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ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL

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Academic year: 2021

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ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL

Federação de Motociclismo de Portugal, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 www.fmportugal.pt fmp-geral@netcabo.pt

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Este é o último Editorial que escrevo na Moto Portugal de suporte "maioritariamente em papel". Temos de nos adaptar, não apenas às tecnologias existentes, mas também aos novos tempos de escassez de recursos.

Vamos apresentar este mês, na Assembleia Geral da F.M.P., um Orçamento para 2013 que prevê uma contracção de Receitas (e consequentes Despesas...) de menos 250 000 €!

É o preço a pagar pelo facto de termos menos atletas a competir, menos clubes a organizar, menos investimentos publicitários e menos apoios públicos, sejam estes da administração central ou das autarquias. Mas, sobretudo, não iremos ter o MotoGP no Estoril, em Portugal. A culpa, como sempre, nem é de ninguém em particular, pois todos

dizem ter feito tudo para que isto não acontecesse... excepto o fundamental: esquecerem-se de "guerrinhas políticas" e "feiras de vaidades" e privilegiarem o interesse público.

A maior prova desportiva existente em Portugal "finou-se"...e tão cedo não voltará! Esta é a verdade, nua e crua.

Apesar de existir financiamento que até nem tem origem no Orçamento do Estado. Apesar de toda a gente dizer que é um evento fundamental para o turismo nacional e para a região de Cascais em particular, não consegui que todos "remassem para o mesmo lado". Sinto-me extremamente frustrado, pois o que levou tantos anos a construir... caiu num ápice!

Cá estarei, para tentar recuperar aquilo que é nosso...por direito!

Editorial

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Noticiário

O que te levOu a fazer a taça fIM de StK 1000?

tiago dias - A ideia de fazer a Taça do Mundo

já existia anteriormente, mas nunca se tinha concretizado. No final de 2011, e face ao que já se sabia quanto aos participantes no campeonato nacional de 2012, come-çámos a preparar a presença na Taça do Mundo, um projecto que se iniciou ainda antes do Verão de 2011 e ao qual, depois de ter recebido algumas respostas positivas da parte de patrocinadores, decidimos dar continuidade. Sabia que o campeonato de 2012 em Portugal seria menos competitivo, mas mesmo assim a ideia inicial era fazer ambos os campeonatos, até porque os pa-trocinadores eram portugueses e queria dar o maior retorno possível aos mesmos.

MaS acabaSte pOr fazer apenaS a taça fIM. O que falhOu?

t.d. - A realidade foi que falharam alguns

patrocinadores que antes se tinham com-prometido connosco, e que inviabilizaram mesmo que o projecto fosse feito da forma que a equipa queria, com mais condições humanas e também materiais. Essa falta de suporte financeiro impediu que tivessemos as condições que queriamos ter. Felizmente tive-mos a ajuda da Federação de Motociclismo de Portugal e da Shamir Optical, e sem eles teria sido impossível. Em conjunto com o esforço financeiro do meu pai conseguimos fazer a totalidade do campeonato, falhámos apenas duas corridas devido a lesão. Era impossível conseguir fazer o Nacional depois de termos ficado sem dois patrocinadores importantes.

eStáS a falar, pOr exeMplO, dO factO de nãO tereS cOMpetIdO cOM a ducatI, tal cOMO InIcIalMente anuncIadO?

Uma

época

positiva

t.d. - Por exemplo! O projecto com a Ducati

era muito aliciante, mas dependia desses mesmos apoios. Da parte da Ducati Lisboa e do importador tivemos todo o apoio possível, mas devido à Panigale ser uma moto nova, e por isso com componentes dispendiosos nesta primeira fase, devido à pouca oferta por parte de preparadores, que não a marca, os custos seriam muito superiores aos de uma moto japones,a e por isso, com muita pena minha, tivemos que renunciar a essa ideia.

a OpçãO fOI entãO a KawaSaKI...

