A lu n ç ã o do Treinamento na
Empresa
Francisco Gom es de Mattos Professor da Faculdade de Administração e Finanças da Universidade d0 Estado d i G uanabara. Assessor de Desenvolvimento
de Pessoal do Banco do Estado da G uanabara
"A Função do Treinamento na Empresa’ con quanto nao seja a rigor um artigo,, tem a sua pre- sença na Revista do Serviço Público justificada pelo interesse que o trabalho despertará entre os estudio sos de Administração Pública.
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treinamento é um dos n r m r m 5 ; , • * * e esta decorre, organização. liderança ecriam tôda sorte de desajuítaLTntos. ^ e ^ T Í / * “
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sistência às inovações, pelas frustrações e pelos denominados im possíveis”.
Quando não se está motivado a realizar;
quando não se sente capacitado a realizar,
o “impossível” é, simplesmente, uma saída cômoda.
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A rigor, todavia, não há impos sível , o que há e sentimento
e crença de impossibilidade.
O alvo principal do treinamento é o de acabar com os im possíveis” na emprêsa. O "impossível" não é nada diante de 99c/o de possibilidade. O êrro está em supervalorizar o 1% de dificul dades. O “impossível" é, em geral, nada mais que um vicio de imaginação. “Impossível” significa falta de treinamento.
A. função do treinaménto é :
— Imprimir uma filosofia de atividade construtiva, à base de liderança (ação coordenada) e ors an,2af ao (a.m dade programada).
— Modificar hábitos viciados. — Formar atitudes de trabalho.
O treinamento em si não constitni nenhuma s o l u ç ã c i * culosa. Como instrumento, podera ser usa o com' ex‘
Seu sucesso dependerá, além do apoio M egral da A d m m * Ção, de:
— seus objetivos, ■— seus métodos.
Quanto aos objetivos, é preciso considerar: — pesquisa das necessidades de treinamento
fixação das metas a serem atingidas, — estabelecimento do fim principal.
Quanto à seleção dos métodos deverSo cor „ ,
que melhor atendam: ' empregados os
a satisfação das necessidades verificadas — a participação integral dos treinandos. A rigor, sd há treinamento auandn „
cm análise das necessidades e atende ao que l T ^ r e ,bãseada necéssário. Quando o curso não atende a ê « / ve?tftcado como será puramente de ilustração e aperfeiçoamento^gem/0 eSSenClaI’ blemas T Z Z 2 : C n l m; dterIL n pdoesen-tar a pro~ o que lhe foi ensinado, êsses conhecimentos0 l í m d ™
interesse duvidoso, podem provocar ? serem de
Sões. O treinament" cat a S r í / “ s0“ " , a T nt0Sv ' tUStra-
pela sua funcionalidade. ' objetividade,
O grande trabalho a ser reahVarlrv
de desenvolvimento do pessoal se toraím” ™ * Pr°,9ramaÇões prísa é a criação do espi[it0 de f r e i « —
É preciso que os Chefes — seia anal f ~
quico _ estejam tnentalizados no sentido de que “o te ” hie' “ ' e sua principal responsabilidade. Pois o critério „„ ? " ame" to t o b a Ch" ia 4 “ da P - ^ d a d e d T L “ u ^ £
« do me- mento é, obviamente, um encaroo rh fV*. entemente ° treina- poderá delegar a especialistas, quando se 'fizer " ' C“ m l?ncii‘ 'lu' sobre cuja responsabilidade deverá responder s e m p í r " " 0- Sua íunção\eásLea r S e' “ “ eoPela d° « » 8™po! as funções de chefia são W n . t o r M ,B^ « £ 3 e^ n* d o - E
O Chefe:
— motivando o pessoal através de comunicações precisas, — tomando decisões,
— delegando responsabilidades,
está to n a n d o sen pessoal, desde que infundatáação administrativa um propós.to de aperte,çoamento da equipel
Sendo o treinamento um processo contínuo, não se q creve a iniciativas sistematizadas por um se or esp depois através de programação
a responsabilidade maior e a dos que p . respon-administrativas. O s Chefes são, outross.m, oa grandesrespon sáveis pelo aspecto mais importante: o acompanhamento.
Daí, para que o treinamento na e m p r e s a ju r t a ^ re ^ esperados, de sustentação de iniciativas Chefes pre-a umpre-a segurpre-a e pre-autênticpre-a exppre-ansão dos negocios,^ ;ntérpretes cisam desenvolver-se dentro da filosofia de que sao ^ para sua equipe, da filosofia, das políticas e das diretrizes empresa.
Portanto, o desenvolvimento do treinamento deve apoiar-se na colaboração decisiva das chefias,
— sugerindo, — participando, — instruindo e — acompanhando
todo o trabalho de treinamento na empresa. É preciso, outrossim, não
se-o treinamentse-o é uma prse-omse-oçãse-o hum u*a máquina para N ão se adestra um homem como s ^ homem seja mais produzir mais. Criam-se condições p meios mais dinâ- eficiente no trabalho. O treinamento c um dos m
micos de:
— habilitação profissional,
— divulgação das políticas da empr" — tomada de consciência e de decisões,
levantamento do moral.
