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FISCALIDADE DA EMPRESA IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

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(1)

IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

José Afonso Diz

Rui Leitão

(2)

ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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IVA

Fornecedor estrangeiro Importador Paga 30.000 Venda por 30.000 [6.900 (IVA) Auto-liquidação]

Grossista Retalhista Consumidor final

Paga 49.200 Paga 67.650 Paga 79.950

Venda por 40.000 + 9.200 (IVA) Venda por 55.000 + 12.650 (IVA) Venda por 65.000 + 14.950 (IVA)

Estado Estado Estado

6.900 + 2.300 = 9.200 3.450 2.300 TOTAL: 14.950 (Valores em € )

I - Mecanismos de funcionamento I

(4)

ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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II – Princípios gerais

Caracterização do IVA

• Plurifásico;

• Mecanismo das deduções (Natureza Financeira); • Sobre o consumo.

Méritos

1. Amnésia colectiva (para o Estado não perder receita); 2. Anestesia fiscal;

3. Controle cruzado mais eficiente; 4. Arrecadação antecipada.

(6)

ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas facturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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IVA

Aquisição (€)

Venda (€)

M P & Subs.

12.000 +

2.760

Serviços e F. 3º

s

4.000 +

920

Aquisição equipamento

1.000 +

230

Exportações

25.000

Reembolso: 3.910

(8)

IVA

Aquisição (€)

Venda (€)

M P & Subs.

10.000 +

2.300

Serviços e F. 3º

s

3.000 +

690

Aquisição equipamento

2.000 +

460

Exportações

12.000

Mercado interno

20.000 +

4.600

IVA Liquidado: 4.600 IVA Dedutível: 3.450

(9)

IVA

Aquisição (€)

Venda (€)

M P & Subs.

10.000 +

2.300

Serviços e F. 3º

s

3.000 +

690

Aquisição equipamento

2.000 +

460

Prestação Serviços (art. 9º)

12.000

Mercado interno

20.000 +

4.600

IVA Liquidado: 4.600

IVA Dedutível: 2.156

(10)

ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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IV – Deduções e reembolsos

Deduções

Regra geral

• Dedutibilidade.

Excepções principais

• Bens e serviços (em geral) mencionados no artigo 9º do CIVA;

• Operações financeiras e de seguros para dentro da CE ou sobre bens cujo destinatário resida na CE (art. 9º do CIVA);

• Determinadas despesas excluídas do direito à dedução (art. 21º do CIVA); • Regime especial de isenção (art. 53º e seguintes);

• Quantias pagas em nome de terceiros registadas como tais (art. 16º do CIVA).

(12)

Isenções nas operações internas

(art. 9º CIVA) Exemplos

- Saúde ;

- Assistência social;

- Ensino e formação profissional;

- Arte, cultura e desporto;

- Actividades imobiliárias;

- Actividades bancárias e seguros;

- Associações

(13)

Direito à dedução

(art. 19º CIVA)

Para apuramento do imposto devido, os sujeitos passivos deduzem ao imposto incidente sobre as operações tributáveis que efectuaram:

a) O imposto devido ou pago pela aquisição de bens e serviços a outros sujeitos passivos;

b) O imposto devido pela importação de bens;

c) O imposto pago pelas aquisições de bens ou serviços abrangidas pelas alíneas e), h), i), j) e l) do n.º 1 do artigo 2.º;

d) O imposto pago como destinatário de operações tributáveis efectuadas por sujeitos passivos estabelecidos no estrangeiro, quando estes não tenham no território nacional um representante legalmente acreditado e não tenham facturado o imposto;

e) O imposto pago pelo sujeito passivo à saída dos bens de um regime de entreposto não aduaneiro.

