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PROCEDIMENTO Nº 62/DSUMC/2016. Viagens, Transporte e Alojamento para a Guarda Nacional Republicana a 2019 CADERNO DE ENCARGOS

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PROCEDIMENTO Nº 62/DSUMC/2016

Viagens, Transporte e Alojamento para a Guarda Nacional Republicana

2017 a 2019

(2)

Cláusula 1.ª Objeto

1. O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar, na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objeto principal a prestação de serviços de viagem e alojamento, através de agências de viagens.

2. Os serviços a prestar pelo adjudicatário, conforme Anexo I do presente caderno de encargos, visam os seguintes serviços:

a) Serviço de transporte aéreo – consulta, reserva e emissão de passagens aéreas nacionais e internacionais;

b) Serviço de alojamento – consulta, reserva e emissão de vouchers de alojamento em território nacional e internacionais;

c) Serviço de transporte ferroviário – consulta, reserva e emissão de títulos de transporte nacionais;

d) Serviços de aluguer de viaturas (rent-a-car) – Consulta, reserva e emissão de vouchers de aluguer de viatura em território nacional e internacional, sendo que a prestação deste serviço só poderá ser efetuada quando associada a pelo menos um dos serviços indicados nas alíneas a), b) e c);

e) Outros serviços complementares – transferes e entrega de documentação.

Cláusula 2.ª Contrato 1. Após a adjudicação o contrato será reduzido a escrito. 2. O fornecimento objeto do contrato obedece:

a) Às cláusulas do respetivo contrato e ao estabelecido em todos os elementos e documentos que dele fazem parte integrante;

b) Ao Código dos Contratos Públicos (CCP);

c) À restante legislação e regulamentação aplicável.

3. Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior e sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 96.º do CCP, consideram-se integrados no contrato os seguintes elementos:

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2 a) O clausulado contratual, incluindo os ajustamentos propostos pelo órgão competente para a decisão de contratar e aceites pelo adjudicatário, de acordo com o disposto nos artigos 99.º e seguintes do CCP;

b) Os suprimentos dos erros e das omissões do caderno de encargos, identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar;

c) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao caderno de encargos; d) O caderno de encargos;

e) A proposta adjudicada;

f) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário.

4. No caso de existirem divergências entre os documentos referidos nas alíneas b) a f) do número anterior, a respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.

5. Em caso de divergência entre os documentos referidos nas alíneas b) a f) do n.º 3 e o clausulado contratual prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do CCP e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º do mesmo CCP.

Cláusula 3.ª Prazo do Contrato

1. O contrato tem início na data do visto do tribunal de contas e vigorará até 31 de dezembro de 2017.

2. Considera-se automaticamente renovado por períodos de 1 (um) ano, se nenhuma das partes o denunciar mediante notificação à outra parte por carta registada com aviso de receção, com a antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação ao seu termo.

3. O prazo máximo de vigência do contrato, incluindo as renovações é até 31 de dezembro de 2019, salvo se o montante máximo da despesa autorizada for atingido em data anterior, o que fará determinar a cessação do mesmo.

4. O contrato manter-se-á em vigor até total cumprimento do mesmo, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da sua cessação.

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Cláusula 4.ª Preço Base

1. O preço base global pela prestação dos serviços objeto do presente procedimento, para os 3 anos, é de 3.908.432,30€ (três milhões, novecentos e oito euros, quatrocentos e trinta e dois euros e trinta cêntimos), ao qual acrescerá IVA, quando for legalmente aplicável, de acordo com o regime específico do IVA (Regime da margem de lucro-Agências de viagens), e o regime de isenção previsto no artigo 14.º do Código do IVA.

