EDITAL Nº

Poder Judiciário

JUSTIÇA FEDERAL

Seção Judiciária do Rio Grande do Sul

5ª Vara Federal de Caxias do Sul

Rua Dr. Montaury, 241, 7º andar - Bairro: Madureira - CEP: 95020-190 - Fone: (54)3290-3247 - www.jfrs.jus.br - Email: rscax05@jfrs.jus.br

EXECUÇÃO FISCAL Nº 5009282-22.2015.4.04.7107/RS

EXECUTADO: COOPERATIVA VITIVINICOLA FORQUETA LIMITADA

ADVOGADO: MARCELO DOMINGUES DE FREITAS E CASTRO (OAB RS031306) PERITO: GIANCARLO PETERLONGO LORENZINI MENEGOTTO

APENSO(S) ART.28 LEF: 5005833-61.2012.4.04.7107, 5006937-88.2012.4.04.7107, 5009005-06.2015.4.04.7107, 5010040-40.2011.4.04.7107, 5013274-88.2015.4.04.7107,

5013276-58.2015.4.04.7107, 5020259-10.2014.4.04.7107

EDITAL Nº 710008335159

DESPACHO/DECISÃO - EDITAL

Trata-se de execução fiscal apta à realização de leilão do bem

penhorado, conforme diligências realizadas pela secretaria desta Vara.

Não houve interesse da parte exequente na adjudicação dos bens

penhorados (art. 881 da Lei 13.105/2015), tampouco pedido da parte exequente

para alienação por sua própria iniciativa ou por intermédio de corretor (art. 880,

caput, da Lei 13.105/2015).

Assim, com base no art. 730 da Lei 13.105/2015, determino a

realização de leilão público para alienação dos bens penhorados (evento 2 –

AUTOPENHORA11), assim descritos:

Imóvel 1: um terreno, na Vila de Forqueta, e que fazia parte dos lotes rurais nºs

36 e 37 da Ala Direita da Feijó, Colonia Sertorina, n/m de Caxias do Sul/RS – Com a área de dois mil e duzentos metros quadrados (2.200,00 m²) – Confrontando: ao Noroeste por 25,00m, com a avenida Bento Gonçalves, ala Direita; ao Suleste por 30,00m, com a rua Sério, ala esquerda; ao Nordeste, por 80,00m, com a rua Olavo Bilac; e, ao Sudoeste, na mesma medida, com terras da proponente. Um pavilhão de alvenaria para depósito de vinhos e pipas de madeira, medindo 22,00m por 74,50m, piso de pedras, com cobertura de Brasilit, estruturas do teto de madeira, em arco. Tudo conforme matrícula imobiliária nº 2.688, do cartório de Registro de imóveis da 1ª Zona de Caxias do Sul.

Observação/Constatação: no cadastro imobiliário da Prefeitura Municipal

consta que o terreno atualmente faz “parte” do lote 01, da quadra nº 3277, juntamente com outros imóveis utilizados pela executada, fazendo divisa com a Rua Jacob Dossin (antiga Avenida Bento Gonçalves), com a Rua Luiz Franciosi

Sério (ou Rua Sério), com a Rua Moyses Maschio (antiga Rua Olavo Bilac) e com outro imóvel (pavilhão) utilizado pela executada. Consta também que a “totalidade” do lote 01 tem 6.041,96m² e que as benfeitorias perfazem 4.962,67m². O pavilhão apresenta-se de regular a mau estado de conservação é utilizado para depósito de pipas de madeira e está na posse da executada, proprietária do bem. Possui, no mínimo, 40 anos de uso, podendo chegar a 55 anos, vez que a matrícula imobiliária data de 1976 e o seu registro anterior é de 1961. As medidas do terreno não são fornecidas pela prefeitura sob a alegação de que são de uso interno, porém no mapa digital por ela disponibilizado, se verifica que parte dos 2.200m² seria destinada, salvo melhor juízo, para o prolongamento da Av ou Rua luiz Franciosi Sério, com a consequente regularização da metragem da quadra 3277. Valor da reavaliação (terreno e

pavilhão): R$ 1.505.000,00 (um milhão, quinhentos e cinco mil reais). Conforme laudo de reavaliação data 14/12/16. Também consta na matrícula nº 2.688 do Registro de Imóveis da 1ª Zona de Caxias do Sul – livro nº 2 :

R. 9 em 12/07/1996 – HIPOTECA: registrada em 1º lugar a 1ª hipoteca do

imóvel objeto desta matrícula e sem concorrência de terceiros. Cédula de Crédito Rural Pignoratícia e Hipotecária: emitida em 01/07/96, em Caxias do Sul, e registrada sob nº 5. 731, fls. 01, Lº 03 – Auxiliar. Emitente : Cooperativa Vitivinícola Forqueta Ltda e Credor ; banco do Brasil S/A.