(14)

Direito à dedução

(art. 19º CIVA)

Só confere direito a dedução o imposto mencionado nos seguintes documentos, em nome e na posse do sujeito passivo:

a) Em facturas passadas na forma legal;

b) No recibo de pagamento do IVA que faz parte das declarações de importação, bem como em documentos emitidos por via electrónica pela Autoridade Tributária e Aduaneira, nos quais constem o número e a data do movimento de caixa;

c) Nos recibos emitidos a sujeitos passivos enquadrados no «regime de IVA de caixa», passados na forma legal prevista neste regime.

Para efeitos do exercício do direito à dedução consideram-se passados de forma legal as facturas que contenham os elementos previstos nos artigos 36º ou 40º.

(15)

Exclusões do direito à dedução

(art. 21º CIVA) Exemplos

- Despesas relacionadas com encargos com viaturas de turismo, barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos;

- Combustíveis;

- Despesas de alojamento, alimentação, bebidas, tabacos e as de recepções;

- Despesas de luxo que não constituem actividade normal de exploração.

(16)

Direito à dedução e reembolsos

(art. 22º CIVA)

O direito à dedução efectua-se subtraindo o imposto dedutível ao liquidado no período.

Se IVA Dedutível > IVA Liquidado:

• O excesso será deduzido nos períodos seguintes. Mas:

• Se excesso > € 250 e tiver mais de 12 meses -> Pode solicitar reembolso;

• Se excesso > 3.000 (ou cessar actividade se > € 25) -> Pode logo solicitar o reembolso.

Nota: se excesso a reembolsar > € 30.000, a AT pode exigir caução, fiança bancária ou outra garantia.

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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Prazo de emissão das faturas

(art. 36º CIVA)

A fatura por cada transmissão de bens ou prestação de serviços deve ser emitida:

• O mais tardar no 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º;

• O mais tardar no 15.º dia do mês seguinte àquele em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º, no caso das prestações intracomunitárias de serviços que sejam tributáveis no território de outro Estado membro em resultado da aplicação do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º;

• Na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a uma transmissão de bens ou prestação de serviços ainda não efetuada, bem como no caso em que o pagamento coincide com o momento em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º

(19)

Elementos que devem constar nas faturas

(art. 36º CIVA)

As facturas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os seguintes elementos:

a) Os nomes, firmas ou denominações sociais e a sede ou domicílio do fornecedor de bens ou prestador de serviços e do destinatário ou adquirente, bem como os correspondentes números de identificação fiscal dos sujeitos passivos de imposto;

b) A quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados, com especificação dos elementos necessários à determinação da taxa aplicável; as embalagens não efectivamente transaccionadas devem ser objecto de indicação separada e com menção expressa de que foi acordada a sua devolução;

(20)

Elementos que devem constar nas faturas

(art. 36º CIVA)

As faturas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os seguintes elementos:

c) O preço, líquido de imposto, e os outros elementos incluídos no valor tributável;

d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devido;

e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso;

f) A data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente, em que os serviços foram realizados ou em que foram efectuados pagamentos anteriores à realização das operações, se essa data não coincidir com a da emissão da factura.

No âmbito do IRC, para que os gastos sejam aceites para efeitos fiscais, o artigo 23º do CIRC também menciona a obrigatoriedade dos documentos comprovativos dos mesmos conterem estes elementos,

(21)

Faturas simplificadas

(art. 40º CIVA)

É permitida a emissão de uma fatura simplificada em transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em território nacional, nas seguintes situações:

a) Transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da factura não for superior a (euro) 1000;

b) Outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da factura não seja superior a (euro) 100.

(22)

Faturas simplificadas

(art. 40º CIVA)

As faturas simplificadas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os seguintes elementos:

a) Nome ou denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços;

b) Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados;

c) O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o montante de imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis;

d) Número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, quando for sujeito passivo.

e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso.

Estas facturas devem ainda conter o número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo quando este o solicite.

