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SETUPS BASEADOS NA

BANDA DE BOLLINGER

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Copyright © Alexandre Wolwacz Capa

Évelyn Bisconsin - Porto DG Projeto gráfico e diagramação Évelyn Bisconsin - Porto DG Revisão

Gabriela Koza

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) W869s Wolwacz, Alexandre

Setups baseados na Banda de Bollinger / Alexandre Wolwacz; colaboração de Caio Xatara e Guilherme Ruffini. – Porto Alegre:

Leandro & Sormer, 2010.

112 p. ; 16 x 23 cm. - (Manual de Setups, v.4)

Inclui gráficos e tabelas.

1. Setups – mercado financeiro. 2. Bandas de Bollinger – mercado financeiro. 3. Mercado financeiro – comportamento.

I. Stormer. II. Título.

CDU 336.76 336.761 Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229

Porto Alegre, 20 de dezembro de 2010.

Todos os direitos desta edição reservados ao Instituto de Estudos Leandro & Stormer.

Editora Leandro & Stormer www.leandrostormer.com.br

Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710 atendimento@leandrostormer.com.br

Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Fone: +55 51 3362-6541

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Dedico esse livro a minha mãe e a todas as mães. Uma mãe funciona como um parâmetro e balizador de referência para seus filhos. Na mesma medida, temos a banda central da Bollinger funcionando como uma diretriz básica para as bandas superiores e inferiores. As mães nos oferecem um norte, um foco e um caminho

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Uma das várias dificuldades que um trader tem em sua rebuscada atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa ser utilizado em suas rotinas.

A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um trader.

O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferen-tes de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferendiferen-tes para se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a tendência, operações de retorno à média, operações de afastamento da média, operações de financiamento, operações de long-short, opera-ções de lançamento coberto e operaopera-ções focadas em volatilidade são apenas algumas das diversas modalidades de setups que existem. Algu-mas usam a inércia de um movimento a seu favor; outras usam o retor-no a um preço médio.

Nossa missão neste trabalho é apresentar os mais diversos setups operacionais que já foram criados por dezenas de autores e, ao mesmo tempo, os resultados estatísticos destes no mercado financeiro brasilei-ro. Além disso, iremos também apresentar as variantes possíveis dos setups apresentados.

Nosso projeto inicial constava como um livro fechado. Porém, à me-dida que a ideia foi tomando forma, percebemos que a cada dia novos setups e novas táticas são descritos. Dessa maneira, pareceu-nos mais interessante a edição deste Manual de Setups Gráficos em forma de volumes lançados periodicamente. Cada novo volume lançado estará tratando de um indicador ou ferramenta diferente. Assim, nossa comu-nidade de traders terá a oportucomu-nidade de acompanhar, de forma periódi-ca e em volumes, a publiperiódi-cação de um conjunto de setups gráficos para compor seus estudos e táticas de trade. Os volumes são:

VOLUME 1: SETUPS PUROS

VOLUME 2: SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS VOLUME 3: SETUPS BASEADOS EM OSCILADORES VOLUME 4: SETUPS BASEADOS NA BANDA DE BOLLINGER VOLUME 5: SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR VOLUME 6: SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA

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A análise de setups

Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais ca-racterísticas que compõem um sistema.

Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma toma-da de posição, seja compratoma-da ou venditoma-da, com um alvo, um estope, uma quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo.

As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente fa-lando, um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da interação dessas características:

1 - Média de ganho por trade certo; 2 - Média de perda por trade errado; 3 - Índice de acerto no alvo;

4 - Quantidade de sinais;

5 - Média de ganho/média de perdas.

Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema, usando o que se chama de expectativa matemática.

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A expectativa

matemática

A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo.

Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que têm expectativa matemática negativa.

A forma de calcular está abaixo:

Expect = (( 1 + (média de ganho/média de perda)) X percentual de acerto) - 1

Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema. Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histó-rico de trades gerados pelo método.

Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características:

Quantidade de sinais Muitos Poucos

Nível de acerto Alto Baixo

Média de ganho/média de perda Alta Baixa

Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais.

Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim. Resumidamente, quando queremos:

1 - Alto nível de acerto – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos

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que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMI-NUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema.

2 - Payoff alto – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com

esto-pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto.

3 - Quantidade de sinais – Raramente teremos movimentos muito amplos

se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão encontrados juntos.

Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ga-nho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível de acerto. E, ainda mais, muitos sinais.

Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto, alta média de ganho/perda e sinais médios.

Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indi-cadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o mo-delo se instala.

Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na cons-trução de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua filosofia.

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A filosofia dos setups

Em termos de filosofia, temos setups que usam:

1 - Seguidores de tendência; 2 - Operações contra tendência; 3 - Padrões gráficos;

4 - Rompimentos; 5 - Divergências;

6 - Recuos dentro de tendência.

1 . Os sistemas seguidores de tendência:

Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por trade errado. Usualmente, abre poucos sinais.

2 . Operações contra tendência:

Esse tipo de modelo tende a ter um nível de acerto maior. Porém, seus ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de per-da) não é das melhores.

3 . Padrões gráficos:

Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pou-quíssimos sinais.

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4 . Rompimentos:

Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos.

5 . Divergências:

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Breve glossário

Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro:

Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média.

Fator de lucro (profit factor) = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto

auferido no período dividido pelas perdas totais brutas.

Fator de recuperação (recovery factor) = valor absoluto de todo lucro auferido

dividido pelo drawdown máximo.

Drawdown = a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de

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SETUPS BASEADOS NAS

BANDAS DE BOLLINGER

Nota do autor:

Na primeira vez que eu fui apresentado às bandas de Bollinger, tive minhas dúvidas sobre sua real utilidade. Após compreender o mecanismo pelo qual a sua lógica se delineava, passei a olhar esta com outros olhos. Especialmente porque aqui nesse indicador usei pela primeira vez os conceitos de estatística que eu tinha aprendido nas aulas de bioestatística.

De fato, as bandas de Bollinger foi a primeira ferramenta em que observei o uso de estatística associada ao mercado. Isso me chamou a atenção para efetivamente pensar todo o mercado de forma mais matemática e objetiva.

Resumidamente, a ideia por trás das bandas está no seguinte:

O modelo de bandas de Bollinger é um modelo de distribuição de preços. Uma média móvel de n fechamentos, definidos pelo trader, compõe a banda central.

A partir dessa banda central, projetaremos uma quantidade X de desvios padrões para cima e para baixo.

Quando usamos dois desvios padrões para cima ou para baixo, temos estabelecida uma curva de distribuição dos preços que irá englobar a movimentação de um determinado percentual.

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movimentação de preços englobado. Se diminuirmos o número de desvios, menor será este percentual.

Com um desvio padrão, dentro de uma curva normal, englobaríamos 68,2% da movimentação dos preços de um ativo ao redor de sua média móvel central. Com dois desvios padrões, teríamos envolvido 95,4% da movimentação.

O princípio então seria basicamente operar os afastamentos significativos da banda central, na expectativa de um retorno dos preços a esses níveis ou a sua proximidade. Além disso, as bandas de Bollinger também exprimem volatilidade.

Uma banda significativamente estreita denuncia diminuição da volatilidade do mercado. Sabemos que a diminuição da volatilidade do mercado aciona violentas movimentações de preço em seguida.

Assim, a ficha parecia que tinha caído. O mercado tinha na banda central o seu preço de memória. Ele conseguia se afastar dessa memória por algum tempo e por alguma distância, mas precisaria retornar a esta, revisitando-a de tempos em tempos.

