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Investimento em Rendimento Fixo Global

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Academic year: 2021

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6 MAIO 2013 Nº 355

Visite a área de Investimentos do site do Millennium bcp

Análise de Mercados e Perspetivas

Empresas e Setores

Recomendações e Price Targets

Serviço de Alertas

Fundos

Certificados

Investimento em Rendimento Fixo Global

... os investidores ainda podem conseguir um retorno razoável neste ano através de uma diversificação que se afaste das obrigações destes refúgios e se concentre noutras áreas como a dívida soberana ...

Numa semana mais curta que o habitual para a generalidade dos principais índices europeus, devido ao feriado de 1 de maio (Dia do Trabalhador), os mercados europeus prolongaram os ganhos da semana anterior. A descida das yields soberanas está a levar alguns países a financiarem-se aos juros mais baixos de sempre, o que motiva os

investidores. O corte da taxa diretora do BCE em 25pb para o mínimo histórico de 0,5% aumenta o interesse sobre os ativos de risco, em busca de retorno potencialmente superior. Alguns resultados acima do esperado, em especial na Banca (entre os quais Deutsche Bank, UBS, BNP Paribas e Lloyds Bank), os bons dados de criação de emprego e o aumento inesperado da despesa pessoal nos EUA em março, sinal de confiança dos consumidores que os leva a despender mais para a economia, ajudaram a suportar os ganhos e a ofuscar a degradação dos indicadores de confiança na zona euro. Foi ainda confirmado um agravamento do ritmo de contração da atividade industrial em abril (pelo segundo mês consecutivo) ainda que de forma menos brusca que o estimado pelo valor preliminar e antecipado pelo mercado.

DAX +3,9%, EUROSTOXX +2,6%, IBEX +3%. Nos EUA DOWJONES +1,8%, S&P500 subiu 2% e ultrapassou os 1600 pontos pela primeira vez na história, NASDAQ 100 ganhou 3,7%.

Perspetivas

Terça-feira, dia 7, destaque para Vendas de Automóveis no Reino Unido, Produção Industrial em França, Encomendas às Fábricas na Alemanha (est. -2,9% yoy em março) e Crédito ao consumo nos EUA (est. aumento de $16 mil milhões em

Quinta-feira, dia 9, teremos Produção Industrial no Reino Unido (est. -1,6% yoy em março) e Taxa de Desemprego em Portugal. Nos EUA salientam-se os habituais números de evolução dos Pedidos de Subsídio de Desemprego e os Stocks dos Grossitas (est. +0,4% em março, onde as vendas terão crescido 0,1% mom). O Banco de Inglaterra deve manter a taxa de juro inalterada nos 0,5%, pelo que as atenções estarão centradas nos planos de estímulo económico, para se perceber até que ponto o BoE está disposto a aumentar o montante do programa de compra de ativos, atualmente nos £375 mil milhões.

Sexta-feira, dia 10, aponta-se para que a Balança Comercial alemã mostre um saldo positivo de 17,5 mil milhões € em março, com as importações a crescerem 1,5% e as exportações +0,5% face ao mês de fevereiro. Terá ainda início uma reunião de dois dias do G7 no Reino Unido. Na dívida pública, dia 07, a Alemanha vai-se financiar em mil milhões € e o MEE em 3 mil milhões €, com o Tesouro Germânico a voltar dia 8 com uma emissão de 5 mil milhões € a 5 anos, no dia em que a Grécia leiloa mil milhões a meio ano de maturidade. Dia 9 Espanha faz três emissões de longo prazo e a Itália leilões de curto prazo.

Em termos de resultados, em Portugal temos dia 07 BES, dia 8 EDP Renováveis, Sonae Sierra, Impresa e Altri. Dia 9 Zon, Novabase, Sonae Industria, Sonae e EDP, dia 10 Inapa, F.Ramada e Semapa.

Na Europa, dia 7 Commerzbank, Hannover Rue, Muenchener Rue, Telekom Austria, Endesa, Gas Natural, Alstom, Credit

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março).

Para quarta-feira, dia 8, o mercado antecipa a divulgação de que as Vendas Comparáveis no Reino Unido tenham crescido 1,9% em termos homólogos em abril, e de que a Produção Industrial na Alemanha tenha contraído 3,8% yoy em março. Destaque ainda para os Dados de Inflação no Brasil (est. 6,4% em abril) e Volume de Negócios na Indústria em Portugal no mês passado.