t.d. - Sim. A Kawasaki e o Sr. Paulo Alegria

mostraram-se disponíveis para nos ajudar, juntamente com o Armando da Motonova, e conseguimos ter a moto que anteriormente tinha sido utilizada pelo Sérgio Batista no mesmo campeonato. Revelou ser a melhor escolha, especialmente num ano que con-siderámos e abordámos como sendo de aprendizagem. Graças a eles conseguimos ter bom material e uma moto fantástica.

nO fInal deSta prIMeIra experIêncIa que balançO fazeS?

t.d. - Tem que ser positivo, naturalmente. Fiz

um campeonato em que apenas conhecia uma pista (Portimão), com pneus que des-conhecia na fase inicial e face a pilotos com mais experiência. Mesmo assim consegui pontuar diversas vezes, e estive mesmo em condições de lutar algumas vezes por um lugar entre os dez primeiros, especial-mente nas corridas com pista molhada. A experiência e conhecimento dos circuitos é muito importante, a maioria dos pilotos do campeonato treinava muitas vezes na semana anterior à prova, e nós apenas ro-dámos nos treinos, e nem sequer fizemos uma pré-época. Isso acaba por se revelar quando chegamos às corridas. Mas, mesmo

assim, acho que consegui honrar os meus patrocinadores e mostrar que posso ser ainda mais competitivo no campeonato. Os pilotos que lá estão são muito rápidos, e para lutar com eles temos que ter melhores armas. Não me queixo do que tive, antes pelo contrário, precisava apenas de mais tempo em pista

eM pOrtIMãO querIaS certaMente atIngIr uM MelhOr reSultadO, MaS aS cOndIçõeS nãO O

perMItIraM.

t.d. - Não... infelizmente! Estava ainda a

recuperar da intervenção cirúrgica ao dedo e foi graças ao apoio e ajuda dos médicos que consegui participar mesmo na prova. Mas de-pois de duas ou três travagens perdia sensi-bilidade na mão e acabava por não conseguir andar depressa de forma consistente. Nos treinos consegui andar porque fazia poucas voltas, mas na corrida era impossível.

e depOIS deSte prIMeIrO anO, qual O próxIMO paSSO?

t.d. - Estamos a tentar estar de novo no

cam-peonato, repetir a Taça do Mundo Superstock. Gostava de poder encontrar apoios para me integrar numa equipa experiente que me pudesse ajudar. Este ano o meu pai e o António Gonçalves foram incansáveis, mas todos temos consciência que, junto de uma equipa com experiência no campeonato, poderíamos pensar noutros resultados. Para mim o ideal era poder estar no campeonato com uma equipa experiente e ter ao meu lado o António, ele tem um grande conhecimento de corridas e foi uma ajuda muito importante para mim a partir do momento em que se juntou a nós. Mas para isso temos que en-contrar os apoios necessários, e é o que estamos a procurar neste momento.

Tiago Dias foi em 2012 o

único piloto português a

marcar presença regular

no paddock e nas pistas

da Taça FIM de Superstock

1000. Aos comandos de

uma Kawasaki ZX-10R, o

piloto da Parede conseguiu

pontuar e mostrar o seu

valor no final de uma época

onde descobriu uma nova

realidade desportiva.

Tiago Dias quer repetir a aventura na Taça FIM STK 1000

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C M Y CM MY CY CMY K MotoPortugal_210x295_4G.pdf 1 4/18/12 11:23 AM

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Texto e fotos:

Comissão de Mototurismo FMP

Mototurismo

No aNo em que Guimarães é a capital europeia da cultura,

os Conquistadores realizaram a sua XVII Concentração, que, tal como nos últimos anos, decorreu no magnífico parque das Caldas das Taipas. Como novidades, a possibilidade de dar uns “tiros” na zona de Paintball ou tomar banho na praia fluvial, que contava com uma tenda com D.J. e um parque de insufláveis, onde os mais pequenos se podiam divertir durante a tarde e noite, e que foi o que aconteceu.

Para nós, a grande “melhoria” aconteceu, sem dúvida, no passeio de sábado à tarde, onde, no meio de centenas de motociclistas que fizeram a visita a Guimarães, poucos eram aqueles que não usavam capacete e que de vez em quando tentavam dar espetáculo na via pública, sendo imediatamente impedidos de tal pelos elementos da organização. Como ponto a melhorar, a área de cadeiras e mesas, que nos pareceu pequena para o número de pessoas que acorrem à concentração.

