• Nenhum resultado encontrado

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RELATÓRIO DE ATIVIDADES"

Copied!
42
0
0

Texto

(1)
(2)

O Instituto Centro de Vida - ICV é uma

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) de direito privado, caráter científico/cultural, autônoma, apartidária e sem fins lucrativos, decretada de utilidade pública em Mato Grosso pela lei estadual n° 6.752/96. Fundada em 14 de abril de 1991, tem como objetivo promover a

sustentabilidade e a qualidade de vida através de estudos e ações que favoreçam a

conservação ambiental, o fortalecimento da cidadania e a harmonia entre sociedade e natureza.

Para saber mais sobre o ICV consulte www.icv.org.br

Conselho Diretor

Sérgio Henrique Guimarães (presidente), Jane Maria de Oliveria Vasconcellos (vice-presidente), Adalberto Verissimo, Carlos Teodoro José

Hugueney Irigaray, Darlene Taukame, Marcela Profeta Ribeiro, Mari Gemma De La Cruz, Maria Clara Migliacio, Pierre Girard, Richard Pasquis. Coordenador Executivo:

Sérgio Henrique Guimarães Coordenador Adjunto: Laurent Micol

Coordenador Administrativo-Financeiro: Walter Ariano Júnior

Coordenadores de Programas

Erlon Marcelino Bispo, Gisele Souza Neuls, Gustavo Vasconcellos Irgang, Karin Teixeira Kaechele, Laurent Micol, Sérgio Henrique Guimarães. ICV Cuiabá Avenida São Sebastião, nº 4118, sobreloja CEP 78045-000 Cuiabá – MT – Brasil Fone: (65) 3621- 8578

ICV Alta Floresta Av. Ariosto da Riva, nº 3473, Centro CEP 78580-000 Alta Floresta – MT – Brasil Fone: (66) 3521-8555 Fax: (66) 3521-7754 Espaço Vitória Av. José Estevão Torquato, nº 999, Jardim Vitória CEP 78055-100 Cuiabá - MT Fone/fax: (65) 3641-1550 2 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(3)

Sumário

3 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Missão

Sobre o ICV

Programa de Políticas Públicas e Gestão Ambiental

Programa de Monitoramento e Planejamento Territorial

Programa de Conservação e Áreas Protegidas

Programa de Sustentabilidade e Projetos Demonstrativos

Programa de Inclusão Socioambiental

Programa de Comunicação e Educação Socioambiental

Relatório Financeiro

5

6

8

13

17

21

25

28

34

(4)

G us ta vo Ir ga ng 4 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ G us ta

(5)

5

P

romover a

sustentabilidade e a

qualidade de vida

através de estudos e

ações que favoreçam a

conservação ambiental,

o fortalecimento da

cidadania e a harmonia

entre sociedade

e natureza.

N

o

s

s

a

M

is

s

ã

o

G u s ta v o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(6)

O

I

C

V

O

Instituto Centro de Vida - ICV é uma Organização da Sociedade Civil de

Interesse Público (OSCIP), autônoma e sem fins lucrativos fundada em 1991. Tem sede em Cuiabá, Mato Grosso e atuação nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal.

Territorialmente, nossa atuação está concentrada em três regiões: o Território Portal da Amazônia; a Bacia do Rio Xingu, na área de influência da BR-163 (Rodovia Cuiabá-Santarém); e o Alto Paraguai, na região de nascentes do Pantanal. Atuamos através de cinco programas, valorizando a parceria com outras organizações, redes, instituições de governo e setor privado, focando nossas ações desde o nível local até o estadual e nacional.

Desenvolvemos os nossos projetos dentro de cinco programas: Políticas Públicas e Gest o Ambiental

Monitoramento e Planejamento Territorial Conservaç o e Áreas Protegidas

Sustentabilidade e Projetos Demonstrativos Inclus o Socioambiental

Comunicaç o e Educaç o Socioambiental

6 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(7)

Algumas conquistas do período

2006-2007

Entre o final de 2005 e o final de 2007, a equipe do ICV cresceu de 16 para 36 colaboradores, incluindo estagiários. O número de projetos executados pela

instituição passou de oito em 2005 para 14 em 2007, e o valor dos recursos recebidos aumentou de R$ 1,1 milhão para cerca de R$ 2,4 milhões.

Nesse período, o ICV consolidou seu papel entre as instituições que têm papel de liderança nos temas socioambientais na Amazônia. Fortalecemos nossa participação na avaliação e formulação de políticas florestais do estado de Mato Grosso.

Paralelamente, desenvolvemos nossa estrutura em termos de monitoramento e análises espaciais, o que permitiu produzir e disseminar informações estratégicas sobre o

desmatamento e a gestão florestal.