Agricole, Lafarge, Soc Generale, Tnt, Enel, Pirelli e A2A. Dia 8 Henkel, Hochtief, E.On, Lanxess, Gea Group, Deutsche Telekom, Dexia, Telefonica e Ing Groep. Dia 9 Repsol, Indra, Mediobanca e Telecom Italia, dia 10 Parmalat, Unicredit, e Arcelormittal.

Nos EUA, dia 7 Kraft Foods, Walt Disney Electronic Arts, Marathon Oil, Whole Foods e Firstenergy, dia 8 Cf Industries e Cognizant, dia 9 Aes Corp, Apache e Nvidia.

Saiba mais sobre os Principais Mercados Financeiros em Mercados, na área de Investimentos do site do Millennium bcp.

Fonte: Millennium investment banking

O PSI20 valorizou 1,7% para 6253 pontos, com a banca em destaque - BCP (+4,9% para 0,107 €), BES (+5% para 0,882 €), BPI (+6,5 % para 1,122 €). Salientamos ainda Mota-Engil (+5,2% para 2,054 €) e EDP Renováveis (+4,4% para 4,02 €). Em sentido inverso, Jerónimo Martins (-1% para 17,85 €) e PT (-1,3% para 3,87 €) foram as que mais penalizaram o índice nacional.

Carteira Agressiva

Empresa Rating Risco Último preço* (€) Preço Alvo

final 2013 (€) Potencial Valorização

Telefónica Médio 11,35 17,20 52%

Novabase Alto 2,81 4,20 50%

Sonae Indústria Alto 0,54 0,77 42%

Portugal Telecom Médio 3,87 5,40 40%

Sonae Médio 0,74 1,00 36% * Preço de Fecho de 03/05/2013

Portucel

RECOMENDAÇÃO

Reduzir

RISCO

Médio

PREÇO ALVO FINAL DE 2013

2,50 €

Proposta de dividendo 16 cêntimos por ação, inferior à nossa estimativa

O conselho de Administração propôs 16 cêntimos € por ação para pagamento de dividendos na Assembleia que se realizará no próximo dia 21 de maio. Este valor fica abaixo

das nossas estimativas, 22,1 cêntimos € por ação, no entanto confirmam o caráter cauteloso e conservador da gestão que esperávamos verificar-se na proposta.

António Seladas, CFA Millennium investment banking

Sonaecom

RECOMENDAÇÃO

Compra

RISCO

Alto

PREÇO ALVO FINAL DE 2013

2,20 €

Margem móvel recorde no 1º trimestre apesar de receita de clientes continuar bastante pressionada

A Sonaecom divulgou dia 29 de abril depois do fecho de mercado os resultados do 1º trimestre de 2013. O EBITDA veio bastante acima da nossa estimativa, com todos os segmentos a apresentarem crescimento do resultado operacional. As receitas da Sonaecom atingiram os 196,2 milhões € no trimestre, menos 4,2% que em igual período do ano passado (receita caiu 4,3% em 2012). O EBITDA foi 61,6 milhões € no trimestre, tendo avançado 2,2% no trimestre face ao período homólogo. Os resultados da Sonaecom no trimestre foram bastante positivos. A pressão sobre as receitas é bastante intensa devido ao ambiente

macroeconómico difícil, mas a empresa conseguiu atingir uma margem no móvel recorde (45,1%) e um EBITDA a crescer face ao ano passado. O Free Cash Flow excluindo pagamento de frequências, securitização e não recorrentes subiu 12% face ao 1º trimestre de 2012. Os próximos trimestres deverão ser difíceis, mas o primeiro trimestre foi um começo positivo.

Para mais informação, por favor consultar o nosso Snapshot: "Sonaecom - 1Q13 Earnings Highlights - Record mobile margin despite weak customer revenue" de 29/04/2013. Alexandra Delgado, CFA

Analista de Ações

Millennium investment banking

Portugal Telecom

RECOMENDAÇÃO

Compra

RISCO

Médio

PREÇO ALVO FINAL DE 2013

5,40 €

Portugal Telecom emite 1.000 milhões € em obrigações a 7 anos

estava até julho de 2016). Lembramos que a última emissão da Portugal Telecom tinha acontecido em outubro de 2012:

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A Portugal Telecom emitiu na semana passada obrigações no montante de 1.000 milhões €. Esta emissão tem maturidade de 7 anos, um spread de 356pb sobre a Mid Swap e um cupão de 4,625%.

