre as suas transgressões jaais prosperará; as o que as confessa e deixa, acanará isericórdia” (Prov 28:13). Não que a pes

-soa precise confessar seus pecados secretos a outros, a não ser quando não possa acanar aívio; não que a pessoa deva pubi

-car as suas ofensas, vindo a desonrar a Deus ainda ais, e a ser epeciho para o Evangeho. mas quando o pecado já é púbico e especiaente quando a ofensa de outros, o endureciento

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Quebrantamento: espírito de HumilHação | 17

dos ípios, a satisfaão da igreja co reaão ao nosso arrepen

-diento, requer nossa conssão e aentaão púbica, então a aa huide deve e se subeterá a isto.

O hoe de coraão corropido, hipócrita, não hu

-ihado, entretanto, confessará apenas nos seguintes casos: quando o sigio da conssão, ou a insignicância da fata, ou a freqüência de ta conssão não traga grande vergonha sobre si. Ou quando a fata já é tão púbica que seria vã quaquer tenta

-tiva de escondê-a, e a conssão não auentaria e nada a sua desgraa. Ou quando a consciência está pesada, ou à beira da orte, ou forado por agu terríve jugaento de Deus. E todos estes casos o ípio pode confessar seus pecados. Assi  Judas confessou: “Pequei traindo sangue inocente” (mt 27:4). Faraó confessou: “Eu e o eu povo soos ípios” (Ex 9:27). U adrão à beira da forca confessará; e o ais vi e desprezíve ser, no seu eito de orte, tabé confessará. mas nós teos ais conssões no eito de orte do que conssões vountárias diante da igreja. Infeizente,o orguho e a hipocrisia tê pre

-vaecido de ta odo, e a antiga discipina da igreja te sido tão negigenciada, que eu penso que na aioria dos ugares na Ingaterra há uito ais pessoas que faze conssão na forca do que pessoaente e ua congregaão.

A huihaão tabé deve ser expressa através de to

-dos aquees eios e sinais externos, aos quais Deus, através das Escrituras ou da nossa própria natureza, nos concaa. Coo, por exepo, através de ágrias e geidos, tanto quanto oportunaente nos ocorra; através de jeju, e da atitude de prostrar-se por causa de nossa popa e toice undanas, e uso de roupas huides, poré decentes; condescendendo co os ais desfavorecidos, e se sujeitando aos ais huides; usando inguage e carruage sipes; e perdoando outros, por ser

-os sensíveis à grandeza dos nossos débitos para co Deus. Assi eu ostrei breveente a vocês a verdadeira na

-tureza da huihaão, a  de que possa saber a que hes estou persuadindo, e a que precisa subeter os seus coraões.

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Capítuo 2

utilidade e

propósito da

HumilHação

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QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 19

Q

uando eu houver faado sobre a utiidade e propósito da huihaão, vocês entenderão ais do porquê da necessidade dea para vocês esos.

1. U dos usos da huihaão é ajudar na orticaão da carne, ou do “eu” carna, e aniquiá-a, visto ser esta o ídoo da aa. A natureza do estado pecainoso e iseráve do ho

-e consiste no fato de haver se afastado de Deus, e de estar entregue a si eso, vivendo agora para si eso, estudando, aando e satisfazendo a si eso, ao seu “eu” natura ais do que a Deus. U pecador se ivrará de uitos pecados exterio

-res e se ibertará de obras exterio-res antes que venha a se iber

-tar do seu “eu” carna, e se ivre da fortaeza e poder do pecado. Não há parte da orticaão tão necessária e tão difíci coo a autonegaão - na verdade, ea virtuaente copreende todo o resto, e se isto for feito, tudo estará feito. Se fosse apenas ua questão dos seus aigos, seus supéruos, sua casa, suas terras, tavez u coraão carna pudesse abrir ão disso. mas abrir ão da sua vida, do seu tudo, do seu “eu”, é ua paavra dura para ee, e suciente para fazê-o ir ebora pesaroso. Assi sendo, aqui aparece a necessidade da huihaão; ea cooca todo o fardo sobre o “eu”, e quebra o coraão do veho hoe, e faz u hoe não toerar a si eso, a que anteriorente aava sobreaneira.

