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CNPMfl-8048-1
Producao integrada de melao.
2008
LV-2009.00013
Produção In te g ra d a
de M elão
Raimundo Braga Sobrinho
Jorge Anderson Guimarães
José de Arimatéia Duarte de Freitas
Daniel Terao
Organizadores
Banco do
NnrripstB
Em presa Brasileira de Pesquisa A gropecuária
Em brapa A g ro in d ú s tria Tropical
M in is té rio da A g ric u ltu ra, Pecuária e A b a s te cim e n to
PRODUÇÃO INTEGRADA DE MELAO
R aim undo B raga Sobrinho
Jorge A nderson G uim arães
José de A rim atéia D uarte de Freitas
Daniel Terao
O rga n iza d o res
Embrapa Agroindústria Tropical
Banco do Nordeste do Brasil
Fortaleza, CE
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Tropical
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Terao
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Ia edição
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Banco do
0 È k
Nordeste
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Embrapa Agroindústria Tropical
Depósito legal junto à Biblioteca Nacional, conforme Lei n° 10.994, de 14/12/2004 P964p Produção integrada de m elão / Raimundo B raga Sobrinho... [et al.],
organizadores. - Fortaleza: E m brapa A g ro in d ú stria T ro p ic al, B anco do N ordeste do B rasil, 2008.
338 p.: il.
ISBN 9 7 8 -8 5 -8 9 9 4 6 -0 6 -3 978-85-7791-013-7
1. Produção do M elão. 2. C u ltiv o e M a n e jo do M elão . 3. D o e n ça e Praga do Melão. 4. C om ercialização do M elão. I. Sobrinho, R aim undo B raga. II. T ítulo.
CDD: 635.61
tores
Adilson Reinaldo Kososki
Engenheiro agrônomo, M. Se., assessor do CGDV/DFPV/SARC/Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento-MAPA e membro do grupo gestor do projeto de Avaliação da Conformidade da
Produção Integrada de Frutas, Esplanada dos Ministérios, Bloco D - Ed. Anexo A, sala 233,
CEP70043-900 Brasília, DF, tel: (61) 225-4538, adilsonkososki@agricultura.gov.br
Antonio Lindemberg Martins Mesquita
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical,
Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1840, mesquita@cnpat.embrapa.br
Antonio Renes Lins de Aquino
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Solo e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Agroindústria
Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1843, renes@cnpat.embrapa.br
Carlos Alexandre Gomes Costa
Estudante de agronomia, Universidade Federal do Ceará, bolsista de Iniciação Científica do CNPq,
Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1838, alexandreagronomia@yahoo.com.br
Carla Maria de Jesus Silva
Bióloga, Especialista em Fruticultura irrigada, bolsista do CNPq, Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,
km 152 - Zona Rural, Petrolina, PE, carlamjs@ig.com.br
Daniel Rodrigo Rodrigues Fernandes
Estudante de agronomia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), km 47 da BR 110,
Cx. Postal 137, Setor de Fitossanidade, 59625-900, Mossoró, RN, daniellrodrigo@hotmail.com
Daniel Terao
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Fitopatologia, pesquisador da Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,
km 152 - Zona Rural, Petrolina, PE, daniel.terao@cpatsa.embrapa.br
Ebenézer de Oliveira Silva
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Fisiologia Vegetal, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical,
Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1952, ebenezer@cnpat.embrapa.br
Elizângela Cabral dos Santos
Engenheira agrônoma, M. Sc. em Agronomia, doutoranda em Agronomia na Universidade Federal Rural
do Semi-Árido, BR 110, km 47, Mossoró, RN, selizangela77@yahoo.com.br
Elton Lúcio de Araújo
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Entomologia, professor da Universidade Federal Rural do Semi-
Árido, BR 110, km 47, Mossoró, RN, elton@ufersa.edu.br
Fábio Rodrigues de Miranda
Engenheiro agrônomo, Ph. D. em Agricultura de Precisão, pesquisador da Embrapa Agroindústria
Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1912, fabio@cnpat.embrapa.br
Francisco Marto Pinto Viana
Engenheiro agrônomo, Ph. D. em Fitopatologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical,
Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1962, fmpviana@cnpat.embrapa.br
Francisco Nelsieudes Sombra de Oliveira
Engenheiro agrônomo, M. Sc. em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa
Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, sombra@cnpat.embrapa.br
Francisco Roberto de Azevedo
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Fitotecnia, professor da Universidade Federal do Ceará, Campus
doCariri, Rua Cel. Antônio Luís, 1161 - Pimenta, CEP63.105.000, Crato, CE, razevedo@ufc.br
Janice Ribeiro Lima
Engenheira de alimentos, D. Sc. em Tecnologia de Alimentos, pesquisadora da Embrapa
Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1848, janice@cnpat.embrapa.br
João Paulo Cajazeira
Engenheiro agrônomo, Estagiário, Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-
1844, jp_caja@yahoo.com.br
Jorge Anderson Guimarães
Biólogo, D. Sc. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE,
tel: (85) 3299-1936, jorge@cnpat.embrapa.br
José de Arimatéia Duarte de Freitas
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa
Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1889, ari@cnpat.embrapa.br
José Fmilson Bandeira Rocha
Técnico em Segurança do Trabalho, Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE,
tel: (85) 3299-1962, rocha@cnpat.embrapa.br
José Francismar de Medeiros
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Agronomia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR 110,
km 47, Mossoró, RN, tel: (84) 33151740, jfmedeir@ufersa.edu.br
José Lincoln Pinheiro Araújo
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Agronomia, pesquisador da Embrapa Semi-Árido. BR 428, km 152,
S/N, Zona Rural, CEP: 56300-970 - Petrolina, PE, lincoln@cpatsa.embrapa.br
José Maria Pinto
Engenheiro agrônomo, D Sc. em Irrigação e Drenagem, pesquisador da Embrapa Semi-Árido. BR 428,
km 152, S/N, Zona Rural, CEP: 56300-970 - Petrolina, PE, jmpinto@cpatsa.embrapa.br
José Maurício A. Teixeira
Engenheiro agrônomo, assessor do CGDV/DFPV/S ARC/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-
mento-MAPA e membro do grupo gestor do projeto de Avaliação da Conformidade da Produção
Integrada de Frutas, Esplanada dos Ministérios, Bloco D - Ed. Anexo A, sala 233,
CEP 70043-900, Brasília, DF, tel: (61) 225-4538, josemauricio@agricultura.gov.br
José Robson da Silva
Engenheiro agrônomo, M. Sc. em Agronomia, Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária do
Rio Grande do Norte, km 47 da BR 110, Campus da ES AM, CEP 59.600-970, Mossoró, RN,
tel.: (84) 315 3340, jrsilva@hotmail.com
José Rozalvo Andrigueto
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Fitotecnia, assessor do CGDV/DFPV/SARC/Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento-MAPA e membro do grupo gestor do projeto de Avaliação da Conformidade
da Produção Integrada de Frutas, Esplanada dos Ministérios, Bloco D - Ed. Anexo A, sala 233,
CEP70043-900 Brasília, DF, tel: (61) 225-4538, jrozalvo@agricultura.gov.br
Joston Simão de Assis
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Pós-Colheita, pesquisador da Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,
km 152-Zona Rural, Petrolina, PE, joston@cpatsa.embrapa.br
José Simplício de Holanda