2. O preço base máximo unitário, para cada uma das taxas de serviços, a aplicar na prestação dos serviços objeto do presente procedimento é o seguinte:

Preço Base Máximo Unitário Taxa de Serviço Transporte

Aéreo Alojamento Transporte Ferroviário Aluguer de Viaturas Emissão 37,00€* 18,50€ 10,00€ 10,00€ Alteração/cancelamento 18,50€ 9,25€ 5,00€ 5,00€

*O Preço Base Máximo Unitário para a taxa de serviço de emissão de transporte aéreo incluí obrigatoriamente os valores a serem cobrados pelas seguintes taxas: Taxa de emissão de Bilhete; Taxa XP; Taxa TSF (Ticket Service Fee) ; ou taxa TASF (Travel Agent Service Fee)

Cláusula 5.ª Preço Contratual

1. Pelo fornecimento objeto do contrato, bem como pelo cumprimento das demais obrigações constantes do presente caderno de encargos, a entidade pública adquirente deverá pagar ao adjudicatário o preço do transporte aéreo, ferroviário, do alojamento e do aluguer de viaturas, acrescidos das respetivas taxas de serviço, de acordo com a proposta adjudicada, ao qual acrescerá IVA à taxa legal em vigor, se este for legalmente devido.

2. Pela aquisição de bilhete de transporte aéreo, o adjudicatário não pode cobrar um preço superior ao somatório do valor praticado pela respetiva companhia aérea e do valor adjudicado referente à taxa de emissão/XP/TSF/TASF.

3. Pela aquisição de título(s) de transporte ferroviário nacional, o adjudicatário não pode cobrar um preço unitário superior ao praticado pela CP – Comboios de Portugal, EPE, para a aquisição de título de transporte ferroviário para o mesmo dia/hora/comboio/lugar, acrescido da respetiva taxa de emissão de título de transporte ferroviário.

4. Pela aquisição de voucher de hotel, o adjudicatário não pode cobrar um preço superior ao preço praticado, no ato da reserva, no balcão da respetiva unidade hoteleira, para um quarto com as

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4 mesmas características e com os mesmos serviços prestados, acrescido da respetiva taxa de emissão de voucher de hotel.

5. A entidade pública adquirente/entidade requisitante procederá, única e exclusivamente, ao pagamento da prestação de serviços de viagem e alojamento que efetivamente venha a necessitar e adquirir junto do adjudicatário, ou seja, dos serviços que efetivamente venham a ser fornecidos e prestados.

6. No que se refere aos cancelamentos apenas poderão ser cobrados os custos associados às políticas de cancelamento das companhias aéreas, das unidades hoteleiras ou da CP – Comboios de Portugal EPE, acrescido da respetiva taxa de cancelamento adjudicada.

7. Para efeitos do número anterior, o adjudicatário deverá sempre informar a entidade pública adquirente/entidade requisitante da política de cancelamento praticada naquela viagem/alojamento sob pena de, caso não haja comunicação e se verifique o cancelamento, a entidade pública adquirente/entidade requisitante não assumir quaisquer expensas.

Cláusula 6.ª

Obrigações do Adjudicatário

1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente caderno de encargos ou nas cláusulas contratuais da celebração do contrato, decorrem para o adjudicatário a obrigação principal de prestar serviços de viagens e alojamento de acordo com as condições de prestação de serviços nas cláusulas 7.ª e 8.ª do presente caderno de encargos.

2. O adjudicatário fica ainda obrigado a:

a) Designar um gestor de conta e um seu substituto que assegure que o fluxo diário de pedidos se processe de acordo com as condições de prestação de serviços definidas no presente caderno de encargos, e assegure a aplicação, à entidade pública adquirente/entidade requisitante, de tarifas negociadas com companhias aéreas e com unidades hoteleiras preferenciais, ao nível nacional e internacional;

b) Assegurar o contacto telefónico e eletrónico 24 horas, todos os dias do ano, para apoio aos viajantes ou para resolução de solicitações urgentes fora do horário laboral, período dentro do qual deverão ser utilizados os meios normais de contacto;

c) Não cobrar qualquer valor referente aos serviços complementares, nomeadamente de transfere ou de entrega de documentação;

d) Estar acreditado pela International Air Transport Association (IATA); e) Manter a subscrição válida do sistema GDS – Global Distribution System;

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g) Apresentar, sempre que solicitado pela entidade pública adquirente, relatórios de níveis de serviço e de faturação identificando nomeadamente:

i. Identificação da entidade requisitante e respetivo contrato; ii. Número, data e valor das faturas;

iii. Tipo e quantidade de serviços solicitados/prestados;

iv. Justificação para eventuais incumprimentos nos níveis de serviço.

3. A título acessório, o adjudicatário fica ainda obrigado, designadamente, a recorrer a todos os meios humanos, materiais, e informáticos que sejam necessários e adequados à prestação do serviço, assim como ao estabelecimento do sistema de organização necessário perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo.