A huihaão transfora esta torre de Babe e pó, e faz co que nos detesteos até o pó e cinzas. Ea toca fogo na casa, na qua conávaos e nos deeitávaos, diante dos nos

-sos ohos; e nos faz não apenas ver, as sentir, que é tepo de nos renderos. O orguho é o pecado estre do ípio, e é parte da huihaão fazê-o cair por terra. A auto-satisfaão é o pro

-pósito de suas vidas, até que a huihaão ajude a udar o cur

-so do rio; e aí, então, se você pudesse er os pensaentos dees, veria que ees agora se considera os ais indignos; e se você pudesse ouvir suas oraões e aentos, você os ouviria caar por si esos coo se fosse os seus aiores iniigos.

2. A próxia utiidade da huihaão, e ipícita na utiidade anterior, é orticar aquees pecados dos quais o

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20 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

“eu” carna depende e peos quais é nutrido, e boquear todas as avenidas e passagens através das quais ees são supridos. O pecado é doce e querido por todos os que não são santicados; as a huihaão faz co que se torne aargos e vis.

Assi coo as crianas são dissuadidas de brincar co ua coéia de abehas quando são ua ou duas vezes ferra

-das por eas, ou de brincar co cães bravios quando são or

-didas por ees, assi Deus ensina Seus hos a sabere o que signica brincar co o pecado, quando são gopeados por ee. Ees distinguirão ua urtiga de arbustos inofensivos quando sentire o seu ardor. Nós estaos tão acostuados a viver peos sentidos, que Deus considera necessário que nossa fé te

-nha a ver co os sentidos para ajudá-a. Quando a consciência acusa, o coraão sofre, gee de dor, e sentios que nenhu expediente ou esforo nos ivrará disso, então coeaos a nos tornar ais sábios do que antes, e a conhecer o que é reaente o pecado, e o que ee nos causa. Quando aquio que era o nosso deeite se torna a nossa aião, e ua aião pesada deais para suportaros, isto cura o nosso deeite no pecado. Quando Davi estava encharcando o seu eito co ágrias, e teve que beber deas, o seu pecado não era ais a esa coisa para ee, coo o foi quando o coeteu. A huihaão retira a pintura desta prostituta que é o pecado e ostra-a e sua deforida

-de. Ea desascara o pecado, o qua assuiu ua áscara de virtude, ou de ago irreevante, ou de ua coisa inofensiva. Ea desascara Satanás, o qua foi transforado nu aigo, ou e u anjo de uz, e revea o seu caráter aigno.

Quão difíci é curar u undano do aor ao dinheiro! mas quando Deus cooca ta peso e sua consciência, a pon

-to de fazê-o geer e caar por socorro, o dinheiro perderá o seu atrativo. Quando ee coea a chorar e geer por causa das isérias que vê sobre si, e vê os efeitos da sua riqueza corrupta, e a gangrena do seu ouro e prata coear a coer a sua carne coo fogo, e seu ídoo se torna nada enos do que u testeunho contra si, então estará ehor habiitado do que antes para avaiar o pecado. O devasso pensa que te ua vida

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QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 21

feiz quando os ábios da prostituta destia favos de e, as quando ee percebe que o  dea é aargoso coo o absinto, agudo coo a espada de dois gues, que os seus pés desce à orte, e que os seus passos conduze-na ao inferno1, e ee

 jaz e tristeza, aentando-se da sua oucura, estará então e ais condiões de jugar corretaente do que antes estava. O manassés huihado e cadeias não é o eso que era quan

-do estava no trono; ebora a graa tenha contribuí-do ais para isso do que seus grihões, estes fora úteis para este . A hu

-ihaão abre a porta do coraão, e he diz o que o pecado faz à vida, e introduz a paavra de vida, a qua não havia ainda penetrado aé dos ouvidos ou do cérebro.

É u trabaho cansativo faar a hoens ortos, os quais perdera os seus sentientos; especiaente quando se trata de ua doutrina efetiva e prática, a qua deveos hes couni

-car, e que será perdida se não for sentida e praticada. Até que a huihaão opere, nós faaos a hoens ortos, ou peo e

-nos a hoens profundaente adorecidos. Quantos serões eu tenho ouvido que se pensava viria a transforar os cora

-ões dos hoens internaente, a fazê-os chorar por causa dos seus pecados, co tristeza e vergonha diante da congregaão, evando-os a nunca ais se envovere co o pecado; e, no en

-tanto, os ouvintes quase que ne fora tocados por ees, as saíra coo viera, coo se não soubesse do que o prega

-dor estava faando, porque os seus coraões estava o tepo todo sonoento dentro dees.

