Equação de Estado
Mudança de ρ → Mudança em P
ou 0 ρ ρ ρ ∂ ∂ = P p e Onde 0 2 ρ ρ ∂ ∂ = P c
Obs: p = Bs
Movimento → Mudança na ρ
Equação da Continuidade ou
Equação do Movimento
Mudança de P → Movimento
Definições Expressões
Deslocamento instantâneo da partícula
Velocidade instantânea da partícula
Aceleração instantânea da partícula
Magnitude da amplitude Expressões Velocidade da partícula
Aceleração da partícula
Hidroacústica
• Oceanos mais de 70% da superfície do planeta
• Recentemente conhecimento mais
sobre a lua.
• Limitações da luz para penetrar o meio aquático – mar
• 1912 acidente do Titanic
• Desenvolvimento de instrumentos de ecolocalização.
• Duas guerras mundiais detecção de
submarinos
• Atividades múltiplas detecção de
terremotos, explosões vulcânicas.
• Biologia acústica comportamento de
mamíferos marinhos proteção da
fauna.
• Primórdios nenhuma aplicação prática
• 1490 – Leonardo da Vinci
• 1687 – Primeira teoria matemática – Sir Isaac Newton.
• 1826 – primeira medição da velocidade do som na água.
• Daniel Colladon e Charles Sturm – Lago Geneva
• 1877 – 1878 Rayleigh: A teoria do som. • Desenvolvimento de equações
matemáticas.
• Descrição de como partículas na
atmosfera promovem o espalhamento de determinados comprimentos de onda da
luz visível comportamento das ondas
Navegação pelo som
• Uso de técnicas rudimentares de ecolocalização.
• Método usado por fenícios na ocasião de neblina.
• 1902 sinos submersos
• 1912 desenvolvimento de sistemas
• Submarine Signal Company
• Dispostivo oscilador elétrico emissão
de sons de baixa frequência detecção
de iceberg a duas milhas de distância.
• I Guerra sistemas mais sofisticados –
echo sounders.
• Localização de minas no oceano teoria
• 1919 – Lichte comportamento sonoro como o da luz.
• Correntes marítimas e estações influência na propagação sonora.
• EUA: navios equipados com detectores sônicos de profundidade (antes da II
Guerra).
• Ocorrência de falha inexplicável no
período da tarde “efeito vespertino”
• Zona de sombra livre de som: Sound-free shadow zone
• 1937 Batitermógrafo (BT) – MIT
• Dispositivo em forma de torpedo, dotado de sensor de temperatura e elemento
• Pressão em decibárias ≈ profundidade em
metros.
• BT começo da tarde aquecimento de
5 a 9 m da superfície da água; de 1 a 2ºC. • Queda de temperatura rápida com a
profundidade – camadas inferiores.
• Refração criação de zona de sombra.
Propagação do som nos oceanos
• Partículas no oceano reflexão,
espalhamento e absorção de certas freqüências.
• Absorção da água do mar 30 X a da
água destilada.
• Ondas de baixa freqüência tendem a
• Efeitos da temperatura, salinidade e pressão.
• Oceano dividido em camadas horizontais.
• Regiões superiores temperatura
• Regiões mais profundas pressão.
• Latitudes médias camada superior
• Temperatura tende a ser uniforme
• Água bem misturada pela ação dos ventos e correntes de convecção sinal sonoro a
velocidade constante.
• Camada de Transição Termoclina – queda de temperatura com a profundidade.
• 600 m a 1 km mudanças discretas de
Sound pipeline
– canal sonoro
profundo –
deep sound channel
• Teste com baixas freqüências facilidade de propagação.
• Explosão submarina de uma carga de TNT nas Bahamas.
• Detecção do som a 3.200 km!!! • Descoberta do canal SOFAR
• Leis da refração som aprisionado em
• Velocidade do som queda com declínio da temperatura próximo ao termoclina.