Passei a estudar então vigorosamente os modelos de distribuição de preços. Além das bandas, outros modelos existem, como o ponto de pivot, como as zonas de Bruce Gould e outros modelos que usam a distribuição. Canais de Keltner, envelopes e finalmente as bandas são ferramentas bem interessantes. Vamos dissecar essas formas de se operar e analisá-las de maneira crítica e metódica.

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SETUPS BASEADOS NA

BANDA DE BOLLINGER

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Setup 101 – Bandas de Bollinger – Walking up the bands ... 23

Setup 102 – Compra na banda inferior... 29

Setup 103 – Fechou fora, fechou dentro ... 35

Setup 104 – Jogando com as bandas ... 37

Setup 105 – %B modificado ... 41

Setup 106 – Canais de Keltner associados... 45

Setup 107 – Bollinger bandit trading ... 55

Setup 108 – The King Keltner Channel ... 57

Setup 109 – D. W. Davies Bollinger bands and CCI for options ... 59

Setup 110 – Operando na venda com a banda de Bollinger... 63

Setup 111 – Canal de médias ... 65

Setup 112 – Rompimento dos 30 minutos... 67

Setup 113 – Superando a banda de Bollinger superior ... 69

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Setup 114 – Banda inferior da Bollinger associada ao 1-2-3 ...71

Setup 115 – M e W com banda de Bollinger ... 73

Setup 116 – Banda superior da Bollinger com saída precoce ... 75

Setup 117 – Banda de 130 períodos ... 79

Setup 118 – Envelope e MACD linha ... 83

Setup 119 – High profitable signals ... 87

Setup 120– Intraday com bandas de Bollinger ... 89

Setup 121 – Trade contratendência com banda ... 93

Setup 122 – Passeio entre as bandas ... 97

Setup 123– Inside day + Bollinger band ...103

Setup 124 – Bandas de longo prazo ...105

Setup 125 – Bandas nos 5 minutos ...107

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Bandas de Bollinger –

Walking up the bands

Autor: John Bollinger, “Bollinger on Bollinger Bands”.

Descrição do modelo:

Compraremos o ativo no candle que fechar acima da banda 1-

superior da Bollinger.

Venderemos o fechamento do candle que fechar abaixo da 2-

banda inferior da Bollinger.

Esse modelo parece estranho, pois estaremos comprando depois de uma alta importante. Além disso, estaremos vendendo depois de forte queda.

O modelo ganha força se considerarmos que ele se aproveita da tendência direcional que os ativos se estabelecem depois que rompem sua banda para cima.

Validação no diário:

Setup 101

Período: 60 minutos, diário e semanal Quantidade de sinais: média

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Tabela 1

Tabela 2

Podemos ver um modelo que tem um ótimo profit per bar. Um nível de acerto invejável.

Foram poucos sinais gerados.

Agora sim me surpreendi pelo baixíssimo drawdown do modelo. Noto também um elevado nível de recuperação.

Fiquei ainda assim com a pulga atrás da orelha e rodei o modelo apenas no ano de 2008, para justamente testar a situação no pior período do mercado nos últimos anos.

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Mesmo no ano de 2008, tivemos um desempenho bem interessante.

Nosso drawdown foi grande, mas mesmo assim podemos dizer que o sistema se sustentou bem.

Interessante. No diário, se tivéssemos empregado esse modelo em todos os ativos do Ibovespa, teríamos tido prejuízo em 16 deles e lucro nos outros 52.

Validação no semanal:

Tabela 3

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Tabela 5

Tabela 6

Vemos que na PETR4 o modelo não desempenhou tão bem.

Podemos ver que as ferramentas pioraram muito. Teríamos tido prejuízo em 18 dos 68 ativos do Ibovespa.

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Figura 1

Tabela 7

Validação nos 60 minutos da VALE no período de 22/06/2010 a 24/09/2010:

Notamos que o modelo se manteve muito bem nos 60 minutos. Com profit bar e rentabilidades interessantes.

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Tabela 8

Referências

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