Ua aa huihada, entretanto, é ua aa desper

-tada. Ea considerará aquio que é dito; especiaente quando percebe que ve do Senhor, e diz respeito à sua savaão. É u grande encorajaento para nós pregar para u hoe que te ouvidos, vida e sentientos, que recebe a paavra co apetite, saboreando-a, engoindo a coida que é coocada na sua boca. A vontade é a principa fortaeza do pecado. Se nós puderos acaná-a, nós podereos fazer agua coisa, as se ea boquear o coraão, e nós não puderos chegar ais per

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22 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

to do que o ouvido ou o cérebro, não haverá benefício agu. A huihaão nos abre ua passage para o coraão, a  de que possaos toar de assato o pecado e seu vigor. Eu hes fao da natureza aboináve do pecado, que causou a orte de Cristo, e eva ao inferno, e que é ehor correr para o fogo do que, de aneira propositada, coeter o enor pecado, ebora se trate de ago ta que o undo ne note. mas, ao hes faar, se você não for huihado, pode ouvir tudo isto e superciaen

-te crer nisso, e dizer que é verdade, as é a aa huihada que pode sentir o que he está sendo dito. Que uta nós teos co u beberrão, ou co u undano, ou co quaquer ou

-tro pecador frívoo, na tentativa de persuadi-o a abandonar seus pecados co aboinaão; e tudo co tão pouco resuta

-do! Às vezes ee deseja abandoná-os, as é tentado a provar do pecado de novo; e assi ca adiando, porque a paavra não se assenhoreou do seu coraão. mas quando Deus ve sobre a aa coo ua tepestade, arrebentará as portas, e coo se fosse reâpagos e trovões na consciência, apodera-se do pecador e o sacode todo e pedaos co o Seu terror e he per

-gunta: O pecado é bo para ti? Ua vida carna e descuidada é boa? Tu, vere desprezíve! Tu, too pedao de barro! Ousas abusar de mi face a face? Ignoras que Eu estou te ohando? É esta a obra para a qua continuas vivo? Fora co o pecado, se ais deongas, ou jogarei fora a tua aa e te entregarei aos atorentadores. Isto o desperta da sua deora e procrastina

-ão, faz co que veja que Deus te boa vontade para co ee, e que, portanto, ee deve ter boa vontade para co Deus.

Se u édico te u paciente aante da coida que sofre da gota ou de pedra nos rins, ou de quaquer outra doen

-a, e he proibir do vinho, bebida forte e outros aientos que deseja, ogo que ee se sentir ehor se aventurará a prová-os, e não se sujeitará às paavras do édico; as, quando for atacado pea doena e sentir o torento, então se subeterá às prescri

-ões édicas. A dor o ensinará ais efetivaente do que as pa

-avras poderia fazê-o. Quando ee sente o que he é dooroso, e que aquio sepre o faz adoecer, ee se repriirá ais do que

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QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 23

faria por atenão às recoendaões édicas.

Assi, quando a huihaão quebrar o seu coraão e he zer sentir que está doente de pecado, e encher a sua aa co dores agudas e sofrientos, então você terá ais desejo de que Deus destrua o pecado e você. Quando o pecado pesar sobre você, a ponto de não he peritir evantar os ohos, quan

-do zer co que vá a Deus co gei-dos e ágrias caan

-do: Oh, Senhor, te isericórdia de i porque sou pecador! Quando você car feiz e procurar os inistros para aiviar a sua consciência, encher os ouvidos dees co acusaões a si eso, e revear até os pecados ais odiosos e vergonhosos, então você cará feiz e se desvencihar dos pecados. Antes disso não adianta he faar sobre orticaão e sobre rejeião resouta dos seus pecados; os preceitos do Evangeho parecerão rigorosos deais para que você se subeta a ees. mas u co

-raão quebrantado udaria a sua ente.

U saudáve avrador diria: “Eu coo o que quero”; “os édicos só quere tirar o nosso dinheiro”; “eu nunca se

-guirei o conseho dees”. mas quando a enferidade vier sobre ee, e houver tentado e vão tudo que estava ao seu acance e a dor não he der descanso, e for evado ao édico, então ee fará quaquer coisa, e toará quaquer reédio que ee he der, a  de que possa ter agu aívio e se recupere.