• Abaixo do termocline t cte – aumento de pressão elevação de c
• Ondas sonoras se refratam para a região de mínima velocidade
• Mudanças de pressão e de temperatura
ondas sonoras oscilam em região chamada
• SOFAR ocorre em profundidades de acordo com a temperatura do oceano.
• Uso militar para detecção de submarinos.
• Marinha dos EUA (1950) Sound
Ouvindo o oceano
• Fim da guerra fria uso do SOSUS por
civis.
• Conhecimento sobre geologia e biologia.
• 1990 – Fox VENTS Estudo de
sistemas hidrotérmicos localização de
Sondando o interior do oceano
com som
• SOSUS medidas da temperatura do
oceano.
• Modelos numéricos de correntes.
• MIT (1978) Tomografia acústica
oceânica uso de baixa freqüência.
• Propagação horizontal de ondas sonoras temperatura.
• SOFAR medição de várias áreas do globo.
• 1983 (PSU – Michigan) pulsos sonoros
a 4.000 km da fonte!!!!
• Decréscimo de 2/10 de segundo em c elevação média de 1/10 ºC.
• ATOC Acoustic Themometry of Ocean Climate – cientistas de 13 países.
• TAC Transarctic Acoustic Propagation
aquecimento médio de 0,4 ºC. • Observações do clima no Ártico
• Nystuen – Universidade de Washington -Uso de som para medição de chuva sobre o oceano.
Perfis de velocidade para a longitude 150ºW de acordo com latitudes
• Conversão de dB entre ar para água • No ar nível de pressão Sonora
referenciado a 20 µPa • Água 1 µPa.
• 20 log (págua/par) = 20 log (20 µPa/1 µPa) = + 26 dB
• A impedância característica da água 3600 vezes a do ar
• Fator de conversão para intensidade Sonora 36 dB:
Velocidade do som em fluidos
• Expressão termodinâmica para a velocidade do som:
• Fluido dependente das propriedades
termodinâmicas pressão, temperatura e densidade.
adiabática
P
c
∂
∂
=
Velocidade do som em fluidos
• Propagação por um gás perfeito
• Lei do gás adiabática relacionando
pressão e densidade
Velocidade do som em fluidos
• Expressão alternativa em um gás perfeito:
• Em termos de velocidade c0 a 0ºC
k
rT
c
=
γ
273
0 k
T
c
Velocidade do som em fluidos
• Velocidade do som em líquidos:
• PG = pressão em bárias e t = T/100, T em ºC
• Acurácia dentro de 0,05% para 0 ≤ T ≤ 100ºC e 0 ≤ PG ≤
200 bar (1 bar = 105 Pa)
0
ρ
γ
B
Tc
=
+ + + + − + = 100 ) 4 , 2 8 , 2 9 , 15 ( 135 482 488 7 , 1402 ) ,(P t t t2 t3 t t2 PG
Velocidade do som em fluidos
• Fenômeno de absorção em líquidos: • Duas categorias gerais:
– Perdas no meio grande volume de fluido – Perdas nos limites do meio materiais
Velocidade do som em fluidos
• Perdas no meio:
• Viscosas movimento relativo do meio
• Condução de calor temperaturas de condensação mais altas e mais baixas de rarefação.
• Trocas moleculares de energia conversão da energia cinética das moléculas em:
– Energia potencial estocada
– Energias vibracionais e rotacionais internas
– Energias de associação e dissociação entre diferentes espécies iônicas e complexas em soluções ionizadas (complexos de
Velocidade do som em fluidos
• Velocidade do som na água salgada
• Salinidade fator adicional
• Equação empírica formulada por Lovett
• Onde:
• Para uma latitude de 45º
(L S t) t t t ( t t )(S ) ( )L
c , , =1449,05+ 45,7 −5,2 2 + 0,23 3 + 1,33− 0,126 + 0,009 2 −35 + ∆
( )
218
,
0
3
,
16
L
L
L
≈
+
Velocidade do som em fluidos
• Para outras latitudes
• φ = latitude em graus.
• Combinação das duas equações anteriores, com correção de latitude desvio-padrão de 0,06 m/s da equação de Lovett, aplicada a uma profundidade de 4 km em oceanos.