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Solos, Embrapa/ Empam, Av. Interventor Mario Câmara, 2550,
CEP: 59074-600, Cidade Nova, Natal, RN, tel.: (84) 232-5878, simplicio@empam.gov.br
Leandro Delalibera Geremias
Estudante de Agronomia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), km 47 da BR 110,
Cx. Postal 137, Setor de Fitossanidade, 59625-900, Mossoró, RN. leandrodelalibera@hotmail.com
Luciana Portugal Ribeiro
Engenheira química, Tecnóloga em Controle Ambiental, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial - Inmetro, Rua Santa Alexandrina, 416 - 8o andar - Rio Comprido, CEP 20261-232,
Rio de Janeiro, RJ, tel: (61) 340-2211, lpribeiro@inmetro.gov.br
Luís Alexandre Nogueira de Sá
Engenheiro agrônomo, Ph. D. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Caixa Postal 69,
tel.: (019) 3867- 8792, lans@cnpma.embrapa.br
Luiz Carlos Behring Nasser
Engenheiro agrônomo, Post-Ph. D. em Fitopalogia, assessor do CGDV/DFPV/SARC/Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA e membro do grupo gestor do projeto de Avaliação da
Conformidade da Produção Integrada de Fmtas, Esplanada dos Ministérios, Bloco D - Ed. Anexo A,
sala 233, CEP 70043-900, Brasília, DF, tel: (61) 225-4538, luiznasser@agricultura.gov.br
Luís Gonzaga Pinheiro Neto
Engenheiro agrônomo, M. Sc em Agronomia, bolsista do CNPq - Embrapa Agroindústria Tropical,
Fortaleza, CE, netolgp@hotmail.com
Maria Cléa Brito de Figueiredo
Bacharel em Ciências da Computação, M. Sc. em Gestão Ambiental, pesquisadora da Embrapa
Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1846, clea@cnpat.embrapa.br
Marcos Antônio Filgueira
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros / Empam,
Av. Interventor Mario Câmara, 2550, CEP: 59074-600, Cidade Nova, Natal RN,
mmoreira @ cpatc .embrapa. br
Maria Conceição Y. P. Pessoa
Matemática Aplicada, Ph. D. em Automação, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP,
young @ cnpma.embrapa.br
Maria de Fátima Batista
Engenheira agrônoma, Ph. D. em Virologia, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia, Parque Estação Biológica PqEB, Final da Av. W5 Norte, Brasília, DF, tel.: (61)448-4623,
fátima@cenargen.embrapa.br
Maria Regina Vilarinho de Oliveira
Bióloga, D. Sc. em Entomologia, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológi
ca Pq. EB, Final da Av. W5 Norte, Brasília, DF. tel.: (61) 448-4630, vilarinho@cenargen.embrapa.br
Morsyleide de Freitas Rosa
Engenheira química, D. Sc. em Processos Químicos e Biológicos, pesquisadora da Embrapa
Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1846, morsy@cnpat.embrapa.br
Marta Aguiar Sabo Mendes
Engenheira agrônoma, M. Sc. Fitopatologia, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia, Parque Estação Biológica PqEB, Final da Av. W5 Norte, Brasília, DF, tel.: (61)448-4627,
martamen @ cenargen .embrapa. br
Neyton de Oliveira Miranda
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Agronomia, Escola Superior de Agricultura de Mossoró-ES AM,
Departamento de Engenharia Agrícola, CEP 59625-900, (85) 315-0557, neyton@ufersa.edu.br
Nivaldo Duarte Costa
Engenheiro agrônomo, M. Sc. em Agronomia, pesquisador da Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,
km 152-Zona Rural, Petrolina, PE, ndcosta@cpatsa.embrapa.br
Raimundo Braga Sobrinho
Engenheiro agrônomo, Post-Ph. D. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical,
Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1841, braga@cnpat.embrapa.br
Raimundo Maciel Sousa
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Zootecnia, professor do Instituto Centec - Unidade de Sobral, Rua
Dr. Guarany, 317, Campus do CIDAO, CEP: 60040-260, Sobral, CE, teL: (088) 677-2520,
rdomaciel@centec.org.br
Raimundo Nonato Martins
Técnico agrícola, Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1865,
rmartins @ cnpat.embrapa.br
Renata Cesar Vilardi Tenente
Engenheira agrônoma, Ph. D. em Parasitologia, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia, Parque Estação Biológica PqEB, Final da Av. W5 Norte, Brasília, DF, tel.: (61)448-4628,
renata@Cenargen.embrapa.br
Renata Tieko Nassu
Engenheira de alimentos, D. Sc. em Tecnologia de Alimentos, pesquisadora da Embrapa Pecuária
Sudeste, Rodovia Washington Luís, km 234, Fazenda Canchim, 13560-970 - São Carlos, SP, C. Postal: 339,
tel: (16) 33615611, renata@cppse.embrapa.br
Ricardo Elesbão Alves
Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Pós-Colheita, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Rua
Dra. Sara Mesquita, 2270 - Piei, CEP 60511-110 Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1847,
elesbao@cnpat.embrapa.br
Rita de Cássia Souza Dias
Engenheira agrônoma, D. Sc. em Biotecnologia, pesquisadora da Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,
km 152 - Zona Rural, Petrolina, PE, ridadias@cpatsa.embrapa.br
Rubens Sonsol Gondim
Engenheiro agrônomo, M. Sc. em Irrigação e Drenagem, pesquisador da Embrapa Agroindústria
Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270 - Piei, CEP 60511-110 Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1838,
rubens@cnpat.embrapa.br
Sebastião Gomes Amorim
Engenheiro agrônomo, ADD-DIPER, PE
Vera Lúcia Ferracini
Química Orgânica, Ph. D. em Química Orgânica, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Rod. SP 340,
km 127,5, Bairro Tanquinho Velho, Jaguariúna, SP, 19-38678789, veraf@cnpma.embrapa.br
Wanderson da Rocha Mizael
Engenheiro agrônomo, Iharabras S. A. Indústrias Químicas, Av. da Liberdade, 1407, Cajuru do Sul,
Sorocaba, SP, (15) 3235-7744, wanderson@ihara.com.br
Wellington Martins Mosqueira da Fonseca
Engenheiro mecânico, Pós-graduação em Gestão da Qualidade, Gerente de Desenvolvimento e
Certificação de Produtos do B VQI do Brasil, Sociedade Certificadora Ltda.
p
resentação
O m elão é um dos principais produtos do m ercado de exportação de frutas frescas b ra si
leiras. N a safra 2005/2006, a produção apresentou um aum ento de 20% para suprir o m ercado.
Segundo colocado na pauta de exportações brasileiras de frutas frescas, a exportação de m elão
apresentou um crescimento em volume de 44% e de 26% em valor. Essa relação m ostra que o país
está agregando mais valor ao seu produto. A cadeia produtiva do m elão gera em tom o de 28.000
em pregos diretos e 94.000 em pregos indiretos num a das regiões mais pobres do território b rasi
leiro, o Nordeste.
A produção integrada é um sistema que gera alim entos seguros e outros produtos agrícolas
de qualidade pela utilização de tecnologias adequadas. Essas tecnologias garantem a co n tin u i
dade da produção ao longo dos anos, evitando a degradação do m eio am biente e g aran tin d o a
possibilidade de uso dos recursos naturais pelas gerações futuras (sustentabilidade). P erm item
tam bém o conhecim ento do cam inho percorrido pelo produto em todas as fases de p ro d u ç ão
(rastreabiliade).
O objetivo primordial do sistema de produção integrada é atender as exigências do m ercado
e dos consum idores em relação ao prod uto ofertado , levan do em co nsid eração a h ig ie n e , a
preservação ambiental, a racionalização no uso de agrotóxicos e o respeito aos limites de resíduos
e prazos de carência e de segurança. A produção integrada busca, portanto, elev ar os p ad rõ es
de qualidade e com petividade dos produtos agropecuários ao patam ar de excelência requ erido
pelos consumidores.