R. 10 em 04/08/98 – PENHORA: Mandado de Registro de Penhora, extraído dos

autos do processo de execução fiscal nº 101.930.395-74, por determinação do Juiz de Direito da 2ª vara cível desta cidade em 24/07/98 . Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

R. 11 em 15/10/98 – PENHORA: Mandado de Registro de Penhora, extraído dos

autos da ação de execução fiscal nº 01000203612, por determinação do Juiz de Direito da 2ª vara cível desta cidade em 27/08/98. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

R. 12 em 15/10/98 – PENHORA: Mandado de Registro de Penhora extraído dos

autos da ação de execução fiscal nº 01000204941, por determinação do Juiz de Direito da 2ª vara cível desta cidade em 27/08/98. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

R. 13 em 15/10/98 – PENHORA: Mandado de Registro de Penhora, extraído dos

autos da ação de execução fiscal nº 01000184739, por determinação do Juiz de Direito da 2ª vara cível desta cidade, em 27/08/98. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

R. 14 em 15/10/98 – PENHORA: Mandado de Registro de Penhora extraído dos

autos da ação de execução fiscal nº 1000244798, por determinação do Juiz de Direito da 2ª vara cível desta cidade em 27/08/98. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

R. 15 em 15/10/98 – PENHORA: Mandado de Registro de Penhora extraído dos

autos da ação de execução fiscal nº 1000221382, por determinação do Juiz de Direito da 2ª vara cível desta cidade em 27/08/98. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

Av.16 em 09/12/98 – ADITIVO DE RE- RATIFICAÇÃO: Certifico que as partes

contratantes da hipoteca antes registrada sob o nº R.9 desta matrícula, de comum acordo vem aditar a mesma no que segue: ALTERAÇÃO DO VENCIMENTO: O financiamento e o financiador tem justo e acordado neste ato alterar o prazo do instrumento ora aditado, fixando o seu novo vencimento em 31/10/06.OBS: continua em pleno vigor a hipoteca antes registrada sob o nº R.9 e as penhoras antes registradas sob os nºs10,11,12,13,14,15, desta matrícula.

Av.19 em 29/12/99 – ADITIVO DE RETIFICAÇÃO E RATIFICAÇÃO: Certifico,

que as partes contratantes da hipoteca antes registrada sob o nº R.9 desta matrícula, de comum acordo vem aditar a mesma no que segue: ALTERAÇÃO DO VENCIMENTO: O financiado e o financiador tem justo e acordado neste ato alterar o prazo do instrumento ora aditado, fixando o seu novo vencimento em 31/10/08.

R.20 em 28/06/00 – PENHORA: Mandado de Penhora, Registro e avaliação,

extraído dos autos do processo de execução fiscal nº

10196069461,10192027018,1000328260, por determinação do Escrivão da 2ª vara cível desta cidade, que assina o mandado por ordem do Juiz em 20/03/00. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

Av.21 em 18/10/02 – Certifico, nos termos do ofício expedido pelo Banco do

Brasil, em 09/10/02, que de acordo com o estabelecido na portaria do Ministério da Fazenda nº 275, de 12/09/02, publicada no diário Oficial da União de 13 de setembro de 2002, a operação do mutuário COOPERATIVA VITIVINÍCOLA FORQUETA LTDA, foi transferida para a União, com base na medida Provisória ne.2.196-3, de 24/08/01.

Av.22 em 18/10/02 – Certifico, que as partes contratantes da Cédula Rural

Pignoratícia e Hipotecária antes registrada sob R.2 desta matrícula, de comum acordo vem retificar e ratificar a mesma no que segue: CLÁUSULA PRIMEIRA – FINALIDADE – A DEVEDORA e seus avalistas, ressalvadas quaisquer outras obrigações aqui não incluídas, reconhecem a sua condição de devedores da União da importância calculada com base em 31/10/01.