Assi, quando o seu coraão estiver endurecido e não huihado, estes pregadores e as Escrituras hes parecerão se

-veros deais. O que vocês deseja reaente são inistros afetados e presunosos, que pregue o que be quisere. Vo

-cês nunca acreditarão que Deus concorda co as coisas duras que os inistros éis prega, ne que Deus condenará vocês peas coisas às quais dispõe seus coraões. mas quando aque

-es pecados se tornare coo que espadas no seu coraão, e você coear a sentir aquio de que os inistros havia he aertado, então a sua reaão será outra. Portanto, fora co o pe

-cado! Não há nada tão odioso, tão aigno, tão intoeráve. Oh, se você pudesse se ivrar dee, custasse o que custasse! Então você teria por seu ehor aigo aquee que he pudesse dizer

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24 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

coo atar o pecado, e se ivrar dee; e aquee que afastasse você desse aigo he seria coo o próprio Satanás. A huiha

-ão cava tão profundaente que ina o pecado, e a fortaeza do a; e quando o aicerce está profundaente enraizado, a huihaão o destroará. Quando os assassinos de Cristo tive

-ra o seu coraão gopeado, ees caa-ra por u conseho dos apóstoos. Quando u assassino dos santos é jogado cego por terra, e o Espírito, aé disso, huiha a sua aa, então ee é evado a caar: “Senhor, o que tu queres que eu faa?” Quando u crue carcereiro que aoita os servos de Cristo é e

-vado por u treor de terra a u treor de coraão, ee então caará: “Que devo fazer para que seja savo?”

Aqui se anifesta o uso das aiões; e eso o porquê deas favorecere tanto a huihaão: os hoens são trazidos à razão e oentos de crise. Quando ees jaze nu eito de orte, agué pode faar-hes, que ees não vão, tão sober

-baente, fazer pouco caso do que hes é dito, ou escarnecer da Paavra do Senhor, coo o zera na prosperidade. Deus será ais considerado quando Ee peitear co ees co ua vara na ão. Os aoites são a ehor ógica e o ehor discurso para u too. Quando o pecado eva cativa a razão dees pea carne, o arguento que poderá convencê-os deverá ser ta que a car

-ne seja capaz de entender. A carnaidade brutica o hoe de ta odo que, tornando-se brutos, não são ais as razões ais caras que prevaecerão; e se Deus não houvesse antido no hoe corropido agu resquício de razão, nós pregaríaos aos aniais co tanta esperana coo pregaos aos hoens. mas as aiões tende por enfraquecer o iniigo que os cativa; assi coo a prosperidade tende a fortaecê-o. A carne enten

-de a inguage da vara ehor do que a inguage da razão e da Paavra de Deus.

Coo a parte sensíve da nossa huihaão proove a orticaão, assi a huihaão raciona e vountária, que é própria ao santicado, é a parte principa da orticaão. As

-si, coo você vê, é necessário que sejaos totaente hui

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QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 25

e nós.

3. Outro uso da huihaão é o de preparar a aa para encon

-trar ais graa, para a honra de Cristo e para o nosso próprio be.

(1) Co reaão a Cristo, é de se esperar que Ee habite apenas e aas que esteja preparadas para recebê-lo. Ne a Sua pessoa, ne a Sua obra são tais que possa se coadunar co u coraão não huihado. Até que a huihaão faa u pecador sentir o seu pecado e iséria, não é possíve que Cristo, coo Cristo, venha a ser be-vindo ou recebido co a honra que Ee espera. Que iga para o édico quando não está doente e ne tee a orte? Ee pode passar pea porta de ta hoe, e este não o chaará, as quando a dor e o teor da orte estão sobre si, ee irá atrás, procurará e iporará para que venha. Correria para Cristo, e busca de socorro, aquee que não sente sua própria necessidade ou perigo? Agarrar-se

--ia Nee coo o único refúgio das suas aas, achegando-se a Ee coo sua única esperana, aquees que não sente necessi

-dade Dee? Prostar-se-ia aos Seus pés endigando isericór

-dia aquees que passa uito be se Ee?

Quando os hoens ouve acerca do pecado e da i

-séria, e crêe apenas superciaente, ees pode procurar Cristo e graa co frieza, e sente tão pouco o vaor do segun

-do, coo sente a iportância do prieiro. mas Cristo não é nunca vaorizado e procurado coo Cristo, até que a tristeza nos ensine coo vaorizá-lo; ne é Ee recebido co a honra devida a u Redentor, até que a huihaão quebre todas as portas; ne u hoe pode buscá-lo de todo o seu coraão, se não o zer co o coraão quebrantado.