Cláusula 7ª Níveis de Serviço Gerais O adjudicatário obriga-se a cumprir os seguintes níveis de serviço:

1. Garantir a existência de um gestor de conta (e um seu substituto), que possa ser contactado por qualquer via (presencial, telefónica e por correio eletrónico), todos os dias úteis das 9h às 19h, no âmbito de questões técnicas e/ou comerciais decorrentes da prestação de serviços;

2. Os tempos de respostas aos pedidos de serviços, designadamente: orçamentos; alterações; esclarecimentos; entre outros, sejam efectuados no limite máximo de 3 (três) horas após a solicitação eletrónica e, em casos de urgência e imprevisibilidade, no limite máximo de 1 (uma) hora, desde que a comunicação evidencie essa situação;

3. Os tempos de resposta para as emissões e entregas de documentação sejam efetuadas até 2 (duas) horas após a confirmação da emissão dos serviços, e em casos de urgência e imprevisibilidade, no limite máximo de 45 minutos;

4. Os tempos de resposta a reclamações ou sugestões nunca poderão ser superiores a 5 (cinco) dias úteis.

Cláusula 8ª

Níveis de Serviço Específicos

1. Na prestação de serviços de transporte aéreo, o adjudicatário obriga-se a:

a) Proceder à consulta e informação da disponibilização de viagens aéreas nacionais, europeias e internacionais, em companhias regulares e low cost airlines de acordo com a solicitação da entidade pública adquirente/entidade requisitante;

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6 b) Apresentar, pelo menos, 2 (duas) propostas para a viagem solicitada;

c) A informação referente às alíneas anteriores deve ser acompanhada: i. Das respetivas classes de voo;

ii. Das tarifas mais económicas e disponíveis, incluindo tarifas com restrições e sem restrições, indicando em todas a validade das respectivas tarifas;

iii. De todos os custos de transporte aéreo, taxas, sobretaxas e outros encargos devidamente desagregados (ex: tarifa; taxa de emissão/XP/TSF/TASF; sobretaxa transportadora (YQ); taxa de segurança; etc), associados ao bilhete e à respetiva emissão;

iv. Da política de alteração e cancelamento de cada proposta apresentada;

v. Da possibilidade efetuar pré-reserva sem qualquer custo para a entidade pública adquirente/entidade requisitante e indicar a validade dessa pré-reserva;

vi. Da indicação dos dados necessários do(s) passageiro(s) que a entidade pública adquirente/entidade requisitante deve fornecer;

vii. Outros elementos considerados relevantes para a execução da viagem (ex: mudança de aeroporto que obrigue a serviço de transfere, entre outros).

d) Proceder à reserva, emissão e envio para a entidade pública adquirente/entidade requisitante de passagens aéreas nacionais, europeias e internacionais, em companhias regulares e low cost airlines, as quais devem ser acompanhadas de toda a informação útil sobre a viagem.

e) Proceder à alteração e cancelamento da viagem.

2. Para a prestação de serviços de alojamento, o adjudicatário obriga-se a:

a) Proceder à consulta e informação da disponibilização sobre tarifas quer dos hotéis nacionais e internacionais indicados pela entidade pública adquirente/entidade requisitante, quer sugeridos pelo adjudicatário dentro das condições solicitadas, sendo que em regra e preferencialmente deverão ser indicados orçamentos para hotéis de 3 estrelas;

b) Apresentar, pelo menos, 2 (duas) alternativas para o alojamento dentro das condições solicitadas ou dentro de condições mais favoráveis;

c) A informação referente às alíneas anteriores deverá ser acompanhada: i. Da categoria do hotel, tipo de quarto e regime de alojamento;

ii. Da informação das tarifas mais económicas e disponíveis, incluindo tarifas com reembolso e sem reembolso, indicando em todas a validade das respectivas tarifas; iii. Da política de alteração e cancelamento de cada proposta de alojamento apresentada;

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iv. Da possibilidade de efetuar pré-reserva sem custos para a entidade pública adquirente/entidade requisitante e indicar a validade dessa pré-reserva;

v. Da informação útil sobre o alojamento sugerido por ambas as partes, incluindo itinerários, serviços incluídos no regime de alojamento apresentado (nomeadamente: refeições; bebidas; entre outros), moradas, horários e acessibilidades;

vi. Da indicação dos dados necessários do(s) passageiro(s) que a entidade pública adquirente/entidade requisitante deverá fornecer;

vii. Outros elementos considerados relevantes.

d) Proceder à reserva, emissão e envio para a entidade pública adquirente/entidade requisitante do(s) voucher(s) do alojamento, o qual deve ser acompanhado de toda a informação útil sobre a estadia.

e) Proceder à alteração e cancelamento do alojamento.