R.23 em 05/05/03 – PENHORA: Mandado de Intimação, Penhora e Avaliação,

datado de 18/12/02, extraído dos autos do processo de execução fiscal nº 98.15.02020-0, expedido por ordem do Juiz Federal da Vara das Execuções Fiscais desta cidade. Exequente: Fazenda Nacional.

R.24 em 05/05/03 – PENHORA: Mandado de Intimação, Penhora e Avaliação,

expedido por ordem do Juiz Federal da Vara das Execuções Fiscais desta cidade. Exequente: Fazenda Nacional.

R.25 em 23/07/03 – PENHORA: Mandado de Penhora e Avaliação, datado de

03/06/03, extraído dos autos do processo de execução fiscal nº 20003.71.07.005206-7 e 2003.71.07.005208-0, expedido por ordem do juiz de Direito Substituto da Vara das Execuções Fiscais desta cidade. Exequente: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

R.26 em 16/12/03 – PENHORA: Certifico, que conforme Mandado de Penhora

e Avaliação, datado de 15/10/03, extraído dos autos do processo de Execução Fiscal nº 2003.71.07.010269-1, expedido por ordem do Juiz Federal de Caxias do Sul. Exequente: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

R.27 em 18/03/04 – PENHORA: Certifico, que conforme Mandado de Registro

de Penhora, datado de 11/03/04, extraído dos autos do processo da execução fiscal do Estado nº 10021833762, expedido pelo Juiz de Direito da 6ª Vara Cível desta cidade. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

R.28/2.688 em 23/11/06 – PENHORA: Conforme Mandado de Registro de

Penhora, datado de 06/09/06, extraído dos autos do processo nº 2006.71.07.00358-0/RS, expedido pelo Juiz Federal de Execuções Fiscais desta comarca. Exequente: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

R.29/2.688 em 12/12/07 – PENHORA: Conforme Auto de Penhora, datado de

23/01/07, extraído dos autos da execução fiscal nº 2006.71.005628-1/RS, expedido pelo Juiz Federal de Execuções Fiscais desta comarca. Exequente: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

R.30/2.688 em 12/02/07 – PENHORA: Conforme Auto de Penhora, datado de

23/01/07, extraído dos autos da execução fiscal nº 2006.71.006352-2/RS, expedido pelo Juiz Federal Substituto da vara de Execuções Fiscais desta comarca. Exequente: Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.

R.31/2.688 em 17/08/07 – PENHORA: Conforme Mandado de Penhora, datado

de 21/05/07, extraído dos autos da execução fiscal nº 2007.71.07.002178-7/RS, expedido pelo Juiz Federal da vara de Execuções Fiscais desta comarca. Exequente: UNIÃO FAZENDA NACIONAL.

R.32/2.688 em 24/10/07 – PENHORA: Conforme Mandado de registro de

Penhora, datado de 02/10/07, extraído dos autos do processo nº 010/105.0007725-0- Execução Fiscal expedido pela Juiza da 2ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública desta comarca. Exequente: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

R.33/2.688 em 17/04/12 – PENHORA: Conforme Mandado de Citação, Penhora

Fiscal nº 5010040-40.2011.404.7107/RS, expedido pelo Juiz da Vara Federal Substituto da Vara de Exec. Fiscais e Criminal desta comarca. Exequente: UNIÃO FAZENDA NACIONAL.

AV. 34/2.688 em 15/06/12 – ADITIVO : Conforme aditivo de retificação

e ratificação a Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária nº 009670040, datado de 31/12/09, assinado pelo representante do credor, pelos representantes do emitente, e pelos avalistas o o financiado e o financiador, tem por objetivo retificar e ratificar a hipoteca registrada sob o nº R.9 da presente matrícula no que segue: finalidade : que a dívida referente ao instrumento de crédito ora aditado corresponde em 31/12/09.

R.35/2.688 em 25/06/12 – PENHORA: Conforme Mandado de Citação, Penhora

e Intimação - Nº 120002624, datado de 08/05/12, extraído dos autos da execução fiscal nº 5005833-61.2012.404.7107/RS, expedido pelo Juiz Federal Substituto da Vara de Execuções Fiscais e Criminal desta comarca. Exequente: União Fazenda Nacional.