A PT disse em comunicado que "esta operação reforça a flexibilidade financeira da PT através da extensão das maturidades da dívida, que no atual contexto, reduz substancialmente os riscos financeiros". Com esta emissão, a PT passa a estar refinanciada até final de 2017 (antes

750 milhões €, com maturidade de 5,5 anos, um spread de 498pb sobre a Mid Swap e um cupão de 5,875%. A maturidade e taxa desta emissão fazem com que seja bastante positiva para a empresa. Adia o refinanciamento e por isso aumenta a flexibilidade financeira da Portugal Telecom, enquanto mantém o custo médio da dívida em cerca de 4,85%.

Alexandra Delgado, CFA Analista de Ações

Millennium investment banking

Oi

Resultados da Oi 1º trimestre 2013: Crescimento das receitas abranda, mas controle de custos permite expansão da margem

As receitas da Oi subiram 3,5% no primeiro trimestre face ao período homólogo atingindo os 7,041 milhões de Reais; é o terceiro trimestre consecutivo em que a empresa apresenta crescimento das receitas consolidadas (face ao mesmo trimestre do ano anterior). O crescimento das receitas abrandou (compara com +6,2% em 4º trimestre 2012) devido a um trimestre fraco do segmento empresarial e ao abrandamento do segmento pessoal móvel (menores adições líquidas de clientes pós-pago, ARPU cai 3,8%), mas o segmento residencial continua a mostrar melhorias

significativas com base na evolução do número de clientes. Pela positiva, destacamos que o EBITDA veio acima do que esperávamos, com o controle de custos (+2,2% face a 1º trimestre 2012) a permitir expandir a margem para 30,5%. Para mais informação, por favor consultar o nosso "First look: Portugal Telecom - Oi 1Q13 Earnings Highlights - Topline growth decelerates, but cost control delivers positive mg expansion" de 30/04/2013.

Alexandra Delgado, CFA Analista de Ações

Millennium investment banking

Telefónica

RECOMENDAÇÃO

Compra

RISCO

Médio

PREÇO ALVO FINAL DE 2013

17,20 €

Telefónica anuncia venda de 40% de unidade da América Central

A Telefónica anunciou a 30 de abril a venda de uma participação de 40% nas suas unidades da Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Panamá por 500 milhões de Dólares, acrescido de um valor variável até 72 milhões de Dólares que fica dependente da performance futura destas unidades. O valor total da transação traduz-se num múltiplo de 6,5x EBITDA 2012, 5,7x a nossa estimativa de EBITDA para 2013. A participação de 40% foi vendida à CMI (Corporación Multi Inversiones), conglomerado agroindustrial com sede na

Guatemala. A Telefónica vendeu uma série de ativos no ano passado (Atento, IPO Telefónica Alemanha, etc) e continua a analisar opções de desinvestimento em 2013 por forma a continuar com o esforço de redução de dívida, pelo que este negócio está em linha com a estratégia da empresa. Lembramos que a dívida líquida da Telefónica se reduziu em cerca de 5 mil milhões em 2012 tendo terminado nos 51,3 mil milhões € e que a empresa pretende terminar 2013 com uma dívida líquida abaixo dos 47 mil milhões €.

Alexandra Delgado, CFA Analista de Ações

Millennium investment banking

Mota-Engil

RECOMENDAÇÃO

Manter

RISCO

Alto

PREÇO ALVO FINAL DE 2013

2,20 €

Atualização de estimativas

Atualizámos a nossa avaliação de Mota-Engil tendo revisto em ligeira alta a avaliação de 2,15 € final de 2013 para 2,20 € final de 2013, recomendação de Manter, risco Alto.

Basicamente, mantivemos as estimativas, ainda que tenhamos realizado pequenos ajustamentos no modelo. Mantemo-nos mais conservadores que os objetivos da

empresa para 2015. No entanto, julgamos que a visão estratégica, nomeadamente crescimento em Africa e América Latina, está correta.

Para mais informação, por favor ler "Company update Growing abroad..." divulgado dia 2/05/13.

