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QUESTÃO 02. Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 03.

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Texto

(1)

SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

C

O

N

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P

Ú

B

L

IC

O

UFG

PREFEITURA MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO

SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO E TECNOLOGIA Edital nº 002/2013

ANALISTA EDUCACIONAL

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

1.

Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele está completo ou se apresenta

imperfeições gráficas que possam gerar dúvidas. Em seguida, verifique se ele contém

50 questões.

2.

Cada questão apresenta quatro alternativas de resposta, das quais apenas uma é a

correta. Preencha, no cartão-resposta, a letra correspondente à resposta julgada

correta.

3.

O cartão-resposta é personalizado e não será substituído em caso de erro durante o

seu preenchimento. Ao recebê-lo, verifique se seus dados estão impressos

correta-mente; se for constatado algum erro, notifique ao aplicador de prova.

4.

As provas terão a duração de quatro horas, já incluídas nesse tempo a marcação do

cartão-resposta, e a coleta da impressão digital.

5.

Você só poderá retirar-se do prédio após terem decorridas três horas de prova. O

caderno de questões só poderá ser levado depois de decorridas três horas e trinta

minutos de prova.

6.

AO TERMINAR, DEVOLVA O CARTÃO-RESPOSTA AO APLICADOR DE PROVA.

02/02/2014

01 a 10 PROVAS QUESTÕES 11 a 20 Língua Portuguesa Conhecimentos Específicos do cargo

ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

INFANTIL

Conhecimentos Gerais sobre Educação

(2)

Texto 1

Ciência

Neurociência

Laboratório de Nicolelis faz macacos controlarem o movimen-to de dois braços virtuais só com o pensamenmovimen-to

Capacidade de mover dois membros virtuais ao mesmo tem-po deve ajudar no desenvolvimento de novas interfaces cére-bro-máquina, como o exoesqueleto que o neurocientista

pre-tende demonstrar na abertura da Copa do Mundo. Guilherme Rosa

Em um novo estudo divulgado nesta quarta-feira, pesquisa-dores descrevem como conseguiram fazer com que macacos aprendessem a usar apenas a mente para controlar o movi-mento de duas mãos virtuais, exibidas na tela de um compu-tador. O feito foi atingido por uma equipe de cientistas lidera-da pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, na Universi-dade Duke, nos Estados Unidos. Eles conseguiram, pela pri-meira vez, registrar a atividade cerebral dos animais de forma tão detalhada que eles foram capazes de controlar, não ape-nas um, mas dois braços.

Os movimentos bimanuais, como o ato de digitar em um te-clado ou abrir uma lata, são fundamentais na rotina humana, mas, até agora, os cientistas não haviam conseguido regis-trar a atividade cerebral responsável por eles. Em pesqui-sas anteriores, Nicolelis já havia criado interfaces cérebro-máquina-cérebro que permitiram a um macaco mover e sentir uma mão na tela de um computador. Mas o procedimento para fazer com que o animal mova dois membros ao mesmo tempo é mais complicado.

Segundo o cientista, a atividade cerebral responsável pelo movimento bimanual não corresponde à simples soma do movimento de ambas as mãos — ela é muito mais complexa. "Em nossa pesquisa, descobrimos que o cérebro faz a com-putação desse movimento de uma maneira não linear. Ou seja, não bastava somar os sinais das duas mãos", diz Mi-guel Nicolelis, em entrevista ao site de VEJA. "Para desenvo-lver um modelo que levasse em consideração o movimento simultâneo dos dois braços, tivemos que registrar a atividade de quase 500 neurônios — o maior número analisado em qualquer estudo publicado até agora."

VEJA. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/laboratorio- de-nicolelis-faz-macacos-coordenarem-o-movimento-de-dois-bracos-vir-tuais-so-com-o-pensamento>. Acesso em: 11 nov. 2013.

QUESTÃO 01 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ O gênero reportagem apresenta estrutura constituída de

manchete, lead e corpo. O lead sintetiza as informações

desenvolvidas no texto e se organiza, no Texto 1, em torno das seguintes palavras-chave:

(A) laboratório, macaco, pensamento.

(B) movimentos bimanuais, novas interfaces, Copa do Mundo.

(C) capacidade, desenvolvimento, neurocientistas. (D) membros virtuais, interface cérebro-máquina e

exoes-queleto.

No trecho “O feito foi atingido por uma equipe de cientistas liderada pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, na Universidade Duke [...]. Eles conseguiram, pela primeira vez, registrar a atividade cerebral dos animais de forma tão detalhada.”, há uma concordância pronominal pouco recorrente, mas permitida pela gramática do português, que se estabelece a partir da seguinte referência metoní-mica:

(A) produto pelo processo. (B) causa pela consequência. (C) conteúdo pelo continente. (D) movido pelo movimento.

QUESTÃO 03 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A computação dos movimentos bimanuais não correspon-de à soma dos movimentos correspon-de duas mãos, pois

(A) requer combinações binárias entre as atividades neu-rológicas.

(B) considera a ação dos neurônios para além de ativida-des sequenciais.

(C) exige a contabilização de ligações neurocerebrais aleatórias.

(D) usa um grande número de dispositivos cerebrais des-contínuos.

RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

(3)

Leia o Texto 2 para responder às questões de 04 a 08.

Texto 2

Telepatia: Papo cabeça Marlene Jaggi

Telepatia é o termo usado para se referir à aquisição de infor-mações por outros meios que não os sentidos físicos conhe-cidos. A resistência em procurar entender tais acontecimen-tos ou acreditar neles é grande, mas fácil de ser compreendi-da. “Entrar em contato com os pensamentos, sentimentos e ideias de outras pessoas de maneira aparentemente direta, mente–mente, sem necessidade que tais informações pas-sem pelos sentidos, é considerado algo fora do normal, por se tratar de um tipo de interação diferente da forma prevista pela ciência”, diz Wellington Zangari, coordenador do Inter Psi (Grupo de Estudos de Semiótica, Interconectividade e Consciência), da PUC de São Paulo.

