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É proibida a COMERCIALIZAÇÃO

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Academic year: 2021

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Resumo elaborado por Liz Bittar. É proibida a COMERCIALIZAÇÃO. Este material foi desenvolvido com a exclusiva finalidade de ESTUDO da Doutrina Espírita e não tem fins comerciais de qualquer espécie.

Direitos: http://OQueOsEspiritosDizem.com.br

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Liz Bittar

Fevereiro de 1998

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. versão em Fevereiro de 1990)

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Resumo elaborado por Liz Bittar. É proibida a COMERCIALIZAÇÃO. Este material foi desenvolvido com a exclusiva finalidade de ESTUDO da Doutrina Espírita e não tem fins comerciais de qualquer espécie.

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C

APÍTULO

III

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ÉTODO

Excertos

Pg. 37 : “O Espiritismo, já o dissemos, se relaciona com todos os problemas da Humanidade. Seu campo é imenso e devemos encará-lo sobretudo quanto às suas conseqüências. A crença nos Espíritos constitui sem dúvida a sua base, mas não basta para fazer um espírita esclarecido, como a crença em Deus não basta para fazer um teólogo.”

Pg. 38 “No Espiritismo, a questão dos Espíritos está em segundo lugar, não constituindo o seu ponto de partida.

...Sendo os Espíritos simplesmente as almas dos homens, o verdadeiro ponto de partida é então a existência da alma.”

Pg. 38 “Todo ensino metódico deve partir do conhecido para o desconhecido. Para o materialista, o conhecido é a matéria.

...Falar-lhe de Espíritos antes que ele esteja convencido de ter uma alma é começar pelo fim, pois ele não pode admitir a conclusão se não aceita as premissas.”

Pg. 39 “O materialismo real é um sentimento antinatural.”

Pg. 40 “Os incrédulos por decepção são aqueles que passaram da confiança à incredulidade... Isto é uma conseqüência de um estudo incompleto do Espiritismo e da falta de experiência. Aquele que é mistificado por Espíritos, geralmente é porque lhes fez perguntas indevidas ou que eles não podiam responder, ou porque não estavam bastante esclarecidos para distinguir a verdade da impostura. muitos, aliás, só vêem o espiritismo como uma nova forma de adivinhação, e pensam que os Espíritos existem para ler a buena-dicha. Ora, os Espíritos levianos e brincalhões não perdem a oportunidade de se divertirem à sua custa; é assim que anunciarão casamentos para as moças; honrarias, heranças e tesouros ocultos para os ambiciosos, e assim por diante.” Pg. 42 O exagero é sempre prejudicial em tudo. No Espiritismo, ele produz uma

confiança cega e freqüentemente pueril das manifestações do mundo invisível, fazendo aceitar muito facilmente e sem controle aquilo que a reflexão e o exame demonstrariam ser absurdo ou impossível, pois o entusiasmo não esclarece, ofusca.

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Resumo elaborado por Liz Bittar. É proibida a COMERCIALIZAÇÃO. Este material foi desenvolvido com a exclusiva finalidade de ESTUDO da Doutrina Espírita e não tem fins comerciais de qualquer espécie.

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Pg. 44 No Espiritismo, tem-se que lidar com inteligências dotadas de liberdade e que provam, a cada instante, não estarem sujeitas aos nossos caprichos. É necessário , pois, observar, esperar os resultados e colhê-los na ocorrência.

Pg. 44 Todo aquele que se vangloriar de obter quaisquer fenômenos espíritas à vontade não passa de ignorante ou impostor.

Eis porque o verdadeiro Espiritismo jamais servirá para exibições nem subirá jamais aos palcos.

Pg. 44 O melhor método de ensino espírita é o que se dirige à razão, e não aos olhos.

Pg. 45 Os que crêem sem ter visto, porque leram e compreenderam, ao invés de superficiais são os mais ponderados. Ligando-se mais ao fundo que à forma, o aspecto filosófico é para eles o principal, e os fenômenos propriamente ditos são apenas o acessório.

...sem prejuízo da doutrina espírita; as manifestações a corroboram, a confirmam, mas não constituem um fundamento essencial.

Pg. 45 O verdadeiro ensino espírita é sempre gratuito.

Pg. 48 Não nos cabe ser ao mesmo tempo juiz e parte e não temos a pretensão ridícula de ser o único a dispersar a luz. Cabe ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso

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Neste capítulo, Kardec nos aconselha quanto às formas mais eficazes de fazer adeptos ao Espiritismo.