No campo das áreas protegidas, efetivamos a atuação com diagnósticos de biodiversidade e planos de manejo de unidades de conservação na Amazônia Meridional. No campo da

sustentabilidade, iniciamos a atuação com recuperação de nascentes e matas ciliares, na região dos formadores do rio Xingu. No tema de sustentabilidade urbana, desenvolvemos novas tecnologias sociais no Espaço Vitória, promovendo a melhoria da qualidade de vida para uma comunidade da periferia de Cuiabá. E esse conjunto de ações e temas ganhou uma visibilidade crescente na mídia e na sociedade graças à atuação com comunicação

socioambiental.

Também houve avanços em termos de procedimentos e estrutura administrativo-financeira, com destaque para a internalização da função contabilidade e a realização da auditoria dos demostrativos financeiros da instituição, cujo relatório é apresentado na parte final deste relatório.

Evolução da equipe, projetos e receitas por programa do ICV, 2005-2007

Programas

Número de

colaboradores Número de projetos/ financiadores Receitas (R$ mil)

Políticas Públicas e Gestão Ambiental 2005 2007 2005 2007 2005 2007

4

2

3

3

1

3

Monitoramento e Planejamento Territorial Conservação e Áreas Protegidas Sustentabilidade e Projetos demonstrativos Inclusão Socioambiental Comunicação & Educação

socioambiental

5

5

4

5

4

4

2

2

1

2

-3

2

2

5

1

294

249

440

117

-1

413

407

501

708

329

21

2

16¹

Administrativo Total

10

36²

-1

8

1

14

25

1.126

9

2.389

7 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

1 Inclui quatro estagiários 2 Inclui seis estagiários

(8)

P

ro

g

ra

m

a

d

e

P

o

ti

c

a

s

P

ú

b

li

c

a

s

e

G

e

s

o

A

m

b

ie

n

ta

l

R o d ri g o M a rc e lin o I C V G is e le N e u ls R a fa e l C a s ta n h e ir a 8 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(9)

O que é

Principais ações e resultados do período

O objetivo deste programa é avaliar e monitorar as políticas públicas que visem a governança socioambiental e sua aplicação, bem como propor inovações para o seu aprimoramento. O programa atua buscando criar e subsidiar com informação qualificada espaços de diálogos entre os diferentes atores envolvidos nas diversas escalas territoriais. Intervimos desde o âmbito municipal, especialmente no Território Portal da

Amazônia, no extremo norte de Mato Grosso, até o âmbito estadual, com foco no estado de Mato Grosso, e o âmbito federal, com uma participação na discussão e formulação de políticas ambientais para a Amazônia e o Cerrado.

Trabalhando em três temas inter-relacionados: Política e gestão florestal, Mudanças

climáticas e Desenvolvimento territorial.

Esse programa representa a linha de atuação mais tradicional do ICV e conta com uma equipe de cinco analistas. Neste biênio cresceu nossa contribuição no cenário nacional, com a participação em ações coletivas como o Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento, a Mesa Redonda da Soja Responsável e a continuidade da representação das ONGs da região Centro Oeste no Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).

Em nível estadual também houve uma intensificação do acompanhamento das políticas públicas através da participação ativa no Comitê de acompanhamento da gestão florestal de Mato Grosso e no Conselho gestor do fundo MT Floresta (como representante do Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento - FORMAD), bem como no Grupo de trabalho para revisão do Código Ambiental de Mato Grosso.

Na escala do Território Portal da Amazônia, aprofundamos a relação com parceiros locais, apoiando prefeituras e organizações da sociedade civil na elaboração da Agenda 21 e produzindo estudos e informações estratégicas para o setor florestal e o segmento da

agricultura familiar.

Gestão florestal e mudanças climáticas

No estado de Mato Grosso, estabelecemos parcerias com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA-MT), a Procuradoria Geral do Estado, o Ministério Público Estadual e a Faculdade de Direito da Universidade Federal (UFMT) visando aprimorar a aplicação das políticas e leis florestais. Gerando e difundindo informações sobre o desmatamento e a gestão florestal no estado, apoiamos o

aprimoramento das estratégias nas áreas de licenciamento, monitoramento, fiscalização e responsabilização.

Realizamos um estudo sobre a transparência da informação florestal em Mato Grosso, definindo esse conceito e desenvolvendo um conjunto de indicadores de avaliação.

Paralelamente, atuamos em conjunto com outras entidades ambientalistas na criação do Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia, contribuindo com a construção de uma proposta de redução compensada do desmatamento e pagamento por serviços ambientais para conservar a floresta. Junto a isso, elaboramos uma avaliação do potencial de aplicação desses instrumentos em Mato Grosso.

