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CULTIVO DE ALFACE COM FERTILIZAÇÃO DE CAMA DE FRANGO

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Academic year: 2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras”

CULTIVO DE ALFACE COM FERTILIZAÇÃO DE

CAMA DE FRANGO

OTÁVIO OTREMBA

Foz do Iguaçu - PR 2020

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OTÁVIO OTREMBA

CULTIVO DE ALFACE COM FERTILIZAÇÃO DE CAMA DE FRANGO

Foz do Iguaçu - PR 2020

Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca examinadora do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheira Agrônoma Prof. Orientadora: Denice de Oliveira Almeida

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O87c Otremba, Otávio

Cultivo de Alface com Fertilização de Cama de Frango / Otávio Otremba - Foz do Iguaçu: UDC / 2020

Orientadora: Denice Almeida

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Centro Universitário Dinâmica das Cataratas

1. Alface. 2.Adubação. 3.Cultivo

CDU:631

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TERMO DE APROVAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

CULTIVO DE ALFACE COM FERTILIZAÇÃO DE CAMA DE FRANGO

TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AGRÔNOMA.

________________________________________________________ Acadêmico: Otávio Otremba

________________________________________________________ Orientadora: Denice de Oliveira Almeida

____________ Nota final

Banca examinadora:

______________________________________________ Prof. Ma. Marlene Cristina de Oliveira Laurindo

________________________________________________________ Prof. Dr. Ricardo Allebrandt

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a minha família que me apoiou, sempre me guiando em minhas decisões, e a todos que contribuíram para a execução do mesmo.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que me deu a vida, por guiar meus caminhos e me iluminar durante esta caminhada.

Agradeço à minha família, meus pais Odemir Otremba e Adriana Civiero Otremba, minha irmã Amanda Otremba que sempre me deram todo o apoio por toda minha vida. Aos meus amigos que me ajudaram e deram força nesta importante etapa. Agradeço minha namorada por estar ao meu lado durante todo está caminhada.

A minha orientadora professora Denice Almeida por expor suas ideias e conhecimentos no andamento deste trabalho.

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EPÍGRAFE

“Seja você quem for, seja qual for à posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá.”

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LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

CTC Capacidade de troca catiônica

Cm Centímetro

R² Coeficiente de determinação CV Coeficiente de variação

P Fósforo

g Gramas

g/m² Gramas por metro quadrado

°C Graus Celsius

IAPAR Institudo Agronômico do Paraná

< Menor

m Metros

m² Metros quadrados

Mg Ha Miligrama por Hectare

NPK3 Nitrogênio, Fosforo e Potassio

OMS Organização Mundial da Saúde

% Porcentagem

Kg Quilograma

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01: Resultado da análise química do solo gleissolo ... 21

Figura 02: Resultado da análise química do solo latossolo ... 21

Figura 03: Peso de venda da Alface ... 26

Figura 04: Massa úmida da Alface ... 26

Figura 05: Diâmetro do talo ... 27

Figura 06: Comprimento da parte aérea ... 28

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OTREMBA, Otávio.Cultivo de alface com fertilização de cama de frango. Foz do Iguaçu, 2020. Trabalho Final de Graduação - Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

RESUMO

A cultura da alface está integrada no grupo de hortaliças que contém um alto número de fibras alimentares, vitaminas e sais minerais. A adubação da alface é parte essencial em seu cultivo, sendo que no cultivo orgânico o uso de esterco é amplo. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar o uso da adubação com cama de aves na cultura da alface em dois sistemas de produção e solo. O experimento foi conduzido em Mata Verde, no município de Foz do Iguaçu. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 5 repetições de 5 tratamentos caracterizados pelas doses de adubação T1 adubação química; T2 metade da dose recomendada de cama de aviário; T3 dobro da dose recomendada de cama de aviário; T4 dose recomendada de cama de aviário; T5 controle, totalizando 25 unidades experimentais. O mesmo experimento foi realizado num Latossolo em ambiente aberto e repetido num Gleissolo sob casa de vegetação. Independente se cultivo protegido ou ambiente aberto, a fertilização do solo com cama de aves promoveu maior comprimento da parte aérea, número de folhas e peso de venda comparado aos outros tratamentos. A adubação com doses crescentes de cama de aves aumentou proporcionalmente o peso de venda, massa úmida, diâmetro do talo e comprimento da parte aérea da alface crespa.

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OTREMBA, Otávio. Lettuce Cultivation With Chicken Bed Fertilization. Foz do Iguaçu, 2020. Labor course completion. Dynamics of Falls University Center.