3. Na prestação de serviços de transporte ferroviário, o adjudicatário obriga-se a:

a) Proceder à consulta e informação da disponibilização da viagem de acordo com a solicitação da entidade pública adquirente/entidade requisitante, a qual deverá ser acompanhada:

i. Da respetiva classe e horário de partida e chegada;

ii. Da política de alteração, reembolso e cancelamento da deslocação;

iii. Da indicação dos dados necessários do(s) passageiro(s) que a entidade pública adquirente/entidade requisitante deverá fornecer;

iv. Outros elementos considerados relevantes para a execução da viagem.

b) Proceder à reserva, emissão e envio para a entidade pública adquirente/entidade requisitante dos bilhetes eletrónicos, sempre que a companhia de transporte ferroviário o permita, os quais devem ser acompanhados de toda a informação útil sobre a viagem; c) Proceder à alteração e cancelamento da viagem.

4. Para a prestação de serviços de aluguer de viaturas, o adjudicatário obriga-se a:

a) Proceder à consulta e informação da disponibilização sobre tarifas de aluguer de viaturas mais económica, aplicáveis a cada deslocação, indicados pela entidade pública adquirente/entidade requisitante, quer sugeridos pelo adjudicatário dentro das condições solicitadas;

b) Apresentar, pelo menos, duas alternativas para o aluguer de viaturas dentro das condições solicitadas ou dentro de condições mais favoráveis;

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8 i. Das características da(s) viatura(s) (ex: marca; modelo; combustível, etc);

ii. Da informação das tarifas mais económicas e disponíveis, incluindo tarifas com reembolso e sem reembolso, indicando em todas a validade das respectivas tarifas; iii. Da informação detalhada sobre todos os custos associados, que permitam à entidade

pública adquirente/entidade requisitante calcular o custo total da viagem, desde o início da viagem até ao destino final.

iv. Da política de alteração e cancelamento de cada proposta de aluguer de viaturas apresentada;

v. Da possibilidade de efetuar pré-reserva sem custos para a entidade pública adquirente/entidade requisitante e indicar a validade dessa pré-reserva;

vi. Da informação útil sobre o aluguer, incluindo serviços incluídos, moradas, horários, etc.; vii. Da indicação dos dados necessários do(s) passageiro(s) que a entidade pública

adquirente/entidade requisitante deverá fornecer; viii. Outros elementos considerados relavantes.

d) Proceder à reserva, emissão e envio para a entidade pública adquirente/entidade requisitante do(s) voucher(s) de aluguer de viaturas electrónico(s) sempre que seja possível, o qual deve ser acompanhado de toda a informação útil sobre a estadia.

5. Para a prestação de outros serviços complementares, o adjudicatário obriga-se a:

a) Informar da necessidade de requerer o serviço de transfere entre terminal aéreo ou ferroviário e o hotel;

b) Entregar a documentação física (ex: bilhetes de comboio; vouchers) nas instalações da entidade pública adquirente.

Cláusula 9.ª Condições de Pagamento

1. As quantias devidas pela entidade pública adquirente/entidade requisitante, nos termos da cláusula 5.ª do presente caderno de encargos, devem ser pagas no prazo de 30 dias após a receção pela entidade pública adquirente/entidade requisitante, das respectivas faturas devidamente emitidas, as quais só podem ser emitidas após o vencimento da obrigação respetiva e após o fornecimento do serviço, no termos do artigo 9.º, nº 1 da Lei nº 8/2012, de 21 de fevereiro, com a nova redação dada pela Lei nº 22/2015, de 17 de março.