Ressalta a importância do ensino da doutrina, sob os seus aspectos filosófico, científico e religioso, pois que a melhor forma de persuasão é pelo raciocínio.

Na maioria das vezes, a exposição isolada dos fenômenos, ao invés de fazer adeptos, os torna mais descrentes.

Kardec classifica os “opositores” ou “refratários” ao Espiritismo, como se segue:

Kardec aconselha-nos a torná-los primeiramente espiritualistas, antes de espíritas. Isto, através da aceitação da existência da alma, e de sua sobrevivência após a morte do corpo, demonstrando-lhes que há neles alguma coisa que escapa às leis materiais. Ressalta que, no Espiritismo, a questão dos Espíritos está em segundo lugar. O seu verdadeiro ponto de partida é a existência da alma.

Falar-lhes de Espíritos, sem que eles aceitem a alma, é perda de tempo.

Para eles, não há dúvida, mas a negação absoluta dos princípios espíritas. Não crêem em nada após a morte. Kardec reporta-se ao item III da Conclusão do Livro dos Espíritos, do qual faço um breve resumo:

... “Demonstrando a existência e a imortalidade da alma, o Espiritismo reaviva a fé no futuro, reergue os ânimos abatidos, faz suportar com resignação as vicissitudes da vida.

...Duas doutrinas se enfrentam; uma, que nega o futuro; outra, que o proclama e o prova; uma, que nada explica; outra, que tudo explica e por isso mesmo se dirige à razão. Uma é a sansão do egoísmo, a outra oferece uma base à justiça, à caridade e ao amor ao próximo. A primeira não mostra mais do que o presente e aniquila toda a esperança; a segunda consola e mostra o vasto campo do futuro. Qual a mais perniciosa?

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ESUMO

O

S

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ATERIALISTAS

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Resumo elaborado por Liz Bittar. É proibida a COMERCIALIZAÇÃO. Este material foi desenvolvido com a exclusiva finalidade de ESTUDO da Doutrina Espírita e não tem fins comerciais de qualquer espécie.

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...Com que direito imporeis sacrifícios àqueles mesmos a quem dizeis que com a morte tudo se acabará para ele, e que amanhã talvez nada mais seja do que uma velha máquina desarranjada e atirada fora? Que razão terá ele para se impor alguma privação? Não é muito mais natural que nos curtos instantes que lhe concedeis ele procure viver o melhor possível? Vem disso o desejo de possuir bastante para melhor gozar. Desse desejo nasce a inveja dos que possuem mais e dessa inveja o desejo de tomar o que eles possuem vai apenas um passo.

... Com essa crença, uma única máxima é racional: cada um por si.

A idéia da fraternidade, de consciência, de dever, de humanidade e mesmo de progresso não são mais do que palavras vãs.

Os que proclamam semelhante doutrina não sabem todo o mal que fazem à sociedade nem de quantos crimes assumem a responsabilidade.

Mas por que falar em responsabilidade? Para o céptico ela não existe; ele só presta homenagem à matéria”.

Não pertencendo à categoria dos materialistas radicais, eles gostariam de crer, porém, só o farão a partir do momento que sua razão o fizer.

Cabe-nos apresentar-lhes algo de racional, provando-lhes primeiro, por exemplo, que as leis da Fisiologia não podem explicar tudo.

Segundo o Espiritismo essencialmente fundamentado na lógica e na razão, material não faltará aos conhecedores do Espiritismo, para fazer-lhes um apelo ao bom senso e trazê-los de volta à razão.

Embora inclinados à aceitação, senão do Espiritismo mas do espiritualismo, mantêm esta posição que lhes resulta cômoda, pois que não lhes perturba o gozo dos prazeres materiais. Aceitando o Espiritismo, temem suas conseqüências, tais como ter que abrir mão de suas ambições, modificar seus hábitos e valores, reprimir seu orgulho e egoísmo, etc.

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S

M

ATERIALISTAS POR

I

NDIFERENÇA

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Resumo elaborado por Liz Bittar. É proibida a COMERCIALIZAÇÃO. Este material foi desenvolvido com a exclusiva finalidade de ESTUDO da Doutrina Espírita e não tem fins comerciais de qualquer espécie.

