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Análise radiográfica de terceiros molares inclusos segundo winter e pell e gregory em radiografias panorâmicas da UFSM / Radiographic analysis of molar third parties included according to winter and pell and gregory in panoramic radiographies at UFSM

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Academic year: 2020

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Análise radiográfica de terceiros molares inclusos segundo winter e pell e

gregory em radiografias panorâmicas da UFSM

Radiographic analysis of molar third parties included according to winter and

pell and gregory in panoramic radiographies at UFSM

DOI:10.34117/bjdv6n4-249

Recebimento dos originais: 10/03/2020 Aceitação para publicação: 17/04/2020

Gabriel Fighera Marchi

Cirurgião-dentista Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Email: gabriel.figheramarchi@gmail.com

João Pedro Silveira da Silva

Cirurgião-dentista Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Email: joaopedro.odonto@gmail.com

Heitor Boeira Pansard

Cirurgião Bucomaxilofacial Email:hpansard@hotmail.com

Girliane Maia Costa

Cirurgiã-dentista Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Email: girlianecd@gmail.com

Gustavo Adolfo Terra Quesada

Cirurgião Bucomaxilofacial Email: gquesada@via-rs.net Alexandre Weber Cirurgião Bucomaxilofacial Email: alexandreweber@outlook.com RESUMO

O presente trabalho analisou o número de 5193 radiografias panorâmicas, as quais foram realizadas no curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria, e classificou os terceiro molares presentes, segundo as classificações de Winter e Pell & Gregory. A análise foi realizada por dois examinadores devidamente calibrados previamente. Foram incluídas no trabalho somente radiografias de pacientes acima de 15 anos. As radiografias foram analisadas em suas versões digitalizadas, através dos computadores da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Instituição. Do total de 5193 radiografias analisadas, foram encontrados 5709 terceiros molares. Quando levada em conta a classificação de Pell & Gregory para terceiros molares superiores, a posição mais encontrada foi ''A'', a segunda foi ''C'', e a terceira ''B''. Para os molares inferiores, a mesma classificação constatou, em ordem decrescente de prevalência, posição ''IA'', ''IIA'', ''IIB'', IIC'', ''IIIB'', ''IB'', ''IIIC'', ''IC'', ''IIIA''. Quando aplicada a classificação de Winter para os terceiros molares superiores, encontrou-se em ordem decrescente de prevalência Vertical, Distoangulado, Mesioangulado, Vestibuloangular, Linguoangular, Transalveolar, Invertido e Horizontal. Para os terceiros molares inferiores, os mais prevalentes foram respectivamente Mesioangulado, Vertical, Horizontal, Distoangulado, Vestibuloangular, Invertido. Não foram encontrados terceiros molares

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inferiores nas posições Linguoangular e Transalveolar. 2974 radiografias eram de pacientes do sexo feminino e 2735 eram do sexo masculino.

Palavras-Chave: Inclusão. Terceiro Molar. Cirurgia Bucal. Radiografia Panorâmica. ABSTRACT

The present study analyzed the number of 5193 panoramic radiographs, which were taken in the Dentistry course at the Federal University of Santa Maria, and classified the third molars present, according to the classifications of Winter and Pell & Gregory. The analysis was performed by two duly calibrated examiners. Only radiographs of patients older than 15 years were included in the study. The radiographs were analyzed in their digitalized versions, using the computers of the Institution of Oral and Maxillofacial Surgery and Traumatology. Of the total of 5193 radiographs analyzed, 5709 third molars were found. When taking into account the Pell & Gregory classification for third maxillary molars, the most found position was '' A '', the second was '' C '', and the third '' B ''. For lower molars, the same classification found, in decreasing order of prevalence, position '' IA '', '' IIA '', '' IIB '', IIC '', '' IIIB '', '' IB '' , '' IIIC '', '' IC '', '' IIIA ''. When Winter's classification was applied to the upper third molars, it was found in decreasing order of prevalence Vertical, Distoangulated, Mesioangulated, Vestibuloangular, Linguoangular, Transalveolar, Inverted and Horizontal. For the lower third molars, the most prevalent were Mesioangulated, Vertical, Horizontal, Dystoangulated, Vestibuloangular, Inverted, respectively. No third molars were found in the Linguoangular and Transalveolar positions. 2974 radiographs were from female patients and 2735 were from male patients.

