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ABHH realiza Hemo 2013 de 7 a 10 de novembro em Brasília

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ABHH realiza Hemo 2013 de 7 a 10 de novembro em Brasília

Multiprofissional, o Congresso trará à discussão aspectos referentes à evolução e desafios no campo da hematologia, hemoterapia, terapia celular e gênica no Brasil O Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, o Hemo 2013, ocorrerá de 7 a 10 de novembro, em Brasília (DF), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).

Organizado pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapias Terapia Celular (ABHH), a programação será norteada na abordagem de aspectos referentes à educação e evolução científica da hematologia, hemoterapia, terapia celular e gênica no Brasil.

A cada ano o encontro reúne uma média de 4.500 congressistas, entre hematologistas, hemoterapeutas e profissionais de áreas correlatas que integram as equipes “multi”, como enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, biomédicos e farmacêuticos, entre outros, e é considerado o maior evento da especialidade do mundo ocidental.

Programação

Os aspectos diagnósticos e terapêuticos das doenças hematológicas benignas (como anemias e trombose) e das malignas (onco-hematológicas como linfomas, leucemias e mielomas), bem como os avanços no campo dos transplantes de medula óssea e da terapia celular, são alguns dos grandes temas que compõem a grade de programação.

No primeiro dia de encontro acontece o programa educacional, que será todo centrado na discussão de casos clínicos nas áreas de hematologia pediátrica, hemostasia, onco-hematologia, anemias e citometria de fluxo, num total de 11 sessões.

Haverá também duas sessões de hemoterapia e, simultaneamente, os simpósios corporativos. Além disso, pela primeira vez no Hemo, ocorrerá o Simpósio Internacional da American Society of Gene and Cell Therapy (ASGT) e o ISBT Academy Day – Immunohematologia, que apresentará um programa de doadores raros.

Nos dias subsequentes serão 50 conferências, 43 mesas-redondas, 8 sessões de “Como Eu Trato”, uma sessão plenária com apresentação dos melhores trabalhos do Congresso, 8 eventos multidisciplinares e diversos simpósios corporativos.

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Lançamento do Programa ABHH/AABB para Serviços de Terapia Celular Durante o Hemo 2013, no dia 8 de novembro, das 13h às 14h30, a ABHH, em parceria com a AABB, anteriormente denominada American Association of Blood Banks, iram lançar à comunidade o Programa de Acreditação ABHH/AABB para Serviços de Terapia Celular.

Pioneiro no País, o programa de acreditação de serviços de TC da ABHH/AABB visa contribuir para a qualificação e aperfeiçoamento dos centros de terapia celular. De acordo com o diretor de padrões, políticas e desenvolvimento global da AABB, Eduardo Nunes, esta expansão proporcionará a padronização de um produto que pode ser altamente variável, além de imprimir centros de terapia interessados a garantia da qualidade e segurança aos seus pacientes.

No Hemo 2012 as entidades oficializaram o primeiro programa de acreditação, fruto da parceria, este voltado para os Serviços de Hemoterapia e Bancos de Sangue. Confira os detalhes no portal da ABHH

Eventos multidisciplinares

13º Encontro de Enfermagem em Hematologia, Hemoterapia e TMO; 9° Simpósio de Psicologia Hospitalar em Hematologia,

17° Simpósio Nacional de Captação de Doadores de Sangue; 1° Simpósio ASGCT (American Society of Gene and Cell Therapy) 5° Simpósio de Farmácia em Hematologia e Hemoterapia;

7° Simpósio de Gestão em Unidades de Hemoterapia; 15° Simpósio de Odontologia em Hematologia;

3° Fórum Educacional das Instituições de Apoio a Pacientes Portadores de Doenças Hematológicas ou Onco-Hematológicas.

Convidados Internacionais

Neste ano são esperados 51 convidados internacionais considerados expoentes no campo da hematologia e hemoterapia mundial, vindos da Europa, Estados Unidos, Canadá e da América Latina (Argentina e Colômbia).

