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Relatório Atrás da Máscara RDP África Mafalda Simões

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Academic year: 2019

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Atrás da Máscara

O Teatro na Lusofonia

Mafalda Sofia Teixeira Simões

Abril, 2015

Relatório

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"A realidade é que o rádio apaixona e muita das vezes, vicia. É uma paixão deslumbrante, alucinante, é um casamento feliz."

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AGRADECIMENTOS

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TÍTULO: Atrás da Máscara – O Teatro na Lusofonia

AUTOR: Mafalda Sofia Teixeira Simões

RESUMO: Este relatório pretende afirmar o trabalho desenvolvido pelo jornalista João Costa Dias sobre o seu programa na RDP África, Atrás da Máscara - O Teatro na Lusofonia. O trabalho encontra-se dividido em três fases. Na primeira, desenvolve-se uma contextualização da RDP África e do Programa Atrás da Máscara – O Teatro na Lusofonia. Numa segunda fase, apresentam-se as funções realizadas durante o estágio e a estrutura do programa. E, para finalizar, na terceira fase procura-se responder às questões que foram surgindo no decorrer do estágio, de que forma se poderá projetar a visibilidade do Teatro na Rádio e as dificuldades em divulgar o Teatro Africano na Rádio.

PALAVRAS-CHAVE: Lusofonia, Teatro, Rádio, Comunicação Lusófona, RDP

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TITLE:Behind the Mask - The Theatre in Lusophone

AUTHOR: Mafalda Sofia Teixeira Simões

ABSTRACT: This report aims to show the work of the journalist João Costa Dias on

his program in the RDP Africa, Behind the Mask - The Theatre in Lusophone. The work is divided into three phases. At first is developed a contextualization of the RDP Africa and the Behind the Mask - The Theatre in Lusophone. In a second phase, we present the functions performed during the internship and the structure of the program. And finally, the third phase seeks to answer the questions that arose during the internship, how can we project the visibility of the Theater on the Radio and the difficulties to disclose the African Theater on the Radio.

KEYWORDS: Lusophone, Theatre, Radio, Lusophone Communication, RDP Africa,

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 1

I - A ENTIDADE 3

I.1. - RDP África ... 3

I.2 – Programa Atrás da Máscara – O Teatro na Lusofonia ... 5

II - O ESTÁGIO NO ATRÁS DA MÁSCARA - O TEATRO NA

LUSOFONIA 6

II.1. - Funções realizadas durante o estágio ... 6

II.2. - Estrutura do Programa ... 9

III - A TEORIA 10

III. 1. Porque é que existe dificuldade em divulgar Teatro na Rádio?... 10

III.2. Porque é que existe dificuldade em divulgar o Teatro Africano em Portugal? . 12

CONSIDERAÇÕES FINAIS 15

BIBLIOGRAFIA 16

WEBGRAFIA 16

ANEXOS 19

ANEXO I – Lançamentos de entrevistas ... 19

ANEXO II – GRÁFICOS 25

II.1. Estrutura do Programa ... 25

II.2. Divulgação em Portugal ... 26

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INTRODUÇÃO

Em 1863, James Clerk Maxwell (1831-1879) teorizou sobre a existência de ondas eletromagnéticas. Após a sua morte, Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) testou a sua teoria e descobre as ondas eletromagnéticas que a eletricidade produz ao viajar pela atmosfera.

Guglielmo Marconi (1874-1937) ao verificar as descobertas de Henrich Hertz criou um sistema de comunicações que veio a ter diversas denominações ao longo do tempo a que chamou Telegrafia sem fios, Código Morse, Telefonia sem Fios e finalmente Rádio (Hand e Traynor, 2011).

Rapidamente as telefonias sem fios se difundem por todas as casas, fazendo parte da vida de muitas famílias. Inicialmente com poucas horas de emissão, estas emissões vão aumentando de duração de acordo com os interesses da população. As preferências à época são a música, os jornais informativos e as notícias desportivas (Hand e Traynor, 2011), permanecendo até à atualidade.

Entre 1927 e 1932, Bertolt Brecht escreve a sua Teoria da Rádio, onde defende que a rádio é um media cuja potencialidade máxima é fazer participar o ouvinte, permitindo assim uma maior liberdade de expressão. Brecht pretendia criar uma consciência política no ouvinte, criando uma rádio para toda a população. Entendia que todos temos o direito de ouvir e de nos expressarmos livremente. (Bassets, 1981).

Em 1933, Adolf Hitler começa a utilizar a rádio a seu favor, com agressivas propagandas políticas justificando as ações terroristas em benefício do povo Alemão.

Em 1934, após a sua eleição, Franklin Delano Roosevelt utiliza a rádio e o seu programa Conversas à Lareira para espalhar esperança e empatia pela população a seu favor.

Em 1938, Orson Welles, apresenta aos Americanos a peça radiofónica A Guerra dos Mundos, provocando o pânico sobre uma suposta invasão de extra-terrestres na Terra.

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Entre 1940 e 1970, em Portugal, surge o Teatro Radiofónico que se torna o divertimento e o interesse diário das famílias portuguesas, meio essencial de divulgação cultural.

E atualmente, em 2014, temos um único programa de rádio cuja programação se centra exclusivamente na divulgação de espetáculos, festivais e exposições de Teatro dos Países de Língua Portuguesa. Chama-se Atrás da Máscara - O Teatro na Lusofonia e tem emissão na RDP África.

A Rádio não é um mero lugar de transmissão de mensagens, é um lugar onde o ouvinte pode participar com a sua imaginação, sendo que quando se apresentam criações ficcionais, como o teatro radiofónico, há uma co-criação onde o ouvinte participa com a sua imaginação. Quando juntamos o teatro e a rádio tornamos a experiência potencialmente enriquecedora. Durante os três meses em que estive a estagiar na RDP África apreendi que é necessário ter especial atenção à forma como escrevemos. Na verdade estamos a escrever para o ouvinte, que só nos ouve, pelo que temos que recorrer à sua imaginação.

Inicio com o enquadramento organizacional da RDP – Rádiodifusão Portuguesa e da RDP África, terminando com a descrição do programa Atrás da Máscara.