2. No caso, entende-se por vencimento da obrigação respetiva, a emissão dos documentos de viagem e/ou alojamento.

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3. Em caso de atraso da entidade pública adquirente/entidade requisitante no cumprimento do prazo de pagamento, são devidos juros de mora sobre o montante em dívida à taxa legalmente fixada para o efeito pelo período correspondente à mora.

4. Em caso de discordância por parte da entidade pública adquirente/entidade requisitante, quanto aos valores indicados nas faturas, deve esta comunicar ao adjudicatário, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando o adjudicatário obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova fatura corrigida.

5. As faturas deverão ser emitidas em nome da entidade pública adquirente/entidade requisitante com referência aos documentos que lhe deram origem.

6. As faturas devem, ainda, incluir obrigatoriamente a seguinte informação, sob pena e em caso de não obedecerem à presente condição de serem devolvidas para rectificação:

a) Descrição pormenorizada do serviço prestado;

b) Identificação da entidade pública adquirente/entidade requisitante; c) Devem estar discriminadas e desagregadas por:

i. Custos de transporte aéreo, taxas, sobretaxas e outros encargos:

 Taxa de serviço a cobrar pela emissão do bilhete, de acordo com os valores adjudicados (ex: Taxa para emissão/XP/TSF/TASF);

 Tarifa do transporte aéreo;

 Sobretaxa da transportadora ou de combustível (YQ);  Taxas de segurança;

 Despesas de serviço de passageiros;

 Outros encargos (se aplicável também deverão ser discriminados e desagregados).

ii. Custos de voucher de hotel, taxas e outros encargos

 Taxa de serviço a cobrar pela emissão de voucher de hotel;  Tarifa de alojamento;

 Outros encargos (se aplicável também deverão ser discriminados e desagregados).

iii. Custos de transporte ferroviário, taxas e outros encargos:

 Taxa de serviço a cobrar pela emissão de título de transporte ferroviário;  Tarifa de comboio;

 Outros encargos (se aplicável também deverão ser discriminados e desagregados).

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10 iv. Custos de voucher de aluguer de viaturas, taxas e outros encargos:

 Taxa de serviço a cobrar pela emissão de voucher de aluguer de viatura;  Tarifa de aluguer de viaturas;

 Outros encargos (se aplicável também deverão ser discriminados e desagregados).

7. No caso da entidade pública adquirente/entidade requisitante solicitar em simultâneo mais de um serviço em território nacional (ex: emissão de serviço de transporte aéreo + serviço de alojamento), só deverá ser cobrado pelo adjudicatário uma taxa de emissão de serviço, sendo esta a correspondente à taxa de serviço de valor mais elevado, de acordo com os valores adjudicados.

Cláusula 10.ª

Penalidades Contratuais

1. Pelo incumprimento dos níveis de serviço definidos nas cláusulas 7.ª e 8.ª do presente caderno de encargos, determina a aplicação de sanções pecuniárias pela entidade pública adquirente ao adjudicatário, nos termos que se seguem:

a) Pelo incumprimento dos níveis de serviço gerais indicados nos nºs 1 a 3 da cláusula 7.ª do presente caderno de encargos é aplicada uma sanção de 500€, por cada nível de serviço não cumprido;

b) Pelo incumprimento do nível de serviço geral indicado no nº 4 da cláusula 7.ª do presente caderno de encargos é aplicada uma sanção de 100€, por cada dia de atraso; c) Pelo incumprimento das alíneas c) dos nºs 1, 2 e 4 e da alínea a) do nº 3 todas da

cláusula 8.ª do presente caderno de encargos é aplicada uma sanção de 250€, por cada nível de serviço.

2. O valor acumulado das penalidades referidas no ponto anterior não pode exceder 20% do preço contratual, conforme artigo 329.º do CCP.

3. Na determinação da gravidade do incumprimento, a entidade pública adquirente tem em conta, nomeadamente, a duração da infracção, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do adjudicatário e as consequências do incumprimento.

4. A entidade pública adquirente pode compensar os pagamentos devidos ao abrigo do contrato com as penas pecuniárias devidas nos termos da presente cláusula.

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5. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que a entidade pública adquirente exija uma indeminização pelo dano excedente.

Cláusula 11.ª Caução

1. Para bom e pontual cumprimento das obrigações decorrentes do contrato, o adjudicatário prestará uma caução, corresponde a 5% (cinco por cento) do preço contratual, relativa à execução do contrato a celebrar.

