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Estações automatizadas de alerta de pragas na produção integrada de frutas. - Portal Embrapa

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(1)

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

CNPMfl-8048-1

Producao integrada de melao.

2008

LV-2009.00013

Produção In te g ra d a

de M elão

Raimundo Braga Sobrinho

Jorge Anderson Guimarães

José de Arimatéia Duarte de Freitas

Daniel Terao

Organizadores

Banco do

NnrripstB

(2)

Em presa Brasileira de Pesquisa A gropecuária

Em brapa A g ro in d ú s tria Tropical

M in is té rio da A g ric u ltu ra, Pecuária e A b a s te cim e n to

PRODUÇÃO INTEGRADA DE MELAO

R aim undo B raga Sobrinho

Jorge A nderson G uim arães

José de A rim atéia D uarte de Freitas

Daniel Terao

O rga n iza d o res

Embrapa Agroindústria Tropical

Banco do Nordeste do Brasil

Fortaleza, CE

(3)

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Secretário-Executivo: Marco Aurélio da Rocha Melo

Membros: Janice Ribeiro Lima, Andréia Hansen Oster,

Antonio Teixeira Cavalcanti Júnior,

José Jaime Vasconcelos Cavalcanti,

Afrânio Arley Teles Montenegro,

Ebenézer de Oliveira Silva.

Supervisor editorial: Marco Aurélio da Rocha Melo

Revisora de texto: Maria do Socorro Amorim Gomes

Terao

Normalização bibliográfica: Ana Fátima Costa Pinto

Editoração eletrônica: Arilo Nobre de Oliveira

Capa: André Victor Gomes Costa

Foto da capa: Cláudio de Norões Rocha

Ia edição

Ia impressão (2008): 1.000 exemplares

Banco do

0 È k

Nordeste

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Luis Carlos Everton de Farias

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CIP - Brasil. Catalogação-na-publicação

Embrapa Agroindústria Tropical

Depósito legal junto à Biblioteca Nacional, conforme Lei n° 10.994, de 14/12/2004 P964p Produção integrada de m elão / Raimundo B raga Sobrinho... [et al.],

organizadores. - Fortaleza: E m brapa A g ro in d ú stria T ro p ic al, B anco do N ordeste do B rasil, 2008.

338 p.: il.

ISBN 9 7 8 -8 5 -8 9 9 4 6 -0 6 -3 978-85-7791-013-7

1. Produção do M elão. 2. C u ltiv o e M a n e jo do M elão . 3. D o e n ça e Praga do Melão. 4. C om ercialização do M elão. I. Sobrinho, R aim undo B raga. II. T ítulo.

CDD: 635.61

(4)

tores

Adilson Reinaldo Kososki

Engenheiro agrônomo, M. Se., assessor do CGDV/DFPV/SARC/Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento-MAPA e membro do grupo gestor do projeto de Avaliação da Conformidade da

Produção Integrada de Frutas, Esplanada dos Ministérios, Bloco D - Ed. Anexo A, sala 233,

CEP70043-900 Brasília, DF, tel: (61) 225-4538, adilsonkososki@agricultura.gov.br

Antonio Lindemberg Martins Mesquita

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical,

Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1840, mesquita@cnpat.embrapa.br

Antonio Renes Lins de Aquino

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Solo e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Agroindústria

Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1843, renes@cnpat.embrapa.br

Carlos Alexandre Gomes Costa

Estudante de agronomia, Universidade Federal do Ceará, bolsista de Iniciação Científica do CNPq,

Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1838, alexandreagronomia@yahoo.com.br

Carla Maria de Jesus Silva

Bióloga, Especialista em Fruticultura irrigada, bolsista do CNPq, Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,

km 152 - Zona Rural, Petrolina, PE, carlamjs@ig.com.br

Daniel Rodrigo Rodrigues Fernandes

Estudante de agronomia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), km 47 da BR 110,

Cx. Postal 137, Setor de Fitossanidade, 59625-900, Mossoró, RN, daniellrodrigo@hotmail.com

Daniel Terao

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Fitopatologia, pesquisador da Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,

km 152 - Zona Rural, Petrolina, PE, daniel.terao@cpatsa.embrapa.br

Ebenézer de Oliveira Silva

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Fisiologia Vegetal, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical,

Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1952, ebenezer@cnpat.embrapa.br

Elizângela Cabral dos Santos

Engenheira agrônoma, M. Sc. em Agronomia, doutoranda em Agronomia na Universidade Federal Rural

do Semi-Árido, BR 110, km 47, Mossoró, RN, selizangela77@yahoo.com.br

(5)

Elton Lúcio de Araújo

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Entomologia, professor da Universidade Federal Rural do Semi-

Árido, BR 110, km 47, Mossoró, RN, elton@ufersa.edu.br

Fábio Rodrigues de Miranda

Engenheiro agrônomo, Ph. D. em Agricultura de Precisão, pesquisador da Embrapa Agroindústria

Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1912, fabio@cnpat.embrapa.br

Francisco Marto Pinto Viana

Engenheiro agrônomo, Ph. D. em Fitopatologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical,

Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1962, fmpviana@cnpat.embrapa.br

Francisco Nelsieudes Sombra de Oliveira

Engenheiro agrônomo, M. Sc. em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa

Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, sombra@cnpat.embrapa.br

Francisco Roberto de Azevedo

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Fitotecnia, professor da Universidade Federal do Ceará, Campus

doCariri, Rua Cel. Antônio Luís, 1161 - Pimenta, CEP63.105.000, Crato, CE, razevedo@ufc.br

Janice Ribeiro Lima

Engenheira de alimentos, D. Sc. em Tecnologia de Alimentos, pesquisadora da Embrapa

Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1848, janice@cnpat.embrapa.br

João Paulo Cajazeira

Engenheiro agrônomo, Estagiário, Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-

1844, jp_caja@yahoo.com.br

Jorge Anderson Guimarães

Biólogo, D. Sc. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE,

tel: (85) 3299-1936, jorge@cnpat.embrapa.br

José de Arimatéia Duarte de Freitas

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa

Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1889, ari@cnpat.embrapa.br

José Fmilson Bandeira Rocha

Técnico em Segurança do Trabalho, Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE,

tel: (85) 3299-1962, rocha@cnpat.embrapa.br

José Francismar de Medeiros

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Agronomia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR 110,

km 47, Mossoró, RN, tel: (84) 33151740, jfmedeir@ufersa.edu.br

José Lincoln Pinheiro Araújo

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Agronomia, pesquisador da Embrapa Semi-Árido. BR 428, km 152,

S/N, Zona Rural, CEP: 56300-970 - Petrolina, PE, lincoln@cpatsa.embrapa.br

(6)

José Maria Pinto

Engenheiro agrônomo, D Sc. em Irrigação e Drenagem, pesquisador da Embrapa Semi-Árido. BR 428,

km 152, S/N, Zona Rural, CEP: 56300-970 - Petrolina, PE, jmpinto@cpatsa.embrapa.br

José Maurício A. Teixeira

Engenheiro agrônomo, assessor do CGDV/DFPV/S ARC/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-

mento-MAPA e membro do grupo gestor do projeto de Avaliação da Conformidade da Produção

Integrada de Frutas, Esplanada dos Ministérios, Bloco D - Ed. Anexo A, sala 233,

CEP 70043-900, Brasília, DF, tel: (61) 225-4538, josemauricio@agricultura.gov.br

José Robson da Silva

Engenheiro agrônomo, M. Sc. em Agronomia, Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária do

Rio Grande do Norte, km 47 da BR 110, Campus da ES AM, CEP 59.600-970, Mossoró, RN,

tel.: (84) 315 3340, jrsilva@hotmail.com

José Rozalvo Andrigueto

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Fitotecnia, assessor do CGDV/DFPV/SARC/Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento-MAPA e membro do grupo gestor do projeto de Avaliação da Conformidade

da Produção Integrada de Frutas, Esplanada dos Ministérios, Bloco D - Ed. Anexo A, sala 233,

