4
ESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADO
Capítulo I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE E AFINS
Artigo 1 - A entidade denominada MACACO AIDS CRIANÇAS - MONKEY AIDS
CHILDREN - MAC, constituída em 10 de Novembro de 2007, CNPJ nº
09.341.890/0001-70, sob a forma de associação, é uma pessoa jurídica de direito pri-vado, sem fins lucrativos, de finalidade não-econômica, com número ilimitado de sócios e de duração por tempo indeterminado, com sede e foro em Lauro de Freitas, na unida-de feunida-derada da Bahia, sendo a mesma localizada à Rua Praia unida-de Inema, nº 156, Vilas do Atlântico, CEP: 42.700-000, regida pela legislação vigente e pelas normas estabele-cidas no presente Estatuto, não havendo – entre seus associados – direitos e obriga-ções recíprocas.
Artigo 2 - A MAC tem por finalidades:
I – promover a assistência social, o desenvolvimento da cultura, em todas as su-as formsu-as e aplicações, contribuir para favorecer a melhoria dsu-as condições de vida de pessoas que vivem e convivem com vírus HIV e portadores da AIDS, prioritariamente, elaborar, incentivar, fomentar, apoiar e executar projetos que visem à melhoria da quali-dade de vida da pessoa humana em todos os seus aspectos (social, cultural, ambiental, etc); trabalhar em prol da preservação da fauna e flora, atuando com ações preventivas e de recuperação.
II – desenvolver ações com escopo de prevenção do vírus HIV, DST
III - desenvolver ações e projetos visando a melhoria da fauna e flora brasileiras, en parceria ou isoladamente;
IV – captar e destinar recursos para a preservação do meio ambiente, através de todas as modalidades legalmente executadas;
V – contribuir para Instituições que desenvolvem ações comprovadas em benefí-cio de pessoas que vivem e convivem com vírus HIV e portadores da AIDS, DST e a assistência social em geral;
VI – cadastrar instituições nacionais e internacionais que lidam com pessoas que vivem e convivem com vírus e portadoras da AIDS, ou não, mas que desenvolvam obri-gatoriamente trabalhos assistenciais;
VII - manter intercâmbio com instituições congêneres, assim como, com órgãos representativos superiores;
VIII – executar projetos usando a figura de um animal da fauna brasileira;
IX – assinar convênios, contratos e parcerias com instituições públicas munici-pais, estaduais e federais; autarquias, bem como com outras instituições assistenciais, destinando recursos, físicos ou financeiros;
XI – captar recursos diretamente ou através de projetos de incentivo fiscal junto às instituições internacionais e nacionais, empresas públicas e privadas, ONG´s, OS-CIP´s, autarquias municipais, estaduais e federais, pessoas físicas e jurídicas;
XII – viabilizar a capacitação de pessoas para acompanhar a aplicação dos re-cursos nas instituições beneficiadas pela MAC;
XIII – destinar recursos financeiros, materiais e equipamentos para a construção, ampliação e melhoria das condições de funcionamento das instituições beneficiadas;
XIV - promover seminários, cursos, palestras, conferências e outros eventos de caráter instrutivo ou beneficente relacionados à HIV/AIDS, DST e suas prevenções, ou relacionados ao meio ambiente e sua preservação, à cultura, desenvolvimento psico-social, aprimoramento profissional, visando à melhoria da qualidade de vida dos assisti-dos pela MAC;
XV – criar, executar, desenvolver e promover a publicação de boletins, jornais e outros meios de divulgação de seu trabalho e de seus eventuais parceiros;
Parágrafo Único - Além dos objetivos previstos neste artigo, a MAC poderá
am-pliar sua atuação, através da execução direta ou indireta de projetos, programas ou pla-nos de ação, por meio da doação de recursos físicos, humapla-nos e financeiros, ou pres-tação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público ou privado que atuam em áreas afins, desde que tais atividades sejam aprovadas pela sua diretoria.
Artigo 3 - As atividades a que se refere o artigo anterior poderão ser realizadas:
I – por funcionários da MAC;
II – por instituições ou profissionais de comprovada capacidade técnica, acadê-mica ou profissional, designados ou contratados;
III – Em regime de cooperação técnica e financeira com outras instituições nacio-nais ou estrangeiras, públicas ou privadas;
IV – Por voluntários.
Artigo 4 - A MAC, no desenvolvimento de suas atividades, observará os
princí-pios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da efici-ência, e não fará qualquer discriminação de raça, cor, gênero ou religião.