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São os que sabem o que há de certo nos ensinamentos dos Espíritos, mas os condenam por motivos de interesse pessoal.

Os primeiros, explicam-se pela própria denominação. Quanto aos incrédulos por escrúpulos religiosos, Kardec ressalta que isso se deve ao desconhecimento dos fundamentos espíritas; assim sendo, mostrando-lhes que o Espiritismo se baseia nos princípios da Religião, respeita todas as crenças e busca despertar a religiosidade nos homens, estamos fazendo a nossa parte.

Kardec ainda cita outros tipos de incrédulos; por orgulho, por espírito de contradição, por leviandade, etc.

Mais uma vez, a falta de estudo é a causa das mistificações, que tornam os homens incrédulos, ou da falsa interpretação dos fenômenos espíritas.

Kardec os classifica como sendo os mais numerosos. São os que tem uma vaga intuição das idéias espíritas e são espiritualistas por princípio. Falta-lhes apenas o conhecimento dos ensinos espíritas.

Há, também, os chamados “espíritas sem o saber”, pois mesmo desconhecendo a Doutrina, trazem um sentimento inato de seus grandes princípios e verdades.

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NCRÉDULOS

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ECEPÇÃO

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Resumo elaborado por Liz Bittar. É proibida a COMERCIALIZAÇÃO. Este material foi desenvolvido com a exclusiva finalidade de ESTUDO da Doutrina Espírita e não tem fins comerciais de qualquer espécie.

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Kardec também nos fala dos que já conhecem a Doutrina Espírita, classificando-os da seguinte forma:

Os que consideram o Espiritismo uma simples ciência de observação, e atém-se pura e simplesmente às manifestações.

Os que compreendem o aspecto filosófico da Doutrina espírita, sem contudo praticarem a MORAL que dele decorre. Desta forma, o conhecimento e a aceitação da Doutrina não exerce influência sobre seu comportamento, nem modifica seus hábitos.

(Aqui, cabe uma observação pessoal: Não é isto o que observamos, não raras vezes, nos Centros Espíritas e dentre os adeptos do Espiritismo? Se o conhecimento da Doutrina dos Espíritos não exerce nenhuma influência sobre o nosso comportamento, impulsionando a nossa reforma íntima, então há que se fazer uma profunda reflexão sobre as palavras do Cristo: “A quem mais foi dado, mais será pedido”)

São o que equivale dizer, os espíritas-cristãos, ou seja, os que aceitam e praticam a moral do Cristo através do entendimento alcançado pelos ensinamentos trazidos pelos Espíritos. Esforçam-se para fazer o bem e reprimir suas más tendências. Compreendem e praticam a máxima espírita: ”Fora da caridade não há salvação”. Abrangem os aspectos científico, filosófico e moral da Doutrina.

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SPÍRITAS

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XPERIMENTADORES

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SPÍRITAS

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MPERFEITOS

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Resumo elaborado por Liz Bittar. É proibida a COMERCIALIZAÇÃO. Este material foi desenvolvido com a exclusiva finalidade de ESTUDO da Doutrina Espírita e não tem fins comerciais de qualquer espécie.

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São os que crêem em todos os fenômenos, sem usar da razão e do discernimento. Kardec nos alerta para o fato que esta espécie de adeptos é mais nociva do que útil à causa do espiritismo, pois que são incapazes de convencer aos demais, se eles próprios são presa fácil de Espíritos mistificadores ou mesmo de pessoas dispostas a explorar sua credulidade desmedida.

Para alguns, certas manifestações são o suficiente (manifestações físicas). Para outros, são as manifestações inteligentes.

Para a grande maioria, entretanto, é o apelo à lógica e ao raciocínio.

Kardec, embora fazendo uma ressalva de que há que considerar as causas e a natureza de tamanha obstinação, afirma que “devemos deixar à Previdência o cuidado de encaminhá-lo a circunstâncias mais favoráveis”, pois que há muitos em busca da luz para perdermos tempo com os que a repelem.

Kardec aconselha-nos a dirigir-nos aos homens de boa vontade, lembrando que “ao verdadeiro espírita nunca faltará a oportunidade de fazer o bem”.

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SPÍRITAS

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XALTADOS

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EIOS DE

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ERSUASÃO

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Resumo elaborado por Liz Bittar. É proibida a COMERCIALIZAÇÃO. Este material foi desenvolvido com a exclusiva finalidade de ESTUDO da Doutrina Espírita e não tem fins comerciais de qualquer espécie.