R.36/2.688 em 30/04/13 – PENHORA: Conforme Mandado de Registro de

Penhora, datado de 08/04/13, extraído dos autos do processo nº 010/105.0011641-8 (CNJ : 0116411-67.2005.821.0010) Execução Fiscal do Estado, expedido pela Juíza de Direito da 2ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública desta comarca. Exequente: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

R.37/ 2.688 em 09/01/14 – PENHORA: Conforme Mandado de Penhora,

Avaliação e Intimação datado de 14/11/13, extraído dos autos da execução fiscal nº 5006937-88.2012.404.7107, expedido pelo Juiz Federal da 5ª Vara federal desta comarca. Exequente: União Fazenda Nacional.

R.38/2.688 em 06/06/14 – PENHORA: Conforme Mandado de Reforço de

Penhora datado de 10/04/14, extraído dos autos da execução fiscal nº 5000884-62.2010.404.7107 apenso: 5000290-14.2011.404.7107/RS, expedido pelo Juiz Federal Substituto da 5ª Vara Federal desta comarca. Exequente: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO.

AV. 39/2.688 em 16/11/16 – NOTÍCIA DE PENHORA: A presente averbação é

para noticiar a existência de Penhora nos termos do provimento 32/06/ CGJ/RS, em seu artigo 396, comunicando as circunstâncias ao Juízo competente para a complementação de diligências referente Mandado de penhora, avaliação e intimação, datado de 20/10/16, instruído com o Auto de penhora, Avaliação e Intimação, datado de 25/10/16, extraídos dos autos da execução fiscal nº 5012048-14.2016.404.7107, expedidos pelo juiz Federal Substituto da 5ª Vara Federal desta comarca, onde UNIÃO – FAZENDA NACIONAL move contra COOPERATIVA VITIVINÍCOLA FORQUETA LIMITADA.

R.40/2.688 em 21/12/16 – PENHORA: Conforme Mandado de Penhora,

30.11.16, extraídos dos autos da execução fiscal nº 5012048-14.2016.404.7107/RS, expedido pelo Juiz Federal da 5ª Vara Federal desta comarca. Exequente: União Fazenda Nacional.

R.41/2.688 em 18/04/17 – PENHORA: Conforme Mandado de Penhora,

Avaliação e Intimação datado de 07/02/17, e auto de Penhora, Avaliação e Depósito, datado de 28/03/17, extraídos dos autos da execução fiscal nº 5017054-36.2015.404.7107, expedido por ordem do Juiz Federal da 5ª Vara Federal desta comarca. Exequente: União Fazenda Nacional.

Av. 42/2.688 em 28/12/17 – PENHORA: Certifico que, conforme Mandado de

Penhora, Avaliação e Intimação e Constatação, datado de 05/09/17, e Auto de Penhora, Avaliação e Depósito, datado de 07/12/17, extraídos da Execução Fiscal nº 5013193-08.2016.404.7107, expedido pelo Juiz Federal da 5ª Vara federal desta comarca. Exequente: União Fazenda Nacional.

Av. 43/2.688 em 25/03/19 – PENHORA: Certifico que, conforme Mandado de

Penhora e Avaliação e Intimação, datado de 12/12/18, e Auto de Penhora, Depósito e Avaliação, datado de 28/02/19 extraídos dos autos das Execuções fiscais nºs 5012673-14.2017.404.7107, 5012675.81.2017.404.7107, 5012677-51.2017.404.7107, expedido pelo Juiz Federal da 5ª Vara Federal desta comarca. Exequente: União Fazenda Nacional.

Imóvel 2 : um terreno urbano, constituído do lotes números 2 e 3 da quadra nº

3.278, setor 06, zona 51, numerações administrativas do bairro de Forqueta, perímetro urbano desta cidade de Caxias do Sul, anteriormente povoado Estação Forqueta, 1º distrito deste município, e que antigamente fazia parte do lote rural nº 36, da ala direita, da linha Feijó, primeiro distrito deste município, e que anteriormente fazia parte da quadra número 21, setor 03, com frente ao Norte, à um rua sem denominação oficial, também conhecida como rua Sério, lado par, distando 23,00 m da esquina com outra rua sem denominação oficial e limite com a R.F.F.S/A, contendo dois prédios, de dois pavimentos cada, sendo o primeiro pavimento de alvenaria e o 2º pavimento de madeira, sem números, com a área dito terreno, área global de 5.174,00m², sendo 2.704,00m² do lote nº 2, e 2.470,00m² do lote 3, com as seguintes medidas e confrontações, em conjunto: ao Norte, por 90,00m, com uma rua sem denominação oficial, conhecida por rua Sério; ao sudoeste, por 90,00m, com terras da R.F.F.S/A; ao leste, por 70,00m com terras de Jacob Gregoletto (herdeiros); e ao oeste, por 45,00m, com propriedade de Cooperativa Vitivinícola Forqueta Ltda. Tudo conforme matrícula imobiliária nº 37.363, do cartório de Registro de Imóveis da 1ª Zona de Caxias do Sul.