• Exceções: Mar Negro, Mar Vermelho, Golfo Pérsico.
(
1− 0,0026cosφ)
Velocidade do som em fluidos
• Válida para águas oceânicas a uma profundidade de 4 km, com desvio padrão de 0,02 m/s
• Velocidade do som em água superficial
salgada, a 0ºC (35 ppt) 1449 m/s;
• Água doce 1403 m/s
• Impedância característica nominal ρ0c
= 1,54 X 106 Pa.s/m
( )L =(16,23+0,253t)L+(0,213−0,1t)L2 +[0,016+0,0002(S −35)](S −35)tL
Perda de transmissão sonora:
• P(r) e P(1) amplitudes de pressão
sonora medidos na distância horizontal e a 1 m da fonte sonora.
) ( )
1 ( log
20
r P P
Perda de transmissão sonora:
• Se a amplitude da pressão de uma onda esférica amortecida é:
• Onde α = coeficiente de absorção em
nepers/m
• n nepers = 20n/(ln 10) decibels ≈ 8,7 dB.
( 1)
)
( = e− r− r
A r
Perda de transmissão sonora:
• Onde
• coeficiente de absorção em dB/m
• Desde que a<<<< 1 dB/m TL para
difusão esférica com absorção é:
(
1)
log 20 ) 1 ( log 20 ) ( log
20 P r = P − r − a r −
α
7 , 8 = aar
r
Perda de transmissão sonora:
• Som preso entre duas superfícies perfeitamente reflexivas
• Expansão cilíndrica com absorção.
ar
r
Perda de transmissão sonora:
Perda de transmissão sonora:
• Perda de transmissão dividida em duas partes:
– TL(geom) = perda por considerações geométricas da fonte
– TL(perdas) = perda devido à absorção, espalhamento (scattering)
(
geom)
TL(
perdas)
TL
Perda de transmissão sonora:
• 1 atm, água do mar a 5º C a = 0,0006
dB/m a 1 kHz
• 0,008 dB/m a 10 kHz • 0,013 dB/m a 50 kHz
( )
r
TL
geom=
20
log
( )
ar
Perda de transmissão sonora:
• Água do mar a 5ºC e uma atmosfera (profundidade zero):
• F = freqüência em kHz • a = dB/m
Dependência da perda de transmissão PT para dispersão esférica com absorção considerando as freqüências de 1
kHz, 10 kHz e 50 kHz.
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
10 30 100 300 1000 3000 10000 30000
Perda de transmissão sonora:
• Medidas nos oceanos:• Desvio do predito • Razões:
• Efeitos geométricos:
– Divergência ou convergência por refração
– Interferências construtivas ou destrutivas associadas com propagação de passos múltiplos (reflexão da superfície e do fundo do oceano).
• Atenuação assegurada por difração e
Perda de transmissão sonora:
• Som superior a ondas eletromagnéticas
para transmissão de energia na água do mar.
• Ex:
– Freqüência de rádio mais baixa = 30 kHz 1 dB/0,3 m
– Feixe de luz meio opaco a distâncias superiores a 200 m
Refração
• Refração:
• Altera a propagação esférica do som no oceano.
• Variações de salinidade importantes
– Próximas à foz de grandes rios;
Refração
• Variações da velocidade:
• Profundidade pequenas
• 100 m 0,1%
• Mudanças de temperatura > 5ºC
• Grandes profundidades:
• Camada profunda isotérmica (deep
isothermal layer) temperatura constante
(-1 a 5ºC) perfil linear (gradiente
positivo) = 0,017 (m/s)/m = 0,017 s-1.
• Acima do Eixo de canal sonoro profundo
Termoclina principal gradientes
negativos sujeita levemente a
Refração
• Ponto de velocidade mínima
• Trópicos ponto mínimo mais fundo.
• Eleva-se em latitudes mais elevadas
Camada misturada
• Ação das ondas mistura das águas
• Gradiente positivo sonoro prende o
som perto à superfície.