Houve avanços no diálogo com o setor empresarial sobre os temas de regularização ambiental das propriedades rurais e

instrumentos econômicos para a conservação, através de suas entidades representativas como a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), a Federação das

Atividades desenvolvidas

9 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(10)

Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e a

Federação da Agricultura de MT (Famato). A participação do ICV como palestrante na Bienal do Agronegócio de 2007 foi fruto desse diálogo.

Desenvolvimento Territorial

Aplicamos uma abordagem inovadora de desenvolvimento territorial na região conhecida como Território Portal da

Amazônia, localizada na área de abrangência da rodovia BR-163, no extremo norte de Mato Grosso. Essa abordagem inclui a realização de um conjunto articulado de estudos e diagnósticos, cursos de formação de lideranças sociambientais e ações de

fortalecimento dos processos de diálogo. Em termos de estudos, realizamos um mapeamento da rede de atores e lideranças, em parceria com o Centro de

Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CdS/UNB) e um mapeamento das iniciativas sustentáveis existentes no território. Também conduzimos um diagnóstico dos modos de ocupação e das políticas públicas de desenvolvimento territorial, uma análise do Plano BR-163 Sustentável e um diagnóstico socio-econômico do setor de base florestal no território.

Em termos de espaços de diálogo e formação, promovemos e apoiamos nesse período cerca de 25 oficinas e seminários sobre temas relevantes de desenvolvimento sustentável do

território, bem como 11 cursos para diferentes públicos-alvo.

Em 2006, promovemos cinco oficinas de mapeamento participativo das áreas potenciais para manejo florestal sustentável no território e um seminário, reunindo lideranças,

empresários e proprietários de terras.Essa atividade permitiu alimentar uma discussão qualificada sobre os entraves e possibilidades do desenvolvimento do manejo florestal sustentável, além de gerar o mapa das áreas potenciais propriamente ditas. No final de 2007 realizamos seis cursos sobre técnicas de exploração florestal de impacto reduzido, para operadores do setor madeireiro do território, atendendo uma das recomendações do seminário.

Com o segmento da agricultura familiar, apoiamos em 2007 a realização de 16 oficinas municipais e quatro oficinas microrregionais de diagnóstico sócio-econômico e ambiental do setor, cujo resultado subsidiou a construção do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável pelo Conselho Executivo de Ações da Agricultura Familiar do território (CEAAF). Também promovemos um Curso de Formação de Jovens Mobilizadores Sociais do Território, que abrangeu os temas de agroecologia, comunicação comunitária e mobilização social, legislação ambiental e desenvolvimento

territorial, associativismo e cooperativismo.

10 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Lançamento da Agenda 21 Local de Marcelândia

Oficina de Gestão de Conflitos com lideranças do território

Jovens mobilizadores produzindo materiais de comunicação comunitária

G is e le N e u ls I C V R o d ri g o M a rc e lin o I C V R a fa e l C a s ta n h e ir a

(11)

Produtos

Publicações

Cartilha Manejo Florestal Sustentável no Portal da Amazônia – um benefício econômico,

social e ambiental

Três Estratégias Fundamentais para Redução do Desmatamento Documentos

Documentos

Diagnóstico Preliminar do Setor Madeireiro no Território Portal da Amazônia

Linha de pesquisa e fomento para plantio de espécies nativas pelo fundo MT Floresta Mapa interativo das iniciativas sustentáveis do Território Portal da Amazônia

Pacto pela Valorização da Floresta: potencial de aplicação em MT (resumo)

Relatório das Oficinas Municipais e Microrregionais para a construção do PTDRS no Território Portal da Amazônia

Transparência da informação florestal em Mato Grosso – relatório referencial. Reflexão sobre o tema da transparência da informação florestal com base na análise de estudos e exemplos de boas práticas b , A l Cuiaá, M T bri de 2007. 11 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(12)

Cursos e Eventos

·

Ciclo de discussões Brasil e Seus Rumos: apoiando a sociedade civil para a

construção de políticas públicas (Brasília, setembro de 2006)

· Oficina de Gestão de Conflitos Socioambientais (Alta Floresta, agosto de 2006)

· Oficinas de Manejo Florestal Sustentável (Alta Floresta, julho de 2007)

· Seminário Instrumentos Econômicos para Conservação (Cuiabá, agosto de 2007)

· Curso de Capacitação sobre técnicas de exploração florestal de impacto reduzido

(Alta Floresta, setembro de 2007)

Projetos sob a coordenação do programa Projeto Diálogos – em consórcio

com CDS/UnB, Cirad, Ipam e WWF-Brasil

Apoiar a implementação de políticas, instrumentos e estratégias públicas e privadas, construídos conjuntamente nos espaços de diálogo, em diferentes níveis, potencializando o uso racional dos fluxos financeiros existentes na região e

incorporando a dimensão social e ambiental.

