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Exsanguíneotransfusão em pediatria: indicações e resultados.

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Academic year: 2021

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(1)

un¿vQ&s;DAQEzFEDgRmL.aEzâ@y¶A¬QA;Ax1NA cENTRo DE CIENCIAS DA sâflna

\ V z- , J; \ ,_ ._› ' . _ f . - . , `,.¬. ,. . _ .. .. _, É __ ¿ . _. ` . ~',' '= 1 ›,› -- . ›L' ,.- -.' . _ ; - ;..' `X vEPVAR¶Arwx«ë1f¬@L

zw

.12E:nz1¿z‹A§f1‹z›1%~A ~ «ExsANeUImE@rR@usFusÃozen.@Ep1A1RIA* ~ .1N~-n,-1éQ-AÇ;0»E$- E :ƒRE-'SVULTADQS

PE

247

.JL/*P

WRABALHO QE ÇQNQQUSÃQ na cuksb DA 11;¬p¿sE ' ÚD0UTQRANDA$= _ _

, ,.. , ,

éDâ&G;z$AQoN1_ggwÀzoEV

:MgRI;»A,EL;sE-Qkqgçgwmzmgg

(2)

A G R'A D E C I M E N T O S

_

_ 'Aos Profeaworva Gabriel Francisco

Faraco, Nelson Grisard e Ayrson Camilo Stein do Departamento de Pediaçria e ao

Hematologisça Daniel Alonso del Rio, pela orientação dada ha ela

boraçao deste trabalho. i'

Aos funeionãrios do Serviço de Arquivo Médico e

Estatfštica do Hospital Ínfantíl Joana de Gusmão, pela eoiafiora-

çao dispensadaz `

'

Ao Pedro Amadeo Brueekheímef¿ pela dedicação

e

empenho na confecção do mesmo.

c.

(3)

INDICE

Rmsumo ... . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . ....z

1NTRoDuçÃo . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . ...

cASUísT1cA E METoDos .. . .. ... . . . . . ..

Ico onuoooúu connosco zoo co onä

...

DISCUSSAO .... . . . . ... . . . . ... . ... . . . . . ....

~

CONCLUSAO ... ... ...

(4)

1

'

I - RESUMO

~

_ No presente trabalho, são feitas consíderaçoes so- bre a ExsangUíneotransfusÃo,_estudando suas índicaçães

e resulta-

dos. Uma casuística de 43 procedimentos, correspondentes ã 33 pa-

cientes,ë analisada, apresentando como grupos diagnõsticos a Doeg

4 z z

-

z

`

4 z ú f z

ça Hemo11t1ca Perlnatal, Sepsls, Icterlcia F1s1o1og1ca Agravada e Hiperbílírrubínemía Indireta de Etiología não Definida.

. São enfatizadas as complicações de cada

grupo,con§ tatando-se uma elevada taxa de infecção hospitalar (42,42%). 0b€ serva-se ainda uma mortalidade de-15,12%, exclusiva dos_pacicntes

com Sepsís. .ev '

~.

(5)

maciça, tambem denominada transfusao de substituiçao, e visa uma I

II - INTRODUÇÃO

~ ~

A Exsangüineotransfusao representa uma transfusaoq \

_ .

~ ~

`

~ A '

troca de volume sanguíneo com a remoçao de substancias nocivas ao paciente. ( 12, 13, 14, 12 ) s

'

Esse procedimento foi introduzido por ALLEN e Dlâ/Qfiíäš

H _

_

ø O

MOND em 1945 na abordagem terapêutica du Doença Hemohfica Perina

tal e posteriormente as indicaçoes se estenderam a outras entida

des clinicas, e com o advento de novas tecnicas e materiais, ex-

pandiu-se o campo para a plasmaferese seletiva, empregada em a-

dultos em substituiçao ã Exsangüineotransfusao.-( l, 4, 30 )

Atualmente as principais indicações da Exsangfii -

neotransfusao sao:

'-` Doença Hemolitica Perinatal por incompatibilidade

Ano e Rhr- ' '

Sepsis _

-

Remoçao de substancias toxicas ( benzodiazepini -

cos, barbitfiricos, su1fonamidas...); as quais a-

travessam a barreira placentãria.

Hemölise por infecção congênita ( causadq por vi- rus ou protozoãrio ). _ .