Keywords: Inclusion. Third Molar. Oral surgery. Panoramic Radiography. 1 INTRODUÇÃO

A epidemiologia é a área que estipula os fatores causais envolvidos no processo de doença e como ela se distribui em uma população especifica5. Estudos epidemiológicos permitem que profissionais com ela envolvidos possam compreender o histórico da doença, possibilitando ter embasamento para agir em situações futuras11.

Há anos os cirurgiões dentistas são desafiados com pacientes que necessitam de extrações em terceiros molares por diversos motivos, muitos dos quais podemos incluir a dor, patologias associadas ao dente a ser extraído, reabsorção radicular de dentes adjacentes, infecções e o potencial do elemento dentário em desenvolver, até mesmo, tumores malignos de origem odontogênica7.

O cotidiano do cirurgião dentista, mesmo do clínico que não atua na área de cirurgia, exige que este saiba as indicações para exodontia dos terceiros molares para que se possa atender com eficiência e segurança seus pacientes.

Seguindo essa mesma linha de raciocínio, no início do século XX, três autores, Winter e Pell & Gregory desenvolveram duas classificações que, até os dias de hoje, são amplamente aceitas. A classificação de Winter compara a posição do terceiro molar em relação ao segundo, podendo este estar: mesioangulado, vertical, distoangulado, horizontal, vestíbuloangulado, linguoangulado, e invertido13(Figura 2).

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Já a classificação de Pell & Gregory diz respeito à posição do terceiro molar em relação ao segundo molar quanto ao grau de erupção, podendo este estar na posição A, B ou C; A significa que a coroa do terceiro molar se encontra no mesmo nível que do segundo molar, B significa que a coroa do terceiro molar se encontra entre a região oclusal e a região cervical do segundo molar, e C significa que o terceiro molar está abaixo da região cervical do segundo molar. Conforme a mesma classificação, pode-se ainda classificar os terceiros molares mandibulares de acordo com sua inclusão no ramo ascendente mandibular, utilizando-se a classe I, II e III para caracterizar essa inclusão. A classe I indica que o elemento dentário está totalmente fora do ramo ascendente, a classe II indica que dente está parcialmente incluído dentro do ramo mandibular e a classe III indica que o dente está totalmente incluído no ramo mandibular9 ( Figura 1).

2 REVISÃO DE LITERATURA

No ano de 1933, foi desenvolvido, por Pell & Gregory, um método de classificação de terceiros molares inclusos baseado em dois aspectos anatômicos: a posição do terceiro molar relacionada ao segundo molar adjacente, e sua relação com a borda anterior do ramo ascendente mandibular. Classificaram em classe A o terceiro molar que estivesse posicionado no mesmo nível oclusal do dente adjacente, classe B o que estivesse posicionado entre a oclusal e a cervical do dente vizinho e classe C o terceiro molar posicionado em direção mais apical que a cervical do dente referência vizinho. Sendo a borda anterior do ramo ascendente da mandíbula o segundo ponto anatômico levado em consideração na classificação, foi classificado como classe I o terceiro molar inferior posicionado entre a distal do segundo molar e a mesial do ramo, classe II o que estivesse posicionado parcialmente dentro do ramo mandibular e classe III o com posição totalmente interna ao ramo da mandibula9.