• Aquecimento pelo sol da porção superior decréscimo do gradiente.
• Efeito do aquecimento pode culminar
em um gradiente negativo refração
Camada misturada
• Efeito Vespertino
• Período noturno resfriamento da
superfície restabelecimento da camada
isotérmica.
• Gradiente > 0,016/s raro
• Para salinidade constante densidade
• Som perto da superfície modelado por dois gradientes lineares
• D = profundidade da camada • Feixes de uma fonte à prof. Z0.
• Trajetória para cima reflexão da interface água-ar ângulo de reflexão = ângulo de incidência.
• Todos os feixes com ângulos de depressão entre os de nº 1 e 2
confinados na camada misturada.
• Feixes 1 e 2 mesmo raio de curvatura –
tangentes ao fundo da camada.
• Feixe 2’ feixe crítico delimita o limite
interno da Zona de Sombra nenhum
• Zona de sombra (ZS) inexistência de sinal = incorreto!
• Espalhamento de bolhas, ´rugosidade da superfície do mar, presença de ondas
internas (flutuação de D) e difração sonora som fraco e flutuante da zona de
sombra (ensonificação).
• Altas freqüências ZS -40 dB em
• Para baixas freqüências perdas menos graves
• Baixas freqüências difração forte
possibilidade de extinção da zona de sombra. • Feixes com ângulos de elevação e depressão >
feixes 1 e 2 penetram em profundidades maiores
• Feixes nos limites de 1 e 2 (propagação esférica inicial) presos na camada propagação
• Propagação esférica para cilíndrica
Faixa de transição rt.
• Distância de passo (Skip distance) rs
• Para a figura anterior:
• Onde
máx s R
r ≅2 θ
máx
s R
r ≅ 2 θ
1 0
• R = raio do feixe que toca o fundo da camada
• R>>>D
• Para ângulos pequenos Lei de Snell
• Velocidade do som
• Cominação das equações:
( )
z c( )
(
z R)
c ≅ 0 1 +RD
r
s=
2
2
0 8 1 Z D D r
rt s
• Camada misturada Valor nominal de R
• R = 1500/0,016 = 9,4 x 104 m.
• Modelo de Perda de Transmissão:
• Para r < rt difusão geométrica esférica
• Para r > rt cilíndrica
• PT (geométrica)
– 20logr r < rt
• Contribuições para PT:
• Absorção do som ar
• Perdas pelo duto superficial
• Pelo fundo difração
• Ondas internas
• Irregularidades na velocidade do som
• PT = ar+br/rs • PT:
• 20logr + (a +b/rs)r r < rt
• 10logr+10logrt+(a+b/rs)r r > rt
• Feixes presos na supérfície podem se
elevar à superfície e serem refletidos.
• Todos os feixes não alcançam o fundo
• Ex: Feixe emitido por uma fonte
horizontalmente jamais pode atingir
uma profundidade > prof. da fonte.
• Receptor à zr > zs (fonte) detecta
somente feixes ≥ zr.
• Troca entre posições não altera a PT
• PT profundidade da fonte ou do
• Canal sonoro profundo (CSP):
• Todos os feixes próximos ao eixo do CSP
– pequenos ângulos retornarão para o
eixo presos no CSP.
• Canal SOFAR SOund Fixing And
Ranging
• Absorção de baixas frequências muito
• Propagação a longas distâncias > 3000 km.
• Uso de conjunto de hidrofones localização por triangulação.
• Uso monitorização de atividades em
áreas profundas do oceano.
• Ângulo máximo θmáx trajetória no
CSP:
• Onde: cmáx = maior velocidade do som no CSP
• ∆c = diferença entre cmáx e cmin
• Para pequenos ângulos:
• Fonte localizada acima do eixo e abaixo
do limite superior feixes com ângulo θ0
presos:
• Onde z0 = profundidade da fonte abaixo do topo do canal.
máx máx = 2∆c c
θ
D
z
máx 0
0
θ
Reflexão da superfície
• Zona de transição:
• Onde Z é a profundidade do canal
•
(
0)
'
2θ
Z rt =
• Como no caso da camada misturada:
• r’t maior Profundidade da fonte z0 e
D ou a profundidade do receptor zr e D’.
