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ADM2006

19° Congresso Internacional de Administração Ponta Grossa, Paraná, Brasil.

19 a 22 de Setembro de 2006

Produção Mais Limpa: elementos para discussão e análise

Elaine Maria dos Santos (UNICENTRO/USP-SC) elaine-maria@uol.com.br

José Dutra de Oliveira Neto (USP) dutra@usp.br Danilo Hisano Barbosa (USP-SC) hisano@sc.usp.br

Lie Yamanaka (USP-SC) lieyama@yahoo.com.br

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar elementos que estimulem a discussão e análise da Metodologia Produção Mais Limpa. Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, qualitativa em função do problema, exploratória de acordo com seu objetivo e bibliográfico-documental considerando os procedimentos técnicos utilizados. Observou-se que a Produção Mais Limpa é uma metodologia de aplicação contínua, e este fato requer uma mudança na cultura organizacional da empresa. Verificou-se que quando a empresa executa a metodologia corretamente pode melhorar a eficiência das operações, gerando redução nos custos e conseqüentemente proporcionando ganhos financeiros, além de alavancar diferencial em relação a seus competidores; embora, muitas empresas ainda não tenham percebido e analisado a relação custo/benefício que a Produção Mais Limpa proporciona, pois produz ganho ambiental, promove inovações, reduz custos e gera vantagens competitivas. Desta forma, a Produção Mais Limpa deve fazer parte do rol de boas práticas das empresas que pretendem se destacar no mercado competitivo.

Palavras-chave: Produção mais limpa; Discussão; Análise.

1. Introdução

Atualmente, as empresas têm presenciado o surgimento de novos papéis que devem ser desempenhados como resultado das alterações, valores e ideologias da sociedade, entre elas, a crescente conscientização sócio-ambiental. Como conseqüência, as empresas procuram adequar-se da melhor forma possível a tais papéis na busca de principalmente, ganhar a confiança e melhorar sua imagem junto à sociedade.

Neste contexto, a Produção Mais Limpa aparece como uma alternativa para a busca de soluções para os problemas ambientais, pois através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) e do Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) estão sendo criados Centros Nacionais de Tecnologias Limpas (CNTL), com o intuito de promover práticas organizacionais ambientalmente corretas sob a perspectiva da prevenção de resíduos.

Diante deste cenário, o presente estudo tem como objetivo apresentar elementos que estimulem a discussão e análise da Metodologia Produção Mais Limpa.

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Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, qualitativa em função do problema, exploratória de acordo com seu objetivo e bibliográfico-documental considerando os procedimentos técnicos utilizados.

2. Origem e Abrangência da Produção Mais Limpa

O conceito de tecnologia limpa foi desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em 1989, sendo introduzido como uma inovadora abordagem para a conservação dos recursos e gestão ambiental, com o objetivo imediato de incrementar o conhecimento sobre o conceito e promover sua adoção pela indústria.

A proposta do PNUMA era fomentar a manufatura de produtos e o uso contínuo de processos industriais que aumentassem a eficiência, prevenissem a poluição do ar, água e solo, reduzissem os resíduos na fonte de poluição e minimizassem os riscos para a população humana e o ambiente (FURTADO, 2000).

No Brasil a Produção mais Limpa foi iniciada através do Centro Nacional de Tecnologia Limpas, instalado na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, em 1995, apoiado financeiramente pela UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) e UNEP como parte do programa de implantação dos 10 primeiros centros distribuídos por vários países em desenvolvimento.

O objetivo da Produção mais Limpa é atender a necessidade de produtos de forma sustentável, isto é, usando com eficiência materiais e energia renováveis, não nocivos, conservando ao mesmo tempo a biodiversidade. Utilizando a menor quantidade de matéria-prima, menos água e energia, e gerando a menor quantidade de resíduos, como também a minimização dos custos de produção. Tem uma abordagem holística e integrada para questões ambientais centradas no produto (UNEP/UNIDO, 1995).