António Seladas - CFA Millennium investment banking

BES

RECOMENDAÇÃO

Compra

RISCO

Alto

PREÇO ALVO FINAL DE 2013

1,15 €

Revisão de estimativas

Afinámos as nossas estimativas para o BES e atualizámos alguns parâmetros do custo de capital, nomeadamente a taxa a 10 anos da dívida pública portuguesa que foi revista de 8% para 7% e a taxa de juro sem risco que foi revista de 2,5% para 2%. Atribuímos um preço alvo de 1,15 €, revisto em

deverá continuar sob pressão. No entanto, o BES é o banco que está melhor posicionado para tirar proveito de uma recuperação do ambiente económico devido ao seu modelo de negócio (muito focado em empresas). No que diz respeito à margem financeira, acreditamos que num futuro mais próximo esta estará mais pressionada devido a um ambiente

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baixa face aos anteriores cálculos de 1,25 €, mantendo a nossa recomendação de compra (risco Alto) inalterada. O efeito positivo da atualização do custo de capital (+ 5 cêntimos em termos de preço alvo) foi mais do que anulado pela atualização das estimativas que retirou 15 cêntimos à nossa avaliação. A atualização das estimativas decorreu da revisão em baixa da margem financeira e também do aumento das imparidades de crédito nos próximos anos. O BES enfrenta tempos muito exigentes. Com a principal fonte de rendimentos provenientes de Portugal e uma atividade focada em empresas, o futuro mais próximo revela-se muito desafiante.

De acordo com nossas expectativas, a qualidade dos ativos

de baixas taxa de juro, spreads mais elevados nos depósitos (que poderão não estar a cair como seria desejável), redução de volumes, aumento do crédito mal parado. Finalmente, gostaríamos de referir que continuamos a ver o BES muito focalizado numa estratégia de desalavancagem (aumento de depósitos e diminuição dos empréstimos), o que

consideramos positivo.

Para mais informação por favor consultar o nosso "Company Update - Near future is challenging".

Vanda Mesquita Analista de Ações

Millennium investment banking

Novabase

RECOMENDAÇÃO

Compra

RISCO

Alto

PREÇO ALVO FINAL DE 2013

4,20 €

Revisão de preço alvo da Novabase para 4,20 €

Revimos a nossa avaliação da Novabase de 4,10 € para 4,20 € por ação (para o final de 2013). Com a ação a oferecer uma valorização potencial de 50% em relação ao nosso preço alvo, a nossa recomendação é de Compra, com risco Alto. A descida do custo médio ponderado de capital, decorrente da diminuição da taxa soberana Portuguesa, resultou num aumento de 0,55 €/ ação do nosso preço alvo. A revisão em baixa das estimativas de margem EBITDA levou a uma diminuição de 0,45 €/ ação do preço alvo.

A Novabase enfrentou com sabedoria os últimos anos e

apesar do futuro trazer dificuldades no mercado doméstico, mantemos confiança no seu histórico de execução e resiliência. O potencial de geração de cash flow é significativo e assim que as condições macros melhorem os acionistas deverão ser recompensados com um dividendo extraordinário ou programa de recompra de ações.

Para mais informação, por favor consultar o nosso "Company update: Novabase - Valuation Update - Bleak domestic outlook, but well prepared" de 03/05/2013.

Alexandra Delgado, CFA Analista de Ações

Millennium investment banking

Jerónimo Martins

RECOMENDAÇÃO

Reduzir

RISCO

Médio

PREÇO ALVO FINAL DE 2013

17,20 €

Ex-dividendo dia 03 de maio

A Jerónimo Martins passou a ser transacionada sem direito ao dividendo de 2012 a partir de 3 de maio, inclusive. O pagamento do dividendo bruto de 0,295 € por ação ocorrerá

no próximo dia 8 de maio de 2013. João Flores

Analista de Ações

Millennium investment banking

Cofina

Ex-dividendo dia 03 de maio

A Cofina passou a ser transacionada sem direito ao

dividendo de 2012 a partir de 3 de maio. O pagamento do dividendo bruto de 0,01 € por ação ocorrerá no próximo dia 8 de maio de 2013 (Fonte:CMVM).

Setor Utilities

Consumo de eletricidade em Portugal a estabilizar

No mês de abril, em Portugal o consumo mensal de eletricidade (ajustado de temperatura e dias úteis) desceu somente cerca de 0,1% face ao período homólogo. Em Espanha, o consumo mensal de eletricidade desceu cerca de 2,8% face ao período homólogo. De uma forma geral, parece que em Portugal os consumos estão a estabilizar, enquanto em Espanha os consumos continuam a deteriorar-se. Relembramos que no que diz respeito à EDP, os decréscimos de consumo têm um impacto mais limitado, na medida em que as atividades de distribuição não são muito afetadas por quebra de volumes (o modelo tem uma componente mais fixa) e que as atividades liberalizadas na Ibéria representaram

somente cerca de 8,7% do EBITDA da empresa no final do ano de 2012. No que diz respeito à Iberdrola, as atividades liberalizadas em Espanha têm um peso mais significativo (cerca 20,7% do EBITDA no final de 2012), sendo que esta queda poderá pressionar os resultados.

