uN|vERs|DADE
FEDERAL
DE
sANTA
cATAR|NA
DEPARTAMENTD
DE
|v||cRoB|o|_oG|A
E
PARAs|To|_oG|A
CENTRD
DE
c|ÊNc|As
B|o|.ÓG|cAs
cARAcTER|zAçÃo
TAVXDNÓMIDA DE
FUNGDS
|vucoRR|z|cos
ARBUSCULARES
NAS
DUNAS
DA
|LHA
DE
SANTA
cATAR|NA
ALEKSANDER WESTPHAL
MUNIZ
AGR/\DEC||V|ENTÕS
Agradeço a
Deus
pela vida, poissem
essa o trabalho não seria possível.Agradeço a minha família
pela
dedicação e incentivo durante odecorrer do curso
de
Agronomia.Agradeço
também
a minha orientadora Margarida M. deMendonça
eaos professores Paulo E. Lovato, Alexandre Verzani e Vetúria L. de Oliveira
pelo respeito e ensinamentos.
Agradeço ainda aos colegas e amigos José Renato, Gilson, Admir,
Freddie , Analia, Mônica, Clenoir e
Edson
pelo auxílio e convívio fraterno.Agradeço a todos
que de
uma
maneira oude
outra possibilitaram a|.
|NTRoDuÇÃo
... ..2
n.REv|sÃo
B|B|_|oGRÁF|cA
... _.III.MATERIAL
E
MÉTODOS
IV.
RESULTADOS
E
DISCUSSÃO
... ..v.
coNcLusÓEs
... ..VI.ANEXOS
... ._VII.
BIBLIOGRAFIA
... ..'
2
I.
INTRODUÇÃO
A
biodiversidade considera a vidaem
todo os seus niveisde
organização.
A
sua avaliação é feita através da suas espécies e populações,que
podem
ser expressasem
determinados índices. Entretanto, paraque
essaavaliação seja
bem
sucedida é necessário caracterizar e descrever as espéciesatravés de sistemas taxonômicos. Esses sistemas servirão de instrumentos
de
valorização da biodiversidade.
Os
estudos de biodiversidadepodem
ser realizadoscom
sucessoem
dunas. Esse sucesso se deve a
menor
complexidade do ecossistema de dunas,que
permitindouma
avaliação melhor da diversidade e dos fatores ambientais.Em
As
dunas estão sujeitas a vários estressescomo
a salinidade, o vento, e a seca.Para minimizar o efeito desses estresses as plantas de dunas
formam
micorrizas ,
que
aumentam
a área de absorção de nutrientes das raizes.Além
disso as micorrizas propiciamuma
maior estabilização das dunas atravésdo
agregamento das partículas de areia. Entre os tipos de micorrizas destaca-se asendomicorrizas arbusculares,
que
ocorremde
maneira generalizada entre asplantas.
As
endomicorrizas são formadas por fungos zigomicetos daordem
Gloma/es.
A
biodiversidade dos fungos daordem
Glomales,que
sãocomumente
chamados
.de fungos micorrizicos arbus ulares (FMA),tem
sidoamplamente
estudada no ecossistema de
dunas
Entretanto, a sua caracterização eciassificaçao ainda estão pouco desenvolvidas.
sendo
necessáriouma
intensificação
de
trabalhos nessa área. Assim, o objetivo desse trabalho foidescrever e caracterizar as espécies de
FMA
presentes nas dunas da Ilhade
3
_ 1
II.
REVISAO
BIBLIOGRAFICA
1.
BIODIVERSIDADE
A
biodiversidade se refere a variedade de organismos vivos, suavariabilidade genética e as
comunidades
ecológicasem
que
estão inseridos.Para avaliar essa biodiversidade utilizam-se medidas de riqueza e abundância
de
espécies.A
riqueza de espécies é definidacomo
número
de espéciesde
um
ecossistema, enquanto a abundância expressa o
númerode
indivíduos decada
espécie. Devido a complexidade
da
biodiversidade a riqueza de espéciespode
ser dividida
em
4
componentes: riqueza g‹l1ti.|_a_l,`riqueza-oz, riqueza-B e riqueza-y.
A
riqueza pontual considera onúmero de
espéciesem um
ponto especifico,enquanto a riqueza-a considera o
número de
espécies encontradasem
uma
:D O :D s=~
:3 59. (D Í). (D (D cn 13 (D\ Q. (D tn
área
homogênea.
.lã a riqueza-,G considera a variaçãoatravés dos habitats , enquanto a riquezafi considera a variação no
número
deespécies através
de
gradientes de relevo (ORIANS, 1994). Estas medidasde
diversidade
podem também
ser expressas utilizando índicescomo
ode
Simpsom
ede
Shannon-Weiner. Esses índices consideram a riqueza eabundância conjuntamente
(BROWER
&
ZAR,
1984)._
Os
primeiros passos para a avaliaçãoda
biodiversidade específica são acaracterização e classificação das espécies."
A
caracterização consiste nadescrição dos caracteres de
uma
espécie, enquanto a classificação consiste naordenação destaespécie
em um
grupocom
caracteres semelhantes.Essa
classificação
pode
ser realizada por 2 sistemas taxonômicos: o fenético-e ocladístico.
O
sistema fenético se baseiaem
medidas numéricas dos indivíduos,como
por exemplo otamanho de
suas estruturas, eem
análises matemáticasdas descontinuidades morfológicas entre espécies. Tal sistema prediz
que
aclassificação
deve
serbaseada
também
em
padrões de similaridade eem
diferenças entre indivíduos ou grupos de espécies(MEFFE
&
CARROL,
1994) .4
grupos contém todos os descendentes do mais recente ancestral
comum,
e sebaseia no fato da classificação ter que refletir a ramificação e o parentesco
entre espécies, o qual é descrito na forma de
um
ciadograma. Esse ciadogramaé
uma
hipótese do parentesco genealógico entre as espécies(CRACRAFT,
1983; citado por
MEFFE
& CARROL,
1994).A
caracterização da biodiversidade nos permite determinar o seu valor.Esse valor
pode
ser instrumental ou inerente (CALLlCO'l`I', 1994).O
valor instrumental consiste na utilização da biodiversidade para produção de bens eserviços
como
novas culturas (PLOTKlN,1988), medicamentos(FARNSWORTH,
1988), agentes decompositoresde
matéria orgânica(BEARE
et al., 1995) e agentes
de
controle biológico(SANTOS
et al., 1981). Já o valorinerente consiste na obrigação ética de manter a biodiversidade para as futuras
gerações
(CALLICOTT,
1994).2.