Observação/Constatação: os prédios que se apresentam de regular a mau estado

de conservação, possuem no mínimo 31 anos de uso, podendo chegar a 59 anos, vez que a matrícula imobiliária data de 1985 e o seus registros anteriores são de 1977,1978,1985 e 1957. Não existe mais o referido pavimento de madeira nos

prédios. Estão na posse da executada e são utilizados apenas para o depósito de algumas máquinas fora de uso, havendo também uma caldeira que não tem sido utilizada. Há ainda no terreno cinco tanques para tratamento de água. Tanto a caldeira quanto os tanques não fizeram parte da penhora e consequentemente não são objetos desta reavaliação, até mesmo porque são bens móveis e podem ser removidos. No cadastro imobiliário da Prefeitura Municipal consta que sobre o lote 3 não há benfeitorias e que sobre o lote 2 há 190m² de edificações: casa (61,10m²), porão (61,10m²) e especial (67,80m²). As medidas do terreno ( lotes) não são fornecidas pelo referido cadastro imobiliário sob a alegação de que são de uso interno. Há que se salientar que os lotes 2 e 3 encontram-se encravados, ou seja, “atualmente”, somente tem acesso pela própria executada, proprietária. Se a avenida Luiz Franciosi Sério futuramente tiver um prolongamento, até alcançar a Rua São Cristovão, ambos os lotes, aí sim, terão frente de acesso. Há também que considerar que, na eventualidade de a Rua Moyses Maschio ser prolongada até alcançar a divisa com a Rede Ferroviária, haverá a partida ao meio do lote 2 e a consequente perda de área. Valor da reavaliação (terreno e

benfeitorias): R$ 2.880.000,00 (dois milhões, oitocentos e oitenta mil reais). Conforme laudo de reavaliação data 14/12/16. Também consta na matrícula nº 37.363 do Registro de Imóveis da 1ª Zona de Caxias do Sul – livro nº 2 :

R.2 em 11/07/1996 – Hipoteca: Registrada em 1º lugar a 1ª hipoteca do imóvel

objeto desta matrícula e sem concorrência de terceiro. CÉDULA DE CRÉDITO RURAL PIGNORATÍCIA E HIPOTECÁRIA: Emitida em 01/07/96, em Caxias do Sul e registrada sob o nº 5.731, fls. 01, Lº 3- Auxiliar – EMITENTE: COOPERATIVA VITI VINÍCOLA FORQUETA LTDA E CREDOR : BANCO DO BRASIL S/A.

R.3 em 29/11/1996 – PENHORA: Mandado de Registro extraído dos autos de

execução fiscal nº 101.950.21067, por determinação da Juiza de Direito da 2ª Vara Cível de Caxias do Sul/RS. Acompanhado do auto de penhora. Expedido em 13/06/96. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

R. 8 em 28/06/00 – PENHORA: Mandado de Penhora, Registro e Avaliação,

extraído dos autos do processo de execução fiscal sob números: 10192027018,

10196069461, 1000221382, 1000184739, 1000244798, 1000328260,

1000203612. Por determinação do escrivão da 2ª Vara Cível desta Comarca. Que assina o mandado por ordem do Juiz da 2ª Vara Cível desta comarca. Datado de 20/03/00. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

Av.9 em 18/10/02 – Certifico nos termos do ofício expedido pelo Banco do Brasil,

em 09/10/2002, que de acordo com o estabelecido na portaria do Ministério da Fazenda nº 275, de 12/09/2002, publicada no diário Oficial da União de 13 de setembro de 2002, a operação mutuário Cooperativa Vitivinícola Forqueta Ltda, foi transferida para a UNIÃO, com base na Medida Provisória nº 2.196-3, de 24/08/2001, ficando uma via aqui arquivada.

Av.10 em 18/10/02 – Certifico que as partes contratantes da Cédula Rural

Pignoratícia e Hipotecária antes registrada sob R.2 desta matrícula, de comum acordo vêm retificar e ratificar a mesma no que segue: CLAÚSULA PRIMEIRA – FINALIDADE – A DEVEDORA e seus avalistas, ressalvadas quaisquer outras obrigações aqui não incluídas, reconhecem a sua condição de devedores da UNIÃO da importância calculada com base em 31.10.2001.