EDP: Recomendação de Manter, Preço Alvo Final 2013 2,85 €, Risco Baixo;

Iberdrola: Recomendação de Comprar, Preço Alvo Final 2013 5,00 €, Risco Baixo.

Vanda Mesquita Analista de Ações

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Em resultado da sua política de identificação e gestão de conflitos de interesses, o Millennium bcp não elabora recomendações de investimento sobre o título BCP e que se destinem a canais de distribuição ou ao público. Assim sendo, apresentamos abaixo, algumas recomendações provenientes de Entidades Externas, sobre a ação BCP:

Analyst / Broker Data Recomendação Price Target(Eur)

BESI 23-04-2013 Neutral 0,11 BBVA 22-04-2013 Outperform 0,18 BPI 19-03-2013 Buy 0,16 Nomura 25-02-2013 Reduce 0,09 Caixa BI 18-02-2013 Accumulate 0,12 KBW 12-02-2013 Underperform 0,08 Macquarie 11-02-2013 Underperform 0,06

Goldman Sachs 28-01-2013 Neutral 0,10

UBS 14-01-2013 Neutral 0,095

PORTUGAL

Título Último Preço* (Eur)

Preço Alvo final '13 (Eur)

Potencial

Valorização Recomendação Risco

Analista de Ações

BCP1 0,11 - - - -

-BES 0,88 1,15 30% Compra Alto Vanda Mesquita

BPI 1,12 1,45 29% Compra Alto Vanda Mesquita

Portugal Telecom 3,87 5,40 40% Compra Médio Alexandra Delgado,

CFA

Zon Multimedia3 3,41 4,30 26% Compra Médio Alexandra Delgado,

CFA

Sonaecom 1,79 2,20 23% Compra Alto Alexandra Delgado,

CFA

Impresa2 0,63 - - - - João Flores

Media Capital2 1,19 - - - - João Flores

Cofina2 0,50 - - - - João Flores

Novabase 2,81 4,20 50% Compra Alto Alexandra Delgado,

CFA

EDP 2,61 2,85 9% Manter Baixo Vanda Mesquita

EDP Renováveis 4,02 5,45 36% Compra Baixo Vanda Mesquita

REN 2,32 2,60 12% Compra Baixo Vanda Mesquita

Sonae 0,74 1,00 36% Compra Médio João Flores

Semapa 7,12 8,20 15% Compra Alto António Seladas,

CFA

Sonae Capital 0,18 0,19 4% Manter Alto António Seladas,

CFA

Jerónimo Martins 17,85 17,20 -4% Reduzir Médio João Flores

Sonae Industria 0,54 0,77 42% Compra Alto António Seladas,

CFA

Altri 1,96 1,75 -11% Venda Alto António Seladas,

CFA

Portucel 2,77 2,50 -10% Reduzir Médio António Seladas,

CFA

Cimpor2 3,42 - - - - António Seladas,

CFA

Mota-Engil 2,05 2,20 7% Manter Alto António Seladas,

CFA

Galp Energia 12,30 16,20 32% Compra Alto Vanda Mesquita

(1) Restrito (2) Sem cobertura

(3) Estimativas para Zon Multimedia assumem fusão com Optimus * Valores à data de 03/05/2013

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Fonte: Millennium investment banking

Evitar os "Refúgios Seguros" é Essencial para Aumentar os Retornos no Rendimento Fixo

No meio de uma enorme discussão sobre uma "grande viragem" das obrigações para as ações, podemos compreender a atitude dos investidores que pensam que as projeções para os ativos de rendimento fixo em 2013 parecem, de uma forma geral, desanimadoras. É verdade que nos últimos meses os retornos de várias obrigações soberanas vistas como "refúgios seguros" (em particular as dos EUA, Alemanha e Reino Unido) atingiram valores negativos, dado que as suas taxas de rendibilidade se afastaram dos mínimos históricos registados em 2012, aquando da crise de dívida da zona euro.