DUNAS
.
As dunas
sãoum
ecossistema pioneiro formado pela ação dos ventossobre a areia
(ODUM,
1969). Essasdunas
apresentam diferentes perfisque
exibem o
aumento da
diversidade da flora juntamentecom
oaumento da
estabilidade da areia. Essas permitem estudos de autoecologia através de
experimentação direta e manipulação de condições de tipos de vegetação e
espécies individuais (WILLIS, 1989). Isso
pode
ser observado no trabalhoefetuado por
Page
et al. (1985),que
investigou o efeitodaadição
defertilizantes e herbicidas
em
20
espécies de plantas nas dunas de YnyslasjAlém
de permitiremtambém
estudos bioquímicos, fisiológicos, populacionais egenéticos.
Os
estudos bioquímicos e fisiológicospodem
ser vislumbrados nostrabalhos
com
relaçõesde água
e plantasem
condições naturais realizados porWillis
&
Jefferies (1963) citados por Willis (1989). Já os estudos populacionaispodem
ser observadosem
trabalhos realizados por Cordazzo&
Costa (1989),Cordazzo
&
Seeliger (1993), Olff et al. (1993), Costa et_ al .(1996)que
5
e a dinãmica de espécies
em
relação ao acúmulo de nutrientes,respectivamente.
Os
estudos genéticos por sua vezpodem
ser observados nostrabalhos
de Bradshaw
(1958) citado por Willis (1989),que
constatou a presençade
híbridos entre Agrostis stolonifera e Agrostis capi//aris .As dunas
são afetadas por diversos fatores entre os quais estão o vento,a biota existente no solo e o
tempo
(WILLIS, 1989).O
vento afeta os processosde
erosão, aeração e regime hídrico dos solos e altera a disponibilidadede
nutrientes através da dispersão e concentração de areia. Esse afetatambém
aflora através
do
enterrio ou dissecação demudas
e plantas adultas. Já a biotado
solo afeta a sucessão vegetal através da disponibilização de nutrientes.Segundo
Tilman (1988)quando
os nutrientes estãoem
baixos níveis durante oinício
da
sucessão, a competição se dará por nutrientes e não por luz oque
favorecerá as espécies vegetais
que
investem no desenvolvimento do sistemaradicular.
Esse
investimento favorece a simbiose micorrizica, cuja associaçãofaz
com
que aumente
a área explorada pelo sistema radicular, disponibilizandoelementos
com
baixa solubilidade no solocomo
fósforo e zinco(LOVATO
et al.,1996)
3. |vi|coRR|zAs
M'°°"'ZaS 58° S'mb'°seS
que
°°°"e'“e“"°
de*e'""“ad°S f“"g°SPresentes no solo e o sistema radicular ¿*`:-;;_- 1:35 1:-Í `Í?¿`f;ÂL3'?Íí.`¿1, II;-:ff-s.<:i:-_-,íê-.¿,;‹~ - "~.' _- '¿›¡
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da
maioria das plantas(MOLINA
8. glTRAPPE
19843G|ANN|NAZZ'
3*Í Í'
-`
_
G'^““'“^ZZ"*°E^Rs°“›
iss”
Essas“ '
d ac rdo
com
Í°ÍaSS'“°a af de Ê”
anatomia das raizes colonizadas
em
_. _ -.z.; - `¡'-\~Ê.. " ¡,-¿. _ _›;'_.-
ectomicorrizas, ectendomicorrizas e
endomicorrizas
(SIQUEIRA
et al.,1988 ). Figura 1_Segmento de Raiz deAs
ectomicorrizas sao caracterizadas pelapenetração intracelular
do
micéliocom
formação
de
rede de Hartig no interior docórtex radicular e de
manto
em
torno dasraízes colonizadas (Figura 1). Essas
ectomicorrizas provocam, ainda, modifi-
cações no sistema radicular (Figura 2).
Já as ectedomicorrizas são ectomicorrizas
com
penetração intra e intercelular domicélio e apresentam diferenças anatômicas
em
funçãoda
planta hospedeira.As
ecto eectendomicorrizas ocorrem
em
3%
6
Figura 2. Modificações Radiculares
em
Pinus sp.com
Ectomicorrizadas plantas vasculares
(lMSHENETSKll,1955;
DANIELSON,
1982; citados porMOLINA
& TRAPPE,
1988).
E
por último, as endomicorrizas são caracterizadas pela penetração intrae
intercelular, ausênciade manto
e modificações do sistema
radicular (Figura 3). Essas
endomicorrizas são subdivididas
em
ericóides, orquidóides earbusculares _
As
endomicorrizasocorrem
em
mais de 80%
dasplantas vasculares(
SIQUEIRA
etal., 1988;
GIANNINAZZI
&
GIANINAZZI-PEARSON,
1988).Os
fungos presentes nesta Figura 3. Segmento de Shorgum bicolor_ __ _ .
_ _ colonizado por Endomicorriza
associaçao sao zigomicetos
da
ordem
Glomales, alguns basidiomicetos e ascomicetos.Das
micorrizasadvém
inúmeros benefícios para as plantas e solo. Entreos benefícios para as plantas estão a melhoria na absorção de nutrientes,
de
água
(SHARMA
et al.,1988;AZIZ
&
HABTE., 19891;AZIZ
&
HABTE., 19892;-7
CHULAN,
1991;RAO
&
TARAFDAR
, 1993), a tolerância a doenças (DEHNE,
1982), variações nopH
do
solo(RAJU
et al., 1988;ROSENDAHL
&
ROSENDAHL,
1991), extremosde
temperatura(POND
et al., 1983; citado porROSENDAHL
&
ROSENDAHL,
1991) e a seca(RAO &
TARAFDAR
, 1993). Jáao
solo conferemuma
melhor agregação através do micélio fúngico (MILLER
&
JASTROW,
1992 ).4.