ABSTRACT

The lettuce culture is integrated in the group of vegetables that contains a high number of dietary fibers, vitamins and minerals. The fertilization of lettuce is an essential part of its cultivation, and in organic cultivation the use of manure is wide. In this sense, this work aimed to evaluate the use of fertilization with poultry litter in lettuce culture in two production systems and soil. The experiment was conducted in Mata Verde, in the municipality of Foz do Iguaçu. The experimental design was in randomized blocks with 5 replications of 5 treatments characterized by fertilization doses T1 chemical fertilization; T2 half of the recommended dose of poultry litter; T3 twice the recommended dose of poultry litter; T4 recommended dose of poultry litter; T5 control, totaling 25 experimental units. The same experiment was carried out in an Oxisol in an open environment and repeated in a Gleisol under a greenhouse. Regardless of protected cultivation or open environment, soil fertilization with poultry litter promoted greater length of the aerial part, number of leaves and weight of sale compared to other treatments. Fertilization with increasing doses of poultry litter proportionally increased the weight of sale, wet mass, diameter of the stalk and length of the aerial part of curly lettuce.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...13 2 REFERENCIAL TEÓRICO...14 2.1 OLERICULTURA...14 2.2 CULTURA DO ALFACE...14 2.3 ASPECTOS ECONÔMICOS...15 2.4 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS...16 2.4.1 Nitrogênio...16 2.4.2 Fósforo...17 2.4.3 Potássio...17 2.4.4 Cálcio...18 2.5 ADUBAÇÃO ORGÂNICA...18 2.5.1 Cama de Frango...19 3 MATERIAIS E MÉTODOS...20

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO...20

3.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL...20

3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...21

3.3.1 Plantio e Manejo da Alface Crespa...23

3.3.2 Condução do experimento...23

3.4 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS DE DESENVOLVIMENTO...24

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...26

5 CONCLUSÃO...30

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1 INTRODUÇÃO

A horticultura é considerada uma atividade agroeconomica, a qual faz o cultivo de hortaliças denominadas como herbáceas, tuberosas e fruto. As hortaliças são alimentos de importância vitalícia para a saúde humana devido ao alto índice de nutrição (FIGUEIRA, 2012). A cultura do alface está integrada no grupo de hortaliças que contém um alto número de fibras alimentares, vitaminas e sais minerais. Diante disto contribui diretamente de maneira a beneficiar a saúde dos seres humanos (FERRO et al., 2012).

A produção da alface requer cuidados minuciosos por se tratar de espécies frágeis e delicadas, preferem dias curtos e temperaturas amenas para a vegetação. Para seu florescimento optam por dias longos e temperaturas altas (SILVEIRA; CARVALHO, 2009)

Dentre a formas de produção desta hortaliça está a produção pela forma orgânica. Esta forma de produção e o seu consumo pela população tem crescido no Brasil e no mundo (LIMA et al, 2020). Na produção orgânica o uso de agrotóxicos e adubos químicos são substituídos pelo controles alternativos e adubos orgânicos. Dos adubos orgânicos, a cama de aves é amplamente utilizada pois os nutrientes do esterco são disponibilizados rapidamente pela sua solubilidade (ALCÂNTARA, 2016).

O uso deste tipo de adubação se faz importante para a cultura pois traz o aumento da matéria orgânica, trazendo mais nutrientes a planta e aumentando a aeração do solo, como também melhorando o desenvolvimento das plantas, onde suas raízes fazem a maior retenção de água.

De acordo com Kiehl (1997), o efeito da matéria orgânica sobre a produtividade pode ser direto por meio do fornecimento de nutrientes ou pelas modificações das propriedades físicas do solo, melhorando o ambiente radicular e estimulando o desenvolvimento das plantas. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar o uso da adubação com cama de aves na cultura da alface em dois sistemas de produção e solo.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 OLERICULTURA

O cultivo de olericolas é destinado a produção de hortaliças que se integra a um grupo de plantas que possuem como característica a consistência tenra e não-lenhosa. Não sendo necessário grandes áreas para o plantio e assim obtém uma boa rentabilidade em um pequena área, consequentemente ao fato do ciclo produtivo curto, porém necessita de uma maior mão de obra (FILGUEIRA, 2012).

A olericultura possui uma diferença entre as demais culturas, devido as hortaliças possuírem um diversidade de plantas que podem ser cultivadas em diferentes regiões, climas e solos. No decorrer dos anos vem se observando um avanço no cultivo, principalmente pelo crescimento populacional e conscientização de uma melhor qualidade de vida (MELO; VILELA, 2007).

As hortaliças são alimentos importantes para o consumo diário, pelo fato de contribuir para o organismo dos seres humanos agindo como fontes de vitaminas, fibras e minerais (RODRIGUES, 2012).