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Segundo Kardec, devemos começar pela teoria, pois que os fenômenos não são obtidos de acordo com a nossa vontade, nem da forma que desejamos.

“No Espiritismo lidamos com inteligências dotadas de liberdade e que provam, a cada instante, não estarem sujeitas aos nossos caprichos”.

Kardec é enérgico ao afirmar que TODO AQUELE QUE SE VANGLORIAR DE OBTER OS FENOMENOS ESPÍRITAS À VONTADE NÃO PASSA DE IGNORANTE OU IMPOSTOR.

O estudo prévio da teoria nos alerta quanto a estes fatos, aprendemos a conhecer e compreender a possibilidade de certos fenômenos e as condições necessárias para que estes se produzam, bem como os obstáculos que podemos encontrar.

Kardec encerra o Capítulo recomendando a leitura de suas obras, bem como de outros autores, mesmo dos opositores ao Espiritismo, pois que nos darão maior base para julgar as distintas obras.

Contudo, o mais importante é que todo e qualquer estudo que se faça, mesmo no tocante à fenomenologia espírita, esteja voltado para os aspectos filosóficos e MORAIS que a Doutrina nos traz, dos quais os fenômenos são meros acessórios.

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OMPLEMENTAÇÃO DO

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STUDO DO

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VANGELHO

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SPIRITISMO

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ISTÉRIOS

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CULTOS AOS

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RUDENTES

“Naquele tempo, respondendo disse Jesus: Graças te dou a ti, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes e as revelaste aos simples e pequeninos”.

(Mateus, Cap. XV : 25)

Pode parecer estranho que Jesus renda graças a Deus por haver revelado os mistérios aos simples e pequeninos, que são os pobres de Espírito, ocultando-as aos sábios e prudentes, mais aptos, aparentemente, a compreendê-las. É que precisamos entender pelos primeiros os HUMILDES, os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores aos outros, e, pelos segundos, os ORGULHOSOS, envaidecidos com o seu saber mundano, que se julgam prudentes, pois que eles negam a Deus tratando-O de igual para igual, quando não O rejeitam. Isso porque, na Antigüidade, sábio era sinônimo de sabichão. Assim, Deus lhes deixa a busca dos segredos da Terra e revela os do Céu aos humildes, que se inclinam perante Ele.

O mesmo acontece, hoje, com as grandes verdades reveladas pelo Espiritismo. Certos incrédulos se admiram de que os Espíritos se esforcem tão pouco para os convencer. É que eles se ocupam dos que buscam a luz com boa fé e humildade, de preferencia aos que julgam possuir toda a luz e parecem pensar que Deus deveria ficar muito feliz de os conduzir à Ele, provando-lhes a sua existência.

O poder de Deus se revela nas pequenas como nas grandes coisas. Ele não põe a luz sob o alqueire, mas a derrama por toda a parte; cegos são os que não a vêem. Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, pois que eles gostam de os ter fechados. Chegará a sua vez, mas antes é necessário que sintam as angústias das trevas, e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, ele emprega os meios que lhe convêm, segundo os indivíduos. Não é a incredulidade que lhe há de prescrever o que deve fazer, ou lhe vai dizer: Se quiserdes me convencer, é necessário que faças isto ou aquilo, neste momento e não naquele, porque isto é o que me convêm.

Não se admirem, pois, os incrédulos, que Deus e os Espíritos, que são os agentes de Sua vontade, não se submetes às suas exigências. Perguntem o que diriam, se o último dos seus servos lhes quisessem fazer imposições. Deus impõe condições, não se submete a elas. Ouve com bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele.

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Deus, dir-se-á, não poderia tocá-los pessoalmente por meios de prodígios evidentes, perante os quais o mais duro incrédulo teria que curvar-se? Sem dúvida que o poderia, mas, nesse caso, onde estaria o seu mérito; e ademais, de que serviria isto? Não os vemos diariamente recusar a evidência e até mesmo dizer: Ainda que o visse, não acreditaria, pois SEI que é impossível? Se eles se recusam a reconhecer a verdade, é porque o seu Espírito ainda não está maduro para a compreender, nem o seu coração para a sentir. O orgulho é a venda que lhes tapa os olhos. Que adianta apresentar a luz a um cego? Seria preciso, pois, curar primeiro a causa do mal; eis porque, como hábil médico, Ele castiga primeiro o orgulho. Não abandona os filhos perdidos, pois sabe que, cedo ou tarde, seus olhos se abrirão; mas quer que o façam de vontade própria. E então, vencidos pelos tormentos da incredulidade, atirar-se-ão por si mesmos em Seus braços e como o filho pródigo, Lhe pedirão perdão.*