R. 11 em 16/12/03 – Certifico, que conforme Mandado de Penhora e Avaliação,

datado de 15/10/03, extraído dos autos do processo de execução fiscal sob nº 2003.71.07.010269-1, expedido por ordem do Juiz Federal de Caxias do Sul. Exequente: Instituto Nacional do Seguro Nacional – INSS.

R. 12/37.363 em 23/11/06 – Conforme Mandado de Registro de Penhora, datado

de 06/09/06, extraído dos autos do processo nº 2006.71.07.003358-0/RS, expedido pelo Juiz Federal da Vara Federal de Execuções Fiscais desta comarca. Exequente: Instituto Nacional do Seguro Nacional – INSS.

R. 14/37.363 em 30/04/13 – Conforme Mandado de Registro de Penhora, datado

de 08.04.2013, extraído dos autos do processo nº 010/105.0011641-8(CNJ: 0116411-67.2005.8.21.0010) Execução Fiscal do Estado, expedido pela Juíza de Direito da 2ª vara Cível Especializada em Fazenda Pública desta comarca. Exequente: Estado do Rio Grande do Sul.

Valor Total das reavaliações (imóvel 1 + imóvel 2): R$ 4.385.000,00(quatro milhões, trezentos e oitenta e cinco mil reais).

DATA, HORA E LOCAL DE REALIZAÇÃO DO LEILÃO:

O leilão ocorrerá simultaneamente por meio eletrônico

(www.peterlongoleiloes.com.br/) e no Auditório da Justiça Federal, situado Rua

Dr. Montaury, 241, 7º andar, em Caxias do Sul/RS, nas seguintes datas:

1ª) 02 de julho de 2019, a partir das 14 horas; e

2ª) 12 de julho de 2019, a partir das 14 horas, caso não haja licitante

no primeiro leilão.

Os interessados em participar pelo meio eletrônico deverão efetuar

cadastramento no endereço eletrônico do leiloeiro, 48 horas antes da realização do

leilão. Na ocorrência de quaisquer problemas relativamente ao oferecimento de

lances pelo meio eletrônico, a alienação judicial prosseguirá apenas na modalidade

presencial (art. 882 do CPC).

DESIGNAÇÃO DO LEILOEIRO:

Com base no art. 883 da Lei 13.105/2015, nomeio para o encargo o

Leiloeiro Giancarlo Peterlongo Lorenzini Menegotto, matriculada na Junta

Comercial/RS sob nº 180/2003, Rua Sinimbu, 1878, sala 601, centro, Caxias do

Sul, www.peterlongoleiloes.com.br - peterlongoleiloes@peterlongoleiloes.com.br

- (054) 3028-5579.

O leiloeiro restará compromissado quando da sua intimação deste

despacho, servindo como ALVARÁ.

DILIGÊNCIAS INICIAIS A SEREM REALIZADAS PELO

LEILOEIRO:

Ao Leiloeiro caberá providenciar extrato dos eventuais débitos

vencidos e/ou vincendos garantidos pelo bem e outros subsídios para fins de bem

cumprir seu encargo.

Deverá o leiloeiro verificar a localização e estado dos bens

penhorados, para fins do leilão. Constatando, em suas diligências, a inviabilidade

de arrematação dos bens penhorados, caberá ao leiloeiro informar nos autos. Da

informação, dê-se vista à credora para manifestar-se sobre a eventual

desconstituição da penhora e prosseguimento da execução.

Como parte do seu encargo, caberá ao leiloeiro proceder à devida

divulgação do edital, para o sucesso do leilão.

REGRAS GERAIS DO LEILÃO:

Esta decisão servirá como EDITAL DE LEILÃO a ser publicado, no

prazo do § 1º do art. 22 da Lei nº 6.830/80, na rede mundial de computadores, no

sítio do TRF/4ª Região.

O executado será intimado do leilão por meio do seu advogado. Caso

o executado não tenha procurador constituído nos autos, será intimado por carta

com aviso de recebimento destinada ao endereço constante do processo ou do

sistema informatizado da Justiça Federal (SMWEB), ou por Oficial de Justiça (art.

889, I da Lei 13.105/2015). Caso frustrados esses meios, o executado será tido por

intimado pela publicação deste Edital na imprensa oficial (art. 889, parágrafo

único, da Lei 13.105/2015).