Na sexta feira tivemos a abertura das inscrições pelas 18h00, seguindo-se

o jantar, e a noite terminou com a atuação dos “Rock-N-Blues” e um show erótico pelas já conhecidas Devine.

No sábado após o almoço teve início o 13º Bike Show, e uma fabulosa cor-rida de lentos, com a participação de algumas das cinquentinhas clássicas em exposição, um Bike Wash e o passeio pela cidade de Guimarães. Pelas 21h00 deu-se início à noite Sagres, com o Freestyle em bicicleta, a entrega de lembranças e prémios aos clubes presentes e aos participantes do bike show, tendo a mesma terminado com a atuação das bandas “Miss Velvet” e “Rock-N-Blues”, e mais um Show erótico.

O domingo contou com o já habitual programa, que engloba o passeio matinal e o almoço de despedida.

Mais uma vez esteve-se bem, e só gostaríamos de ver esta concentração na cidade que dá o nome a este Moto Clube e que é Guimarães. Os Conquistadores estão de parabéns.

Mais fotos em www.mario500.eu

oNze… oNze aNos a coNvidar e a bem receber quem os visita, parece ser esta a frase que o Moto Clube Baionense devia adotar como lema.

Foi na bonita praia fluvial que passámos estes excelentes três dias, de sexta a domingo. Na sexta-feira) pelas 19h00 tivemos a abertura das inscrições e a partir das 21h30 a noite de DJ'S (Lareira Café). Pela 1h00 foi o encerramento (Xixi Cama). No sábado o dia começou pelas 8h00 com o pequeno-almoço, às 9h00 reabriram as inscrições, o almoço (no Recinto da Concentração) constou de vitela e porco assado no espeto, e a tarde foi preenchida com os jogos tradicionais, a T-shirt Molhada, e a já tradicional garraiada. Pelas 21h00 - Jantar (no Salão dos Bombeiros Voluntários de Baião), seguido pelo passeio noturno. Já no recinto a noite continuou com animação musical a cargo da banda «Loka Pala», e cerca da 1h00 tivemos um Show Lingerie, seguido da entrega de prémios aos clubes com mais inscrições e quilómetros percorridos, tendo a noite terminado com mais uma atuação da banda «Loka Pala» e um show de Strip-Tease. No domingo começou-se pelas 9h00 com o pequeno-almoço, seguido por um passeio mototurístico pela bonita região.

Esta concentração encerrou após a entrega de prémios aos moto clubes presentes, durante o almoço nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Baião. Gostámos de ter ido a Baião e recomendamos. Não podemos terminar sem agradecer, em nome do Moto Clube, à Câmara de Baião, à GNR e, muito especialmente, aos Bombeiros Voluntários. Mais fotos em www.mario500.eu

bem viNdos a pedroso, em vila Nova de Gaia, a casa do Grupo Motard Lobo & Companhia e onde se realizou a sua XVII concentração. Com um tempo incerto, mas quente durante o dia, foi um fim-de-semana calmo e tranquilo que por aqui se passou. Na sexta-feira, as inscrições abriram às 19h00, sendo o resto do dia preenchido com o jantar e a primeira exibição de Freestyle, a cargo de “Acuko”, bem como música e strip tease.

No sábado, após o almoço, durante cerca de duas horas teve lugar mais uma simulação de acidente entre uma moto e um carro, com alguns dos participantes (incluindo um cão no automóvel) a interagir no simulacro, com os Bombeiros Voluntários dos Carvalhos, que com profissionalismo demonstraram - e ao mesmo tempo praticaram - o que de bem sabem e fazem em prol da comu-nidade. Continuou a tarde com um passeio pelo concelho de Vila Nova de Gaia (um pouco extenso, na nossa opinião), logo seguido pelo jantar. A noite terminou com a exibição da banda Nova Força, sendo a atuação intervalada pela segunda exibição de Acuko, a entrega dos prémios aos moto clubes e uma sessão de strip masculina e feminina. O domingo foi preenchido com a já habitual missa e o almoço, que incluiu um sorteio de prémios, e logo de seguida Os Lobos deram por terminada esta XVII concentração