Defeitos intrínsecos das hemãcias ( microesferoci//

tose hereditaria e deficiencia severa de G6PD ).

Insuficiência hepãtica. i

Ictericía fisiolõgíca agravada ( prevenção de Ke;

nicterus ). ` u

a

//

Coagulaçao Intra-Vascular Disseminada ( CIVD ); A Exsangflineotransfuao E o mais efetivo metodo de

controle da hiperbilirrubinemia e.correçao da anemia em recëm-

nascidos com Doença Hemolitica Perinatal, atuando sobre diversos

fatores: ( 16, _ 1» -~ 17, 27, 29, 30 ). -' ' ' V

Remoção da camada de anticorpos das hemãcias, que geram hemõlise.

Correção da anemia com melhoria da oxigenação e

reduçao da acidose. '

Remoção da bilirrubina, que em concentrações ele- vadas, tem ação neurotõxica. Embora a relação 'hi

1

(6)

$1-_ 03 _

perbilirrubinemia indireta e Kernicterus esteja'f

bem estabelecida; o nivel preciso de bilirrubina no soro, capaz de causar dano neurolõgico, conti `

nua indeterminado. Outros fatores contribuem' na

*%*“&:ÊÍÍ: d¿^¢^¡W gênese do Kernicterus, tais como: baixo peso ao

uq@¢mom»çuÁà;>

H

nascimento, prematuridade, elevada concentração: H¡h6ucMML3 `

de bilirrubina não congugada. ( 23 )h

"'¡_\¿\,°\¿,1,,,,,% ' da mãe. ¬ . Vq“xx¿M¿m _7 › ~-

Substituição de hemãcias compativeis com o soro

\

_ O melhor momento para efetuar a Exsangüineotrans fusão não se baseia em nenhum criterio definido; contudo, o uso

de tecnicas mais modernas tem estimulado a realização de estu -

dos para estabelecer parâmetros decisivos. O quadro a seguir o-

ferece algumas orientaçoes na indicação da Exsangüineotransfu -

são na Doença Hemolitida Perinatal por incompatibilidade Rh (1@

17); -

t.

(7)

O Q©®H _®©N"@@ wU% Humfiwüm N _¬_M _%dMUz Um mDHOuU¶aHOM QÚ mOUficWHU mfimafim wNHO£ wq NU mMOm0U wflk ¡O£ wo W wo Ow mOHN>HQucM N mM>Mw müüflw WUOWMGMEMUU wmflw E0 H¶\wE NN :O mmHO£¡wq WMHMUEMHQ Wma H¶\wB ON V HU\wa oN|mH H©\wa wfiv _WNHO£ QN WMHMUB MHQ mg mMm>HG mofi mUmdU Q fiU\w NHV V HÚ\w NHV HU\w NHA MHQ_HOm Owfl3gMHOa O¶fluW0 JO 0uHOz HMUUM mMm¶a0H©Mn .QMUHHWUUH HU\wa WO W âU\w N* ¬ mWOumMHQOHu hH©\wE @'¢ HU\ME QOV _ HÚ\w qH|NH Hw\w qH^ _oHDuMaUHQ GU oünmg _ V øOmmU DO OÚMNDÚCM OuHWm MWEHOG Uuawãüugühflmfl q©"fi^ Q©"%v WDHUUUWGHUM UÚVOMU I N>HUm£O DO N%HNwmUUUq V _ ONm9%wgNHu Omm3wwGflHuOmGHmwgMm×m Oümmzwflflmxw NEDSGQZ Nüfihwm m=fi£DHHfiHMm HNHMQQU Qflwcmm Ow WcMpOHwOaQm O“G®EMUwQø O wmm< fimU¶fi%pBa OMQHOU Ow flGMp3HHHHMm Hflüfififinas OMÚHOU Ow WGfinOflwOaUm MUMGHHU OMUNDHMW _ mOgHQuNE na mOQHOU¶uGN Mw WOHDUHH _wUHOMHUuGN mO£HMW B0 wMmDNU DO NMHmumMm OuGUafiUmNg O‹ OWmDMWZ¢MHOWZH:UZ¢m×H ¢ M¢DFWMH OmwDhmZ<MHOHZHpOZ<m×H < M<MMQHmZOU ~_ _M<>MWmN° _ _ mOQ¢mU<

(8)

