• Nenhum resultado encontrado

UTILIZAES DA CAFENA EM PESQUISAS COM ANIMAIS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "UTILIZAES DA CAFENA EM PESQUISAS COM ANIMAIS"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 242

UTILIZAÇÕES DA CAFEÍNA EM PESQUISAS COM ANIMAIS

Bárbara de Cássia Ribeiro Vieira1, Ana Paula Guedes Oliveira1, Mayk Henrique Souza2, Paula Del Caro Selvatici1, Pedro Pierro Mendonça4

1

Mestrandas em Ciências Veterinárias pelo Programa de Pós graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre,

Alto Universitário, s/nº, Guararema - 29500-000, Alegre – ES, Brasil. email:barbaravieira.biologia@gmail.com.

2

Pós-graduando em Agroecologia pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre, Rua Principal, s/n, Distrito de Rive

– CEP: 29500-000, Alegre – ES, Brasil. 3

Professor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre, Rua Principal, s/n, Distrito de Rive –CEP: 29500-000, Alegre-ES,

Brasil.

Recebido em: 08/09/2015 – Aprovado em: 14/11/2015 – Publicado em: 17/12/2015

RESUMO

Objetivou-se por meio desta revisão relatar as diferentes utilizações da cafeína em pesquisas com animais. A cafeína é uma substância bioativa presente em diversos itens alimentares, a qual pode desencadear diferentes efeitos conforme a dosagem utilizada, da espécie trabalhada e produto de origem. Tratando-se de inclusão na alimentação animal, seus efeitos foram mais pesquisados em ruminantes, enquanto que em não ruminantes, deu-se mais ênfase à estudos comportamentais, análises espermáticas e genômicas. Necessita-se de mais pesquisas que atendam a carência de informações acerca dessa substância e seus efeitos em animais, de forma que o bem-estar dos mesmos não seja alterado.

PALAVRAS-CHAVE: 1,3,7-trimetilxantina, café, substância bioativa USE OF CAFFEINE IN RESEARCH WITH ANIMALS

ABSTRACT

This study aimed report the different uses of caffeine in research with animals. Caffeine is a bioactive substance present in many food items , which can trigger different effects depending on the dosage, on the species crafted and origin product. In the case of inclusion in animal feed , its effects were most researched in ruminants , whereas in non-ruminants , more emphasis was given to studies behavioral, studies genomic and sperm analyzes . It needs more research that address the lack of information about this substance and its effects on animals, so that the welfare of the animals be not changed.

KEYWORDS: 1,3,7- trimethylxanthine, coffee, bioctive substance

INTRODUÇÃO

A cafeína é uma substância bioativa identificada como 1,3,7-trimetilxantina podendo ser encontrada em diversos itens alimentares. Seu consumo exagerado

(2)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 243 pode provocar uma série de transtornos ao ser humano, bem como, efeitos benéficos quando ingerida em dosagens adequadas (SALINAS-RIOS et al., 2014).

Devido as diversas ações fisiológicas e comportamentais, bem como, ampla disponibilidade no mercado, a cafeína e seus diversos efeitos têm sido cada vez mais estudados em seres humanos (LIMA et al., 2010; CAZARIM & UETA, 2014), onde embasadas desses resultados, novas pesquisas com essa substância vêm sendo desenvolvidas em animais, bem como, as dosagens indicadas para espécie conforme o objetivo do estudo.

Contudo, os trabalhos dificilmente descrevem a quantidade de cafeína encontrada na composição química dos resíduos que contém a mesma, dificultando o controle quanto à dosagem da mesma na dieta dos animais. Assim, deve-se levar em consideração aspectos relacionados a espécies e ao manejo da mesma, pois estes podem influenciar na quantidade de cafeína causando variados efeitos.

Devido a essa dificuldade de acesso a informações acerca dos efeitos da cafeína em animais, necessita-se de estudos que atendam a esta carência. Objetivou-se por meio desta revisão relatar as diferentes utilizações da cafeína em pesquisas com animais.

A CAFEÍNA

No ano de 1980 o alemão Ferdinand Runge purificou e isolou a cafeína pela primeira vez (SANTANA, 2009), desencadeando posteriores estudos acerca desta substância. A cafeína pertence ao grupo das purinas, o qual, não ocorre na natureza, mais apresenta inúmeros derivados biologicamente ativos. Apresentam grande importância farmacêutica, pois são provenientes dos metilados da 2,6-dioxi-purina (xantina) (LIMA, 1989).

Mais precisamente, a cafeína é considerada uma substância biotiva (LIMA et al., 2010), lipossolúvel (HECKMAN et al., 2010; HELOU et al., 2013), altamente resistente ao calor, inodora (MONTEIRO & TRUGO, 2005), branca, cristalina e de sabor amargo (IARC, 1991) sendo também um alcaloide termicamente estável (DE SOUZA, 2010; MARCUCCI et al., 2013), identificado como 1,3,7-trimetilxantina (HECKMAN et al., 2010; BORTOLINI et al., 2010; HELOU et al., 2013; CAZARIM & UETA, 2014), metabolizada principalmente no fígado para a forma de dimetil e monometilxantina (LÉON et al., 2002). Sua estrutura apresenta um esqueleto de purina (figura 1) (DE MARIA et al., 1996).

FIGURA 1. Estrutura química da cafeína (1,3,7-trimetilxantina). Fonte: SALDANHA (2012).

A cafeína pode ser encontrada em diversos itens alimentares (tabela 1), como: chá verde (Camilla sinensis), guaraná (Paullinia cupana), erva-mate (Ilex paraguayensis) (BUCCI, 2000), noz de cola (Cola vera) (KOMES et al., 2009), cacau (Theobroma cocoa) (CAUDLE et al., 2001), chocolates, refrigerantes (MELLO et al., 2007), mel (SWAILEH & ABSULKHALIA, 2013), em algumas bebidas energéticas

(3)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 244 (ASTORINO & ROBERSON, 2010), chimarrão (MAZUR, 2012) e principalmente no café (Coffee sp.) (DE MARIA et al., 1996) em suas sementes, flores, folhas e cascas (TELES, 2014), no último em uma concentração aproximada de 1,3% na matéria seca (SOCCOL, 2002; YOSHIDA , 2005) não apresentando valor nutricional

(ASTORINO & ROBERSON, 2010).

TABELA 1. Quantidade de cafeína em alguns itens alimentares Fonte: adaptado de MEYER & QUENZER (2005).

No café, a quantidade de cafeína depende de alguns fatores, como: método de cultivo, aspectos sazonais e genéticos, condições de crescimento, (BARONE & ROBERTS, 1996), espécies (café robusta apresenta maior quantidade de cafeína que o arábica) (OLIVEIRA et al., 2012), variedade da planta (SOUZA et al. 2010a; RIBOLHOS, 2012), dentre outros. No caso de cafés em pó, a concentração de cafeína ainda depende do processo utilizado no preparo e tipo de produto (descafeinado, torrado, instantâneo, regular) (RAMALAKSHMI & RAGHAVAN, 1999). Estima-se que em uma xícara de 150mL de café instantâneo contenha-se de 81mg de cafeína, de 58-76mg no expresso; 1,3-1,7mg no descafeinado e 66-99mg no infuso (BONITA et al., 2007).

SOUZA et al. (2010a) e MARCUCCI et al. (2013) verificaram diferentes teores de cafeína em diversos cafés solúveis comerciais brasileiros. Alguns autores estudaram quanto à quantidade de cafeína presente na casca do café, como por exemplo RIBEIRO FILHO (1998) que encontrou teor de 0,97%, BARCELOS et al. (1997a) e BARCELOS et al. (1997b) que encontraram teores de 0,86 e 0,81%, respectivamente.