São plantas sensíveis e exigentes as condições de clima e disponibilidade de nutrientes e água, devido a isso é necessário utilizar cultivares que atendam às necessidades do local a ser implantado, evitando a diminuição ou perda do cultivo (PEREIRA; PEREIRA, 2016).

O Brasil se encontra na 13ª posição na produção mundial aproximada de 63 milhões de toneladas em uma extensão de área de 837 hectares de hortaliças, sendo um valor muito expressivo para o mercado nacional (CNA BRASIL, 2017).

2.2 CULTURA DO ALFACE

A alface (Lactuca sativa L.) é uma hortense que pertence à família Asteracea, uma planta anual originada do clima temperado. Considerada uma das hortaliças mais populares e consumidas no Brasil e no mundo (HENZ; SUINAGA, 2009). Se trata de uma hortaliça típica de saladas, conservando todas os seus nutrientes em consequência de ser consumida crua (ANDRADE JUNIOR; KLAR, 1997).

A alface é uma hortaliça fortemente consumida e produzida em território brasileiro. Grande parte de suas cultivares produzem em locais com climas amenos. Quando a temperatura

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se tornam mais elevadas, o crescimento da cultivar é acelerado, e levando em conta o genótipo da planta, podem resultar em plantas que não cresçam como deveriam devido ao processo de pendoamento ser prematuro (HENZ; SUINAGA, 2009).

Normalmente o cultivo da alface é realizado em canteiros diretamente no chão, entretanto atualmente o cultivo de hortaliças vem se disseminando e passa também a ser realizado em estufas e túneis plásticos (ANDRADE JUNIOR; KLAR, 1997). Pode também ser cultivado da maneira convencional, pelo sistema hidropônico ou sistema orgânico, todas as tais são sistemas que se divergem entre si, em todos os aspectos (RESENDE et al., 2007).

O plantio da alface pode ser realizado durante todo o ano. A planta leva cerca de 2 a 4 dias para germinar, preferencialmente se opta por solos ricos em matéria orgânica. Seu plantio deve respeitar um espaçamento de 30cm entre cada planta, vale ressalvar que não as raízes não devem ser plantadas muito profundamente (HERRMANN; KINETZ; ELSNER, 2011).

Os tipos e cultivares da alface pode ser dividida em repolhuda lisa, repolhuda crespa ou americana, solta lisa, solta crespa, solta crespa roxa e tipo romana, variedades as quais atendem a grande demanda do mercado consumidor (SALA; COSTA, 2012).

A adubação desse tipo de plantio pode ser feita com adubo orgânico. Todas as intempéries que brotarem em meio as hortaliças devem ser retiradas, pois as mesmas podem acabar “roubando” os nutrientes ou até mesmo fornecendo sombra à plantação, fazendo com que a qual não se desenvolva da maneira correta (HERRMANN; KINETZ; ELSNER, 2011).

2.3 ASPECTOS ECONÔMICOS

A alface vem sendo utilizada para o consumo humano a cerca de 500 anos, foi muito popular na Roma Antiga e levada à Europa por meio dos romanos. Na américa vem sem disseminada desde o século XV e no Brasil ela chega por volta dos anos 1647 (SILVA, 2005). Se trata da 6° hortaliça em relação a importância econômica, 8° em termos de volume de produção, hortaliça folhosa mais consumida no Brasil (MELLO, 2017).

É caracterizada como uma cultura de extrema relevância econômica e fortemente consumida (GRANGEIRO et al., 2006). Diante suas variedades, no Brasil a população opta pelo maior consumo da alface crespa, atingindo um percentual de 70%, americana com 15%, lisa 10% e outras variedade 5% (SALA; COSTA, 2005). Minas Gerais e São Paulo estão entre os estados que tem o maior número de consumidores e produtores de alface no país (EMBRAPA, 2015).

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Nomeada a hortaliça mais consumida, a alface está entre a quarta hortaliça em importância, logo após a batata, cebola e tomate. O volume de consumo desta hortaliça no Brasil é considerado baixo segundo a OMS, tendo um consumo per capita de 1,2 kg/ano (MELLO et al., 2003).

2.4 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS

As olerícolas necessitam de uma eficiente nutrição para obter um bom resultado, a nutrição das hortaliças deve ser realizada de maneira qual se obtenha um conhecimento, para utilização racional e otimizada desse recurso (FONTANÉTTI et al., 2006).

Quando falado em solo é possível observar que cada região possui um diferente, diante disso cada um possui uma característica diferente, possuindo excesso ou escassez de algum nutriente, conforme isso é de suma importância a avaliação do solo antes de qualquer aplicação para especificar qual sua necessidade (EMBRAPA, 2013).