Em 1926, Winter já havia desenvolvido uma classificação para posição dos terceiros molares levando em consideração sua inclinação relacionada ao segundo molar adjacente. O terceiro molar em posição paralela ao segundo foi considerado vertical; se sua coroa estivesse mais próxima da coroa do segundo molar que sua raiz seria classificado como Mesioangulado; inclinado distalmente seria Distoangulado; perpendicular ao segundo molar, o terceiro molar seria classificado como horizontal. Ainda poderia ser classificado como Vestibuloangular ou Linguoangular, se sua coroa estivesse voltada para vestibular ou lingual, respectivamente. Por fim, poderia ser classificado como Invertido se sua coroa estivesse em posição mais apical que as raízes, e Transalveolar caso o terceiro molar se encontrasse em uma posição atípica13.

Em um estudo realizado, foram avaliadas 780 radiografias panorâmicas cedidas por profissionais de radiologia e por colegas dentistas que cederam suas pastas e arquivos. Os terceiros

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molares foram classificados segundo Winter e Pell & Gregory. Constatou-se que a posição mais prevalente foi a Vertical (59,6%) e Mesioangular (27%) segundo Winter, e, de acordo com Pell & Gregory, a posição mais frequente foi Classe II (36,4%)11.

Em outro estudo sobre a posição de terceiros molares com alunos de Odontologia da Universidade de Mogi das Cruzes, de ambos os gênero , com idade entre 18 e 25 anos, entre 2002 e 2004. Analisadas 311 radiografias panorâmicas e avaliando-as segundo Winter, constatou-se que a posição mais frequente foi Vertical (65,8%), seguido por Mesioangular (16%)2.

Uma pesquisa avaliou 2426 terceiros molares inferiores retidos em pacientes da Clínica de Cirurgia particular do Prof. Dr. Clóvis Marzola, entre 1980 e 1990. Verificou-se que a posição mais frequente foi Mesioangular (55%) e Vertical (39%), segundo classificação de Winter, e IIB (55%) e IA (30%), segundo classificação de Pell & Gregory6.

Um estudo feito em uma clínica odontológica da cidade de São Raimundo Nonato, no Piauí, de julho a novembro de 2004, obteve-se 250 radiografias panorâmicas, nas quais 70 terceiros molares foram avaliados. Segundo Winter, a maioria se encontrava Mesioangulado (57,14%). Quando a classificação de Pell & Gregory foi utilizada, foi mais prevalente a posição IIB9.

Utilizando os prontuários da disciplina de cirurgia do curso de Odontologia da Universidade Estadual Feira de Santana - Bahia, entre 2000 e 2002, um estudo examinou 88 radiografias panorâmicas, buscando as posições mais prevalentes de terceiros molares, segundo Winter e Pell & Gregory. Quando a classificação utilizada foi Winter, a posição mais frequente foi Vertical (36,9%) e Mesioangulado (32%). Segundo Pell & Gregory, a mais frequente foi IIA4.

Foram avaliadas, segundo Winter, 3.660 radiografias panorâmicas de pacientes atendidos em uma clínica particular de radiologia, na cidade de Curitiba, Paraná, de 23 de Março a 20 de Junho de 2005. Vários dados objetivos foram levantados mediante a observação das radiografias. Verificou-se que na maxila a posição mais frequente de terceiro molar foi Distoangular seguida de Mesioangular. Na mandíbula, a maior frequência foi de Mesioangular seguida por Distoangular3.

Um estudo teve como objetivo avaliar as radiografias panorâmicas do período de 2004 a 2007 da disciplina de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria e verificar a prevalência e posição segundo Winter e Pell e Gregory, de terceiros molares. Nas 232 radiografias, constatou-se que, segundo classificação de Winter, a posição de terceiros molares mais frequente foi Vertical para maxila e mandíbula. Quanto à classificação de Pell & Gregory, a posição mais prevalente foi IA10.