No caso de penhora de bem ofertado por terceiro, deverá este ser

intimado para remir o bem no prazo de 15 dias (art. 19, I, da Lei nº 6.830/80).

O coproprietário, meeiro ou titular de outro direito sobre o bem

(credor hipotecário, credor fiduciário, promitente comprador com contrato

registrado na matrícula e demais interessados) também deverão ser intimados do

leilão por meio de carta com aviso de recebimento dirigida ao endereço disponível

no processo ou constante do sistema informatizado da Justiça Federal (SMWEB),

instruída com cópia desta decisão-edital. Caso frustrada a intimação postal,

deverão ser intimados por Oficial de Justiça ou Carta Precatória.

Considerando-se que a expropriação judicial é forma de aquisição

originária da propriedade, os imóveis serão arrematados livres de débitos

tributários (que se sub-rogam no preço) ou ônus que eventualmente gravem as

respectivas matrículas (hipotecas, penhoras, arrolamento etc), cujo levantamento

será providenciado por este Juízo.

O leilão será simultaneamente presencial e eletrônico.

Acaso reste suspenso o leilão em decorrência de pagamento ou

parcelamento, responderá o executado pelas despesas do leiloeiro, que arbitro em

2% (dois por cento) do valor da avaliação ou da dívida, o que for menor (cópia

desta decisão poderá servir de título para a cobrança/protesto, instruída com os

documentos pertinentes, sem prejuízo das medidas nesta própria execução), não

podendo o valor resultante exceder R$ 10.000,00 (dez mil reais), definido como o

teto máximo do ressarcimento devido. De outro lado, não haverá ressarcimento ao

leiloeiro nos casos em que o leilão não for realizado em virtude de requerimento

da credora.

Todas as pessoas físicas capazes e jurídicas legalmente constituídas

poderão oferecer lance, devendo o leiloeiro observar as restrições dos incisos do

art. 890 da Lei 13.105/2015.

REGRAS ESPECÍFICAS DO LEILÃO DE IMÓVEIS:

O lance mínimo no leilão de imóveis em qualquer das datas será de

50% (cinquenta por cento) da avaliação (art. 891 da Lei 13.105/2015).

Arbitro a comissão do Leiloeiro em 6% (seis por cento) do valor do

lance.

Será vencedor o maior lance.

Para a expedição da carta de arrematação, deverá o arrematante

comprovar o pagamento do ITBI, bem como as respectivas custas.

A carta de arrematação determinará o cancelamento da penhora

realizada por este juízo, bem como de quaisquer outros ônus registrados/averbados

na matrícula do imóvel, tais como penhoras, averbações premonitórias, notícias de

penhora, indisponibilidade judicial, arrolamento, hipoteca etc.

Tratando-se de penhora de fração ideal ou de bem sujeito a meação

ou copropriedade, o leilão atingirá a integralidade do bem.

REGRAS DO PARCELAMENTO DO LANCE QUANTO A

IMÓVEIS:

Esclareço que se tratando de lance destinado à aquisição do bem

penhorado de forma parcelada (artigo 895 do novo CPC c/c art. 98 da Lei nº

8.212/91) deverá apresentar proposta por escrito para aquisição (I) até o início do

primeiro leilão por valor não inferior ao da avaliação ou (II) até o início do

segundo leilão por valor que não seja considerado vil; devendo observar ainda as

condições estabelecidas nos dispositivos de regência, quais sejam: a) o

parcelamento do valor da arrematação será limitado ao montante da dívida ativa

objeto da execução, devendo o arrematante efetuar o depósito à vista da diferença,

no ato da arrematação, para levantamento pelo executado; b) o interessado poderá

apresentar por escrito proposta/lance, com oferta de pelo menos 25% (vinte e cinco

por cento) à vista, no ato da arrematação, e o restante parcelado em até 60

(sessenta)

parcelas

mensais

e

sucessivas,

no

valor

mínimo

de

R$500,00(quinhentos reais), garantido por caução idônea, quando se tratar de

móveis, sendo o restante garantido por hipoteca judicial, no caso de imóvel; c) a

