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Oportunidades e desafios da siderurgia a carvão vegetal

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Academic year: 2021

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(1)

Jos

Joséé OtáOtávio Brito –vio Brito – Professor TitularProfessor Titular ESALQ/USP

ESALQ/USP –– Piracicaba, SPPiracicaba, SP jotbrito@esalq.usp.br

jotbrito@esalq.usp.br

Desafios e perspectivas da

Desafios e perspectivas da

produ

produ

ç

ç

ão e comercializa

ão e comercializa

ç

ç

ão de

ão de

carvão vegetal

carvão vegetal

FORUM NACIONAL SOBRE CARVÃO VEGETAL

FORUM NACIONAL SOBRE CARVÃO VEGETAL

(2)

José Otávio Brito – Professor Titular ESALQ/USP – Piracicaba, SP

jobrito@usp.br

Oportunidades e desafios da

Oportunidades e desafios da

siderurgia a carvão vegetal

siderurgia a carvão vegetal

II FORUM NACIONAL SOBRE CARVÃO VEGETAL

II FORUM NACIONAL SOBRE CARVÃO VEGETAL

(3)

Incentivos do Governo Processo contínuo de carbonização Qualidade da madeira Avanços tecnológicos  Experiência em fornos retangulares Legislação Combustão espontânea  Emissões atmosféricas  Finos de carvão vegetal Sustentabilidade ambiental 

PROGRAMA

PROGRAMA

(4)

Conversão da mat

(5)

Composi

Composi

ç

ç

ão qu

ão qu

í

í

mica elementar da madeira

mica elementar da madeira

50 44 6 0 10 20 30 40 50 60

Carbono Oxigênio Hidrogênio (%)

(6)

Aquecimento da madeira na produ

Aquecimento da madeira na produçção de carvão vegetalão de carvão vegetal

Dexoginenação Æ Carbonificação Carbono Resíduo sólido Oxigênio Hidrogênio 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 200 300 400 500 600 800 1000

Temperatura (Graus Celsius) (%)

Editado por J. O. Brito

(7)

Compostos qu

Compostos qu

í

í

micos da madeira

micos da madeira

Celulose 50% Lignina 25% Hemiceluloses 20% Extrativos 4% Outros 1%

(8)

Temperaturas de termodegrada

Temperaturas de termodegrada

ç

ç

ão de 

ão de 

componentes qu

componentes qu

í

í

micos da madeira

micos da madeira

Componente Temperatura (oC)

Hemiceluloses 200 – 300

Celulose 240 – 350

Lignina 350 ‐ 500

(9)

Editado por J. O. Brito

Perda de massa dos componentes da madeira

(10)

Anatomia e fissura

Anatomia e fissura

ç

ç

ão do carvão vegetal

ão do carvão vegetal

Editado por J. O. Brito

(11)

Conjugando caracter

Conjugando caracter

í

í

sticas

sticas

Teor de carbono

Temperatura

Resistência físico-mecânica

Teor de sólido

(12)

Carvão Vegetal X Coque Mineral Densidade 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6

CarvãoVegetal Coque Mineral

(t

/m

3

)

Editado por J. O. Brito

Densidade 

(13)

Densidade da madeira e do carvão vegetal

Densidade da madeira e do carvão vegetal

Densidade Æ Resistência Mecânica do CV  Aumento do tamanho do alto‐forno

Densidade da M adeira X Densidade do Carvão Vegetal

y = 0,8181x - 0,1046 R2 = 0,9497 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,35 0,48 0,60

Densidade básica da madeira (g/cm3)

Den s id ad e ap are n te d o ca rvã o ve g e ta l ( g /c m 3 )

(14)

A

A

ç

ç

ão do calor e processos

ão do calor e processos

(15)

DEGRADAÇÃO TÉRMICA ou TERMODEGRADAÇÃO Æ Termo genérico, sem  especificações

PIRÓLISE Æ sem O2; não há definições de produtos e de temperatura

SECAGEM (até 120o C) Æ madeira original seca Æ insumo estrutural

TERMORRETIFICAÇÃO ou RETIFICAÇÃO TÉRMICA (180 ‐ 220o  C) Æ madeira  modificada Æ insumo estrutural