Objetivo Quem financia

Comissão Européia

Projeto Diálogos – em consórcio

com CDS/UnB, Cirad, Ipam e WWF-Brasil

Apoio a projetos e iniciativas que articulem o conjunto de atores envolvidos com a

agricultura familiar; associando geração de renda, proteção ambiental e melhoria da qualidade de vida das comunidades locais.

MMA/FAO

Promanejo - Mobilização da

sociedade local para

a difusão do manejo florestal sustentável no extremo norte de Mato Grosso

Sensibilizar e capacitar os atores envolvidos com o setor madeireiro e que apresentam potencial para a realização do manejo das florestas nativas da região.

MMA/Ibama/PPG7 e KFW 12 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(13)

P

ro

g

ra

m

a

d

e

M

o

n

it

o

ra

m

e

n

to

e

P

la

n

e

ja

m

e

n

to

T

e

rr

it

o

ri

a

l

13 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ A c e rv o I C V A c e rv o I C V A c e rv o I C V

(14)

diversas análises no tema do desmatamento, que têm tido grande visibilidade pela

divulgação no Boletim Transparência Florestal, em pareceria com o Imazon. Paralelamente, geramos dezenas de análises e mapas do Território Portal da Amazônia, Mato Grosso e Amazônia Meridional que têm sido divulgados nos veículos de comunicação do território e no site do ICV.

Análises e diagnósticos

Consolidamos o laboratório de SIG ao longo deste período e no final de 2007 iniciamos a produção de bases cartográficas próprias, com o mapeamento da rede hidrográfica, estradas, exploração madeireira e áreas com potencial para manejo florestal, tipologia florestal e uso e ocupação do solo, com foco em municípios do território Portal da Amazônia e da bacia do Xingu em Mato Grosso.

Produzimos dezenas de mapas temáticos do Portal da Amazônia, análises sobre a dinâmica de sua paisagem e mapas específicos para parceiros locais, como prefeituras locais e organizações não-governamentais, bem como para a imprensa.

Produzimos um diagnóstico socioambiental do município de Marcelândia e da sub-bacia do rio Manissuá-Miçu, localmente conhecida como Manito, ambos apresentados às

lideranças e gestores públicos do município de Marcelândia, como base para a elaboração do

Atividades desenvolvidas

O que é

Principais ações e resultados no período

O programa visa gerar e disponibilizar informações espaciais estratégicas para a gestão ambiental territorial nas áreas de atuação do ICV. Com base em técnicas e ferramentas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, as atividades consistem em:

· Armazenar, sistematizar e disponibilizar bases de informações sobre aspectos físicos, bióticos, socioeconômicos, assim como de uso e ocupação do solo;

· Monitorar as transformações da paisagem com impacto nas florestas: desmatamento, queimadas, exploração florestal, atividades agropecuárias, implantação de

assentamentos, entre outros;

· Gerar e divulgar mapas e análises espaciais de municípios, bacias hidrográficas, regiões, etc, visando dar suporte a processos de zoneamento e gestão ambiental.

O programa foi estabelecido em 2006 e conta atualmente com uma equipe de quatro analistas e dois estagiários e uma estrutura física com um servidor dedicado e um conjunto completo de aplicativos de

sensoriamento remoto e geoprocessamento. Inicialmente, consolidamos e sistematizamos as bases de informações secundárias relativas ao território do estado de Mato Grosso e do Portal da Amazônia. A partir disso, geramos

14 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Mapa de Risco de Desmatamento – Alta Floresta

Assentados discutem sistema de monitoramento de queimadas A c e rv o I C V A c e rv o I C V

Curso de SIG para gestores municipais A c e rv o I C V

(15)

Produtos

Publicações

· Boletim Transparência Florestal, em parceria com o Imazon (15 edições)

· Mapoteca do ICV, com mapas em alta resolução disponíveis para download

Documentos

· Diagnóstico Ambiental da sub-bacia do Manito

· Diagnóstico Ambiental de Marcelândia

· Análise da Fragmentação da Paisagem e Mapeamento do Valor para

Conservação – Exemplo de Aplicação na Amazônia Mato-Grossense

Eventos

· Curso de SIG para técnicos das prefeituras do Território Portal da Amazônia (Alta

Floresta, agosto de 2007)

Zoneamento Ecológico Econômico. Também realizamos os diagnósticos ambientais que embasarão o Plano de Intervenção em Áreas Alteradas dos municípios de Alta Floresta e Carlinda.

Esse trabalho será fortalecido por meio da seleção do ICV para participar do programa Planet Action, promovido pela empresa SPOT Image, que disponibilizou imagens de satélite de alta resolução da região das cabeceiras do Xingu. Com isso, teremos condições de diagnosticar com precisão a quantidade de áreas de preservação permanente degradadas e em recuperação, por exemplo.