A escritora baiana Halu Gamashi, que se dedica à filosofia e à ciência dos ancestrais, acredita que existam muitas formas de comunicação telepática, envolvendo inclusive os órgãos dos sentidos. Para ela, a telepatia se constitui entre duas pessoas extrassensorialmente sensíveis que aprendem a identificar uma informação por meio de um trejeito facial, um movimento dos olhos, um gesto. “Eu sei o que você está pen-sando”, dizem-se mutuamente. No entanto, por ser um acon-tecimento comum, as pessoas nem se dão conta de que hou-ve uma comunicação telepática.

Ondas mentais

De acordo com Zangari, do Inter Psi, apesar de não haver consenso sobre a melhor teoria para explicar a telepatia, a parapsicologia vem apresentado interpretações interessan-tes. “Nas primeiras décadas de estudo, procurou-se compre-ender a telepatia como um fenômeno eletromagnético, que funcionaria da mesma forma que os aparelhos de rádio e te-levisão. Supunha-se que, entre o receptor e o emissor, have-ria “ondas mentais”, que transportahave-riam informações do con-teúdo cerebral entre eles. No entanto, as teorias baseadas nesse modelo caíram por terra porque, aparentemente, a te-lepatia não é limitada pela distância nem pelas barreiras físi-cas, como o são as ondas eletromagnéticas conhecidas.” Conforme Zangari, outras teorias vieram à tona mais tarde, visando reconhecer mais o “porquê” do que “como” ocorre o fenômeno.

As pesquisas sobre a possibilidade da existência da telepatia se tornaram sistemáticas a partir da década de 30, com a criação do Instituto de Parapsicologia na Universidde Duke, nos Estados Unidos, dirigido pelo Joseph Banks Rhine. “Rhi-ne e sua equipe realizaram provas experimentais para verifi-car se, de fato, a telepatia, entre outros fenômenos anôma-los, ocorria”, conta Zangari. Com um baralho especialmente criado para essa finalidade – o Baralho ESP (de extrasensory perception) ou Baralho Zener (assim chamado por causa de Carl Zener, especialista em percepção humana, que o proje-tou), constituído de 25 cartas, igualmente divididas em círcu-los, cruzes, ondas, quadrados e estrelas –, ele avaliou esta-tisticamente a ocorrência. “Ao longo de quase cinco décadas, Rhine e seus colaboradores obtiveram resultados significati-vos a favor da hipótese da telepatia”, afirma Zangari.

Depois disso, pesquisadores do mundo inteiro fizeram outros estudos e muitos chegaram a resultados similares, mesmo com técnicas diferentes das usadas no laboratório de parap-sicologia da Universidade Duke. Acontece que os céticos descartam essas pesquisas, que eles consideram suspeitas. Um dos modelos atualmente em construção é o desenvolvido pelo psicólogo americano Rex Stanford, o Modelo de Res-posta Instrumental Mediada por Psi, conhecido pela sigla em inglês, PMIR. Propõe, em linhas gerais, que o ser humano utiliza não apenas os sentidos conhecidos (tato, visão…) para estabelecer contato com o meio, mas também

proces-sos não sensoriais, ou extrassensoriais, para reconhecer tan-to os perigos quantan-to as fontes de satisfação de necessidades básicas. “O modelo de Stanford é importante para a ciência, porque permite a avaliação empírica de seus postulados, além de integrar tanto perspectivas da biologia quanto da psi-cologia”, diz Zangari.

SUPERINTERESSANTE. Disponível em: <http://super.abril.com.br/coti-diano/telepatia-papo-cabeca-445647.shtml>. Acesso em: 13 nov. 2013.

QUESTÃO 04 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Nos parágrafos 1 e 2 do texto, o autor recorre à função re-ferencial da linguagem para explicar a noção de telepatia e para isso mobiliza

(A) os conhecimentos científicos e sociais sobre o con-ceito.

(B) as crenças populares no universo sobrenatural. (C) os saberes culturais e antigos sobre os planos

metafí-sicos.

(D) as formas alternativas de entendimento do cosmos.

QUESTÃO 05 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

No enunciado “Conforme Zangari, outras teorias vieram à tona mais tarde, visando reconhecer mais o ‘porquê’ do que o ‘como’ ocorre o fenômeno”, o jogo entre os termos destacados revela que essas teorias objetivam, em rela-ção ao fenômeno,

(A) apontar suas características. (B) explicar suas causas.

(C) descrever seus percursos.

(D) justificar sua existência.

QUESTÃO 06 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Do argumento no último parágrafo do texto, infere-se que (A) experiência extrassensorial e instinto são a mesma

coisa.

(B) competência comunicativa e visão de mundo são sensoriais.

(C) os sentidos humanos são autossuficientes.

(D) os meios de comunicação a distância são telepáticos.

QUESTÃO 07 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

No texto, a legitimidade das informações é garantida pela (A) manipulação de dados primários.

(B) origem das informações estudadas. (C) autoridade da instituição científica citada. (D) exposição de fórmulas matemáticas.

(4)

O trecho do texto que faz referência à comprovação dos fatos investigados pelos pesquisadores é o seguinte: (A) “O modelo de Stanford é importante para a ciência,

porque permite a avaliação empírica de seus postula-dos, além de integrar tanto perspectivas da biologia quanto da psicologia”, diz Zangari.

(B) “Ao longo de quase cinco décadas, Rhine e seus co-laboradores obtiveram resultados significativos a fa-vor da hipótese da telepatia”, afirma Zangari.

(C) “As pesquisas sobre a possibilidade da existência da telepatia se tornaram sistemáticas a partir da década de 30.”

(D) “A escritora baiana Halu Gamashi, que se dedica à fi-losofia e à ciência dos ancestrais, acredita que exis-tam muitas formas de comunicação telepática.”