Já foi constatado que nas sementes torradas dos frutos do cafeeiro, a cafeína apresenta-se em torno de 1,2% (SFREDO, 2002), enquanto que, nas cascas do fruto sem torra a mesma é de 1,3% e, quando torrada é de 1,2% (YOSHIDA, 2005). BARCELOS et al. (2013) observaram valores de 1 e 1,10% da substância na polpa e na casca, respectivamente. TAVAVES (2011) descreveu não haver diferença significativa em relação ao teor de cafeína (µg/gmF) em bebidas dura (66,69), mole (64,81), rio (64,92) e riada (64,01). Apesar da importância dessa substância, são bastante restritas as informações referentes à composição química das diferentes origens da cafeína (MEINHART et al., 2010).

Como forma de disposição no mercado, tal substância pode ainda ser comercializada como um pó branco, apresentando ponto de sublimação de 178° C e fusão de 238° C a 1atm (AYNUR & AHMET, 2006). Depen dendo da forma de

Item alimentar Volume ou peso (mL/g) Quantidade de cafeína (mg)

Café com cafeína 150mL 74-83

Café descafeinado 150mL 2-3

Chá 150mL 24-30

Cacau 150mL 4-5

Refrigerante com cafeína 180mL 26-58

Refrigerante descafeinado 180mL 0

Energético 100mL 32

Chocolate ao leite 28g 6-30

Chocolate preto 28g 5-35

(4)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 245 extração pode apresentar-se na forma monohidratada ou anidra em cristais hexagonais incolores (SPILLER, 1972).

USO DA CAFEÍNA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Devido ao baixo custo, condições de armazenamento (CHAVES et al., 2014; ALMEIDA et al., 2014) e principalmente redução dos danos ambientais (OLIVEIRA et al., 2014; LIMA et al., 2014) a utilização de resíduos na alimentação de animais tem recebido atenção especial no mercado (NOGUEIRA et al., 2010; SOUZA et al., 2011; SENA, 2011; JAYACHANDRA et al., 2011; BARCELOS et al., 2013; CHAVES et al., 2014; ALMEIDA et al., 2014), sendo vista como uma alternativa promissora e sustentável (ARAGÃO et al., 2012).

Contudo, atenta-se a determinados alimentos que podem apresentar na composição algumas substâncias que interferem no processo de digestão dos indivíduos. Assim, o uso deve ser feito com muita cautela para que o metabolismo e a produção do animal não seja prejudicada (ROBERTO & SOUZA, 2011). FERNANDES & FINZER (2007) ressaltam que a composição da casca de café pode ser influenciada por fatores como processo de beneficiamento e variedade, sendo que, alguns constituintes não variam ao longo do prazo. Assim, deve-se saber a origem da casca de café que será utilizada, bem como, todas as demais informações relacionadas ao resíduo, para posteriormente formular as dietas dos animais.

O café é a principal forma de inserção da cafeína na alimentação animal, além dos outros itens alimentares disponíveis. PIMENTA et al. (2011) afirmam que os principais resíduos da cultura são a casca, a polpa, a água residual e a mucilagem. Dentre estes, o mais estudado em nível mundial como fonte alimentar para animais é a polpa de café, obtido durante o processamento, seguido da casca proveniente do beneficiamento do café em coco (MATOS, 2014). Segundo BARCELOS & GONÇALVES (2011), a presença ou não do pergaminho e do endocarpo são as principais diferenças entre estes resíduos, sendo que, a polpa é composta por mesocarpo e epicarpo, enquanto a casca apresenta mesocarpo, epicarpo e endocarpo.

Devido a ampla disponibilidade no mercado e importantes mecanismos de ação, os efeitos da cafeína, bem como, os resíduos que a contém, tem sido testados quanto à diferentes objetivos com variadas espécies. Contudo, são escassos os trabalhos que descrevem a quantidade de cafeína encontrada na composição química da casca do café, sendo assim, necessários estudos que forneçam tais informações, mediante as diversas funções fisiológicas causadas pela cafeína quando ingeridas em diferentes dosagens, levando-se ainda em consideração a espécie, a variedade e forma de processamento do café que originou a cafeína, pois esses fatores podem influenciar na quantidade da mesma.

CAFEÍNA E RUMINANTES

Em relação aos ruminantes, VARGAS et al. (1982) verificaram que o consumo de matéria seca pode ser influenciado pela ingestão de cafeína, além de, segundo BARCELOS et al. (1997a) contribuir para a diminuição da digestibilidade e palatabilidade, provocando um efeito negativo no que diz respeito ao desempenho e consumo animal. Conforme CABEZAS (1976), dosagem superior a 0,12% de cafeína na alimentação de ruminantes pode provocar efeitos adversos.

(5)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 246 Os bovinos têm sido usados em testes alimentares com diferentes níveis de inclusão/substituição da casca de café. Dependendo dos teores utilizados, pode-se obter diferentes resultados. BARCELLOS et al. (1997a) ao utilizarem 25% do resíduo em substituição ao milho, observaram o não comprometimento do ganho de peso e produção leiteira. ROCHA et al. (2006b) relataram que a produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e suas concentrações no leite não foram alteradas utilizando-se 5, 10 e 15% do resíduo também em substituição ao milho. SOUZA et al. (2006) estudaram os teores de 8,75; 15,5 e 26,25% de casca de café em substituição ao milho. Como resultado, observaram que o ganho de peso apresentou-se linear crescente conforme a inclusão do resíduo.

A síntese de proteína microbiana e o balanço de compostos nitrogenados em novilhas leiteiras foram testados por SOUZA et al. (2010b), os quais, submeteram os animais a dietas contendo casca de café com teores de 8,75; 17,5 e 26,25% da matéria seca em substituição ao milho. Os autores observaram que inclusão de casca de café na dieta promoveu aumento linear na excreção de nitrogênio nas fezes, bem como, alteração do balanço de nitrogênio, havendo ainda, redução linear nas excreções urinárias de alantoína, nos derivados de purinas totais e purinas absorvidas. Verificaram ainda, que a casca de café reduziu a síntese de proteína microbiana diminuindo o ganho de peso das novilhas.

Já ROCHA et al. (2006a) trabalhando com 5 e 15% em substituição ao volumoso de feno Tifton obtiveram menor digestibilidade da matéria seca, assim como, TEIXEIRA et al. (2007) ao usarem em substituição ao milho os níveis de 7, 14 e 21%, descrevendo um efeito linear decrescente conforme o aumento do teor de resíduo incluído nas dietas, assim como, ROCHA et al. (2006b) e SOUZA et al. (2006).

Em ovinos, a casca de café foi adicionada nos teores de 10; 20 e 30% na silagem de capim elefante com base na matéria seca natural, sendo constatado que as digestibilidades apresentaram respostas lineares decrescentes em função do aumento de casca de café na silagem (BERNARDINO et al., 2009). Outros níveis de inclusão deste resíduo, como 8 e 16%, foram testados por SALINAS-RIOS et al. (2014). Os autores observaram que 16% do resíduo aumentou o rendimento de carcaça e diminuiu a quantidade de gordura no rúmen e no intestino. Contudo, não houve alteração da gordura na carne, bem como, a capacidade antioxidante durante o armazenamento refrigerado.

Os teores de 6,25; 12,5; 18,75 e 25% de casca de café em base da matéria seca em substituição ao milho na ração concentrada para ovinos foram estudados por SOUZA et al. (2004). Verificou-se que os consumos de matéria seca e orgânica, as digestibilidades aparentes e nutrientes digestíveis totais não foram influenciados pelos níveis de casca de café utilizados. CARVALHO JÚNIOR et al. (2010) trabalharam com 15% do resíduo adicionados à forragem verde de capim-elefante. Outros autores descreveram menor digestibilidade dos animais quando alimentados com esse teor de resíduo.

O consumo, a digestibilidade e a produção leiteira de cabras foram avaliados por OLIVEIRA et al. (2010) por meio da adição de 15% da casca de café na silagem de capim-elefante. Como resposta ao tratamento, não houve diferenças significativas para as variáveis analisadas, podendo ou não ser usado na alimentação de cabras.