Transparência Florestal, desmatamento e queimadas

Com base nos dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), desenvolvido pelo Imazon, realizamos análises de municípios críticos para o desmatamento, de

desmatamento por bacia hidrográfica, dentre outros. Também conduzimos uma avaliação do sistema de monitoramento e controle do

desmatamento do Estado e com um conjunto de recomendações específicas. A experiência deste projeto serviu como base para a elaboração do documento Três Estratégias Fundamentais para Redução do Desmatamento, em conjunto com outras instituições apoiadas pela Fundação Packard. Desenvolvemos um método de

mapeamento do risco de desmatamento com alto índice de precisão – 80% para as áreas de alto risco – e grande potencial de aplicação na prevenção do desmatamento ilegal.

Apoiamos a implantação de um sistema de monitoramento das queimadas em seis

assentamentos rurais da região norte de Mato Grosso, junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, realizando o mapeamento dos focos de calor e animando workshops e oficinas sobre o tema.

15 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(16)

Projetos sob a coordenação do programa Transparência Florestal:

Monitoramento do Desmatamento Ilegal em Mato Grosso – em consórcio

com Imazon

Objetivo Quem financia

Fundação Packard

Projeto Centro de Sustentabilidade Alta Floresta

Fundação Ford

Contribuir para a redução do desmatamento ilegal em Mato Grosso, através da disseminação de informações qualificadas e do fortalecimento da capacidade de atores-chave de utilizar essas informações para fazer aplicar as leis e normas ambientais contra o

desmatamento ilegal.

Apoiar ações de gestão ambiental no Território Portal da Amazônia através de ferramentas de

geoprocessamento, da comunicação e da articulação dos segmentos da sociedade.

16 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(17)

P

ro

g

ra

m

a

d

e

C

o

n

s

e

rv

a

ç

ã

o

e

Á

re

a

s

P

ro

te

g

id

a

s

17 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ G u s ta v o I rg a n g I C V Z ig K o c h G u s ta v o I rg a n g I C V

(18)

elaboração e difusão de um estudo da estrutura social e econômica dos municípios abrangidos.

Corredor de Conservação da Amazônia Meridional

As unidades de conservação com que trabalhamos e o próprio Território Portal da Amazônia se encontram no Corredor de Conservação da Amazônia Meridional. Colaboramos com o planejamento desse grande bloco de áreas protegidas, que contém o avanço da fronteira agrícola em direção ao Pará e Amazonas.

Assim, participamos das oficinas de Revisão das Áreas Prioritária para Conservação do Bioma Amazônia e Corredores Ecológicos do Brasil, ambas promovidas pelo Ministério do Meio Ambiente e o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), em 2006, e da proposta de criação do Mosaico da Amazônia

Meridional de Unidades de Conservação, em 2007.

Também participamos da equipe de revisão do Plano de Manejo da Reserva Biológica do Jaru, em Rondônia, que pertence ao Corredor da Amazônia Meridional. Nessa atividade, coordenamos os componentes vegetação e ictiofauna, e contribuímos na edição do documento final.

Atividades desenvolvidas

O que é

Principais ações e resultados do período

Este programa trabalha na criação e

implantação de unidades de conservação na Amazônia Meridional, com enfoque principal no Norte de Mato Grosso, Sul do Pará e Sudeste do Amazonas, visando à consolidação do Corredor de Conservação da Amazônia Meridional. Desenvolve estudos de ecologia e conservação, avaliação ecológica rápida e diagnósticos socioeconômicos e ambientais. A abordagem promove a participação da comunidade nos processos de criação e gestão de unidades de conservação e a busca de alternativas de sustentabilidade das

populações nas áreas de entorno. No desenvolvimento desse trabalho, além da equipe fixa do ICV, há um grupo de

pesquisadores associados, especialistas nas várias áreas de estudos de conservação: vegetação, mastofauna, ictiofauna, avifauna, herpetofauna e artropodofauna, assim como socioeconomia.

O programa começou em 2005 com a

realização da Avaliação Ecológica Rápida para o Plano de Manejo da Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, no Pará, divisa com Mato Grosso, atividade

consolidada no final de 2006. Nesse período, também contribuímos no processo de criação do Parque Nacional do Juruena, por meio da

18 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Anta no Parque Nacional Juruena Corredeiras no Rio Juruena

Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo G u s ta v o I rg a n g I C V G u s ta v o I rg a n g I C V Z ig K o c h

(19)

Reserva Biológica das Nascentes da Serra do Cachimbo

Em 2006, os resultados das campanhas de campo foram consolidados no diagnóstico da unidade de conservação, que foi encaminhado para o Ibama e aprovado, dando início ao planejamento da unidade de conservação. No ano seguinte, apesar do conflito entre os ocupantes da área e o órgão gestor da unidade, realizamos a Oficina de Planejamento Participativo.