CEP70043-900 Brasília, DF, tel: (61) 225-4538, jrozalvo@agricultura.gov.br

Joston Simão de Assis

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Pós-Colheita, pesquisador da Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,

km 152-Zona Rural, Petrolina, PE, joston@cpatsa.embrapa.br

José Simplício de Holanda

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Solos, Embrapa/ Empam, Av. Interventor Mario Câmara, 2550,

CEP: 59074-600, Cidade Nova, Natal, RN, tel.: (84) 232-5878, simplicio@empam.gov.br

Leandro Delalibera Geremias

Estudante de Agronomia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), km 47 da BR 110,

Cx. Postal 137, Setor de Fitossanidade, 59625-900, Mossoró, RN. leandrodelalibera@hotmail.com

Luciana Portugal Ribeiro

Engenheira química, Tecnóloga em Controle Ambiental, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização

e Qualidade Industrial - Inmetro, Rua Santa Alexandrina, 416 - 8o andar - Rio Comprido, CEP 20261-232,

Rio de Janeiro, RJ, tel: (61) 340-2211, lpribeiro@inmetro.gov.br

Luís Alexandre Nogueira de Sá

Engenheiro agrônomo, Ph. D. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Caixa Postal 69,

tel.: (019) 3867- 8792, lans@cnpma.embrapa.br

Luiz Carlos Behring Nasser

Engenheiro agrônomo, Post-Ph. D. em Fitopalogia, assessor do CGDV/DFPV/SARC/Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA e membro do grupo gestor do projeto de Avaliação da

Conformidade da Produção Integrada de Fmtas, Esplanada dos Ministérios, Bloco D - Ed. Anexo A,

sala 233, CEP 70043-900, Brasília, DF, tel: (61) 225-4538, luiznasser@agricultura.gov.br

(7)

Luís Gonzaga Pinheiro Neto

Engenheiro agrônomo, M. Sc em Agronomia, bolsista do CNPq - Embrapa Agroindústria Tropical,

Fortaleza, CE, netolgp@hotmail.com

Maria Cléa Brito de Figueiredo

Bacharel em Ciências da Computação, M. Sc. em Gestão Ambiental, pesquisadora da Embrapa

Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1846, clea@cnpat.embrapa.br

Marcos Antônio Filgueira

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros / Empam,

Av. Interventor Mario Câmara, 2550, CEP: 59074-600, Cidade Nova, Natal RN,

mmoreira @ cpatc .embrapa. br

Maria Conceição Y. P. Pessoa

Matemática Aplicada, Ph. D. em Automação, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP,

young @ cnpma.embrapa.br

Maria de Fátima Batista

Engenheira agrônoma, Ph. D. em Virologia, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e

Biotecnologia, Parque Estação Biológica PqEB, Final da Av. W5 Norte, Brasília, DF, tel.: (61)448-4623,

fátima@cenargen.embrapa.br

Maria Regina Vilarinho de Oliveira

Bióloga, D. Sc. em Entomologia, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológi­

ca Pq. EB, Final da Av. W5 Norte, Brasília, DF. tel.: (61) 448-4630, vilarinho@cenargen.embrapa.br

Morsyleide de Freitas Rosa

Engenheira química, D. Sc. em Processos Químicos e Biológicos, pesquisadora da Embrapa

Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1846, morsy@cnpat.embrapa.br

Marta Aguiar Sabo Mendes

Engenheira agrônoma, M. Sc. Fitopatologia, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e

Biotecnologia, Parque Estação Biológica PqEB, Final da Av. W5 Norte, Brasília, DF, tel.: (61)448-4627,

martamen @ cenargen .embrapa. br

Neyton de Oliveira Miranda

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Agronomia, Escola Superior de Agricultura de Mossoró-ES AM,

Departamento de Engenharia Agrícola, CEP 59625-900, (85) 315-0557, neyton@ufersa.edu.br

Nivaldo Duarte Costa

Engenheiro agrônomo, M. Sc. em Agronomia, pesquisador da Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,

km 152-Zona Rural, Petrolina, PE, ndcosta@cpatsa.embrapa.br

Raimundo Braga Sobrinho

Engenheiro agrônomo, Post-Ph. D. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical,

Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1841, braga@cnpat.embrapa.br

(8)

Raimundo Maciel Sousa

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Zootecnia, professor do Instituto Centec - Unidade de Sobral, Rua

Dr. Guarany, 317, Campus do CIDAO, CEP: 60040-260, Sobral, CE, teL: (088) 677-2520,

rdomaciel@centec.org.br

Raimundo Nonato Martins

Técnico agrícola, Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1865,

rmartins @ cnpat.embrapa.br

Renata Cesar Vilardi Tenente

Engenheira agrônoma, Ph. D. em Parasitologia, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e

Biotecnologia, Parque Estação Biológica PqEB, Final da Av. W5 Norte, Brasília, DF, tel.: (61)448-4628,

renata@Cenargen.embrapa.br

Renata Tieko Nassu

Engenheira de alimentos, D. Sc. em Tecnologia de Alimentos, pesquisadora da Embrapa Pecuária

Sudeste, Rodovia Washington Luís, km 234, Fazenda Canchim, 13560-970 - São Carlos, SP, C. Postal: 339,

tel: (16) 33615611, renata@cppse.embrapa.br

Ricardo Elesbão Alves

Engenheiro agrônomo, D. Sc. em Pós-Colheita, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Rua

Dra. Sara Mesquita, 2270 - Piei, CEP 60511-110 Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1847,

elesbao@cnpat.embrapa.br

Rita de Cássia Souza Dias

Engenheira agrônoma, D. Sc. em Biotecnologia, pesquisadora da Embrapa Semi-Árido, Rodovia BR-428,

km 152 - Zona Rural, Petrolina, PE, ridadias@cpatsa.embrapa.br

Rubens Sonsol Gondim

Engenheiro agrônomo, M. Sc. em Irrigação e Drenagem, pesquisador da Embrapa Agroindústria

Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270 - Piei, CEP 60511-110 Fortaleza, CE, tel: (85) 3299-1838,

rubens@cnpat.embrapa.br

Sebastião Gomes Amorim

Engenheiro agrônomo, ADD-DIPER, PE

Vera Lúcia Ferracini

Química Orgânica, Ph. D. em Química Orgânica, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Rod. SP 340,

km 127,5, Bairro Tanquinho Velho, Jaguariúna, SP, 19-38678789, veraf@cnpma.embrapa.br

Wanderson da Rocha Mizael

Engenheiro agrônomo, Iharabras S. A. Indústrias Químicas, Av. da Liberdade, 1407, Cajuru do Sul,

Sorocaba, SP, (15) 3235-7744, wanderson@ihara.com.br

Wellington Martins Mosqueira da Fonseca

Engenheiro mecânico, Pós-graduação em Gestão da Qualidade, Gerente de Desenvolvimento e

Certificação de Produtos do B VQI do Brasil, Sociedade Certificadora Ltda.

(9)

p

resentação

O m elão é um dos principais produtos do m ercado de exportação de frutas frescas b ra si­

leiras. N a safra 2005/2006, a produção apresentou um aum ento de 20% para suprir o m ercado.

Segundo colocado na pauta de exportações brasileiras de frutas frescas, a exportação de m elão

apresentou um crescimento em volume de 44% e de 26% em valor. Essa relação m ostra que o país

está agregando mais valor ao seu produto. A cadeia produtiva do m elão gera em tom o de 28.000

em pregos diretos e 94.000 em pregos indiretos num a das regiões mais pobres do território b rasi­

leiro, o Nordeste.