Parágrafo Único - A MAC dedicar-se-á às suas atividades, mediante a execução
direta – ou em parcerias – de projetos, programas e planos de ações correlatos às suas finalidades, por meio de doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou – ainda – pela assessoria e/ou cooperação com outras organizações públicas ou privadas.
Artigo 5 - A fim de cumprir suas finalidades, a MAC organizar-se-á em tantas
u-nidades executoras quantas se fizerem necessárias, as quais reger-se-ão pelas dispo-sições estatutárias.
CAPÍTULO II DOS SÓCIOS
6 rios e Contribuintes, devendo o fato ser registrado em ata, tendo todos iguais direitos e deveres.
I - Sócios Fundadores - Firmados na ata da Fundação;
II - Sócios Beneméritos - Aqueles que receberão título por determinação da As-sembléia Geral, de forma espontânea ou por mérito decorrente de relevantes serviços prestados à MAC, sendo que neste caso, deverá ser encaminhada a proposta de inser-ção desses à Assembléia Geral, por meio da Diretoria;
III - Sócios Honorários - Aqueles que fizerem jus à homenagem em virtude de no-táveis serviços prestados à MAC, sendo que o rito que constitui a homenagem dar-se da forma prevista no inciso anterior;
IV - Sócios Contribuintes - os que de alguma forma contribuam (financeiramente ou não) para o desenvolvimento da entidade.
Artigo 7 - São direitos de todos os sócios quites com suas obrigações sociais:
I - votar e ser votado para cargos eletivos; II - tomar parte nas Assembléias Gerais.
Parágrafo Único - Os Sócios intitulados Beneméritos e Honorários não terão
di-reito a voto e nem poderão ser votados.
Artigo 8 - São deveres dos sócios:
I - cumprir as disposições estatutárias e regimentais; II - acatar as decisões da Diretoria;
III - participar das Assembléias;
Parágrafo Único. O não-cumprimento das obrigações sociais pode, a critério da
Assembléia Geral, ensejar penalidades de advertência, suspensão, demissão ou exclu-são do associado assegurada a ampla defesa.
Artigo 9 - Os sócios não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelos
en-cargos da MAC, excetuados os casos de responsabilidade por abuso no exercício dos poderes de gestão, quando responde o Conselho Diretor e seus membros, e os que ex-cedam os poderes a eles atribuídos neste Estatuto ou deliberados pela Assembléia Ge-ral.
Artigo 10 - Em conformidade ao art. 1º, parágrafo único, da Lei nº 9.790/ 99, a MAC não distribuirá, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores,
em-pregados, doadores ou voluntários, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líqui-dos, dividenlíqui-dos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, aplicando-os, integralmente, na consecução do seu objetivo social.
CAPÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO
Artigo 11. A MAC será administrada por:
I - Diretoria;
II – Conselho Fiscal;
CAPÍTULO IV DA ASSEMBLÉIA GERAL
Artigo 12. A Assembléia Geral Ordinária será convocada uma vez por ano,
me-diante convocação prévia, emitida pela Diretoria da entidade, tendo por finalidade ele-ger e dar posse à Diretoria e ao Conselho Fiscal.
Parágrafo Primeiro: Poderão participar da Assembléia Geral Ordinária todos os
associados maiores de 16 (dezesseis) anos, que sejam associados em quaisquer umas das categorias acima enumeradas, e que estejam em dia com suas obrigações, compe-tindo-lhes:
- Eleger e dar posse aos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, que não
re-ceberão qualquer remuneração pelo desempenho desses cargos.
- Conhecer e julgar os recursos que lhe sejam interpostos pelos associados, bem
como de contratos ou deliberações da Diretoria ou Conselho Fiscal.
Parágrafo Primeiro - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente sempre no
dia 25 (vinte e cinco) de janeiro de cada ano. A posse da Diretoria recém eleita será efe-tivada na mesma Assembléia que a elegeu.
Parágrafo Segundo – As contas da Diretoria para aprovação serão entregues
obrigatoriamente 30 (trinta) dias antes da data da Assembléia.
Artigo 13 - A Assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente, a pedido da
Di-retoria, ou por solicitação da maioria simples dos associados, ou seja, a metade mais um, mediante requerimento escrito ao Presidente da entidade, competindo-lhe:
- Deliberar sobre todo e qualquer assunto de interesse da entidade, submetido à
sua apreciação, e do conhecimento prévio dos associados, através do aviso de convo-cação.