Em janeiro, os detentores de Títulos do Tesouro norte-americano a 10 anos perderam todo o cupão de 2013 em resultado de um rendimento do capital negativo. Mais recentemente, as taxas de rendibilidade dos Títulos do Tesouro a 10 anos foram negociadas acima de 2%, valor superior ao mínimo de 1,39% atingido em julho de 2012, o que levanta a possibilidade de um retorno negativo em todo o 2013 para os investidores em Títulos do Tesouro.

No entanto, um resultado adverso dos Títulos do Tesouro norte-americano e de outros considerados como refúgios seguros não têm necessariamente de se repetir noutras áreas do rendimento fixo. Pensamos que os investidores ainda podem conseguir um retorno razoável neste ano através de uma diversificação que se afaste das obrigações destes refúgios e se concentre noutras áreas como a dívida soberana dos mercados emergentes ou emissões privadas de elevada qualidade.

Consideramos as obrigações públicas de mercados emergentes como a Lituânia, o Chile e o México muito promissoras, bem como as de alguns países asiáticos selecionados. No caso da Lituânia, a taxa de rendibilidade das suas obrigações soberanas a 10 anos diminuiu de 8,5% há alguns anos atrás para os níveis atuais que rondam os 4,5%. Apesar desta queda acentuada, consideramos que os fundamentais económicos e orçamentais relativamente saudáveis do país tornam as obrigações lituanas uma posição a manter. Por exemplo, a relação PIB (Produto Interno Bruto)/Dívida Pública de 25% da Lituânia é mais favorável do que um valor equivalente de 85% nos EUA. Na nossa opinião, apesar de fundos estrangeiros importantes terem obviamente ido parar a obrigações públicas dos mercados emergentes emitidas por países como a Lituânia, este facto por si só não constitui um motivo para vender o crédito subjacente em favor de obrigações consideradas refúgios seguros como os Títulos do Tesouro norte-americano. Também podem ser apresentados argumentos similares para os restantes mercados emergentes que aprovamos. As taxas de rendibilidade das obrigações soberanas chilenas sofreram quedas comparáveis às das obrigações lituanas, mas, da mesma forma, as quedas foram amortecidas pelas contas correntes e orçamentais saudáveis do Chile, bem como

pela sua baixa relação PIB/Dívida Pública. Além destes pontos estruturais positivos, o país é rico em recursos naturais e possui um sistema de pensões integralmente consolidado, em claro contraste com os EUA. No caso mexicano, a economia usufrui da vantagem adicional de estar ligada ao crescimento norte-americano que, julgamos, deve beneficiar o país à medida que a recuperação dos EUA vai ganhando ímpeto lentamente.

Também privilegiamos as alocações em obrigações denominadas em moeda local de países asiáticos como a Malásia e Coreia do Sul. As taxas de rendibilidade de muitas destas emissões continuam atrativas, no nosso ponto de vista, desde que as moedas de ambos os países beneficiem de uma apreciação adicional em relação ao dólar norte-americano no longo prazo.

Apesar de organizarmos estrategicamente a nossa exposição a estas obrigações de mercados emergentes, se julgarmos que as suas valorizações se afastaram dos fundamentais, vemos com dificuldade um cenário no curto a médio prazo de eliminação completa da exposição, dada a conjuntura e as alternativas limitadas.

Isto não quer dizer que acreditamos que não existem oportunidades na dívida soberana dos mercados desenvolvidos, apesar da nossa aversão aos chamados refúgios seguros obrigacionistas dos EUA, Alemanha, Japão e RU. As obrigações públicas francesas e italianas são negociadas, em nosso entender, a um valor razoável em comparação com os Bunds alemães. E países como o Canadá, Austrália e grande parte da Escandinávia diferenciam-se (juntamente com os nossos mercados emergentes preferidos) por apresentarem melhores perspetivas de crescimento, além de relações PIB-Dívida Pública positivas, o que aumenta o interesse da sua dívida pública comparativamente à emitida pelos países dos 3G endividados e com um crescimento relativamente lento (ou seja, os EUA, a zona euro e o Japão).

Embora a ocorrência de episódios periódicos de volatilidade dos mercados seja provável, em consequência de, por exemplo, eleições na zona euro, pensamos que 2013 será um ano difícil para os titulares de obrigações dos chamados refúgios seguros com a possibilidade de retornos negativos em algumas destas emissões neste período. Contudo, na nossa perspetiva, a conjuntura exigente para as obrigações destes refúgios não deve desviar a atenção dos investidores da potencial recompensa noutras áreas de rendimento fixo como, por exemplo, as obrigações públicas denominadas em USD de países como a Lituânia, o Chile e o México ou as obrigações soberanas denominadas em moeda local de emitentes como a Malásia e a Coreia do Sul.