A produção integrada é um sistema que gera alim entos seguros e outros produtos agrícolas

de qualidade pela utilização de tecnologias adequadas. Essas tecnologias garantem a co n tin u i­

dade da produção ao longo dos anos, evitando a degradação do m eio am biente e g aran tin d o a

possibilidade de uso dos recursos naturais pelas gerações futuras (sustentabilidade). P erm item

tam bém o conhecim ento do cam inho percorrido pelo produto em todas as fases de p ro d u ç ão

(rastreabiliade).

O objetivo primordial do sistema de produção integrada é atender as exigências do m ercado

e dos consum idores em relação ao prod uto ofertado , levan do em co nsid eração a h ig ie n e , a

preservação ambiental, a racionalização no uso de agrotóxicos e o respeito aos limites de resíduos

e prazos de carência e de segurança. A produção integrada busca, portanto, elev ar os p ad rõ es

de qualidade e com petividade dos produtos agropecuários ao patam ar de excelência requ erido

pelos consumidores.

A im plantação de ações para o desenvolvim ento da produção integrada de m elão no B rasil

com o política pública, pelo M inistério de A gricultura, Pecuária e A bastecim ento (M ap a), foi

iniciada em 2003, em parceria com diversas instituições públicas e privadas com a publicação das

normas técnicas e documentos de acompanhamento. A adoção dos princípios gerais deste sistem a

evoluiu de forma rápida e, atualmente, conta com a adesão do setor produtivo, em diferentes fases

de adoção do processo. A definição de u m sistem a de produção integrada para m elão no B rasil,

viável técnica e economicamente, significa que, no plano tecnológico, equiparam o-nos aos países

com agricultura mais desenvolvida; no plano m ercadológico, habilitam o-nos para co m p etir nos

mercados mais exigentes e, no plano estratégico, podemos projetar a consolidação do agronegócio

do m elão brasileiro no cenário nacional e internacional.

A im plementação do sistema, seu êxito e sua sustentabilidade requerem a construção dinâ­

m ica do conhecim ento no tem po e no espaço através da elaboração das norm as técn icas esp e ­

cíficas, docum entos de acom panham ento, capacitação contínua de produtores e identificação de

(10)

possíveis lacunas nos conhecimentos técnicos disponíveis, orientando, assim, o planejamento

e desenvolvim ento de projetos de pesquisa.

O trabalho conjunto de técn ico s do seto r p ú blico e privado e de p ro du to res dos

principais segm entos envolvidos com pesquisa, desenvolvim ento e inovação na cultura do

m elão no B rasil possibilitou a organização do livro “P rodução In tegrada de M elão ” , que

aborda um a questão recente e atual e que de form a inédita - tanto pela abordagem com o pela

sistem atização - disponibiliza aos produtores, técnicos e interessados em geral as de infor­

m ações tecnológicas para o cultivo do m eloeiro de acordo com este sistem a de produção.

Em bora o m eloeiro seja um a cultura de grande im portância econôm ica para o Brasil, e

para o N ordeste em especial, com um am plo potencial para expansão nos m ercados interno

e externo de frutas, produtores, técnicos e interessados em geral não dispunham ainda de um

conjunto de inform ações técnico-cientificas condensadas em um único livro.

Esta obra contém informações tecnológicas para o cultivo do meloeiro, tendo com o foco

a produção de frutos de alta qualidade, preservação am biental, limites m áxim os de resíduos

de agrotóxicos em frutos e competitividade nos mercados. As informações apresentadas, além

de atenderem às dem andas tecnológicas desde o plantio até a pós-colheita, englobam , tam ­

bém, os conhecim entos e requisitos básicos preconizados pelas normas brasileiras do Sistema

de Produção Integrada de Frutas, program a estratégico do G overno brasileiro, coordenado

pelo M apa/Embrapa/CNPq. Esses fundam entos estão em consonância com as prem issas para

a produção de alim entos seguros, preconizadas po r órgãos internacionais que lidam com a

agricultura, alim entação, saúde e o m eio am biente.

Com o parte integrante das metas do projeto “Produção Integrada de M elão”, financiado

pelo M apa e C N Pq, a E m b rap a A g ro in d ú stria T ropical esp era suprir em g rand e parte a

dem anda tecnológica sobre o cultivo dessa im portante cucurbitácea.

Ao divulgar esse livro, o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene),

do B anco do N ordeste do B rasil (B N B ), esp e ra co n trib u ir com os esfo rços de técn ico s,

produtores, exportadores, pesquisadores, estudantes e dem ais interessados no tem a.

José Sydrião de Alencar Júnior

Banco do Nordeste do Brasil S/A Superintendente do Etene

Lucas Antonio de Sousa Leite

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Chefe-Geral da Embrapa Agroindústria Tropical

(11)

“Estim ular o aumento da produção agropecuária e o desenvolvim ento do agronegócio com

o objetivo de atender o consum o interno e form ar excedentes para exportação” - essa é a m issão

institucional do M inistério da A gricultura, P ecuária e A bastecim ento (M apa), que re su lta em

manutenção e ampliação dos mercados, promoção da segurança alimentar, preservação am biental,

redução das desigualdades sociais, geração de em prego e renda e m elhoria da qualidade de vida

da sociedade brasileira.

Para cum prir sua missão, o M apa form ula e executa políticas para o desenvolvim ento do

agronegócio, integrando aspectos m ercadológicos, tecnológicos, científicos, organizacionais e

ambientais, com o propósito de atender aos consum idores brasileiros e o m ercado internacional.

A atuação do m inistério baseia-se na busca da sanidade anim al e vegetal, da org anização das

cadeias produtivas do agronegócio, d a política agrícola, do incentivo às ex po rtações, d o uso

sustentável dos recursos naturais e do bem -estar social.

A Embrapa, em presa vinculada ao M apa, e neste caso específico a Em brapa A groindústria

T ropical, um a das unidades descentralizadas de pesquisa, têm com o m issão a v iabilização de

soluções tecnológicas para o desen vo lvim en to sustentável da agroindústria tropical do país,

m ediante a geração, adaptação e transferência de conhecim entos e tecnologias em benefício da

sociedade. Exem plo disso é a atual edição deste livro pelos pesquisadores Dr. R aim undo B raga

Sobrinho, Dr. Jorge Anderson Guim arães, Dr. José de Arim atéia Duarte de Freitas e Daniel Terao

com o im prescindível apoio das C hefias da Em brapa, contribuindo de form a inequívoca para o

êxito da produção de melão no Brasil, m arcando assim de forma indelével a presença do governo

brasileiro na liderança das parcerias públicas/privadas.

De que form a estas dem andas traduziram -se em iniciativas concretas?

Quando em 1977, na Europa, técnicos de diversas áreas da biologia/agricultura lideraram a

form ação da O rganização Internacional para o C ontrole B iológico e Integrado de A n im ais e

Plantas Nocivos - OILB, iniciando assim as ações com a D eclaração de O vrannaz na Suíça, no

sentido de im p lem entar o uso de tecno lo gias visando à exploração su stentável dos re cu rso s

naturais com respeito ao meio am biente/seres vivos e incluindo com ponentes socioeconôm icos.

Este processo culm inou durante a década de 90 no estabelecim ento do SISTEM A DE P R O D U ­

Ç ÃO INTEGRADA. Em 2000 o M apa liderou, custeou e im plantou no Brasil, em parceria com

várias instituições públicas/privadas e associações de produtores, a PRO D U Ç Ã O IN T EG R A D A

DE FRUTAS - PIF, seguindo os preceitos da OILB, adaptados às condições brasileiras, contando

atualm ente com 23 projetos pilotos de Produção Integrada de Frutas em 16 Estados. D entre os

projetos implantados no Nordeste brasileiro, citam os o Projeto de Produção Integrado de M elão,

(12)

coordenado por pesquisadores da Em brapa Agroindústria Tropical, atualmente sob a liderança

do Dr. Raim undo Braga Sobrinho e equipe m ultidisciplinar da mais alta com petência e dedi­

cação, que, além de conduzir o Projeto PIF — M elão, oferecem à cadeia produtiva este livro

— P rodução Integrada de M elão - ação integrada de todas as áreas do conhecim ento.

