III Seminário sobre Matriz e
Segurança Energética
Brasileira
2013
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
• Criação do fundo setorial CT ENERG (1999)
• Lei 9.991/2000 – determina às concessionárias realizar investimentos mínimos em P&D
• Lei da Inovação – 10.973/2004 • Lei do Bem – 11.196/2005
• Manual de P&D da ANEEL
• Eficiência em geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica
• Armazenamento de energia
• Meio Ambiente e sustentabilidade
• Sistemas de gestão energética inteligente
• Fontes alternativas de energia – principalmente renováveis
DESAFIOS TECNOLÓGICOS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO EM 2003
Fonte: CGEE
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
www.aptel.com.br
• Geração baseada na hidroeletricidade • Investimentos compulsórios em P&D
• Tarifas reguladas – investimento em P&D equivale a tributo incidente
• Maturidade tecnológica do setor – inovações de caráter incremental (exceto quando se trata de fontes
alternativas)
• A diversificação da matriz estimulará avanços nas
demais fontes de energia abundantes no país, como eólica, biomassa e solar exigindo também
investimentos em transmissão e armazenamento
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
Fonte: CGEE
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
O CT-ENERG é destinado a financiar programas e projetos que venham a
contribuir para a geração de inovações capazes de enfrentar os desafios de longo prazo no setor. A ênfase está na articulação entre os gastos diretos das empresas em P&D e a definição de um programa abrangente que venha a cumprir as seguintes metas:
• Diminuição da intensidade elétrica, desacelerando a expansão de sistemas elétricos e seus efeitos negativos.
• Aumento das alternativas para serviços de eletricidade, com menores custos e maior qualidade.
• Desenvolvimento, aumento e consolidação da competitividade industrial nacional, visando à exportação de tecnologias e produtos de energia.
• Desenvolvimento de intercâmbio internacional de P&D na área energética. • Formação de recursos humanos capazes de fomentar a área energética.
Entre 2001 – quando foi lançado o 1o edital – e 2008, foram atendidos
643 projetos, totalizando mais de R$ 234,5 milhões. Entre os temas que mais se
destacaram na priorização de recursos estão as áreas de combustão e gaseificação e de geração isolada de energia.
CT- ENERG
Fonte: IPEA
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
CT- ENERG
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
• Recursos da ordem de R$ 1,42 bilhão • 2,4 mil projetos de P&D
• 180 concessionárias envolvidas
• 623 entidades envolvidas (288 empresas e 335 instituições de ciência e tecnologia – ICTs)
• Das 288 empresas apenas 27 são classificadas como relacionadas com o setor de energia elétrica
(fornecedores)
• Excessiva concentração de recursos em um número reduzido de instituições - maior presença de
universidades e centro de pesquisa do que empresas
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE P&D DA ANEEL 2000 A 2009
Fonte: IPEA
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM P&D/FATURAMENTO
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE P&D DA ANEEL 2000 A 2009
Fonte: IPEA
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE P&D DA ANEEL 2000 A 2009
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE P&D DA ANEEL 2000 A 2009
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE P&D DA ANEEL 2000 A 2009
Fonte: IPEA
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE P&D DA ANEEL 2000 A 2009
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE P&D DA ANEEL 2000 A 2009
• O marco regulatório que visa “induzir” a atividade de P&D por parte da empresas esbarra na característica da cadeia de produção do setor elétrico, caracterizado pela lógica de inovação dominada pelos fornecedores em que estes são, na grande maioria, de origem de
capital externo que concentram seus esforços de P&D próximos a suas matrizes
• Ausência de um forte player nacional faz que as
empresas do setor trabalhem de forma desconectada da cadeia produtiva local
Fonte: IPEA
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
TENDENCIAS TECNOLÓGICA NO SETOR MUNDIAL
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
TENDENCIAS TECNOLÓGICA NO SETOR MUNDIAL
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
TENDENCIAS TECNOLÓGICA NO SETOR MUNDIAL
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE P&D DA ANEEL 2000 A 2009
RECOMENDAÇÕES (ESTUDO IPEA – 2010)
• Indução de maiores ações de pesquisa organizadas em redes de cooperação
• Criação de um observatório de inovação tecnológica para sistematizar e divulgar as informações sobre
pesquisas em desenvolvimento e articular parcerias entre empresas, inclusive fornecedores, o
desenvolvimento de projetos de P&D
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
REFERENCIAL TEÓRICO PARA INOVAÇÃO E P&D
• Manual Frascati (OCDE - 2002) • Manual de Oslo (OCDE - 2005)
• Manual do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (ANEEL – 2008)
• Definição de Inovação (ANEEL): Introdução na empresa ou no mercado de produto, processo,
métodos ou sistemas não existentes anteriormente, ou com alguma característica nova e diferente daquela até então em vigor, com fortes repercussões
socioeconômicas
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
REFERENCIAL TEÓRICO PARA INOVAÇÃO E P&D
Atividades de P&D (Manual ANEEL) • Pesquisa básica • Pesquisa aplicada • Desenvolvimento experimental • Cabeça de série • Lote pioneiro • Inserção no mercado
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
REFERENCIAL TEÓRICO PARA INOVAÇÃO E P&D
Evolução do processo inovador (Rothwell) • Technology push – descoberta científca
• Market pull – melhorias incrementais para os clientes • Coupling model – corte de custos e otimização do
processo de produção a partir de interações da oferta e da demanda
• Integrated model – participação de fornecedores e
engajamento simultâneo de vários setores da empresa • Strategic networking – colaboração entre competidores,
fornecedores e distribuidores aplicada em uma dimensão de mercado global.
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
MODELO SISTÊMICO
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
ARGUMENTO DA HÉLICE TRÍPLICE ( Etzkowitz / Leydesdorff)
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
OPEN INOVATION MODEL - O CASO DAS TELECOMUNICAÇÕES
Impactos da migração tecnológica no setor de telecomunicações
• Abertura do mercado a novos competidores
• Horizontalização da arquitetura de serviços – pequenas
empresas atuarem em nichos atrativos
• Deslocamento no valor da distribuição para camadas
de maior valor agregado (serviços)
Inovação Tecnológica no Setor Elétrico Brasileiro
OPEN INOVATION MODEL