A produção de hortaliças requer abastecimento de nutrientes adequados em todos os estádios de desenvolução, uma vez que houver o descontrole nutricional seja por escassez ou por excesso de nutrientes, a planta sofre impacto diretamente no seu processo de produtividade (FURLANI; PURQUÉRIO, 2010).

Essa carência ou abundância dos nutrientes pode ser vista com facilidade na planta, entretanto em grande parte dos casos os produtores não conseguem solucionar em tempo hábil para não sofrer depreciação do produto (MEIRELLES, 2016).

2.4.1 Nitrogênio

Utilizando adequadamente o nitrogênio pode beneficiar o crescimento vegetativo, aumento da área foliar, entre outros, entretanto se utilizado de forma excessiva pode causar problemas, podendo gerar perde de qualidade ou até mesmo perda do produto (MALAVOLTA, 2006; FILGUEIRA, 2008).

Pelo fato da cultura ser baseada em folhas, o cultivo responde de maneira positiva ao uso de nitrogênio, porem a sua deficiência pode causar retardo no crescimento. Essa deficiência atinge de maneira mais severa as hortaliça folhosas. As condicionantes que podem levar à essa deficiência são: Adubação nitrogenada insuficiente ou ausente, materiais não decompostos em quantidade elevadas pelos canteiros, solo compactado, excesso de irrigação (YURI et al., 2016).

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A alface é a hortaliça que apresenta teores mais elevados de nitrogênio. A deficiência deste elemento retarda o crescimento, prejudica a formação da cabeça e eleva a necrose das folhas mais velhas (SANTOS et al., 2012).

Para que esses problemas não ocorram é importante se atentar desde o início do processo, começando pelo preparo do solo, adubando de maneira correta, irrigar devidamente conforme a necessidade, efetuar adubações de coberturas com fertilizantes nitrogenados e até mesmo aplicação de matéria orgânica na forma de cama de aves ou esterco bovino ou outro meio que forneça macro e micronutrientes para a cultura (YURI et al., 2016).

2.4.2 Fósforo

Além de se ausentar em solos brasileiros, o fosforo apresenta forte absorção nas coloides, causando atenuação na eficiência da adubação fosfatada (FAQUIN, 1994).

As culturas recebem o P e absorvem por forma do ânion ortofostato o qual é absorvido por células e ligeiramente implicado a processos metabólicos, as plantas recebem P desde seus primeiros estádios, durante a germinação até à senescência. O fosforo é caracterizado como um elemento chave para a produtividade. Entretanto a falta desse elemento pode causar redução no desenvolvimento e amarelecimento das folhas mais velhas, podem sofrer até necrose nas pontas das folhas (FILGUEIRA, 2013).

Em vista de todos os macronutrientes o Fosforo é o elemento que possui as menores absorções, porém não se aconselha a dispensa deste nutriente, pois está ligado ao crescimento e a produção vegetal (NUNES, 2016).

2.4.3 Potássio

Entre os fertilizantes mais consumidos na cultura, potássio está classificado como o segundo mais utilizado, também se trata do mais requerido pelas plantas (FAQUIN, 1994). Em alguns solos que possuem elevado teor de potássio pode ocorrer excesso de infiltração nas plantas, de maneira acima da necessidade (PADILHA, 1998).

As condicionantes que podem expor à falta de potássio são solos de reação acida e de textura arenosa, solos fortemente cultivados sem aplicação de nutrientes, elevados teores de magnésio e amônio, entre outros (MAGALHÃES, 1998).

A falta do potássio nas plantas causa a necrose nas pontas das folhas, a qual pode se alastrar para o interior da folha, a solução desta deficiência se dá na aplicação de fertilizantes

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de potássio em cobertura, via fertirrigação na forma de cloreto ou sulfato de potássio (YURI et al., 2016).

2.4.4 Cálcio

O cálcio disponível para a planta é aquele adsorvido pelos coloides e presentes na solução do solo. As quantidades totais no solo devem variar de 0,1 a 25%. O cálcio se trata de um nutriente requerido em diversas culturas (FAQUIN, 1994).

O cálcio tem a função de estimular o crescimentos das raízes, aumenta a disponibilidade de outros nutrientes e a atividade microbiana. Uma vez que a planta possuir um alta taxa de cálcio ela consegue resistir melhor a toxidez dos outros elementos (NUNES, 2016).

A alface é uma das que exigem esse tipo de nutriente pois sua falta pode impactar diretamente no produto final. A carência desse nutriente pode ser causada quando interrompida o fornecimento em fase crítica, isso pode ocorrer quando há o crescimento rápido da planta, devido as temperaturas elevadas. O cálcio é infiltrado pelo fluxo de massa pelas áreas de maior transpiração ou pelas folhas velhas. A visualização da deficiência do cálcio nas plantas é pela necrose nos pontos de crescimento das folhas novas. A solução dessa carência está na realização de uma calagem para correção da acidez do solo (YURI et al., 2016).