A composição química da casca do café antes da ensilagem em porcentagem de matéria seca foi pesquisada por ANDRADE et al. (2010), os quais concluíram que

(6)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 247 o mesmo diminui os valores de nitrogênio amoniacal e pH, melhorando as características fermentativas das silagens. FARIA et al. (2010) observaram que a inclusão da casca de café na silagem de capim-elefante é eficiente quanto a diminuição do efluente quando incluída em níveis de 18 e 24%, tornando a produção de efluente quase nula, e consequentemente, aumentando o valor nutricional da silagem. Porém, nestes trabalhos não são verificados valores referentes à cafeína presente na composição química da casca do café.

Apesar de bons resultados conquistados por meio da utilização da casca de café como alternativa alimentar para ruminantes, deve-se atentar quanto ao uso do mesmo. MALTA et al. (2013) estudaram os fatores antinutricionais e a composição química de silagens produzidas com subprodutos do café verificando-se que os mesmos apresentaram valores superiores ao recomendado para a alimentação destes animais. BARCELOS et al. (2013) e OLIVEIRA et al. (2012) descrevem que a alta porcentagem de água dificulta o armazenamento, o transporte e o manejo do resíduo.

CAFEÍNA E NÃO RUMINANTES

Trabalhando com suínos, CHORILLI et al. (2005) verificaram que a cafeína aplicada na dosagem de 2mL de uma solução (2%) para leitões, ocasionou a redução da espessura da hipoderme em 55,3%. PARRA et al. (2008) conduziram dois experimentos com o objetivo de determinar os valores nutricionais das cascas de café melosa e seca (experimento I) e avaliaram seus níveis de inclusão (5, 10, 15 e 20%) sobre o desempenho e as características da carcaça de suínos nas fases de crescimento e terminação (experimento II). Os resultados sugeriram que a casca de café melosa pode ser incluída em níveis de até 5% na fase de crescimento e 9,5% na fase de terminação, por ser economicamente viável, sem prejudicar o desempenho, além de produzir carcaças mais magras.

Para a aquicultura, a cafeína passou a ser interessante a partir da tentativa de usar a polpa do café em rações para peixes (BAYNE et al. 1976). Contudo, tal inclusão nas dietas afetou negativamente o crescimento e a eficiência da conversão alimentar em diversas espécies, como: bagres (Clarias mossambicus) (CHRISTENSEN, 1981); carpa (Cyprinus carpio L); tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) (MOREAU et al. 2003) e tilápia (Oreochromis aureus) (ULLOA et al. 2002), devido ao elevado nível de fibra e fatores antinutricionais (cafeína) (ULLOA et al., 2003).

Entretanto, outros autores obtiveram resultados positivos com a polpa de café na alimentação de peixes. BAYNE et al. (1976) testou uma ração com 30% de polpa do café incluída na alimentação de tilápia (Oreochromis aureus). A sobrevivência foi elevada e não houve diferença significativa em ganho de peso médio. Contudo, os animais alimentados com o resíduo apresentaram um maior crescimento durante todo o período experimental, ressaltando-se que a produção total foi de aproximadamente duas vezes maior que no tratamento controle. PIMENTA et al. (2011) utilizando o mesmo teor de resíduo em substituição ao milho em ração para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) observaram que a quantidade de proteína bruta foi semelhante àquela apresentada pela ração referência, além do alto coeficiente de digestibilidade e melhor desempenho dos animais.

CHATZIFOTIS et al. (2008) pesquisaram acerca do efeito da cafeína em pó para o peixe dourata (Sparus aurata), analisando o crescimento corporal, distribuição de acetil-colinesterase no cérebro e óxido nítrico. Os autores utilizaram dosagens de 0.1; 1.0; 2.0 e 5.0 g de cafeína.kg-1. Uma dosagem acima de 10g foi

(7)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 248 inicialmente testada, porém, os animais não mais consumiam ração e esta dosagem foi descartada como tratamento. Os autores concluíram que é possível utilizar a cafeína sem causar alterações nas atividades enzimáticas em estudo, não afetando a densidade e a morfologia celular.

O crescimento e o desenvolvimento do ouriço do mar (Lytechinus variegatus) e do peixe-zebra (Danio rerio) foram pesquisados por KINDRED (2009). Os ouriços do mar foram alimentados com uma dieta contendo 50 e 200 mg de cafeína / kg. Os resultados indicaram não haver efeito da mesma sobre o ganho de peso, diâmetro e produção de matéria seca. Já o peixe zebra foi alimentado com 0,015; 0,061; 0,12; 0,24; 0,61; 5,44 e 10,89 mg/g de cafeína. A substância não afetou o comprimento, ganho de peso e mineralização óssea durante o crescimento dos juvenis de peixe-zebra.

A casca de café pode melhorar a qualidade nutricional das dietas para frango, segundo SHIN et al. (2012). Os autores descrevem que tal resíduo serve como suporte para absorção de óleos vegetais comumente utilizados como alta fonte energética. Assim, promove-se uma ação sustentável já que existem dificuldades práticas e econômicas do uso de óleo líquido na preparação das rações (OLIVEIRA et al., 2012).

DIFERENTES UTILIDADES DA CAFEÍNA EM ANIMAIS

As diversas ações da cafeína no organismo humano desencadearam dúvidas em relação a seus possíveis efeitos em animais. Com isso, diferentes estudos foram realizados investigando-se as respostas fisiológicas e comportamentais de animais quanto submetidos a essa substância.

CRISCI et al. (2013) pesquisaram os efeitos do consumo excessivo de cafeína durante a gestação e lactação em ratas, as quais, ingeriram água com adição de cafeína com dosagem de 21,5mg /1000g de peso do animal. Com resultado, constataram a diminuição da massa corporal dos filhotes pelo menos até os 16 primeiros dias de amamentação; da massa relativa de órgãos e comprimento dos filhotes. Tais resultados contribuem para orientações mais criteriosas quanto ao consumo excessivo de cafeína por meio de humanas gestantes.

Ainda descrevendo sobre a influência da cafeína em ratos, a locomoção desses animais já foi estudada sob os efeitos de tal substância (UZBAY et al., 2010; MARIN et al., 2011), assim como, a proliferação celular quando submetidos ao sono privado (SAHU et al., 2013), o comportamento, a termorregulação, o estresse crônico (PECHLIVANOVA et al., 2010) e a oxidação dos tecidos hepáticos e do coração (PAŞAOĞLU et al., 2011), e a hipertermia (VANATTOU-SAÏFOUDINE et al., 2010). A administração oral da cafeína nestes animais pode segundo AZAM et al., (2003) aumentar ou suprimir os efeitos das mutações induzidas por diferentes agentes mutagênicos químicos e físicos, podendo desencadear o aumento da expressão de genes supressores de tumores. Pode também, segundo CELEC & BEHULIAK (2010) ocasionar a atrofia dos testículos e próstata.

SANTANA (2009) descreveu os efeitos da cafeína sobre a memória de saguis ao utilizar dosagem de 10mg/kg. Na fase de treino, os animais que consumiram a cafeína apresentaram maior atividade locomotora. Contudo, constatou-se que para o processo de aprendizagem a administração prolongada da cafeína prejudicou a memória dos animais por afetar o sono, que é em grande parte, responsável pelos processos consolidativos. Já em coelhos, parece atuar como um não regulador endócrino (EZZAT & EL-GOHARY, 1994).

(8)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 249 PEREIRA (2014) trabalhou com uma dosagem de 8 mM de cafeína associada ao ácido clorogêncio, sendo estes adicionados ao sêmen suíno resfriado para avaliação da qualidade do mesmo. Esse tratamento ocasionou o aumento da atividade mitocondrial e viabilidade espermática, melhorando a qualidade seminal do sêmen suíno armazenado por até 72 horas por 15°. OL IVEIRA (2010) avaliou o efeito de duas concentrações de cafeína (6 e 10 mM/mL) diluídas em TES-TRIS e água de coco in natura (ACIN) na ativação de espermatozoides de macaco-prego (C. apella). Apenas nas amostras diluídas em água de coco in natura houve aumento de motilidade.