Neste relatório, descrevo o processo de aprendizagem e de crescimento pessoal e profissional que alcancei, acrescentando-lhe uma reflexão final sobre as dificuldades encontradas.

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I - A ENTIDADE

I.1. - RDP África

A RDP – Rádiodifusão Portuguesa1 surge como herdeira da Emissora Nacional de Radiodifusão, criada em 1935 que, transmitia para todo país e também para os territórios ultramarinos.

Em 1976, a Emissora Nacional e as rádios nacionalizadas em Dezembro de 1975, incluindo a Rádio Clube Português, adotam a designação de RDP, Rádiodifusão Portuguesa, prestando o serviço público de rádio com emissores em onda média e em frequência modulada. Nesta altura, tínhamos quatro canais nacionais, três regionais para o Continente e dois regionais para as ilhas, Madeira e Açores – RDP Norte, RDP Centro, RDP Sul, RDP Madeira, RDP Açores - e ainda as emissões internacionais de onda curta. Era seu objetivo difundir uma programação de referência, que preenchesse as necessidades dos diversos públicos, visando a divulgação da língua e cultura portuguesas.

Em 1988, a RDP começa a utilizar o sistema RDS - Radio Data System. E começa a fazer as primeiras emissões via satélite com a colaboração da Radio France2.

Em 1992, a RDP e a Rádio Renascença utilizam, pela primeira vez, satélites de radiodifusão - serviço telefónico da INMARSAT.

Em 1994, através do Decreto-Lei n.º 2/94, de 10 de Janeiro3, a RDP torna-se uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, com a designação RDP - Radiodifusão Portuguesa, S. A.

Em 2000, a RDP, RTP e a Agência LUSA passam a fazer parte da sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos chamada "Portugal Global, SGPS, S.A." que seria contudo extinta em 2003.

Com a Lei n.º 32/2003 de 22 de Agosto4, a RDP e a RTP fundem-se numa só

empresa, que passa a chamar-se Rádio e Televisão de Portugal, S. A.

1Ensina RTP, Academia RTP (2012). A história da Rádio em Portugal. Acedido em 19 de Agosto de

2014, em: www.ensina.rtp.pt/artigo/a-historia-da-radio

2Gabinete para os meios de Comunicação Social (2014). Breve Retrospetiva Histórica. Acedido em 19 de

Agosto de 2014, em: www.gmcs.pt/pt/breve-retrospetiva-historica-20130314-115310

3Diário da República - I Série-A (1994). Decreto-Lei nº. 2/94 de 10 de Janeiro. Acedido em 19 de Agosto

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Atualmente, a RDP está sedeada na Avenida Marechal Gomes da Costa, 37 em Lisboa. Agrupa diversos canais: Antena 1, criada em 1935, a antiga Emissora Nacional, é o primeiro canal da estação, de teor predominantemente informativo; a Antena 2, criada em 1976, é um canal cultural; a Antena 3, criada em 1994 tem como principal objectivo uma programação para os públicos jovens; a RDP Internacional para os portugueses no estrangeiro; a RDP África, criada em 1995, destinada aos países lusófonos; a Antena 1 – Madeira destinada aos madeirenses; Antena 3 - Madeira destinada aos jovens daquela região autónoma; e a Antena 1 – Açores, destinada aos açorianos5. A RDP ainda disponibiliza as rádios online que se encontram em www.rtp.pt/radio - Rádio Lusitana, Antena 3 Rock, Antena 3 Dance, Antena 1 Vida, Antena 1 Fado, Antena 2 Opera, Antena 1 Rádio Nacional, Rádio Vivace e Rádio Mundial6. Em www.rtp.pt/play são disponibilizados vários programas de rádio em on-demand” e em “podcast”7.

As fontes de financiamento da RTP (e consequentemente da RDP) têm sido a contribuição para o audiovisual, cobrada nas faturas de eletricidade, o financiamento do Estado, feito através de indemnizações compensatórias inscritas anualmente no Orçamento do Estado pelo serviço público prestado e a publicidade comercial e os patrocínios.

A RDP África emite em FM, a partir de Lisboa na frequência 101.5 MHz, e para Coimbra e Faro, para os países africanos de Língua Portuguesa a emissão segue via satélite assegurando a cobertura de Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Angola, onde é captada pelas ondas FM desses países. Pode ser recebida via satélite noutros locais de África e está disponível online através de www.rtp.pt/rdpafrica

A RDP África destaca-se pelos seus espaços informativos, de debate, de interatividade, de cultura e de desporto, assumindo dois objetivos fundamentais: informar os Países Lusófonos sobre o que ocorre em Portugal e informar os portugueses sobre o que ocorre nos Países Lusófonos. No que respeita à música emitida, destaca-se a

4Gabinete para os meios de Comunicação Social (2014). Lei n.º 32/2003, de 22 de Agosto - Lei da

Televisão (Revogada). Acedido em 19 de Agosto de 2014, em: www.gmcs.pt/pt/lei-n-322003-de-22-de-agosto-lei-da-televisao-revogada-com-excepcao-dos-artigos-4-e-5

5Estações de Rádio de Lisboa (2014). Acedido em 19 de Agosto de 2014, em: www.radioinforma.no.sapo.pt/elisboa.htm

6 www.rtp.pt/radio/ (Acedido em 19 de Agosto de 2014).

7 É a difusão de programas áudio ou vídeo que foram transmitidos e ficam armazenados em arquivo no

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africana mas há espaço para a música de outras origens, nomeadamente, música portuguesa, brasileira e latino-americana. Tendo uma emissão diária de 20 horas8.

I.2 – Programa Atrás da Máscara – O Teatro na Lusofonia

Atrás da Máscara é o único programa radiofónico de divulgação exclusiva de Teatro Lusófono existente em Portugal. Com uma duração máxima de vinte e seis minutos, a emissão vai para o ar todas as quartas-feiras após o jornal informativo das 13h00, com repetição às 19h30. A ideia de criar o programa surge no Festival de Teatro de Almada em 2007. Nesse ano, a 8 de Junho, foi transmitido diretamente do Teatro Municipal de Almada o programa Debate Africano, uma emissão totalmente dedicada ao Teatro. E foi neste momento que se tornou evidente a necessidade de oferecer à população portuguesa e aos restantes países lusófonos um programa dedicado exclusivamente ao Teatro (Dias, 2010, p.55).