A im plantação desse sistem a é originária das ações de m inistros, secretários, diretores

e equipes de técnicos do M apa, atualm ente representados pelos Drs. R einhold Stephanes,

Mareio Antonio Portocarrero, Paulo César N ogueira e o do Coordenador Geral do Sistema de

Produção Integrada e Rastreabilidade anterior, Dr. José Rozalvo Andrigueto e equipe, que com

muita dedicação, com petência e credibilidade junto às cadeias produtivas e mercados, expan­

diram o program a PIF para o Sistema Agropecuário de Produção Integrada (SAPI), contando

atualmente com 39 projetos pilotos de Produção Integrada implantados nas áreas da produção

de frutas, grãos, hortaliças, bovinos de leite/corte, caprinos e ovinos e apicultura.

Sabem os que o desenvolvim ento sustentável — crescim ento econôm ico, socialm ente

responsável e preocupado com a preservação am biental - e a produção de alimentos seguros

de alta qualidade dependem da cooperação entre o setor produtivo e os agentes de prom oção

científica tecnológica e do em penho e colaboração de todos os envolvidos na transferência

de tecn o lo g ias para as cadeias p ro d u tiv as. Por essa razão, tenho um im enso p razer em

apresentar este livro, o qual abrange sete áreas: C onform idade da P rodução In tegrada de

Frutas; Aspectos Ambientais; Aspectos Agronôm icos; Proteção Integrada da Planta; Colheita

e Pós-C olheita; S egurança A lim entar; Saúde, Segurança e B em -estar dos Trabalhadores,

contendo 26 capítulos escritos por 53 autores/co-autores de 19 instituições em 336 páginas

que con tem p lam todos as etapas do p ro cesso pro dutiv o do m eloeiro com con trib u içõ es

relevantes para a m elhoria da produção. N este livro o leitor encontra um belo exem plo do

esforço ao qual me refiro - coletivo e concentrado em prol do produtor e do trabalhador rural,

da econom ia, do m eio am biente e da sociedade.

Diante do exposto, tom a-se necessário divulgar essa experiência exitosa e deixar regis­

trado esse trabalho conjunto em benefício da organização da cadeia produtiva do melão.

Tem os no m elão um fruto e u m a so lu ção co m a nossa cara, com o diz o rep en tista,

cordelista e poeta Antônio Francisco Teixeira de Melo:

N osso m elão tem na casca

A s cores do sol nascente

A s rugas do nosso rosto

R iscadas pelo sol quente

E na carne d ele o gosto

Do doce da nossa g en te,”

(Extraído de “Toda Fruta Tem o R etrato da Gente, Editora Queim a-Bucha)

BOA LEITURA E EXCELENTES COLHEITAS DE MELÃO ! ! !

Luiz C arlos Bhering N asser

P/ E quipe d a C o o rd en ação G eral de S istem as de Produção Integrada e R astreabilidade D ep arta m en to de S iste m a s d e P ro d u ção e S u sten tab ilid a d e

(13)

Sui

nano

L

Conformidade da Produção Integrada de Frutas

Capítulo 1 - A Produção Integrada de Frutas - PIF e o Sistema Agropecuário

de Produção Integrada - SAPI

Capítulo 2 - A Produção Integrada de Melão no Brasil

Capítulo 3 - Produção Integrada de Melão no Vale do São Francisco:

manejo e aspectos socioeconômicos

Capítulo 4 - Auditoria na Produção Integrada de Frutas

Capítulo 5 - Cadastro Nacional de Produtores e Empacotadoras

da Produção Integrada de Frutas

Capítulo 6 - 0 Papel do INMETRO na Produção Integrada de Frutas

11

Aspectos Ambientais

Capítulo 7 - Questões Ambientais no Cultivo do Melão

Capítulo 8 - Implantação de um Sistema de Gerenciamento Ambiental

Capítulo 9 - Monitoramento Ambiental na Produção Integrada do Melão

III.

Aspectos Agronômicos

Capítulo 10 - Manejo e Conservação do Solo

Capítulo 11 - Fertilidade do Solo, Nutrição e Adubação do Meloeiro

Capítulo 12 - Fertirrigação: Conceitos e Aplicação

Capítulo 13 - Irrigação do Meloeiro

Capítulo 14 - Manejo e Controle de Plantas Daninhas

(14)

IV.

Proteção Integrada da Planta

Capítulo 16 - Manejo Integrado de Pragas do Meloeiro

Capítulo 17 - Controle Biológico de Pragas do Meloeiro

Capítulo 18 - Manejo Integrado de Doenças do Meloeiro

Capítulo 19 - Manuseio e Aplicação de Defensivos Agrícolas em Meloeiro

Capítulo 20 - Aspectos Toxicológicos e Ambientais dos Agrotóxicos

Aplicados na Cultura do Melão

Capítulo 21 - Pragas em Melão Interceptadas pelo Laboratório de

Quarentena da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

Capítulo 22 - Estações Automatizadas de Alerta de Pragas

na Produção Integrada de Frutas

Capítulo 23 - Armazenamento e Descarte de Embalagens de Agrotóxicos

V.

Colheita e Pós-Colheita

Capítulo 24 - Colheita e Pós-Colheita na Produção Integrada de Melão

VI.

Segurança Alimentar

Capítulo 25 - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle

na Produção Integrada de Melão (PIMe)

VIL

Saúde, Segurança e Bem-estar dos Trabalhadores

Capítulo 26 - Segurança do Trabalho no Meio Rural

201

207

227

237

249

259

267

183

273

287

297

Anexos

307

(15)

Capítulo

22

Estações Automatizadas de Alerta de

Pragas na Produção Integrada de Frutas

Luiz Alexandre Nogueira de Sá

Introdução

N a procura pela qualidade e sanidade dos produ­

to s ag ríco las, vários p aíses, inclusive os da U nião

Européia, passaram a fazer uso do Sistem a de Produ­

çã o Integrada de Frutas e H ortaliças. O processo de

im p la n ta ção desse S istem a segue as orien taçõ es da

Organização Internacional para a Luta Biológica (OILB)

e do repasse de tecnologias que m inim izem im pactos

am b ien tais, que aum entem a efic iên cia de uso de

in su m o s ag ríc o las (SÁ , 2002 e 2003). A P rodução

Integ rad a baseia 70 a 80% de suas ações no m anejo

integrado de pragas, e o papel do controle biológico é

m u ito sig n ificativ o , ju stific a n d o , assim , o u so fre ­

q ü e n te de b io a g e n te s de c o n tro le . O S e rv iç o

A u to m a tiz a d o de A lerta de P ragas aos a g ric u lto ­

re s no m u n d o d isp o n ib iliz a via In te rn e t re d e s de

a le rta , c o m p o s ta s de e s ta ç õ e s a u to m a tiz a d a s

d e a la r m e , tam bém conhecidas com o esta çõ es

a u to m a tiz a d a s de a v iso de p ragas. E ssas e s ­

tações devem ser formuladas de m odo a subsidiar o

planejam ento mais adequado de form as alternativas

de prevenção e controle de pragas, em função do seu

nível populacional, e o sistem a de m anejo integrado

ju n to a um con ju nto de p roced im en to s de gestão

am biental relacionados à previsão de pragas por infor­

m ações m icroclim áticas. Essas estações estão basea­

d as, fu n d a m e n ta lm e n te , na u tiliz a ç ã o d as re la ç õ e s

ex istentes entre os fatores clim áticos e a evolução das

p rag as n o s cu ltiv o s.