- Reformar os Estatutos
- Resolver sobre a dissolução da entidade.
Artigo 14 - A convocação da Assembléia Geral dar-se-á por meio de aviso
afixa-do no mural da entidade, com prazo mínimo de 10 (dez) dias para a realização da As-sembléia solicitada.
Parágrafo Único - Dos Editais constarão dia, hora e local da reunião, além da
pauta dos assuntos a serem tratados.
Artigo 15 - Considerar-se-á constituída a Assembléia Geral, em sua primeira
convocação, desde que estejam presentes, pessoalmente, ou legalmente representado, a maioria absoluta de seus componentes, todos quites com a Tesouraria da entidade, e em segunda convocação, 30 (trinta) minutos depois de aprazada, quando funcionará e deliberará com qualquer numero de associados presentes, desde que estes quites com suas obrigações com a Tesouraria.
8
Artigo 16 - A Assembléia Geral instalada pelo Presidente da Diretoria e presidida
por um dos associados eleitos por aclamação para tal fim. O Presidente da entidade não poderá presidir as Assembléias.
Artigo 17 - Assumindo a direção dos Trabalhos, o Presidente da Assembléia
convocará um associado para compor a Secretária e mais dois outros para escrutinado-res em caso de eleições. Nos demais casos, mais 01 (um) para secretariar os trabalhos.
CAPÍTULO V DA DIRETORIA
Artigo 18 - A Diretoria constituir-se-á por 01 (um) Presidente, 01 (um)
Vice-Presidente, 01 (um) Diretor Administrativo e 01 (um) Diretor de Finanças, cujas atribui-ções serão definidas neste Estatuto.
§ 1º. O mandato da Diretoria será de 04 anos, podendo ser reeleito
inde-terminadamente.
§ 2º. Em obediência à lei não poderão ser eleitos para os cargos de
Dire-toria da MAC os sócios que exerçam cargos, empregos ou funções públicas junto aos órgãos do Poder Público em qualquer de suas autarquias (Municipais, Estaduais ou Fe-derais);
Parágrafo Único - A entidade não remunerará os cargos de sua Diretoria e do
Conselho Fiscal, bem como as atividades de seus associados, cujas atuações são intei-ramente gratuitas.
Artigo 19 - Compete à Diretoria:
I - elaborar e submeter, à Assembléia Geral, a proposta de programação anual da
MAC;
II - executar a programação anual de atividades da MAC; III - elaborar e apresentar à Assembléia Geral o relatório anual;
IV - reunir-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em a-tividades de interesse comum;
V - determinar o local de funcionamento da Sede ou escritórios da MAC; VI - contratar e demitir funcionários, incluindo Secretário Executivo;
Artigo 20 - Compete ao Presidente:
I - representar a MAC judicial e extrajudicialmente; II - cumprir e fazer cumprir este Estatuto;
III - presidir a Assembléia Geral;
IV - coordenar a elaboração e avaliação do Planejamento Estratégico da MAC; V - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
VI – abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, assinar cheques, bem como delegar tais funções;
VII - assinar convênios e contratos;
VIII - nomear e exonerar diretores e demais membros da MAC, em conjunto com a Assembléia Geral;
IX - admitir e demitir funcionários;
X - praticar todos os demais atos que se façam necessários ao fiel cumprimento das obrigações que lhe são atribuídas pelo presente Estatuto Social e pela Assembléia Geral.
Artigo 21 - Compete ao Vice-Presidente:
I - substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos; II - assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término; III - prestar, de modo geral, sua colaboração ao Presidente;
Artigo 22 - Compete ao Diretor Administrativo:
I – zelar pela administração da MAC incluindo a redação das atas das reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral e a publicação de notícias das atividades da associ-ação, sempre que necessário;
II – ser um elemento de ligação entre a Presidência e a Secretaria Executiva. III – apresentar relatório das atividades administrativas sempre que solicitado pe-lo Presidente;
IV – conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à administração da MAC;
V - desenvolver metodologias para avaliação de acompanhamento de projetos; VI - apresentar à Assembléia Geral e ao Conselho Fiscal, sempre que solicitado, relatório circunstanciado das atividades da MAC.