-os

-A

z

_,A incompatibilidade ABO É responsavel por aproxima-

damente dois terços dos casos de Doença Hemolitica Perinatal e ja

pode ocorrer na primeira gravidez. Na maioria dos pacientes nao e

observada uma hiperbilirrubinemia grave. O teste de Coombs pos-na-

tal costuma ser fracamente positivo ou mesmo negativo, quando fei

ro 24 horas apõs o nascimento. ( 02, 06, 17 )`

Os objetivos da Exsangüineotransfusao na sepsis sao

- Aporte de elementos celulares

( linfõcitos B, linfõ

citos T, granulõcitos, monõcitos, eritrõcítos, trom

s bocitos ) V

~ Aporte de elementos subcelulares

( anticorpos, lin-

focinas, monocinas, complemento, fatores da coagu A lação

I

- Eliminação de substâncias tõxicas

( imunocomplexos,

¿

endotoxinas, substancias desencadeantes da coagulo- patia de consumo )

- Correção da oxigenação tecidual

( 03 )

Os critërios clinico-laboratoriais para indicação '

de Exsangüíneotransfusão na sepsis englobam:

- Alterações da temperatura

( hipo ou hipertermia)

- Torpor, prostraçao

_ _

- Palidez cutânea

¬ Anorexia, vomitos, distensão abdominal

- Ictericia H

- Falta de resposta

ã antibiõticoterapia

- Provas de coagulação alteradas

(menos de 100.000 '

plaquetas, fragmentação hemãtica positiva, fibrinof gênio menor que 150 mgZ ou maior que 500 mgZ)

- Hemocultura positiva

- Escleredema

- ~ Choque

endotõxico persistente ( 07, 18 )

Na intoxicação por drogas, a Exsangüineotransfusao' objetiva a remoção das substancias tõxicas. Uma cuidadosa

revisao' dos medicamentos dados 5 mae no período prë-natal

deve ser feita ,

analisando seu mecanismo de ação eua capacidade de atravessar a

barreira placentãriai-( ex: Sulfonamidas, Benzodíazepínicos, Barbi tfiricos...) As drogas usadas no periodo neo-natal ( Vitamina K, No

(9)

...O6-

investigadas na ictericia de etiologia não definida, a fim de ava-

liar a necessidade de Exsangflineotransfusao. Nas crianças maiores

ø . os "" ^'

e mais frequente a intoxicaçao por íngestao acidentalfi de drogas

(zó

). '

V

A

As complicações decorrentes de uma

Exsangüineotrans-~

fusao podem ser: -

- Vasculares: Embolizaçao com ar ou coãgulo

p Trombose

- Cardíacas : Hi ercal~emia Hi ernatremia

P › P , Hipocalcemia, Acidose - Coagulação: Trombocitopenia - ' Over-heparinizaçao

Diluigao dos fatoresda coagulaçao ( fator V

e VIII )

i

- Infecçao : Bacteremia

Soro contaminado ( hepatite )

~

- Miscelânea: Perfuraçao

. Hipotermia

Injfiria mecânica das celulas do doador. (l0,ll) _ Atravës da revisao da 1iteratura,observamos que, a

Exsangüineotransfusão ë uma tëcnica de grande valor terapëutico,seE do corretamente empregada. Em nosso trabalho propusemo-nos a anali sar as indicaçoes da Exsangflineotransfusao em Pediatria e avaliar'

(10)

111 - CASUISTICA E MÉTODOS

AN ou '5,},.»~^4,., ' "

Realizamos um estudo retrospectivo de 43 procedimen

tos de Exaangüincotrunafusfio no periodo de janeiro de 1983 ã dezem bro de 1984 no Hospital Infantil Joana de Gusmão em Florianõpolis, Santa Catarina. _

I

¡ ¡¡ ¿

Nossa casuística ë composta_de_33 pacientes, sendo

17 do sexo feminino e 16 do sexo masculino; em relaçao 5 raça , 30

são brancos e 03,negros. Utiliàamos seguintes dados para analise e

~ 4

.-

classificaçao dos casos: diagnostico, idade ( recem-nascido: 00 a 28 días / lactente: 29 dias a 02 anos ) peso e prematuridade,

nu

7 _

mero de Exsangflineotrunsfusous realizadas, valores laboratoriais ' ( bilirrubina, Teste de Coombs Direto, Tipagem Sangflinea

), hemg

culturas, tempo de permanência hospitalar, complicações e morta lidade.