Pela negativa, a falta de um melhor espaço, para que os motociclistas possam acampar em melhores condições, e a falta de música durante os tempos “mortos”, ou o preenchimento destes com outras alternativas além do “levantar do copo”. De salientar a excelente camaradagem que se vive nesta concentração, com os elementos do Grupo Motard Lobo & Companhia a excederem-se na vontade de bem acolher quem ali se dirigiu. Gratos pela boa receção e acolhimento, e agradecendo às entidades oficiais que colaboraram, e em especial aos B.V. dos Carvalhos, assim nos despedimos e ficamos a aguardar a próxima edição. Até 2013! Mais fotos em www.mario500.eu

Concentração

de Guimarães

Concentração

de Baião

Concentração Lobo

& Companhia - Gaia

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motoportugal 15 motoportugal 15

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Quase por todo o lado, e em todas as actividades hoje em dia em portugal, o tema constante é a crise.

Felizmente que no Troféu Nacional de Motos Clássicas Fuchs Silkolene de 2012, terminado em Braga no fim de semana de 20 de Outubro, a crise não esteve presente. Como em quase todas as provas de velo-cidade deste ano, o Troféu voltou a ter a grelha mais concorrida de todas as categorias.

Nas seis provas que se correram nas pistas de Braga, Estoril e Portimão, houve 83 inscrições em motos clássicas, o que perfaz uma média de quase 14 pilotos por prova. Este número foi alcan-çado sem a presença tradicional dos nossos amigos espanhóis, que este ano - pelas razões que todos adivinham - apenas compa-receram três, em Portimão. Por isso, podemos dizer com toda a satisfação que as motos clássicas

foram, e serão seguramente tam-bém em 2013, uma boa maneira de combater a crise e o pessimismo existente, embora justificado, no motociclismo português. Este ano foi criada a Classe Open, precisamente para trazer às pistas motos clássicas a baixo custo. No início, e por razões que se pren-dem, certamente, com o anuncio tardio desta nova classe por parte da Comissão de Motos Clássicas, tivemos um arranque com

pou-cas motos, mas em Braga já se contou com cinco concorrentes, e com vários anúncios de pilo-tos que pretendem aderir a esta classe. Seria muito bom ter aqui um número de pilotos grande, de modo a podermos dividir as clássicas em duas mangas, uma manga das classes do Troféu e outra da Classe Open, como há muito é a nossa aspiração. Aliás, essa é também uma aspiração dos pilotos, pois isso permitiria a

Texto:

José Campos Costa

O Troféu Nacional de Motos Clássicas Fuchs Silkolene conseguiu tornar-se,

na época finda, na competição mais participada da Velocidade lusa.

Animação

e diversidade

Motos

Clássicas

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motoportugal 9 motoportugal 9

alguns fazerem as duas mangas em motos diferentes, e também evitaria o confronto directo entre motos de potências muito diferen-tes, como é o caso das Classes 1 e 2 comparadas com a Open. Veremos o que o futuro nos pre-para, mas, desde já, a Comissão gostaria de saber o interesse dos pilotos que pretendam participar na Classe Open em 2013. Para isso, agradecemos que contactem qualquer membro da Comissão a informar da sua intenção - como é obvio, sem qualquer obrigação futura por parte do piloto. Voltando ao Troféu 2012, é impor-tante salientar aqui o excelente ambiente de camaradagem e entreajuda vivido nas boxes em todas as provas e entre todos os pilotos. Estão de parabéns todos os intervenientes nestas provas, pilotos, mecânicos e apoiantes, que muito animaram o paddock de todos os circuitos.

No final a vitória pertenceu no-vamente a Hermano “Maninho” Sobral, que venceu brilhantemente quatro das seis provas, em luta

intensa sobretudo com André Caetano. Todas as provas foram bastante animadas e com disputa de várias posições até ao final. Na Classe Open a vitória pertenceu a Fernando Sousa, que transitou da Classe 3, onde competia habi-tualmente.