E stações A u to m a tiza d a s de A lerta

de P ragas na P rod u ção In tegrad a de

Fruteiras: um a E xperiência E spanhola

C om o exem plo, cita-se a rede de alerta atualm ente

em fu n c io n a m e n to n a R e g iã o S u d e ste d a E s p a n h a

(Província de M urcia). A s redes de alerta R a região de

M u rc ia são c o m p o sta s d as E sta ç õ e s A u to m a tiz a d a s

de A lerta de Pragas, tam bém denom inadas de Estações

de A viso (E stacio n es de A viso), p erten cen tes ao S er­

v iço d e P ro te ç ã o e S a n id a d e V egetal (S e rv ic io de

P rotección y de S anidad Vegetal), ligadas às O ficinas

das Com arcas Agrícolas (Oficinas Com arcales Agrarias-

O C A s). O s o b je tiv o s d e ssa s e s ta ç õ e s são in fo rm a r,

p erm a n en tem en te, os agricu lto res sobre os tratam en ­

to s fito s s a n itá rio s n e c e ssá rio s d u ra n te o p e río d o

v e g e ta tiv o d as p la n ta s c u ltiv a d a s e a le rta r a n tes d a

im in ên cia do risco d a o co rrên cia de p ragas nos cu lti­

vos. Essas estações estão baseadas, fu nd am en talm en ­

te, na utilização das relações existentes entre os fatores

clim áticos e a evolução das pragas nos cultivos (SLAM,

2002). A s O C A s d a grande R egião de M urcia são em

núm ero de dez (Molina, Ju m illa Cieza, M u la C aravaca

(16)

260

Proteção Integrada da Planta

Alhama, Lorca, Torre-Pacheco, C artagena e M urcia).

Em M urcia, encontram -se cinco E stações de Aviso,

ligadas à O ficina C om arcal de A lham a (A lm adenes,

L a M u ela, R. C e la d a , A lk is /R a m b illa s e L o m o ).

A E sta ç ã o de A viso é c o n stitu íd a de um posto

m eteorológico, onde são registradas d iariam ente as

temperaturas máxima e mínima (°C), umidade relativa

(% ) e a pluviosidade (m m ) (Fig. 1).

No cam po são instalados dois tipos de arm adi­

lhas para a coleta de adultos das pragas, que são do

tipo delta e balde, contendo cápsulas de ferom ônio no

seu interior; tam bém são colocadas placas retangula­

res am areladas/azuladas, contendo adesivo (atração

crom ática); e o m esm o tipo de placas contendo um a

cápsula de 25 mL de ferom ônio sexual espiroacetato

(1,7-dioxaspiro (-5,5-) undecano) para atração cromá-

tica-sexual (Fig. 2). Essas inform ações são agrupadas

num formulário intitulado “Informação Semanal-Con-

trole sobre outras pragas” .

Os dados dos insetos coletados são m arcados

se m a n a lm e n te n u m a p la n ilh a id e n tific a d a com o:

“ T a b e la R e su m o d a s C a p tu ra s c o m F e ro m ô n io -

C o n tro le sobre as Capturas” . Semanalm ente, é preen­

chido o formulário “Situação Fitossanitária do Cultivo”.

Todas essas inform ações são enviadas via fax,

e-mail das OCAs para o Serviço de Proteção e Sani­

dade V egetal de M urcia, para po sterio r elab o raçã o

semanal do Boletim Fitossanitário dos Cultivos (Esta­

do Sanitario de Los Cultivos). Essas informações tam ­

bém são resumidas e transmitidas via programa de rádio,

com duração de 3, 7 ou 10 m inutos, para os a g ric u l­

tores d a região, e ain d a são d iv u lg ad as em jo rnais

da região de M urcia (La Verdad e La Opinión), todas

as quintas-feiras.

As cooperativ as e sindicatos dos ag ricultores,

também, recebem essas informações semanais sobre a

situação fitossanitária dos cultivos via fax e e-m ail, e

repassam aos seus cooperados, sindicalistas e aos agri­

cultores em geral. Ocorre um retomo de 40 a 50% deste

serviço no atendim ento aos agricultores, em bora não

exista um a estatística oficial. Muitos desses agriculto­

res não seg u em as re c o m e n d a ç õ e s do B o letim

Fitossanitário dos Cultivos, por não acompanharem sua

p u b lic a ç ã o ou p o r fa lta de a s s is tê n c ia té c n ic a do

S erviço de Proteção e Sanidade Vegetal (Servicio de

Protección y Sanidad Vegetal-SPSV).

Fig. 1. Estação de Aviso da Oficina Comarcal de Alhama.

Murcia, Espanha.

Fig. 2. (A) Armadilhas para coleta do adulto das pragas.

(B) A rm adilha tipo balde. (C) Placas retang ulares

amareladas, contendo adesivo.

F o to : L u iz A le x a n d re N o g u e ir a de Sá F o to : L u iz A le x a n d re N o g u e ir a de S á

(17)

E stações A utom atizadas de A lerta de Pragas na P rodução Integrada de F rutas

261

A tualm ente, existe uma ajuda econôm ica do go­

verno espanhol para o cumprimento de um “Program a

B iotecnológico de Increm ento de Fatores N aturais de

P ro d u ção e R estrição de P raguicidas e F ertilizantes

(Program a Biotecnologico de Increm iento de Factores

N aturales de Producción y Restricción de Plaguicidas

y Fertilizantes) para os agricultores que utilizarem prá­

ticas com patíveis com o meio ambiente.

Sistem a de Inform ação

D isponibilizado aos Fruticultores,

com E nfoque Principal nos Dados

L evantados e no Resgate das

Inform ações das Estações de A lerta

de Pragas. M urcia, Espanha

A Espanha tem desenvolvido a Produção Integra­

da (PI) de Frutas e H ortaliças, na Região de M urcia,

d e sd e sua regulam en tação em 1998, o que gero u a

criação de um sistem a inform atizado de fácil e rápido

acesso, denom inado Sistem a de Inform ação A grária

M urciano (Servicio de Información Agraria Murciano-

SIAM).

O SIA M é um sistem a de in form ação agro cli-

m ático, baseado em protocolos de com unicação pela

Internet com o suporte de acesso à inform ação, a qual

é atualizada diariam ente a partir de dados registrados

por 45 estações agroclimáticas automatizadas, que estão

distribuídas nas principais zonas de cultivo da Região

de M urcia (ERENA et al., 2(X)1; 2002 a, b, c).

O funcionam ento e o acesso ao SIA M ocorrem

por m eio de um servidor de dados instalado no Insti­

tuto M urciano de Investigación y D esarrollo Agroali-

m en tario (IM ID A ) e em dez postos nas O ficinas

C om arcales A grárias (OCAs), que são as oficinas de

transferência tecnológica, encarregadas de difundir a

inform ação elaborada aos pequenos agricultores, que

não dispõem de computador.

O conju n to do IM ID A e das dez O C A s está

conectado m ediante acesso básico da Red D igital de

Servicios Integrados (RDSI), de 64 Kbs, abrangendo

m uitos usuários da Internet (Fig. 3).

O objetivo do SIAM é promover e facilitar a trans­

ferência de inform ação, gerada por esta rede

agrocli-m ática regional e a pesquisa agrária, para obter-se uagrocli-m

uso racional e eficiente da água de irrigação, fertilizan­

tes e prod uto s fito ssan itário s. Seu acesso pode ser

feito por m eio do site: http://w w w .carm .es/cagr/cida/

ind exsiam .htm l, id en tifican d o -se o usu ário com o

IN VIT ADO e sen ha A N O N IM O (S IA M , 2004).