Serviço Hemo 2013

Realização: ABHH ǀOrganização: ABHH Eventos Data: 7 a 10 de novembro

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília (DF) Site oficial: www.hemo.org.br

Atenção: Inscrições podem ser realizadas na secretaria local do encontro. (mediante a disponibilidade de vagas)

*Evento submetido à pontuação do CNA

RS Press – Agência de comunicação oficial da ABHH Fixo: (11) 3875-6296 ǀ (11) 3875-5627

Móvel: (11) 7722-2890 (Nextel) ID: 5972*5 www.rspress.com.br

Equipe de assessoria de imprensa

Coordenadoria: Daniela Vietri – daniela_vietri@rspress.com.br Atendimento: Tatiana Almeida – tatiana@rspress.com.br Estagiária: Thalita Sollazzo – thalitasollazzo@rspress.com.br

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Campanha “Transfusão, só com NAT” será lançada em 8 novembro Com intuito de sensibilizar as esferas civil e governamental sobre a importância de estabelecer mecanismos de detecção de vírus no sangue transfundido, a ABHH lança em âmbito nacional a campanha “Transfusão, só com NAT”, uma iniciativa em defesa da segurança das transfusões por meio da implantação da obrigatoriedade do uso do teste de Ácido Nucléico, conhecido como “NAT”, no serviço público e privado.

O NAT é um exame que aumenta a segurança das transfusões de sangue, porque é capaz de detectar a presença do vírus do HIV (Imunodeficiência Humana); HCV (Hepatite C) e HBV (Hepatite B) no organismo em um curto período de tempo, existente entre o dia da contaminação por vírus e o momento de sua manifestação no organismo (janela imunológica)

Um ano de promessas

Fora estes fatores, exatamente um ano atrás, foi anunciado no Hemo 2012 que ocorreria até novembro do referido ano a revisão da portaria 1.353, que prevê a segurança dos hemoderivados no País, a instituição da obrigatoriedade do teste de ácido nucléico (NAT), o que de fato não ocorreu.

Há dez anos a população brasileira espera pela instituição de portaria que garanta a obrigatoriedade do NAT na rede pública e privada. Apesar de não haver no Brasil ou no mundo transfusão de sangue 100% segura, teste NAT é a ferramenta mais eficaz existente hoje para aumentar a segurança das transfusões de sangue, reduzindo assim possíveis danos ao paciente/receptor do sangue.

Se você, um parente ou qualquer outra pessoa, conhecida ou não, for receber uma transfusão de sangue, certifique-se de que ela passou pelo teste NAT!

Obrigatoriedade do teste NAT é recomendada pela Promotoria da República

A obrigatoriedade da aplicação do teste de ácido nucléico (NAT) no sangue a ser transfundido no Brasil, há mais de uma década esperada por médicos, pacientes, sociedade civil e gestores de serviços de hemoterapia e bancos de sangue de todo o País, está com os dias contados para se tornar uma realidade.

Em reunião realizada no dia 24 de outubro na Procuradoria da República do Município de Campinas (SP) do Ministério Público Federal (MPF), o órgão expediu a recomendação de que num prazo de 45 dias, a contar da data do referido encontro, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenadoria Geral do Sangue e Hemoderivados (CGSH), determine como obrigatória a aplicação do NAT em todas as bolsas de sangue do Brasil, tanto no âmbito do serviço público quanto privado, para aumento das chances de detecção de HIV, hepatite C e hepatite B. Caso isso não ocorra no prazo determinado o MS poderá medidas cabíveis por submeter a

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população à riscos decorrentes de transfusões realizadas sem o exame, como a responsabilização civil por possíveis danos à saúde dos brasileiros.

Para a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), este passo representa uma importante vitória na luta pela segurança transfusional no Brasil.

Programação NAT – Hemo 2013 Local> Auditório Planalto

Mesas redondas - TESTE NAT HIV/HCV E HBV EM DOADORES DE SANGUE Moderadores: João Pedro Marques Pereira e José Roberto Luzzi –

8:30 - 8:55 Patrícia Alvarez NAT HIV/HCV Bio-Manguinhos: estado atual do teste NAT HIV/

8:55 - 9:20 Ester Cerdeira Sabino Sensibilidade dos testes NAT para triagem de doadores de

Sangue

9:20 - 9:45 Celso Bianco NAT HBV - qual sua contribuição para a segurança transfusional?