Tratando-se de questões espermáticas, o uso da cafeína já foi verificado no processo de fagocitose in vitro de neutrófilos de espermatozoide bovino (LI & FUNAHASHI, 2010) e de javali (LI et al., 2011), além de pesquisas sobre o efeito da adição da cafeína sobre qualidade espermática e fertilidade de suínos (YAMAGUCHI & FUNAHASHI, 2012; YAMAGUCHI et al., 2013) e motilidade e longevidade espermática equina (CARRINGTON et al., 2011; STEPHENS et al., 2013) e truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss) (VALDEBENITO, 2007).

Em relação aos peixes, experimentos de neurociência têm utilizado bastante o peixe-zebra como modelo, devido ao comportamento, respostas positivas à fármacos, bem como, semelhança com genes humanos (71%) (HOWE et al., 2013), o que permite traçar um paralelo com demais vertebrados (BUSKE & GERLAI, 2011).

A interação entre a cafeína e o peixe zebra (Danio rerio) foi melhor elucidada. Descrevem-se pesquisas acerca do potencial da cafeína em proteger as funções cerebrais de efeitos adversos devido à exposição ao estresse durante o desenvolvimento da vida (KHOR et al., 2013), a expressão gênica e os receptores de adenosina também foram analisados quando expostos precocemente a cafeína, observando-se também se a sensibilidade e a morfologia do peixe-zebra foram alteradas (CAPIOTTI et al., 2011), se houve distúrbio de movimento e mudança neuromuscular em embriões de peixe-zebra após exposição à cafeína (CHEN et al., 2008) e se o tempo de exposição à cafeína afeta os batimentos cardíacos e causam danos celulares (ABDELKADER et al., 2013). A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) teve sua expressão e caracterização dos parâmetros cinéticos estudados quando expostos a cafeína (GÓMEZ-MARTÍNEZ, 2011).

A hipóxia em leitões (SUPERCHI et al., 2013), a morfologia da hipoderme de suínos (PIRES-DE-CAMPOS et al., 2008), a atividade inseticida para humanos (RIBEIRO NETO et al., 2013) e fungicida para peixes (PRABHUJI et al., 1983), o desenvolvimento embrionário de frangos (LI et al., 2012), a capacidade metabólica hepática de ovinos (UNEY & TRAŞ, 2011), efeito antioxidante em cabras (UNEY et al., 2011) e viabilidade para enucleação de oócitos de cabras e marrãs (WANG et al., 2011) são assuntos que vem sendo tratados e melhores estudados no que diz respeito à influência da cafeína nestes variados contextos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A cafeína pode ser utilizada com diferentes objetivos em pesquisas com animais. Seus mecanismos de ação precisam ser melhores elucidados de forma que os animais não tenham seu bem-estar alterado e o uso da substância seja apropriado.

(9)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 250

REFERÊNCIAS

ABDELKADER, T. S.; CHANG, S.; KIM, T.; SONG, J.; KIM, D. S.; PARK, J. Exposure time to caffeine affects heartbeat and cell damage-related gene expression of zebrafish (Danio rerio) embryos at early developmental stages. Journal of Applied Toxicology, v. 33, p. 1277–1283, 2013.

ALMEIDA, J.S.; SANTOS NETO, D.S.; PAIVA, K.S.L.; ZAIDEN, R. T.; SILVEIRA NETO, O. J.; BUENO, C. P. Utilização de subprodutos de frutas na alimentação animal. Revista Eletrônica Nutritime, v.11, n.3, p.3430– 3443, 2014.

ANDRADE, I. V. P.; PIRES, A. J. V.; CARVALHO, G. G. P.; VELOSO, C. M.; BONOMO, P. Perdas, características fermentativas e valor nutritivo da silagem de capimelefante contendo subprodutos agrícolas. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, n.12, p.2578-2588, 2010.

ARAGÃO, A. S. L.; PEREIRA, L. G. R.; CHIZZOTTI, M. L.; VOLTOLINI, T. V.; AZEVÊDO, J. A. G.; BARBOSA, L. D.; SANTOS, R. D.; ARAÚJO, G. G. L.; BRANDÃO, L. G. N. Farelo de manga na dieta de cordeiros em confinamento. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 64, n. 4, p. 967-973, 2012.

ASTORINO, T. A.; ROBERSON, D. W. Efficacy of acute caffeine ingestion for short-term high-intensity exercise performance: a systematic review. The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 24, n. 1, p. 257-265, 2010.

AYNUR, S.; AHMET, A. Solid-liquid extraction of caffeine from tea waste using battery type extractor. Process optimization. Journal of Food Engineering, v. 75, p. 565-573, 2006.

AZAM, S.; HADI, N.; KHAN, N. U.; HADI, S. M. Antioxidant and prooxidant properties of caffeine,theobromine and xanthine. Medical Science Monitor, v. 9, n. 9, p. 325-335, 2003.

BARCELOS, A. F.; ANDRADE, I. F.; TIESENHAUSEN, I. M. E. V. Aproveitamento da casca de café na alimentação de novilhos confinados. Resultados do primeiro ano. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 26, n. 6, p. 1208-1214, 1997a.

BARCELOS, A. F.; ANDRADE, I. F.; TIESENHAUSEN, I. M. E. V. Aproveitamento da casca de café na alimentação de novilhos confinados. Resultados do segundo ano. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 26, n. 6, p. 1215-1221, 1997b.

BARCELOS, A. F.; GONÇALVES, C. C. M. Aproveitamento da casca de café na alimentação animal. In: REIS P. R.; CUNHA, R. L.; CARVALHO, G. R. café arábica: da pós colheita ao consumo. Brasília: Embrapa Informação tecnológica, v. 2, p. 97-168, 2011.

BARCELOS, A. F.; TAVARES, V. F.; CARVALHO, J. R.; GONÇALVES, C. C. M. Características fermentativas de silagens de polpa de café com diferentes

(10)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 251 proporções de casca de café. Boletim de Indústria Animal, v. 70, n. 3, p. 206-214, 2013.

BARONE, J. J.; ROBERTS, H. R. Caffeine consuptiom. Food Chemical Toxicology, v. 34, p. 119-129, 1996.

BAYNE, D. R.; DUNSETH, D.; RAMIRIOS, C. G. Supplemental feeds containing coffee pulp for rearing tilapia in Central America. Aquaculture, v. 7, p. 133–146, 1976.

BERNARDINO, F. S.; GARCIA, R.; TONUCCI, R. G.; ROCHA, F. C.; VALADARES FILHO, S. C.; PEREIRA, O. G. Consumo e digestibilidade de nutrientes de silagens de capim-elefante com casca de café, por ovinos. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v.10, n.2, p.460-469, 2009.

BONITA, J. F.; MANDARANO, M.; SHUTA, D.; VINSON. J. Coffee and cardiovascular disease: in vitro, cellular, animal, and human studies. Pharmacology Research, v. 55, p. 187-98, 2007.

BORTOLINI, K.; SICKA, P.; FOPPA, T. Determinação do teor da cafeína em bebidas estimulantes. Revista Saúde, v. 4, n. 2, p. 23-28, 2010.

BUCCI, L. R. Selected herbals and human exercise performance. American Journal of Clinical Nutrition, v. 72, p. 624-636, 2000.

BUSKE, C.; GERLAI, R. Shoaling develops with age in Zebrafish (Danio rerio). Progress in neuropsychopharmacology biological psychiatry, v. 35, n. 6, p. 1409–1415, 2011.

CABEZAS, M.T. Valor nutritivo de lapulpa de café para ganado de carne. Agricultura en El Salvador, v.15, n.3, p.25-39, 1976.

CAPIOTTI, K. M.; MENEZES, F. P.; NAZARIO, L. R.; POHLMANN, J. B.; OLIVEIRA, G. M. T.; FAZENDA, L.; BOGO, M. R.; BONAN, C. D.; SILVA, R. S. Early exposure to caffeine affects gene expression of adenosine receptors, DARPP-32 and BDNF without affecting sensibility and morphology of developing zebrafish (Danio rerio), Neurotoxicology and Teratology, v. 33, p. 680–685, 2011.