BIODIVERSIDADE
DE
FUNGOS
MICORRÍZICOS
ARBUSCULARES
(FMA)
A
maioria dos trabalhos referentes a biodiversidade de fungos incluifreqüentemente os 4 tipos
de
riquezade
espéciesdando
maior ênfase aos tiposoi e B,
como
nos trabalhosde
Dobeller (1978), Huldén (1983) eKohmeyer
&
Volkmann-Kolmeyer (1991 ), citados por Hanksworth (1991)
com
ascomicetosde
briófitas, ascomicetos de insetos e hifomicetos aquáticos, respectivamente.
No
caso dos
FMA,
diversos trabalhos semelhantes foram realizados. Alguns dessestrabalhos foram efetuados
em
dunas
por Giovanetti&
Nicolson (1983),Abe
et al.(1994) e
Koske
&
Gemma
(1996) e enfocaram principalmente as riquezaspontual e , enquanto outros realizados por
Koske
(1988) enfocaram as riquezasoi e B. Outros ainda
como
o trabalhode
Abe
&
Katsuya (1995) enfocaram asriquezas pontual e y.
Diversos fatores afetam a biodiversidade de
FMA
taiscomo
áreade
abrangência, clima, hidrologia, geologia e latitude.
Com
oaumento
da áreade
abrangência há
um
aumento do número
de espécies recuperadascomo
observado
em
dunas
porAbe
&
Katsuya (1995) eKoske
&
Gemma
(1996).A
biodiversidadepode
aumentartambém
ao
longode
um
gradiente de latitudecomo
observado porKoske
(1987), epode
ainda variarcom
relação asazonalidade
como
observadoem
trabalhosem
áreasde
dunas efetuados porGiovanetti (1985) e Stürmer
&
Bellei (1994).A
avaliação da biodiversidade deFMA
é difícilde
ser realizada devidoao fato desses fungos
serem
simbiontes obrigatórios,com
uma
fase8
e›‹traradicial e
uma
intraradicialque
impossibilitam a obtençao de culturas axènicas.A
fase extraradicial é composta de hifas e esporos presentes no solo ,enquanto a fase intraradicial inclui hifas, vesículas e arbúsculos (BRUNDE`I`l' et
al., 1994).
E
também, devido ao fato da caracterização sistemática estarpouco
desenvolvida,
com
a maioria dos trabalhos ainda na fase descritiva. Issopode
ser observado nos trabalhos realizados por Giovanetti
&
Nicolson (1983),Koske
&
Walker (1986),Koske
(1988),Koske
&
Gemma
(1989),Abe
et al. (1995),Koske
&
Gemma
(1995),sendo
que
a última revisão sistemática destes fungosfoi realizada por
Gerdemann
&
Trappe (1974).Desde
esse período poucasrevisões foram realizadas, ainda
que
onúmero
de espécies tenhaaumentado
80%
, 2 gênerostenham
sido excluídos, 2 gêneros propostos e muitoscaracteres definidos
(MORTON,
1988; citado porMORTON,
1990).9
|II.MATERIAL
E
MÉTODOS
1. Local
de Estudo
O
estudo foi conduzido nas dunas (Figura 4) da Ilhade
Santa Catarina,estado de Santa Catarina,Brasil.
O
solo das
dunas
é quartzoso,distrófico, e
com
textura arenosa,além de se apresentar seco e
com
altos teores
de
cloreto de sódioem
alguns locais conforme os
resultados das análises químicas apresentados no anexo 1.
O
clima ésubtropical quente e úmido (cfb)
de
acordo
com
a classificaçãode
Köppen
, a temperatura média éem
tomo
de20
°C, e as chuvas sãobem
distri-buídas durante oano
em
torno de
1350
mm.
Os
ventospredominantes são dos quadrantes
Figura 4. Dunas Móvel (a), Semifixa (b) e Fixa
(c) da Ilha de Santa Catarina
norte e nordeste,
mas
geralmente éo vento sul responsável pelas
mudanças de
temperatura.De
acordocom
Reitz (1961) e Bresolin (1979) avegetação típica das dunas móveis é composta
de
Amaranthaceae,Asclepiadaceae, Compositae e Graminae, enquanto nas dunas semifixas
aparecem
Calyceraceae, Compositae, Convolvulaceae, Cyperaceae,Euphorbiaceae, Graminae, Leguminosae, Melastomataceae, Polygaceae e
Umbelliferae.
E
por último asdunas
fixas apresentam a vegetação composta deIU
Cyperaceae, Leguminosae, Melastomataceae, Polypodiaceae, Orchidaceae e
Sapindaceae.
2. Coleta
das
Amostras
As
amostras de solo para obtenção de esporos foram coletadasdiretamente na
duna
semifixa na praiada
Joaquina nosmeses
de outubro(1996) e fevereiro (1997).
Também
foram coletadas amostrasem
culturas-armadilha da
duna
móvel destamesma
praia e da praiado
Santinho.3.Processamento das
Amostras
Os
esporosSW
l=v=d°mpotldarnente
foram obtidos atra- °°'ÍÍ°“*'
vés de peneiragem,
v~
decantamento úmi-wwmwmfgâww
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I¿i*¿.íf'ãj( Piepzzuçaoae 1:.`;;`z¿>¿z;;;;;'.¿Lz.'â
UVWUUH*nada
a 8°Cem
ffascos Contendg Figura 5. Material e Métodos, conforme Brundett( 1994)
ros foi utilizado na
Êl
z|›
montagem
de lâmi-enquanto a outra
parte foi armaze-
azida sódica (Anexo 3).
A
descrição dos espécimes foi realizada de acordocom
a terminologiadefinida por Morton et al.(1996). Essa terminologia utiliza caracteres
quantitativos e qualitativos dos esporos (Figura 6).