Artigo 23 - Compete ao Diretor de Finanças:
I – arrecadar e providenciar a contabilização das contribuições recebidas, rendas, auxílios e donativos, mantendo em dia a escrituração da MAC;
II – apresentar relatórios de receitas e de despesas, sempre que forem solicita-dos;
III - apresentar, ao Conselho Fiscal, a escrituração da MAC incluindo os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas;
IV – conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à “tesouraria”;
V – captar recursos;
VI – prestar assessoria às demais áreas da MAC quanto aos meios para capta-ção, aplicação e prestação de contas;
VII – manter todo o numerário em estabelecimento de crédito; VIII - movimentar contas em geral, juntamente com o presidente;
IX – fornecer comprovantes e recibos de contribuições e recebimentos, assina-dos pelo presidente;
10 X - apresentar ao Presidente todos os elementos necessários à compilação do Balanço Geral e dos resultados das contas patrimoniais, referentes ao exercício social vencido para inserção no relatório anual a ser organizado;
XI - proceder ao fim do mandato, a entrega ao seu sucessor, de todos os livros de escrituração contábil, devidamente atualizados, e do caixa da tesouraria mediante um Balanço e a quitação respectivamente.
XII – ser um elemento de ligação entre a Diretoria, o Conselho Fiscal e a Assem-bléia Geral.
CAPÍTULO VI DO CONSELHO
Artigo 24 - O Conselho Fiscal será constituído por 03 (três) membros efetivos, e
01 (um) suplente, eleitos pela Assembléia Geral.
§ 1º. O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da
Diretori-a;
§ 2º. Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente,
até o seu término.
Artigo 25 - Compete ao Conselho Fiscal:
I - examinar os livros de escrituração da MAC;
II - analisar as contas da Diretoria ao final de cada gestão ou em qualquer tempo, quando julgar necessário;
III - requisitar ao Diretor de Finanças, a qualquer tempo, documentação compro-batória das operações econômico-financeiras realizadas pela Organização;
IV - acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes; V - convocar, extraordinariamente, a Assembléia Geral;
Parágrafo Único. O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, a cada 12
(do-ze) meses e, extraordinariamente, sempre que necessário, convocado pela Diretoria ou por pelo menos 02 (dois) de seus titulares.
CAPÍTULO VII DAS ELEIÇÕES
Artigo 26 - As eleições referentes aos cargos da MAC serão realizadas:
I - Através de voto secreto, pelo processo de cédula única, devendo cada cédula ser depositada em urna, acondicionada em envelope rubricado na parte externa pelo Presidente da Assembléia Geral que, após anunciado o resultado, dará posse aos elei-tos;
§ 1º - Para concorrer ao pleito deverão ser formuladas chapas, as quais conterão
o nome do candidato à Presidência, ao seu Vice e os nomes dos Diretores para o pre-enchimento dos cargos dispostos no cronograma da MAC, em vigor à época da inscri-ção da chapa, não podendo os mesmos estarem respondendo por qualquer processo disciplinar de ordem interna, bem como qualquer problema jurídico ou entrave judicial
§ 2º - não se permitirá a inscrição de membros nestas chapas que concorrerão a
tal pleito, que não sejam vinculados à MAC como sócios fundadores e ou contribuintes.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 27 - A MAC poderá ser dissolvida por decisão da Assembléia Geral
Extra-ordinária, especialmente convocada para esse fim, quando se tornar impossível a conti-nuação de suas atividades, só podendo deliberar com a presença, em primeira chama-da de 2/3 (dois terços) dos sócios ou, em segunchama-da chamachama-da, com a maioria absoluta dos sócios.
Parágrafo Único. A convocação poderá ser realizada pela Diretoria ou pela
mai-oria dos sócios quites com suas obrigações sociais.
Artigo 28 - No caso de dissolução da MAC, o eventual patrimônio será
transferi-do à outra pessoa jurídica que tenha, preferencialmente, o mesmo objetivo social.
Artigo 29 - O presente Estatuto poderá ser reformado, a qualquer tempo, por
de-cisão da maioria absoluta dos sócios, em Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, e entrará em vigor na data de seu registro em Cartório.
Artigo 30 - Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados
pe-la Assembléia Geral.
Artigo 31 - Fica eleito o foro de Lauro de Freitas - Bahia, para dirimir quaisquer
dúvidas oriundas deste Estatuto.
Lauro de Freitas, 14 de Novembro de 2011
Lynn Marie Filippucci Danilo Augusto Paes De Azevedo Presidente Advogado OAB/BA 3373