Parque Nacional do Juruena

Durante estes dois anos, contribuímos com a difusão de informações importantes para a comunidade durante o processo de criação do parque. Logo após a criação da UC,

organizamos a Expedição Juruena-Apuí, visando o reconhecimento da área, a produção de material para divulgação e de subsídios iniciais ao plano de manejo. Isso possibilitou a aproximação da sociedade local com o parque.

Em 2007 foi realizado o diagnóstico preliminar do meio físico e definição das

unidades de paisagem do parque, passos necessários para a organização das expedições científicas de diagnóstico do meio biótico e da situação sócio-econômica da unidade de conservação.

Também realizamos uma avaliação das práticas de educação ambiental na rede pública de ensino do município de Apiacás. Esse estudo deu suporte para a construção de um projeto piloto de educação ambiental no entorno da unidades de conservação. Foram realizadas diversas oficinas com os professores do município para elaboração de uma cartilha sobre a formação histórica e cultura do município e uma sobre o ambiente natural de Apiacás e a intervenção humana nesse ambiente.

Parque Estadual Cristalino

Realizamos análises dos dados de desmatamento para subsidiar a mobilização da sociedade em benefício do Parque Estadual Cristalino e participamos ativamente da campanha SOS Cristalino, que reforçou a mobilização contra a proposta de deputados estaduais de redução do parque e obteve grande impacto na mídia e na opinião pública. Também participamos da equipe

Produtos

Reserva Biológica das Nascentes da Serra do Cachimbo

· Relatórios Técnicos Temáticos de Geologia; Hipsometria; Clinologia; Hidrografia; Clima; Pedologia; Geomorfologia; Vegetação; Artrópodes; Ictiofauna; Herpetofauna; Avifauna; Mastofauna e Socioeconomia · Análise inter-temática e Planejamento da UC

· Relatórios das Oficinas de consolidação e planejamento

Parque Nacional do Juruena

· Proposta de Criação do Parque Nacional do Juruena: análise e considerações

· Parque Nacional do Juruena - Relatório Sócio-Econômico dos Municípios abrangidos pela proposta de criação do parque

· Relatório da Expedição Juruena-Apuí contemplando avaliações técnicas preliminares de: Fisionomia da Paisagem; Orogenia, Geologia, Geomorfologia; Clima; Hidrografia; Divisão Político Administrativa; Recursos Hídricos e Fauna Aquática; Caracterização da Vegetação; Fauna; Socioeconômico e Potencial Turístico · Relatórios Temáticos da 1ª Expedição do Plano de Manejo do Parque

19 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(20)

Quem financia WWF-Brasil

WWF-Brasil

Elaboração do diagnóstico para o plano de manejo da reserva, realização das oficinas de avaliação e validação do diagnóstico pela comunidade do entorno e apoio ao cadastro fundiário.

Elaboração do diagnóstico para o plano de manejo do parque e atividades de educação ambiental em Apiacás.

Projetos sob a coordenação do programa Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo

Objetivo

Parque Nacional do Juruena s vo g C Guta Irang – IV s a n V Gu tvo Irga g – IC a l Cristai ne K ein/ICV 20 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(21)

P

ro

g

ra

m

a

d

e

S

u

s

te

n

ta

b

il

id

a

d

e

e

P

ro

je

to

s

D

e

m

o

n

s

tr

a

ti

v

o

s

D ia n a S u ze te /I C V 21 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ K a ri n K a e c h e le /I C V A c e rc o I C V

(22)

Plantio de mudas em Marcelândia Comunidade União, Nova Guarita – MT Reunião no assentamento ENA, Feliz Natal D ia n a S u z e te /I C V K a ri n K a e c h e le /I C V A c e rc o I C V

das áreas e de planejamento da intervenção. Foi realizada uma oficina de técnicas de coleta de sementes em setembro, para proprietários, funcionários da prefeitura e técnicos

envolvidos com o projeto. No final do ano, com o início das chuvas, começaram as intervenções de plantio de mudas nas áreas a serem recuperadas.

Participamos, junto com o Instituto

Socioambiental, da formatação do edital do Fundo Xingu, para seleção de pequenos projetos de recuperação de áreas degradadas na Bacia do Xingu. Divulgamos, orientamos a apresentação de propostas e avaliamos os projetos apresentados no eixo da Rodovia BR-163, área na qual foram aprovados cinco projetos de associações de agricultores.