CARRINGTON, J. L.; CARRINGTON, A. C.; SPLAN, R. K.; PORR, C. A.; BROOKS, R. M. Effect of caffeine , pentoxifylline, and taurine on post-thaw parameteres of equine frozen semem. Journal of Equine Veterinary Science, v.31, n. 5, p. 230-356, 2011.

CARVALHO JÚNIOR, J. N.; PIRES, A. J. V.; VELOSO, C. M.; SILVA, F. F.; REIS, R. A.; CARVALHO, G. G. P. Digestibilidade aparente da dieta com capim-elefante ensilado com diferentes aditivos. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.62, n.4, p.889-897, 2010.

(11)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 252 CAUDLE, A. G.; GU, YIFANG; BELL, LEONARD N. Improved analysis of theobromine and caffeine in chocolate food products formulated with cocoa powder. Food research international, v. 34, n. 7, p. 599-603, 2001.

CAZARIM, M. S.; UETA, J. Café: uma bebida rica em substâncias com efeitos clínicos importantes, em especial a cafeína. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 35, n. 3, p. 363-370, 2014.

CELEC, P.; BEHULIAK, M. Behavioural and endocrine effects of chronic cola intake. Journal of Psychopharmacol, v. 24, p. 1569-72, 2010.

CHATZIFOTIS, S.; KOKOU, F.; AMPATZIS, K.; PAPADAKIS, I. E.; DIVANACH, P.; DERMON, C. R. Effects of dietary caffeine on growth, body composition, somatic indexes, and cerebral distribution of acetil-cholinesterase and nitric oxide synthase in gilthead sea bream (Sparus aurata), reared in winter temperature. Aquaculture Nutrition, v. 14, p. 405–415, 2008.

CHAVES, B. W.; STEFANELLO, F. S.; BURIN, A. P.; RITT, L. A.; NORNBERG, J. L. Utilização de resíduos industriais na dieta de bovinos leiteiros. Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas, v. 18, p. 150-156, 2014.

CHEN, Y.; HUANG, Y.; WEN, C.; WANG, Y.; CHEN, W.; CHEN, L.; TSAY, H. Movement disorder and neuromuscular change in zebrafish embryos after exposure to caffeine. Neurotoxicology and Teratology, v. 30, p. 440–447, 2008.

CHORILLI, M.; CARVALHO, L. S.; PIRES-DE-CAMPOS, M. S. M.; LEONARDI, G. R.; RIBEIRO, M. C. A. P.; POLACOW, M. L. O. Avaliação Histológica da Hipoderme de Suínos Submetida a Tratamento Mesoterápico com Tiratricol, Cafeína e Hialuronidase. Acta Farmacéutica Bonaerense, v. 24, n. 1, p. 14-18, 2005.

CHRISTENSEN, M.S. Preliminary tests on the suitability of coffee pulp in the diets of common carp (Cyprinus carpio L.) and catfish (Clarias mossambicus Peters). Aquaculture, v. 25, 235–242, 1981.

CRISCI, A. R.; BIANCHI, G. C.; MARCHIONI, A. R.; ZANETTI, A. T.; ARAÚJO, L. M. M. G. Ação da cafeína no desenvolvimento embrionário e na lactação. Estudo experimental em ratos. Perspectivas Online: biológicas e saúde, v. 10, n. 3, p. 44-61, 2013.

DE MARIA, C. A. B.; TRUGO, L. C.; CORÁ, G. Application of HPSE chromatography with a refractive index detector to green coffee analysis. Quimica Nova, v. 19, n. 4, p. 350-352, 1996.

DE SOUZA, R. M. N.; CANUTO, G. A. B.; DIAS, R. C. E.; BENASSI, M. T. Teores de compostos bioativos em cafés torrados e moídos comerciais. Química Nova, v. 33, n. 4, p. 885-890, 2010.

EZZAT, A. R.; EL-GOHARY, Z. M. Hormonal and histological effects of chronic caffeine administration on the pituitary-gonadal and pituitary-adrenocortical axes in male rabits. Functional and Development Morphology, v. 4, p. 45-50, 1994.

(12)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 253 FARIA, D. J. G.; GARCIA, R.; TONUCCI, R. G.; TAVARES, V. B.; PEREIRA, O. G.; FONSECA, D. M. Produção e composição do efluente da silagem de capim-elefante com casca de café. Revista Brasileira de Zootecnia., v.39, n.3, p.471-478, 2010. FERNANDES, G.; FINZER, J. R. D. Purificação de cafeína da casca de café utilizando carvão ativado e hidróxido de potássio. FAZU em Revista, n. 4, p. 32-38, 2007.

GÓMEZ-MARTÍNEZ , L. E.. Disposition Kinetics of Caffeine and Paraxanthine in Nile Tilapia (Oreochromis niloticus): Characterization of the Main Metabolites. Archives of Environmental Contamation and Toxicology, v. 60, p. 654–664, 2011.

HECKMAN, M. A.; WEIL, J.; MEJIA, E. G. Caffeine (1,3,7-trimethylchanthine) in foods: a comprehensive review on consumption, functionality, safety, and regulatory matters. Journal of food Science, v. 75, n. 3, p. 77-87, 2010.

HELOU, T.; VASQUEZ, D. G.; SUZUKI, V. Y. Influência da cafeina na lipólise e metabolismo da glicose durante uma aula de ciclismo indoor. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 7, n. 39, p.185-191, 2013.

HOWE, K.; CLARK, M. D.; TORROJA, C. F.; TORRANCE, J.; BERTHELOT, C.; MUFFATO, M.; COLLINS, J. E.; HUMPHRAY, S.; MCLAREN, K.; MATTHEWS, L.; MCLAREN, S.; SEALY, I.; CACCAMO, M.; .; SCOTT, C.; BARRETT, J. C.; KOCH, R.; RAUCH, G. J.; WHITE, S.; CHOW, W.; KILIAN, B.; QUINTAIS, L. T.; GUERRA-ASSUNÇÃO, J. A.; ZHOU, Y.; GU, Y.; YEN, J.; VOGEL, J. H.; EYRE, T.; REDMOND, S.; BANERJEE, R.; CHI, J.; FU, B.; LANGLEY, E.; MAGUIRE, S. F.; LAIRD, G. K.; LLOYD, D.; KENYON, E.; DONALDSON, S.; SEHRA, H.; ALMEIDA-KING, J.; LOVELAND, J.; TREVANION, S.; JONES, M.; QUAIL, M.; WILLEY, D.; HUNT, A.; BURTON, J.; SIMS, S.; MCLAY, K.; PLUMB, B.; DAVIS, J.; CLEE, C.; OLIVER, K.; CLARK, R.; RIDDLE, C.; ELLIOT, D.; THREADGOLD, G.; HARDEN, G.; WARE, D.; BEGUM, S.; MORTIMORE, B.; KERRY, G.; HEATH, P.; PHILLIMORE, B.; TRACEY, A.; CORBY, N.; DUNN, M.; JOHNSON, C.; WOOD, J.; CLARK, S.; PELAN, S.; GRIFFITHS, G.; SMITH, M.; GLITHERO, R.; HOWDEN, P.; BARKER, N.; LLOYD, C.; STEVENS, C.; HARLEY, J.; HOLT, K.; PANAGIOTIDIS, G.; LOVELL, J.; BEASLEY, H.; HENDERSON, C.; GORDON, D.; AUGER, K.; WRIGHT, D.; COLLINS, J.; RAISEN, C.; DYER, L.; LEUNG, K.; ROBERTSON, L.; AMBRIDGE, K.; LEONGAMORNLERT, D.; MCGUIRE, S.; GILDERTHORP, R.; GRIFFITHS, C.; MANTHRAVADI, D.; NICHOL, S.; BARKER, G.; WHITEHEAD, S.; KAY, M.; BROWN, J.; MURNANE, C.; GRAY, E.; HUMPHRIES, M.; SYCAMORE, N.; BARKER, D.; SAUNDERS, D.; WALLIS, J.; BABBAGE, A.; HAMMOND, S.; MASHREGHI-MOHAMMADI, M.; BARR, L.; MARTIN, S.; WRAY, P.; ELLINGTON, A.; MATTHEWS, N.; ELLWOOD, M.; WOODMANSEY, R.; CLARK, G.; COOPER, J.; TROMANS, A.; GRAFHAM, D.; SKUCE, C.; PANDIAN, R.; ANDREWS, R.; HARRISON, E.; KIMBERLEY, A.; GARNETT, J.; FOSKER, N.; HALL, R.; GARNER, P.; KELLY, D.; BIRD, C.; PALMER, S.; GEHRING, I.; BERGER, A.; DOOLEY, C. M.; ERSAN-ÜRÜN, Z.; ESER, C.; GEIGER, H.; GEISLER, M.; KAROTKI, L.; KIRN, A.; KONANTZ, J.; KONANTZ, M.; OBERLÄNDER, M.; RUDOLPH-GEIGER, S.; TEUCKE, M.; LANZ, C.; RADDATZ, G.; OSOEGAWA, K.; ZHU, B.; RAPP, A.; WIDAA, S.; LANGFORD,