Em um estudo observacional de radiografias panorâmicas da Clínica Universitária Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz na cidade de Almada, Portugal, foram analisadas 186

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radiografias panorâmicas e classificadas as posições de terceiros molares, segundo Pell & Gregory. A posição mais encontrada foi IB1.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Antes da realização desta pesquisa, foram satisfeitas todas as normas éticas e legais em concordância o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, sob CAAE 64990416.0.0000. 5346. (Anexo A)

O estudo aqui apresentado foi realizado em janeiro de 2017, utilizando-se de 5193 radiografias panorâmicas, onde foram encontrados 5709 terceiros molares, os quais foram classificados. Essas radiografias estavam armazenadas no sistema informatizado da UFSM (Raio-x Odonto Viewer). A análise foi feita com dois examinadores que realizaram calibragem prévia, na qual não houve diferenças entre suas conclusões. Para a inclusão da radiografia panorâmica no estudo, era necessária idade acima dos 15 anos, sem distinção por gênero.

Os dados coletados no estudo foram acerca de terceiros molares, nos quais se classificou segundo Winter e Pell & Gregory, e da presença de outros dentes impactados – que não foram agrupados em nenhuma classificação ou identificação do elemento. Foi realizada uma análise descritiva utilizando o programa Excel (Microsoft®), em que as radiografias foram analisadas nos computadores da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria.

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Figura 1: Análise segundo classificação de Pell & Gregory . Fonte: (XAVIER, et al ., 2010) Classe I Classe II Classe III Posição A Posição B Posição C

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Figura 2: Análise segundo classificação de Winter

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4 RESULTADOS

Do total de 5193 radiografias panorâmicas analisadas no Curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria, 2974 eram de pacientes do sexo feminino e 2735 do sexo masculino. Foi possível encontrar 5709 (100%) terceiros molares, os quais foram os alvos das classificações realizadas neste estudo.

Quando aplicada a classificação de Pell & Gregory, a posição de terceiros molares superiores mais encontrada foi ''A'' (27,5%), a segunda mais encontrada foi ''C'' (11,20%) e a terceira mais encontrada foi ''B'' (11,16%). Já os terceiros molares inferiores, em ordem decrescente de prevalência foram ''IA'' (17,57%), ''IIA'' (13,8%), ''IIB'' (12,1%), ''IIC'' (2,05%), ''IIIB'' (1,45%), ''IB'' (0,95%), ''IIIC'' (0,88%), ''IC'' (0,88%), ''IIIA'' (0,14%). ( Tabela 1)

Quando levada em consideração a classificação Winter, os terceiros molares mais vistos em ordem decrescente foram Vertical (12,31%), Mesioangulado (8,35%), Distoangulado (2,35%), Horizontal (2,17%), Vestibuloangular (0,75%), Linguoangular (0,12%), Invertido (0,05%), Transalveolar (0,03%). (Tabela 2)

Quando aplicada a classificação de Pell & Gregory apenas em pacientes do gênero masculino, a posição de terceiros molares superiores mais encontrada foi ''A'' (28,2%), a segunda mais encontrada foi ''B'' (10,91%) e a terceira mais encontrada foi ''C'' (10,76%). Já os terceiros molares inferiores, em ordem decrescente de prevalência foram ''IA'' (17,51%), ''IIA'' (14,04%), ''IIB'' (12,4%), ''IIC'' (1,97%), ''IIIB'' (1,31%), ''IC'' (0,87%), ''IB'' (0,8%), ''IIIC'' (0,65%), ''IIIA'' (0,21%). (Tabela 3)

Quando levada em consideração a classificação Winter apenas em pacientes do gênero masculino, os terceiros molares vistos em ordem decrescente foram Mesioangulado (15,94%), Vertical (11,98%), Distoangulado (2,3%), Horizontal (1,17%), Vestibuloangular (0,76%), Linguoangular (0,03%), Invertido (0,03%), Transalveolar (0,02%). (Tabela 4)