Educação rural e gestão ambiental

No município de Feliz Natal, desenvolvemos uma intervenção para apoiar a gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável, bem como a recuperação das nascentes e matas ciliares no assentamento ENA. Ao longo do primeiro ano realizamos oficinas de

mobilização e organização social e comunitária, abordando temas como formação de

lideranças, diagnóstico participativo e

planejamento de ações coletivas; que definiu para os próximos anos os eixos prioritários de desenvolvimento do assentamento e apontou as intervenções mais adequadas para o

trabalho de incentivo à gestão ambiental rural. O diagnóstico participativo do assentamento resultou na organização de um grupo de lideranças no assentamento, que se intitulou

Principais ações e resultados do período

Atividades do programa

O programa desenvolve ações que promovem o fortalecimento do capital social e a

sustentabilidade social, cultural, econômica e ambiental da agricultura familiar. O foco é o desenvolvimento e disseminação de práticas sustentáveis, como recuperação de áreas degradadas, manejo de pastagem e sistemas agroflorestais.

Ao longo desse biênio, o programa se fortaleceu, com a implantação de diversos projetos de intervenção comunitária. Consolidamos as técnicas de manejo

ecológico de pastagens em duas comunidades rurais e iniciamos um trabalho de educação rural no Assentamento Ena, em Feliz Natal, com vistas a mobilizar a comunidade para recuperar suas nascentes e matas ciliares.

Recuperação de áreas degradadas

Estamos trabalhando na recuperação de 48 hectares de matas ciliares, nascentes e uma voçoroca no município de Marcelândia. As ações se concentram nas micro-bacias dos rios Matrinchã, Beija-Flor e Bagres, próximo à área urbana. Após a fase de mobilização dos proprietários das áreas onde seriam as unidades demonstrativas de recuperação, realizamos em março de 2007 o lançamento do projeto para a comunidade e iniciamos os

22 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(23)

Grupo de Trabalho UniVida.

Manejo ecológico de pastagens e agroflorestas

A pecuária leiteira é a atividade predominante na maioria das comunidades rurais do norte de Mato Grosso, e se caracteriza por altos índices de degradação e abandono das pastagens. Visando contribuir para melhorar essa situação, desenvolvemos ações de incentivo à adoção de práticas sustentáveis em duas comunidades da região. A iniciativa reúne 20 famílias das comunidades Xanxerê, de Terra Nova do Norte; e União, de Nova Guarita, todas sócias de duas cooperativas locais: Coopernova e Cooperagrepa.

Em 2006 e 2007 o projeto ofereceu cursos de capacitação para os agricultores envolvidos se apropriarem das técnicas de manejo de pastagens, construção e manejo de cercas elétricas,

planejamento e implantação de agroflorestas. Foram implantadas unidades demonstrativas das duas técnicas e realizadas atividades de intercâmbio com outros projetos demonstrativos voltados para alternativas sustentáveis para agricultura familiar. Destes intercâmbios, destacamos a participação de representantes das comunidades envolvidas no projeto na I Feira da Agricultura Familiar, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do

Rio Verde em 2007. 23 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Produtos

Documentos

· Cartilha de Apresentação do Diagnóstico Participativo do Ena

· Folder de divulgação do projeto

Ações Experimentais

· 20 unidades demonstrativas de pastagem ecológica

· 04 Unidades demonstrativas de agrofloresta

Cursos

· 01 Curso de capacitação em agrofloresta

· 01 Curso de manejo ecológico de pastagens para associados da Coopernova

Comunicação e difusão

· Boletim Governança Florestal no Xingu (2 edições)

(24)

Desenvolver ações de proteção e recuperação de nascentes e matas ciliares nas região das cabeceiras do Rio Xingu, incluindo planejamento e monitoramento da paisagem, projetos-piloto de recuperação de nascentes e matas ciliares, acompanhamento de políticas públicas, e comunicação.

Promover a proteção e recuperação de nascentes e matas ciliares na bacia do Manito, por meio de ações demonstrativas de recuperação no município de Marcelândia.

Projetos sob a coordenação do programa Governança Florestal nas cabeceiras do Xingu – consórcio com ISA, Fórum,

Ipam e STR/LRV

Objetivo Quem financia

Comissão Européia

Fundo Nacional do Meio Ambiente: Y'Ikatu Xingu Manito: proteção

e recuperação de nascentes e matas ciliares

Estimular o manejo ecológico de pastagens, recuperação de áreas degradadas e a melhora da atividade produtiva com a introdução de atividades complementares como as agroflorestas.

MMA/PDA/Padeq PADEQ: apoio a práticas e alternativas

sustentáveis para a agricultura familiar em comunidades do Território Portal da Amazônia arlo ê Figu i a Jean C Corr a e r - ICV 24 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(25)

P

ro

g

ra

m

a

d

e

I

n

c

lu

s

ã

o

S

o

c

io

a

m

b

ie

n

ta

l

25 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P ro si o d e M o ra is /I C V P ro si o d e M o ra is /I C V P ro si o d e M o ra is /I C V

(26)

cooperativas, bem como atividades culturais, alfabetização de adultos e inclusão digital para as famílias dos cooperados e comunidade do bairro.