Figura 3.
Taxonomia
de
FMA
baseada
em
Esporos
(Brundett, 1996) f;_Ãfí¿fi¡¿»"¿¶¢g Eg¡5¿f¿§,":Ê:~1;;¡ __ “ .§L=_Çf~=Déséhvblš/imëntä â ~--;._dQS.-Eâpøfszs __ "Í`§'¿: -- ,,.¿:;z'9fi5:-:vâ-' z;__g - ¬ 1_z > ;_z__, :Ê'4š:`\`*'Í""Í`""`Ã|:"¡ .':'í^'?:-~ ' ' H v' - 3-.-I ". _* ^,f‹'.¿%.," .- ^ ' f" ft_::"';`_'¬ f =:=‹ '* -' _ _ _ Y” *\ 1 -Ê‹;-:‹Ê\Â*:›Ê\.¬;_ ^ › ››1 ›;-= '- {;.f'*Ê7`i`*Ê;; , _ ?2_2$1wê*,¿.~.z`.×~§'§,{~*.f_ . _,,_. ' › «_ä
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12
IV.
RESULTADOS
E
DISCUSSAO
As
espécies recuperadas através de coleta direta de esporos nasdunas
da praia da Joaquina foram Acaulospora scrobiculata, Acaulospora
#
2,G/omus
aggregatum,
G/omus #
1 e Scutellospora verrucosa. Já das culturas-armadilhada Joaquina foram recuperadas as espécies Acaulospora appendicula e
Gigaspora albida, enquanto da cultura-armadilha da praia do Santinho foi
recuperada a espécie Acaulospora
#
4. Essas espécies foram descritas aseguir na
mesma
ordem
em
que
foram obtidas.a)Gigaspora albida
Os
esporos111,
desta espécie apre-
Sentãfam COF V€l`d€
claro a creme,
com
,Numero
forma globosa a °° Es"°'°$
subglobosa e diâ-
metro de (174,02)
223,34 (266,17)
um
(Figura 7).
A
cor e a174-188 189-204 205-220 221-235 236-250 251-257
Diâmetro dos Esporos
forma foram similares
Figura 7. Freqüência do Diâmetro Médio
as encontradas por
dos Esporos de Gi. albida
Schenk
&
Smith(1982) e Morton et al.
(1996), enquanto o diâmetro
médio
foi inferior. Esses autores encontraramis
Os
esporos apresentaramtambém
uma
parede formada por 2camadas
(Figura 8).
A
primeiracamada, mais externa,
apresentou
uma
super-fície lisa e rígida, de cor
hialina a amarelo claro
e espessura
de
0,73- 1,46 um. Já asegunda
camada, mais interna,apresentou-se Iaminada
com
váriassubcama-
Figura 8. Parede do Esporo de Gi. albida
das de coloração e
espessura variáveis.
A
coloração dessas
subcamadas
variou de amarelo claro a amarelo amarromzado,enquanto a espessura variou
de
5,34 - 10,68 um. Entretanto, a coloraçãodessas
camadas
pode
variarde
marrom
avermelhado a vermelho escuroem
lâminas
com
reagente de Melzer.A
coloração dessascamadas
foi amesma
descrita por Morton et al. (1996), enquanto
que
a espessura foi inferior.Entretanto, essa espessura inferior se
deve
provavelmente ao estágiode
diferenciação
da
parede do esporo. Morton et al. (1996) salienta ainda apresença de
uma
terceira camada,que
sópode
ser visualizada claramentecom
um
microscópio eletrônico. Entretanto,quando
visualizada essacamada
apresenta cavidades ou papilas
em
sua superfície interna. Essas cavidadesconcentram-se na região
onde
se formarão os tubos germinativos do esporo.Os
esporos desse fungo ainda apresentaramuma
hifa subentendidaseptada
com
uma
célulaesporogënea
de
forma globosa a subglobosa ede
diâmetro de(27,94) 36,27 (49,01)
um
(Figura 9) .A
hifa e a forma dacélula esporogënea apresenta-
ram
asmesmas
característicasdas descrições
de Schenck
&
Smith (1982) e Morton et al.
(1996 ), enquanto o diâmetro
foi similar
ao
deSchenck
&
Smith (1982) e inferior ao
de
Figura 9 Hifa Subentendida e Célula
Esporogênea de Gi albida
Morton et al. (1996). Esses autores encontraram o diametro medio
em
tornode
36 e 41
pm
respectivamente.b)AcauIospora
scrobiculataOs
esporos desta espécie apresentaram co- loraçäo hialina aamarelo claro, for- Número
ma
globosa a sub- globosa ou ocasio- nalmente irregular e diâmetro de (97,06) 126,81 (172,55)um
(Fi- gura 10).A
colo- «Ni de Esporos 4::-| in2 IT Dtametro dos EsporosFigura 10 Frequencia do Diametro Medio
dos Esporos de
A
scrobiculatal5
Morton et al.,
mas
a coloração e o diâmetro foram diferentes da descriçãooriginal (TRAPPE,1977).
Nessa
descrição Trappe (1977) observoutambém
esporos de coloração verde oliva ecom
o diâmetro médio de 160 pm.Os
esporos apresentaramtambém
uma
paredecom
2camadas
(Figura11).
A
primeiracamada
apresentou coloração hia-
lina,
com
0,73-2,18um
deespessura.
A
coloraçãodessa
camada
foi amesma
descrita por Morton et al. (1996),mas
foi diferente
da
descriçãooriginal
(TRAPPE
,1977) ,que
era amarelo-claro. Entretanto , a espessurafoi semelhante a descrita
pelos dois autores. Já a
Figura 11. Parede do Esporo de A. scrobiculata
segunda
camada
apre-sentou-se laminada
com
subcamadas de
coloraçãovariável e espessura
de
3,60-5,57
p
m.A
coloração dessassubcamadas
variade amarelo claro a
amarelo escuro. Essa
variação
de
cor foi amesma
descrita porMorton et al. (1996),
enquanto
que
a descrição Figura 12. Parede de A. scrobiculatacom
Omamentaçãoló
essa variação.