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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VI – Pro-rata e afectação real

IVA

Sujeito Passivo Misto

Quando o sujeito passivo efectua transmissões de bens e prestações de serviço, parte das quais não confira direito à dedução

Regra Geral: Imputação direta

1- É dedutível (com exceção das situações enunciadas no art. 21º) todo o imposto suportado em bens e serviços adquiridos para o exercício de atividades económicas que para efeitos do imposto sejam tributadas, isentas com direito à dedução ou ainda não tributadas mas que conferem o direito à dedução.

2- Caso o imposto seja suportado na aquisição de bens ou serviços exclusivamente afetos a operações isentas sem direito à dedução ou a operações que em sede de IVA não se insiram no exercício de atividades económicas, não é, naturalmente admissível o exercício do direito à dedução

(25)

VI – Pro-rata e afectação real

Pro-rata e afectação real (art. 23º CIVA) Relativos a bens de utilização mista

IVA

•Método da Afetação Real:

Para operações fora do conceito de atividade económica

•Método da Afetação Real e Método da Percentagem de Dedução (pro-rata) :

Para as operações decorrentes do exercício de uma atividade económica, parte da qual não confere o direito à dedução

Operações excluídas do conceito de atividade económica:

1- Dividendos ou lucros provenientes da detenção de participações sociais

2- Mais-valias resultantes da mera aquisição e alienação dessas participações sociais 3- Rendimentos resultantes de aplicações em fundos de investimento e as mais-valias geradas pela simples venda dessas aplicações

4- As entradas em capital para sociedades ou a emissão de acções por sociedades anónimas com vista à respectiva subscrição por novos accionistas

(26)

VI – Pro-rata e afectação real

Pro-rata e afectação real (art. 23º CIVA) Relativos a bens de utilização mista

Pro-rata (Gastos Comuns)

• Percentagem definitiva no ano T será provisória no ano T+1;

• O quociente será arredondado para a centésima imediatamente superior.

IVA

∑ Transmissão de bens e prestações de serviços que conferem direito à dedução (imposto excluído)

∑ Todas as operações decorrentes de actividade económica (imposto excluído) + subvenções não tributadas (que não sejam subsídios ao equipamento)

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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VII – Taxas do Imposto

.

IVA

Taxas do imposto (art. 18º CIVA)

a) 6% Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I (Ex: Produtos alimentares, jornais, revistas, produtos farmacêuticos, bens de produção da agricultura, prestações de serviços silvícolas)

b) 13% Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II (Ex: Produtos para alimentação humana, petróleo, gasóleo, prestação de serviços de alimentação e bebidas)

c) 23% Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços

As taxas a que se referem as alíneas a), b) e c) são, respetivamente;

• 4%, 9% e 18%, relativamente às operações que, de acordo com a legislação especial, se considerem efetuadas na Região Autónoma dos Açores

• 5%, 12% e 22%, relativamente às operações que, de acordo com a legislação especial,se considerem efetuadas na Região Autónoma da Madeira

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

-

Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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VIII – Cobrança / pagamento

Cobrança / Pagamento Prazos

a) Imposto liquidado pelo sujeito passivo:

1. Regime Mensal: Volume de negócios em N-1 ≥ € 650.000 (art. 27º CIVA) • Até ao dia 15 do 2º mês posterior.

2. Regime Trimestral: Volume de negócios em N-1 < € 650.000 (art. 27º CIVA) • Até ao dia 20 do 2º mês seguinte a cada trimestre.

Podem optar pelo regime indicado em 1. após comunicação à AT.

3. Regime dos pequenos retalhistas: (art. 67º CIVA)

• Até ao dia 20 do 2º mês seguinte a cada trimestre.