• Skip distance r’s:
c
c
Z
r
s máx∆
=
2
2
• Perfil da figura (velocidade do som)
• ∆c ≈ 30 m/s
• Z ≈ 3000 m
• Skip distance 60 km
• Início da distribuição da energia acústica
na profundidade do canal diversas
skips
• Expressão anterior válida para sinais acústicos muito longos
• Feixes da fonte com ângulos de elevação
maiores do que θ0 podem difundir som
à superfície Passo acústico viável PAV
(reliable acoustic path) de fonte
Reflexão da superfície
• Ondas refletidas pelo fundo e superfície podem se combinar com a transmissão direta.
Equações do Sonar
• Detecção e localização de objetos submersos
• Estudo de batimetria;
• Localização de cardumes; • Navegação, etc.
• Operação crítica detectar um sinal
acústico desejado na presença de ruído.
• Nível do sinal Nível de eco NE (echo
• Nível do sinal Nível de eco NE (echo level EL)
• Nível de ruído detectado NRD (detected noise level DNL)
• Equação do sonar:
• LD – Limite de detecção valor pelo qual o nível de eco deve exceder o NRD 50% de probabilidade de detecção. (falso alarme)
LD
NRD
• Índice d processamento de sinais usado para especificação de limiar de detecção
• Índice de detectabilidade = d’
Sonar passivo
• Sistema que ouve o ruído produzido pelo alvo.
• Som irradiado pel alvo a um nível da fonte
– NF (source level SL) sofre uma PT
• Nível de Eco:
• NE = NF – PT
• Receptor altamente diretivo sistema
passivo determinação de onde o sinal
Sonar
• Ruído compete com o sinal sonoro
• Variedade de fontes:baleias, cardumes,
embarcações ruído ambiente
• Auto-ruído maquinário na plataforma de
recepção e pleo movimento da água ao redor.
Sonar
• Receptor direcional
• Nível de Ruído Detectado (NRD): • NRD = NR – ID
• ID: Índice de diretividade habilidade do
Sonar
• Equação para sonar passivo:
• NF – PT ≥≥≥≥ NR – ID + LD
• Sonar ativo:
• Sinal = pulso de energia acústica – NF (source level SL)
• Sinal viaja para o alvo PT de mão única
• No alvo fração do sinal incidente (força
do alvo – FA – target strengh - TS)
Sonar ativo
• Reflexão Segunda PT = PT’
• Caso monostático fonte e receptor no
mesmo local PT’ = PT
• Nível de eco:
• NE = NF – 2PT + FA
• Determinação de t = tempo entre a
emissão de um pulso e retorno do eco
• Nível de ruído detectado por um sistema ativo – dominado por:
• Ruído ambiente ou auto-ruído.
• Equação para sonar ativo ruído-limitado (monostático)
• NF – 2PT + FA ≥ NR – ID + LD
• Reverberação espalhamento do sinal emitido de alvos indesejáveis (peixes, bolhas e a superfície e o fundo do mar) • NRD = NRe (Nível de reverberação –
reverberation level RL)
• Equação para sonar ativo (monostático) limitado pela revereberação:
• Domínio do ruído ou da reverberação sistema de sonar ativo depende da
potência acústica, velocidade do alvo e faixa (range).
• Sistemas de baixa potência limitados
pelo ruído faixa máxima de detecção
• Aumento da potência acústica elevação do NE e do NRe em uma dada faixa.
• Incremento da faixa diminuição do NE até ser escondido pela reverberação sistema limitado pela reverberação.