Tabé é certo que Cristo não baixará o custo para vir a ua aa. Ebora Ee venha para o nosso be, receberá honra ao fazer isso. Ebora Ee venha para curar-nos, e não porque te

-nha quaquer necessidade de nós, terá que receber as boas vin

-das devi-das a u édico. Ee veio para nos savar, as será honrado na nossa savaão. Ee convida a todos para a festa do

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casaento, e até eso copee-os a vir; as espera que tra

-ga a veste nupcia, e não venha co ua roupa ordinária que desonraria Sua casa. Ebora a Sua graa seja ivre, Ee não a expõe ao desprezo, as terá a Sua penitude e iberdade go

-ricadas. Ebora Ee não venha para rediir a Si eso, as a nós, ainda assi ve para ser goricado na obra da nossa redenão. A Sua graa não é tão ivre a ponto de savar aquees que não a vaoriza, e não dão graas por ea.

Assi sendo, apesar da fé ser suciente para aceitar o do, a fé deve ser ua fé grata, que agnicará o doador, e ua fé huide que reconhea o Seu vaor, e ua fé obediente que responda ao Seu propósito. Assi, a fé que é a condião de nossa justicaão é apropriada tanto à honra do doador, coo à necessidade do recebedor. E coo a razão nos diz que deveria ser, assi conra a experiência cristã. A aa que é verdadei

-raente unida a Cristo e copartiha da Sua natureza, vaoriza ais a obra da Sua savaão, onde a honra de Cristo é aior. Ea não consegue sentir prazer na idéia de ua graa ta que ve

-nha a desonrar o próprio Senhor da graa. Assi coo Cristo é soícito para a savaão da aa, assi Ee faz a aa soícita e receber corretaente Aquee que a sava. Deste odo, foi através do Seu sangue, e não da nossa aceitaão do Seu ensino ou governo, que obtiveos o resgate da nossa aa. mas, por outro ado, Ee está resovido a não justicar a ningué através do Seu sangue, exceto sob a condião desta fé, que é u assen

-tiento do coraão ao Seu ensino e senhorio. A virtude não está tanto na apicaão ou concessão dos benefícios de Cristo quanto está na Sua obra de adquirir para nós esses benefícios.

Quando Ee veio para nos resgatar, consentiu e ser u sofredor, a dar a Sua face ao gopeador, e a se subeter ao opróbrio. Suportou a cruz, desprezando a vergonha, e sen

-do injuria-do não injuriou, as orou por Seus persegui-dores. Todavia, Ee não virá através da Sua graa savadora à aa para ser recebido ai co desprezo, porque Ee veio na carne co o propósito de ser huihado, as veio no Espírito co o propósito de ser exatado. Cristo veio na carne para condenar o

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pecado que reinava na nossa carne, e assi foi feito pecado por nós, isto é, u sacrifício peo pecado. mas no Espírito, Ee veio para conquistar a nossa carne e, através da ei do Seu Espírito vivicador, para nos ibertar da ei do pecado e da orte2, a 

de que a justia da ei se cuprisse e nós, e tabé para que não fôsseos condenados, nós os que andaos não segundo a carne, as segundo o Espírito.

O reino de Cristo não era deste undo, porque, se o fos

-se, Ee procuraria estabeecê-o pea fora das aras e da uta, que são os eios undanos. mas o Seu reino é dentro e nós; é u reino espiritua, e assi, apesar de estar no undo, Ee foi tratado co desdé, coo u too, coo u pecador, e coo u infortunado. mas dentro e nós Ee deve ser tratado co honra, e reverência, coo u Rei e Senhor absouto. A vez do executor e do poder das trevas foi quando Ee estava e agonia; as quando Ee ve através da Sua graa savadora a ua aa, é a vez do Seu triunfo e casaento, e do poder pre

-vaecente da uz ceestia. Na cruz, Ee era coo u pecador, e toou o nosso ugar, e suportou o que era a nossa cupa, e não Sua. mas na aa Ee é o conquistador de pecados, e ve para toar posse do que é Seu, e para reaizar a obra que perten

-ce a Ee na Sua dignidade; e, assi, Ee será ai reconhecido e honrado. Na cruz, Ee estava derrubando o reino de Satanás, e estabeecendo o Seu próprio, apenas de u odo preparatório; as na aa, Ee faz abos sere executados iediataente. Na cruz, o pecado e Satanás se vangoriara; as quando Ee penetra a aa, é Ee que Se vangoria sobre ees, e não cessa até os haver destruído. Na redenão, Ee Se consuiu; as na conversão, Ee toa posse do que reiu. E ua paavra, Ee veio ao undo e carne para ser huihado, as Ee ve à aa, através do Seu Espírito, para a Sua erecida exataão. Assi sendo, ebora Ee houvesse suportado ser cuspido na carne, não suportará ser desprezado na aa. Assi coo no undo Ee foi escarnecido co u títuo de rei, coroado co espinhos, e vestido co tais roupas reais a  de que fosse feito

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objeto de opróbrio, assi, quando Seu Espírito entra e ua aa, Ee é ai entronizado co a nossa consideraão ais reve

-rente, subjetiva, e profunda. Ee é ai coroado co o nosso ais eevado aor, e gratidão, e adorado co a ternura da nossa obediência e do nosso ouvor. A cruz haverá de ser a porão dos Seus iniigos; a coroa e o cetro serão a Sua. E assi coo tudo foi preferido e detriento Dee na terra, até eso o próprio Barrabás, assi tabé todas as coisas haverão de ser subjuga

-das a Ee na aa santicada, e Ee obterá a priazia diante de todas as coisas.