QUESTÃO 09 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Releia os Textos 1 e 2 para responder à questão 09. Os Textos 1 e 2 tratam do mesmo tema e referem-se

(A) à existência de interação metafísica. (B) ao manejo da capacidade de locomoção. (C) à limitação do cérebro humano.

(D) ao desejo humano de ascendência.

Leia o Texto 3 e releia os Textos 1 e 2 para responder à questão 10.

Texto 3

Os Textos 1, 2 e 3 tratam da atividade cerebral do ser hu-mano. Considerando as informações dos Textos 1 e 2, conclui-se que o efeito de humor é produzido, no Texto 3, com base

(A) na contraposição religiosa e no ceticismo. (B) na manipulação científica dos dados. (C) no argumento do senso comum.

(D) no jogo entre sobrenatural e coincidência.

RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

(5)

QUESTÃO 11 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

De acordo com a LDB (Lei n. 9.394/1996), a União, os Es-tados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensi-no. Cabe à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. É incumbência da União:

(A) assegurar o Ensino Fundamental e oferecer, com prio-ridade, o Ensino Médio a todos que o demandarem. (B) oferecer a educação infantil em creches e

pré-esco-las, e, com prioridade, o Ensino Fundamental. (C) articular com as famílias e a comunidade criando

pro-cessos de integração da sociedade com a escola. (D) assegurar processo nacional de avaliação das

insti-tuições de educação superior.

QUESTÃO 12 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A educação é uma prática social. Ela abrange os proces-sos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensi-no e pesquisa, ensi-nos movimentos sociais e nas organiza-ções da sociedade civil e nas manifestaorganiza-ções culturais. De acordo com a Constituição Federal de 1988, são finalida-des da educação:

(A) pleno desenvolvimento da pessoa; preparo para o exercício da cidadania; qualificação para o trabalho. (B) preparo e emancipação dos jovens; inserção no

mun-do mun-do trabalho; desenvolvimento de capacidades em-preendedoras.

(C) desenvolvimento de competências profissionais; apri-moramento de habilidades cognitivas; expansão das faculdades psicossociais dos educandos.

(D) adoção de valores morais, cívicos e religiosos; igual-dade material de existência; liberigual-dade para desenvo-lver a criticidade.

QUESTÃO 13 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A educação escolar no Brasil passou por profundas trans-formações desde os anos 1990. Ocorreram mudanças no financiamento, na avaliação, na gestão, nos currículos e na formação e valorização dos professores. Por meio da Emenda Constitucional n. 59/2009, também foi ampliada a educação básica obrigatória e gratuita para a faixa etária de:

(A) de zero aos dezesseis anos de idade. (B) de quatro aos dezessete anos de idade. (C) de seis a quatorze anos de idade. (D) de sete a dezoito anos de idade.

QUESTÃO 14 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A qualidade da educação deve ser compreendida com base em uma perspectiva polissêmica. Há dimensões intra e extraescolares que afetam o trabalho docente e que pre-cisam ser levadas em conta no processo ensino-aprendi-zagem. Além disso, é fundamental estabelecer a definição de dimensões, fatores e condições de qualidade como re-ferência analítica e política no tocante à melhoria do pro-cesso educativo. Nessa perspectiva, entende-se a respeito da qualidade da educação que

(A) a construção de uma escola de qualidade implica tor-nar as salas de aula mais homogêneas, separando os alunos conforme a condição socioeconômica, de-corrente das suas posições no espaço social.

(B) a criação de condições, dimensões e fatores para a oferta de um ensino de qualidade social é tarefa pre-cípua das famílias e da comunidade, considerando as desigualdades regionais.

(C) as dimensões intra e extraescolares devem ser consi-deradas de maneira articulada na efetivação de uma política educacional direcionada à garantia de escola de qualidade para todos, em todos os níveis e moda-lidades.

(D) a garantia de padrão de qualidade é uma responsabi-lidade das escolas, devendo esta buscar todos os meios disponíveis junto à comunidade, tendo em vis-ta angariar recursos para o provimento de suas ne-cessidades.

QUESTÃO 15 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A avaliação da educação ganhou centralidade nas políti-cas educativas e na legislação da educação escolar no Brasil, sobretudo a partir dos anos 1990. A política nacio-nal de avaliação da educação deve contemplar e articular os diferentes níveis e sistemas de ensino. Nessa perspec-tiva,

(A) a verificação do rendimento escolar na educação bá-sica deve observar os seguintes critérios: prevalência dos aspectos mensuráveis, retenção dos estudantes no caso de baixo rendimento escolar, desaceleração de estudos para alunos com baixo aproveitamento. (B) os estabelecimentos de ensino, respeitadas as

nor-mas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de aplicar os exames de ingresso na carreira docente, tendo em vista adequar o perfil do-cente à realidade e às necessidades da escola. (C) os sistemas de ensino municipais devem, por força

de lei federal, instituir e implantar seu sistema próprio de avaliação da educação básica, condição para que se possa bem conhecer o processo pedagógico de-senvolvido nas escolas.

(D) a União deve assegurar processo nacional de avalia-ção do rendimento escolar no Ensino Fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino.

(6)

A ideia de currículo básico nacional surge com a necessi-dade de instituir a instrução pública no processo de consti-tuição dos estados nacionais. Currículo é, pois, uma ques-tão de poder, porque se articula à soberania de cada na-ção e, normalmente, é entregue, em suas definições, a um conselho de Estado. A legislação educacional que trata do currículo da educação básica do Brasil estabelece que: (A) os Parâmetros Curriculares Nacionais determinados

pelo Ministério da Educação são obrigatórios em todo o território nacional.

(B) as Diretrizes Curriculares Nacionais emanadas do Conselho Nacional de Educação são obrigatórias em todo o território nacional.

(C) os livros didáticos são obrigatórios em todo o território nacional, sendo a referência básica para as matrizes curriculares das escolas.