As áreas de trabalho do SIAM são as seguintes:

Climatologia Agrícola, Irrigação, Fertilização, Produção

Integrada, Pragas e Doenças, M apas Temáticos, Infor­

m ação G eral, M anutenção de U suários e Estatísticas

A grárias. O esquem a do processo de elaboração dos

informes utilizado na página http://www.carm.es/cagr/

cida/indexsiam .htm l pode ser visualizado na (Fig. 4).

Para o ano de 2000, foram gerados pelo SIAM 19.294

in fo rm es, send o 1.680 d estes so bre p ragas, a b ra n ­

gendo um total de 17.074.

N essas bases de dados agroclim áticos, de prote­

ção de cultivos, de pragas e doenças e da qualidade

das águas fo ram reg istrad as 1.933.552 en trad as de

dados no ano 2000-2001, foram emitidos 51.748 infor­

mes aos usuários da Província de M urcia, sendo 5.164

consultas relativas ao controle de pragas (SIAM, 2002).

O Sistema também inclui um módulo de Produção

In teg rad a e de P ro teção de C u ltiv os, utilizan d o -se

alguns m odelos bioclim áticos para a evolução de cer­

tas p ragas, assim com o de um a base de d ado s das

pragas e doenças existentes na legislação regional de

PI. N essas bases de d ad os re c u p e ra -se o c o n h e c i­

m ento regional sobre essas pragas e doenças relativo

à sua identificação e diagnóstico, plantas hospedeiras,

ecologia, danos e controle (níveis de danos, estratégi­

as de controle, controle biológico e quím ico).

A in fra-estru tu ra do SIA M é utilizada tam bém

para a divu lg ação sem anal dos B oletins do E stado

S an itário dos C ultiv o s, elabo rad o s pelo S erviço de

Proteção e Sanidade Vegetal (SPSV), principalm ente

com relação ao risco de ocorrência das principais pra­

gas e doenças na região, conforme sua evolução clim á­

tica e a fenologia dos cultivos.

Estes boletins on-line do SPSV divulgam os ní­

veis de danos econôm icos destas pragas, e a seleção

do m étodo de co n tro le m ais adeq uad o, co n fo rm e a

repercussão ecológica dos tratam entos, reduzindo-se

assim a aplicação dos agroquímicos. Também, no

(18)

Sis-262

Proteção Integrada da Planta

Fig. 3. Esquema de funcionamento do Sistema de Informação Agrária Murciano (Servicio de Información Agraria

Murciano - SIAM), Espanha.

EstaClOlles agrochmatlcas

GSM

S

SERVlOORDE COMUNICATlONES

à

OCA'S SERVIDOR DE BASE DE DATOS

S

I

AM

---==

__

~

~DE

·

www

CARM SERVIDOR DE INTRANET. WWW

AgrICUltores

GSM. Modem Telefonia Digitai. GSM CARM' Red Cof"porattlva Regional

OCA'S OfICinas Comareales Agránas

Comumdaó&s

de Regantes

IMIDA Insllluto Muraar"lO de Irweslig8Cl6n y Oesarrolo Agtoallmentano

AsoCIaaones

Aarârias

""os

Organismos

Fi

g,

3,

Esquema

de

funclUnafficnlo

do

S

is

t

e

ma de

I

nformação

A

grária

Murciano

(

StTvi

c

io

de

Inform.1dón

Agraria

(19)

E sta çõ es A u tom atizadas de A lerta de Pragas na Produção Integrada de F rutas

263

Peticíon de

Informes

Datos Estándar

Datos Personalizados

Elaboración de

Informes

predefinidos

Elaboración de

informes

personalizados

Seguridad

Base Datos

Datos

Datos

Agroclimáticos

Elaboración de

informes

WWW

Envio de

Informes

Informe

Parâmetros

Estación

Zona

Periodo

Tipo de Informe:

Climático/

Agroclimático/

Estado Sanitario

de los cultivos

Informe Estándar

Informe Personalizado

Informe elaborado

Navegador WWW: www.es/carg/cida/indexsiam.html Usuário: INVITADO Passoword: ANONIMO

Histórico

Informes

(20)

266

Proteção Integrada da Planta

em p arceria com a U n iv ersid a d e F e d e ra l d e P elo tas

(UFPel), Pelotas, RS (FACHIN ELLO et al., 2001).

A Produção Integrada de C oco está sendo condu­

zida pela E m brapa T abuleiros C osteiros, em A racaju,

SE, a Produção Integrada de B anana iniciada em 2000,

projeto de p esq uisa no S istem a E m b rap a de P lan eja­

m ento (SEP), e a P rodução Integrada de M am ão pela

U n iv e rsid a d e d e B ra sília (U n B ) e p o r E m p resa s

A gropecuárias do E spírito Santo.

Necessita-se m elhorar e desenvolver ainda m ais a

P IF n o P a ís, em e s p e c ia l, as e s ta ç õ e s de a le r ta d e

p r a g a s , p o is são m ais d e trê s m ilh õ e s de h e c ta re s

p la n ta d o s co m fru tífe ra s , m as co m as e x p o rta ç õ e s

representan do um potencial de apenas 3% do total de

frutas produzid as no País.

R eferências

E R E N A , M .; C A R O , M .; L U C A S , A .; L Ó P E Z , J. A .; L A C A S A , A .; G A R C IA , P.; B A R R A N C O S , G. A . L as n u e v a s te c n o lo g ia s c o m o in s tru m e n to d e a p o y o a la p ro d u c c ió n in te g ra d a a e sc a la reg io n al. R e v ista H o r tic u ltu r a , v. 20, n. 164, p. 12-20, 2002.

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(21)
(22)

308

A n e x o s

A n e x o 1 .

Principais requisitos legais a serem observados na PIF Melão.

• L ei 9 .6 0 5 , d e 1 2 /0 2 /1 9 9 8 - L ei d e C rim e s A m b ie n ta is . • L ei 6 .9 3 8 , 3 1 /0 8 /1 9 8 1 - e s ta b e le c e a P o lític a N a c io n a l d e M eio A m b ien te . • L ei 8 .1 7 1 , d e 1 7 /0 1 /1 9 9 1 — L e i d e P o lític a A g r íc o la — e sta b e le c e a p ro te ç ã o a m b ie n ta l d o s re c u rs o s n a tu ra is d a p ro p ried a d e a g ríc o la . • L ei 9 .4 3 3 , d e 0 8 /0 1 /1 9 9 7 - P o lític a N a c io n a l d e R e c u rs o s Hídricos.

• Lei 7 .8 0 2 , d e 1 1 /0 7 /1 9 8 9 - d is c ip lin a a p e s q u is a , e x p e rim e n ­ tação, a p ro d u ç ã o , a e m b a la g e m e ro tu la g e m , o tra n s p o rte , o a rm a z e n a m e n to , a c o m e rc ia liz a ç ã o , a u tiliz a ç ã o , im p o rta ­ ção e e x p o rta ç ã o , d e s tin o fin a l, o re g is tro , a c la s s ific a ç ã o , o c o n tro le , a in s p e ç ã o e fis c a liz a ç ã o d e a g ro tó x ic o s . • L ei 9 .9 7 4 , 0 6 /0 6 /2 0 0 0 - a lte ra a L ei N o. 7 .8 0 2 , d e 1 1 /0 7 /

1989.