Nessas
subcamadas
são encontradas depressões cõncavas eovóides (Figura 12) _ Essas depressões constituem a ornamentação da espécie
e são similares as descritas por Trappe (1977) e Morton et al. 1996)
Os
esporos dessa espécie apresentaram ainda 3 paredes internas.A
primeira é
uma
camada
simples, de coloração hialina a amarelo claro e espessura de 0,43-1,69 um.A
coloração foi similar a descrita por Morton et al.(1996), enquanto
que
a espessura foi superiorem
aproximadamente 1pm.
Essaparede encontra-se próxima a parede do esporo e
pode
ser mais facilmente visualizadaem
lâminas contendo reagentede
Melzerdo
que
com
PVLG.
Já asegunda
parede apresenta 2camadas
compactas e aderentes, de coloraçãohialina e
com
espessurade
0,97-2,18 tim.A coloração foi amesma
descrita porMorton et al. (1996), enquanto
que
a espessura variou.De
acordocom
o autoressa variação se deu devido aos diferentes estádios
de
desenvolvimentodo
esporo. Esse autor encontrou
uma
variaçãode
1,0-1,3 um.Nenhuma
das duascamadas
reagequando
em
contatocom
o reagentede
Melzer. Enquanto aterceira parede apresenta 2
camadas
compactas e aderentes.A
primeiracamada
com
excrecèncias granulares e espessurade
0,48-0,97 um, similaresas encontradas por Morton et al. (1996). Já a
segunda
camada
apresentoucoloração violeta
em
lâminascom
reagentede
Melzercomo
descrito por Mortonet al. (1996),
mas
sua espessuranão
foi medida.Os
esporosde
A. scrobiculata ainda apresentaramuma
cicatriz de formaovóide. Essa cicatriz indica a região de contato entre o esporo e o sáculo
17
c)ScuteIIospora verrucosa
Os
esporos desta espécie apresentaram coloração laranja amarromzada,forma globosa ou subglobosa e diâ- 4- metro de (222,55 )
3/
_
`_
315,50 (415,ôõ)um
(Figura 13).A
colo- ração, forma e Número2/
de Esporostamanhos
mínimo e224.255 256-285 zse-321 322-354 ass-:sv sas.41õ
Diâmetro dos Esporos
médio foram simi-
lares aos obser-
vados por Morton et
al. (1996) e
Koske
&
Walker
(1985).Figura 13. Frequência do Diâmetro Médio de
Scutelospora verrucosa
Entretanto o diâmetro
máximo
diferiu, pois esses autores encontraram diâmetromáximo de 360
um
e476
um, respectivamente.Os
esporos dessa espécie apresentaramtambém
uma
paredecom
2camadas.
A
primeiracamada
apresentouuma
coloração amarelo claro aamarelo amarronzado e
uma
espessurade
0,97-1,45um.A
coloração foi amesma
encontrada porKoske
&
Walker (1985) e Morton et al. (1996). Porém, aespessura foi diferente da encontrada por Morton et al. (1996)
em
0,45 um. Já asegunda
camada
apresentouuma
coloração laranja amarronzado a vermelhoamarronzado e
uma
espessura variandode
3,63-9,68 um.A
coloração foi amesma
encontrada por Koske&
Walker
(1985) e Morton et al. (1996),mas
aespessura foi diferente da encontrada por esses autores.
Koske
&
Walker
'§: _:3
(1985) e lvlorton et al. (1996) encontraram 3,0-12,5
pm
e 6,2-8,4respectivamente.
Os
esporos desse fungo apresentaram aindauma
hifa septadacom
uma
célula esporogènea de forma globosa a subglobosa,
de
coloração marron18
amarelado e
de
diâmetrode
(61,27) 65,97 (69,11)um
.A
hifa e a forma dacélula esporogênea apresentaram as
mesmas
características das descriçõesde
Koske
&
Walker (1985) e Morton et al. (1996).d)Acau!ospora
#
2Os
esporos desta espécie apresentaram coloração hialina a amarelo claro, forma globosa ou subglobosa e diâmetro de (82,35 ) 91,28 (100,98)pm
(Figura 14). Es-
ses esporos
apresentaram
› Número
tambem
uma
de Espompaede
com
2camadas
(Figu-fa 15)_
A
pri- 31-54 as-as as-92 ss-96meira
camada
loração hialina,
Figura 14.Frequência do Diâmetro Médio
apresentou C0' de Acaulospora #2
97-100 101-104
Diâmetro dos Esporos
com
0,48-1,21pm
de espessura. Já asegunda
camada
apresentou-se laminadacom
subcamadas de
coloração variável eespessura de 1,94-3,15 u m.
A
coloração dessas
subcamadas
variade
amareloamarromzado
a amareloclaro.
Os
esporos apresentaram 3paredes internas.
A
primeira éuma
camada
simples, de coloração amareloFigura 15. Parede do Esporo de Acaulospora
# 2
claro e espessura de 0,73-1,94 um. Essa parede encontra-se próxima a parede
do esporo e
pode
ser mais facilmente visualizadaem
lâminas contendoreagente
de
Melzer do quecom
PVLG.
Já asegunda
parede apresenta 219
camadas
compactas e aderentes, de coloração amarelo claro ecom
espessurade 0,73-6,05 pm.