9:45 - 10:00 Discussão/Discussion

Conferência Teste NAT – Visão internacional / EUA

Moderadores: Dante Langhi Jr. e Maria Esther Duarte Lopes - Moderadores/ 14:45 - 15:15 John Saldanha Implementação do teste NAT para redução das infecções virais

transmitidas por transfusão

15:15 - 15:45 Susan Stramer - Análise comparativa da sensibilidade do NAT 15:45 - 16:00 Discussão

*Destaque para Susan Stramer – presidente da AABB – conhecida

anteriormente como American Association of Blood Banks, e membro da American Red Cross Biomedical Services

download do arquivo ao lado

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SAIBA MAIS SOBRE O NAT

Riscos existentes de contaminação por vírus nas transfusões  HIV (Imunodeficiência Humana);

 HCV (Hepatite C)  HBV (Hepatite B)

Duas são as armas para garantir a segurança de transfusões

Teste ELISA

Elisa, da sigla em inglês Enzyme Linked ImmunonoSorbent Assay

• Detecta apenas os anticorpos contra os vírus no sangue

• Sensibilidade alta Tempo de detecção • HIV - 22 dias • Hepatites - 70 dias] Teste NAT

O NAT, sigla em inglês para Teste de Ácido Nucléico, é um exame que aumenta a segurança das transfusões de sangue.

 Detecta a presença do vírus no organismo e não apenas a reação do organismo ao vírus (anticorpo).

 Reduz o período de detecção na janela imunológica - período em que vírus permanece indetectável no organismo de um indivíduo

 É um exame complementar ao ELISA. Compondo os dois na análise sanguínea aumenta a segurança transfusional

Tempo de detecção  HIV – 7 dias

 Hepatites - 11 dias (em média)

Panorama Segurança Transfusional sem a obrigatoriedade do NAT

 Há dez anos a população brasileira espera pela instituição de portaria que garanta a obrigatoriedade do NAT na rede pública e privada;

 O ELISA já é aplicado tanto na iniciativa pública quanto privada;

 O teste NAT já está disponível no País, porém não de forma obrigatória. Estados Unidos, Europa e maioria dos Países da América Latina já instituíram o NAT em todas as transfusões;

 No Brasil, médicos e pacientes aguardam a instituição da obrigatoriedade, por meio da revisão do Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos (Portaria 1.353/2011);

 O governo desenvolveu um NAT nacional, por meio da iniciativa pública, produzido por pesquisadores do laboratório Bio-Manguinhos (Fiocruz) que está em fase de implantação na hemorrede nacional. O referido teste está em fase de ajustes estruturais e quanto à sensibilidade de detecção;

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 Um dos maiores desafios em todo o mundo quando o assunto é garantir a segurança do sangue doado, que é destinado às transfusões, é reduzir a chamada “janela imunológica”.

Por que é importante receber sangue com NAT?

 Com ausência do NAT o risco de contaminação via transfusão aumenta;  Mais de 3 milhões de transfusões feitas ao ano no País

 Até quatro pacientes podem se beneficiar de uma unidade coletada. Devemos estar contaminando em torno de 15 a 20 pacientes no Brasil por ano sem saber, pela falta do NAT;

 O risco aproximado é de uma unidade contaminada com HIV a cada 250 mil transfusões;

 O risco nunca deixará de existir, porém, podemos reduzir os indicadores e garantir o máximo possível de segurança transfusional.

Quem pode ser prejudicado pela ausência de obrigatoriedade do NAT

 Pacientes atendidos em emergências com grande perda sanguínea

(politraumatizados);

 Pacientes que sofrem de doenças hematológicas;

 Doentes transplantados que necessitam de sangue continuamente para sobreviver;  Gestantes que tem hemorragia na hora do parto.