M A

No procedimento da Exsangüineotransfusao, a quanti- dadetransfundida foi correspondente

É

02 volemias ( 160 a 180 ml/

Kg.) Para o preparo e execução da tëcnica foram empregados: materi

al de pequena cirurgia para dissecçao venosa, seringas

de 10 e 20 ml, cuba com soro fisiolõgico e heparina para a lavagem das serin

gas, cateter com saida terminal ( calibre 06 ou 08 na

dissecçao ve nosa umbilical e calibre 02 ou 04 na dissecçao venosa axilar ou

fg mural ), equipo, torneira de 03.vias e vasilhames de despejo para

coleta de sangue trocado.

uu;_`¿g},.,o*¬4&fi-

O

`Q_procedimento?foi realizado na unidade do Berçãrio

e UTI, empregando sangue total de no maximo 03 dias. Cada 500

ml

de sangue contem 70 ml de anticoagulante CPDA composto

de:

- Dextrose Anidra

( 2,90 g )

-

- Cítrato de Sodio Dihidratado

( 2,63 g )

¬ Ãcido Cítrico Hidratado

( 327 mg )

- Bifosfato de Sodio

( 222 mg )

¬,Adenina ( 27,5 mg )

U

- Água Destilada apirogënica

( q.s.p. 100 ml )

O tipo de sangue foi empregado conforme a indicação

Qda Exsangflineotransfusaofi na incompatibilidade Rh o grupo ABO ë ho

mõlogo ao da mae; na incompatibilidade ABO o grupo ABO ë homõlogo'

ao da mae e o fator Rh ë o mesmo do recëm-nascido. Nas demais indi

~

caçoes foi usado sangue de acordo com o grupo ABO e o fator

(11)

_ 08 _

mas

az

wwaaae

Powz

¢‹›~‹w~

MM

° \=w›e1›`\«»t¬m.

fig mesmo do recëm-nascido. Nas demais indicaçoes foi usado sangue de

\` acordo com o grupo ABO e o fator Rh do paciente. A via de acesso '

mais v--z utilizada _' foi a veia umbilical e com menor frequëncia.as vei

_' ¬ ~~ Y V z 1

-

as axilar e femural. A transfusao foi processada de 10 em 10 ml ou

de 20 em 20 ml, conforme o peso da criança, de forma lenta e gradu

al, durando em mëdia 02 horas.

A Fototerapia e o Fenobarbital foram instituídos cg

mo tratamento coadjuvante em todos os pacientes¿ exceto nos acome- tidos pela sepsis. A Gentamicina e Penicilina Cristalina foram uti

lizadas de rotina nos pacientes submetidos ã Exsangflineotransfusao

Os resultados em nossa casuística estao agrupados '

em tabelas que seguem em anexo. Na elaboração das tabelas, a media

foi calculada pela soma de todos os valores e divisão pelo nfimero'

total de cada dado analisado. V

v

(12)

IV - RESULTADOS

V

Os 33 pacientes submetidos ã Exsangüfneotransfusao

foram classificadas em 04 grupos de acordo com o diagnõstíco: - Doença Hemolitica Perinatal por incompatibilidade

ABO e Rh ( DHPN )

.- Sepsis

- Icterícia Fisiolõgica Agravada

( IFA )‹%

- Hiperbilirrubínemia Indireta

de Etiologia Não Defi nida ( HIEND )

TABELA I - Exsangflíneotransfusaoz nfimero de pacientes conforme

di agnõstico. DIAGNÕSTICO^ N9 PTES O Z _ - DHPN . 13 - sEPs1s 09 - IFA os - HIEND 39,54 27,27 15,15 18,18 TQTAL 33 1oo,oo

FONTE: sAME - HIJG, Fløríanöpolis/sc Jan. 83 ã Dez. 84

No grupo da IFA, os 05 pacientes tiveram como fato

res de agravo: prematurídade em 03 casos, hipoproteinemia em

G1 caso e infecçao em 01 caso.

I

(13)

_ 10 _

TABELA II - Exsangflíneotranáfusao; Faixa etãría dos pacientes suk metidos ao procedimento, de acordo com o diagnostico.

I .DIAGNÓSTICO FAIXA ETÃRIA EM DIAS

- DHPN O1 a `09

- SEPSIS 02 a 120

- IFA 03 a 21

- HIEND 05 a 17

FoNTEz SAME - HIJG, Floríanõpolís/sc

Jan. 83 ã Dez. 84

A tabela II mostra uma maior amplitude da faixa eta- ría no grupo da SEPSIS.