proposta para aquisição em prestações mensais, deverá ser juntada aos autos,

indicando o prazo, a modalidade, o indexador de correção de cada parcela pelos

juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia

(SELIC), acumulada mensalmente, a partir da data de arrematação até o mês

anterior ao do pagamento, e de 1%(um por cento) relativamente ao mês em que

tiver de ser efetuado o pagamento, bem como estar ciente de que em caso de

rescisão do parcelamento por falta de pagamento, o saldo devedor vencerá

antecipadamente e será acrescido de multa de mora de 50%(cinquenta por cento),

conforme consta no art. 98, § 6º, da Lei nº 8.212/91; d) no caso de proposta de

parcelamento para aquisição de bem imóvel, a fim de viabilizar o registro da

respectiva hipoteca, o arrematante deverá comprovar, no prazo de 5(cinco) dias

contados de sua aceitação, o pagamento integral do respectivo ITBI - Imposto de

Transmissão de Bens Imóveis, sob pena de nulidade de arrematação e perda da

caução de que trata o § 1º do art.895 do CPC; e)tratando-se o bem arrematado de

veículo, o prazo máximo do parcelamento será o previsto no §1º do art. 895 do

CPC; f) Levada a efeito a arrematação, o valor parcelado constituir-se-á débito do

arrematante; g) Até a expedição da carta de arrematação o arrematante deverá

continuar depositando, mensalmente, as parcelas que vierem a se vencer, mediante

Documento de Depósitos Judiciais e Extrajudiciais(DJE), utilizando o código de

receita nº 4396; h) Após a emissão da carta de arrematação, o arrematante deverá

recolher as parcelas mensais por meio de Documento de Arrecadação de Receitas

Federais (DARF), utilizando o código de receita nº 7739; i) Expedida a Carta de

Arrematação para pagamento parcelado de bens imóveis, o Arrematante, no prazo

de 05(cinco) dias levará ao respectivo Cartório de Registro de Imóveis e

providenciará em tal prazo todas as medidas necessárias para averbação da

hipoteca em favor da União Federal; j) Expedida a Carta de Arrematação para

pagamento parcelado de bens móveis, o Arrematante, no prazo de 05(cinco) dias,

constituirá penhor do bem arrematado em favor da União Federal e, quando for o

caso, providenciará todas as medidas necessárias para registro na repartição

competente mediante requerimento do arrematante; k) Após, no prazo de

05(cinco) dias, o Arrematante providenciará a formalização do parcelamento do

valor da arrematação perante a unidade da Procuradoria-Geral da Fazenda

Nacional (PGFN) mediante protocolo em processo eletrônico de tal unidade

(PGFN), no sistema E-processo, devendo constar no requerimento que consta em

Anexo da Portaria PGFN nº 79, de 03 de fevereiro de 2014, o nome completo do

arrematante, sua inscrição no CPF/CNPJ, o endereço para correspondência, o

número de prestações, a data da arrematação e o valor parcelado, bem como a

quantidade de prestações e/ou valor pagos à título de antecipação, a identificação

do executado e número do processo executivo fiscal onde ocorreu a alienação

judicial, o resultado da hasta pública e a carta da arrematação; l) ocorrendo a

rescisão do parcelamento, o saldo devedor, acrescido da multa estabelecida no art.

98, § 6º, da Lei nº 8.212/91 será inscrito em dívida ativa e executado, se for o caso,

indicando-se à penhora o imóvel hipotecado ou o bem móvel dado em garantia.

VENDA DIRETA:

Restando negativo o leilão, fica desde já autorizada a venda direta,

observando-se as regras gerais e específicas já fixadas, inclusive os preços

mínimos, e mais o seguinte:

a) o prazo para o leiloeiro promover a venda direta será de 60

(sessenta) dias;

b) a venda direta de imóveis poderá ser realizada de forma parcelada,

desde que respeitadas as regras específicas antes fixadas para tanto.

Restando inviabilizada a venda direta dos bens penhorados (caso,

por exemplo, de bens inservíveis, sucata ou sem colocação em mercado),

propostas de compra por valores inferiores a esses balizamentos poderão ser

submetidas à apreciação judicial para provimento específico.

Intimem-se, inclusive o leiloeiro, oportunizando-se-lhe vista dos

autos.

Cumpra-se.

Documento eletrônico assinado por RAFAEL FARINATTI AYMONE, Juiz Federal Substituto, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php, mediante o preenchimento do código verificador 710008335159v2 e do código CRC 4b45b06b.

Informações adicionais da assinatura:

Signatário (a): RAFAEL FARINATTI AYMONE

Data e Hora: 6/5/2019, às 23:19:56