(13)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 254 C.; YANG, F.; SCHUSTER, S. C.; CARTER, N. P.; HARROW, J.; NING, Z.; HERRERO, J.; SEARLE, S. M.; ENRIGHT, A.; GEISLER, R.; PLASTERK, R. H.; LEE, C.; WESTERFIELD, M.; JONG, P. J.; ZON, L. I.; POSTLETHWAIT, J. H.; NÜSSLEIN-VOLHARD, C.; HUBBARD, T. J.; ROEST CROLLIUS, H.; ROGERS, J.; STEMPLE, D. L. The zebrafish reference genome sequence and its relationship to the human genome. Nature, v. 496, n. 7446, p. 498–503, 2013.

IARC - International Agency for Research on Cancer. Beryllium, Cadmium, Mercury and Exposures in the Glass Manufacturing Industry. 1991. IARC Monogr Eval Carcinog Risk Chem Hum Available. Disponível em: http://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol58/index.php. Acessado em 10 de agosto de 2015.

JAYACHANDRA, T.; VENUGOPAL, C.; ANU APPAIAH, K.A. Utilization of phytotoxic agro waste-coffee cherry husk through pretreatment by the ascomycetes fungi Mycotypha for biomethanation. Energy for Sustainable Development, v.15, p.104-108, 2011.

KHOR, Y. M.; SOGA, T.;PARHAR, I. S. Caffeine neuroprotects against dexamethasone-induced anxiety-like behaviour in the Zebrafish (Danio rerio). General and Comparative Endocrinology, v. 181, p. 310–315, 2013.

KINDRED, A. L. The effects of dietary caffeine on growth & development of the sea urchin, lytechinus variegatus, and the zebrafish (Danio rerio). 2009. 94f. Thesis (Master of Science) - University of Alabama at Birmingham, 2009.

KOMES, D.; HORŽIĆ, D.; BELŠČAK, A.; KOVAČEVIĆ GANIČ, K.; BALJAK, A. Determination of caffeine content in tea and maté tea by using different methods. Czech Journal of Food Science, v. 27, p. 213-216, 2009.

LÉON, D.; ALBAZANS, J. L.; RUIZ, M. A.; FERNÁNDEZ, M.; MARTÍN, M. Adenosine A1 receptor down-regulation in mothers ABD fetal brain after caffeine theophillyne treatments to pregnant rats. Journal of Neurochemistry, v. 82, p. 625-634, 2002. LI, J. C.; FUNAHASHI, H. Effect of blood serum, caffeine and heparin on in vitro phagocytosis of frozen-thawed bull sperm by neutrophils derived from the peripheral blood of cows. Theriogenology, v. 74, p. 691–698, 2010.

LI, J. C.; YAMAGUCHI, Y. K.; FUNAHASHI, H. Caffeine, dibutyryl cyclic-AMP and heparin affect the chemotactic and phagocytotic activities of neutrophils for boar sperm in vitro. Theriogenology, v. 75, p. 1336–1345, 2011.

LI, X.; HE, R.; QIN, Y.; TSOI, B.; LI, Y.; MA, Z.; YANG, X.; KURIHARA, H. Caffeine interferes embryonic development through over-stimulating serotonergic system in chicken embryo. Food and Chemical Toxicology, v. 50, p. 1848–1853, 2012.

LIMA, D.R. A cafeína e sua saúde. Rio de Janeiro: Record, 1989.

LIMA, F. A.; SANT’ANA, A. E. G.; OMENA, C. M. B.; MENEZES, M. E. S.; VASCONCELOS, S. M. L. Café e saúde humana: um enfoque nas substâncias

(14)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 255 presentes na bebida relacionadas às doenças cardiovasculares. Revista de Nutrição, v. 23, n. 6, p. 1063-1073, 2010.

LIMA, L. K. S.; SANTOS, C. C.; MOURA, M. C. F.; DUTRA, A. S.; OLIVEIRA FILHO, A. F. Utilização de resíduo oriundo da torrefação do café na agricultura em substituição a adubação convencional. Agropecuária Científica no Semiárido, v. 10, n. 1, p. 14-19, 2014.

MALTA, M. R.; FASSIO, L. O.; SILVA, M. M.; LIMA, P. M.; CHAGAS, R. M. R.; BARCELOS, A. F. Composição bromatológica e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, v.3, n.2, p.31-38, 2013.

MARCUCCI, C. T.; BENASSI, M. T.; ALMEIDA, M. B.; NIXDORF, S. L. Teores de trigonelina, ácido 5-cafeoilquínico, cafeína e melanoidinas em cafés solúveis comerciais brasileiros. Química Nova, v. 36, n. 4, p. 544-548, 2013.

MARIN, M. T.; ZANCHETA, R.; PARO, A. H.; POSSI, A. P. M.; CRUZ, F. C.; PLANETA, C. S. Comparison of caffeine-induced locomotor activity between adolescent and adult rats. European Journal of Pharmacology, v. 25, n. 660, p. 363–367, 2011

MATOS, L. P. C. Compostos fitoquímicos e atividade antioxidante de casca de café. 2014, 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Alimentos) – Universidade Federal do Paraná, 2014.

MAZUR, L. Aplicação de metodologia NIR para determinação de metilxantinas presentes na erva-mate (Ilex paraguariensis). 2012. 80f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012.

MEINHART, A. D.; BIZZOTTO, C. S.; BALLUS, C. A.; PRADO, M. A.; BRUNS, R. E.; TEIXEIRA FILHO, J.; GODOY, H. T. Optimisation of a CE method for caffeine analysis in decaffeinated coffee. Food Chemistry, v. 120, n. 4, p. 1155-1161, 2010. MELLO, D.; KUNZLER, D. K.; FARAH, M. A cafeína e seu efeito ergogênico. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 1, n. 2, p. 30-37, 2007.

MEYER, J. S.; QUENZER, L. F. Nicotine and caffeine. In: Psychopharmacology: Drugs, the brain, and behavior. Sunderland Massachussets: Sinauer Associates Inc. p. 303-326, 2005.

MONTEIRO, M.C.; TRUGO, L.C. Determinação de compostos bioativos em amostras comerciais de café torrado. Química Nova, v. 28, p. 637-641, 2005.

MOREAU Y. J.; ARREDONDO, I.; PERRAUD, Y. S. ROUSSOS. Utilización dietética de la proteína y de la energía de la pulpa de café fresca y ensilada por la tilapias del Nilo (Oreochromis niloticus). Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 46, n. 2, p. 35-347, 2003.