A im plantação de ações para o desenvolvim ento da produção integrada de m elão no B rasil
com o política pública, pelo M inistério de A gricultura, Pecuária e A bastecim ento (M ap a), foi
iniciada em 2003, em parceria com diversas instituições públicas e privadas com a publicação das
normas técnicas e documentos de acompanhamento. A adoção dos princípios gerais deste sistem a
evoluiu de forma rápida e, atualmente, conta com a adesão do setor produtivo, em diferentes fases
de adoção do processo. A definição de u m sistem a de produção integrada para m elão no B rasil,
viável técnica e economicamente, significa que, no plano tecnológico, equiparam o-nos aos países
com agricultura mais desenvolvida; no plano m ercadológico, habilitam o-nos para co m p etir nos
mercados mais exigentes e, no plano estratégico, podemos projetar a consolidação do agronegócio
do m elão brasileiro no cenário nacional e internacional.
A im plementação do sistema, seu êxito e sua sustentabilidade requerem a construção dinâ
m ica do conhecim ento no tem po e no espaço através da elaboração das norm as técn icas esp e
cíficas, docum entos de acom panham ento, capacitação contínua de produtores e identificação de
possíveis lacunas nos conhecimentos técnicos disponíveis, orientando, assim, o planejamento
e desenvolvim ento de projetos de pesquisa.
O trabalho conjunto de técn ico s do seto r p ú blico e privado e de p ro du to res dos
principais segm entos envolvidos com pesquisa, desenvolvim ento e inovação na cultura do
m elão no B rasil possibilitou a organização do livro “P rodução In tegrada de M elão ” , que
aborda um a questão recente e atual e que de form a inédita - tanto pela abordagem com o pela
sistem atização - disponibiliza aos produtores, técnicos e interessados em geral as de infor
m ações tecnológicas para o cultivo do m eloeiro de acordo com este sistem a de produção.
Em bora o m eloeiro seja um a cultura de grande im portância econôm ica para o Brasil, e
para o N ordeste em especial, com um am plo potencial para expansão nos m ercados interno
e externo de frutas, produtores, técnicos e interessados em geral não dispunham ainda de um
conjunto de inform ações técnico-cientificas condensadas em um único livro.
Esta obra contém informações tecnológicas para o cultivo do meloeiro, tendo com o foco
a produção de frutos de alta qualidade, preservação am biental, limites m áxim os de resíduos
de agrotóxicos em frutos e competitividade nos mercados. As informações apresentadas, além
de atenderem às dem andas tecnológicas desde o plantio até a pós-colheita, englobam , tam
bém, os conhecim entos e requisitos básicos preconizados pelas normas brasileiras do Sistema
de Produção Integrada de Frutas, program a estratégico do G overno brasileiro, coordenado
pelo M apa/Embrapa/CNPq. Esses fundam entos estão em consonância com as prem issas para
a produção de alim entos seguros, preconizadas po r órgãos internacionais que lidam com a
agricultura, alim entação, saúde e o m eio am biente.
Com o parte integrante das metas do projeto “Produção Integrada de M elão”, financiado
pelo M apa e C N Pq, a E m b rap a A g ro in d ú stria T ropical esp era suprir em g rand e parte a
dem anda tecnológica sobre o cultivo dessa im portante cucurbitácea.
Ao divulgar esse livro, o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene),
do B anco do N ordeste do B rasil (B N B ), esp e ra co n trib u ir com os esfo rços de técn ico s,
produtores, exportadores, pesquisadores, estudantes e dem ais interessados no tem a.
José Sydrião de Alencar Júnior
Banco do Nordeste do Brasil S/A Superintendente do Etene
Lucas Antonio de Sousa Leite
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Chefe-Geral da Embrapa Agroindústria Tropical
“Estim ular o aumento da produção agropecuária e o desenvolvim ento do agronegócio com
o objetivo de atender o consum o interno e form ar excedentes para exportação” - essa é a m issão
institucional do M inistério da A gricultura, P ecuária e A bastecim ento (M apa), que re su lta em
manutenção e ampliação dos mercados, promoção da segurança alimentar, preservação am biental,
redução das desigualdades sociais, geração de em prego e renda e m elhoria da qualidade de vida
da sociedade brasileira.
Para cum prir sua missão, o M apa form ula e executa políticas para o desenvolvim ento do
agronegócio, integrando aspectos m ercadológicos, tecnológicos, científicos, organizacionais e
ambientais, com o propósito de atender aos consum idores brasileiros e o m ercado internacional.
A atuação do m inistério baseia-se na busca da sanidade anim al e vegetal, da org anização das
cadeias produtivas do agronegócio, d a política agrícola, do incentivo às ex po rtações, d o uso
sustentável dos recursos naturais e do bem -estar social.
A Embrapa, em presa vinculada ao M apa, e neste caso específico a Em brapa A groindústria
T ropical, um a das unidades descentralizadas de pesquisa, têm com o m issão a v iabilização de
soluções tecnológicas para o desen vo lvim en to sustentável da agroindústria tropical do país,
m ediante a geração, adaptação e transferência de conhecim entos e tecnologias em benefício da
sociedade. Exem plo disso é a atual edição deste livro pelos pesquisadores Dr. R aim undo B raga
Sobrinho, Dr. Jorge Anderson Guim arães, Dr. José de Arim atéia Duarte de Freitas e Daniel Terao
com o im prescindível apoio das C hefias da Em brapa, contribuindo de form a inequívoca para o
êxito da produção de melão no Brasil, m arcando assim de forma indelével a presença do governo
brasileiro na liderança das parcerias públicas/privadas.
De que form a estas dem andas traduziram -se em iniciativas concretas?
Quando em 1977, na Europa, técnicos de diversas áreas da biologia/agricultura lideraram a
form ação da O rganização Internacional para o C ontrole B iológico e Integrado de A n im ais e
Plantas Nocivos - OILB, iniciando assim as ações com a D eclaração de O vrannaz na Suíça, no
sentido de im p lem entar o uso de tecno lo gias visando à exploração su stentável dos re cu rso s
naturais com respeito ao meio am biente/seres vivos e incluindo com ponentes socioeconôm icos.
Este processo culm inou durante a década de 90 no estabelecim ento do SISTEM A DE P R O D U
Ç ÃO INTEGRADA. Em 2000 o M apa liderou, custeou e im plantou no Brasil, em parceria com
várias instituições públicas/privadas e associações de produtores, a PRO D U Ç Ã O IN T EG R A D A
DE FRUTAS - PIF, seguindo os preceitos da OILB, adaptados às condições brasileiras, contando
atualm ente com 23 projetos pilotos de Produção Integrada de Frutas em 16 Estados. D entre os
projetos implantados no Nordeste brasileiro, citam os o Projeto de Produção Integrado de M elão,
coordenado por pesquisadores da Em brapa Agroindústria Tropical, atualmente sob a liderança
do Dr. Raim undo Braga Sobrinho e equipe m ultidisciplinar da mais alta com petência e dedi
cação, que, além de conduzir o Projeto PIF — M elão, oferecem à cadeia produtiva este livro
— P rodução Integrada de M elão - ação integrada de todas as áreas do conhecim ento.