• Redução do efeito da reverberação uso de
notch filter no receptor eliminação de energia
em uma banda de freqüência estreita
• Alvo se move f ≠ f reverberação maior
Ruído e considerações de largura de banda
• Desempenho do sonar melhorado se
NRD for reduzido
• Método conhecimento do NRE
(ambiente e alvo) • Ruído ambiente:
• 500 Hz – 20 kHz agitação da superfície
local do oceano maior fonte de ruído
• Relações entre o estado do mar, altura média da onda e velocidades representativas tabela a seguir
• Nestas faixas de freqüência o nível de espectro de ruído cai cerca de 17 dB/oitava
• Freqüências mais baixas, a maior contribuição para o ruído ambiente é de navios distantes e ruído biológico. • Os limites indicados na figura podem ser excedidos
consideravelmente se o tráfego de navios for pesado. • Abaixo de 20 Hz, turbulência oceânica e ruído sísmico
predominam.
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• Águas rasas níveis de ruído mais navios de maior calado, ruído biológico mais elevado, da margem, etc.
• O nível ruído espectral na figura foi medido com receptores onidirecionais
• Direcional superfície do mar (vertical) – navios (horizontal)
• o nível de ruído detectado sentido por um microfone direcional depende de sua
• O nível de ruído detectado (NRD) ruído ambiente NRD = NR - ID
• NRD = NRE + 10logw – ID
• Auto-ruído: gerado pela plataforma receptora interfere com o sinal recebido
• Pode alcançar o receptor por transmissão da estrutura mecânica e pela água, tanto
diretamente como por reflexão da superfície do mar.
Auto-ruído
• Em baixas freqüências e velocidades, o ruído do maquinário é dominante.
• Elevação da velocidade maquinário
maior importância em todas as freqüências.
• Velocidades muito baixas menos
Auto-ruído - Mudança Doppler
• velocidades mais altas fator limitante
• Mudança Doppler
• Fonte e o receptor se aproximam um do outro com velocidades v e
u,respectivamente
• receptor ouvirá uma freqüência f’, onde:
Mudança Doppler
• Mudança em freqüência efeito Doppler
• Para v<<<c: •
• Onde ∆f é a mudança em freqüência f’ – f.
c
u
c
f
f
=
+
• Sonar passivo:
• Considere duas embarcações viajando em diferentes direções com diferentes
velocidades
• Embarcação 1 sinal com freqüência f1
• Observador estacionário na água a um ângulo θ em referência ao
movimento da embarcação fonte perceberá um sinal de freqüência:
+
=
c
V
f
• A embarcação 2 em movimento receberá este sinal e observará uma freqüência:
• Eliminando-se fw destas duas equações e assumindo que U <<<c e V <<< c:
+ =
c U
f
f 2 w 1 cos θ
1 . 1 2
f
c
R
f
f
f
=
−
=
• Taxa de faixa (Range rate):
• É a velocidade com a qual as duas embarcações estão estreitando ou aproximando a faixa.
• Fonte e o receptor se aproximam R é positivo
sinal recebido é elevado em freqüência (“Doppler pra cima”).
• Fonte e o receptor se afastam sinal recebido é
alterado para baixo em freqüência (“Doppler pra baixo”)
φ θ cos cos . U V dt dR
• Sonar ativo:
• Sinal f1 da embarcação 1 = pulso de sonar ativo.
• Embarcação 2 se move em relação à
água eco da embarcação 2 terá uma
freqüência f’w na água:
+
=
c
U
f
• E a embarcação 1 receberá um eco tendo a freqüência:
• Reverberação espalhamento
freqüência de reverberação fr (embarcação 1):
1 .
'
1 1 2 f
c R f ≈ +
+ ≈
c V
f
• Embarcação 1 comparação da freqüência recebida f’1 do eco com f1 (freqüência do sonar) ou com fr
(freqüência de reverberação) • Mudanças Doppler são:
1 .