Em termos de competição, a Comissão agradece a todos os pilotos pelo desportivismo e pela alegria com que disputaram este Troféu. Uma referência somente aqui a dois casos especiais, pelo esforço que sempre fazem para estarem presentes: Jérome Chevallay e Fernando Pedrinho Martins, residentes no estrangeiro, mas também João Leandro, André Caetano e Carlos Santos, os “nos-sos” pilotos do Algarve. E claro que não podemos esquecer da Cláudia Saraiva, a única concor-rente feminina, que ultrapassa muito em vontade e entusiasmo as capacidades da sua pequena moto. Esperamos vê-la para o ano com uma máquina mais competi-tiva, que ela bem merece. Para o sucesso da prova deste

ano foi essencial, novamente, a co-laboração do nosso patrocinador Fuchs Silkolene, ao qual queremos agradecer todo o apoio, e espe-rar que possa tiespe-rar cada vez mais partido desta ligação à FMP. Um agradecimento também aos clubes organizadores, CAM, MCE e AIA, assim como aos nossos colegas da Comissão de Velocidade.

As alterações ao Regulamento para 2013 estão a ser estudadas neste momento, mas desde já podemos informar que serão apenas de por-menor no tocante ao Troféu FUCHS SILKOLENE, e sempre a pensar na participação de um cada vez maior número de motos diferentes nas classes habituais. As modificações poderão ser maiores no tocante à Classe Open. Esta tem sido uma preocupação grande da Comissão, algumas vezes com interrogações por parte dos pilotos, mas que ape-nas pretende que todos aqueles

que queiram correr o possam fazer. Sabemos que algumas motos não cumprem totalmente o Regulamento, e que poderiam ser eliminadas se fossemos exigentes em todos os pontos - para além dos que dizem respeito à segurança dos pilotos, em que somos sempre intransigentes. Nas corridas de motos clássicas temos, sobretudo, de ter atenção ao binómio moto-piloto em relação a cada concorrente. Procuramos assim equilibrar a grelha, de modo a que todos possam concorrer e divertir-se, mantendo a competitividade com pilotos e máquinas muito diferen-tes entre si. Este ano foi um bom exemplo de como isso é possível. Faremos todos os esforços para continuar assim, e esperamos ter a compreensão e colaboração de todos para este problema. 2013 vai ser um grande ano para o Troféu de Motos Clássicas Fuchs Silkolene!

Mais um pódio à classe, e uma nota especial para a única senhora do Troféu, Cláudia Saraiva

No cômputo final da temporada, registaram-se 83 inscrições, dando uma média de 14 pilotos por prova

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Terminou no dia 14 de ouTubro em ourém o 22º CampeonaTo naCional de enduro. esTe ano algumas novidades foram inTroduzidas, no senTido de “adapTar” a nossa modalidade aos Tempos ConTurbados que vivemos, a saber:

1ª – O alongamento do calendário na época desportiva de 2012. Com efeito, até aqui este campeonato disputava-se até meados de Julho, deixando o período do Verão para a preparação da Selecção de Enduro para os ISDE.

2ª – A maioria das jornadas serem disputadas apenas num dia de prova. O formato das corridas era até aqui na sua maioria de dois dias, perfazendo 15 resultados, e o piloto no final da época tinha que retirar o pior resultado para as contas finais;

3ª – A introdução de uma nova Classe denominada de Hobby. Esta experiência, além de trazer bastante animação a todas as provas nacio-nais, veio a permitir que aqueles que quisessem experimentar a nossa modalidade o poderiam fazer sem grandes burocracias e de uma forma perfeitamente legal.

Pois em 2012, e depois de alguma discussão no seio da Comissão Nacional de Enduro, foi decidido prolongar corridas para o meio do segundo semestre, assim como passar a existir só duas jornadas de 2 dias e quatro de um 1 dia de prova, deixando-se deste modo de retirar qualquer resultado nas contas finais. Em relação à Classe Hobby, os números de participantes e a sua alegria no final das provas foram a melhor recompensa desta “árdua” batalha para se conseguir “legalizar” estes participantes.