(D) a LDB n. 9.394/1996 deve definir o currículo obrigató-rio das escolas de educação básica em todo o territó-rio nacional.

QUESTÃO 17 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ O planejamento da educação no Brasil tem passado por alterações significativas desde a Constituição de 1988 e da aprovação da LDB. Integra o planejamento educacional no Brasil:

(A) o plano nacional de complementação financeira e de currículos diversificados.

(B) o plano nacional de educação e os programas suple-mentares de material didático escolar, transporte, ali-mentação e assistência à saúde.

(C) o plano nacional de federalização das carreiras do-centes na educação básica e do livro didático integra-do.

(D) o plano nacional de custo aluno qualidade inicial e o programa nacional de formação para o trabalho na educação básica.

QUESTÃO 18 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Na última década, têm sido implantadas várias políticas que visam promover a inclusão social no Brasil. Nos siste-mas de ensino, o objetivo é acolher todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos, sem exceção, indepen-dentemente de cor, classe social e condições físicas e psi-cológicas. Para atingir esse propósito, foi estabelecido como um dos princípios do ensino:

(A) a singularidade de ideias e o subjetivismo nas concep-ções pedagógicas.

(B) a consideração da homogeneidade étnico-racial. (C) a valorização curricular do arbitrário cultural

dominan-te.

(D) a igualdade de condições para o acesso e a perma-nência na escola.

Há no contexto atual ampla preocupação e discussão so-bre os modelos e as praticas de gestão e organização do trabalho docente, bem como sobre os processos didático-pedagógicos e as práticas de ensino. A literatura mais críti-ca do críti-campo educríti-cacional, identificríti-cada com a perspectiva democrático-participativa, considera que

(A) a escola é como uma empresa e que seus fins são facilmente mensuráveis e identificáveis.

(B) a gestão gerencial-tecnicista do ensino público deve ser implantada na forma da lei e da legislação própria de cada sistema de ensino.

(C) a gestão escolar deve reconhecer as especificidades e finalidades do ato educativo, tendo em vista a bus-ca coletiva dos meios e dos recursos para sua efeti-vação.

(D) a meritocracia, a competência técnica e o atendimen-to de metas e resultados devem pautar o trabalho di-dático-pedagógico, a gestão e as carreiras dos profis-sionais da educação.

QUESTÃO 20 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Desde o século XVIII, vem ocorrendo revoluções científi-cas e tecnológicientífi-cas que implicam em mudanças econômi-cas, sociais, polítieconômi-cas, culturais e educacionais significati-vas. A revolução tecnológica no contexto atual é marcada:

(A) por uma tríade revolucionária: a energia termonuclear, a microbiologia e a microeletrônica.

(B) pelo fato de a ciência e a técnica estarem aumentan-do a inserção aumentan-do trabalho vivo no processo de produ-ção industrial.

(C) por uma tríade revolucionária: a energia a vapor, a energia elétrica e a especialização de tarefas na pro-dução fabril.

(D) pela imposição do controle de tempo, da disciplina, da fiscalização e da concentração dos trabalhadores no processo de produção industrial.

(7)

QUESTÃO 21 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O espaço destinado à faixa etária de 0 a 6 anos deve con-templar as ações primordiais de educação para crianças visando ao seu pleno desenvolvimento. Para tal, são con-siderados indispensáveis os seguintes ambientes:

(A) sala de repouso, sala para atividades, fraldário, lactá-rio e solálactá-rio.

(B) sala do sono, sala de banho, parque, sala de primeiros socorros, sala de aula.

(C) brinquedoteca, refeitório adaptado, sala informatiza-da, área externa para passeios.

(D) sala de higienização, sala de jogos, canto de histórias, lactário e cozinha infantil.

QUESTÃO 22 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O solário corresponde à área livre e descoberta para o sol. Recomenda-se para esse espaço destinado a crianças de 0 a 6 anos os seguintes critérios:

(A) paredes pintadas de verde, sala com janelas orienta-das para a entrada de luz solar e pistas coloriorienta-das para os carrinhos de bebê.

(B) salão de festas, jardim de passeio solar, pista circular para os carrinhos de bebê, playground, piscina. (C) dimensões compatíveis com o número de crianças,

orientação solar adequada e garantia da circulação dos carrinhos de bebê.

(D) sala climatizada para estações mais quentes, sombrei-ros de jardim, rotas coloridas para carrinhos de bebê.

QUESTÃO 23 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Do ponto de vista histórico, Áries (1981) informa que a pro-dução do sentido da infância moderna se inicia a partir do século XV, o que coincidirá com as primeiras instituições es-colares, apesar de ainda muito restritas. Nesse processo, no qual a infância se define pela educação, alguns repre-sentantes de certos segmentos sociais cumprem papel im-portante, como, por exemplo:

(A) padres da congregação oratoriana do sul da França e professores universitários da Universidade de Bolo-nha.

(B) representantes do clero italiano e do império francês preocupados com a educação da sociedade.

(C) professores particulares contratados por proprietários de grandes fazendas do sul da França.

(D) fundadores de colégios do fim da Idade Média e re-formadores da Universidade de Paris do século XV.

QUESTÃO 24 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Aliar a organização do tempo ao desenvolvimento do movi-mento da criança de até seis anos é um desafio para o pro-fessor no processo de ensinar e aprender na educação in-fantil. Por isso, os seguintes cuidados devem guiar este tra-balho:

(A) promoção de rituais semanais, promoção de ativida-des lúdicas e livres, planejamento de jogos de com-petição em áreas abertas, controle criterioso e indivi-dual de cada movimento da criança.

(B) estabelecimento de rotina, preparação de atividades nas quais as crianças alternem atividades de movi-mento e descanso, oferta de jogos e brincadeiras que favoreçam expressividade e interações entre si. (C) programação de atividades espontâneas, avaliação e

registro sistemático de cada movimento da criança no tempo e espaço das atividades realizadas, acompa-nhamento e controle total das expressões individual de cognição.