A im plantação desse sistem a é originária das ações de m inistros, secretários, diretores
e equipes de técnicos do M apa, atualm ente representados pelos Drs. R einhold Stephanes,
Mareio Antonio Portocarrero, Paulo César N ogueira e o do Coordenador Geral do Sistema de
Produção Integrada e Rastreabilidade anterior, Dr. José Rozalvo Andrigueto e equipe, que com
muita dedicação, com petência e credibilidade junto às cadeias produtivas e mercados, expan
diram o program a PIF para o Sistema Agropecuário de Produção Integrada (SAPI), contando
atualmente com 39 projetos pilotos de Produção Integrada implantados nas áreas da produção
de frutas, grãos, hortaliças, bovinos de leite/corte, caprinos e ovinos e apicultura.
Sabem os que o desenvolvim ento sustentável — crescim ento econôm ico, socialm ente
responsável e preocupado com a preservação am biental - e a produção de alimentos seguros
de alta qualidade dependem da cooperação entre o setor produtivo e os agentes de prom oção
científica tecnológica e do em penho e colaboração de todos os envolvidos na transferência
de tecn o lo g ias para as cadeias p ro d u tiv as. Por essa razão, tenho um im enso p razer em
apresentar este livro, o qual abrange sete áreas: C onform idade da P rodução In tegrada de
Frutas; Aspectos Ambientais; Aspectos Agronôm icos; Proteção Integrada da Planta; Colheita
e Pós-C olheita; S egurança A lim entar; Saúde, Segurança e B em -estar dos Trabalhadores,
contendo 26 capítulos escritos por 53 autores/co-autores de 19 instituições em 336 páginas
que con tem p lam todos as etapas do p ro cesso pro dutiv o do m eloeiro com con trib u içõ es
relevantes para a m elhoria da produção. N este livro o leitor encontra um belo exem plo do
esforço ao qual me refiro - coletivo e concentrado em prol do produtor e do trabalhador rural,
da econom ia, do m eio am biente e da sociedade.
Diante do exposto, tom a-se necessário divulgar essa experiência exitosa e deixar regis
trado esse trabalho conjunto em benefício da organização da cadeia produtiva do melão.
Tem os no m elão um fruto e u m a so lu ção co m a nossa cara, com o diz o rep en tista,
cordelista e poeta Antônio Francisco Teixeira de Melo:
N osso m elão tem na casca
A s cores do sol nascente
A s rugas do nosso rosto
R iscadas pelo sol quente
E na carne d ele o gosto
Do doce da nossa g en te,”
(Extraído de “Toda Fruta Tem o R etrato da Gente, Editora Queim a-Bucha)
BOA LEITURA E EXCELENTES COLHEITAS DE MELÃO ! ! !
Luiz C arlos Bhering N asser
P/ E quipe d a C o o rd en ação G eral de S istem as de Produção Integrada e R astreabilidade D ep arta m en to de S iste m a s d e P ro d u ção e S u sten tab ilid a d e
Sui
nano
L
Conformidade da Produção Integrada de Frutas
Capítulo 1 - A Produção Integrada de Frutas - PIF e o Sistema Agropecuário
de Produção Integrada - SAPI
Capítulo 2 - A Produção Integrada de Melão no Brasil
Capítulo 3 - Produção Integrada de Melão no Vale do São Francisco:
manejo e aspectos socioeconômicos
Capítulo 4 - Auditoria na Produção Integrada de Frutas
Capítulo 5 - Cadastro Nacional de Produtores e Empacotadoras
da Produção Integrada de Frutas
Capítulo 6 - 0 Papel do INMETRO na Produção Integrada de Frutas
11
Aspectos Ambientais
Capítulo 7 - Questões Ambientais no Cultivo do Melão
Capítulo 8 - Implantação de um Sistema de Gerenciamento Ambiental
Capítulo 9 - Monitoramento Ambiental na Produção Integrada do Melão
III.
Aspectos Agronômicos
Capítulo 10 - Manejo e Conservação do Solo
Capítulo 11 - Fertilidade do Solo, Nutrição e Adubação do Meloeiro
Capítulo 12 - Fertirrigação: Conceitos e Aplicação
Capítulo 13 - Irrigação do Meloeiro
Capítulo 14 - Manejo e Controle de Plantas Daninhas
IV.
Proteção Integrada da Planta
Capítulo 16 - Manejo Integrado de Pragas do Meloeiro
Capítulo 17 - Controle Biológico de Pragas do Meloeiro
Capítulo 18 - Manejo Integrado de Doenças do Meloeiro
Capítulo 19 - Manuseio e Aplicação de Defensivos Agrícolas em Meloeiro
Capítulo 20 - Aspectos Toxicológicos e Ambientais dos Agrotóxicos
Aplicados na Cultura do Melão
Capítulo 21 - Pragas em Melão Interceptadas pelo Laboratório de
Quarentena da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Capítulo 22 - Estações Automatizadas de Alerta de Pragas
na Produção Integrada de Frutas
Capítulo 23 - Armazenamento e Descarte de Embalagens de Agrotóxicos
V.
Colheita e Pós-Colheita
Capítulo 24 - Colheita e Pós-Colheita na Produção Integrada de Melão
VI.
Segurança Alimentar
Capítulo 25 - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
na Produção Integrada de Melão (PIMe)
VIL
Saúde, Segurança e Bem-estar dos Trabalhadores
Capítulo 26 - Segurança do Trabalho no Meio Rural
201
207
227
237
249
259
267
183
273
287
297
Anexos
307
Capítulo
22
Estações Automatizadas de Alerta de
Pragas na Produção Integrada de Frutas
Luiz Alexandre Nogueira de Sá
Introdução
N a procura pela qualidade e sanidade dos produ
to s ag ríco las, vários p aíses, inclusive os da U nião
Européia, passaram a fazer uso do Sistem a de Produ
çã o Integrada de Frutas e H ortaliças. O processo de
im p la n ta ção desse S istem a segue as orien taçõ es da
Organização Internacional para a Luta Biológica (OILB)
e do repasse de tecnologias que m inim izem im pactos
am b ien tais, que aum entem a efic iên cia de uso de
in su m o s ag ríc o las (SÁ , 2002 e 2003). A P rodução
Integ rad a baseia 70 a 80% de suas ações no m anejo
integrado de pragas, e o papel do controle biológico é
m u ito sig n ificativ o , ju stific a n d o , assim , o u so fre
q ü e n te de b io a g e n te s de c o n tro le . O S e rv iç o
A u to m a tiz a d o de A lerta de P ragas aos a g ric u lto
re s no m u n d o d isp o n ib iliz a via In te rn e t re d e s de
a le rta , c o m p o s ta s de e s ta ç õ e s a u to m a tiz a d a s
d e a la r m e , tam bém conhecidas com o esta çõ es
a u to m a tiz a d a s de a v iso de p ragas. E ssas e s
tações devem ser formuladas de m odo a subsidiar o
planejam ento mais adequado de form as alternativas
de prevenção e controle de pragas, em função do seu
nível populacional, e o sistem a de m anejo integrado
ju n to a um con ju nto de p roced im en to s de gestão
am biental relacionados à previsão de pragas por infor
m ações m icroclim áticas. Essas estações estão basea
d as, fu n d a m e n ta lm e n te , na u tiliz a ç ã o d as re la ç õ e s
ex istentes entre os fatores clim áticos e a evolução das
p rag as n o s cu ltiv o s.