De
acordocom
Morton et al. (1996) essa variaçãopode
ter sedado
devido aos diferentes estádios de desenvolvimento do esporo. Esse autorencontrou variação semelhante
em
outras espéciesdo
gênero Acaulospora.Nenhuma
das duascamadas
reagequando
em
contatocom
o reagentede
Melzer. Enquanto a terceira parede apresentou coIoração`marrom avermelhado
a violeta
em
lâminascom
reagente de Melzer _e)
Glomus
aggregatum
Os
esporos dessa espécie apresentaram coloraçãomarrom
alaranjado,forma globosa ou subglobosa e diâ- 5- metro de (60,30) 68,77 (80,88) ti
m
_ Número (Flgufa 16). de Esporos Esses esporos encontram-se geral-mente
agregados for- 60-53 64-6 I 66-/1 /2-/b /6-/9 öU~õ3Diâmetro dos Esporos
mando
um
espocarpode
212-300 u m.A
coloração e forma Figura 16. Freqüência do Diâmetro Médio de Glomus aggregatum
foram similares as encontradas por
Koske
(1985),mas
a coloração diferiu dadescrição original
(SCHENCK
&
PÉREZ,
1982).Nessa
descriçãoSchenck
&
Pérez encontraram a coloração
marrom
amarelada. Já o diâmetro médio foisimilar ao encontrado por
Schenck
e Pérez (1982) eKoske
(1985). Entretanto odiâmetro
máximo
diferiu dos encontrados porSchenck
&
Pérez( 1982) eKoske
(1985). Esses autores encontraram diâmetro
máximo
de 87 e 120 um, respectivamente.Os
esporos dessa espécie apresentaram aindauma
parede composta de2
camadas
(Figura 17).A
primeiracamada
apresentou coloração marron20
amarelado e espessura de 4,36-7,26 pm, enquanto a segunda
camada
apresentou coloração amarelo claro e espessura
de
1,21-2,18 pm. Koske(1985)encontrou a
mesma
variação de coloração,entretanto considerou a parede do esporo
como
um
todonão
separando-aem
camadas. Entretanto esse autor encontrou a
uma
variaçãode
espessura de até 10um
naparede
do
esporo, oque
é similar aencontrada
nesse
trabalho.Os
esporos dessa espécieapresentaram ainda
uma
hifade
sustentação reta
ou
recurvada (Figura 17).Essa hifa apresentou a
mesma
foramdescrita por
Schenck
&
Smith (1982) eKoske
(1985).'
frf'1'Í'."'z^Â-Ã"'Ã^Í'ÍÍ'Í'Í^{.'. .'.'É'... E-.-."'I IQ).-.à‹". ¬ -'-Ii -I-I\'
_ V~2<2$%í;z=<ÊÊšzlzrizrzxfíššffixëii1;: ~'>_-.~r-.zz'=z=:=:=×f- z‹z-:1.~'.1-'- 1z=.'>.=z1_r-_ -.›_:z'- - :f~:z=- .'»f<s<¿' ' ';1'=-1:=;=;;ë=‹;2:1z2=r;¡-z;zZ-¢-=-׫g;5\1z'».«--a;:1zLz; -:;1.<:2--›-zç:z=::szsâfi×:;;¿‹z-:1. .- '.‹:f Q z ~ f z \ .z z _, - \ 1 f -;;.;"' :äƒ->;:¡:¡*<¡;¡a_,_f,;'^',._;;;I`.V.›-g;¿~;í-;t¡'‹'¡1›_',:-'_:¿:-:›:¿¡;'-'f'¡;¡:;i;:› .zIz^_:> -.-:¡:. 11-gzzg <_z:;¿°,'‹;:zfi-ff--r,;;š~Ê:j¢;~;z;zz-'z;.-¿zz;›g¿;z;-yzglzâ '.'+¡ V +1›.~;':' 2* _ . .' . . .. .. I ' 13:. ¡:¡:`:'->`7.,j~ .›:Í'~. :z."2':Í;¿:¿;'>r-É›2íi¿'E:2'. -"'7§';:$¡23í7 :ti-', _- › 1.:-er -fr-: '.z!‹ ' . - .-~:_¬:z:~.:
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.-.¡..-5.. _ .\.-_~.¡_,-.;. <.~..~,..~. _ -. .-2:l~-:í:=:I:~;=:f:1^¡;2:1:1;‹ 71:* '-r1!1t‹'.1'.-`f>.^ _ ‹:›:ë›'fi: .f'ä':`1›Í 9' 'Z-:P-`:VF:-*58:11:-;¡F°`$5:×'§$tä-:-:›:-_-:Ê .¡.¡.;-.;.;.;.;. ._ . _ . ,-. _' ':-:;›*.':-;;l'š=` :"í* l;?:'~¡:1:¡', :É-'Í`:1:l:l:.f>'¡:1;íi:¡::?ñ:.f:ftT:Í: '13'-¡i¡2¿?¡"-Í " "'¡":1:1:íÊf'1Ê`l1:'í>Í¡Í; Í?? ' ^"ši¡2f"¡:í:1;';-:`:2':i9:2:-§'¿$í.`: :?:~21 k vs V f ` -:--:‹t ',-rg Ç :+2-:-1 '‹ '-:-.-:---:-:_-:-:f.- ->-:¡:- :-:¡:¡:-.›.-.-_;.¿.›_-.¿.~. .-.¿>'‹.›:z.; _ z!;;z'-3,'-,¡z, - , ~.¿.¿ _-:-'-1;:-:;;;:;'¿:;;¡;_‹, - :-.¡_- ;í:~::1:1:1:`.--.t?:~:f:1:3t~ i-:-›:-rf*->-:›'‹-1-¬:-rt-:sff ¬:-:-~'›:~:›:› .\:›:‹:- :~:-,~:-:-:-:' ; ;-I~:›_ .~_-~:-' ~:-^~:›'‹:‹:›:: ' '›; ;-:-.›:~;; :-: .1-;-:-*tt :.'~' ' V:-1-' › ^' :-t-'~:-:--:-:‹:-'›:-;-:-:-;-:›:›' ;~;f-'f-az:-:~:-:-1-;.-.-::-:-'.>.-1 ~:f:‹:›:-::-¬.r::-;¿‹1É :-:::-: :›:-:..: ': :í:¡:1.í:¡:í: :í:¡:¡‹Í:f:7."1: 5;- f-;¡:- :~:-132%:-1í:'í1$:f›:í:"I:‹:f:1'š‹:¡:í:›§t<$:<:- :1:‹:í^-F* '12-2-1-:›:-z-;‹:‹.~:v 15:: ii;-1 -fãäšzêíëšáiëífí=:¢i2E>f'fÍÊ5ëtzšešzfiš '‹-:Ls1aíšsëâízšfëKszâšfišfšäízí