(D) organização de passeios no entorno da escola, cria-ção de agenda diária que preveja atividades motoras que alternem a sala de atividades e o lactário, su-pressão de atividades nas quais a criança brinque so-zinha.

QUESTÃO 25 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Compete ao professor da educação infantil organizar o pro-cesso de ensino-aprendizagem, considerando que a criança de até seis anos emprega estratégias de aprendizagem que podem ser assim sintetizadas:

(A) imitação, brincadeiras, oposição, linguagem (musical, plástica, gestual), apropriação da imagem corporal. (B) imaginação, ludicidade, alegria, frustração, energia,

esforço, expressividade.

(C) confronto, expressividade musical, movimento físico pré-coordenado, desejo.

(D) reprodução, fala espontânea de senso crítico, movi-mento científico corporal.

(8)

A observação e o registro constituem importantes instru-mentos de trabalho no processo de avaliação formativa da educação infantil, pois propicia ao professor avaliar e re-planejar o processo educativo. Dessa maneira, ao obser-var sistematicamente a criança, o professor poderá: (A) conhecer a criança e suas peculiaridades, respeitar

suas diferenças e valorizar a individualidade de cada uma, garantir que a vocação de cada uma se manifes-te.

(B) identificar conquistas, reconhecer desejos e frustra-ções, observar situações de falta de confiança e au-toestima, mediar manifestações de preconceitos. (C) compreender a trajetória cognitiva e emocional da

criança, avaliar sua disposição para situações de in-teração social e sua predisposição psíquica.

(D) intervir no processo de elaboração de processos como a imitação e a oposição de conceitos científicos, favo-recer o aprimoramento da coordenação motora fina.

QUESTÃO 27 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A qualidade da relação entre aprender e ensinar na Educa-ção Infantil corresponde àquilo que os “Parâmetros Nacio-nais de Qualidade para a Educação Infantil” definem como o indicador inquestionável. Essa qualidade se caracteriza por:

(A) dedicação exclusiva do professor à instituição de edu-cação infantil com a qual mantém vinculação profissio-nal.

(B) formação em nível superior, exigida por lei, para to-dos os profissionais que atuam na Educação Infantil. (C) formação em nível stricto sensu para atuação

docen-te na modalidade em questão, isto é, na educação in-fantil.

(D) capacidade de gestão de conflitos e conhecimentos específicos da nutrição adequada às crianças com-preendida pela faixa etária de 0 a 6 anos.

A criança, na primeira infância, é um ser “competente para interagir e produzir cultura no meio em que se encontra” e não uma abstração ou um adulto em miniatura. (MEC, 2008, p. 13). Mediante esta afirmação, há de se reconhecer que:

(A) a atuação na Educação Infantil supõe uma formação docente que garanta ao professor conhecimento pro-fundo em áreas específicas, como matemática, arte e filosofia.

(B) a gestão de uma instituição de Educação Infantil deve orientar a concepção metodológica da atuação docen-te de seu quadro, guiando-o pela concepção socioindocen-te- sociointe-racionista e construtivista de ensino e aprendizagem. (C) o desenvolvimento da criança na primeira infância

deve ser trabalhado de forma natural, reconhecendo-se e dando-reconhecendo-se espaço para a espontaneidade e ima-ginação da criança da Educação Infantil.

(D) a Educação Infantil é uma modalidade de ensino que acompanha os novos paradigmas que englobam e transcendem a história, a antropologia, a sociologia e a própria psicologia.

QUESTÃO 29 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A Lei n. 12.010, de 3 agosto de 2009, promove algumas al-terações no Estatuto da Criança e do Adolescente (1992), mas mantém o princípio constitucional que instrui sobre a intervenção estatal,

(A) pautada pelo interesse de assegurar segurança ali-mentar, educação e participação junto à sociedade dos programas sociais que promovam a igualdade no tratamento das classes sociais mais desfavorecidas. (B) guiada pela necessidade de uma política de amparo e

assistência às crianças pobres, cuja tradição é marca-da pela descaracterização do modelo familiar nuclear, fundamental para a formação qualificada da criança e do adolescente.

(C) caracterizada pela promoção de ações intencionadas para a edificação da criança e do adolescente como sujeitos com peculiaridades, integrando-os de forma qualitativa aos diferentes segmentos sociais.

(D) voltada à orientação, ao apoio e à promoção social da família natural, junto a qual a criança e o adolescente devem permanecer, ressalvada absoluta impossibilida-de impossibilida-demonstrada por impossibilida-decisão judicial fundamentada.

(9)

QUESTÃO 30 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O planejamento das atividades para a Educação Infantil deve levar em conta que, antes “mesmo de se expressar por meio da linguagem verbal, bebês e crianças são capa-zes de interagir a partir de outras linguagens desde que acompanhadas por parceiros mais experientes”. (MEC, 2008, p. 16). Entre as atividades que contribuem para o de-senvolvimento e a aprendizagem das crianças, incluem-se:

(A) organização em pequenos grupos, incentivo à brinca-deira, tempo para desenvolver temas de trabalho a partir de propostas prévias, organização do tempo e do espaço de modo flexível.

(B) participação da família na indicação dos temas a se-rem trabalhados com as crianças na educação infan-til, promoção de atividades como festival da pipoca, que as integram, pois estas atraem a família e geram fundos para a instituição.

(C) roteiro prévio para atividades desenvolvidas fora do espaço institucional, cuidados específicos com a higi-ene dos espaços escolares destinados à nutrição e higienização das crianças.

(D) organização do tempo e do espaço visando desen-volver noções de escala e linha temporal, situando a criança como sujeito histórico que ocupa um lugar na sociedade contemporânea.

QUESTÃO 31 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O documento que contribuiu decisivamente para instalar no país uma concepção de Educação Infantil vinculada e arti-culada ao sistema educacional como um todo, foi

(A) a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

(B) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394/1996.

(C) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 4.024/1961.