John Beck

Vice-presidente Principal,

Codiretor, Franklin Templeton International Bond Group, Franklin Templeton Fixed Income Group

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TOP 5

RENDIBILIDADE

ÚLTIMOS 12 MESES Fundos Rendibilidade Classe de risco

Morgan Stanley Asian Property 42,60% 4

Pictet Japanese Equity 40,96% 5

Fidelity Iberia 35,54% 5

Pictet Biotech USD 32,27% 5

Schroders Middle East USD 31,40% 4

TOP 5 SUBSCRIÇÕES

SEMANA DE 29/04/2013 A 03/05/2013

Fundos

Morgan Stanley Euro Corporate Bond

Pictet Biotech USD

Pictet Biotech EUR

Fidelity Fund Global Financial Services

Millennium Dívida Pública

As rendibilidades apresentadas foram atualizadas e calculadas tendo por base o valor da unidade de participação em euros, à data de 2013/05/03 de acordo com os regulamentos da CMVM, tendo por base as seguintes datas de início: 2013/05/03 para um ano. Toda a informação relativa aos Fundos mencionados pode ser consultada no site do Millennium bcp.

Corresponde à Classe de Risco para o período de 1 ano.

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). As rendibilidades indicadas apenas seriam obtidas caso o investimento fosse efetuado durante a totalidade do período em referência.

Fonte: Interactive Data

TOP RENDIBILIDADE

ÚLTIMOS 12 MESES

Os mais rentáveis Os menos rentáveis

NIKKEI225 46,0% Prata -20,1%

Banca 31,5% Recursos Naturais -16,0%

IBEX35 24,7% Cobre -11,2% CAC40 21,4% Brent -10,2% DAX30 21,3% Ouro -10,2%

TOP 5 NEGOCIAÇÃO

SEMANA DE 29/04/2013 A 03/05/2013 Certificados EUROSTOXX50 S&P500 DAX NIKKEI DOW JONES

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DECLARAÇÕES ("DISCLOSURES")

DIVULGAÇÃO DE RECOMENDAÇÕES DE INVESTIMENTO

1 - O Millennium bcp procede à divulgação de relatórios de análise financeira ou qualquer outra informação em que se formule, direta ou indiretamente, uma recomendação ou sugestão de investimento ou desinvestimento sobre um emitente de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros e que se destinem a canais de distribuição ou ao público ("recomendações de investimento"). As recomendações de investimento divulgadas pelo Millennium bcp são elaboradas e previamente publicadas pelas entidades referidas em 3.

2 - O Millennium bcp, tem por norma, não efetuar qualquer alteração substancial às recomendações de investimento elaboradas pela(s) entidade(s) referida(s) em 3. Caso o Millennium bcp, por qualquer circunstância, proceda à sua alteração, designadamente através de retificação ao sentido original da recomendação de investimento, efetuará referência ao facto e cumprirá com todos os deveres de informação expressos na legislação em vigor em Portugal, nomeadamente as disposições do Código dos Valores Mobiliários relacionadas com recomendações de investimento.

3 - A informação divulgada pelo Millennium bcp relacionada com recomendações de investimento e desde que sejam elaboradas pela(s) entidade(s) abaixo indicadas, são publicadas na Newsletter de Investimentos. A Newsletter de Investimentos, é efetuada e remetida com periodicidade semanal via e-mail para os Clientes do site do Millennium bcp selecionados. Todas as recomendações aqui apresentadas encontram-se devidamente identificadas pela Entidade responsável da sua divulgação - Millennium bcp Gestão de Ativos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., Blackrock Merrill Lynch Investment Managers, Fidelity International, JPMorgan Fleming Asset Management, Schroder Investment Management Limited.

ELABORAÇÃO DE RECOMENDAÇÕES DE INVESTIMENTO

4 - Este relatório foi elaborado em nome de Millennium investment banking (Mib), marca registada do Banco Comercial Português, S.A. (Millennium bcp). 5 - O Millennium bcp é regulado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

6 - Recomendações:

- Comprar, significa mais de 10% retorno absoluto; - Manter, significa entre 0% e 10% retorno absoluto; - Reduzir, significa entre -10% e 0% retorno absoluto; - Vender, significa menos de-10% retorno absoluto.