— integração ao espírito da emprêsa.
Assim, o treinamento pode se, considerado sob duplo aspecto: 1 — Fator de Produtividade, desenvolvimento-. — conhecimentos, — técnicas. formando: — hábitos, — atitudes.
2 - Recurso *
Re,ações
H u ma„as no Trabalho. uisando: — despertar o entusiasmo,— estimular o espirito de cooperação,
— confraternizar membros do mesmo gnipo ou de grupos diversos.
O treinamento infunde a convicção no pessoal de que o tra balho que realiza é importante e de que a Administração está interessada em seu aperfeiçoamento. Como conseqüência obter se-a maior
d.sposlção
para „trabalho, me,hores
comunicaçõesZZ
PreS“9Í°' m‘ !0nS«»*-“*** *
P-i ! Ií « L Assim, o treinamento, visando obter:
eficiência no serviço,
— preparação para trabalho mais complexo, — integração na estrutura social da emprêsa,
formação de dirigentes,
é uma atividade continua na emprêsa p nn j
N o primeiro caso, deve-se considerar que:
— quer por estar o homem permanentemente em processo de aperfeiçoamento;
— quer por ser a perspectiva de expansão uma constante em qualquer organização eficiente;
— quer pelo fato de estarem as técnicas em constante evo lução, exigindo periódica atualização de conhecimentos, para não se deixar superar;
— quer porque hoje, unanimemente, as autoridades em ad ministração consideram o pessoal como principal
empresarial,
o treinamento afigura-se como tica, tanto através de iniciativas de or quanto informal.
N o segundo caso, é preciso que se íixe que o ^e>namenta Para surtir o efeito esperado, depende e ou ras nto; administrativas. N ão se pode treinar um ° mC“ c *o ‘compensar esperar que êle renda como um automa ■ PXnansão
seu esfôrço de £ £ £ “£ 5 » * . *
P™-~ ° deve
apoiar-se em uma adequada Política de Pessoa
Pois. em qualquer emprêsa. existem três questões transe -dentais:
— Como fixar os bons empregados. — Como recrutar os que faltam. — Como aumentar a eficiência do pes Temos, assim:
— um problema de Política Social na Empresa. — um problema de Recrutamento e Seleção e ■— um problema de Treinamento.
A formulação de uma teoria empresarial, manifesta em dire trizes e normas de ação, nestas três áreas, consubstancia a filo sofia da emprêsa em relação ao seu pessoal.
AS RESPONSABILIDADES PELO TREIN A M EN TO NA EM PR ÊSA
A responsabilidade pelo treinamento, na emprêsa, distribui-se por 3 categorias: a) Administração Superior b ) Órgão Especializado c) Os Chefes I — À Administração Superior compete II — Ao Órgão Especializado compete
a) Traçar a Política de Treina mento .
b) Criar condições para que se realizem as diretrizes de trei namento .
c) Coordenar a atuação dos Res ponsáveis pelo treinamento.
a) Pesquisar as necessidades de treinamento.
b) Estabelecer programas em função da filosofia, políticas e Práticas da Emprêsa. c) Promover iniciativas que, di
reta ou indiretamente, resul tem em promoção humana e
p ro d u tiv id a d e.
d) Assessorar a Administração nos assuntos relacionados com ° esenvolvimento do pessoal.
Observações: A necessidade de um órgão especializado de treinamento na emprêsa justifica-se pelas seguintes razões:
a) A maneira das necessidades de treinamento é comum aos vários setores da emprêsa, indicando a conveniência de cen tralização de atividades fora do local de trabalho.
b) O órgão especializado, por fôrça de suas atividades, está mais alertado para as soluções de treinamento do que os Chefes, absortos pela rotina de trabalho.
c) O s Chefes nem sempre possuem condições de se_ man terem atualizados com as técnicas modernas de a ministraçao e o desenvolvimento dos métodos de ensino.
a) Analisar as deficiências do seu pessoal, em função do trabalho a ser realizado. b) Estabelecer tabelas de aper
feiçoamento do pessoal, con siderando a dinamização de potencialidades, com vistas a promoção.
c) Capacitar-se a ministrar, com êxito, as instruções de serviço. d) Colaborar com os responsá veis pelo Treinamento, no estudo e execução dos planos de treinamento.
— Aos Chefes
compete
Observações:
a) O Chefe é quem melhor pode avaliar: a. 1) O trabalho a ser realizado.
a . 2) As qualificações necessárias ao sen pessoal para realizá-lo bem.
b) O Chefe é quem melhor pode sentir a necessidade de pessoal competente para:
b . l ) Cumprir suas ordens de serviço.
Portanto:
— A Administração Superior deve definir as metas a serem atingidas.
— A responsabilidade pelas programações de treinamento deve ser centralizada, embora, nem sempre, sua execução. — Os Chefes devem ter participação ativa no planejamento