Depois do sucesso desta emissão, João Costa Dias enviou ao então Diretor da RDP África, Jorge Gonçalves, a proposta de criação de um programa sobre Teatro no espaço lusófono. Este projeto foi idealizado por João Costa Dias e por Rodrigo Francisco, que em 2007 era Assessor de Imprensa e atualmente é Diretor Artístico do Teatro Municipal Joaquim Benite. A proposta é aprovada oito meses depois. A primeira emissão do programa acontece a 20 de Fevereiro de 2008 pelas 23h00.

O programa tem como missão dar voz às estruturas teatrais, que têm meios insuficientes de divulgação ou não são suficientemente destacadas na comunicação social. Visa também, dar a conhecer o teatro dos países lusófonos - Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste - divulgando os festivais, as estruturas culturais, os espetáculos, os criadores e os atores de cada País.

O nome Atrás da Máscara foi escolhido para «sublinhar a importância da máscara na génese do Teatro Africano», sendo «também um elemento comum no Teatro ocidental – desde a Antiga Grécia à Commedia dell'arte» (Dias, 2010, p.56).

A escolha deste título mostra a sua missão:

8RDP África (2014). Perfil da Estação. Acedido em 20 de Agosto de 2014, em:

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«Por um lado, divulgar as atividades teatrais de companhias e grupos dos diferentes países lusófonos, para que o público possa, assim, a elas aceder diretamente e, por outro, dar conta das preocupações e problemas concretos que se colocam aos profissionais das artes performativas desses países.» (Dias, 2010, p.56).

II - O ESTÁGIO NO ATRÁS DA MÁSCARA - O TEATRO NA LUSOFONIA

II.1. - Funções realizadas durante o estágio

O jornalista e meu orientador João Costa Dias é o criador e responsável pelo programa Atrás da Máscara e também o editor do jornal informativo da RDP África das 11h00 às 14h00. A sua equipa é constituída por quatro jornalistas que o ajudam na edição informativa. Fui muito bem recebida e acolhida por duas jornalistas da sua equipa, Cristina Magalhães e Paula Borges. Ambas transmitem segurança, força, destreza e inteligência.

As minhas tarefas foram atribuídas gradualmente. Na primeira semana, fiz todo o rastreio de espetáculos em Portugal e nos Países de Língua Portuguesa. Na segunda semana, verifiquei que não existia uma base de dados, mas uma velha agenda pessoal com todos os contactos. Com o objetivo de alcançar um fácil e rápido acesso aos contactos, sugeri de imediato a criação de uma base de dados online na drive do Gmail. A escolha da drive do Gmail foi a melhor opção, pois o jornalista faz todos os contactos relacionados com o programa através do seu email dias.jcosta@gmail.com e recebe através dele, os press releases, as convocatórias para os ensaios de imprensa, as propostas de entrevistas e pedidos de apoio, enviados pelas companhias de teatro que, na sua maioria, são portuguesas.

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entrada de convidados na RTP, à receção dos convidados e ao acompanhamento das entrevistas em estúdio.

Rapidamente verifiquei que existe pouca divulgação de espetáculos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa no programa, pois estes exigem uma maior pesquisa e um contacto prévio com os responsáveis das Companhias para confirmação de datas. Só após estas validações é que se procede ao agendamento da entrevista em estúdio. A maior parte das Companhias Africanas utiliza regularmente o facebook para divulgar os espetáculos. As companhias que têm sites ou blogs não os atualizam com a mesma regularidade, existindo mesmo alguns com publicações que deixaram de ser atualizados há mais de um ano. O envio de press releases para a comunicação social, neste caso para o programa, é inexistente. Concluí rapidamente que o telefone e, por vezes, o facebook são as melhores formas de os contactar e de sabermos quais serão os próximos espetáculos.

No segundo mês de estágio, tornei-me independente, contribuindo para o programa de forma produtiva e assertiva na sugestão de convidados e de espetáculos a divulgar. Tive dois dias de formação na aplicação DALET Plus, num dos estúdios de Rádio reservados para a RDP África, com a jornalista Cristina Magalhães. Esta aplicação permite gravar as entrevistas dos convidados que recebemos em estúdio e dos

convidados designados de “híbridos”, convidados que estão fora de Portugal ou que não

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posteriormente em voz off por João Costa Dias, que é também quem edita a versão final, versão que entra em emissão todas as quartas-feiras com cerca de vinte e seis minutos.

O programa tem uma preparação antecipada de quinze dias para os convidados

“híbridos” internacionais e de uma semana para os convidados nos estúdios de Lisboa

ou do Porto. As minhas primeiras entrevistas foram feitas a 12 de Novembro à Diretora do FESTLIP, Tânia Pires, ao Diretor do Teatro Viriato, o português Paulo Ribeiro, e ao encenador cabo-verdiano Jorge Martins, que podem ser ouvidas na emissão de 26 de Novembro de 20149. A partir deste momento comecei a trabalhar como jornalista juntamente com João Costa Dias na elaboração do programa, mas, a minha voz não podia aparecer no programa por não possuir carteira profissional de jornalista.

Seguiram-se as entrevistas: ao angolano Pedro Nhanga, coordenador do Grupo

Vozes de África, sobre o espetáculo a Dama do Canal parte I e II e ao moçambicano Alvim Cossa, coordenador do GTO-Maputo10, sobre o debate nacional que está a ser programado em várias regiões de Moçambique sobre a usurpação de terras, e também sobre a participação do espetáculo Wansati11no VI Festival Internacional de Teatro do

Oprimido, VI Muktadhara 2014 em Calcutá, que podem ser ouvidas na emissão de 3 de Dezembro de 201412; ao angolano Flávio Ferrão, coordenador do Grupo Henrique Artes, sobre o espetáculo Hotel Komarka, escrito e encenado por este, que pôde ser ouvida na emissão de 10 de Dezembro de 201413;ao português Paulo Cardoso, um dos fundadores do Grupo Anzol Castiço, sobre o espetáculo a História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar! de Luís Sepúlveda, que pôde ser ouvida na emissão de 10 de Dezembro de 201414;ao encenador moçambicano Gilberto Mendes, coordenador da companhia deTeatro Gungu, sobre os espetáculos Sexo Fraco e Com quem fica a casa do Papa, que pôde ser ouvida na emissão de 17 de Dezembro de 201415; ao português Diogo Consciência, ator do Grupo Anzol Castiço, sobre o espetáculo a História de uma

9Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 26 de Novembro de 2014.

Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e173873/atras-da-mascara

10Grupo de Teatro do Oprimido de Moçambique.

11Wansati, significa mulher na língua portuguesa.

12Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 3 de Dezembro de 2014.

Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e174643/atras-da-mascara

13Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 10 de Dezembro de 2014.

Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e175370/atras-da-mascara

14Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 10 de Dezembro de 2014.

Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e175370/atras-da-mascara

15Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 17 de Dezembro de 2014.

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Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar! de Luís Sepúlveda, que pôde ser ouvida na emissão de 17 de Dezembro de 201416; aos portugueses Cristina Faria e Carlos Queiroz sobre a exposição O Nacional está a arder!; à atriz portuguesa Catarina Vieira sobre o espetáculo Ex-Maquina e ao moçambicano Sérgio Mabombo sobre o espetáculo A Nova Aragem, que podem ser ouvidas na emissão de 7 de Janeiro de 201517. (Anexo 1)

Acompanhei ainda os ensaios de imprensa, no Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa, na Sala Garret, o espetáculo O Avarento de Molière uma encenação do angolano Rogério de Carvalho, e, na Sala Estúdio, o espetáculo Radiografia de um Nevoeiro Imperturbável a partir da obra Príncipe Bão de Fernando Augusto, uma criação e direção do português Daniel Gorjão. No Teatro da Politécnica, Sala Principal,

Rapsódia Batman um espetáculo d'os Possessos com texto e encenação do português João Pedro Mamede. No Teatro Municipal Joaquim Benite em Almada, na Sala Principal, Kilimanjaro a partir de Ernest Hemingway com dramaturgia e encenação do português Rodrigo Francisco. No Teatro Aberto, na Sala Azul, Amor e Informação de Caryl Churchill uma encenação do português João Lourenço.

Preparei também as entrevistas feitas por João Costa Dias à atriz portuguesa Carla Galvão e à atriz portuguesa Crista Alfaiate, ao ator português Diogo Dória, ao ator angolano Carlos Paulo, ao ator e encenador angolano Karas, ao ator e diretor artístico do Teatro Extremo, o português Fernando Jorge Lopes e ao ator e encenador do Limiar Teatro, o galego Fran Nunez.

II.2. - Estrutura do Programa

Em 2008, foi utilizada uma estrutura simples de organização de informação. Nas primeiras emissões, eram apenas divulgados os espetáculos com as informações dos horários, locais e sinopses.

Em 2014, o programa encontra-se dividido em três partes: as entrevistas, os excertos sonoros e a agenda.

16Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 17 de Dezembro de 2014.

Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e176165/atras-da-mascara

17Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 7 de Janeiro de 2015.

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O primeiro dá destaque ao encenador/ ao ator/ ao coordenador do projeto, o segundo destaca a sonoridade do espetáculo e o terceiro divulga as informações gerais, tais como o nome do espetáculo, o local, o horário, a sinopse e a ficha técnica.

Dos programas de 1 de Outubro de 2014 a 7 de Janeiro de 2015, analisei os entrevistados, os excertos sonoros e as agendas divulgadas (Anexo2). Pude constatar que os espetáculos mais divulgados ocorrem maioritariamente na Grande Lisboa e são divulgados através da agenda. Em relação à divulgação dos espetáculos dos restantes Países de Língua Portuguesa, pude constatar que nestes 13 programas analisados, em 9 programas são divulgados os espetáculos que decorrem em Moçambique através de entrevista e através da agenda.

III - A TEORIA

III. 1. Porque é que existe dificuldade em divulgar Teatro na Rádio?

Em Portugal entre 1940 e 1970 surge o Teatro Radiofónico, emitido pela Emissora Nacional com cobertura nacional, tornando-se o divertimento e o interesse

diário das famílias portuguesas, “uma tradição cultural destas gerações”, que tiveram

oportunidade de ouvir os clássicos da Literatura Portuguesa antes de surgir a televisão em 1957. O Teatro Radiofónico tem como missão o entretenimento mas também o de instruir, com mensagens de reflexão políticas e sociais.

Eduardo Street inicia o seu percurso profissional em 1953 na Rádio Universidade e em 1958 na emissora nacional mais concretamente no Teatro Radiofónico, produzindo «45 folhetins e mais de 500 peças de teatro de autores como Gil Vicente, Luís de Camões, Lope de Veja, Garrett, Camilo Castelo Branco, Ferreira de Castro, José Cardoso Pires, Vergílio Ferreira, Ésquilo, Sófocles, Eurípedes, Aristófanes, Shakespeare, Calderón de La Barca, Corneille, Molière, Racine, Marivaux, Goldoni, Beaumarchais, Schiller, Pushkin, Kafka, Ibsen, Strindberg, Oscar Wilde, Bernard Shaw, Tchekov, Pirandello, Federico García Lorca, Bertolt Brecht, Eugene O'Neill, Tennessee Williams, Arthur Miller, Jean Anouilh, Beckett, Ionesco»18

18RTP (2011). O Teatro Imaginário renasce na Antena 2. Acedido em 15 de Janeiro de 2015, em:

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Impulsionador do Teatro Radiofónico em Portugal reativa-o novamente em 1992 no Palácio de Fronteira com transmissão na Antena 2. Em 1997, estreia o programa Teatro Imaginário também com emissão na Antena 2 direcionado para um público jovem, com textos humorísticos no limiar do absurdo.19

Atualmente em 2015 a jornalista Anabela Luís continua a transmissão de Teatro Radiofónico na Antena 2 através do programa Teatro sem Fios, mas sem emissões e programação fixa20.