4. Menção indevida do imposto em fatura ou documento equivalente: (art. 27º CIVA) • Até ao 15º dia após a emissão.

(31)

Cobrança / Pagamento Prazos

(art. 28º CIVA) b) Imposto liquidado pela administração:

1. Regra geral:

• Até 30 dias após notificação. 2. Importações:

• Junto dos serviços aduaneiros, ou

• Com opção de pagamento através da declaração periódica do IVA 3. Transmissões resultantes de

• Arrematação;

• Venda judicial ou administrativa;

• Conciliação ou de contratos de transacção

É liquidado no momento em que for efectuado o pagamento ou, se for

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

- Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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Isenções nas exportações, operações assimiladas e transportes internacionais (art. 14º CIVA)

Exemplos:

- As exportações directas;

- As prestações de serviços directamente conexas com os bens exportados;

- As exportações indirectas;

- As transmissões de bens efectuadas a empresas intermediárias no comércio internacional;

- As transmissões, reparações, manutenção, frete e aluguer de embarcações que efectuem navegação marítima de alto mar ou se dediquem à pesca de alto mar ou longínqua e bem assim os aviões utilizados principalmente no tráfego aéreo internacional, incluindo os objectos incorporados nessas embarcações e aviões ou que sejam utilizados para a sua exploração , incluindo os equipamentos de pesca;

(34)

Isenções nas exportações, operações assimiladas e transportes internacionais (art. 14º CIVA)

Exemplos:

- As transmissões de bens e prestações de serviços efectuados no âmbito de relações diplomáticas e consulares;

- O transporte de pessoas provenientes e com destino ao estrangeiro e bem assim o de pessoas e bens provenientes ou com destino às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e entre as ilhas daquelas regiões;

- As prestações de serviços realizadas por intermediários agindo em nome e por conta de outrem quando intervenham em operações de exportação ou assimiladas a exportação;

(35)

Isenções nas exportações, operações assimiladas e transportes internacionais (art. 14º CIVA)

Exemplos:

- As prestações de serviços relacionadas com a expedição ou transporte de bens destinados a outros Estados membros, quando o adquirente dos serviços seja um sujeito passivo devidamente registado para efeitos de IVA;

- O transporte de mercadorias entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira ou qualquer outro Estado membro e vice-versa, bem como o transporte de mercadorias entre as ilhas daquelas regiões.

(36)

Regime de isenção

(art. 53º CIVA)

Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos que não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a € 10.000.

• Não são abrangidos pelo presente regime os sujeitos passivos que:

i) Possuam ou sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos do IRS ou IRC;

ii) Pratiquem operações de importação, exportação ou actividades conexas;

iii) Exerçam actividade mencionada no anexo E do Código do IVA ( lista dos bens e serviços do sector de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis).

São ainda isentos do imposto os sujeitos passivos com um volume de negócios superior a € 10.000, mas inferior a € 12.500, que, se tributados, preencheriam as condições de inclusão no regime dos pequenos retalhistas.

(37)

Renúncia à isenção

(art. 55º CIVA)

Os sujeitos passivos susceptíveis de beneficiar da isenção do imposto nos termos do artigo 53º do CIVA, podem a ela renunciar e optar pela aplicação normal do imposto às suas operações tributáveis.

O direito de opção é exercido mediante a entrega da declaração de início ou de alterações, consoante os casos, produzindo efeitos a partir da data da sua

apresentação.

Tendo exercido o direito de opção, o sujeito passivo é obrigado a permanecer no

regime por que optou durante um período de, pelo menos, cinco anos, devendo, findo tal prazo, apresentar a declaração de alterações no caso de desejar voltar ao regime de isenção.

Essa declaração só pode ser apresentada durante o mês de Janeiro de um dos anos seguintes àquele em que se tiver completado o prazo do regime de opção, produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação.

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

-

Regime de isenção

Módulo X

-

Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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X – Regime dos pequenos retalhistas

Âmbito de aplicação

(art. 60º CIVA)

O presente regime não é aplicável aos retalhistas que:

• Não sejam pessoas singulares;

• Possuam ou sejam obrigados a possuir contabilidade organizada;

• Tenham tido no ano civil anterior um volume de compras superior a € 50.000;

• Pratiquem operações de importação, exportação ou actividades com elas conexas; • Prestem serviços não isentos de valor anual superior a € 250;

• Cuja actividade consista na transmissão dos bens ou prestação dos serviços mencionados no anexo E do Código do IVA..