2.5 ADUBAÇÃO ORGÂNICA

Tendo em vista a redução da relação de dependência pelos fertilizantes químicos, o país deve buscar maneiras diferentes de fertilizar os solos. Algumas formas encontradas estão na utilização da adubação verde, incorporação de matéria orgânica e aproveitamento de resíduos animais, industriais ou vegetais. O uso dos adubos orgânicos muitas vezes acontece de forma inadequada quanto à época, dosagens e modo de aplicação, sendo necessário estudos que sirvam como orientação para a melhor utilização desses materiais (CARVALHO, 2010).

A atuação no enriquecimento de condições físicas, pode ser citado o aumento da aeração, fazendo com que haja maior retenção e armazenamento de água. Quanto nas propriedades químicas e físico- químicas, no fornecimento de nutrientes às plantas e na maior capacidade de troca catiônica do solo (CTC). Contudo irá proporcionar um ambiente adequado ao estabelecimento e à atividade da microbiota, onde o solo se apresentara mais adequado para o desenvolvimento de macro e microrganismos (SOUZA et al., 2005).

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Um manejo inadequado da adubação pode gerar vários prejuízos ao meio ambiente e à saúde humana, através da lixiviação, contaminação dos produtos por micro-organismos patogênicos (SOARES; CANTOS, 2005).

Ao utilizar adubação orgânica como compósito orgânico e esterco de aves, é possível favorecer qualidades físicas e biológicas do solo, enriquecendo a contenção da umidade, a porosidade e acrescendo a atividade microbiana do solo (MARCHI, 2006).

2.5.1 Cama de Frango

O uso de adubação com cama de frango pode durar pelo período de um ano. Entretanto antes da aplicação deste método deve ser realizada a análise do solo e do composto para a adubação, conforme as exigências da cultura a ser semeada (EMBRAPA, 2015).

Nesse tipo de fertilizante orgânico deve-se determinar a quantidade de potássio, nitrogênio e fosforo que o mesmo possui, além dos macronutrientes e micronutrientes a cama de frango possui a matéria orgânica, a qual proporciona melhoria no armazenamento de água e auxilia no desenvolvimentos das raízes das plantas, retendo os nutrientes e água no solo (EMBRAPA, 2015).

A cama de frango se trata de uma mistura de esterco de galinha, resquícios de ração, penas e maravalha. As matérias-primas mais utilizadas são casca de arroz, casca de amendoim, maravalha de pinus, fenos de capins e palhadas (COBB, 2015).

É considerada a mais rica em nutrientes, pois são secos e contém uma margem de 5 a 15% de água, onde os outros possuem de 65 a 85% (KIEHL, 2010). Esse tipo de adubação orgânica não possui custos elevados e pode substituir a adubação química (COSTA et al., 2009).

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O experimento foi conduzido a campo, em uma propriedade rural na Mata Verde, no município de Foz do Iguaçu, município situado no extremo oeste do Paraná́, com uma estimada de 258.532 mil habitantes, com uma área de unidade territorial de 618, 353 km² (IBGE, 2019). Segundo Köppen apud IAPAR (2016), as condições climáticas são de clima subtropical com temperatura média nos meses mais frios inferior a 18ºC (mesotérmico) e temperatura média nos meses mais quente acima de 22ºC, com verões quentes, geadas pouco frequentes e tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, contudo sem estação seca definida. O experimento foi conduzido em dois solos distintos, um deles se classifica como Latossolo, que são formados pelo processo denominado latolização que consiste basicamente na remoção da sílica e das bases do perfil. São solos minerais, não-hidromórficos, profundos, as cores variam de vermelhas muito escuras a amareladas. Apresentam teor de silte inferior a 20% e argila variando entre 15% e 80%. São solos com alta permeabilidade à água, podendo ser trabalhados em grande amplitude de umidade (SANTOS et al, 2018).

O outro solo possui classificação como Gleissolo, são solos também desenvolvidos do Grupo Barreiras de rochas cristalinas ou sob influência destas. Apresentam horizonte de acumulação de argila, com cores vermelho-amareladas devido à presença da mistura dos óxidos de ferro hematita e goethita. São solos profundos e muito profundos; bem estruturados e bem drenados (SANTOS et al, 2018).

3.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 5 repetições de 5 tratamentos caracterizados pelas doses de adubação T1 adubação química; T2 metade da dose recomendada de cama de aviário; T3 dobro da dose recomendada de cama de aviário; T4 dose recomendada de cama de aviário; T5 somente o controle, com 5 repetições totalizando 25 unidades experimentais.