E stações A u to m a tiza d a s de A lerta
de P ragas na P rod u ção In tegrad a de
Fruteiras: um a E xperiência E spanhola
C om o exem plo, cita-se a rede de alerta atualm ente
em fu n c io n a m e n to n a R e g iã o S u d e ste d a E s p a n h a
(Província de M urcia). A s redes de alerta R a região de
M u rc ia são c o m p o sta s d as E sta ç õ e s A u to m a tiz a d a s
de A lerta de Pragas, tam bém denom inadas de Estações
de A viso (E stacio n es de A viso), p erten cen tes ao S er
v iço d e P ro te ç ã o e S a n id a d e V egetal (S e rv ic io de
P rotección y de S anidad Vegetal), ligadas às O ficinas
das Com arcas Agrícolas (Oficinas Com arcales Agrarias-
O C A s). O s o b je tiv o s d e ssa s e s ta ç õ e s são in fo rm a r,
p erm a n en tem en te, os agricu lto res sobre os tratam en
to s fito s s a n itá rio s n e c e ssá rio s d u ra n te o p e río d o
v e g e ta tiv o d as p la n ta s c u ltiv a d a s e a le rta r a n tes d a
im in ên cia do risco d a o co rrên cia de p ragas nos cu lti
vos. Essas estações estão baseadas, fu nd am en talm en
te, na utilização das relações existentes entre os fatores
clim áticos e a evolução das pragas nos cultivos (SLAM,
2002). A s O C A s d a grande R egião de M urcia são em
núm ero de dez (Molina, Ju m illa Cieza, M u la C aravaca
260
Proteção Integrada da PlantaAlhama, Lorca, Torre-Pacheco, C artagena e M urcia).
Em M urcia, encontram -se cinco E stações de Aviso,
ligadas à O ficina C om arcal de A lham a (A lm adenes,
L a M u ela, R. C e la d a , A lk is /R a m b illa s e L o m o ).
A E sta ç ã o de A viso é c o n stitu íd a de um posto
m eteorológico, onde são registradas d iariam ente as
temperaturas máxima e mínima (°C), umidade relativa
(% ) e a pluviosidade (m m ) (Fig. 1).
No cam po são instalados dois tipos de arm adi
lhas para a coleta de adultos das pragas, que são do
tipo delta e balde, contendo cápsulas de ferom ônio no
seu interior; tam bém são colocadas placas retangula
res am areladas/azuladas, contendo adesivo (atração
crom ática); e o m esm o tipo de placas contendo um a
cápsula de 25 mL de ferom ônio sexual espiroacetato
(1,7-dioxaspiro (-5,5-) undecano) para atração cromá-
tica-sexual (Fig. 2). Essas inform ações são agrupadas
num formulário intitulado “Informação Semanal-Con-
trole sobre outras pragas” .
Os dados dos insetos coletados são m arcados
se m a n a lm e n te n u m a p la n ilh a id e n tific a d a com o:
“ T a b e la R e su m o d a s C a p tu ra s c o m F e ro m ô n io -
C o n tro le sobre as Capturas” . Semanalm ente, é preen
chido o formulário “Situação Fitossanitária do Cultivo”.
Todas essas inform ações são enviadas via fax,
e-mail das OCAs para o Serviço de Proteção e Sani
dade V egetal de M urcia, para po sterio r elab o raçã o
semanal do Boletim Fitossanitário dos Cultivos (Esta
do Sanitario de Los Cultivos). Essas informações tam
bém são resumidas e transmitidas via programa de rádio,
com duração de 3, 7 ou 10 m inutos, para os a g ric u l
tores d a região, e ain d a são d iv u lg ad as em jo rnais
da região de M urcia (La Verdad e La Opinión), todas
as quintas-feiras.
As cooperativ as e sindicatos dos ag ricultores,
também, recebem essas informações semanais sobre a
situação fitossanitária dos cultivos via fax e e-m ail, e
repassam aos seus cooperados, sindicalistas e aos agri
cultores em geral. Ocorre um retomo de 40 a 50% deste
serviço no atendim ento aos agricultores, em bora não
exista um a estatística oficial. Muitos desses agriculto
res não seg u em as re c o m e n d a ç õ e s do B o letim
Fitossanitário dos Cultivos, por não acompanharem sua
p u b lic a ç ã o ou p o r fa lta de a s s is tê n c ia té c n ic a do
S erviço de Proteção e Sanidade Vegetal (Servicio de
Protección y Sanidad Vegetal-SPSV).
Fig. 1. Estação de Aviso da Oficina Comarcal de Alhama.
Murcia, Espanha.
Fig. 2. (A) Armadilhas para coleta do adulto das pragas.
(B) A rm adilha tipo balde. (C) Placas retang ulares
amareladas, contendo adesivo.
F o to : L u iz A le x a n d re N o g u e ir a de Sá F o to : L u iz A le x a n d re N o g u e ir a de S á
E stações A utom atizadas de A lerta de Pragas na P rodução Integrada de F rutas
261
A tualm ente, existe uma ajuda econôm ica do go
verno espanhol para o cumprimento de um “Program a
B iotecnológico de Increm ento de Fatores N aturais de
P ro d u ção e R estrição de P raguicidas e F ertilizantes
(Program a Biotecnologico de Increm iento de Factores
N aturales de Producción y Restricción de Plaguicidas
y Fertilizantes) para os agricultores que utilizarem prá
ticas com patíveis com o meio ambiente.
Sistem a de Inform ação
D isponibilizado aos Fruticultores,
com E nfoque Principal nos Dados
L evantados e no Resgate das
Inform ações das Estações de A lerta
de Pragas. M urcia, Espanha
A Espanha tem desenvolvido a Produção Integra
da (PI) de Frutas e H ortaliças, na Região de M urcia,
d e sd e sua regulam en tação em 1998, o que gero u a
criação de um sistem a inform atizado de fácil e rápido
acesso, denom inado Sistem a de Inform ação A grária
M urciano (Servicio de Información Agraria Murciano-
SIAM).
O SIA M é um sistem a de in form ação agro cli-
m ático, baseado em protocolos de com unicação pela
Internet com o suporte de acesso à inform ação, a qual
é atualizada diariam ente a partir de dados registrados
por 45 estações agroclimáticas automatizadas, que estão
distribuídas nas principais zonas de cultivo da Região
de M urcia (ERENA et al., 2(X)1; 2002 a, b, c).
O funcionam ento e o acesso ao SIA M ocorrem
por m eio de um servidor de dados instalado no Insti
tuto M urciano de Investigación y D esarrollo Agroali-
m en tario (IM ID A ) e em dez postos nas O ficinas
C om arcales A grárias (OCAs), que são as oficinas de
transferência tecnológica, encarregadas de difundir a
inform ação elaborada aos pequenos agricultores, que
não dispõem de computador.
O conju n to do IM ID A e das dez O C A s está
conectado m ediante acesso básico da Red D igital de
Servicios Integrados (RDSI), de 64 Kbs, abrangendo
m uitos usuários da Internet (Fig. 3).
O objetivo do SIAM é promover e facilitar a trans
ferência de inform ação, gerada por esta rede
agrocli-m ática regional e a pesquisa agrária, para obter-se uagrocli-m
uso racional e eficiente da água de irrigação, fertilizan
tes e prod uto s fito ssan itário s. Seu acesso pode ser
feito por m eio do site: http://w w w .carm .es/cagr/cida/
ind exsiam .htm l, id en tifican d o -se o usu ário com o
IN VIT ADO e sen ha A N O N IM O (S IA M , 2004).
As áreas de trabalho do SIAM são as seguintes:
Climatologia Agrícola, Irrigação, Fertilização, Produção
Integrada, Pragas e Doenças, M apas Temáticos, Infor
m ação G eral, M anutenção de U suários e Estatísticas
A grárias. O esquem a do processo de elaboração dos
informes utilizado na página http://www.carm.es/cagr/
cida/indexsiam .htm l pode ser visualizado na (Fig. 4).
Para o ano de 2000, foram gerados pelo SIAM 19.294
in fo rm es, send o 1.680 d estes so bre p ragas, a b ra n
gendo um total de 17.074.