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Doadores de sangue raro no Brasil

Especialistas discutem no Hemo 2013 meios de promover a implantação de uma política nacional para rastrear doadores raros. Encontro terá presença da American Red Cross Com o objetivo de buscar meios de se estabelecer uma política nacional de busca de doadores raros e fomentar estudos nacionais neste campo, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e a International Society of Blood Transfusion (ISBT) realizam em parceria o programa “ISBT Academy Day em Imunohematologia”, que acontece no dia 7 de novembro, das 8h30 às 17h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). Acesse a grade de programação

A coordenadora do encontro, a hematologista e membro da Associação, Lilian Castillho, explica que por meio de um modelo efetivo de rastreamento destes tipos de doadores será possível atender às necessidades transfusionais de pacientes com anticorpos contra antígenos de alta frequência ou com múltiplos anticorpos.

De acordo com Lilian, quando o paciente possui sangue raro há uma dificuldade em localizar doadores compatíveis, o que leva os serviços muitas vezes a recorrerem a programas internacionais, prática complicada por conta dos trâmites de entrada no País.

Para traçar um panorama da situação no Brasil, haverá representantes das diferentes regiões do País que têm atuação em rastrear doadores raros, entre eles, os hemocentros da Unicamp; Santa Casa; de Santa Catarina; do Hemorio e Hemoam; e da Colsan, em São Paulo; e Fujisan, em Fortaleza.

Intercâmbio de Experiência – American Red Cross e serviços nacionais

Para lidar com a realidade de doadores raros no Brasil, o Academy Day mostrará meios de como estabelecer o programa. Para tanto estará presente Sandra Nancy, do Comitê da ISBT, criadora e diretora do programa de doadores raros da American Red Cross.

Working Party Nacional

A expectativa da ABHH é estabelecer um “working party” nacional de discussões e ações de busca dos doadores raros no País, nos moldes do ISBT. Segundo Lilian Castilho há a perspectiva de se expandir o exemplo em outras frentes como doenças infecciosas, terminologia de grupos sanguíneos; segurança transfusional. É possível acessar a lista de assuntos no site da ISBT.

Sobre o Academy Day - Criado pela ISBT, o “Academy Day” ocorre com apoio e/ou

organização da entidade, sempre em associação com simpósios e congressos nacionais e internacionais promovidos ao redor do mundo. A iniciativa, segundo Lilian, faz parte da Working Party de doadores raros da ISBT.

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Escassez de drogas preocupa especialistas no Brasil e no mundo

O panorama terapêutico das doenças do sangue, bem como o fornecimento de drogas oncológicas, tanto no Brasil quanto em outros países do mundo, estará na pauta dos debates promovidos no Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, o Hemo 2013, encontro que acontece nos dias 7 a 10 de novembro, em Brasília (DF)

O hematologista Carmino Antonio de Souza, presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), entidade organizadora do encontro, explica que a preocupação refere-se tanto quanto a aprovação dos fármacos, quanto com a continuidade do fornecimento de drogas utilizadas em oncologia e oncohematologia e que são, em sua grande maioria, insubstituíveis. “Vivemos ao longo destes últimos meses diversas ‘crises’ no fornecimento de remédios que mobilizaram e preocuparam grande parte da comunidade médica e farmacêutica em nosso país”, relata.

Hoje, o Brasil fica para trás inclusive no que cabe às opções terapêuticas de doenças como as leucemias, o linfoma não-Hodgkin folicular; e o mieloma múltiplo, por conta da lentidão na aprovação de tecnologias e novos fármacos inovadores, reconhecidos pelas agências regulatórias de Europa e Estados Unidos, mas que aguardam liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Avanços e desafios brasileiros no tratamento da Síndrome Mielodisplásica são discutidos em encontro

Doença se manifesta com anemia em idosos e afeta milhares de pessoas no mundo. No Brasil, o primeiro registro de incidência começa a ser formado. Especialistas alertam para a importância do diagnóstico precoce e avaliação prognóstica correta. Os desafios no diagnóstico e tratamento da Síndrome Mielodisplásica (SMD), doença oncohematológica causada por alteração na medula óssea, serão abordados no Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, o Hemo 2013, da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), que acontece em Brasília, de 7 a 10 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