(D) a Declaração Mundial dos Direitos da Criança e do Adolescente de 1988.

QUESTÃO 32 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O programa de acolhimento familiar ou institucional (Lei n. 12.010/2009) de qualquer criança ou adolescente tem um prazo médio de dois anos. Nesse período, a criança ou adolescente passa por avaliações que se caracterizam

(A) pela periodicidade, pois é realizada por equipe multi-disciplinar, objetiva a reintegração familiar, a cada seis meses.

(B) pela necessidade de sistematizar o comportamento da criança ou do adolescente, pois observa-se sua readaptação às normas e aos padrões.

(C) pela priorização demandada para casos em que famí-lias descaracterizadas do modelo nuclear e ausentes de uma formação que lhes permita orientar os filhos.

(D) pela promoção de um relatório circunstanciado que justifique a intervenção estatal sobre a educação dire-ta da criança ou adolescente.

QUESTÃO 33 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A pedagogia da Educação Infantil possui especificidades que a distinguem da pedagogia da escola dos anos iniciais. Tais especificidades se traduzem em aspectos como o se-guinte:

(A) a construção de práticas educativas que garantam um processo de ensino no qual as crianças aprendam o conhecimento historicamente construído pela humani-dade.

(B) o objeto da educação infantil é a relação educativa construída no espaço de convívio coletivo e a função indissociável do cuidar/educar.

(C) a criança matriculada na educação infantil é um aluno e, como tal, deve ser sujeito da construção do conhe-cimento científico.

(D) a necessidade de práticas assistencialistas que con-tribuam para o desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos oriundas das camadas sociais mais desfavo-recidas.

(10)

O atendimento da alimentação escolar está previsto na Lei n. 11.947/2009. Entre as diferentes instruções está a preo-cupação com o cardápio. Este deve considerar fundamen-talmente os seguintes critérios:

(A) ser preparado com base na diversidade de produtos alimentícios, contemplando o poder nutritivo dos ali-mentos e as preferências manifestadas pelas crianças. (B) ser elaborado por nutricionista, utilizar gêneros ali-mentícios básicos, respeitando as referências nutri-cionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da localidade.

(C) levar em conta a higienização e o acondicionamento dos alimentos, evitar o uso de utensílios de plástico de origem duvidosa, evitando prováveis interferências nocivas para a saúde das crianças.

(D) ser planejado por profissional com experiência com-provada, selecionar alimentos com base nos critérios de redução de custos e sustentabilidade, corroboran-do a qualidade.

QUESTÃO 35 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Existe um debate sobre a educação infantil cujo foco é a polarização entre educação versus assistência como cara-cterística da Educação Infantil no Brasil. (MEC, 2008, p. 17). Este debate, que revela um tipo de educação com-pensatória e assistencialista, pode ser explicado pela (A) legitimação do paradigma que confere à educação dos

mais pobres o reconhecimento de um déficit cultural marcado pela origem étnica.

(B) omissão de uma elite intelectual e conservadora que desconhece os direitos básicos das crianças pobres, tais como a alimentação, a higiene e a educação. (C) herança histórica da sociedade brasileira que

desti-nou às crianças pobres uma educação de baixa quali-dade.

(D) tradição histórica de uma sociedade compromissada com a educação emancipatória de suas crianças.

O espaço físico de uma instituição de Educação Infantil deve ser planejado de tal maneira que possa garantir uma organização condizente com os princípios dessa modali-dade de ensino. São recomendações fundamentais para atender a esta finalidade:

(A) capacidade de abrigar até 1.500 crianças em tempo integral ou por turno, edifício preferencialmente de único pavimento, área de 1,50 m² por criança, acessi-bilidade conforme NBR 9050, dentre outros.

(B) escolha apropriada de terreno, projeto arquitetônico que leve em conta as especificidades da primeira in-fância, áreas externas livres em proporção superior à área construída.

(C) planejamento prévio que envolva equipe multidiscipli-nar, envolvendo pediatra, psicólogo, pedagogo e ar-quiteto na discussão do projeto arquitetônico que te-nha capacidade de abrigar até 150 crianças em tem-po integral.

(D) envolvimento da comunidade na definição do projeto do prédio, que deve estar em consonância com as demais edificações do local, revelando assim uma in-tegração entre o projeto educativo e a comunidade do entorno.

QUESTÃO 37 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A relação adulto-criança na Educação Infantil deve obede-cer à seguinte proporção (MEC, 2008, p. 34):

(A) 1 agente educativo para 6 a 8 bebês de 0 a 4 anos; 1 professor de nível médio para cada 12 crianças de 3 anos; 1 professor para cada 18 crianças de 4 a 6 anos.

(B) 1 especialista para 9 a 10 bebês de 0 a 4 anos; 1 pro-fessor para cada grupo de 18 crianças de 3 anos; 1 professor para cada grupo de 21 crianças de 5 a 6 anos.

(C) 1 professor para 6 a 8 bebês de 0 a 2 anos; 1 profes-sor para cada 15 crianças de 3 anos; 1 profesprofes-sor para cada 20 crianças de 4 a 6 anos.

(D) 1 professor para 9 a 10 bebês de 0 a 3 anos; 1 pro-fessor para cada 18 crianças de 4 anos; 1 propro-fessor para cada 24 crianças de 5 a 6 anos.

(11)

QUESTÃO 38 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O documento “Referencial Curricular Nacional para a Edu-cação Infantil” é uma elaboração do MEC publicada em 1998. O objetivo desse documento é:

(A) auxiliar o professor na realização de seu trabalho edu-cativo diário com as crianças, apontar metas de quali-dade para garantir o seu desenvolvimento integral, re-conhecendo seu direito à infância como parte de seus direitos de cidadania.

(B) subsidiar as instituições destinadas à Educação In-fantil na definição de políticas de assistência educati-vas às crianças, colaborar na definição de uma con-cepção de ensino qualificada, atendendo assim aos parâmetros da Educação Infantil.