Começámos com uma jornada de um dia que completou a 9ª edição do Enduro de Góis. E que bom começo, pois na nossa opinião esta edição foi das mais conseguidas edições já organizadas por este Clube. Todo o percurso era verdadeiramente selectivo, bem diferenciado em termos de piso, sendo o maior inimigo o frio e geada do fim-de- semana para o

Texto

: Pedro Mariano

Enduro

total de 100 pilotos à partida e de 84 à chegada.

Esta prova era constituída por um percurso de 42 km onde estavam incluídas uma EX (800 m) na Candosa, ET (4,2 km) na Quinta da Capela, uma MX (4,0 km) na Quinta do Baião e quatro CHs. Todos os desvios para as respectivas classes se mostraram muito bem pensados e delineados, e em relação às especiais, todas elas eram de um nível muito bom. De salientar, por último, a lesão do piloto Paulo Felícia na 2ª volta, que viria a retirar de cena um dos principais protagonistas na luta pelo titulo nacional de Elite 1.

A segunda ronda, em Torres Vedras, foi a estreia de 2012 e um teste às capacidades - tanto organizativas como geográfico/materiais - do clube organizador da quarta ronda do WEC 2012, que ali teria igualmente lugar. Com efeito, o Clube Ecomotor estava numa “prova de fogo”, servindo esta ronda do nacional para montar e coordenar toda a parte logística, humana e material a utilizar na etapa mundialista.

Com um paddock de luxo junto da Expotorres, toda a caravana tinha lugar definido e todas as condições logísticas estavam criadas – água, luz, banhos quentes e instalações sanitárias. As Verificações adminis-trativas e Técnicas decorreram com normalidade e o grupo da secretaria, apesar da pouca experiência, soube resolver as situações que lhes foram surgindo.

Em relação à parte desportiva, existia um percurso de 49 km onde estavam incluídas uma EX (1100 metros para a Elite) na Pedreira do Figueiredo, ET (5,6 km) e MX (5,2 km) ambas na Quinta do Calvel e a distarem uma da outra em 200 metros, e três CHs. No que diz respeito às especiais, a ET e a MX eram de um nível muito elevado, destacando-se as suas configurações, dimensões e proximidade (distância inferior a 200 metros uma da outra). Foram elaboradas a pensar no WEC e o resultado foi excelente.

Foi uma excelente jornada de Enduro. Tudo funcionou muito bem, tanto

A época

em resumo

Na temporada de 2012 assistimos a um Nacional de Enduro bem

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12 motoportugal

Enduro

especiais, alternativas e tempos dos CHs estavam com muita qualidade e bem pensados para a caravana de 152 pilotos à partida e 116 à chegada. De salientar a lesão do piloto Luís Oliveira, ainda no sábado quando experimentava a sua moto, que viria a relançar todo o campeonato.

Rumámos ao Norte para o X Enduro de Fafe, organizado pelo Motor Clube de Guimarães, sendo esta a primeira jornada de dois

dias agendada para 2012. Com um paddock muito abaixo do que é ha-bitual - causado pela acumulação de eventos no mesmo fim-de-semana nesta localidade, a organização viu-se obrigada a abandonar o pavilhão multi-usos que normalmente servia de base a toda a prova.

Em relação à parte desportiva, existia um percurso de 43 km muito exigente, onde, devido às condições atmosféricas, a sua degradação fazia-se sentir de volta para volta. No entanto, as poucas zonas que poderiam trazer mais dificuldade aos pilotos foram prontamente neutrali-zadas, fazendo com que aqueles que verdadeiramente gostam de Enduro ficassem 100% satisfeitos. Este compreendia dois CHs onde estavam incluídas uma EX (1,1 km) e ET (5,6 km) na Lameirinha e MX (5,2 km) em São Pedro. A EX e ET distavam uma da outra em 400 metros, sendo a CT mais distante e num local já anteriormente utilizado.

Todas as especiais eram de muito bom recorte, bastante técnicas e a fazer valer as características da região, que foram do agrado dos 104 pilotos à partida e 97 à chegada dos dois dias de prova.