Q.

(14)

U' N "

TABELA III - Exsang ineotransfusaoz Analise do peso e prematurida

4

_ 11 _

de dos pacientes conforme o diagnostico.

'

n1AcN6sT1co »

N9 PTES PESO EM G. PREMATURIDADE

N9 PTES - Z - DHPN 13 ' - SEPSIS 09 - IFA ' 05 - HIEND 06 2920 * ' (2000 a 3600)** 2810 (1830 a 3800) 3010 (2600 a 3700) 3203 (2470 a 3600) os 23,07 02 22,22 os óo,oo 00 --

FoNTEz SAME- HIJG, Florianópolis/sd

`

Jan. 83 a Dez. 84 NOTA : * - Mëdia

**- Amplitude

A maior variação de peso foi constatada no grupo d SEPSIS e a maior incidencia de prematurídade dos pacientes subme-

tidos ã Exsangüineotransfusao ocorreu no grupo da IFA.

H K

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(15)

_]_2..

TABELA IV - Exsanguíneotransfusaoz Nfimcro de procedimentos realiza

dos em relação 5 cada diagnostico.

`

D1AsNÓsT1co N9 PTES. NQ EXST. No Exsr/PTES. DHPN SEPSIS IFA HIEND 13 09 06 05 18 14 06 O5 1,38 1,55 1,00 1,00 TOTAL 33 43

FONTE: SAME - HIJG, Floríanõpolís/sc

Jan . 83 5 Dez. 84

NOTA : EXST ë Exsangüíneotransfusão

Dos 43 procedimentos de Exsangflíneotransfusao, 18 -fg ram realizados no grupo da DHPN, apresentando uma mëdía de 1,38 '

procedimentos por paciente. Na SEPSIS foram realizadas 14 Exsan-

u, ~

g Lneotransfusoes com uma mëdía de 1,55 procedimentos por paciente

Nos demais grupos ( HIEND e IFA ) foi realizado um procedimento pa

paciente

(16)

'P%¿7d¶(J04' PdM*6¡¿w fl¿!`O*w_ `d¿9)d¿&_wq1,¿;2 |q¿d Wqèšëkíj v¿d¿¿ WP À? OEHUUIUHQ OwHUmfiG¡EUU0H Og Nwa WH NEW mw* ` . ` l~ “MNE DO OEHOU N O©fiUm$G¡EWUUH OG Nwe NH UDU wUHOMma Omw Omg GUQHMÚGH NQMnDHHMHfim Mw wW®>Hn WO Quñüaflmflmo "mao Gfiüpflu EU aMuwGOU Own Owmfi HOQ mOmwDMmüNHuO®cH$wflMmNw N mmmm MGMUOH Ow mOwfim0¶ BMHOW OMG U wOmDHw qo mOG OHGNUHOQEM ONU |MDflMBflÚ NED EMHMUÇUWQHQM Own hOugUa¶ÚQUOHg Ow mwuflfi NflMpOHwOBUm U OUHHUOUWEQZ Om WOHÚQE W0HOHN> mo wOmN NuUHfl¶GH U HMUOH MGMAdHHfiHfim NU N>fl“WUMmMQwMm WÚUSU MED Um|WuNuwGOU _fluQHH¶GH QøH£DHHHHHm Um mflumDU mm Qpgüa _ › H wGMw× Q OmmDMmGflHuO®B*$ M _ |mUfimWn “®uGNUHOQBM OUGQEDN BD BMHuwOE OWwDMwflNHuOUGHwwGWmxm Mw WUHQW wfififiâühkflfiflm wmv w0HOHM> mo _MuUHfiÚGH fløM£3HHMHMm H Hm

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(17)

_ 14 _

No grupo du DHPN os U7 pacientes com incompatibili- dade Rh apresentaram Tcstc dc Coombs Direto positivo. Na incompati

bilidade ABO todas as maes eram do grupo sangüíneo O, sendo 04 pa cientes do grupo sangüíneo B e 02 do grupo sangüíneo A; o Teste

de Coombs Direto foi positivo em apenas 01 casca

Q>'\-XM |›°z«¬,N{\a‹\»3'€-

M

TABELA VI - Exsangflineotransfusaoz Analise das hemoculturas nos pa

cientes com SEPSIS.