Quando aplicada a classificação de Pell & Gregory apenas em pacientes do gênero feminino, a posição de terceiros molares superiores mais encontrada foi ''A'' (27,04%), a segunda mais encontrada foi ''C'' (11,59%) e a terceira mais encontrada foi ''B'' (11,32%). Já os terceiros molares inferiores, em ordem decrescente de prevalência foram ''IA'' (12,9%), ''IIA'' (11,59%), ''IIB'' (11,19%), ''IIC'' (2,03%), ''IIIB'' (1,5%), ''IIIC'' (1,04%), ''IB'' (0,98%), ''IC'' (0,78%), ''IIIA'' (0,06%). (Tabela 5)

Quando levada em consideração a classificação Winter apenas em pacientes do gênero feminino, os terceiros molares mais vistos em ordem decrescente foram Vertical (12,64%), Mesioangulado (8,06%), Distoangulado (2,38%), Horizontal (0,97%), Vestibuloangular (0,73%), Linguoangular (0,06%), Invertido (0,03%) Transalveolar (0,01%). (Tabela 6)

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Quando aplicada as classificações de Winter e Pell & Gregory de acordo com o gênero dos pacientes, não houve diferença, mostrando que a as posições mais prevalentes se mantiveram as mesmas de quando não houve tal distinção.

Os dados foram agrupados em 6 tabelas e 6 gráficos. Nas tabelas, onde se encontra “X”, significa que não existe elementos dentários na respectiva posição. Os gráficos foram distribuídos segundo a quantidade em número, enquanto as tabelas foram organizadas em quantidade e porcentagem, em cima do valor total de elementos analisados.

Tabela 1 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Pell & Gregory

Posição 18 28 38 48 Média A 807 (55,2%) 790 (55,24%) X X 798,5 (27,5%) B 298 (20,4%) 348 (24,33%) X X 323 (11,16%) C 357 (24,4%) 292 (20,42%) X X 324,5 (11,20%) IA X X 482 (35,08%) 509 (35,27%) 495,5 (17,57%) IB X X 26 (1,9%) 28 (1,94%) 27 (0,95%) IC X X 25 (1,82%) 25 (1,73%) 25 (0,88%) IIA X X 365 (26,56%) 414 (28,69%) 389,5 (13,8%) IIB X X 359 (26,12%) 323 (22,38%) 341 (12,1%) IIC X X 53 (3,85%) 64 (4,43%) 58,5 (2,05%) IIIA X X 0 (0%) 10 (0,69%) 5 (0,14%) IIIB X X 34 (2,47%) 49 (3,39%) 41,5 (1,45%) IIIC X X 30 (2,18%) 21 (1,45%) 25,5(0,88%) TOTAL 1462 (100%) 1430 (100%) 1374 (100%) 1443 (100%) X

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Gráfico 1: Terceiros molares classificados no estudo, segundo Pell & Gregory

Tabela 2 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Winter

Posição 18 28 38 48 Média Vertical 1137 (77,77%) 1068 (74,68%) 282 (20,52%) 324 (22,6%) 702,75 (12,31%) Mesioangulado 76 (5,2%) 66 (4,61%) 854 (62,15%) 910 (63,5%) 476,5 (8,35%) Distoangulado 208 (14,24%) 245 (17,13%) 45 (3,27%) 40 (2,79%) 134,5 (2,35%) Horizontal 0 (0%) 0 (0%) 126 (9,17%) 122 (8,51%) 124 (2,17%) Vestibuloangular 30 (2,05%) 39 (2,72%) 62 (4,51%) 44 (3,07%) 43,75 (0,75%) Linguoangular 6 (0,41%) 9 (0,62%) 0 (0%) 0 (0%) 7,5 (0,12%) Invertido 3 (0,2%) 0 (0%) 5 (0,36%) 3 (0,2%) 3,67 (0,05%) Excepcional (Transalveolar) 2 (0,13%) 3 (0,21%) 0 (0%) 0 (0%) 2,5 (0,03%) Total 1462 (100%) 1430 (100%) 1374 (100%) 1433 (100%) X 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1901ral 1901ral 1901ral 1901ral 1902ral 1902ral