2. A prestação da caução efetuada pelo adjudicatário, a favor da entidade pública adquirente, pode ser executada total ou parcialmente, por esta, sem necessidade de prévia decisão judicial, para satisfação de quaisquer créditos resultantes de mora, cumprimento defeituoso, incumprimento definitivo pela segunda outorgante das obrigações contratuais ou legais, incluindo o pagamento de penalidades, ou para quaisquer outros efeitos especificamente previstos no contrato ou na lei.

3. A resolução do contrato pelo adjudicatário não impede a execução da caução, contanto que para isso haja motivo.

4. A execução parcial ou total da caução referida nos números anteriores implica, por parte do adjudicatário, a obrigação de proceder à renovação do respetivo valor existente antes dessa mesma execução, no prazo de 10 dias após a notificação da entidade pública adquirente, para esse efeito.

5. A caução a que se refere os números anteriores é liberada nos termos do artigo 295.º do CCP.

Cláusula 12.ª

Casos Fortuitos ou de Força Maior

1. Não podem ser impostas penalidades ao adjudicatário, nem tida como incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.

2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior, designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios

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12 internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou administrativas injuntivas.

3. Não constituem força maior, designadamente:

a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do adjudicatário, na parte em que intervenham;

b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do adjudicatário ou a grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos de sociedades dos seus subcontratados;

c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo adjudicatário de deveres ou ónus que sobre ele recaiam;

d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo adjudicatário de normas legais;

e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do adjudicatário cuja causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de normas de segurança; f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do adjudicatário não devidas a sabotagem; g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.

4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser imediatamente comunicada à outra parte.

5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento resultante da força maior.

Cláusula 13.ª Execução dos serviços

1. Os serviços serão executados mediante a requisição da entidade pública adquirente/entidade requisitante, conforme Anexo II ao presente caderno de encargos.

2. A entidade pública adquirente/entidade requisitante reserva-se no direito de consultar outras agências de viagens, operadores e/ou unidades hoteleiras, obrigando-se o adjudicatário a acompanhar o preço mais baixo, desde que reunidas as mesmas especificações e condições do serviço requerido.

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3. A entidade pública adquirente/entidade requisitante ao abrigo do direito de consulta a outras agências de viagens, operadores e/ou unidades hoteleiras pode, ainda, apresentar ao adjudicatário, outras alternativas que se afigurem mais vantajosas.

4. Nas situações referidas nos números 2 e 3, anteriores, e caso o adjudicatário não possa acompanhar a alternativa ou melhorá-la, assiste à entidade pública adquirente/entidade requisitante o direito de optar pela solução mais vantajosa, mesmo que apresentada por prestador de serviços diferente do adjudicatário.

Cláusula 14.ª Controlo e fiscalização

5. A entidade pública adquirente reserva-se o direito de verificar o cumprimento das condições contratuais.

6. O adjudicatário obriga-se a prestar todo o tipo de dados referentes ao fornecimento objeto do presente caderno de encargos, sempre que seja solicitado pela entidade pública adquirente.

Cláusula 15.ª

Dever de Sigilo e confidencialidade

1. O adjudicatário obriga-se a guardar sigilo e confidencialidade sobre os assuntos constantes do presente contrato e a tratar como confidencial toda a informação a que tenha acesso no âmbito da execução do contrato, sendo esta obrigação extensível aos seus agentes, funcionários, colaboradores ou terceiros que as mesmas envolvam.

2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado direta e exclusivamente à execução do contrato.

3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fosse comprovadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo adjudicatário ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei ou de processo judicial.

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14 Cláusula 16.ª

Resolução por parte da entidade pública adquirente

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução do contrato previstos na lei, o incumprimento por parte do adjudicatário, das obrigações que sobre si recaem nos do presente caderno de encargos e do contrato ou demais documentos contratuais aplicáveis, confere à entidade pública adquirente o direito à resolução do contrato.

2. A resolução do contrato não prejudica o direito à indemnização que caiba à entidade pública adquirente, nos termos gerais de direito.