• L ei 6 .2 2 5 , d e 1 4 /0 7 /1 9 7 5 - d is p õ e s o b re a d is c rim in a ç ã o de reg iõ es d e e x e c u ç ã o o b rig a tó ria d e p la n o s d e p ro te ç ã o do so lo e d e c o m b a te à e ro são . • L ei 5 .1 9 7 , d e 0 3 /0 1 /1 9 6 7 - d is p õ e s o b r e a p r o te ç ã o d a fauna. • L ei 4 .7 7 1 , d e 1 5 /0 9 /1 9 6 5 - C ó d ig o F lo re s ta l B ra s ile iro e M P 1.511 - 2 d e 1 9 /0 9 /1 9 9 6 e M P 2 .0 8 0 -5 8 , d e 2 7 /1 2 /2 0 0 0 (altera m o C ó d ig o F lo re s ta l). • L ei 6 .9 0 2 , d e 2 7 /0 4 /1 9 8 1 — d is p õ e s o b r e a c r ia ç ã o de E sta ç õ e s E c o ló g ic a s , Á re a s d e P ro te ç ã o A m b ie n ta l e d á o u tras p ro v id e n c ia s . • L ei 7 .8 0 3 , d e 1 8 /0 7 /1 9 8 5 — a m p lia o C ó d ig o F lo r e s ta l, in clu in d o p o n to s im p o rta n te s , e m e sp e c ia l q u a n to às R e s e r­ vas F lo re s ta is L eg a is . • D e c re to 9 4 .0 7 6 , d e 0 5 /0 3 /1 9 8 7 - in s titu i o P ro g ra m a N a c i­ onal d e M ic ro b a c ia s H id ro g rá fic a s . • D e cre to 2 4 .6 4 3 , d e 1 0 /0 7 /1 9 3 4 - C ó d ig o d a s Á g u a s. • D ecreto 8 5 2 , d e 1 1 /1 1 /3 8 - a lte ra o C ó d ig o d a s Á g u a s. • D e cre to 8 9 .3 3 6 , d e 3 1 /0 1 /8 4 — d is p õ e s o b re as Á re a s E c o ­ ló g icas e Á re a s d e R e le v a n te In te re s s e E c o ló g ic o e d á o u tra s p ro v id ên c ia s. • R e so lu ç ã o C O N A M A 0 0 1 , d e 2 3 /0 1 /1 9 8 6 — d e fin e Im p a c to A m b ien tal. • R e s o lu ç ã o C O N A M A 0 0 3 , d e 2 8 /0 6 /1 9 9 0 - e s ta b e le c e p a d rõ es d e q u a lid a d e d o ar. • R e so lu çã o C O N A M A 0 0 5 , d e 1 5 /0 6 /1 9 8 9 - e s ta b e le c e o P r o g r a m a N a c i o n a l d e C o n t r o l e d a Q u a l id a d e d o A r (PR O N A R ). • R e so lu çã o C O N A M A 0 0 4 , d e 1 8 /0 9 /1 9 8 5 - e s ta b e le c e as áreas c o n s id e ra d a s c o m o re s e rv a s e c o ló g ic a s . • R e s o lu ç ã o C O N A M A 0 0 6 , d e 2 4 /0 1 /1 9 8 6 — a p r o v a o s m o d elo s d e p u b lic a ç ã o d e p e d id o s d e lic e n c ia m e n to .

• R e s o lu ç ã o C O N A M A 10, d e 1 4 /1 2 /1 9 8 8 - e s ta b e le c e a c o m p e tê n c ia e o b jetiv o s das á rea s d e P ro te ç ã o A m b ien tal. • R e so lu çã o C O N A M A 13/1995 - d is p õ e s o b re uso d e C FC (clo ro -flú o r-c a rb o n o ). • R e so lu ç ã o C O N A M A 20, 1 8 /0 6 /1 9 8 6 - e sta b e le c e c la sses de uso d a ág u a e p ad rõ es d e la n ç a m e n to d e eflu e n te s. • R e so lu çã o C O N A M A 237, de 1 9 /1 2 /1 9 9 7 - L ic en -c iam en to A m biental • R e so lu çã o C O N A M A 334, d e 3 /1 1 /2 0 0 3 - d isp õ e so b re o lic e n ciam e n to de e sta b e le c im e n to s d e re c e b im e n to d e e m b a ­ lagens.

• R e s o lu ç ã o C O N A M A 3 0 2 , d e 2 0 /0 3 /2 0 0 2 - d is p õ e so b re A P P (área d e p ro teção p e rm a n e n te ) d e re serv a tó rio s a rti­ ficiais.

• R e so lu ç ã o C O N A M A 9, de 3 1 /0 8 /1 9 9 3 - n o rm a tiz a d estin o d o ó leo lu b rific an te usado.

• P o r ta r ia 0 3 6 -9 0 , M in is té r io d a S a ú d e - e s ta b e le c e p a ­ d rõ e s de P o ta b ilid a d e d a Á g u a p a ra C o n s u m o H u m an o ). • P o rta ria 1428, M in istério d a S a ú d e , d e 2 6 /1 1 /1 9 9 3 - A p ro ­

v a o “ R e g u la m e n to T é c n ic o p a ra In s p e ç ã o S a n itá ria de A lim e n to s” - CO D -IO O a 0 0 1 .0 0 0 1 , as “ D ire triz e s p a ra o E stab e lec im e n to de B oas P rá tic as d e P ro d u ç ã o e de P re s ta ­ ç ã o d e S e r v iç o s n a Á re a d e A l i m e n t o s ” - C O D -IO O a 0 0 2 .0 0 0 1 , e o “ R e g u la m en to T é c n ic o p a ra o E s ta b e le c i­ m en to de P ad rão d e Id e n tid a d e e Q u a lid a d e " (P IQ ’s) para S e rv iço s e P ro d u to s n a Á rea de A lim e n to s.

• P o rta ria 2 3 1 , d e 2 7 /0 4 /1 9 7 6 - e s ta b e le c e o s p a d rõ e s de q u a lid a d e do ar. • P o r t a r i a 3 .2 1 4 , d e 8 /0 6 /1 9 7 8 - a p r o v a a s N o r m a s R e g u la m e n ta d o ra s - N R . d a C o n s o lid a ç ã o d a s L eis T ra b a ­ lh is ta s, re la tiv a s à S e g u ra n ç a e M e d ic in a d o T rab a lh o . • P o rta ria IB A M A 114, de 2 9 /1 2 /1 9 9 5 (D O U de 9 .1 .9 6 ) - e s ta b e le c e p ro c e d im e n to s lig a d o s à R e p o s iç ã o F lo re s ta l O brigatória.

• A B N T N B R 1004 - R esíd u o s s ó lid o s - C la s sific a çã o . • A B N T N B R 1005 - L ix iv iaç ão d e r e s íd u o s - P ro ced im en to . • A B N T N B R 1006 - S o lu b iliz a ç ã o d e re s íd u o s - P ro c e d i­

m e n to .

• A B N T N B R 1007 - A m o s tra g e m d e re s íd u o s - P ro c e d i­ m e n to .

• In stru ç ão N o rm a tiv a 0 1 3 , 0 1 /1 0 /0 3 - e sta b e le c e as N o rm a s T éc n ic a s e D o cu m en to s d e A c o m p a n h a m e n to d a P IM e (P ro ­ d u ç ão In teg ra d a de M elão).

A lé m d e sse s, d e v e m se r o b s e rv a d o s , ta m b é m , re g u la ­ m en to s e stad u a is e sp e cífic o s que, u m a v e z m a is restritiv o s, d e v erã o ser a ten d id o s. E xem p lo s:

(23)

Anexos

309

P a ra o C e a rá

• L ei E stad u a l 1 2 .228, d e 09/12 /1 9 9 3 - Po lítica Estadual p ara A g ro tó x ico s - C E .

• L ei E s ta d u a l 1 2 .5 8 4 , de 0 9 /0 5 /1 9 9 6 - p ro íb e o uso d e h e rb ic id a s n a m a ta cilia r, no C eará.

• L ei E stad u a l 12.488, 13/09/1995 - C ó d ig o F lorestal do C eará. • L ei E sta d u a l 13.1 0 3 , de 24/01/2001 - P o lítica E stadual d e

R esíduos S ólidos.

• D e cre to E sta d u a l 2 0 .7 6 4 /9 0 - d isp õ e so b re os padrões d e q u a lid a d e d o ar n o territó rio cearense.