Adotar uma tecnologia limpa não significa dizer, entretanto, que as instalações existentes em uma indústria devem ser inteiramente substituídas e sucateadas. Modificações localizadas, introduzidas em alguns setores críticos das instalações, quase sempre são soluções suficientes para a maioria das indústrias já implantadas (VALLE, 1996). A minimização do uso de matérias primas já permite, por si, reduzir a massa de resíduos gerados, em razão da maior eficiência do processo e das técnicas de produção empregadas. Essa maior eficiência resulta, naturalmente em menores desperdícios materiais e,conseqüentemente, em menor geração de resíduos.

A conversão para tecnologias limpas, também denominadas nos EUA de Cleaner Production (Produção Mais Limpa), implica, quase sempre, na modificação do produto ou processo produtivo, razão pela qual requer uma avaliação econômica cuidadosa. De outro lado, há de se considerar que a maior eficiência no processo e a redução de perdas já constituem bandeiras de qualquer campanha pela produtividade, caminho que necessariamente deve ser trilhado por toda empresa que luta para se manter competitiva em mercados sempre mais exigentes e disputados. Aqui, mais uma vez, os temas Qualidade e Meio Ambiente se somam e completam, no que se convencionou chamar de eco-eficiênca da instalação (VALLE, 1996). Os processos produtivos utilizados pela empresa passam por uma reavaliação e podem sofrer modificações que resultam:

a) segregação, na origem, dos resíduos perigosos dos não perigosos; b) promoção e estímulo ao reprocessamento e à reciclagem interna; 3. Conceitos de Produção Mais Limpa

Existem diversos conceitos e definições acerca da Metodologia Produção Mais Limpa, as quais são manifestadas por diferentes autores.

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De acordo com Guia de Produção Mais Limpa (2006), é a aplicação contínua de uma estratégia ambiental de prevenção da poluição na empresa, focando os produtos e processos, para otimizar o emprego de matérias-primas, de modo a não gerar ou a minimizar a geração de resíduos, reduzindo os riscos ambientais para os seres vivos e trazendo benefícios econômicos para a empresa.

Em 2004, a United National Industrial Development Organization (UNIDO) definiu a Produção mais Limpa como sendo uma estratégia preventiva e integrada que é utilizada em todas as fases do processo produtivo para:

- Aumentar a produtividade através do uso mais eficiente dos materiais, energia e água; - Promover a melhora da performance ambiental através da redução de resíduos e emissões; - Reduzir o impacto ambiental dos produtos em todo seu ciclo de vida através de um projeto ecológico e economicamente eficiente.

Já Zadorsky (2001), diz que Produção Mais Limpa é a abordagem conceitual e processual para a produção que indica que todas as fases do ciclo de vida de um produto ou processo devem, ser conduzidos com o objetivo da prevenção ou da minimização dos riscos de curto e longo prazo para o ser humano e o meio ambiente.

No entanto, Oliveira Filho (2001) relata que a Produção Mais Limpa (P+L) é uma estratégia tecnológica de caráter permanente que exige ações contínuas e integradas para conservar energia e matéria prima, substituir recursos não renováveis por renováveis e eliminar substâncias tóxicas, reduzindo desperdícios e a poluição resultante dos produtos e processos produtivos.

Andrade et al.(2000) afirmam que a Produção Mais Limpa pressupõe uma produção com utilização de tecnologias que proporcionem o menor consumo de recursos naturais (água, energia e outros produtos), minimização dos resíduos, dos riscos e dos impactos ambientais, através da precaução.

Em 1995, a UNEP/UNIDO definia Produção Mais Limpa como sendo uma aplicação continuada de uma estratégia ambiental preventiva e integrada aos processos, produtos e serviços, objetivando aumentar a eficiência no uso matérias primas, água e energia e reduzir os riscos para os homens e o meio ambiente.

Diante dos diversos conceitos/definições é importante salientar que Produção Mais Limpa é antes de tudo, uma ação econômica, porque se baseia no fato de que qualquer resíduo de qualquer sistema produtivo só pode ser provenientes das matérias primas ou insumos de produção utilizadas no processo, (NASCIMENTO apud TECLIM, 2002).

Pode-se verificar que a maioria dos conceitos de Produção Mais Limpa sob o entendimento dos diferentes autores citados aponta para uma estratégia aplicada aos processos e produtos, de caráter preventivo, ininterrupto e integrado aos diversos níveis da organização, com a finalidade de racionalizar a utilização de todos os recursos produtivos, sejam eles materiais, humanos ou energéticos, buscando reduzir os desperdícios, resíduos e retrabalhos antes de sua geração, sendo traduzidos em resultados nas esferas sócio-econômico-ambiental.