São excluídas do presente regime especial:

• Transmissões de bens e prestações de serviços mencionados no anexo E do Código do IVA efectuadas a título ocasional;

• Transmissões de bens do activo imobilizado dos retalhistas sujeitos ao regime em causa.

(40)

IVA

Cálculo do imposto

(art. 60º CIVA)

Apuramento do imposto devido:

• Aplicação de um coeficiente de 25% ao valor do imposto suportado nas aquisições de bens destinados a vendas sem transformação.

Ao imposto determinado é deduzido o valor do imposto suportado na aquisição ou locação de bens de investimento e outros bens para uso da própria empresa, salvo tratando-se dos que estejam excluídos do direito à dedução de acordo com o art. 21º.

Consideram-se retalhistas aqueles cujo volume de compras de bens destinados a venda sem transformação atinja pelo menos 90% do volume de compras.

No caso de aquisição de materiais para transformação dentro do limite anterior, ao montante de imposto calculado acrescem 25% do imposto suportado nessa aquisição.

O volume de compras utilizado no apuramento é o valor definitivamente tomado em conta para efeitos de tributação em IRS.

(41)

IVA

Enquadramento no regime especial

(art. 61º CIVA)

Através da entrega da declaração de inicio ou alterações de actividade, apresentada durante o mês de Janeiro do ano seguinte àquele em que se verifiquem os

condicionalismos de adesão ao presente regime, produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da apresentação.

Os sujeitos passivos enquadrados neste regime especial de tributação não beneficiam do direito à dedução, salvo no que respeita às aquisições de bens de investimento ou para uso da própria empresa.

Os sujeitos passivos que optem por este regime aplicam um coeficiente de 25% ao valor do imposto deduzido e respeitante às existências remanescentes no fim do ano, devendo o valor resultante, adicionado do próprio imposto, ser incluído na declaração ou guia referente ao primeiro período de tributação no regime dos pequenos

retalhistas.

(42)

IVA

Opção pelo regime normal

(art. 63º CIVA)

Os sujeitos passivos susceptíveis de usufruírem do regime especial de tributação podem renunciar a tal regime e optar pela aplicação normal do imposto às suas operações tributáveis.

(43)

IVA

Renúncia ao regime normal

(art. 63º CIVA)

Tendo exercido o direito de opção pelo regime normal, o sujeito passivo é obrigado a permanecer no regime por que optou durante um período de, pelo menos, cinco anos, devendo, findo tal prazo, apresentar a declaração de alterações no caso de desejar voltar ao regime especial dos pequenos retalhistas.

A declaração referida é apresentada durante o mês de Janeiro de um dos anos

seguintes àquele em que se tiver completado o prazo do regime de opção, produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação.

No caso de modificação essencial das condições de exercício da actividade económica, pode o sujeito passivo, independentemente do prazo supra descrito, solicitar, mediante requerimento a entregar no serviço de finanças competente, a

passagem ao regime especial com efeitos a partir da data para o efeito mencionada na notificação do deferimento do pedido.

(44)

IVA

Exercício

Dados do exemplo:

X – Regime dos pequenos retalhistas

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

COMPRAS Mercadorias IVA 700 161 600 138 800 184 900 207 COMPRAS Matérias primas IVA 100 23 50 11,50 70 16,10 80 18,40 DESPESAS

Mat. expediente e limpeza IVA 20 4,60 25 5,75 30 6,90 40 9,20 DESPESAS Imobiliário IVA -100 23 -50 11,50

(45)

IVA

Exercício

Resolução do exemplo: Imposto a entregar

X – Regime dos pequenos retalhistas

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

IVA suportado na aquisição de mercadorias e matérias

para transformação

184 149,50 200,10 225,40

Montante bruto a entregar

(25%) 46 37,38 50,03 56,35

IVA respeitante a bens de investimento e outros para

uso da própria empresa

4,60 28,75 6,90 20,70

(46)

ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

-

Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

-

Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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Em sede do IVA existem ainda outros regimes especiais, tais como:

• Regime especial nas agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos; • Regime da renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis; • Regime de bens em circulação;

• Regime Especial das Empreitadas de Obras Públicas;

• Regime Especial de Tributação dos Bens em Segunda Mão, Objectos de Arte, de Colecção e Antiguidades;

• Regime Especial de Entregas de Bens às Cooperativas Agrícolas.

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

-

Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI)

Mecanismo do Reverse Charge: o local de tributação desloca-se do território fiscal da área da sede do prestador para o da sede do adquirente.

1. Aquisições Intracomunitárias de Bens:

• São sujeitas a IVA no Território Nacional.

• O adquirente procederá à liquidação do imposto devido pela aquisição intracomunitária efectuada.

• O IVA liquidado referente a esta aquisição intracomunitária confere direito à dedução ao adquirente português.

• Esta é uma situação de liquidação e dedução simultânea na declaração periódica, não acarretando qualquer custo financeiro para o adquirente nacional

2. Transmissões Intracomunitárias de Bens:

.

• Estão isentas de IVA no Território Nacional.

• São sujeitas a Imposto no Território do Adquirente dos Bens.

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

-

Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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Localização das prestações de serviços (art. 6º CIVA)

Prestações de serviços efectuadas entre sujeitos passivos

São tributáveis em Portugal quando o adquirente dos serviços for um sujeito passivo com sede ou estabelecimento estável no território nacional, onde quer que se situe a sede ou estabelecimento estável do prestador

Prestações de serviços efectuados a não sujeitos passivos

São tributáveis em Portugal quando o prestador dos serviços tenha no território nacional a sede ou o estabelecimento estável a partir do qual sejam prestados

(52)

Localização das prestações de serviços (art. 6º CIVA)

Derrogações a regra da localização ( sujeitos passivos)

Operações relacionadas com imóveis: Localização do Imóvel.

Prestações de serviços de transporte de passageiros: Lugar onde se efectua o transporte em função da distancia percorrida.

Prestações de serviços culturais e, artísticos, desportivos, científicos, educativos e similares e os serviços de restauração e catering: O acesso aos eventos é

tributado no local de execução e as restantes prestações de serviços acessórios localizam-se no local do adquirente.

Prestação de Serviços de restauração e catering efectuadas a bordo das embarcações, aeronaves ou comboios – Lugar de partida do transporte.

Locação de curta duração de meios de transporte - Lugar onde o bem é colocado à disposição do destinatário.

(53)

Declaração recapitulativa

(art. 23º e 30º RITI)

A declaração recapitulativa de IVA é preenchida pelos sujeitos passivos deste imposto que efectuem transmissões intracomunitárias de bens ou prestações de serviços a sujeitos passivos de outros Estados membros.

Quanto aos serviços, só são passíveis de menção na declaração recapitulativa as

prestações realizadas, que para efeitos de tributação são deslocalizadas para o Estado membro do adquirente pela regra geral do artigo 6º, nº6, alínea a) do CIVA.

(54)

Declaração recapitulativa

(art. 23º e 30º RITI)

Periodicidade de envio

- Até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que respeitam as operações:

• Pelos sujeitos passivos enquadrados no regime normal de tributação, com periodicidade mensal;

• Pelos sujeitos passivos enquadrados no regime normal de tributação, com

periodicidade trimestral, quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na Declaração Recapitulativa tenha, no trimestre em curso ou em qualquer um dos quatro trimestres anteriores, excedido o montante de € 50.000.

- Até ao dia 20 do mês seguinte ao final do trimestre a que respeitam as operações, pelos sujeitos passivos enquadrados no regime normal de tributação, com periodicidade trimestral, quando o montante total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na Declaração Recapitulativa não exceda € 50.000 no trimestre em curso ou em

qualquer um dos quatro trimestres anteriores.