Os tratamentos seguiram as seguintes alíneas T1 adubação química 1,5Mg ha-1 ou

150g/m², sendo eles 15kg de nitrogênio, 15kg de potássio e 15Kg de fósforo para 100Kg de adubo, T2 metade da dose recomendada com 2,5Mg ha-1 ou 250g/m², T3 dobro da dose

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recomendada de cama de aviário 10 Mg ha-1 ou 1kg/m², T4 dose recomendada 5Mg ha-1 ou

500g/m². A quantidade de NPK foi calculada conforme a análise de solo e da cama de aves seguindo o manual de adubação e calagem do estado do Paraná.

Quadro 1: Croqui do experimento

B1 T1 T2 T5 T3 T4 B2 T4 T3 T2 T1 T5 B3 T5 T1 T4 T2 T3 B4 T3 T5 T1 T4 T2 B5 T2 T4 T3 T5 T1 Fonte: Autor (2020).

Cada parcela foi constituída pelo tamanho de 1,20m x 2,00m, chegando a um total de 2,40m² cada parcela, com área total de 60 m².

3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Antes da implantação do experimento, foi realizado uma amostragem de solo para encaminhamento ao laboratório para possível análise (Figura 01 e 02).

Foram realizadas duas análises de dois solos distintos um caracterizado como Gleissolo e outro caracterizado como Latossolo. Nas figuras 01 e 02 serão analisadas características de solo como: macronutrientes, micronutrientes, reação do solo, índices de saturação, índices de relações e outras determinações. Ambos os solos passaram pelo mesmo processo de análise, entretanto apresentando resultados diferentes.

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Fonte: Autor (2020).

Entre as figuras 01 e 02 nota-se a variação dos índices captados, cada qual remetendo as características de seus respectivos solos, onde os mesmos se diferem em vários aspectos.

Figura 02: Resultado da Análise química de solo latossolo.

Fonte: Autor (2020).

Diante das análises acima e com seus respectivos resultados, foi realizada a adubação para os tratamentos. O experimento foi realizado no período de março de 2020. No mesmo utilizou-se a variedade de alface crespa BS AC0055 da marca Blueseeds, onde foram colocadas 4 plantas por metro linear com espaçamento de 0,25m entre plantas. Segundo Martins (2016) Alface que possui um ótimo desempenho em campo aberto de grande porte e alta vigorosidade. Alta resistência ao pendoamento e ao Mildio.

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As mudas utilizadas no plantio são certificadas e foram adquiridas do produtor Adnan, produzidas no município de Foz do Iguaçu na região de Três Lagoas.

O solo foi devidamente preparado com trator com inchada rotativa, assim preparando e elevando o canteiro, sucessivamente se dá início ao experimento onde foram montadas as parcelas e aplicados os diferentes tratamentos nas respectivas parcelas. Conforme o delineamento. O transplantio das mudas foi feito de forma manual posteriormente as etapas anteriores.

O controle de plantas daninhas está sendo realizado manualmente na forma de capina, sempre que houver necessidade e probabilidade de mato competição. Os controles de pragas e doenças será realizado se for necessário, com o auxílio de uma bomba costal.

A cama de frango utilizada foi adquirida pronta para o uso, direto dos produtores da Lar, onde a cooperativa exige dos produtores que essa cama saia negativa de salmonela. O procedimento acontece de maneira onde a cama de aves é amontoada juntamente com cal e umedecida para sua fermentação, assim atingindo uma temperatura mínima de 70°C. Para obter resultado a cama de aves deve passar por esse procedimento durante aproximadamente 3 dias, onde fica livre de salmonela.

Após a compra do adubo, o mesmo é recebido na propriedade e novamente é amontoada e enlonada para obter maior fermentação e assim facilitar o manejo de aplicação. Esse procedimento acontece por cerca de 90 a 120 dias.

3.3.1 Plantio e Manejo da Alface Crespa

As mudas utilizadas no experimento se tratam do tipo alface crespa do tipo BS AC0055 da marca Blueseeds. Para a realização do experimento foram utilizadas um total de 32 mudas por parcela, o plantio da mesma ocorre da maneira onde a raiz da muda atinge aproximadamente 4 cm de profundidade, restando somente suas folhas e parte do seu caule para cima da terra.

3.3.2 Condução do experimento

O experimento tomou início no dia 31 de Março de 2020 por meio da preparação do solo. Inicialmente no experimento realizado onde não possui cobertura e que leva como classificação latossolo, sua irrigação é realizada por meio de aspersores. Foi realizado um preparo de solo jogando 4 toneladas de calcário por hectare, assim gradiando e subsolando o solo para a descompactação, em seguida foi feito a adubação manual recebendo o devido

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tratamento como especificado (Quadro 1). Os canteiros foram preparados com auxílio do trator com inchada rotativa e assim aptos para início do transplantio das mudas Após 15 dias de plantio foi realizado segunda dose do adubo químico nas parcelas de T1.