N essas bases de dados agroclim áticos, de prote
ção de cultivos, de pragas e doenças e da qualidade
das águas fo ram reg istrad as 1.933.552 en trad as de
dados no ano 2000-2001, foram emitidos 51.748 infor
mes aos usuários da Província de M urcia, sendo 5.164
consultas relativas ao controle de pragas (SIAM, 2002).
O Sistema também inclui um módulo de Produção
In teg rad a e de P ro teção de C u ltiv os, utilizan d o -se
alguns m odelos bioclim áticos para a evolução de cer
tas p ragas, assim com o de um a base de d ado s das
pragas e doenças existentes na legislação regional de
PI. N essas bases de d ad os re c u p e ra -se o c o n h e c i
m ento regional sobre essas pragas e doenças relativo
à sua identificação e diagnóstico, plantas hospedeiras,
ecologia, danos e controle (níveis de danos, estratégi
as de controle, controle biológico e quím ico).
A in fra-estru tu ra do SIA M é utilizada tam bém
para a divu lg ação sem anal dos B oletins do E stado
S an itário dos C ultiv o s, elabo rad o s pelo S erviço de
Proteção e Sanidade Vegetal (SPSV), principalm ente
com relação ao risco de ocorrência das principais pra
gas e doenças na região, conforme sua evolução clim á
tica e a fenologia dos cultivos.
Estes boletins on-line do SPSV divulgam os ní
veis de danos econôm icos destas pragas, e a seleção
do m étodo de co n tro le m ais adeq uad o, co n fo rm e a
repercussão ecológica dos tratam entos, reduzindo-se
assim a aplicação dos agroquímicos. Também, no
Sis-262
Proteção Integrada da PlantaFig. 3. Esquema de funcionamento do Sistema de Informação Agrária Murciano (Servicio de Información Agraria
Murciano - SIAM), Espanha.
EstaClOlles agrochmatlcas
GSM
S
SERVlOORDE COMUNICATlONESà
OCA'S SERVIDOR DE BASE DE DATOSS
I
AM
---==
__
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~DE
·
www
CARM SERVIDOR DE INTRANET. WWW•
AgrICUltoresGSM. Modem Telefonia Digitai. GSM CARM' Red Cof"porattlva Regional
OCA'S OfICinas Comareales Agránas
Comumdaó&s
de Regantes
IMIDA Insllluto Muraar"lO de Irweslig8Cl6n y Oesarrolo Agtoallmentano
AsoCIaaones
Aarârias
""os
Organismos
Fi
g,
3,
Esquema
de
funclUnafficnlo
do
S
is
t
e
ma de
I
nformação
A
grária
Murciano
(
StTvi
c
io
de
Inform.1dón
Agraria
E sta çõ es A u tom atizadas de A lerta de Pragas na Produção Integrada de F rutas
263
Peticíon de
Informes
Datos Estándar
Datos Personalizados
Elaboración de
Informes
predefinidos
Elaboración de
informes
personalizados
Seguridad
Base Datos
Datos
Datos
Agroclimáticos
Elaboración de
informes
WWW
Envio de
Informes
Informe
Parâmetros
Estación
Zona
Periodo
Tipo de Informe:
Climático/
Agroclimático/
Estado Sanitario
de los cultivos
Informe Estándar
Informe Personalizado
Informe elaborado
Navegador WWW: www.es/carg/cida/indexsiam.html Usuário: INVITADO Passoword: ANONIMOHistórico
Informes
266
Proteção Integrada da Plantaem p arceria com a U n iv ersid a d e F e d e ra l d e P elo tas
(UFPel), Pelotas, RS (FACHIN ELLO et al., 2001).
A Produção Integrada de C oco está sendo condu
zida pela E m brapa T abuleiros C osteiros, em A racaju,
SE, a Produção Integrada de B anana iniciada em 2000,
projeto de p esq uisa no S istem a E m b rap a de P lan eja
m ento (SEP), e a P rodução Integrada de M am ão pela
U n iv e rsid a d e d e B ra sília (U n B ) e p o r E m p resa s
A gropecuárias do E spírito Santo.
Necessita-se m elhorar e desenvolver ainda m ais a
P IF n o P a ís, em e s p e c ia l, as e s ta ç õ e s de a le r ta d e
p r a g a s , p o is são m ais d e trê s m ilh õ e s de h e c ta re s
p la n ta d o s co m fru tífe ra s , m as co m as e x p o rta ç õ e s
representan do um potencial de apenas 3% do total de
frutas produzid as no País.
R eferências
E R E N A , M .; C A R O , M .; L U C A S , A .; L Ó P E Z , J. A .; L A C A S A , A .; G A R C IA , P.; B A R R A N C O S , G. A . L as n u e v a s te c n o lo g ia s c o m o in s tru m e n to d e a p o y o a la p ro d u c c ió n in te g ra d a a e sc a la reg io n al. R e v ista H o r tic u ltu r a , v. 20, n. 164, p. 12-20, 2002.
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308
A n e x o sA n e x o 1 .
Principais requisitos legais a serem observados na PIF Melão.
• L ei 9 .6 0 5 , d e 1 2 /0 2 /1 9 9 8 - L ei d e C rim e s A m b ie n ta is . • L ei 6 .9 3 8 , 3 1 /0 8 /1 9 8 1 - e s ta b e le c e a P o lític a N a c io n a l d e M eio A m b ien te . • L ei 8 .1 7 1 , d e 1 7 /0 1 /1 9 9 1 — L e i d e P o lític a A g r íc o la — e sta b e le c e a p ro te ç ã o a m b ie n ta l d o s re c u rs o s n a tu ra is d a p ro p ried a d e a g ríc o la . • L ei 9 .4 3 3 , d e 0 8 /0 1 /1 9 9 7 - P o lític a N a c io n a l d e R e c u rs o s Hídricos.• Lei 7 .8 0 2 , d e 1 1 /0 7 /1 9 8 9 - d is c ip lin a a p e s q u is a , e x p e rim e n tação, a p ro d u ç ã o , a e m b a la g e m e ro tu la g e m , o tra n s p o rte , o a rm a z e n a m e n to , a c o m e rc ia liz a ç ã o , a u tiliz a ç ã o , im p o rta ção e e x p o rta ç ã o , d e s tin o fin a l, o re g is tro , a c la s s ific a ç ã o , o c o n tro le , a in s p e ç ã o e fis c a liz a ç ã o d e a g ro tó x ic o s . • L ei 9 .9 7 4 , 0 6 /0 6 /2 0 0 0 - a lte ra a L ei N o. 7 .8 0 2 , d e 1 1 /0 7 /
1989.