(15)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 256 NOGUEIRA, N. W.; FREITAS, R. M. O.; SARMENTO, J. D. A.; LEAL, C. C. P.; CASTRO, M. P. Alternativas alimentares para ovinos e caprinos no semiárido brasileiro. Revista Verde, v.5, n.2, p. 05 – 12, 2010.

OLIVEIRA, R. P. C. Desempenho zootécnico de duas linhagens de tilápia-d-nilo sob diferentes densidades de estocagem em raceway. 2010. 102p. Tese (Doutorado em Ciência Animal) – Universidade Federal de Goiás, 2010.

OLIVEIRA, J. B.; PIRES, A. J. V.; CARVALHO, G. G. P.; RIBEIRO, L. S. O.; CRUZ, J. F.; SILVA, F. F. Subprodutos industriais na ensilagem de capim-elefante para cabras leiteiras: consumo, digestibilidade de nutrientes e produção de leite. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, n.2, p.411-418, 2010.

OLIVEIRA, I. P.; OLIVEIRA, L. C.; MOURA, C. S. F. T. Cultura de café: histórico, classificação botânica e fases de crescimento. Revista Faculdade Montes Belos, v. 5, n. 4, p. 17-32, 2012.

OLIVEIRA, J. Q.; LOURES, D. R. S.; BAGALDO, A. R.; ARAUJO, F. L.; SOUSA, S. L.; ANDRAE, M. A.; LIMA, M. V. S.; ALMEIDA, B. J. Desempenho produtivo e concentrações de N-ureico em ovinos alimentados com parte aérea da mandioca ensilada com aditivos alternativos. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v.15, n.3, p.570-583, 2014.

PARRA, A. R. P.; MOREIRA, I.; FURLAN, A. C.; PAINAO, D.; SCHERER, C.; CARVALHO, P. L. O. Utilização da casca de café na alimentação de suínos nas fases de crescimento e terminação. Revista Brasileira de Zootecnia, v.37, n.3, p.433-442, 2008.

PAŞAOĞLU, H.; DEMİR, F. E. O.; DEMİRTAŞ, C. Y.; HUSSEIN, A.; PAŞAOĞLU, O. T. The effect of caffeine on oxidative stress in liver and heart tissues of rats. Turkish Journal of Medical Sciences, v. 41, n. 4, p. 665-671, 2011.

PECHLIVANOVA, D.; TCHEKALAROVA, J.; NIKOLOV, R.; YAKIMOVA, K. Dose-dependent effects of caffeine on behavior and thermoregulation in a chronic unpredictable stress model of depression in rats. Behavioural Brain Research, v. 209, p. 205–211, 2010.

PEREIRA, B. A. Adição de ácido clorogênico e cafeína ao sêmen suíno resfriado. 106f. 2014. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) – Universidade Federal de Lavras, 2014.

PIMENTA, C. J.; OLIVEIRA, M. M.; FERREIRA, L. O.; PIMENTA, M. E. S. G.; LOGATO, P. V. R.; LEAL, R. S.; MURGAS, L. D. S. Aproveitamento do resíduo do café na alimentação de Tilápia do Nilo. Archivos de Zootecnia, v. 60, n. 231, p. 583-593. 2011.

PIRES-DE-CAMPOS, M. S. M.; LEONARDI, G. R.; CHORILLI, M.; SPADARI-BRATFISCH, R. C.; POLACOW, M. L. O.; GRASSI-KASSISSE, D. M. The effect of topical caffeine on the morphology of swine hypodermis as measured by ultrasound. Journal of Cosmetic Dermatology, v. 7, p. 232–237, 2008.

(16)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 257 PRABHUJI, S. K.; SRIVASTAVA, G. C.; RIZVI, S. J. H.; MATHUR, S. N. 1,3,7-Trimethylxanthine (caffeine); a new natural fish fungicide. Experientia, v. 39, n. 2, p 177-179, 1983.

RAMALAKSHMI, K.; RAGHAVAN, B. Caffeine in Coffee: its removal. Why and how? Critical Review Food Science and Nutrition, v. 39, n. 5, p. 441-456, 1999.

RIBEIRO FILHO, E. Degradabilidade in situ da matéria seca, proteína bruta e da fibra em detergente neutro da casca de café e desempenho de novilhos mestiços em fase de recria. 1998. 55f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Lavras, 1998.

RIBEIRO NETO, J. A.; JURACI, L. T.; STÊNIO, N. A.; PASCOAL JÚNIOR, J. G. Avaliação dos efeitos da cafeína anidra e de diferentes extratos de “pata de vaca” (Bauhinia rufa) e café arábica (Coffea arabica) em larvas de Culex quinquefasciatus. REB, v. 6, n. 2, p. 175-183, 2013.

RIBOLHOS, I. N. Café Arábica de Cabo Verde e de Timor-Leste: estudo da qualidade do café comercial e da bebida. 2012. 46f. Dissertação (Mestrado em Engenharia alimentar) – Instituto Superior de Agronomia – Universidade Técnica de Lisboa, 2012.

ROBERTO, J. V. B.; SOUZA, B. B. Fatores ambientais, nutricionais e de manejo e índices de conforto térmico na produção de ruminantes no semiárido. Revista Verde, v.6, n.2, p. 08 -13, 2011.

ROCHA, F. C.; GARCIA, R.; FREITAS, A. W. P.; SOUZA, A. L.; VALADARES FILHO, S. C.; PEREIRA, O. G.; RIGUEIRA, J. P. S.; TONUCCI, R. G.; RACHA, G. C. Consumo e digestibilidade de dietas formuladas com diferentes níveis de casca de café para vacas em lactação. Revista Brasileira de Zootecnia, v.35, n.5, p.2154-2162, 2006a.

ROCHA, F. C.; GARCIA, R.; FREITAS, A. W. P.; BERNARDINO, F. S.; VALADARES FILHO, S. C.; ROCHA, G. C. Valor energético de dietas contendo diferentes níveis de casca de café para bovinos e ovinos. Acta Scientiarum Animal Science, v. 28, n. 1, p. 81-87, 2006b.

SAHU, S.; KAUSER, H.; RAY, K.; KISHORE, K.; KUMAR, S.; PANJWANI, U. Caffeine and modafinil promote adult neuronal cell proliferation during 48 h of total sleep deprivation in rat dentate gyrus. Experimental Neurology, v. 248, p. 470–481, 2013.

SALDANHA, L. A. Efeitos da ingestão de cafeína, café (Coffea arábica) e chá mate (Ilex paraquariensis) sobre a atividade lipolítica do tecido adiposo e parâmetros metabólicos em ratos submetidos ao exercício físico. 2012. 50f. Tese (Nutrição em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública (USP), 2012.

SALINAS-RIOS, T.; SÁNCHEZ-TORRES-ESQUEDA, M. T.; HERNÁNDES-BAUTISTA, J.; DÍAZ-CRUZ, A.; NAVA-CUELLAR, C.; ORTEGA-CERRILLA, M. E.;

(17)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 258 CORDERO-MORA, J. L.; VAQUERA-HUERTA, H.; VELASCO, J. L. F. Carcass characteristics, physicochemical changes and oxidative stress indicators of meat from sheep fed diets with coffee pulp. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.66, n.6, p.1901-1908, 2014.

SANTANA, K. S. Efeitos da cafeína sobre a memória de saguis (Callithrix jacchus). 2009. 66f. Dissertação (Mestrado em Psicobiologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2009.

SOCCOL, C. R. Resíduo de café: um substrato promissor para a produção industrial de bioprodutos com alto valor agregado. In: Simpósio de pesquisa dos cafés do Brasil, 1., 2002. Anais...Brasilia: EMBRAPA, 2002, p. 83-98.

SENA, J.A.B. Consumo, digestibilidade e desempenho de ovinos alimentados com casca de maracujá desidratada. 57p. 2011. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2011.

SFREDO, M. A. Secagem do café para obtenção de bebidas finas. 2002. 197f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) – Universidade Federal de Uberlândia, 2002.