Em comparação à Rádio BBC que existe desde 1920 e transmite diariamente Teatro Radiofónico na BBC Radio 4, na BBC Radio 3 e na BBC World Service, disponibilizando a emissão semanal online no “iplayer rádio”21 e no podcast service22. E nas suas rádios digitais a BBC Radio 7 e na BBC Radio 4 Extra. Portugal tem uma programação escassa ou quase rara.

Infelizmente em Portugal ainda não temos as “companhias de teatro sonoras”

como a Chatterbox Audio Theater23, a Wireless Theatre Company 24e a Icebox Radio Theater25 que disponibilizam através do site oficial a emissão ao vivo dos espetáculos de Teatro Radiofónico e o download de emissões anteriores, tanto de autores contemporâneos como de clássicos da literatura. Estas novas companhias sobrevivem sem apoio financeiro do Estado ou de Mecenato optando por outras formas de financiamento, tais como, os donativos através do site, o pagamento dos downloads, vendendo CDs com os espetáculos integrais e T-Shirts (Hand e Trayner, 2011).

Vivemos num mundo em que a imagem e o som nos são oferecidos constantemente tanto na televisão como na internet, mas é essencial termos não só a música mas as áudio histórias para nos estimular a imaginação e a memória. Ao ouvirmos rádio através da internet temos vantagens: não ficamos limitados nem aos canais nem à programação das emissoras tradicionais; temos a liberdade de fazermos a nossa programação e de ouvirmos várias rádios de vários países; temos a liberdade de

19RTP (2011). O Teatro Imaginário renasce na Antena 2. Acedido em 15 de Janeiro de 2015, em:

www.rtp.pt/antena2/index.php?article=411

20RTP (2015). Teatro Sem Fios. Acedido em 15 de Janeiro de 2015, em:

www.rtp.pt/play/p305/teatro-sem-fios

21www.bbc.co.uk/iplayer (Acedido em 12 de Março de 2015)

22www.bbc.co.uk/podcasts/series/ptw (Acedido em 12 de Março de 2015)

23www.chatterboxtheater.org (Acedido em 12 de Março de 2015).

24www.wirelesstheatrecompany.co.uk (Acedido em 12 de Março de 2015).

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ouvirmos quando queremos e de pararmos quando necessitamos; e é educacional, ouvimos textos de autores clássicos e contemporâneos (Crook, 1999).

É importante continuarmos a ter programas na Rádio como o Atrás da Máscara que divulgam o nosso teatro, a nossa língua. Existir um programa que fala de teatro na rádio é fundamental porque ninguém será excluído, todos poderemos ouvir, ricos e pobres, iletrados e letrados, toda a população da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Estamos a falar de cerca de 244 milhões26 de possíveis ouvintes. O Teatro na Rádio é imparcial, plural, democrático e de baixo custo de aquisição, sendo um dos meios mais eficiente de divulgação cultural e social do mundo.

III.2. Porque é que existe dificuldade em divulgar o Teatro Africano em Portugal?

Vejamos o caso de Moçambique e Angola: em Moçambique, a companhia profissional de Teatro GunGu, formada em 1992, é uma das principais companhias de teatro no panorama cultural moçambicano, com mais de 130 pessoas a trabalhar regularmente. Com um espaço próprio - o Cine-Teatro Gilberto Mendes - o seu diretor artístico e fundador é Gilberto Mendes, que também é ator, encenador e dramaturgo. Idealizou uma companhia que servisse o povo moçambicano, um teatro que alerta a população para as realidades urbanas nacionais e que representa as sinergias moçambicanas. A Companhia de Teatro GunGu é também uma produtora audiovisual com a Gungu Produções e produz séries de televisão e filmes para o cinema. A companhia não possui financiamento do Estado, mas financiamento de mecenato. Vai estabelecendo parcerias com empresas privadas, e obtêm ainda as receitas das bilheteiras e das produções televisivas e cinematográficas (Azevedo, 2010). Ao entrevistar Gilberto Mendes sobre o espetáculo Sexo Fraco e Com quem fica a Casa do Papa, perguntei-lhe quando terminaria Com quem fica a Casa do Papa uma vez que está em cena há 3 meses às sextas-feiras, sábados e domingos, sempre com lotação esgotada. Gilberto Mendes respondeu-me: «regra geral preparamos as nossas peças para durarem três meses mas acabam por ser seis meses, o público a pedir e a sala sempre cheia, somos obrigados a estender o espetáculo» o encenador indicou também que a

26CPLP (2012). Estatísticas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Acedido em 12 de Março

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companhia tem 175 atores e com espetáculos que duram seis meses alguns dos atores só atuam de 3 em 3 anos.

Ainda em Moçambique, com um curriculum impressionante, um dos mais recentes Grupos de Teatro, Lareira Artes surge em 2010 na cidade de Maputo sendo atualmente o grupo com mais participações em festivais internacionais27: Festival Teatro de Inverno, Festiluso, Festilip, Circuito de Teatro em Português, Periferias, Elinga, Fenata e Cazenga e são premiados, Prémio Impacto no Festival Periferias 2012 (Portugal) e Melhor Espetáculo Estrangeiro em Festeca 2013 (Angola) com a peça

Cavaqueira do Poste de Sérgio Mabombo. Foram ainda vencedores do Prémio Revelação do Festilip 2013 (Brasil) com o espetáculo Cinzas Sobre As Mãos de Laurent Gaudé. Tem como fundador Sérgio Mabombo e co-fundador Diaz Santana. Ao longo destes cinco anos o grupo tem conseguido protocolos com entidades de vários países, como Chão de Oliva de Portugal e Associação Globo d’ Kulo de Angola. Sérgio

Mabombo escreveu três dos quatro textos representados, com temas atuais, como a crise financeira e as relações entre a Europa e África. Em entrevista a Sérgio Mabombo sobre o espetáculo A Nova Aragem, o seu último texto, indica-nos que «são retratados textos atuais sempre de uma forma Moçambicana e Africana e com um pouco de comédia passa-se a mensagem».