Neste experimento o controle das plantas daninhas foi realizado com auxílio de enxada de maneira manual, sendo feito duas vezes durante o período da cultura no dia 15 de abril e 01 de maio. As pragas existentes em meio a cultura foram exterminadas por meio de uma aplicação manual com bomba costal no dia 24 de abril, utilizando o produto AZACT CE. As pragas identificadas foram mosca branca, trips e diabrotica speciosa (vaquinha).

O outro experimento foi realizado no dia 07 de Abril na parcela de solo a qual possui cobertura (casa de vegetação) e que obtém o solo classificado como Gleissolo, a irrigação desta acontece por meio de gotejamento. Foi realizado um preparo de solo com a enxada rotativa, em seguida foi feito a adubação manual conforme quadro 1 e posteriormente o uso da enxada rotativa para incorporação do adubo. Após 15 dias de plantio foi realizado segunda dose do adubo químico nas parcelas de T1.

Após o canteiro finalizados são estendidas as mangueiras de gotejo e acima da terra leva um plástico branco na superfície o qual tem a função de refletir o sol, não oscilando a temperatura do solo e preto na parte interna para evitar o desenvolvimento das plantas invasoras. As mudas são plantadas manualmente após os processos anteriores, as mesmas atingem o solo por meio de um furo no plástico, onde somente as folhas ficam acima do plástico. As pragas que persistem a aparecer são controladas através de uma aplicação manual com bomba costal, efetuada no dia 01 de maio, utilizando o produto AZACT CE. As pragas identificadas foram mosca branca e trips.

As parcelas dos solos utilizados possuem as mesmas dimensões, onde cada parcela de solo possui 1,20x2,00, totalizando 5 blocos com 5 parcelas, obtendo 25 parcelas ao todo para cada experimento. O plantio nos canteiros acontece de maneira onde são plantadas 4 mudas por metro linear, obedecendo um espaçamento de 0,25m entre cada muda. Cada parcela de tratamento obteve um total de 32 mudas de alface crespa plantadas, perfazendo um total de 800 plantas entre todos os tratamentos.

3.4 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS DE DESENVOLVIMENTO

O experimento foi realizado da maneira onde a avaliou-se os seguintes itens: a) Peso: O peso foi registrado com auxílio de uma balança de precisão; b) Diâmetro: O diâmetro do talo foi obtido com o uso de uma fita métrica;

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c) Quantidade de folhas: foi realizada a quantidade de folhas da alface por meio de contagem manual.

O desenvolvimento das plantas foi analisado por meio de análise estatística dos dados coletados do diâmetro, peso e quantidade de folha das plantas. Os dados foram submetidos à análise de variância por meio de Fisher (p<0,05) no software estatístico Infoest (versão livre para estudantes) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos da análise de variância do experimento de alface cultivada com adubação orgânica e convencional sob cultivo protegido e ambiente livre estão demonstrados na Tabela 1 e figuras 3, 4, 5, 6 e 7.

Tabela 1: Cultivo de Alface Crespa com aplicação de cama de aves, comparações com tratamento convencional de NPK. Teste de Tukey a 5% de significância.

Tratamentos Massa Fresca (g) Diâmetro do Talo (cm) Comprimento de Raíz (cm) Comprimento de Parte Aérea (cm) Número de Folhas Peso Venda (g) Cama de Frango 577,5 a 3,18 a 12,85 26,1 a 29,55 a 404,00 a NPK 517 a 3,45 a 12,5 24,93 b 26,45 b 352,75 b Controle 356,75 b 2,75 b 13,1 24,80 b 24,95 c 294,50 c CV (%) 22,69 13,66 11,29 4,89 6,49 26,04 R² (%) 34 34 3 19 56 20 Fonte: Autor (2020).

Não houve interação entre os fatores de variação, de maneira que a forma de adubação e doses serão apresentados e discutidos independentes do sistema ser protegido ou em ambiente livre.

O cultivo da alface sob adubação de cama de frango não diferiu da fertilização com NPK na massa fresca da planta. Entretanto, estes tratamentos foram superiores ao controle (Tabela 1). Em trabalho com esterco bovino e biofertilizantes, Zago e colaboradores (2008) de forma semelhante não encontraram diferenças entre essas formas de adubação e a mineral. Segundo Oliveira et al. (2010) as hortaliças folhosas respondem muito bem à adubação orgânica e a utilização de adubos minerais promove uma redução na atividade biológica do solo podendo afetar o desempenho produtivo das culturas.