TORREFAÇÃO (220 – 300o C) Æ madeira torrada (“pré‐carvão”) Æ insumo 

energético

DESTILAÇÃO SECA (300 – 700o C) Æ produtos sólidos, líquidos e gasosos Æ insumos químicos e energéticos

CARBONIZAÇÃO ou CARVOEJAMENTO (300 – 700o C) Æ sólido (carvão vegetal) 

Æ insumo químico e energético

GASEFICAÇÃO (700 – 1000o C) Æ gases Æ insumos químicos e energéticos 

COMBUSTÃO (> 1000o C) Æ calor Æ insumo energético

(16)

Tecnologias de conversão 

Tecnologias de conversão 

madeira

(17)

Qual a melhor tecnologia para 

produção de carvão vegetal?

Pergunta que não cala! Sempre existiu! 

(18)

Navarro de Andrade faz importação de fornos metálicos da França, em 1939

(19)

Década … 60

Caieira e Balão ÆAlvenaria  Madeira de reflorestamento

(20)
(21)
(22)

Décadas de 70/80

Transformações nos fornos de alvenaria

Chaminés, Dimensões

Retortas

Tentativa de salto tecnológico!

Pesquisas (Ex: CETEC, MG)

(23)
(24)
(25)
(26)
(27)
(28)

LAMBIOTTE, LAMBIOTTE, SIFIC, ALDRED, SIFIC, ALDRED, LURGI, IPT, LURGI, IPT, ENGEVIX, ENGEVIX, BIOENERGY, BIOENERGY, ACESITA, ACESITA, CARVONBRAS, CARVONBRAS, PETROBRAS PETROBRAS

(29)

Década 90

(30)

Década atual

Retomada! 

(31)

Editado por J. O. Brito

MECANIZA

(32)

Editado por J. O. Brito

MÃO

(33)

Editado por J. O. Brito

LAY OUT E

LAY OUT E

ORGANIZA

(34)

Editado por J. O. Brito

DESIGN E PORTE

(35)

Editado por J. O. Brito

RESFRIAMENTO

(36)

Editado por J. O. Brito

RECUPERA

(37)

Editado por J. O. Brito

COMBUSTÃO DOS GASES

(38)

Editado por J. O. Brito

MONITORAMENTO DOS GASES

(39)

CONTROLE E AUTOMA

CONTROLE E AUTOMA

Ç

Ç

ÃO

ÃO

(40)

CML, DPC, HUBNER, CML, DPC, HUBNER, RIMA, BIOWARE, RIMA, BIOWARE, ONDATEC, V&M ONDATEC, V&M (2000 (2000 ÆÆ))

(41)

Usina de Productos Qu

Usina de Productos Quíímicos micos ““El CisneEl Cisne”” –– San Nicolas de los Arroyos San Nicolas de los Arroyos –– Prov

Províícia de Buenos Aires cia de Buenos Aires -- Argentina Argentina -- 19301930

Editado por J. O. Brito

ANTIGO

(42)

Produto Milhões de litros Alcatrão 4,5 Ácido acético 1,3 Metileno 1,0  Desinfetante 1,0 Fomol 0,4 Acetona 0,15 Álcool metílico 0,8 Usina

Usina ““El CisneEl Cisne”” Destila

Destilaçção de 100 mil t de madeira / anoão de 100 mil t de madeira / ano

Produ

Produçção de 22,5 mil t de carvão vegetal / anoão de 22,5 mil t de carvão vegetal / ano

(43)

TOMADA DE DECISÃO !

TOMADA DE DECISÃO !

Poderoso parâmetro

Poderoso parâmetro ÆÆ interainteraçção rendimento do ão rendimento do processo e o capital necess

processo e o capital necessáário para instalrio para instaláá--lolo

Um novo processo que apresente o

dobro do rendimento que um

tradicional, obviamente, seria

escolhido, caso o investimento de

capital de ambos fosse o mesmo, na

quantidade e na origem!