Em Angola, destacamos o Grupo Teatral Henrique Artes, que surgiu em 2000 no colégio Henriques28 por Flávio Ferrão. O grupo tem cerca de 18 pessoas, é constituído por estudantes e trabalhadores de diversas áreas, e possui um espaço de ensaios mas não um espaço próprio de apresentações. Flávio Ferrão é diretor artístico, ator, encenador e dramaturgo, escreve sobre os problemas da sociedade angolana de forma a alertar e sensibilizar a população. É de destacar o Prémio Revelação do Festilip 2011 (Brasil), com o espetáculo Hotel Komarka que também recebeu o Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola 2012. Em Angola, destacamos também o coletivo Teatral Vozes de África, fundado em 1998 com o objectivo de desenvolver as artes cénicas na província de Huambo, que se encontra a 450 Km de Luanda. Tem desenvolvido na região a produção de espetáculos e ações de formação para novas companhias, para novos atores e campanhas de sensibilização para a população. O coordenador do coletivo é Pedro Nhanga que, em entrevista, reforça os ideais do grupo: «temos a responsabilidade de

27Lareira Artes (2013). Quem Somos, Historial do Grupo. Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em:

lareirartes.blogspot.pt/p/historial.html

(21)

levar a acção do teatro em Angola, para poder continuar a fomentar e a massificar as artes cénicas na província de Huambo».

O que têm estas companhias africanas em comum? Que plano estratégico de divulgação é utilizado por estas companhias? É o boca-a-boca, o facebook, um cartaz, o envio de informação para a imprensa local, mas o melhor plano estratégico que possuem é a cultura social de ir ao teatro todos os fins-de-semana, todas as semanas. Temos a companhia de Teatro Gungu com temporadas de 6 meses, Lareiras Artes, Henrique Artes e As Vozes de África com temporadas mais modestas que variam de 1 dia a uma semana devido à falta de espaço próprio, mas todos eles têm salas esgotadas. O Teatro Africano, profissional e amador, é feito para a sociedade, para a população, para a Nação Africana, ambos têm a missão de transmitir uma mensagem social.

Pim e Kristensen indicam que «Um dos patrimónios mais ricos de cada povo é, sem dúvida, a sua língua» (Pim e Kristensen, 2007, p.17). Na minha opinião, o património mais rico de cada povo é o seu teatro, com a sua língua. Temos o exemplo do Teatro Africano que utiliza o Teatro para fazer campanhas de sensibilização, criando consciências coletivas de como se deve viver em sociedade e em democracia.

(22)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foram três meses de enriquecimento profissional, de aprendizagem e de descobertas radiofónicas.

O programa Atrás da Máscara tem 3 formas de divulgação: a emissão todas as quartas-feiras depois do noticiário das 13h00, com repetição às 19h30; está disponível na “RTP Play” e em “Podcast”; e é disponibilizada na sua página do Facebook. O que poderíamos fazer para tornar o programa um sucesso de audiências? A resposta poderá

ser: “Variadíssimas coisas”, como pôr o jornalista a trabalhar exclusivamente para o

programa; aumentar a emissão para um diário, emitir entrevistas em direto e em contacto telefónico com os ouvintes; criar uma interação direta com o público com a oferta de convites, perguntar ao público quem querem ouvir e que perguntas devem os jornalistas fazer aos convidados; aumentar a publicidade com protocolos com as companhias de teatro, pedindo a divulgação do programa nos seus espaços; apostar na comunicação Digital, Multiplataforma e Multimédia, através de Blogues, Facebook,

Twitter, E-mail, Sites, partilhas nos Blogues, partilhas no Facebook, partilhas no

Twitter, partilhas no E-mail, nos Jornais, na Televisão, nas Rádios, em Outdoors, em Banners – de forma a alcançar uma maior divulgação do programa a nível regional, nacional e internacionalmente (SILVA, 2013). E poderíamos ainda criar um site, desta forma contribuíamos para, o serviço público da RDP, instruindo a sociedade, apresentando novos autores portugueses e recordando os clássicos, gerar emprego com a contratação de atores e escritores, e poderíamos ainda desenvolver protocolos com escolas e faculdades, ajudando os alunos e os professores no esclarecimento de textos.

(23)

BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, Vera (2010). Moçambique em Cena: Nação, Género e Modernidade no Teatro (Maputo 1992-2010). Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, III Mestrado em Antropologia Social e Cultural. Disponível em: http://hdl.handle.net/10451/6204

BRECHT, Bertolt. Teoria de la radio (1927-1932). In: BASSETS, Lluís (ed.). De las ondas rojas a las radios libres. Barcelona, Gustavo Gili, 1981.

CROOK, Tim (1999). Radio Drama. Theory and Practice. London and New York: Routledge.

DIAS, João Costa (2010). Sinais de Cena, APCT | Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, 14. Em rede | Atrás da Máscara: Unir povos através da rádio

(pp.55-58). Lisboa: Edições Húmus.

HAND, Richard J. and TRAYNER, Mary (2011). The Radio Drama Handbook. Audio Drama in Context and Practice. New York and London: Continuum.

PIM, Joám Evans and KRISTENSEN, Bárbara (2007). Anuário Internacional de Comunicação Lusófona 2007. Os Media no Espaço Lusófono. Fundamentos para um sistema comunicacional lusófono, pp. 17-19. Coimbra: CECS/Pé de Página

SILVA, Dora Santos (2013). Storytelling no Jornalismo Cultural - Novos modelos para contar estórias na era digital. Disponível em:

http://www.academia.edu/5147072/Storytelling_no_Jornalismo_Cultural_-_Novos_modelos_para_contar_est%C3%B3rias_na_era_digital

WEBGRAFIA

CPLP (2012). Estatísticas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Acedido em 12 de Março de 2015, em:

www.cplp.org/Files/Filer/cplp/12CPLP_2012_201307.pdf

Diário da República - I Série-A (1994). Decreto-Lei nº. 2/94 de 10 de Janeiro.