(C) promover junto à sociedade a compreensão da im-portância da Educação Infantil como fase basilar da formação dos futuros cidadãos brasileiros, pautar o planejamento das creches e dos centros de Educa-ção Infantil, valorizando a infância brasileira.

(D) estabelecer as metodologias condizentes com as no-ções de educar e cuidar na Educação Infantil, definir as concepções e especificidades da primeira infância, colaborando assim para a consolidação desta modali-dade de ensino.

QUESTÃO 39 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Leia o texto a seguir.

A educação infantil estende-se a todas as crianças. As mu-danças sociais – generalização do trabalho feminino, partilha de responsabilidades pela educação e cuidado dos filhos, di-ferentes configurações familiares, novas formas de exercício e vínculo de trabalho, redução das taxas de fecundidade, condições diversas da vida urbana, necessidade dos adultos de um tempo para si, entre outros fatores – têm conferido à educação infantil um papel importante na vida das crianças, desde muito pequenas, fazendo parte do processo de sociali-zação das crianças de qualquer classe social, em comple-mentação à ação da família.

CORSINO, Patrícia. (Org.). Educação infantil: cotidiano e políticas. Cam-pinas, São Paulo: Autores Associados, 2009. p. 3.

Em conformidade com o texto, tem-se a educação infantil como um direito constitucional das crianças desde que nascem. Esse direito remete a uma crescente

(A) marginalização da infância e das crianças. (B) institucionalização das crianças pequenas. (C) homogeneização das crianças.

(D) racionalização da infância.

QUESTÃO 40 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Leia o texto seguir.

Para Vigotsky (1991, 1993), o ser humano constitui-se como tal na sua relação com o outro social. A interação social é um processo que se dá a partir e por meio de indivíduos com mo-dos de agir determinamo-dos histórica e culturalmente, não sen-do possível dissociar as dimensões cognitivas e afetivas des-sas interações e os planos psíquico e fisiológico do desenvo-lvimento decorrente delas. Nos seus processos interativos, as crianças não apenas recebem e se formam, mas também criam e transformam – são constituídas na cultura e também são produtoras de cultura.

CORSINO, Patrícia. (Org.). Educação infantil: cotidiano e políticas. Cam-pinas, São Paulo: Autores Associados, 2009. p. 5.

De acordo com o texto, compreende-se que as crianças são sujeitos

(A) ativos, que participam e intervêm no que acontece ao seu redor.

(B) incompletos, que se formam na relação com os adul-tos.

(C) individuais, que reagem principalmente ao seu entor-no próximo.

(D) biológicos, que se formam fundamentalmente a partir de seu próprio aparato cognitivo.

QUESTÃO 41 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Leia o texto seguir.

Menino-na-rua significa aquele que fica na rua em lugar de estar na escola, em casa, brincando ou estudando [...] Flane-linha é aquele que, nos estacionamentos ou nas esquinas dri-bla os carros dos ricos com um frasco de água em uma mão e um pedaço de pano na outra [...] Prostituta-infantil já seria um genérico maldito numa cultura que sentisse vergonha da realidade que retrata. Como se não bastasse, ainda tem suas sutis diferenças. Pode ser bezerrinha, ninfeta-de-praia, meni-na-da-noite, menino ou menina-de-programa ou michê, con-forme o local onde faz ponto [...] Podem também, no lugar de crianças, ser boys, engraxates, meninos-do-lixo, recicladores infantis [...] Ainda tem filhos-da-safra [...].

BUARQUE, 2000, apud CORSINO, Patrícia (Org.). Educação infantil: coti-diano e políticas. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009, p. 18

Em relação à condição da criança brasileira, o texto revela que há

(A) uma homogeneização da infância na sociedade glo-balizada atual.

(B) uma diversidade de vocábulos para indicar um pa-drão universal de criança.

(C) uma clara distinção entre as crianças, conforme sua classe, sua função e seu contexto social.

(D) uma crescente autonomia das crianças, especialmen-te as que vivem na zona urbana.

(12)

O serviço educacional é direito da criança, dever do Estado e opção dos pais (CORSINO, 2099). Um ponto crucial des-se des-serviço na Educação Infantil engloba:

(A) prestar assistência às crianças de classes sociais em situação de vulnerabilidade.

(B) desenvolver um currículo único que prepare as crian-ças para o Ensino Fundamental.

(C) atender prioritariamente às crianças cujas mães tra-balham fora de casa.

(D) cuidar e educar da criança de 0 a 5 anos de forma in-tegrada e indissociável.

QUESTÃO 43 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Leia o excerto a seguir.

Três crianças estão na casinha. Duas meninas – mãe e filha – e um menino, o bebê. A mãe chega até a filha com uma pane-linha e fala:

– Tome o seu chocolate quente.

A filha não fala nada, apenas pega a panelinha e bebe o leite. Enquanto isso, no outro lado, perto de um baú cheio de bone-cos de pelúcia, o menino brinca com um ursinho fazendo bu-bu, imitando os balbucios de um bebê. Fica por muito tempo nesta atividade no mesmo canto, fazendo os mesmos gestos, como se estivesse no berço. A mãe se aproxima do bebê e rapidamente se afasta. [...].

CORSINO, Patrícia (Org.). Educação infantil: cotidiano e políticas. Campi-nas, São Paulo: Autores Associados, 2009. p. 52.

Na descrição da cena corriqueira constata-se que o brin-car é fonte de desenvolvimento e aprendizagem. Para Vi-gotsky (2001), a brincadeira é uma atividade que impulsio-na o desenvolvimento, pois a criança

(A) comporta-se na brincadeira de maneira mais avança-da do que na viavança-da cotidiana.

(B) limita-se a expressar o que vive em sua realidade de criança.

(C) realiza uma ação individual que expressa seu avanço afetivo.

(D) usa de sua imaginação para criar o que não existe em sua realidade.