Este é o propósito da huihaão: preparar o coraão para u aior gozo do Senhor, e preparar o cainho diante Dee, e habiitar a aa para ser o tepo do Seu Espírito. Ua aa huihada nunca se desvenciharia Dee usando bois, fa

-zendas, ou casaentos coo descupas. Aquee, poré, que não é huihado fará uito pouco caso Dee.

(2) Assi coo o próprio Cristo será recebido co hon

-ra, ou então ne será recebido, assi deve acontecer co a i

-sericórdia e co a graa que Ee oferece. Ee não apicará o Seu sangue e a Sua justia àquees que não hes dão vaor. Ee não perdoará taanha quantidade de iniqüidades, ne reoverá tais ontanhas que cae sobre a aa daquees que não sen

-te a necessidade de ta isericórdia. Ee não resgatará do po

-der do a, da opressão do pecado, dos arrabades do inferno e não fará ebros de Seu próprio corpo, hos de Deus e her

-deiros dos céus, aquees que não aprendera a vaorizar estes benefícios, as são ais votados para os seus pecados, isé

-rias e frivoidades do undo. Cristo não despreza Seu sangue, Seu Espírito, Sua aiana, Seu perdão, ne Sua herana ceestia e assi Ee não as dará a ningué que as despreze, até que Ee os ensine ehor a conhecer o Seu vaor. Você pensa que esta

-ria de acordo co a sabedo-ria de Cristo dar bênãos indizíveis coo estas a hoens que não tê coraão para vaorizá-as? Porque dar a u hoe justicaão e adoão é ais do que he dar todo este undo visíve: o so, a ua, o raento, e a terra. Deveria estas graas ser dadas a agué que não iga

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QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 29

para eas? Porque assi Deus perderia Seu propósito. Ee não obteria o aor, a honra ne a gratidão tencionada no Seu do. É necessário, portanto, que a aa seja totaente huihada, a  de que o perdão seja recebido coo perdão, e a graa coo graa, e não negigenciados indevidaente.

(3) Assi coo a huihaão é necessária tanto para a honra de Cristo e de Sua graa, assi tabé ea é necessária para o nosso próprio benefício e consoaão. A isericórdia não pode ser reaente nossa, se a huihaão não nos habiitar a isso. Estas bênãos deve ser engoidas por u estôago va

-zio, e não toadas na vaidade e ipiedade. U hoe à beira da forca se regozijará co u perdão; as u ero observa

-dor que se jugue inocente, não daria vaor a isso, as toaria o perdão coo ua acusaão. Não há uita doura no noe de u redentor para ua aa não huihada. Ea não vao

-riza o Espírito. O Evangeho não é evangeho para ea. As boas novas de savaão não são tão aegres para ta pessoa quanto as boas novas de riquezas ou deeites undanos. Assi coo u estôago sadio é o que faz a refeião parecer agradáve a nós, e assi coo o cardápio rústico é ais agradáve para o sadio do que as refeiões sucuentas ao doente, da esa fora, se não foros esvaziados de nós esos, vis e perdidos nas nossas próprias prisões, e se a contrião não estiuar os nossos apeti

-tes espirituais, o próprio Senhor e todos os iagres da Sua gra

-a savadora seria aos nossos ohos coisa se vaor, e ouvir ou pensar sobre estas coisas apenas nos aborreceria. Oh, que tesouro inestiáve é Cristo para ua aa huihada! Que vida nas Suas proessas! Que doura e cada experiência da Sua graa, e que festa no Seu iensuráve aor!