• L ei 6 .2 2 5 , d e 1 4 /0 7 /1 9 7 5 - d is p õ e s o b re a d is c rim in a ç ã o de reg iõ es d e e x e c u ç ã o o b rig a tó ria d e p la n o s d e p ro te ç ã o do so lo e d e c o m b a te à e ro são . • L ei 5 .1 9 7 , d e 0 3 /0 1 /1 9 6 7 - d is p õ e s o b r e a p r o te ç ã o d a fauna. • L ei 4 .7 7 1 , d e 1 5 /0 9 /1 9 6 5 - C ó d ig o F lo re s ta l B ra s ile iro e M P 1.511 - 2 d e 1 9 /0 9 /1 9 9 6 e M P 2 .0 8 0 -5 8 , d e 2 7 /1 2 /2 0 0 0 (altera m o C ó d ig o F lo re s ta l). • L ei 6 .9 0 2 , d e 2 7 /0 4 /1 9 8 1 — d is p õ e s o b r e a c r ia ç ã o de E sta ç õ e s E c o ló g ic a s , Á re a s d e P ro te ç ã o A m b ie n ta l e d á o u tras p ro v id e n c ia s . • L ei 7 .8 0 3 , d e 1 8 /0 7 /1 9 8 5 — a m p lia o C ó d ig o F lo r e s ta l, in clu in d o p o n to s im p o rta n te s , e m e sp e c ia l q u a n to às R e s e r vas F lo re s ta is L eg a is . • D e c re to 9 4 .0 7 6 , d e 0 5 /0 3 /1 9 8 7 - in s titu i o P ro g ra m a N a c i onal d e M ic ro b a c ia s H id ro g rá fic a s . • D e cre to 2 4 .6 4 3 , d e 1 0 /0 7 /1 9 3 4 - C ó d ig o d a s Á g u a s. • D ecreto 8 5 2 , d e 1 1 /1 1 /3 8 - a lte ra o C ó d ig o d a s Á g u a s. • D e cre to 8 9 .3 3 6 , d e 3 1 /0 1 /8 4 — d is p õ e s o b re as Á re a s E c o ló g icas e Á re a s d e R e le v a n te In te re s s e E c o ló g ic o e d á o u tra s p ro v id ên c ia s. • R e so lu ç ã o C O N A M A 0 0 1 , d e 2 3 /0 1 /1 9 8 6 — d e fin e Im p a c to A m b ien tal. • R e s o lu ç ã o C O N A M A 0 0 3 , d e 2 8 /0 6 /1 9 9 0 - e s ta b e le c e p a d rõ es d e q u a lid a d e d o ar. • R e so lu çã o C O N A M A 0 0 5 , d e 1 5 /0 6 /1 9 8 9 - e s ta b e le c e o P r o g r a m a N a c i o n a l d e C o n t r o l e d a Q u a l id a d e d o A r (PR O N A R ). • R e so lu çã o C O N A M A 0 0 4 , d e 1 8 /0 9 /1 9 8 5 - e s ta b e le c e as áreas c o n s id e ra d a s c o m o re s e rv a s e c o ló g ic a s . • R e s o lu ç ã o C O N A M A 0 0 6 , d e 2 4 /0 1 /1 9 8 6 — a p r o v a o s m o d elo s d e p u b lic a ç ã o d e p e d id o s d e lic e n c ia m e n to .
• R e s o lu ç ã o C O N A M A 10, d e 1 4 /1 2 /1 9 8 8 - e s ta b e le c e a c o m p e tê n c ia e o b jetiv o s das á rea s d e P ro te ç ã o A m b ien tal. • R e so lu çã o C O N A M A 13/1995 - d is p õ e s o b re uso d e C FC (clo ro -flú o r-c a rb o n o ). • R e so lu ç ã o C O N A M A 20, 1 8 /0 6 /1 9 8 6 - e sta b e le c e c la sses de uso d a ág u a e p ad rõ es d e la n ç a m e n to d e eflu e n te s. • R e so lu çã o C O N A M A 237, de 1 9 /1 2 /1 9 9 7 - L ic en -c iam en to A m biental • R e so lu çã o C O N A M A 334, d e 3 /1 1 /2 0 0 3 - d isp õ e so b re o lic e n ciam e n to de e sta b e le c im e n to s d e re c e b im e n to d e e m b a lagens.
• R e s o lu ç ã o C O N A M A 3 0 2 , d e 2 0 /0 3 /2 0 0 2 - d is p õ e so b re A P P (área d e p ro teção p e rm a n e n te ) d e re serv a tó rio s a rti ficiais.
• R e so lu ç ã o C O N A M A 9, de 3 1 /0 8 /1 9 9 3 - n o rm a tiz a d estin o d o ó leo lu b rific an te usado.
• P o r ta r ia 0 3 6 -9 0 , M in is té r io d a S a ú d e - e s ta b e le c e p a d rõ e s de P o ta b ilid a d e d a Á g u a p a ra C o n s u m o H u m an o ). • P o rta ria 1428, M in istério d a S a ú d e , d e 2 6 /1 1 /1 9 9 3 - A p ro
v a o “ R e g u la m e n to T é c n ic o p a ra In s p e ç ã o S a n itá ria de A lim e n to s” - CO D -IO O a 0 0 1 .0 0 0 1 , as “ D ire triz e s p a ra o E stab e lec im e n to de B oas P rá tic as d e P ro d u ç ã o e de P re s ta ç ã o d e S e r v iç o s n a Á re a d e A l i m e n t o s ” - C O D -IO O a 0 0 2 .0 0 0 1 , e o “ R e g u la m en to T é c n ic o p a ra o E s ta b e le c i m en to de P ad rão d e Id e n tid a d e e Q u a lid a d e " (P IQ ’s) para S e rv iço s e P ro d u to s n a Á rea de A lim e n to s.
• P o rta ria 2 3 1 , d e 2 7 /0 4 /1 9 7 6 - e s ta b e le c e o s p a d rõ e s de q u a lid a d e do ar. • P o r t a r i a 3 .2 1 4 , d e 8 /0 6 /1 9 7 8 - a p r o v a a s N o r m a s R e g u la m e n ta d o ra s - N R . d a C o n s o lid a ç ã o d a s L eis T ra b a lh is ta s, re la tiv a s à S e g u ra n ç a e M e d ic in a d o T rab a lh o . • P o rta ria IB A M A 114, de 2 9 /1 2 /1 9 9 5 (D O U de 9 .1 .9 6 ) - e s ta b e le c e p ro c e d im e n to s lig a d o s à R e p o s iç ã o F lo re s ta l O brigatória.
• A B N T N B R 1004 - R esíd u o s s ó lid o s - C la s sific a çã o . • A B N T N B R 1005 - L ix iv iaç ão d e r e s íd u o s - P ro ced im en to . • A B N T N B R 1006 - S o lu b iliz a ç ã o d e re s íd u o s - P ro c e d i
m e n to .
• A B N T N B R 1007 - A m o s tra g e m d e re s íd u o s - P ro c e d i m e n to .
• In stru ç ão N o rm a tiv a 0 1 3 , 0 1 /1 0 /0 3 - e sta b e le c e as N o rm a s T éc n ic a s e D o cu m en to s d e A c o m p a n h a m e n to d a P IM e (P ro d u ç ão In teg ra d a de M elão).
A lé m d e sse s, d e v e m se r o b s e rv a d o s , ta m b é m , re g u la m en to s e stad u a is e sp e cífic o s que, u m a v e z m a is restritiv o s, d e v erã o ser a ten d id o s. E xem p lo s:
Anexos
309
P a ra o C e a rá
• L ei E stad u a l 1 2 .228, d e 09/12 /1 9 9 3 - Po lítica Estadual p ara A g ro tó x ico s - C E .
• L ei E s ta d u a l 1 2 .5 8 4 , de 0 9 /0 5 /1 9 9 6 - p ro íb e o uso d e h e rb ic id a s n a m a ta cilia r, no C eará.
• L ei E stad u a l 12.488, 13/09/1995 - C ó d ig o F lorestal do C eará. • L ei E sta d u a l 13.1 0 3 , de 24/01/2001 - P o lítica E stadual d e
R esíduos S ólidos.
• D e cre to E sta d u a l 2 0 .7 6 4 /9 0 - d isp õ e so b re os padrões d e q u a lid a d e d o ar n o territó rio cearense.
• P o rta ria E sta d u a l 154, de 22 de Ju lh o de 2002 - dispõe sobre p a d rõ es e c o n d iç õ e s p ara lan ç am en to de e flu en tes líquidos, g erad o s p o r fo n te s p o lu id o ra s no C eará.