• P o rta ria E sta d u a l 154, de 22 de Ju lh o de 2002 - dispõe sobre p a d rõ es e c o n d iç õ e s p ara lan ç am en to de e flu en tes líquidos, g erad o s p o r fo n te s p o lu id o ra s no C eará.

• In stru ç ão N o rm a tiv a E stadual 0 1 /99 - n o rm atiza os p ro c e ­ d im e n to s a d m in is tra tiv o s p a ra a e x p lo ra çã o florestal, o uso a lte rn a tiv o d o s o lo e p ara a q u eim a c o n tro la d a das flo restas e d em ais fo rm a s d e v eg etaçã o em todo o E stad o do C eará e dá o u tras p ro v id ê n c ia s.

P a ra o R io G r a n d e d o N o r te

• L ei 5 .1 4 7 , d e 3 0 /0 9 /1 9 8 2 - d is p õ e s o b re a P o lític a e o S is te m a E s ta d u a l d e C o n tro le e P re s e rv a ç ã o d o M eio A m b i­ e n te e d á o u tra s p ro v id ê n c ia s

• L ei 6 .3 6 7 , d e 1 4 /0 1 /1 9 9 3 - in s titu i o P la n o E stad u al de R e c u rs o s H íd ric o s e d á o u tra s p ro v id ê n c ia s .

• L e i 6 .7 6 9 , d e 1 1 /0 5 /1 9 9 5 - d is p õ e so b re a P o lític a F lo restal d o E s ta d o d o R io G ra n d e d o N o rte e d á o u tra s p ro v id ên cias. • L ei 6 .9 0 8 , d e 0 1 /0 7 /1 9 9 6 - d is p õ e s o b re a P o lític a E stad u al

d e R e c u rs o s H íd ric o s , in s titu i o S is te m a In te g ra d o d e G estão d e R e c u rs o s H íd ric o s - S IG E R H e d á o u tra s p ro v id ên cias. • D e c re to 8 .6 0 0 , d e 0 3 /0 3 /1 9 8 3 - a p ro v a o R e g u la m en to da

P o lític a e S is te m a E s ta d u a is d e C o n tro le e P re se rv aç ã o do M e io A m b ien te .

• D e c re to 9 .1 0 0 , d e 2 2 /1 0 /1 9 8 4 - e n q u a d ra c u rs o s e re se rv a ­ tó rio s d 'á g u a d o E s ta d o n a c la s s if ic a ç ã o e s ta b e le c id a na P o rta ria n° 13, d e 15 d e ja n e iro d e 1 9 7 6 , d o M in istro do I n te r io r e d á o u tr a s p r o v id ê n c ia s .

• D e c re to 10.6 8 3 , d e 0 6 /0 6 /1 9 9 0 - c ria a Á re a d e P ro te ção A m b ie n ta l (A P A ) e d á o u tra s p ro v id ê n c ia s .

(24)

A n ex o

2. Formulário A

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social:______________________________________________________________________

Endereço:_________________ _______________________________________________________

CEP:--- C idade:________________________________ Estado:______

Telefone:--- Fax:________________ C .G C .:_____________________ I. E.:

Responsável T écnico:___________ ___________________________________________________

Supervisor do Program a de S egurança:_______________________________________________

Identificação do produto agrícola (como é expedido pela Fazenda):______________________

Destino e finalidade de uso da produção:_____________________________________________

310

A n e x o s

(25)

A n e x o s 3 1 1

A n e x o 3. F o rm u lário B

ORGANOGRAMA DA PROPRIEDADE/EMPRESA

L Programa de S egurança^

Responsável pela propriedade/em presa que deve estar com prom etido com

__________ |

a im plantação do p ro g ram a de seg u ran ça , an a lisa n d o e rev isa n d o

sistematicamente, em conjunto com o pessoal de nível gerencial.

--- Responsável pelo gerenciam ento da produção/processo, participando

--- '

da revisão periódica do Plano, junto à Direção Geral.

r

^_____Responsável pela elaboração, im plantação, acompanham ento, verificação

l--- 1

e melhoria contínua da produção/processo; deve estar diretam ente ligado

à Direção Geral.

(26)

312

A n e x o s

A n ex o 4. F o rm u lá rio C

EQUIPE APPCC/EQUIPE DO PROGRAMA DE SEGURANÇA

Nome

Função na Empresa

Data:--- Aprovado por:__________________________ s__________________________

(27)

A n e x o s

313

A n ex o

5. Formulário D

CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO/PROPRIEDADE

Produto agrícola:________________________________________________ __ ______________________________

Lote: Data da produção final do

lote:---Características importantes do produto final: (pH, Aw, umidade, °Brix, etc.):

Umidade:_________________ Aw:---

°Brix.:---Outros (especificar):___________________________________________________ __________________________

Classificação:.—---—

---Forma de uso do produto pelo consumidor ou usuário:__________________________________________ _____

Características da embalagem:---—

---Local de venda do produto:---

—---Instruções contidas no

rótulo:---—---Controles especiais durante distribuição e comercialização:___________________________________________

Data:________________________ Aprovado por:-

(28)

A n exo

6. Formulário E

INSUMOS USADOS NA PRODUÇÃO PRIMÁRIA

Insumos usados na pré-colheita

Tipo de solo:___________________ __________________________________________

A dubo:__________________________________________________________________

Tipo de água para irrigação:_________________________________________________

Agroquímicos:_________ ___________________________________________________ _

Outros (especificar):________________________________________________________

314

A n ex o s

Insumos usados na pós-colheita

Tipo de água para lavagem :______________________________________________________________ ________

Impermeabilizante da superfície:_______ _ _________________________________________________________

Aditivos:____________________________ __________________________________________________________

Embalagem:____________________________ ________________________________________________________

Outros (especificar):_____________________________________________________________________________

Data:________________________Aprovado por:._____________________________________________________

(29)

Anexos

315

A n e x o 7. F o rm u lário F - A nálise de P erigos (E tapa P ré-C o lh eita).

Etapas do processo

Perigos Justificativa Risco Severi­

dade

Medidas preventivas

Plantio Não identificado - - -

-M anejo Cultural - Adubaçào

Perigo biológico: microorganismos patogênicos

Utilização de adubo orgânico não tratado

Alto Média Compostagem correta do adubo orgânico

Certificado do fornecedor

Perigo químico: metais pesados

Utilização de adubo químico de má qualidade ou com uso inadequado

Médio Média Certificação de análise do adubo Manejo Cultural - Irrigação Perigo biológico: microorganismos patogênicos

Água de irrigação contaminada com níveis inaceitáveis de microorganismos patogênicos

Alto Média Utilização de água tratada ou de fontes seguras

Perigo químico: metais pesados e agrotóxicos

Utilização de adubo químico de má qualidade ou com uso inadequado na fertirrigaçâoe/ou de agrotóxicos em doses

excessivas ou a não observação do período de carência

Alto Média Certificação de análise do adubo Obediência ao Receituário Agronômico e Programa de BPA M anejo Cultural - Outras práticas Não identificado “ “ M anejo Cultural -Tratamentos fitossanitários Perigo químico: resíduos de agrotóxicos

Uso indevido de agrotóxicos (produto não permitido,

carência não observada e dosagem excessiva)

Alto Alta O bediência ao Receituário Agronômico

e Programa de BPA

Perigo biológico: microorganismos patogênicos

Água de preparo de agrotóxicos contaminada com níveis inaceitáveis de microorganismos patogênicos

Médio Média Utilização de água tratada ou de fontes seguras

Colheita Perigo biológico: microorganismos patogênicos

Falta de higiene dos manipuladores

Caixas de colheita e utensílios sujos

Água de limpeza contaminada

Alto Média Treinamento dos manipuladores em higiene pessoal

Program a de lim peza e sanitização de utensílios e caixas de colheita U tilização de água tratada ou de fontes seguras

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