AGENTE INFECCIOSO N9 PTES

- ESCHERICHIA COLI 03

- STAPHYLO. COAG. NEG. O2

- ACTINOBACTER SP. 01 ~ CANDIDA ALBICANS O1

FONTE: SAME - HIJG, Florianópolis/sc

Jan. 83 ä Dez. 84

A tabela VI mostra, que a Escherichia coli foi 0 a

gente infeccioso mais freqüente, sendo encontrado em O3 pacientes

e seguido pelo Staphylococcus coagulase negativo em O2 pacientes

Dos 09 pacientes do grupo da SEPSIS, 02 apresentaram hemocultura '

negativa. QL

i ,. ~ 4

.

:

Bctbcô

MQ

CQA-0 \|o¡`¡g,¢,Q,Q r¡z\\2.m/v\AS,q€3 ¢Q.¿L(_ug\`M$

‹.

(18)

TABELA VII- Exuungflínuotrunufuufioz Tempo du permanência hospitalar apos o procedimento. _ 15 - ` DIAGNÓSTICO 4 - PERMANÊNCIA nos

PITALAR um DIAS MEDIA

_ _ «- 19,69 19,33 22,60 1o,õó DHPN SEPSIS IFA HIEND 03 a 45 01 a,51 O7 a 41 D5 a 17 permanência \ . 1. -`

FoNTEz SAME - HIJG, F1Qrian6po1is/sc

Jan.83 ã Dez.8¢

Na anãlise da tabela VII, observa-se um tempo hospitalar prolongado nos grupos da DHPN,SEPSIS

de

(19)

_^mOwWU Nov wgüwüümkfla Wfiuflhküm ®n^wOWMU NoV__MHOu NfiaUMHU£Umm “AWOMMU mov QMMQOEDQGQ wHHUMWpQfiM _^WOmNU mov O>MuMWOm QWQH:wNOU m:UUOUOH%£Q Mum "ENHOM wO¶flHuaOUø0 mfima wOmOHUU0MøM mwuøüwfi mo '

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(20)

_ 17 _

TABELA IX - Exsangüíneotransfusão: Incidência da mortalidade por

grupos diagnõsticos. '

GRUPO N9 PTES ÕBITOS . MORT. Z

DHPN SEPSIS IFA HIEND 13 09 05 06 00 05 00 00 55,55 TOTAL 33 os 15,12 inicial de -

FoNTEz SAME - u1Jc, Flóríanõpolis/sc

Jam 83 NOTA : MORT. Z

ã Dez. 84'

Mortalidade em porcentagem.

Houve 05 õbitos, todos em pacientes com diagnostico SEPSIS.

(21)

v - D1scussÃo

.

'

Dos 43 procedimentos de Exsangüineotransfusão anali sados, a Doença Hemolitica Perinatal constituiu a principal indica

ção, sendo realizada em 13 dos 33 pacientes (39,54%). Conforme da

dos da literatura, a Doença Hemolítica Perinatal representa a indi

. ~ ~

caçao mais freqüente de Exsangüineotransfusao em Pediatria, por ser o mëtodo mais efetivo de controle da mesma. ( 14, 20, 29 ) .

A segunda indicação de Exsangflineotransfusao foi do

grupo da Sepsis, com um total de 09 pacientes. ( 27,27% )

A Exsangüineotransfusão foi indicada em 05 pacienta

( 15,152 ) com Ictericia Fisiolõgica Agravada. Segundo autores, a

ictericia fisiolõgica tem seu curso clinico autolimitado, exceto quando surgem fatores que alterem seu curso normal.( 19 )

A Hiperbilirrubinemia Indireta de Etiologia Não De finida foi indicação de 06 casos de Exsangflineotransfusao (l8,l8ZL não sendo determinada a causa responsavel pelo quadro.

A Exsangüineotransfusão foi efetuada com maior fre qflëncia em recëm-nascidos ( 93,93% ). Essa correlação ë explicada'

pelas indicaçoes do procedimento, que na sua maioria, abrangem do enças específicas do recëm-nascido.