(4) Outro uso da huihaão, ipícito no ite anterior, é que ea é necessária para fazer co que o hoe se subeta aos teros do pacto da graa. O hoe natura se agarra aos prazeres da carne, e vive peos sentidos e é apegado às coisas do presente. Ee não sabe coo viver apegado às coisas invisíveis através de ua vida de fé. Esta é a nova vida que todos os que vive e Cristo deve viver. Assi, portanto, Ee os convoca

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a abandonar tudo, a crucicar o undo e a carne, e negar a si esos, se quisere ser Seus discípuos. mas quão reutante é o hoe natura para renunciar a tudo e se entregar totaen

-te a Cristo! mas quão ansioso ee é para se agarrar às coisas do presente, por fata de conana nas proessas ceestiais, tendo os céus, e útia anáise, apenas coo ua reserva. É nestes teros que os hipócritas são reigiosos, e é assi que engana as suas aas. mas quando o coraão é verdadeiraente que

-brantado, ee não ais peranecerá desse odo co reaão a Cristo, as se subeterá totaente aos Seus teros. Não esta

-beecerá condiões co Ee, as aceitará co gratidão as Suas condiões. Co Cristo, co graa, e co a esperana da gória, quaquer coisa he satisfaz a aa.

(5) Outro uso da huihaão é nos preparar para reter e progredir na graa quando nós a recebeos. O ditado diz: “O que é conseguido co faciidade, faciente se perde”. Se Deus desse o perdão dos pecados ao que não é huihado, quão cedo Ee seria desprezado! Quão faciente ta pessoa daria ouvidos à tentaão, e retornaria ao seu próprio vôito! Coo nós di

-zeos: “A criana queiada tee o fogo”. Quando o pecado o gopear, e quebrar o seu coraão, você o aboinará enquan

-to viver. Quando a tentaão vier, você se ebrará da sua dor aguda: “Não é isto aquio que e custou tantos geidos, e deixou no pó, e quase e condenou, e vou eu coetê-o nova

-ente? Foi tão difíci para eu ser restaurado por u iagre de isericórdia, vou eu agora correr novaente para a iséria da qua eu fui savo? Não tive eu tristezas, teor e inquietaão su

-cientes para que vá agora buscar ais disso, e renovar o eu transtorno?” Assi, a ebrana dos seus sofrientos será u contínuo aerta para você. U espírito contrito, que é esvaziado de si eso, e ao qua é ensinado o vaor de Cristo e da iseri

-córdia, não apenas se agarrará a ees, as saberá coo usá-os, co gratidão a Deus e benefício para si eso.

(6) Outro uso da huihaão é preparar a aa para se aproxiar do próprio Deus, de que ea se afastou. Assi coo a nenhua criatura é peritido se aproxiar do Deus

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QUEBRANTAmENTO: ESPRITO DE HUmIlHAçO | 31

dos céus, a não ser que o faa co reverente huidade, assi tabé a nenhu pecador é peritido se aproxiar Dee, a não ser que o faa e contrita huidade. Que é que pode sair de ta estado de ipiedade e iséria, e não trazer consigo o senso disso e seu coraão? Não é peritido a u ho pródi

-go encontrar seu pai co tanta conana e ousadia, coo se ee nunca o tivesse abandonado, a não ser que diga: “Pai, pequei contra os céus e contra ti, e já não sou digno de ser chaado teu ho”3. Não é se fata que ua aa cupada, ou que a

-gué que é resgatado do fogo, ohará para Deus co ua face soberba, as co a cabea baixa de vergonha e tristeza, baten

-do no peito e dizen-do: “Ó Senhor, te isericórdia de i, pecador!”4; “Porque Deus resiste aos soberbos, contudo aos

huides concede a Sua graa”5; “O Senhor é exceso, contudo

atenta para os huides; os soberbos, Ee os conhece de onge”6;

“Porque assi diz o Santo: Habito no ato e santo ugar, as ha

-bito tabé co o contrito e abatido de espírito, para vivicar o espírito dos abatidos, e vivicar o coraão dos contritos”7; “...

as o hoe para que oharei é este: o aito e abatido de es

-pírito, e que tree da inha paavra”8; “Perto está o Senhor dos

que tê o coraão quebrantado e sava os de espírito contrito”9;

“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; cora

-ão copungido e contrito; não o desprezarás, ó Deus”10. Não

há retorno para Deus, a enos que não nos toereos por causa das nossas aboinaões.

Quanto ais nos aproxiaos de Deus, ais nós deve

-os nos detestar até o pó e cinzas. Ee não aceita u pecador e seus pecados; as prieiro o ava e ipa. A conversão deve nos fazer huides coo crianas, as quais são ensináveis e não

3 - lc 15:18,19 4 - lc 18:13 5 - 1 Pe 5:5 6 - S 138:6 7 - Is 57:15 8 - Is 66:2 9 - S 34:18 10 - S 51:17

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32 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

procura por grandes coisas no undo ou, de outro odo, não pode entrar no reino de Deus.