Em relação à quarta prova, o XXVII Enduro da Figueira da Foz, foi, como habitualmente, organizado pelo Moto Clube da Figueira da Foz. O Paddock e o Parque Fechado situados na Escola Secundária

Dra. Cristina Torres mostraram-se muito abaixo do que é habitual nesta localidade, sendo o percurso a melhor parte deste Enduro, não muito exigente, principalmente devido às boas condições atmosféricas que não se previam para este fim-de-semana (se a chuva tivesse aparecido este ficaria bem mais difícil de progredir). Em relação à parte desportiva, existia um percurso de 40 km com três CHs onde estavam incluídas uma ET (3,1 km) situada junto ao Cemitério da Cidade, uma EX (1,2 km) situada em Brenha e uma MX (4,2 km) junto à escola secundária. A MX e ET distavam uma da outra em 500 metros, sendo a XT mais distante e num local já anteriormente utilizado.

Houve falhas não normais nesta organização, desde um secretariado que não funcionou bem, a alternativa de verificação só no domingo ficou provada ser má, opções menos boas em relação ao desenrolar da prova, ao não cumprimento da ordem de saída dos pilotos, à falha de um CH na última volta, e até um paddock bem mais pobre e com pouca notoriedade, o que não é habitual nesta cidade. A caravana foi composta por 164 pilotos, dos quais finalizaram 137. De salientar o acidente com o piloto Paulo Felícia na primeira ET do dia – uma luxação do ombro esquerdo, assim como a lesão do piloto Henrique Nogueira no percurso – três dedos do pé partidos.

Seguiu-se Rio Maior com o seu 3º Enduro, sendo esta a melhor

edição até agora realizada por este clube. Tudo funcionou muito bem, principalmente as especiais, com alternativas bem pensadas, e os tem-pos dos dois CH´s estavam bem distribuídos. Um erro da nossa parte no percurso da Classe Hobby, que não foi de facto bem escalonado… era exigente demais para esta classe de iniciação.

Com um percurso selectivo de 46 km onde estavam incluídas uma EX (1,3 km) na Antiga Fábrica da Sifucel, ET (5,2 km) na Rotunda do Salineiro, uma MX (4,7 km) no Areeiro e dois CHs, foi, de facto, do agrado da grande maioria da caravana endurista.

Todo o percurso era selectivo, bem diferenciado em termos de piso, destacando-se uma zona de pedra na segunda parte que veio a dar muito trabalho aos pilotos (mesmo antes do triplo desvio das classes), sendo que o maior inimigo seria a muita areia característica da região e, claro, o imenso calor que se fazia sentir. Todos os desvios para as respectivas classes se mostraram bem pensados e delineados, embora se optasse por cortar um pouco no segundo CH para que os pilotos ganhassem mais tempo na assistência. Em relação às especiais, todas elas eram de um nível excelente, sendo a ET “nova” e na sua grande maioria em areia, a MX estava situada no mesmo local outrora utilizado nos Cross Country e Enduro e a EX foi deslocada para uma antiga fábrica em ruínas, aproveitando estas como obstáculos “naturais”. Acabou por ter um belo efeito, tanto visual como técnico.

O Paddock e Parque Fechado estavam situados no pavilhão Multiusos de Rio Maior, apresentando excelentes condições, sendo

ambos alcatroados e com luz. Quem desejasse tomar banho tinha ainda à sua disposição balneários com água quente. Um total de 102 pilotos à partida e 77 à chegada.

Acabávamos no centro do País com o 13º Enduro de Ourém, prova mar-cada pela anulação prévia de um dos dias da competição. Com efeito, a menos de três semanas da realização da prova o clube recebe uma informação da Câmara Municipal, que devido à elevada verba que tinha sido obrigada a gastar durante o Verão por causa dos fogos florestais, não poderia cumprir com as verbas acordadas para o evento. Esta situação levou a equacionar toda a prova, tendo sido combinado com a comissão que esta passaria a um dia de duração, e que não se reali-zaria a especial nocturna. Pela nossa parte, achámos que seria de todo melhor aceitar esta proposta do que anular ou tentar efectuar a mesma noutra data e local, devido essencialmente áà época porque estamos a passar, aceitando de imediato o que nos era proposto.