Acedido em 19 de Agosto de 2014, em:

(24)

Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 26 de Novembro de 2014. Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e173873/atras-da-mascara

Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 3 de Dezembro de 2014. Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e174643/atras-da-mascara

Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 10 de Dezembro de 2014. Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e175370/atras-da-mascara

Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 17 de Dezembro de 2014. Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e176165/atras-da-mascara

Dias, João Costa e Simões, Mafalda (2014). Atrás da Máscara, emissão de 7 de Janeiro de 2015. Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p509/e178130/atras-da-mascara

Ensina RTP, Academia RTP (2012). A história da Rádio em Portugal. Acedido em 19 de Agosto de 2014, em: www.ensina.rtp.pt/artigo/a-historia-da-radio

Estações de Rádio de Lisboa (2014). Acedido em 19 de Agosto de 2014, em: www.radioinforma.no.sapo.pt/elisboa.htm

Gabinete para os meios de Comunicação Social (2014). Breve Retrospetiva Histórica. Acedido em 19 de Agosto de 2014, em: www.gmcs.pt/pt/breve-retrospetiva-historica-20130314-115310

Gabinete para os meios de Comunicação Social(2014). Lei n.º 32/2003, de 22 de Agosto - Lei da Televisão (Revogada). Acedido em 19 de Agosto de 2014, em:

www.gmcs.pt/pt/lei-n-322003-de-22-de-agosto-lei-da-televisao-revogada-com-excepcao-dos-artigos-4-e-5

RDP África (2014). Perfil da Estação. Acedido em 20 de Agosto de 2014, em: www.rtp.pt/rdpafrica/index.php?article=10&visual=1&headline=12&lyt=8&tm=7

(25)

RTP (2015). Teatro Sem Fios. Acedido em 15 de Janeiro de 2015, em: www.rtp.pt/play/p305/teatro-sem-fios

Lareira Artes (2013). Quem Somos, Historial do Grupo. Acedido em 14 de Janeiro de 2015, em: lareirartes.blogspot.pt/p/historial.html

(26)

ANEXOS

ANEXO I – Lançamentos de entrevistas

1. Programa de 26 de Novembro de 2014 - Lançamento da entrevista à Diretora do FESTLIP Tânia Pires sobre o lançamento do site de dramaturgia de Língua Portuguesa:

No Brasil, na edição deste ano do FESTLIP, Festival de Teatro da Língua Portuguesa, foi lançado o site portaldelip.com.

Este projeto tem como objectivo disponibilizar textos dramatúrgicos e aproximar os países da CPLP, a comunidade de países de língua portuguesa.

Tânia Pires, a diretora do FESTLIP, falou sobre esta iniciativa, agora disponibilizada.

(áudio)

Tânia Pires diretora artística do FESTLIP e de Talu Produções lançou o site portaldelip.com que disponibiliza textos de teatro em Língua Portuguesa de todos os países da CPLP.

2. Programa de 26 de Novembro de 2014 - Lançamento da entrevista ao Diretor do Teatro Viriato Paulo Ribeiro sobre o Projeto K Cena:

Em Viseu,

Estão abertas as inscrições para a próxima edição do K Cena – Projeto Lusófono de Teatro Jovem, promovido pelo Teatro Viriato, em parceria com o Teatro Vila Velha do Brasil e Centro Cultural Português/ Pólo do Mindelo de Cabo Verde.

Nesta quarta edição do K Cena o atrás da máscara falou com Paulo Ribeiro idealizador do projeto e diretor artístico do Teatro Viriato.

(pausa – áudio)

(27)

3. Programa de 26 de Novembro de 2014 - Lançamento da entrevista ao encenador Cabo-Verdiano Jorge Martins sobre os últimos espetáculos de 2014 em Cabo Verde:

E na Ilha de São Nicolau, em Cabo-Verde.

Vai estar o grupo juventude em marcha de santo Antão, Jorge Martins o coordenador falou dos espetáculos que apresenta sábado e domingo, inseridos nas Festas do Município.

(áudio)

O grupo juventude em marcha que se desloca esta semana a São Nicolau.

4. Programa de 17 de Dezembro de 2014 - Lançamento da entrevista ao encenador Moçambicano Gilberto Mendes sobre os seus dois últimos espetáculos que estão em cena no Cine-Teatro Gilberto Mendes:

E em Maputo, no Cine-Teatro Gilberto Mendes.

Já estreou a nova produção da companhia de Teatro GunGú, SEXO FRACO, um espetáculo sobre as mulheres, como refere Gilberto Mendes.

(áudio)

E com lotação esgotada continua, COM QUEM FICA A CASA DO PAPA, um espetáculo para assistir em família como disse Gilberto Mendes ao Atrás da Máscara.

(áudio)

Espetáculo em representação em Maputo no Teatro Gilberto Mendes.

5. Programa de 3 de Dezembro de 2014 - Lançamento da entrevista ao Angolano Pedro Nhanga coordenador do Coletivo teatral As Vozes de África:

Em Angola, no Centro Cultural da Caála, Município de Huambo.

O Grupo Vozes de África, apresenta a DAMA DO CANAL, partes 1 e 2.

(28)

(áudio)

No próximo fim-de-semana às 19h00, no Centro Cultural da Caála, Município de Huambo.

6. Programa de 3 de Dezembro de 2014 - Lançamento da entrevista ao Moçambicano Alvim Cossa coordenador do GTO-Maputo sobre o debate nacional que estão a preparar em várias regiões de Moçambique sobre a usurpação de terras e sobre a participação no VI Festival Internacional de Teatro do Oprimido, VI Muktadhara 2014 em Calcutá.

Em Moçambique, o GTO-Maputo está desde dia 1 de Dezembro, dia internacional de luta contra a sida, com um debate de combate à usurpação de terras.

O Atrás da Máscara falou com Alvim Cossa, coordenador do GTO- Maputo sobre esta grande produção comunitária e outras.

(áudio)

Mas o GTO Maputo vai também à Índia, a Calcutá, onde se Realiza o sexto festival internacional de Teatro do Oprimido, sexto Muktadhara 2014.

Alvim Cossa fala sobre a participação do GTO-Maputo em Calcutá.

(áudio)

Grupo de Teatro do Oprimido de Maputo amanhã na Índia.

7. Programa de 10 de Dezembro de 2014 - Lançamento da entrevista a Flávio Ferrão coordenador do Grupo Henrique Artes sobre o espetáculo Hotel Komarka, escrito e encenado por este.

Em África em Angola o Grupo Teatral Henrique Artes em Luanda apresenta.