A B C IA IB IC IIA IIB IIC IIIA IIIB IIIC

18 28 38 48

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Gráfico 2: Terceiros molares classificados no estudo, segundo Winter

Tabela 3 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Pell & Gregory, de pacientes do gênero masculino

Posição 18 28 38 48 Média A 384 (55,65%) 387 (57,33%) X X 385,5 (28,2%) B 143 (22,72%) 156 (23,11%) X X 149,5 (10,91%) C 163 (23,62%) 132 (19,55%) X X 147,5 (10,76%) IA X X 244 (84%) 237 (34,49%) 240,5 (17,51%) IB X X 10 (1,46%) 13 (1,89%) 11,5 (0,8%) IC X X 13 (1,9%) 12 (1,74%) 12,5 (0,87%) IIA X X 173 (25,32%) 212 (30,85%) 192,5 (14,04%) IIB X X 194 (28,4) 146 (21,25%) 170 (12,4%) IIC X X 24 (3,4%) 31(4,51%) 27,5 (1,97%) IIIA X X 0 (0%) 7 (1,01%) 3,5 (0,21%) IIIB X X 14 (2,4%) 22 (3,2%) 18 (1,31%) IIIC X X 11 (1,61%) 7 (1,01%) 9 (0,65%) TOTAL 690 (100%) 675 (100%) 683 (100%) 687 (100%) X

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Gráfico 3 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Pell & Gregory, de pacientes do gênero masculino

Tabela 4 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Winter, de pacientes do gênero masculino

Posição 18 28 38 48 Média Vertical 545 (78,9%) 498 (73,77%) 111 (16,25%) 151 (22,15%) 326,25 (11,92%) Mesioangulado 36 (5,21%) 32 (4,74%) 446 (4,74%) 430 (62,68%) 436 (15,94%) Distoangulado 90 (13,04%) 119 (17,62%) 25 (3,66%) 18 (2,62%) 63 (2,3%) Horizontal 0 (0%) 0 (0%) 68 (9,95%) 62 (9,03%) 32,5 (1,17%) Vestibuloangular 14 (2,02%) 19 (2,81%) 30 (4,39%) 22 (3,2%) 21,25 (0,76%) Linguoangular 2 (0,28%) 5 (0,74%) 0 (0%) 0 (0%) 1,75 (0,03%) Invertido 1 (0,14%) 0 (0%) 3 (0,43%) 3 (0,43%) 1,75 (0,03%) Excepcional (Transalveolar) 2 (0,28%) 2 (0,28%) 0 (0%) 0 (0%) 1 (0,02%) Total 690 (100%) 675 (100%) 683 (100%) 686 (100%) X 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1901ral

A B C IA IB IC IIA IIB IIC IIIA IIIB

18 28 38 48

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Gráfico 4 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Winter, de pacientes do gênero masculino

Tabela 5 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Pell & Gregory, de pacientes do gênero feminino

Posição 18 28 38 48 Média A 423 (54,79%) 403 (53,37%) X X 413 (27,04%) B 155 (20,07%) 192 (25,43%) X X 173,5 (11,32%) C 194 (23,12%) 160 (21,19%) X X 177 (11,59%) IA X X 238 (34,44%) 272 (35,97%) 255 (12,9%) IB X X 16 (2,31%) 15 (1,98%) 15,5 (0,98%) IC X X 12 (1,73%) 13 (1,71%) 12,5 (0,78%) IIA X X 192 (27,78%) 202 (26,71%) 197 (11,59%) IIB X X 165 (23,87%) 177 (23,41%) 171 (11,19%) IIC X X 29 (4,19%) 33 (4,36%) 31 (2,03%) IIIA X X 0 (0%) 3 (0,4%) 1,5 (0,06%) IIIB X X 20 (2,9%) 27 (3,57%) 23,5 (1,5%) IIIC X X 19 (2,74%) 14 (1,85%) 16,5 (1,04%) TOTAL 772 (100%) 755 (100%) 691 (100%) 756 (100%) X