4. Os pilares da Produção Mais Limpa

Segundo a Greenpeace apud Teclim (2002), a Produção Mais Limpa foi concebida tendo por base quatro pilares básicos, que são seus princípios norteadores:

1. Princípio da precaução 2. Princípio da prevenção

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4. Princípio da abordagem integrada e holística 4.1. Princípio da precaução

Este princípio diz que o potencial poluidor (indústria) tem por dever provar que determinada substância ou processo não causará dano ao ambiente natural nem aos seres vivos, não cabendo, portanto, à sociedade, nem aos governos demonstrar quais as conseqüências das atividades industriais e materiais envolvidos sobre o meio ambiente.

O princípio da precaução, que já está presente na lei internacional e na constituição de diversos países, pressiona as autoridades responsáveis pela tomada de decisão a não esperar por evidências irrefutáveis quando há dano ambiental. Em contrapartida, devem basear-se na cautela e no benefício da dúvida para proteger o ambiente natural e a comunidade.

O princípio da precaução estabelece ainda, que, na inexistência de dados sobre determinado produto ou processo, o redesenho deverá ser feito, caso existam indícios de riscos para produtos ou processos semelhantes ou afins.

4.2. Princípio da prevenção

Este princípio evidencia o menor custo e a maior eficácia de se evitar a ocorrência da degradação ou poluição ambiental, a tentar gerenciá-lo ou remediá-lo. Prevenir significa conhecer profundamente o processo, e produzir ou adaptar conhecimentos que influenciem na minimização ou não-geração de aspectos que interajam negativamente com o meio ambiente, no sentido de substituir a abordagem de fim de tubo, ou seja, de tratar ou controlar após a geração destes aspectos.

Para Lerípio (2001), que os objetivos do princípio da prevenção são: a) eliminar ou reduzir a geração das emissões potencialmente poluidoras;

b) criar medidas para reorientação do design (elaboração de projeto) para produtos; c) reorientar a demanda pelos consumidores;

d) estimular mudança de padrões de uso ou consumo de materiais. 4.3 Princípio do controle democrático

A Produção Mais Limpa envolve todos os afetados por atividades industriais - incluindo os operários, as comunidades do entorno e os consumidores finais. É essencial que os interessados tenham acesso às informações sobre tecnologias, segurança, níveis de riscos e danos ao ambiente e a saúde humana.

Independente do respeito aos códigos ambientais, a indústria considera, em geral, que a revelação de certas informações afeta as vantagens competitivas e seu desempenho econômico no mercado. O direito e acesso à informação e o envolvimento na tomada de decisão garantem o controle democrático sobre o processo produtivo e a qualidade de vida da população diretamente afetada e das gerações futuras (GREENPEACE apud TECLIM, 2002). 4.4. Princípio da abordagem integrada e holística

O conceito abrange dois tópicos: a aplicação dos princípios de prevenção e precaução em todos os fluxos do sistema de produção e a avaliação do ciclo-de-vida (life cycle assessment) do produto (GREENPEACE apud TECLIM, 2002).

Os perigos e riscos ambientais de um processo produtivo podem ser minimizados pelo rastreamento completo do ciclo de vida de um produto.

De acordo com informações contidas no site do SEBRAE, a Produção Mais Limpa pode ser sintetizada como sendo um método preventivo de combate à poluição que leva à economia de

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água, de energia e de matéria-prima, proporcionando um aumento significativo de lucratividade e competitividade, tendo como principais benefícios:

- Redução nos custos e melhor utilização de matérias-primas; - Melhoria na qualidade do produto e eficiência do processo; - Redução na geração de resíduos;

- Diminuição nos custos de tratamento de efluentes de resíduos; - Melhoria nas condições de trabalho;

- Diminuição da poluição;

- Melhoria da imagem e aumento de confiança das partes interessadas. 5. Benefícios da Implantação da Metodologia Produção Mais Limpa