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OMPLEMENTAÇÃO DO

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STUDO DO

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III:

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RESUMO DO ESTUDO DAS LEIS MORAIS

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IVRO DOS

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IVRO

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APÍTULO

10

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IBERDADE ITEM

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IVRE

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RBITRIO

Pergunta 843. O homem tem livre-arbítrio nos seus atos?

Resposta dos Espíritos: Pois que tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o

livre-arbítrio o homem seria uma máquina.

Pergunta 844. O homem goza do livre-arbítrio desde o nascimento?

Resposta dos Espíritos: Ele tem a liberdade de agir, desde que lenha a vontade de o fazer.

Nas primeiras fases da vida, u liberdade é quase nula; ela se desenvolve e muda de objeto com as faculdades. Estando os pensamentos da criança em relação com as necessidades da sua idade, ela aplica o seu livre-arbítrio às coisas que lhe são necessárias.

Pergunta 845. As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer não são um obstáculo ao exercício de seu livre-arbítrio?

Resposta dos Espíritos: As predisposições instintivas são as do Espírito antes da sua

encarnação; conforme for ele mais ou menos adiantado, elas podem impeli-lo a atos repreensíveis, no que ele será secundado por Espíritos que simpatizem com essas disposições; mas não há arrastamento irresistível, quando se tem a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder. (Ver item 361.)

Pergunta 846. O organismo não influi nos atos da vida? E se influi, não o faz com prejuízo do livre-arbítrio?

Resposta dos Espíritos: O Espírito é certamente, influenciado pela matéria, que pode

entravar as suas manifestações. Eis porque, nos mundos em que os corpos são menos materiais do que na Terra, as faculdades se desenvolvem, com mais liberdade. Mas o instrumento não dá faculdades ao Espírito. De resto, é necessário distinguir neste caso as faculdades morais das faculdades intelectuais. Se um homem tem o instinto do assassínio, é seguramente o seu próprio Espírito que o possui e que lho transmite mas nunca os seus órgãos. Aquele que aniquila o seu pensamento para apenas se ocupar da matéria se faz semelhante ao bruto e ainda pior, porque não pensa mais em se precaver contra o mal. E nisso que ele se torna faltoso, pois assim age pela própria vontade. (Ver item 367 e seguintes, Influência do organismo.)

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Pergunta 847. A alteração das faculdades tira do homem o livre-arbítrio?

Resposta dos Espíritos: Aquele cuja inteligência está perturbada por uma causa qualquer

perde o domínio do seu pensamento e desde então não tem mais liberdade. Essa alteração é freqüentemente uma punição para o Espírito que, numa existência, pode ter sido vão e orgulhoso, fazendo mau uso de suas faculdades. Ele pode renascer no corpo de um idiota, como o déspota no corpo de um escravo e o mau rico no de um mendigo. Mas o Espírito sofre esse constrangimento, do qual tem perfeita consciência: é nisso que está a ação da matéria. (Ver item 371 e seguintes.)

Pergunta 848. A alteração das faculdades intelectuais pela embriaguez desculpa os atos repreensíveis?

Resposta dos Espíritos: Não, pois o ébrio voluntariamente se priva da razão para satisfazer

paixões brutais: em lugar de uma falta, comete duas.

Pergunta 849. Qual é, no homem em estado selvagem, a faculdade dominante: o instinto ou o livre-arbítrio?

Resposta dos Espíritos: O instinto, o que não o impede de agir com inteira liberdade em

certas coisas. Mas, como a criança, ele aplica essa liberdade às suas necessidades e ela se desenvolve com a inteligência. Por conseguinte, tu, que és mais esclarecido que um selvagem, és também mais responsável que ele pelo que fazes.

Pergunta 850. A posição social não é, às vezes, um obstáculo à inteira liberdade de ação?

Resposta dos Espíritos: O mundo tem, sem duvida, as suas exigências. Deus é justo e tudo

leva em conta, mas vos deixa a responsabilidade dos poucos esforços que fazeis para superar os obstáculos.

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