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ÍNDICE

Módulo I

- Mecanismos de funcionamento I

Módulo II

- Princípios gerais

Módulo III

- Mecanismos de funcionamento II

Módulo IV

Módulo V

- Deduções e reembolsos

- Prazo e elementos a constar nas faturas

Módulo VI

- Pro-rata e afectação real

Módulo VII

Módulo VIII

- Taxas do imposto

- Cobrança / pagamento

Módulo IX

-

Regime de isenção

Módulo X

- Regime dos pequenos retalhistas

Módulo XI

- Outros regimes particulares

Módulo XII

- RITI

Módulo XIII

Módulo XIV

- Localização das prestações de serviços

- Regime de caixa

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Regime de caixa

Âmbito

Podem optar pelo regime de contabilidade de caixa em sede de IVA (regime de IVA de caixa), os sujeitos passivos de IVA que:

- Não tenham atingido no ano civil anterior um volume de negócios, para efeitos de IVA, superior a 500.000€;

- Não exerçam exclusivamente uma actividade prevista no artigo 9º do CIVA e

- Não estejam abrangidos pelo regime de isenção previsto no artigo 53º do CIVA, ou pelo regime dos pequenos retalhistas previsto no artigo 60º do CIVA;

- Estejam registados para efeitos deste imposto há pelo menos 12 meses, cuja situação tributária se encontre regularizada, nos termos do CPPT e sem obrigações declarativas em falta.

(57)

Regime de caixa

Exigibilidade

O imposto relativo às operações abrangidas pelo regime, é exigível no momento do recebimento total ou parcial do preço, pelo montante recebido.

É também exigível quando o recebimento total ou parcial do preço preceda o momento da realização das operações tributáveis.

O imposto incluído em facturas relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço é exigível:

- No 12º mês posterior à data da emissão da factura, no período de imposto correspondente ao fim do prazo;

- No período seguinte à comunicação de cessação da inscrição no regime;

- No período correspondente à entrega da declaração de cessação da actividade no âmbito do IVA.

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Regime de caixa

Dedução

Os sujeitos passivos podem deduzir o imposto que incide sobre todas as transmissões de bens ou as prestações de serviços que lhes forem efectuadas desde que tenha na sua posse factura -recibo ou recibo comprovativo de pagamento emitido.

Opção

Os sujeitos passivos que reúnem as condições poderão optar pelo regime de IVA de caixa mediante comunicação por via electrónica à AT em Outubro de cada ano,

produzindo efeitos no mês de Janeiro do ano seguinte ao da comunicação e terão que permanecer nesse regime durante um período de, pelo menos, dois anos civis

consecutivos.

Sigilo Bancário

É atribuído à AT o poder de aceder a todas as informações ou documentos bancários dos sujeitos passivos de IVA, que tenham optado pelo regime de caixa,

independentemente do seu consentimento.

(59)

Regime de caixa

Documentos de suporte

As facturas, incluindo as simplificadas, devem ter uma série especial e conter a menção “IVA – Regime de caixa”.

No momento do pagamento total ou parcial dessas facturas, bem como nas situações em que o imposto é exigível quando o recebimento total ou parcial do preço precede o momento da realização das obrigações tributáveis, é obrigatória a emissão de recibo.

O recibo emitido por sujeitos passivos enquadrados no regime de IVA de caixa, ou emitido a estes sujeitos passivos, quando estes o solicitem, deve ser datado (data do pagamento), numerado, processado em duplicado e conter os seguintes elementos:

- O preço liquido de imposto;

- A taxa ou taxas de IVA aplicáveis e o montante de imposto liquidado; - NIF do emitente e do adquirente;

- Número e série da factura a que respeita o pagamento; -A menção “IVA – Regime de caixa”.

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