São visíveis os inúmeros benefícios oriundos da Produção Mais Limpa, mas a United States Environmental Protection Agency - US/EPA (1998), relaciona quatro grupos principais de benefícios gerados pela implantação de Metodologias de Produção Mais Limpa nas empresas: 1. redução de custos operacionais: com a análise sistemática dos processos produtivos

visando uma ação preventiva à geração de resíduos e desperdícios de qualquer natureza, está se otimizando a utilização de recursos, sejam eles materiais, humanos ou energéticos, e, portanto, reduzindo custos operacionais;

2. redução de danos ecológicos gerados: minimizando a geração de resíduos efluentes e emissões, bem como utilizando menos energia e água, está-se interferindo menos no equilíbrio do ambiente natural, diminuindo gradativamente a degradação do mesmo; 3. melhoria da imagem da empresa: com a preocupação de agir com proatividade, a empresa

passa a ser percebida pelo mercado como uma empresa compromissada com o desenvolvimento sustentável e o bem estar da sociedade como um todo. Socialmente, os Programas de Produção Mais Limpa têm obtido sucesso maior que os métodos de controle da poluição, incrementando os padrões de saúde e qualidade de vida das comunidades; 4. redução da responsabilidade civil e criminal: com a prevenção da geração de impactos

sobre o meio ambiente e o melhor uso dos recursos naturais e produtivos, a empresa também diminui o seu passivo ambiental, ou seja, leva à diminuição ou eliminação dos aspectos que fugiriam dos parâmetros e padrões legais. Ela também pressupõe a transparência e abertura das informações pelas empresas e organizações do setor público, num estímulo a pratica de benchmarking e a publicação de relatórios com o objetivo de contribuir para a elevação dos padrões ambientais.

Ainda considerando as vantagens da Produção mais Limpa, Kazmierczyk, 2002; Elias e Magalhães, 2003 apud Diaz & Pires (2005) apresentam:

- Redução da quantidade de materiais e energia utilizados, tornando assim os processos mais econômicos de maneira sustentável;

- Prevenção da poluição, gerando menos resíduos, efluentes e emissões;

- A busca pela redução dos poluentes leva a criação de uma cultura que busca inovação dos processos continuamente, aumentada conseqüentemente, a produtividade das empresas; - Maior grau de comunicação e participação das empresas com os organismos locais

(governamentais ou não governamentais), com as universidades e a comunidade.

A Produção mais Limpa objetiva preservar o meio ambiente, o consumidor e a comunidade, ao mesmo tempo em que busca o crescimento sustentável das organizações através da melhoria de sua eficiência, lucratividade e competitividade.

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6. Dificuldade quanto à Implantação da Metodologia Produção Mais Limpa

Observa-se que relutância por parte das empresas para a prática de Produção Mais Limpa, onde os maiores obstáculos são em função da resistência à mudança; da falta de informação sobre a técnica e a importância dada ao ambiente natural; a falta de políticas públicas que dêem suporte às atividades de produção mais limpa; barreiras econômicas (alocação incorreta dos custos ambientais e investimentos) e barreiras técnicas (novas tecnologias).

Segundo a UNIDO/UNEP (2005), as organizações ainda acreditam que sempre necessitariam de novas tecnologias para a implementação de Produção Mais Limpa, quando na realidade, aproximadamente 50% da poluição gerada pelas empresas poderia ser evitada somente com a melhoria em práticas de operação e mudanças simples em processos. Também já foi verificado que toda vez que houve uma legislação obrigando as organizações a mudarem seus processos de produção ou serviços, houve uma maior eficiência e menor custo de produção. Estudos mostram que existem vários impedimentos que servem como barreira para a adoção de posturas ambientalmente correta, tais como: as preocupações econômicas, a falta de informações e as atitudes dos gerentes (ANDRES, L.F., 2001).

Essas barreiras impedem a visualização da diversidade de benefícios do programa, tanto para as empresas como para toda a sociedade. Os benefícios mais evidentes são a melhoria da competitividade e a redução dos encargos ambientais causados pela atividade industrial. Ao mesmo tempo, também, verifica-se a melhoria da qualidade do produto, bem como das condições de trabalho dos empregados. Isto contribui para a segurança dos consumidores dos produtos e dos trabalhadores. A Produção Mais Limpa oferece oportunidades para uma relação ambiental do tipo “ganha-ganha”, onde a melhoria ambiental pode andar junto com os benefícios econômicos, gerando um verdadeiro círculo virtuoso.