• In stru ç ão N o rm a tiv a E stadual 0 1 /99 - n o rm atiza os p ro c e d im e n to s a d m in is tra tiv o s p a ra a e x p lo ra çã o florestal, o uso a lte rn a tiv o d o s o lo e p ara a q u eim a c o n tro la d a das flo restas e d em ais fo rm a s d e v eg etaçã o em todo o E stad o do C eará e dá o u tras p ro v id ê n c ia s.
P a ra o R io G r a n d e d o N o r te
• L ei 5 .1 4 7 , d e 3 0 /0 9 /1 9 8 2 - d is p õ e s o b re a P o lític a e o S is te m a E s ta d u a l d e C o n tro le e P re s e rv a ç ã o d o M eio A m b i e n te e d á o u tra s p ro v id ê n c ia s
• L ei 6 .3 6 7 , d e 1 4 /0 1 /1 9 9 3 - in s titu i o P la n o E stad u al de R e c u rs o s H íd ric o s e d á o u tra s p ro v id ê n c ia s .
• L e i 6 .7 6 9 , d e 1 1 /0 5 /1 9 9 5 - d is p õ e so b re a P o lític a F lo restal d o E s ta d o d o R io G ra n d e d o N o rte e d á o u tra s p ro v id ên cias. • L ei 6 .9 0 8 , d e 0 1 /0 7 /1 9 9 6 - d is p õ e s o b re a P o lític a E stad u al
d e R e c u rs o s H íd ric o s , in s titu i o S is te m a In te g ra d o d e G estão d e R e c u rs o s H íd ric o s - S IG E R H e d á o u tra s p ro v id ên cias. • D e c re to 8 .6 0 0 , d e 0 3 /0 3 /1 9 8 3 - a p ro v a o R e g u la m en to da
P o lític a e S is te m a E s ta d u a is d e C o n tro le e P re se rv aç ã o do M e io A m b ien te .
• D e c re to 9 .1 0 0 , d e 2 2 /1 0 /1 9 8 4 - e n q u a d ra c u rs o s e re se rv a tó rio s d 'á g u a d o E s ta d o n a c la s s if ic a ç ã o e s ta b e le c id a na P o rta ria n° 13, d e 15 d e ja n e iro d e 1 9 7 6 , d o M in istro do I n te r io r e d á o u tr a s p r o v id ê n c ia s .
• D e c re to 10.6 8 3 , d e 0 6 /0 6 /1 9 9 0 - c ria a Á re a d e P ro te ção A m b ie n ta l (A P A ) e d á o u tra s p ro v id ê n c ia s .
A n ex o
2. Formulário A
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social:______________________________________________________________________
Endereço:_________________ _______________________________________________________
CEP:--- C idade:________________________________ Estado:______
Telefone:--- Fax:________________ C .G C .:_____________________ I. E.:
Responsável T écnico:___________ ___________________________________________________
Supervisor do Program a de S egurança:_______________________________________________
Identificação do produto agrícola (como é expedido pela Fazenda):______________________
Destino e finalidade de uso da produção:_____________________________________________
310
A n e x o sA n e x o s 3 1 1
A n e x o 3. F o rm u lário B
ORGANOGRAMA DA PROPRIEDADE/EMPRESA
L Programa de S egurança^
Responsável pela propriedade/em presa que deve estar com prom etido com
__________ |
a im plantação do p ro g ram a de seg u ran ça , an a lisa n d o e rev isa n d o
sistematicamente, em conjunto com o pessoal de nível gerencial.
--- Responsável pelo gerenciam ento da produção/processo, participando
--- '
da revisão periódica do Plano, junto à Direção Geral.
r
^_____Responsável pela elaboração, im plantação, acompanham ento, verificação
l--- 1
e melhoria contínua da produção/processo; deve estar diretam ente ligado
à Direção Geral.
312
A n e x o sA n ex o 4. F o rm u lá rio C
EQUIPE APPCC/EQUIPE DO PROGRAMA DE SEGURANÇA
Nome
Função na Empresa
Data:--- Aprovado por:__________________________ s__________________________
A n e x o s
313
A n ex o
5. Formulário D
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO/PROPRIEDADE
Produto agrícola:________________________________________________ __ ______________________________
Lote: Data da produção final do
lote:---Características importantes do produto final: (pH, Aw, umidade, °Brix, etc.):
Umidade:_________________ Aw:---
°Brix.:---Outros (especificar):___________________________________________________ __________________________
Classificação:.—---—
---Forma de uso do produto pelo consumidor ou usuário:__________________________________________ _____
Características da embalagem:---—
---Local de venda do produto:---
—---Instruções contidas no
rótulo:---—---Controles especiais durante distribuição e comercialização:___________________________________________
Data:________________________ Aprovado por:-
A n exo
6. Formulário E
INSUMOS USADOS NA PRODUÇÃO PRIMÁRIA
Insumos usados na pré-colheita
Tipo de solo:___________________ __________________________________________
A dubo:__________________________________________________________________
Tipo de água para irrigação:_________________________________________________
Agroquímicos:_________ ___________________________________________________ _
Outros (especificar):________________________________________________________
314
A n ex o sInsumos usados na pós-colheita
Tipo de água para lavagem :______________________________________________________________ ________
Impermeabilizante da superfície:_______ _ _________________________________________________________
Aditivos:____________________________ __________________________________________________________
Embalagem:____________________________ ________________________________________________________
Outros (especificar):_____________________________________________________________________________
Data:________________________Aprovado por:._____________________________________________________
Anexos
315
A n e x o 7. F o rm u lário F - A nálise de P erigos (E tapa P ré-C o lh eita).
Etapas do processo
Perigos Justificativa Risco Severi
dade
Medidas preventivas
Plantio Não identificado - - -
-M anejo Cultural - Adubaçào
Perigo biológico: microorganismos patogênicos
Utilização de adubo orgânico não tratado
Alto Média Compostagem correta do adubo orgânico
Certificado do fornecedor
Perigo químico: metais pesados
Utilização de adubo químico de má qualidade ou com uso inadequado
Médio Média Certificação de análise do adubo Manejo Cultural - Irrigação Perigo biológico: microorganismos patogênicos
Água de irrigação contaminada com níveis inaceitáveis de microorganismos patogênicos
Alto Média Utilização de água tratada ou de fontes seguras
Perigo químico: metais pesados e agrotóxicos
Utilização de adubo químico de má qualidade ou com uso inadequado na fertirrigaçâoe/ou de agrotóxicos em doses
excessivas ou a não observação do período de carência
Alto Média Certificação de análise do adubo Obediência ao Receituário Agronômico e Programa de BPA M anejo Cultural - Outras práticas Não identificado “ “ M anejo Cultural -Tratamentos fitossanitários Perigo químico: resíduos de agrotóxicos
Uso indevido de agrotóxicos (produto não permitido,
carência não observada e dosagem excessiva)
Alto Alta O bediência ao Receituário Agronômico
e Programa de BPA
Perigo biológico: microorganismos patogênicos
Água de preparo de agrotóxicos contaminada com níveis inaceitáveis de microorganismos patogênicos
Médio Média Utilização de água tratada ou de fontes seguras
Colheita Perigo biológico: microorganismos patogênicos
Falta de higiene dos manipuladores
Caixas de colheita e utensílios sujos
Água de limpeza contaminada
Alto Média Treinamento dos manipuladores em higiene pessoal
Program a de lim peza e sanitização de utensílios e caixas de colheita U tilização de água tratada ou de fontes seguras