O “Referencial Curricular Nacional para a Educação Infan-til” apresenta os conteúdos desse nível de ensino divididos em três categorias: conteúdos conceituais, conteúdos

pro-cedimentais e conteúdos atitudinais. Tais categorias

refe-rem-se, respectivamente,

(A) à compreensão de conceitos básicos da língua e da matemática; à aprendizagem de procedimentos cogni-tivos, como ler e somar; ao desenvolvimento de atitu-des coerentes com o cuidado a e higienização do cor-po.

(B) à aprendizagem de conceitos específicos da infância, como a arte e a brincadeira; à compreensão da rotina da escola e dos procedimentos exigidos em cada aula; à aprendizagem de atitudes próprias do mundo adulto. (C) ao conhecimento dos diferentes conteúdos

disciplina-res; à compreensão dos procedimentos cotidianos que são parte da vida escolar; à imitação das atitudes as-sumidas pelos professores nos diferentes espaços da escola.

(D) à construção ativa da capacidade de operar com sím-bolos, representações e ideias; à construção de instru-mentos e caminhos que possibilitem realizar ações; à concepção e aprendizagem de valores e normas so-ciais.

QUESTÃO 45 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ De acordo com o “Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil”, os principais instrumentos de que o professor dispõe para uma avaliação processual e formati-va das crianças são:

(A) a sondagem e a mediação pedagógica. (B) a avaliação oral e escrita.

(C) a observação e o registro.

(D) a roda de conversa e o plano de aula.

(13)

QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Leia o texto seguir.

Neste documento, a avaliação é entendida, prioritariamente, como um conjunto de ações que auxiliam o professor a refle-tir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças.

BRASIL. MEC. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.

Segundo o documento que o texto integra, a avaliação tem como função

(A) medir e classificar os conteúdos apreendidos pelas crianças.

(B) acompanhar, orientar e redirecionar o processo de aprendizagem.

(C) classificar e promover as crianças a outros níveis de ensino.

(D) atribuir notas e conceitos às produções das crianças.

QUESTÃO 47 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Leia o texto seguir.

O sistema linguístico é operável em torno dos 4 a 5 anos, época em que a criança domina o essencial do sistema fono-lógico, conhece o sentido e as condições de uso de muitas palavras em sua cultura e utiliza corretamente a maior parte das formas morfológicas e sintáticas de sua língua.

OLIVEIRA, Z. M. R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Segundo o texto, a aquisição da linguagem

(A) é um processo sócio-histórico que se estabelece gra-ças às interações da criança.

(B) supõe essencialmente um sistema nervoso central apropriado.

(C) depende principalmente do desenvolvimento cogniti-vo individual.

(D) está apoiada em forte motivação estabelecida no pri-meiro ano de vida para se comunicar com outra pes-soa.

QUESTÃO 48 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

De acordo com Oliveira (2010), as crianças pequenas são um grupo etário vulnerável a vários riscos e doenças que podem ser prevenidos e controlados, uma vez que saúde e doença não são situações meramente biológicas. Partin-do dessa concepção de educação para a saúde, o que cabe às instituições de Educação Infantil para a prevenção de doenças e riscos à integridade das crianças?

(A) Realizar um plano de conscientização das famílias quanto ao controle de doenças e às condições de sa-úde das crianças.

(B) Prescrever medicamentos sempre que forem detecta-dos sinais e sintomas de doenças diversas nas crian-ças.

(C) Planejar atividades de cuidado que fomentem o auto-cuidado e o controle das crianças sobre suas condi-ções de saúde.

(D) Oferecer atendimento diário às crianças por parte de equipe especializada na área da saúde, para diagnósti-co e adiagnósti-companhamento de doenças.

QUESTÃO 49 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Leia o texto seguir.

Hoje, a aproximação da instituição educativa com a família in-cita-nos a repensar a especificidade de ambas no desenvolvi-mento infantil [...] Infelizmente, tem-se observado que a cor-responsabilidade educativa das famílias e da creche ou pré-escola orienta-se mais para recíprocas acusações do que por uma busca comum de soluções.

OLIVEIRA, Z. M. R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010 p.171-172.

No texto apresentado, a autora chama a atenção para a necessidade das instituições de Educação Infantil compre-enderem que

(A) as relações entre escola e comunidade precisam ser estreitadas, substituindo o distanciamento pelo diálo-go e reconhecimento mútuos.

(B) os professores têm um papel terapêutico em relação à criança e sua família e devem empreender esforços para isso.

(C) as famílias, na maioria das vezes, são incapazes de participar da educação de suas crianças em decorrên-cia da organização atual do mundo do trabalho. (D) a educação das crianças pequenas na atualidade é

responsabilidade primeira das creches e pré-escolas.

(14)

Leia o texto seguir.

Na educação infantil, a relação professor-criança é fator complexo, embora fundamental, e tem desafios próprios. Do ponto de vista sócio-histórico de desenvolvimento, as intera-ções com parceiros constituem o indivíduo dentro de sua cul-tura, ou seja, levam as crianças a dominar formas de agir, pensar e sentir presentes em seu meio cultural, resultando disso um constante processo de elaboração de suas identi-dades.

OLIVEIRA, Z. M. R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 207.

Nas creches e pré-escolas, o parceiro da criança em seu processo de desenvolvimento é o professor. Sua função principal é a de

(A) planejar com exclusividade as atividades relacionadas ao desenvolvimento cognitivo na infância, favorecendo a construção da subjetividade infantil.

(B) deixar que a criança interaja com seu meio e construa individualmente habilidades e conhecimentos sobre os objetos do mundo.

(C) depositar na criança os conhecimentos acumulados pela humanidade e que são necessários para o seu pleno desenvolvimento e aprendizagem.

(D) fazer a mediação entre a criança e o seu meio, utili-zando todos os recursos disponíveis no favorecimen-to de seu desenvolvimenfavorecimen-to e de sua aprendizagem.

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