7. Etapas para a Implementação da Metodologia da Produção Mais Limpa

De acordo com Cartilha PML/SENAI-RS (2004), as etapas para a implementação da Produção Mais Limpa são:

1. comprometimento da direção da empresa;

2. sensibilização dos funcionários;

3. formação do ecotime;

4. estabelecimento das metas da Produção Mais Limpa;

5. pré-avaliação;

6. elaboração de fluxogramas;

7. avaliação de entradas e saídas;

8. definição de indicadores;

9. avaliação de dados coletados;

10. identificação de barreiras;

11. seleção do foco de avaliação e priorização;

12. elaboração dos balanços de massa e de energia;

13. avaliação das causas de geração dos resíduos;

14. geração das opções de Produção Mais Limpa;

15. avaliação técnica, ambiental e econômica;

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17. implementação das opções e;

18. elaboração do plano de monitoramento e continuidade.

Seguindo estas etapas muito possivelmente a empresa obterá êxito na implantação e implementação da Metodologia Produção Mais Limpa, nas atividades de produto e processo. 8. Considerações Finais

Observou-se que a Produção Mais Limpa é uma metodologia de aplicação contínua, e este fato requer uma mudança na cultura organizacional da empresa onde está sendo implantada. Verificou-se que a Produção Mais Limpa, quando executada de forma correta, pode melhorar a eficiência das operações, gerando redução nos custos e conseqüentemente proporcionando ganhos financeiros, além de conseguir um diferencial em relação a seus competidores. Embora, muitas empresas ainda não tenham percebido e analisado a relação custo/benefício que a Produção Mais Limpa proporciona, pois produz ganho ambiental, promove inovações, reduz custos e gera vantagens competitivas.

Assim, a Produção Mais Limpa deve fazer parte do rol de boas práticas das empresas que pretendem se destacar no mercado competitivo, além de ser uma ferramenta essencial para cumprir com as necessidades ambientais de um desenvolvimento sustentável, o qual possibilitará uma melhor compatibilização dos processos produtivos com os recursos naturais. 9. Referências

ANDRES, L.F. Gestão Ambiental em Indústrias do Vale do Taquari: Vantagens com o uso das Técnicas de Produção Mais Limpa. Dissertação (Mestrado em Adminsitração) - Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.

CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS – SENAI-RS. A Produção Mais Limpa na Micro e Pequena Empresa. Cartilha. Porto Alegre, 2004.

CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS. Manual de Implantação de Programas de Produção Mais Limpa. Mimeo. Porto Alegre, 2000.

CONSELHO EMPRESARIAL BRASILEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (CEBDS). Guia de Produção Mais Limpa. Disponível em: < www.cebds.com.br > Acesso em 10 jun. 2006.

DIAZ, C.A.P.; PIRES, S.R.I. Produção mais Limpa: Integrando Meio Ambiente e Produtividade. RACRE – Rev. Adm. CREUPI, Esp. Sto. do Pinhal-SP, v. 5, n. 9, p. 3, jan./dez. 2005.

FURTADO, J. S. ISO 14001 e produção limpa: importantes, porém distintas em seus propósitos e métodos. Disponível em: <www.vanzolini.org.br/producaolimpa> Acessado em: 12 set. 2005.

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OLIVEIRA FILHO, F. A. Aplicação do conceito de Produção Mais Limpa: estudo de uma empresa metalúrgica do setor de transformação do alumínio. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.

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SEBRAE/RS. Produção mais Limpa. Disponível em:< www.sebrai.com.br > Acesso em 15 de jun. 2006. CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS/SENAI-RS. Cartilha Produção Mais Limpa. Disponível em:< www.rs.senai.br/cntl > Acesso em 15 de jun. 2006.

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TECLIM - Núcleo de Tecnologias Limpas e Minimização de Resíduos da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. Disponível em: <www.teclim.ufba.br>. Acesso em: 12 set. 2005.

US/EPA – United States Environmental Protection Agency. Principles of pollution prevention and cleaner

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VALLE, C.E. Como preparar para as normas ISO 14000: qualidade ambiental. 2. ed. atual. São Paulo: Pioneira, 1996.

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