Com relação ao comprimento de raízes, não houve diferenças no entre as formas de adubação e controle (Tabela 1). A cama de aves como adubação promoveu maior comprimento de parte aérea, número de folhas e peso de venda quando comparado aos demais tratamentos (Tabela 1). De acordo com Porto et al. (1999), observaram que nas plantas adubadas com doses de 5Mg ha-1 de esterco de frango, foram verificadas maiores folhas por planta, aonde o valor foi semelhante ao deste trabalho. Segundo José et al (2013) o tratamento com a dose

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recomendada de cama de frango foi o que promoveu melhores resultados em termos de número de folhas, o que foi semelhante ao experimento desta pesquisa.

Figura 03: Peso de venda.

Fonte: Autor (2020).

A adubação com doses crescentes de cama de aves estabeleceu uma correlação linear positiva com o peso de vendas (33 %), comprimento da parte aérea (35 %), massa úmida (54 %) e diâmetro do talo (35 %) de alface crespa (Figuras 03, 04, 05 e 06).

Figura 04: Massa úmida da alface.

Fonte: Autor (2020). y = 50,657x + 298,55 r = 0,33 p<0,05 0 100 200 300 400 500 600 700 0 2 4 6 8 10 12

Peso de Venda

Cama de Aves (Mg ha-1) P eso A lfac e (kg ) y = 99,943x + 399,3 r = 0,54 p<0,05 0 100 200 300 400 500 600 700 800 0 2 4 6 8 10 12

Massa Úmida da Alface

Cama de Aves (Mg ha-1) P eso A lfac e (g )

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O peso de venda sem adubação foi de 298,55 g e a massa úmida de 399,3g e a cada tonelada (Mg ha-1) adicionada da cama de aves, houve um aumento de 50,65 g no peso de venda e 99,94da massa úmida da alface (Figura 04). Segundo Oliveira (2006) a adubação de cama de aves obtém um peso positivo de cada pé de alface, outro efeito causado devido a adubação foi o aumento do diâmetro dos talos de alface, dados os quais também foram captados neste experimento. O diâmetro do talo da alface sem adubação foi de 2,84 cm, sendo que na adubação recomendada (5 Mg ha-1) de cama de aves acrescentou 0,98 cm ao talo e a dose adicional de cama de aves com o dobro (10 Mg ha-1) aumentou para 4,81 cm o talo da alface (Figura 05).

Figura 05: Diâmetro do talo.

Fonte: Autor (2020).

Em estudo com crescentes doses de esterco ovino, bovino e de aves Peixoto Filho et al (2013) encontraram aumento da massa fresca, seca, número de folhas e produtividade da alface crespa cacheada, corroborando com o presente trabalho.

O comprimento da parte aérea da alface crespa obteve acréscimo de 0,61 cm a para cada tonelada (Mg ha-1) de cama de aves adicionada ao solo. Sendo que sem adubação o comprimento da parte aérea foi de 25,07 cm (Figura 06).

Figura 06: Comprimento da parte aérea.

y = 0,1971x + 2,84 r = 0,35 p<0,05 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 0 2 4 6 8 10 12

Diâmetro do Talo

Cama de Aves (Mg ha-1) D iâm e tro d o T al o (c m )

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Fonte: Autor (2020).

De forma semelhante, Chiconato et al (2013) registram maior altura e diâmetro de plantas de alface cultivadas em maiores doses de biofertilizante de resíduos da bovinocultura.

Figura 07: Comprimento de raízes.

Fonte: Autor (2020).

O comprimento de raízes não foi afetado pela adubação crescente com cama de aves (Figura 05). Silva (2019) em estudo com esterco bovina em doses crescentes também não encontro diferenças de tamanho das raízes da alface Americana Rafaela.

y = 0,6143x + 25,075 r = 0,35 p<0,05 20 21 22 23 24 25 26 27 28 0 2 4 6 8 10 12

Comprimento da Parte Aérea

Cama de Aves (Mg ha-1) C o m p ri m ent o d a p art e aérea (c m ) y = -0,2157x + 12,82 r = 0,12 ns 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 0 2 4 6 8 10 12

Comprimento de Raízes

Cama de Aves (Mg ha-1) C o m p ri m ent o d e Rai zes( cm )

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5 CONCLUSÃO

Independente se cultivo protegido ou ambiente aberto, a fertilização do solo com cama de aves promoveu maior comprimento da parte aérea, número de folhas e peso de venda comparado aos outros tratamentos.

A adubação com doses crescentes de cama de aves aumentou proporcionalmente o peso de venda, massa úmida, diâmetro do talo e comprimento da parte aérea da alface crespa.

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