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Capítuo 3

erros sobre a

HumilHação

a serem

Cui-dadosamente

eVitados

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34 | Quebrantamento: espírito de HumilHação

p

eo que já foi dito, você pode perceber quais os erros a sere cuidadosaente evitados co reaão à sua hui

-haão, e co que cuidados ea deve ser buscada.

(1) U erro co o qua você deve toar cuidado, é o de não encarar a huihaão coo ago irreevante, ou coo ape

-nas u apêndice à fé, que pode ser dispensado. Não pense que ua aa não huihada, enquanto ta, pode ser santicada. Aguns coraões carnais supõe que apenas os pecadores ais atrozes precisa ser contristados e ter o coraão quebrantado, as que isto não é necessário para ees, que fora criados des

-cente e reigiosaente desde a ocidade. mas é tão possíve ser savo se fé e se arrependiento quanto se esta huiha

-ão especia, a qua eu já descrevi, e que é parte da sua santica

-ão.

(2) Out ro erro a ser cuidadosaente evitado é o de coo

-car a sua huihaão soente ou principaente na parte eo

-ciona, ou nas expressões externas dessas eoões. Eu e rero tanto a ua dor aguda, coo à tristeza de coraão, ou ainda às ágrias. mas você deve se ebrar que o vaor dea, coo eu disse antes, está na sua reaão ao jugaento e na vontade. Não é o grau de ua tristeza ou angústia de sentientos que os

-trará ehor o grau de sinceridade da sua huihaão, e uito enos as suas ágrias ou expressões exteriores. mas é a baixa avaiaão que você faz de si próprio, e a aceitaão e ser visto coo vi aos ohos dos outros. É o seu descontentaento, e o desejo de geer e chorar por causa do pecado o tanto quanto Deus gostaria que você o zesse, juntaente co a aceitaão do jugaento e vontade antes descritos que deonstra rea

-ente a sua huihaão.

Há dois grandes perigos aqui, diante de você, a sere evitados. Há aguns que pode ter terríveis angústias de tris

-teza, e estão a ponto de arrancar os próprios cabeos, si, e até eso de dare u  a si próprios, coo Judas, por causa do horror da sua consciência; e isto poderia hes parecer que ees teria verdadeira huihaão. mas eso assi não a tê. Aguns pode chorar abundanteente e u serão,

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ou e ua oraão, ou ao encionar seus pecados a outros, e, portanto, pensar que estão reaente huihados; as ainda assi pode não estar. Pois, se ao eso tepo, seu coraão aa o pecado e prefere apegar-se a ee do que se ivrar dee, ou não te u ódio habitua peo pecado e u aor predoinan

-teente uito aior a Deus, a sua huihaão nada te a ver co a obra de savaão. Os seus sentientos e as suas ágrias pode até ser forados contra a sua vontade. Se você não deseja reaente odiar o pecado, os sentientos e as ágrias dici

-ente signicaria ais do que ua graa cou.

muitos pode chorar por causa dos sentientos, e por causa da natureza feinina sensíve, e ainda assi perane

-cere não huihados, podendo até estar e u grau uito eevado de orguho. Quão reguarente veos tantos que são assi! As uheres, especiaente, pode chorar ais e u cuto ou conversa, do que agué que está reaente quebran

-tado poderia fazê-o e toda a sua vida, e ainda assi estare tão onge de se vere vis aos seus próprios ohos e desejare ser vistas assi aos ohos dos outros que eas odiarão, reprova

-rão e critica-rão todos aquees que as acusare co as fatas que eas esas parece se aentar. Tabé, ao sere acusadas de horrendos pecados, estas pessoas se descuparão e suaviza

-rão seus pecados, fazendo dees assunto de enor iportância e se apegando àquees que tenha u ato conceito deas. É assi que o pecado reina reguarente e seus coraões: a

-nifesta-se nas suas paavras e vidas; faz co que odeie aque

-es que co deidade as reprova; e que viva e contenda co quaquer u que venha a desonrá-as, apesar de todas as ágrias que cae dos seus ohos. Assi, portanto, não jugue peos sentientos, ou apenas peas ágrias, as pea reaão aos jugaentos e pea vontade, coo foi dito acia.

U outro caso, que é uito ehor e ais feiz do que o prieiro, as que produz grande dicudade, é o erro daque

-es que pensa que não tê ua verdadeira huihaão por não experientare tais sentientos e iberdade de ágrias coo outros experienta quando o coraão dees é contrista

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