7 - Em termos gerais o período de avaliação incluído neste relatório é o fim do ano corrente ou o fim do próximo ano. 8 - Risco é definido pelo analista em termos qualitativos (Alto, Médio, Baixo).

9 - Normalmente, actualizamos as nossas valorizações entre 3 e 9 meses.

10 - O Millennium bcp proíbe os seus analistas e os membros dos respectivos agregados familiares ou situações legalmente equiparadas de deterem ações das empresas por eles cobertas.

11 - O Millennium bcp pode ter relações comerciais com as empresas mencionadas neste relatório.

12 - O Millennium bcp espera receber ou tenciona receber comissões por serviços de banca de investimento prestados às empresas mencionadas neste relatório. 13 - As opiniões expressas acima, refletem opiniões pessoais dos analistas. Os analistas não recebem e não vão receber nenhuma compensação por fornecerem uma recomendação específica ou opinião sobre esta(s) empresa(s). Não existiu ou existe qualquer acordo entre a empresa e o analista, relativamente à recomendação.

14 - A remuneração dos analistas é parcialmente suportada pela rendibilidade do grupo BCP, a qual inclui proveitos de banca de investimento. 15 - O grupo BCP detém mais de 2% da EDP.

- O grupo BCP detém mais de 2% da Sonaecom.

- O grupo BCP foi escolhido para avaliar a EDP, relativamente à 8ª fase do processo de privatização. - O grupo BCP foi escolhido para avaliar a REN, relativamente à 2ª fase do processo de privatização.

- Um membro do Conselho de Administração Executivo do Millennium bcp é membro do Conselho Geral e de Supervisão da empresa EDP - Energias de Portugal, S.A..

- O Banco Millennium bcp Investimento, S.A. (atualmente incorporado no Millennium bcp) integrou o consórcio, como "joint global coordinator", de IPO (Initial Public Offering) da EDP Renováveis.

- O Banco Millennium bcp Investimento, S.A. (atualmente incorporado no Millennium bcp) integrou o consórcio, como "Co-leader", da operação de aumento de capital do BES, realizada em Abril 2009.

- O Millennium bcp integrou o consórcio, como "Co-Manager", da operação de aumento de capital do BES, realizada em Maio 2012.

16 - Millenniumbcp através da sua área de Banca de Investimentos presta serviços de banca de investimento à Tagus Holdings S.a.r.l. ("Oferente" no lançamento da oferta pública de aquisição das ações Brisa - Autoestradas de Portugal, S.A.).

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PREVENÇÕES ("DISCLAIMER")

A informação contida neste relatório tem caráter meramente informativo e particular, sendo divulgada aos seus destinatários, como mera ferramenta auxiliar, não devendo nem podendo desencadear ou justificar qualquer ação ou omissão, nem sustentar qualquer operação, nem ainda substituir qualquer julgamento próprio dos seus destinatários, sendo estes, por isso, inteiramente responsáveis pelos atos e omissões que pratiquem. Assim e apesar de considerar que o conjunto de informações contidas neste relatório foi obtido junto de fontes consideradas fiáveis, nada obsta que aquelas possam, a qualquer momento e sem aviso prévio, ser alteradas pelo Banco Comercial Português, S.A.. Qualquer alteração nas condições de mercado poderá implicar alterações neste relatório. As opiniões aqui expressas podem ser diferentes ou contrárias a opiniões expressas por outras áreas do grupo BCP, como resultado da utilização de diferentes critérios e hipóteses. Não pode, nem deve, pois, o Banco Comercial Português, S.A. garantir a exatidão, veracidade, validade e atualidade do conteúdo informativo que compõe este relatório, pelo que o mesmo deverá ser sempre devidamente analisado, avaliado e atestado pelos respetivos destinatários. Os investidores devem considerar este relatório como mais um instrumento no seu processo de tomada de decisão de investimento. O Banco Comercial Português, S.A. rejeita assim a responsabilidade por quaisquer eventuais danos ou prejuízos resultantes, direta ou indiretamente da utilização da informação referida neste relatório independentemente da forma ou natureza que possam vir a revestir. A reprodução total ou parcial deste documento não é permitida sem autorização prévia. Os dados relativos aos destinatários que constam da nossa lista de distribuição destinam-se apenas ao envio dos nossos produtos, não sendo suscetíveis de conhecimento de terceiros.

Banco Comercial Português, S.A., Sociedade Aberta com Sede na Praça D. João I, 28, Porto, o Capital Social de 3.500.000.000 Euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e de pessoa coletiva 501 525 882.

Referências

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