1 '
1
1
2
f
c
R
f
f
f
=
−
≈
∆
1 . ' 1cos
2
f
c
U
f
f
f
r=
−
r≈
φ
• Considerações de largura de banda:
• Presença de uma mudança Doppler ∆∆∆∆f1 do eco em relação à fonte
• receptor para um sonar ativo deve ter uma largura de banda
• Ativo
• Onde w e f são em Hz e R é em metros por segundo • Passivo
f
R
w
. 310
67
,
2
×
−=
f
R
w
. 310
33
,
1
×
−• Sonar passivo:
• Ruído irradiado:
• NF do ruído irradiado pelo alvo obtido pela extrapolação da
pressão irradiada do campo livre a uma distância de 1 m do centro acústico do alvo.
• NEF (alvo) composto de um espectro contínuo plano sem a
presença de tons
• Intensidade por unidade de largura de banda (a 1 m) s
• Intensidade do tom (a 1m) I
• Definição de nível de espectro da fonte NEF ( banda de 1
hertz):
(
)
= ref I Hz s cont• E para um nível de espectro NE para os tons:
• Largura da banda w do receptor incluir o tom, a intensidade total recebida é sw + I
nível da fonte NF:
(
)
=ref
I I tom
NE 10log
• sw >>>>> I contribuição do tom é desprezível.
• Ruído irradiado por um alvo depende
de muitos parâmetros ( orientação do alvo, estado mecânico, velocidade e profundidade).
• Características gerais de ruídos irradiados de navios
• 1. o ruído de fundo de banda larga diminui em freqüências mais altas (≈ 5 a 8 dB/oitava)
predomínio de sinais de baixa freqüência. • Cavitação de propulsores adiciona uma
contribuição de banda larga que é pequena em baixas freqüências, se eleva como pico em
algumas freqüências intermediárias e sofre uma queda com o aumento da freqüência
• Sistema receptor de um sonar passivo
• Banda larga energia total emitida pelo
alvo
• Banda estreita Detecções feitas pelos
tons.
• Detector for de banda larga (tons não contribuem):
• se a largura de banda w do receptor for pequena suficiente que sw <<<< 1:
(
cont
)
PT
NER
ID
LD
NEF
−
≥
−
+
(
tom)
PT NER w ID LD• Sonar ativo:
• Força do alvo (FA): Uma fonte acústica
envia um pulso no oceano que
intercepta um alvo e o ilumina com intensidade I(r)
• Difração do som pelo alvo em todas as direções
• Sinal refletido Is(r’) extrapolado do campo livre a 1 m do centro acústico do alvo (r’= 1), • a razão Is(r’=1)/I(r) mede a habilidade do alvo
em refletir o som incidente para o receptor
• Onde σ é a seção transversal acústica do alvo
(
)
( )
π
• O nível do eco (NE) no receptor:
ou
(
' 1)
'log 10 PT I r I NE ref
s = −
• Admitindo que PT = 10log[I(1)/I(r) e que NE = 10log[I(1)/Iref]
• Considerando que 10 log[I(r)/Iref] = NE –
PT Associação entre σ e FA:
π
σ
4
log
10
=
• O primeiro termo da direita da equação nível de fonte aparente (Nf)
• O nível de eco enviado ao receptor: NE = Nf – PT’
( )
FA I
r I Nf
ref
+
• A força do alvo de um objeto reflexivo tamanho, forma e construção e a
freqüência do som incidente.
• Força de um alvo esférico perfeitamente reflexivo de r = a metros,
que re-irradia a energia do som interceptado uniformemente em todas as direções (a <<λ) é dada por:
=
2
log
20
a
• Equação uma esfera de 2 m de raio terá uma força de alvo de 0 dB.
• Um alvo 0 dB som irradiado com um nível efetivo de som igual ao incidente.
• Para esferas maiores, o nível de fonte irradiado é maior do que o nível do som incidente.
• Objetos com forma irregular, como um
• Reverberação
• Sonar ativo ilumina uma porção do oceano Reflexão bolhas, material particulado, peixe, superfície o fundo do mar fontes de sinal
indesejado podem competir com o eco do alvo de interesse.
• Obtenção do nível de reverberação NRe computação do volume V ou superfície ao
alcance do alvo do qual som refletido por chegar durante o mesmo temo que o eco do alvo