Com um percurso selectivo de 42 km onde estavam incluídas uma

EX (1000 metros) em Arboritel, ET (4,5 km) e MX (4,2 km) também ela no Carregal e dois CHs, foi, de facto, do agrado da grande maioria da caravana Endurista. Todo o percurso era bastante selectivo, com as características típicas desta região (pedra muito escorregadia e um solo argiloso), destacando-se duas zonas de pedra que seriam somente para a Elite e que se previa virem a dar muito trabalho aos pilotos.

A nível do desenrolar da prova, acontece que pelas 10h00 começou a chover muito, pelo que todos os desvios para as respectivas classes tiveram que ser activados, modificando-se desta forma tudo o que estava previsto em termos de percursos. Felizmente as alternativas estavam devidamente marcadas e delineadas, o que facilitou - e de que maneira - o dia aos pilotos das diversas classes. O exemplo do ano anterior e o conhecimento do terreno ourense quando está molhado fizeram, de imediato, com que activássemos, juntamente com a Direcção de Prova, todos os meios pensados nas inspecções prévias, resultando numa ex-celente opção e consequente satisfação de todos os 79 intervenientes à partida, e um total de 74 à chegada.

Foi, na nossa opinião, um Campeonato muito bem disputado e

com organizações de um nível muito apreciável. A comissão encontra-se neste momento a trabalhar no campeonato de 2013, não sendo de prever grandes modificações na estrutura e composição deste Campeonato. Resta-me agradecer aos patrocinadores que nos acompanharam durante mais uma época, as empresas Masac/MSC; Drenaline; AJP–Motos; Irmãos Sousa LDA; Gas Gas Motos; Acrialbi; Polisport e CrossPro. Muito obrigado! Viva o Enduro!

Para 2013 não haverá grandes alterações

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Resultados 2013

Os resultados dos nossos oito “FMP Top Riders” 2013 nos

Campeonatos do Mundo que disputaram na época finda.

14 motoportugal

Hélder Rodrigues

Yamaha WR450F/Honda CRF 450 Rally

TMN Red Bull Yamaha / HRC Honda

Nº de Provas 3/4

Provas nos pontos 3

Pódios 1 Total de Pontos 31 Posição Campeonato Dakar 2012 Mundial de Ralis TT

Ruben Faria

KTM 450 Rally

Red Bull KTM

Nº de Provas 3/4

Provas nos pontos 3

Total de Pontos 29 Posição Campeonato Dakar 2012 12º Mundial de Ralis TT

Luís Oliveira

Yamaha YZ 125

ORT

Nº de Provas 4/8 (x2 dias)

Dias nos pontos 6

Pódios 4

Vitórias 1

Total de Pontos 95

Posição Troféu

Mundial de Enduro Júnior Taça do Mundo Youth Enduro

Paulo Gonçalves

Husqvarna TE 450 RR

Husqvarna R.T. by Speedbrain

Nº de Provas 4/4

Provas nos pontos 4

Pódios 1 Total de Pontos 45 Posição Campeonato Mundial de Ralis TT

Gonçalo Reis

Gas Gas EC 250 4T

Gas Gas

Nº de Provas 6/8 (x2 dias) Dias nos pontos 10

Total de Pontos 52 Posição Campeonato 14º

Mundial de Enduro E1

Miguel Oliveira

Suter Honda

Team Monlau / Estrella Galicia

Nº de Provas 17/17 Provas nos pontos 11

Pódios 2

Total de Pontos 114 Posição Campeonato

Mundial de Velocidade Moto3

Rui Gonçalves

Honda CRF 450R

Honda World MX1 Team

Nº de Provas 15/16 (x2 mangas)

Mangas nos pontos 26

Pódios (mangas) 1 Total de Pontos 315 Posição Campeonato 10º Mundial de Motocross MX1

Luís Correia

Yamaha WR 450 F

Yamaha O.Pons

Nº de Provas 6/8 (x2 dias)

Dias nos pontos 8

Total de Pontos 60 Posição Campeonato 12º Mundial de Enduro E2 Vice- Campeão Europeu de Enduro E1 Senior

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Referências

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