Editado por J. O. Brito

#

(44)

AN

AN

Á

Á

LISE!

LISE!

• Custo de investimento X Custo de mãoCusto de investimento X Custo de mão--dede--obraobra •

• Investir em processo X Investir em florestasInvestir em processo X Investir em florestas •

• Sofisticar! X Aplicar eficientemente o simples! Sofisticar! X Aplicar eficientemente o simples!

Editado por J. O. Brito

Nem sempre a inova

Nem sempre a inovaçção ão éé o resultado da o resultado da cria

criaçção de algo totalmente novo, mas, com ão de algo totalmente novo, mas, com muita freq

muita freqüüência, ência, éé o resultado da o resultado da combina

combinaçção original de coisas jão original de coisas jáá existentes.existentes. Daniel Barcellos, 2010

(45)

AVAN

AVAN

Ç

Ç

OS TECNOL

OS TECNOL

Ó

Ó

GICOS!

GICOS!

9

9

60% Fornos Rabo Quente

60% Fornos Rabo Quente

9

9

~ 20% Fornos

~ 20% Fornos

Colm

Colm

é

é

ia

ia

9

9

~ 10% Fornos Retangulares

~ 10% Fornos Retangulares

9

9

Outros

Outros

Fernando Carazza (2009)

Editado por J. O. Brito

Capacita

Capacitaçção e Capitalizaão e Capitalizaççãoão

Questão social !!!

(46)

NOVAS

NOVAS

MAT

MAT

É

É

RIAS

RIAS

-

-

PRIMAS

PRIMAS

• casca, serragem, rescasca, serragem, resííduos agrduos agríícolas, capim colas, capim •

• ppóó fino para fino para ventaneiras de altoventaneiras de alto--fornosfornos •

• NÃO COMPARAR COM FLORESTAS!!! NÃO COMPARAR COM FLORESTAS!!!

http://oglobo.globo.com/fotos/2008/08/20/20_MHG_salve_capim.jpg

(47)

• novos sistemas visam a captura de gases novos sistemas visam a captura de gases •

• usos: usos:

-- energia para o processoenergia para o processo

-- produtos quprodutos quíímicos micos ÆÆ mercado, mercado, refinorefino

-- agricultura agricultura ÆÆ registro; polregistro; polííticatica

-- gerageraçção de eletricidade***ão de eletricidade*** •

• atendimento atendimento àà demanda ambiental:demanda ambiental:

-- custoscustos

-- crcrééditos de carbono ditos de carbono

Editado por J. O. Brito

EMISSÕES

(48)

Origem da matéria-prima do carvão vegetal no Brasil 2006 -49% 51% Extrativismo Silvicultura IBGE, 2007 Editado por J. O. Brito

EMISSÕES DEVIDO A ESTOQUE NÃO REPOSTO DE MADEIRA 

(49)

Editado por J. O. Brito

EMISSÕES TOTAIS EMISSÕES TOTAIS

3,6 % DA MATRIZ ENERG

3,6 % DA MATRIZ ENERGÉÉTICA NACIONALTICA NACIONAL

MDIC, 2010 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 Ano MtCO 2e

Emissão de CO2 com uso de lenha de desmatamento Emissão de CH4 na carbonização

(50)

QUESTÕES AMBIENTAIS !!! QUESTÕES AMBIENTAIS !!!

turfa; lignito; carvão mineral; gás natural;

petróleo; xisto

CO

2

!