z=Ê~=3z¡1r¡131g§¿3- 1 f f-a.~z~'-= _- -_ .` 'Í"<'¡'.-*-:¡'..:¡.-.>1.:¡;`:7:¡:ë>?'=:1:::‹:l;í::.::"¡:í:¡;'Zi"- ¡:~.í: .¡.í:¡:`.1:¡'1›:›$:›:›:1;›:"Í'^-:5^?:':':":' ;-:5 âfxítiüzf:1^it`:`>;¡:ñ¡:í-"T:<l;‹:›:¬.'^" .'::`:`:'.<:1 '› :,_::_:z:z:"z._.::f.f:'.:f:f.:f'_'_::_§:Ç:`:_ $¡‹-1»:›.¡:;:¡'-:-"'>§'‹;§:i&itl$:ftff§:f' -- .-,;:§:›" 'zëzšêšâãzšâi=%zEâ2:šzëšzÉ55:=:%52=i5EâE=Eâizí-'à-=z:I_Í:.*=fš§f _ . í ,f==z1šz` ;.ã 1-* : .;f'z= ' """:-'-.-:-:-:-:-:›"-:-:..:_-:~:~I-?'~*_-.I-2 f .- .;~:;_ 55:¡:¡*_.¡._.;:~.;:¡:;:¡:_: .;.;';:;.-1,: :;';:‹:_.;._;' .;.;:;: É i ¿;:¡;-¬-:;;;z; _ _.'._.:.:.:_:.¡.:.:.:.:.:¡,. . ›__¿_¡_'_¿¿3°‹¿¿¿_`_ -1-:V1 :1.3:f:í:1: :T:3:"'.¡:"`.í -t- ¡fí:;;¡;¡›,;›:;;?~¿:;:¡: " ' ""-:¡' ' -_ .~:Í: :-;-:~:f.›.<Ê,›:›:-: :~:¡:¡;f: 1.5-.¿_í.^š:=‹¿_~'.'›.¢.>_v.~`.'. :¡:¡.¡:¡:¡:¡:¡:¡:¡:;:¡:;:¡:¡:¡:;:;:;:¡.¡.;:¿:; '_ -1 5; ä;.z;¡>_1¿:¿:¡;¡:¡:;:¿¡:¡; ' . É-Í-:Í Éš-Ê-É-É-É-É›E›É-É-É-:-É-É-55 ` :-: 11552iffílšgííizrífšfšíšäiëë 11:' :¡:í.Í:l:-'1:Í:í:í:1:Í:f:í:í:Í:Í:Í:i:f:¡:Í:"-'Í'T".3' -;-:¡: :J'_<t?:1:`-:í:f$;¡:í:í;i:?:í:13T:Í E525z;:;z5z5355I=€zš=€"'ij"E1°121*====¢š;š=1'^;šf"'551*fz£?= z55€;E5šáz§';;¿;f;èá§;%;;z%;§€;E; 'À'""ÊEÊEÍE:E-555'EÊzÍEíiÍz:zÊšÊÍí5š1E3=šÊI1£ÊE:zIš=šÊÍIš5š1E‹: ""-'*"'==:zfš'%=›5?.-fštfíffzëj-:í=?ã:-:í=š=E.¢5Ez5'5. *_ .~:i:›:¡:¡.~:~"": il' .-:`:1>¡'-:"¡ ":5. -:- V s : "§` .1:i:"':›:¿;i;í:i'I-:-:;.‹:- '§.Í::1:¡.§:§:-5.:§_f:fz.§:¡:§;§_z:-:f:`:::§:;`:§:§j .lj :EIÉ :E1-:§§}:-:I _ __:,:t_; ;_› .__1::.:__ _ A ,_ _ ,¡_¡_¡ _¿¿_.¿,,_,,,.¡
Figura 17. Parede de Esporo de
Glomus aggregatum
21
flAcauIospora
appendiculaOs
esporos dessa espécie apresentaram coloração laranja amarronzada, forma globosa e diâmetro de (154,90) 233,28 (347,34)u
m
(Figura 18).A
coloração e a forma foram similares as 1 encontradas na
-
descrição original_
Número ( dgE5p0f0$ (1984),mas
os diâmetros mínimo,à
médÍ0
9 má)(Ím0 154-157 1sa»219 22o-251 252-263 264-315 31 ea-17_ _ Diâmetro dos Esporos
diferiram.
Nessa
Figura18. Frequência do Diâmetro Médio de Acaulospora
descrição
Schenck
appendicula
et al. (1984) en-
controu diâmetros mínimo, médio e
máximo de
190,250
e 390, respectivamente.Os
esporos dessa espécie ‹2
apresentaram
também
uma
Íparede
com
duascamadas
(Figura 19).A primeira
camada
apresentou coloração amarelo-
claro a amarelo
com
espessuravariando de 4,84-12,83 u m. Já a
segunda
camada
apresentouuma
coloração amarelo clarocom
espessura variando de 1,45-4,12.
Essa
camadas
quando
consideradas conjuntamente são W
. _ . Figura 19.Parede de Esporo de Acaulospora
similares a
camada
descrita append¡cu¡a originalmente por Schenck et al.22
(1984),
que
encontraramuma
espessura variando de 8-16 p m. Essa paredeapresenta ainda rachaduras
em
esporos quebrados.Os
esporos dessa espécie apresentaram ainda 2 paredes internas.A
primeira é
uma
camada
simplesde
coloração hialina e espessura de 3,63-7,99pm. Essa parede apresentou a
mesma
coloraçãoda
descrição original(SCHENCK
et al., 1984),mas
diferiuem
aproximadamenteum
p
m
naespessura. Já a
segunda
apresentou coloração hialina e espessura de 1,45-5.08 u m.