SHIN, D.; CHOI, S.H.; GO, G.; PARK, J.H.; NARCISO-GAYTAN, C.; MORGAN, C.A.; SMITH, S.B.; SANCHEZ-PLATA, M.X.; RUIZFERIA, C.A. Effects of dietary combination of n-3 and n-9 fatty acids on the deposition of linoleic and arachidonic acid in broiler chicken meats. Poultry Science, v.91, p.1009-1017, 2012.

SOUZA, A. L.; GARCIA, R.; BERNARDINO, F. S.; ROCHA, F. C.; VALADARES FILHO, S. C.; PEREIRA, O. G.; PIRES, A. J. V. Casca de café em dietas de carneiros: consumo e digestibilidade. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 33, n. 6, p. 2170-2176, 2004.

SOUZA, A. L.; GARCIA, R.; BERNARDINHO, F. S.; CAMPOS, J. M. S.; VALADARES FILHO, S. C.; CABRAL, L. S.; GOBBI, K. F. Casca de café em dietas para novilhas leiteiras: consumo, digestibilidade e desempenho. Revista Brasileira de Zootecnia, v.35, n.3, p.921-927, 2006.

SOUZA, R. M. N.; CANUTO, G. A. B.; DIAS, R. C. E.; BENASSI, M. T. Teores de compostos bioativos em cafés torrados e moídos comerciais. Química Nova, v. 33, n. 4, p. 885-890, 2010a.

SOUZA, A. L.; GARCIA, R.; CABRAL, L. S.; PEREIRA, M. L. A.; VALADARES, R. F. D. Coffee hull in the diet of dairy heifers: nitrogen balance and microbial protein synthesis. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, n.5, p.1141-1145, 2010b.

SOUZA, B.B.; ASSIS, D. Y. C. ; SILVA NETO, F. L.; ROBERTO, J.V.B.; MARQUES, B.A.A. Efeito do clima e da dieta sobre os parâmetros fisiológicos e hematológicos de cabras da raça saanen em confinamento no sertão paraibano. Revista Verde, v.6, n.1, p. 77 – 82, 2011.

(18)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 259 STEPHENS, T. D.; BROOKS, R. M.; CARRINGTON, J. L.; CHENG, L.; CARRINGTON, A. C.; PORR, C. A.; SPLAN, R. K. Effects of Pentoxifylline, Caffeine, and Taurine on Post-Thaw Motility and Longevity of Equine Frozen Semen. Journal of Equine Veterinary Science, v. 33, p. 615-621, 2013.

SUPERCHI, P.; MAZZONI, C.; ZANARDELLI, P.; PIANCASTELLI, C.; ZAMBINI, E. M.; BERETTI, V.; SABBIONI, A. Effects of oral caffeine administration to sow swith induced parturition on hypoxia in piglets. Livestock Science, v. 157, p. 372–377, 2013.

SWAILEH, K. M.; ABSULKHALIA, A. Analysis of aflatoxins, caffeine, nicotine and heavy metals in Palestinianmultifloral honey from different geographic regions. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 93, p. 2116-2120, 2013.

TELES, M. C. Casca de café como cobertura de piso para varrões. 2014. 75f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) – Universidade Federal de Lavras, 2014.

ULLOA, R.; JUAN, B.; VERRETH, J. A. J. Growth, feed utilization and nutrient digestibility in tilapia fingerlings (Oreochromis aureus Steindachner) fed diets containing bacteria-treated coffee pulp. Aquaculture, v. 33, p. 189–195, 2002.

ULLOA, R.; RUAN, B.; VERRETH, J. A. J. Growth of Oreochromis aureus fed with diets containing graded levels of coffee pulp and reared in two culture systems. Aquaculture, v. 217, 275–283, 2003.

UNEY, K.; TRAş, B. Comparative Pharmacokinetics and Metabolisms of Caffeine in Sheep Breeds. The Journal of Veterinary Medical Science, v. 73, n. 1, p. 25–31, 2011.

UNEY, K.; TUMER, I.; TRAş, B. Measurements of caffeine and plasma metabolite/caffeine ratios as a test for hepatic drug-oxidizing capacity in goats. Xenobiotica, v. 41, n. 7, p. 585–592, 2011.

UZBAY, T.; KOSE, A.; KAYIR, H.; ULUSOY, G.; CELIK, T. Sex-related effects of agmatine on caffeine-induced locomotor activity in Swiss Webster mice. European Journal of Pharmacology, v. 25, n. 630, p. 69-73, 2010.

VALDEBENITO, N. I. Efecto de la cafeína em la motilidade y fertilidade espermática de trucha arco-íris (Oncorhynchus mykiss). Información Tecnológica, v. 18, n.2, p. 61-65, 2007

VANATTOU-SAÏFOUDINE, N.; MCNAMARA, R.; HARKIN, A. mechanisms mediating the ability of caffeine to influence MSMA “ecstasy” - induced hyperthermia in rats. British Journal of Pharmacology, v. 160, p. 860–877, 2010.

VARGAS, E.; CABEZAS, M. T.; MURILLO, B.; BRABAM, J. E.; BRESSANI, R. Efecto de altos niveles de pulpa de cafe deshidratada sobre el crecimiento y

(19)

ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 260 adaptacion de novillos jovenes. Arquivos Latinoamericanos de Nutrición, v.32, n.4, p.973-989, 1982.

WANG, H.; CHANG, Z.; LIANG, K.; LIAN, H.; HAN, D.; CUI, W.; JIAO, G.; WU, Y.; LUO, M.; TAN, J. Caffeine Can Be Used for Oocyte Enucleation. Cellular Reprogramming, v. 13, n. 3, p. 225-232, 2011.

YAMAGUCHI, S.; FUNAHASHI, H. Effect of the addition of beta-mercaptoethanol to a thawing solution supplemented with caffeine on the function of frozen-thawed boar sperm and on the fertility of sows after artificial insemination S. S. Theriogenology, v. 77, p. 926–932, 2012.

YAMAGUCHI, S.; SUZUKI, C.; NOGUCHI, M.; KASA, S.; MORI, M.; ISOZAKI, Y.; UEDA, S.; FUNAHASHI, H.; KIKUCHI, K.; NAGAI, T.; YOSHIOKA, K.Effects of caffeine on sperm characteristics after thawing and inflammatory response in the uterus after artificial insemination with frozen-thawed boar sêmen.Theriogenology, v. 79, p. 87–93, 2013.

YOSHIDA, L. M. Extração de solúveis de casca de café torrada. 2005. 223f. Dissertação (Engenharia química) – Universidade Federal de Uberlândia, 2005.

Imagem

TABELA 1. Quantidade de cafeína em alguns itens alimentares  Fonte: adaptado de MEYER & QUENZER (2005)

Referências

Documentos relacionados

ATENÇÃO: Para cotação de empresas com vidas a partir de 65 anos, consulte nossa área técnica, pois haverá agravo de valor para toda a massa.. Valores válidos apenas para empresas

água ou use pano encharcado na limpeza do piso. 07º) Verifique periodicamente os sifões e instalações para detectar eventuais vazamentos. 08º) A umidade provoca mofo, manchas e

4 Este processo foi discutido de maneira mais detalhada no subtópico 4.2.2... o desvio estequiométrico de lítio provoca mudanças na intensidade, assim como, um pequeno deslocamento

The purpose of this study is to recognize and describe anatomical variations of the sphenoid sinus and the parasellar region, mainly describing the anatomy of

Embora a solução seja bastante interessante como parte de uma política pública relacionada ao gerenciamento de dados de saúde dos usuários do sistema, esse

A leitura teatralizada é realizada mensalmente, são apresentações baseadas nos livros que foram lidos nas rodas de leitura, dessa forma, acreditamos transformar a

Por isso, as palavras meio soltas sobre o remendo novo em pano velho e sobre o vinho novo em barril novo (Mc 2,21-22) devem ser entendidas como uma luz que joga sua

Esses pressupostos encaminharam o processo de pesquisa considerando que a compreensão das etapas de construção da subjetividade política 11 desde a primeira infância,