Dos 33 pacientes submetidos ao procedimento, 08 E

ram prematuros ( 24,24% ). De acordo com a literatura com§ul¶ada›a

Exsangflíneotransfusão ë indicada mais precocemente em prematuros

,

devido a uma maior facilidade de hemõlise; deficiência enzimãtica'

no mecanismo da conjugação e hipoalbuminemia, que predispoem ao

Kernicterus; também o sistema ímunolõgico E deficiente aumentando

. 9

K

o risco de infecção. ( 19, 23, 29 )

'

Nos grupos da Doença Hemolitica Perinatal e Sepsis,

a mëdia de Exsangflíneotransfusões realizadas por paciente foi res

pectivamente 01,38 e 01,55. Nossos resultados divergem daqueles en

contrados na literatura, onde são indicadas Exsangflíneotransfusoes multiplas nos pacientes portadores de Sepsis, e de modo geral, uma

~.

(22)

_ 19 _

Exsangüineotransfusão na Doença Hemolitica Perinatal, exceçao fei

`

ta as formas graves com anemia importante e hidropsia ( 03, 20 ) Nos grupos da Icterícia Fisiolõgica Agravada e dai

Hiperbilirrubinemia Indireta de Etiologia Não Definida se fez ne

cessãrio apenas um procedimento por paciente. V

Os valores das bilirrubinas evidenciam uma queda '

significativa imediatamente apõs a Exsangflineotransfušo; não fo

ram realizadas dosagens seriadas das mesmas na evolução. Segundo WILLIANS e Co130, a Exsangflíneotransfusao pode e deve ser repeti

da sempre que a bilirrubina retorne ao nivel que justificou a pri

meira indicação. Os autores ainda afirmam, que logo apos uma Exsangüineotransfusao de 02 volemias, ocorre diminuição do nivel sërico de bilirrubina em 55% , o que est; compativel com os nos

sos resultados; posteriormente ocorre um aumento dos niveis das

bilirrubinas, que resulta principalmente do equilibrio com o pool

extravascular, sendo eliminada de forma gradativa como ilustra o

grafico a seguir. '

. , , .

GRÁFICO: Variação absoluta da Bilírrubina Indireta\antes e depois

da Exsangüineotransfusao. Bilirrubina 25 ...Ê.mgz ) É 20 IIÓOIOO 15 ... _

. Antes . Apos . 24h . 48h . 72h Tempo

FONTE: FHSC - Centro Hemoterãpico Catarinense

( 1978 L

~

(23)

- 20 _ 00 W-1 ‹'f‹2 I>-'-D < U: O zvfl- .zw- , 4 .

hemoculturas realizadas houve um predominio do

germe Gram ne Escherichia coli.1 Ê)°“°Íz› `- Í

A

A mëdia do tempo de permanencia hospitalar foi ele- vada em todos os grupos. Na Sepsis isso se justifica parcialmente pela prõpria gravidade do quadro. Nos demais grupos, não houve re- laçäo direta com o quadro clinico, que levou E Exsangüineotransfu-

sao, mas sim com as complicações decorrentes do procedimento.

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os pacientes submetidos a Exsangüineotransfusao, 2/3 apresentaram complicaçoes ( 66,66 ), dos quais 42,42% contra -

4 z ~ "'

iram infecçao hospitalar. A infecçao na via de acesso ocorreu em' ll pacientes ( 33,332 ) e a Sepsis, em 03 pacientes ( 9,092 ). Es-

sa freqüencia elevada de infecção nos faz pensar nas possibilida -

des de contaminação da soluçao anticoagulante, da agulha e da pele

no local da punção, bacteremia do doador, descuido nas manobras de

fracionamento sangüíneo, realização da tëcnica em ambiente contami nado. ( 02 ) H ' D H1 IDO .f\ «U p. O

_0s agentes i sos mais encontrados foram Sta-'

phylococcus coagulase positivo 05 casos ) , Klebsiella pneumoni-

ae ( 03 casos ), Escherichia coli e Serratia marscesens

( O2 casos)

Conforme revisão da literatura, as contaminaçoes mais frequentes '

do sangue citratado são causadas por bactërias Gram positivas “do'

tipo Staphylococcus coagulase positivo e diphyteroides, mas não rg

sistem ã temperatura de conservação por mais de 04 dias e raramen-

te determinam reaçoes transfusionais. ( 02 ) Tais agentes foram ob

servados em nossa casuística; aventamos a possibilidade de estarem relacionados ã falhas na conservaçao.do sangue. As reações transfu

sionais mais graves são produzidas por bacilos Gram negativos, due se reproduzem na temperatura do refrigerador: Pseudomonas aeruging

sa e Escherichia coli.( O2 )