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Gráfico 5 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Pell & Gregory, de pacientes do gênero feminino

Tabela 6 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Winter, de pacientes do gênero feminino

Posição 18 28 38 48 Média Vertical 592 (76,68%) 570 (75,5%) 171 (24,74%) 172 (22,75%) 376,25 (12,64%) Mesioangulado 40 (5,18%) 34 (4,5%) 408 (59,04%) 480 (63,50%) 240,5 (8,06%) Distoangulado 118 (15,28%) 126 (16,68%) 20 (2,9%) 22 (2,92%) 71,5 (2,38%) Horizontal 0 (0%) 0 (0%) 58 (8,4%) 60 (7,93%) 29,5 (0,97%) Vestibuloangular 16 (2,07%) 20 (2,65%) 32 (4,63%) 22 (2,91%) 22,5 (0,73%) Linguoangular 4 (0,51%) 4 (0,53%) 0 (0%) 0 (0%) 2 (0,06%) Invertido 2 (0,25%) 0 (0%) 2 (0,28%) 0 (0%) 1 (0,03%) Excepcional (Transalveolar) 0 (0%) 1 (0,13%) 0 (0%) 0 (0%) 0,25 (0,01%) Total 772 (100%) 755 (100%) 691 (100%) 756 (100%) X 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1901ral 1901ral

A B C IA IB IC IIA IIB IIC IIIA IIIB IIIC

18 28 38 48

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Gráfico 6 – Quantidade de elementos por posição, segundo Winter, de pacientes do gênero feminino

5 DISCUSSÃO

O presente estudo verificou que na classificação segundo George Winter em 1926, os terceiros molares mais prevalentes na maxila foram os em posição Vertical, e na mandíbula foram na posição Mesioangulado. Esse achado condiz com a maioria dos autores analisados1,2,3,6,8,10,11,12; entretanto, um dos estudos encontrou prevalência na posição Distoangulado3.

De acordo com Pell & Gregory, os quais avaliaram a profundidade de inclusão, bem como, no caso dos dentes mandibulares, suas relações com o ramo ascendente, os resultados obtidos foram a predominância dos dentes na classificação IA - no que diz respeitos aos elementos mandibulares. A classificação A foi predominante nos elementos maxilares. O presente trabalho entrou em acordo com somente um dos trabalhos analisados nas pesquisas bibliográficas em relação a prevalência dos elementos dentários encontrados nas radiografias10. Relacionando-se a inclusão no ramo mandibular, observou-se na ordem decrescente os resultados II, I, III, estando assim de acordo com dois estudos8,12; porém, em conflito com os resultados de outro1.

O estudo não encontrou diferenças na ordem de prevalência, segundo Winter e Pell & Gregory, quando comparado o gênero dos pacientes dos quais as radiografias panorâmicas foram avaliadas. Como não foi realizada essa distinção nos estudos referenciados, não houve possibilidade de comparação com a presente pesquisa.

A amostra desse estudo foi composta de 5193 radiografias panorâmicas, totalizando 5709 terceiros molares analisados. Os estudos referenciados tiveram uma amostra inferior ao presente

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estudo, sendo compostos de: 186 radiografias e 298 dentes¹; 311 radiografias e 875 dentes²; 430 radiografias e 971 dentes³; 88 radiografias e 209 dentes4; 2426 dentes sem especificação do número exato de radiografias analisadas6; 250 radiografias e 70 dentes8;232 radiografias e 645 dentes10; 789 radiografias sem especificação do número exato de dentes analisados11.

6 CONCLUSÃO

Após avaliar 5193 radiografias panorâmicas realizadas no Curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria, obtiveram-se as seguintes conclusões:

• O número total de terceiros molares encontrados foi de 5709 (100%).

• A posição mais prevalente, segundo Winter, dos terceiros molares foi a Vertical (12,31%), em ambos os gêneros.