A doença atinge milhares de pessoas no mundo e, em um terço dos casos, pode evoluir para leucemia do tipo mielóide aguda (LMA). O paciente de SMD tem cansaço crônico, dores no peito (devido a anemia), aumento de suscetibilidade a infecções, tendência a sangramentos. De acordo com a hematologista e diretora da ABHH, Silvia Magalhães, a SMD primária é comum em pessoas com mais de 60 anos. Segundo ela, a idade é o maior fator de risco isolado, sendo a anemia sua principal manifestação, presente em até 90% dos casos em algum momento da evolução da doença. Entretanto, a hematologista alerta para o fato de a SMD não ser a causa mais frequente de anemia em idosos e sendo, portanto, fundamental um diagnóstico diferencial correto para o tratamento adequado. “Em vários estudos nesse grupo populacional, as causas mais comuns de anemia foram as deficiências nutricionais e a anemia associada a doenças crônicas. É, portanto, um erro confundir anemia com SMD ou como parte do processo fisiológico de envelhecimento no idoso”, relata. A SMD secundária é atribuída à exposição prévia a tratamento químio e/ou radioterápico. “Esses pacientes podem ser mais jovens ao diagnóstico e a doença costuma ser mais agressiva. O tempo entre a exposição a esses agentes e o desenvolvimento da SMD é variável em função das drogas quimioterápicas utilizadas”, explica a especialista.

Diagnóstico & Tratamento

De acordo com a hematologista, o diagnóstico da SMD é, em geral, feito por exclusão e os pacientes que apresentam anemia sem causa identificada devem fazer análise da medula óssea para estudo morfológico e citogenético. Vários fatores clínicos e parâmetros laboratoriais são utilizados para estratificar o risco de evolução ou progressão da doença e transformação leucêmica.

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O tratamento da SMD varia em função da sua agressividade ou do risco de progressão da doença. Pacientes classificados como de baixo risco têm maior sobrevida global e menores chances de evolução para LMA. Para estes, o tratamento tem como objetivo a melhora hematológica. Já para os de alto risco, com menor sobrevida global e maiores chances de evolução para leucemia, o tratamento visa modificar a evolução natural da doença e garantir a qualidade de vida do paciente. No momento, a única opção terapêutica com potencial curativo é o transplante de medula óssea (TMO), indicado para os pacientes mais jovens classificados como de alto risco. “Infelizmente o TMO está contra-indicado na maioria dos pacientes, pela idade avançada ou pela presença de agravos, comuns nessa faixa etária”, relata Silvia.

Nos casos em que o transplante não é uma alternativa, o que segundo a hematologista são a minoria. Silvia destaca que para aumentar a sobrevida dos pacientes de alto e baixo risco, com necessidade transfusional, seria a possibilidade indicação para a terapia hipometilante, entretanto esta ainda não está disponível no SUS, o que para a médica é um grande atraso. “Este mecanismo de hipermetilação ‘silencia’ a gênese e a progressão da doença, o que aumenta a sobrevida e melhora a qualidade de vida. Em linhas gerais trata-se da ideia de que revertendo a hipermetilação com a terapia hipometilante, promovamos o benefício ao paciente”. Outro fármaco promissor seria a lenalidomida, ainda não disponível no Brasil como opção de tratamento para estes doentes. Estudos mostram uma melhora em torno de 70%, e que não conseguimos ainda aprovar no Brasil.

Incidência da SMD no Brasil

No Brasil, ainda não há dados específicos da incidência desta doença no levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Diante da falta de dados demográficos, foi criado o “Registro Brasileiro de Síndrome Mielodisplásicas – aspectos demográficos, clínico-patológicos e terapêuticos em centros de atenção terciária”.

A primeira fase do levantamento incluiu 476 pacientes com SMD diagnosticados no período de 1º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2007 em 12 centros das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil.

Segundo Silvia Magalhães, uma das autoras do estudo, já começa a aparecer um panorama nacional, o que permite a comparação entre as várias regiões do País e entre diferentes países como Estados Unidos, Japão e Coréia e países europeus onde há registros da doença.

Na pesquisa, a idade mediana ao diagnóstico foi de 68,3 anos, menor que a observada nos EUA e Europa, mas muito similar à do Japão e Coréia. Destes, 50,8% eram mulheres e 86,6% residentes em zona urbana. A maioria dos pacientes foi classificada como de baixo risco.

Referências

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