Hotel Komarka de Flávio Ferrão, dirigido a toda a comunidade, com a missão de sensibilizar e alertar contra a violência.

Flávio Ferrão falou com o Atrás da Máscara sobre a ideia e conceção de Hotel Komarka.

(29)

Hotel Komarka Espetáculo revelação em 2011 no FESTLIP, Festival de Teatro da Língua Portuguesa no Rio de Janeiro

(áudio excerto sonoro)

Sábado e domingo às 20h00, na LAASP, ex liga Africana.

8. Programa de 10 de Dezembro de 2014 - Lançamento da entrevista a Paulo Cardoso um dos fundadores do Grupo Anzol Castiço sobre o espetáculo a História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar!

O Grupo Anzol Castiço, apresenta, História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar! de Luís Sepúlveda.

Este espetáculo dirigido à família vai estar em representação, aos sábados, às 15 horas, no Grupo Dramático e Escolar " Os combatentes em Lisboa.

O Atrás da Máscara falou com um dos fundadores do grupo Paulo Cardoso.

(áudio)

História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar! Até dia 27.

9. Programa de 17 de Dezembro de 2014 - Lançamento da entrevista a Diogo Consciência um dos atores do Grupo Anzol Castiço sobre o espetáculo a

História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar!

O Grupo Anzol Castiço, apresenta, História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar! de Luís Sepúlveda...

Este espetáculo dirigido à família está em representação, aos sábados, às 15 horas, no Grupo Dramático Escolar " Os combatentes em Lisboa.

O atrás da máscara falou com um dos atores, Diogo Consciência sobre o espetáculo.

(áudio)

(30)

10. Programa de 7 de Janeiro de 2015 – Lançamento de entrevistas a Cristina Faria e Carlos Queiroz sobre a exposição O Nacional está a arder!

Entrevista a Catarina Vieira sobre o espetáculo Ex-Maquina e entrevista ao

Moçambicano Sérgio Mabombo sobre o espetáculo A Nova Aragem.

Em Lisboa, são assinalados os 50 anos do incêndio de 1964, no Teatro Nacional Dona Maria segunda, com a exposição, O Nacional está a arder! Integrado no projeto memória.

A 18 de Dezembro de 1964 Amélia Rey Colaço que dirigia a companhia que geria o teatro falou à Emissora Nacional no Porto sobre a tragédia ocorrida em Lisboa.

(áudio) – Sons Arquivo Histórico

50 anos depois a comissária da exposição Cristina Faria, falou ao atrás da máscara, sobre a exposição, que se pode percorrer numa das galeria do Teatro Nacional Dona Maria segunda, entretanto reconstruído.

(áudio)

A um de Dezembro de 1964, Carlos Queiroz na altura com Catorze anos, estava no Teatro Nacional Dona Maria segunda, e contou ao Atrás da Máscara. A experiência horrível e impotente que viveu.

(áudio) – Sons Arquivo Histórico

Até 31 de Julho, de terça a sábado, das quinze horas às dezoito horas, e de quarta a domingo, trinta minutos antes, do início do espetáculo da Sala Garrett.

A entrada gratuita.

(pausa)

Ainda no Teatro da Politécnica, a fechar o Festival Temps d´Images, SOLANGE FREITAS & CATARINA VIEIRA, apresentam, uma pesquisa à volta do conceito de Deus EX MAQUINA.

Uma reflexão sobre as soluções milagrosas que surgem quando menos esperamos,

Catarina Vieira que integra o elenco, falou ao atrás da máscara do trabalho que agora chega ao público em Lisboa.

(31)

Direção artística, criação, texto e interpretação: Catarina Vieira e Solange Freitas, Vídeo, Carlos Conceição, Espaço Cénico e Figurinos, Tiago Cadete e Tiago Pinhal Costa, Produção Executiva, Vertigo - Associação Cultural, Residência Artística, Mala voadora. Apoio, Artistas Unidos, Companhia Olga Roriz, Comuna – Teatro de Pesquisa, Eira. Espetáculo Apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, Programa Língua e Cultura Portuguesas – Teatro.

EX MAQUINA, de 8 a 10 de Janeiro às 21h00.

(pausa)

O GRUPO Moçambicano de Teatro, Lareira Artes, Tem em cena, No Centro Cultural Franco-Moçambicano.

A NOVA ARAGEM, uma co-produção que nasceu do intercâmbio com o Chão de Oliva de Portugal.

Esta co-produção baseia-se num texto de Sérgio Mabombo, tem adaptação de Manuel Sanches, encenação de João de Mello Alvim e interpretação de Diaz Santana e Sílvia Mendes.

Sérgio Mabombo explica como surge o protocolo entre os dois grupos e como está a correr esta última co-produção.

(áudio)

O grupo Lareira Artes surgiu em 2010. Com vários prémios conquistados. Em 2013, Prémio Revelação do FESTLIP, Festival de Teatro de Língua Portuguesa, no Brasil e Melhor Espetáculo Estrangeiro em Angola. 2012, Prémio Impacto em Portugal.

(32)

ANEXO II – Gráficos

II.1. Estrutura do Programa

0 5 10 15 20 25

Entrevistas Excertos Sonoros Agenda

01-10-2014

08-10-2014

15-10-2014

22-10-2014

29-10-2014

05-11-2014

12-11-2014

19-11-2014

26-11-2014

03-12-2014

10-12-2014

17-12-2014

(33)

II.2. Divulgação em Portugal

0 5 10 15 20 25

Grande

Lisboa Grande Porto Centro Sul Norte

01-10-2014

08-10-2014

15-10-2014

22-10-2014

29-10-2014

05-11-2014

12-11-2014

19-11-2014

26-11-2014

03-12-2014

10-12-2014

17-12-2014

(34)

II.3. Divulgação nos Países de Língua Portuguesa

0 0,5 1 1,5 2 2,5

Moçambique Cabo-Verde Angola Brasil

01-10-2014

08-10-2014

15-10-2014

22-10-2014

29-10-2014

05-11-2014

12-11-2014

19-11-2014

26-11-2014

03-12-2014

10-12-2014

17-12-2014

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