• Segundo a classificação de Pell & Gregory, a maior prevalência dos terceiros molares superiores foi a de posição A (27,5%), em ambos os gêneros.

• Segundo a classificação de Pell & Gregory, a maior prevalência dos terceiros molares inferiores foi a de classe I e posição A (17,57%), em ambos os gêneros.

• Foram encontrados 2974 (52,1%) terceiros molares em pacientes femininos e 2735 (47,9%) em pacientes masculinos.

• Foram encontrados 12 dentes inclusos, além de terceiros molares, em pacientes femininos. • Foram encontrados 8 dentes inclusos, além de terceiros molares, em pacientes masculinos.

REFERÊNCIAS

1. ALMEIDA, R. SIMÕES, C.; BARROSO, B.; RODRIGUES, P. Prevalência e classificação dos terceiros molares mandibulares inclusos. Pôster em congresso. Ordem dos Médicos Dentistas. Porto, Portugal. 2012.

2. DIAS, M.O. Estudo do posicionamento dos terceiros molares de acordo com a classificação de Winter. 2006. 65 p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Hospital Heliópolis, São Paulo, 2006.

3. DIAS-RIBEIRO, E.; LIMA-JÚNIOR, J.L.; BARBOSA, J.L.; HAAGSMA, I.B.; LUCENA, L.B.S.; MARZOLA, C. Avaliação das posições de terceiros molares retidos em relação à classificação de Winter. Revista de Odontologia da UNESP, v.37, n.3, p.203-209, 2008.

4. FARIAS, J.G.; SANTOS, F.A.P.; CAMPOS, P.S.F; SARMENTO, V.A.; BARRETO, S.; RIOS, V. Prevalência de Dentes Inclusos em Pacientes Atendidos na Disciplina de Cirurgia do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 3, n. 2, p. 15-19, jul./dez. 2003.

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7. MILORO, M. Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. 3 ed. Rio de Janeiro – RJ; 2016. 8. NERY, F.S; SANTOS, L.D.; SARMENTO, V.A.; SANTANA, E.J.B. Avaliação da prevalência de terceiros molares inferiores inclusos e da posição e inclinação do seu longo eixo em radiografias panorâmicas. R. Ci. méd. biol., Salvador, v. 5, n. 3, p. 222-230, set./dez. 2006.

9. PELL, G.J; GREGORY, B.T. Impacted mandibular third molars classification and modified technique for removal. Dental Dig., n. 39, p. 330-338, 1933.

10. QUESADA, G. A. T.; SANTOS, D.R. Prevalência de terceiros molares e suas respectivas posições segundo as classificações de Winter e de Pell e Gregory. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-fac., Camaragibe, v.9, n.1, p. 83-92, jan./mar. 2009.

11. SCLIAR, M. Um olhar sobre a saúde pública. São Paulo: Scipione; 2003.

12. TRENTO, C.L.; ZINI, M.M.; MORESCHI, E.; ZAMPONI, M.; GOTTARDO, D.V.; CARIANI, J.P. Localização e classificação de terceiros molares: análise radiográfica. Interbio, v.3, n.2, p. 18-26, 2009.

13. WINTER, G.B. Impacted mandibular third molar. St.Louis: American Medical Book; 1926. 14. XAVIER, Cláudio Roberto Gaião et al . Avaliação das posições dos terceiros molares impactados de acordo com as classificações de Winter e Pell & Gregory em radiografias panorâmicas. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac., Camaragibe , v. 10, n. 2, jun. 2010 . Disponível em

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Figura 1: Análise segundo classificação de Pell & Gregory . Fonte: (XAVIER, et al ., 2010)Classe I Classe II Classe III  Posição A  Posição B Posição C
Figura 2: Análise segundo classificação de Winter
Tabela 1 – Terceiros molares classificados no estudo, segundo Pell & Gregory
Gráfico 1: Terceiros molares classificados no estudo, segundo Pell & Gregory
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