Essa
parede apresentou amesma
coloração da descrição original(SCHENCK
et al., 1984) ,mas
diferiuem
aproximadamente 3um
na espessura.g)
Glomus
#
1Os
esporosdesta espécie 51
I
apresentaram co-loração marron Númem
de Esporos alaranjado, forma globosa e diâ- metro de (84,8O ) 114,17 (134,80)
pm
(Figura 20). 84-93 94-101 102-110 111-118 119-126 127-135Diâmetro dos Esporos
Esses esporos Figura 20. Frequencia do Diâmetro Médio de Glomus # 1
apresentaram
também
uma
paredecom
2camada
UI f\ ).A
21'!
cn r: '¶ to ro -A
Hifa de sustentação
primeira
camada
apre-o ora
ão ama-
Sent u COI Ç
Cam3dä__2.... ç Constriçâo
relo clara,
com
1,69-2,90pm
de espessura. Já asegunda
camada
apre-sentou-se laminada
com
Figura 21.Parede do Esporo de Glomus #1
,-23
subcamadas de
colo-ração marron alaranjado e espessurade
4,84-9,67 u m.A
primeiracamada
não ocorreu na maioria dos esporos.Os
esporos dessaespécie apresentaram
também
uma
hifade
sustentação reta ou constricta(Figura 21).
h)AcauIospora
#
4
Os
esporos desta espécie apresentaram coloração marron avermelhado, forma globosa ediâmetro de (162
,74 ) 265,86 (371
,57)
um
(FiguraNúmero
22). Esses espo- de E=P°f°=
ros apresentaram
ainda a parede
reco
ba
d e Or- 162-197 198-233 270-305 306-341 342-377Diâmetro dos Esporos
namentação
(Figura 23).
A
Figura 22.Frequência do Diâmetro Médio de Acauiospora #4ornamentação apresenta-se sob a forma de placas ovóides.
A
parede desse esporosnão
foram obser-
vadas. 1
24
V.
CONCLUSOES
1.
Os
caracteres qualitativoscomo
forma e coloraçãopermaneceram
constantes na maioria das espécies. Essa constância é fundamental para a identificação eclassificação de espécies.
2.
Os
caracteres quantitavivoscomo
diâmetro e espessurade
parede variaramem
funçãodo
estágio de desenvolvimento do esporo. Essa variação éV|.ANEXOS
25
Anexo
1 .AnálisesQuímicas
e Físicasdas
Dunas
em
Diferentes Estádiosde
Estabilização l)Aná!isesQuímicas
IdentificaçãoNa
pH
P
K
_ (mg/ami) (mg/ami)Ca
Mg
Duna
Móvel
Duna Semifixa
Duna
Fixa 2 6,1 54
9 5,5 11 20 4 6,0 8 14 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,4 Identificação A1 H+A1cTc
v
(mg/ami) (mg/ama)%
m
M.O
%
(daglKg )Duna
Móvel
Duna Semifixa
Duna
Fixa 0,0 0,76 0,77-V 1 0,0 0,85 1,21 37 0,0 0,76 1,01 15 0 0,40 0 1,07 0 0,80Al3', Ca” e Mg” extraid
alumínio, pH em água relação 11233, M.O. método de Walxley e Black.
Tabela1 _ Níveis
de Elementos
no
SoloFósforo Text.
arenosa
MÉD|o
11 a 19
BAIXO
menor que
10Fósforo Text. argilosa
menor que
5 6 a 9Potássio C) E.. S.. Alumínio Trocável
o
Trocávels1aôo
16.239
I Imenor que
30menor que
1,5Magnésio
Trocávelmenor que
0,5menor que
0,30,6 a 0,9 0,4 a 0,9
os com KCl 1N; P e K extraídos com extrator biácido (HCl e HzSO4), m=Valor da saturação com
ALTO
maiorque
21 maiorque
10 maiorque
61 ' maiorque
4,0 maiorque
1,0 maiorque
1,0|I)AnáIises Físicas-Granuvolumetria e Classificação Textural
Identificação Argila Silte Areia Areia Classificação
%
%
Grossa
Fina%
%
Duna
Móvei
Duna Semifixa
Duna
Fixa C0 LD l'\IUlG Av-nim Areia Areia27
Anexo
2.Montagem
de
Lâminas
de Esporos de
FMA
1) Adicionar 2 gotas de reagente por lâmina ,
uma
de polivinil-lactoespessura-
glicerol
(PVLG)
e outra dePVLG+Reagente
de Melzer.2) Adicionar os esporos
com
uma
pipeta de Pasteur. Deixar secar a superfíciedas gotas por 5 minutos. Essa
secagem
aumentará a viscosidade das bordas,reduzindo a flutuação
quando
a Iamínula for depositada.3) Colocar cuidadosamente a lamínula sobre a gota de
PVLG.
Repetir amesma
operação para a gota de
PVLG+
Reagente de Melzer.4) Utilizar
uma
agulha para pressionar individualmente os esporosem
cadaIamínula. Realizar essa pressão sobre os esporos sob microscópio
esteroscópio. Deste
modo
cada esporo irá se partir revelando a sua estruturasubcelular.
5) Adicionar mais
PVLG
ouPVLG+
Reagente de Melzer nas bordas senecessário.
6) Deixar as lâminas secando por 5 dias a temperatura ambiente ou 2 dias a
60°C
em
estufa.iquetar a lâmina
com
as _iriformações refererites aonome
do gênero eC!
m
1-¢28
Anexo
3.Preparaçao
de
Vouchers
em
Frascos contendo
AzidaSódica
1) Preparar a solução de estoque
com
2,5 gde
azida sódicaem
50 ml deágua
destilada.
2) Adicionar
uma
alíquota de 1 ml da solução de estoqueem
90 ml deágua
destilada para preparar a solução de trabalho.
3) Colocar os esporos coletados
em
frascos contendo 2 ml da soluçãode
trabalho.
4) Etiquetar os frascos
com
as informações referentesao
nome
do gênero eepíteto específico se conhecido, data e o código do voucher.
5) Observar
que
os esporosmudarão de
coloração após longotempo de
estocagem. Entretanto esses esporos
não
devem
ser descartados, pois suas estruturas subcelulares ainda continuam intactas.29
VII.
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