Cláusula 17.ª

Resolução por parte do adjudicatário

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o adjudicatário pode resolver o contrato quando:

a) Qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais de seis meses; ou b) O montante em dívida exceda 25% do preço contratual, excluindo juros.

2. O direito de resolução previsto nas alíneas a) e b) do nº anterior é exercido por via judicial.

3. Nos casos previstos no n.º 1, o direito de resolução pode ser exercido mediante declaração enviada à entidade pública adquirente, que produz efeitos 30 dias após a receção dessa declaração, salvo se esta última cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.

4. A resolução do contrato nos termos dos números anteriores não determina a repetição das prestações já realizadas pelo adjudicatário, cessando, porém, todas as obrigações deste ao abrigo do contrato, com exceção daquelas a que se refere o artigo 444.º do Código dos Contratos Públicos.

Cláusula 18.ª Seguros e outros encargos

Todas as despesas derivadas da emissão de seguros ou outros encargos, designadamente prestação da caução e visto prévio do Tribunal de Contas, quando a elas houver lugar, são da responsabilidade do adjudicatário.

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Cláusula 19.ª Foro Competente

Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa.

Cláusula 20.ª

Comunicações e notificações

1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do Código dos Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados nos documentos que integram os contratos.

2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes dos contratos deve ser comunicada à outra parte.

Cláusula 21.ª

Subcontratação e cessão da posição contratual

A subcontratação pelo adjudicatário e a cessão da posição por qualquer das partes depende da autorização da outra, nos termos do Código dos Contratos Públicos.

Cláusula 22.ª Legislação Aplicável

Em tudo o omisso no presente caderno de encargos, observar-se-á o disposto no Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual.

Anexo:

Anexo I – Descrição da Prestação de Serviços de Viagem. Anexo II – Entidade Pública Adquirente/Entidades requisitantes

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16 Anexo I

Descrição da Prestação de Serviços de Viagem

CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE VIAGEM E ALOJAMENTO

Transporte aéreo Transporte Ferroviário

Principais destinos % Média de dias

de viagem

Principais

destinos %

Média de dias de viagem

Nacional Arquipélago dos Açores*/Lisboa/Porto/Faro; Arquipélago da **Madeira/Lisboa/Porto/Faro; 10% Porto, Lisboa, Faro 100% Internacional - Europa

França, Reino Unido, Bélgica, Suécia, Irlanda; Alemanha, Bélgica, Espanha, Itália, Polónia e Suécia; Holanda, Polónia, Grécia, Bulgária, Hungria, Malta, Estónia, Áustria; Grécia, Bulgária, Bruxelas, Roménia, Dinamarca, Espanha 70% 0% Internacional - Intercontinental

Estados Unidos; Brasil, Marrocos, Turquia, Timor Leste,

Jordânia; São Tomé e Príncipe. 20%

TOTAL

100% 100%

Observações: * No arquipélago dos Açores com nove destinos possíveis (São Miguel; Santa Maria; Terceira; Graciosa; São Jorge; Pico; Faial; Flores e Corvo). **No arquipélago da Madeira com dois destinos possíveis (Funchal e Porto Santo).

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Anexo II

Entidade Pública Adquirente/Entidades requisitantes

Entidade Pública Adquirente Entidade Requisitante

GNR

SECRETARIA GERAL da GNR Comando Territorial dos AÇORES Comando Territorial da MADEIRA Comando Territorial de AVEIRO Comando Territorial de BEJA Comando Territorial de BRAGA Comando Territorial de BRAGANÇA Comando Territorial de CASTELO BRANCO Comando Territorial de COIMBRA

Comando Territorial de ÉVORA Comando Territorial de FARO Comando Territorial de GUARDA Comando Territorial de LEIRIA Comando Territorial de LISBOA Comando Territorial de PORTALEGRE Comando Territorial de PORTO Comando Territorial de SANTARÉM Comando Territorial de SETÚBAL

Comando Territorial de VIANA DO CASTELO Comando Territorial de VILA REAL

Comando Territorial de VISEU CENTRO CLINICO

ESCOLA DA GUARDA UNIDADE DE AÇÃO FISCAL UNIDADE DE APOIO GERAL

UNIDADE DE CONTROLO COSTEIRO UNIDADE DE INTERVENÇÃO UNIDADE NACIONAL DE TRÂNSITO

Referências

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