Energia

Bioenerg

(51)

POL

POL

Í

Í

TICAS OFICIAIS

TICAS OFICIAIS

• Forte sinalizaForte sinalizaçção do Governo Federal para induzir ão do Governo Federal para induzir mudan

mudançças no setor sideras no setor siderúúrgico a carvão vegetal:rgico a carvão vegetal:

-- ReduReduçção do desmatamentoão do desmatamento

-- ReduReduçção emissões de GEE da carbonizaão emissões de GEE da carbonizaçção ão •

• CriaCriaçção da Norma de Boas Prão da Norma de Boas Prááticas de Produticas de Produçção ão de Carvão Vegetal para Siderurgia

de Carvão Vegetal para Siderurgia ÆÆ ABNTABNT

(52)

Editado por J. O. Brito

VOCA

VOCA

Ç

Ç

ÃO

ÃO

SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL NO  BRASIL  SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL NO  BRASIL 

(53)

MUDAN

MUDAN

Ç

Ç

AS CONCEITUAIS !!!

AS CONCEITUAIS !!!

• CARVOEIROCARVOEIRO •

• CARVÃO VEGETALCARVÃO VEGETAL •

• CARVOARIA CARVOARIA •

• GUSEIROGUSEIRO •

• FERROFERRO--GUSAGUSA

Editado por J. O. Brito

• CARBONIZADORCARBONIZADOR •

• BIOREDUTOR BIOREDUTOR •

• CENTRAL DE CARBONIZACENTRAL DE CARBONIZAÇÇÃO ÃO •

• PRODUTOR DE BIOREDUTORPRODUTOR DE BIOREDUTOR •

(54)

Centro de Estudos em Siderurgia a Carvão Vegetal

Centro de Estudos em Siderurgia a Carvão Vegetal

?

?

Desenvolvimento tecnol

Desenvolvimento tecnolóógico em redugico em reduçção ão sider

(55)

ESTADO DE  MINAS GERAIS 

ESTADO DE  MINAS GERAIS 

Empresas de m

Empresas de méédio e grande portedio e grande porte

Novas tecnologias, melhorias gerenciais e estrat

Novas tecnologias, melhorias gerenciais e estratéégicasgicas Importante representa

Importante representaçção polão polííticotico--institucional institucional -- AMSAMS Grandes reflorestamentos espec

Grandes reflorestamentos especííficosficos Evolu

Evoluçções na ões na áárea social e ambientalrea social e ambiental

Editado por J. O. Brito

(56)

Editado por J. O. Brito

REFLEXOS EM OUTRAS REGIÕES DO PA

REFLEXOS EM OUTRAS REGIÕES DO PAÍÍSS

Para, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul

Para, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul Siderurgia

Siderurgia

(57)

Editado por J. O. Brito

REFLEXOS EM OUTRAS REGIÕES DO PA

REFLEXOS EM OUTRAS REGIÕES DO PAÍÍSS

Reporter Brasil, 2006; Monteiro, M. A. , 2006

ABRACAVE

ABRACAVE

Æ

Æ

SBCV

SBCV

ASSOCIAÇÕES PRODUTORES CARVÃO VEGETAL COOPERATIVAS PRODUTORES CARVÃO VEGETAL SINDICATOS TRABALHADORES CARVÃO VEGETAL

(58)

Na cadeia produtiva do carvão vegetal, ainda

Na cadeia produtiva do carvão vegetal, ainda

existem incertezas e questões mal resolvidas,

existem incertezas e questões mal resolvidas,

que dão margem

que dão margem àà hesitahesitaçção ou mesmo ão ou mesmo perplexidade, face

perplexidade, face ààs dificuldades de explics dificuldades de explicáá- -las e solucion

las e solucionáá--las. las. ÉÉ uma excelente uma excelente oportunidade de trabalho, para quem aprecia

oportunidade de trabalho, para quem aprecia

bons desafios!

bons desafios!

Jos

(59)

H

H

Á

Á

MOTIVA

MOTIVA

Ç

Ç

ÕES PARA SE

ÕES PARA SE

IMPLEMENTAR AS TRANSFORMA

IMPLEMENTAR AS TRANSFORMA

Ç

Ç

ÕES

ÕES

COLOCAR

COLOCAR

A

A

Ç

Ç

O VERDE

O VERDE

NA INFRA

NA INFRA

-

-ESTRUTURA DO BRASIL, UM EXEMPLO

ESTRUTURA DO BRASIL, UM EXEMPLO

PARA O MUNDO

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Referências

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