Outra complicação observada em nosso estudo foi o desequilíbrio eletrolitico em 10 pacientes: hipocalcemia, hiperca- lemia, hipomagnesemia. Segundo pesquisas realizadas,o sangue para Exsangüineotransfusao nao deve ser estocado por mais de 04 dias porque o potãssio e outras substancias abandonam gradativamente os

eritrõcitos durante o armazenamento e atingem niveis elevados no

plasma. O uso de sangue tratado com CPDA pode gerar uma

(24)

...2]_..

min, porque o citrato se liga um cfilcio. Autores precønilam 8 üdmí ~

nistraçao de gluconato de cãlcio durante o procedimento, para que

essa ocorrência seja evitada. ( 02, O8, 17 )

.A acidose metabõlica ocorreu em dois pacientes do'

grupo da Sepsis. De acordo com a literatura, o,pH do sangue colhi- do e tratado com CPDA ë inferior ã 7,4 e tende a diminuir com o ar

mazenamento. Recomenda-se o acrëscimo de bicarbonato de sõdio no'

transcurso do procedimento. O uso da heparina reduz potencialmente

o risco de hipocalcemia e acidose. ( 17, 25 ) '

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m dos pacientes apresentou como complicaçao a in- compatibilidade sangflinea. MILLER e co1s.17 observaram que a maior

fre qUëncia de rea Ê Êes transfusionais hemoliticas se rocessam ela

z ., 1- `

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administraçao do sangue a receptores errados, principalmente por a

çao dos anticorpos anti leucõcitos e anti plaquetas.

Onze pacientes em 33 não apresentaram complicações;

( 33,332 ), evidenciando uma indicação e aplicação correta

do pro-

cedimento. '

' -

Do total de 33 pacientes, houve 05 õbitos,

diagnõstico inicial de Sepsis, perfazendo uma mortalidade

4

por cento. Esse valor e elevado, mas não esta relacionado

ao insucesso da Exsangüineotransfusão. Admite-se que pelo

não ter sido estabelecido um protocolo pana sua indicação

sos de Sepsis, o procedimento foi empregado tardiamente e de Exsangflineotransfusoes foi insuficiente.

todos ' de 15,12 apenas ' fato de nos ca- o nfimero 03 . .

BELOHRADSKY e cols. analisaram o momento de indi-

caçao da Exsangflineotransfusao na Sepsis, reafirmando a necessida-

de aplicação de um protocolo conforme parametros clinico-1aborato-

riais, alëm de ressaltar a importancia de Exsangüineotransfusoes '

repetidas no intervalo de 06 ã 12 horas, quando não houver melhora

do quadro e persistir a suspeita de Sepsis.

z ×

(25)

V1 - coNcLUsÃo

`

~

A Doença Hemolítica Perinatal constituiu a principal indicaçao

de Exsangüíneotransfusao. ( Incompatibilidade Rh e ABO )

Z

~ 4

A Exsangüineotransfusao foi realizada basicamente em recem-nas

cidos.

-u

~

Na Sepsis,o nfimero de Exsangüineotransfusoes realizados foi in

suficiente. ,

~

Logo apõs ã Exsangüíneotransfusao, os niveis sëricos de bilir-

rubina sofreram uma queda em torno de 50%.

O tempo de permanfinciu hospitalar foi elevado nos 4 grupos

ana

liszdoz. ( DHPN, smvsis, IFA, HIEND ) -

Dos 33 pacientes submetidos ao procedimento, ll evoluíram

sem

o ^F'¬

complicaçoes.

2/3 dos pacientes apresentaram complícaçoes.

O indice de infecção hospitalar foi

elevado, acometendo 14 '

dos 33 pacientes analisados.

A mortalidade ocorreu em 15,12% dos pacientes,

manifestando '

exclusivamente naqueles com diagnõstico inicial de Sepsis (OQ em O9 foram a õbito ).

Não houve estabelecimento de um protocolo prëvio 5

indicação'

de Exsangflineotransfusão na Sepsis.

(26)

-.

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TCC UFSC PE 0247 Ex.l N-Chflm TCC UFSC PE 0247

Autor: Kawazoe, Darci Sat `

Título: Exsanguíneotransfixsão em pediatr

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Referências

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