O programa também acompanha as atividades desenvolvidas pelos usuários do Espaço Vitória. O Espaço abriga as reuniões da Associação dos Moradores do Bairro Jardim Vitória; do

Conselho de Saúde do Bairro e do Grupo de Idosos Menino Jesus. Dá suporte de infra-estrutura para as reuniões do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso, que atua no bairro.

Mensalmente também é realizado o Baile da Melhor Idade. O Espaço abriga ainda os ensaios, cursos e apresentações do Grupo Teatral Giro e do Projeto Girassol, dedicado à dança.

Em 2007, também elaboramos projetos para a juventude, tendo obtido sucesso na aprovação pelo Instituto HSBC Solidariedade do projeto Aquarela Digital, que visa formar uma

cooperativa de jovens prestadores de serviços de comunicação visual.

Principais ações e resultados do período

Atividades do programa

O Programa de Inclusão Socioambiental é a consolidação do trabalho iniciado pelo ICV no bairro Jardim Vitória em 2001, em Cuiabá, pioneiro em Mato Grosso na introdução da permacultura. Desenvolvemos atividades de capacitação para geração de emprego e renda, difusão cultural, alfabetização e inclusão digital. Além dos projetos do ICV, o Espaço Vitória está aberto à comunidade organizada do bairro e abriga a realização de inúmeras atividades sociais e culturais.

Nesse biênio, o programa estruturou o Espaço Vitória, como é conhecida a sede do

programa no bairro, que se configurou como um centro agregador de atividades

comunitárias, educativas e laborais, com a implantação de duas cooperativas.

A perspectiva e o principal desafio para o futuro dessa iniciativa é de promover a geração de emprego e renda para os jovens, consolidando as cooperativas incubadas de forma que tenham autonomia em relação aos recursos dos projetos.

No Espaço Vitória, o ICV trabalhou ao longo de 2006 e 2007 com a incubação de duas cooperativas: a Graça e Arte, que reúne costureiras que trabalham com materiais reciclados; e a Coopervitoria, que trabalha com produção de composto orgânico, hortas sem agrotóxicos e jardinagem. Foi realizada a

26 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Produtos

· Vídeo sobre o Espaço Vitória

· Cooperativas estruturadas, com estatuto e regimento interno

· Participação da Cooperativa Graça e Arte na feira de economia solidária do Festival Siriri Cururu de Cuiabá, em 2007

Baile da Melhor Idade Atividades extra-escolares Alfabetização e inclusão digital

P ro si o d e M o ra is /I C V P ro si o d e M o ra is /I C V P ro si o d e M o ra is /I C V

(27)

Promover geração de renda e aumento de

possibilidades de trabalho por meio de capacitação e atividades educativas e socioambientais; bem como a inclusão social e digital, cultura de rede e divulgação dos princípios da Permacultura.

Projetos sob a coordenação do programa Permacultura: Espaço Multiuso

de Envolvimento Comunitário e Inclusão Socioambiental

Objetivo Quem financia

Petrobras Fome Zero

27 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ro ás d Mor / CV P t io e ais I o áio d r isI V Pr ts e Mo a / C ro io a V P tás de Mor is/IC

(28)

P

ro

g

ra

m

a

d

e

C

o

m

u

n

ic

a

ç

ã

o

e

E

d

u

c

a

ç

ã

o

S

o

c

io

a

m

b

ie

n

ta

l

28 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ A c e rc o I C V A c e rc o I C V A c e rc o I C V

(29)

exclusivas por mês. A publicação de conteúdos produzidos por outras fontes de informação ainda corresponde à maior parte do volume de informações publicadas – com uma média de três notícias por dia. Também produzimos e distribuímos o Clipping BR163

Sustentável, inicialmente com periodicidade diária, atualmente três vezes por semana.

Em 2006, fomos protagonistas na criação e manutenção do fluxo de comunicação da Rede BR163+Xingu, que reúne projetos

demonstrativos de alternativas econômicas sustentáveis para a agricultura familiar. Criamos a logomarca da rede e animamos a edição de quatro edições do boletim de notícias da rede, distribuído para uma lista

que eletrônica de 700 assinantes. Em 2007, coordenamos a edição da publicação da rede,

Rede BR163+Xingu

---O que é

Principais ações e resultados do período

Atividades do programa

Agência de Notícias Estação Vida

---A Comunicação cumpre papel estratégico para a realização dos objetivos e missão do ICV, que se tornou referência regional na comunicação ambiental. O programa

funciona como canal de difusão das atividades da instituição e dos temas socioambientais. Além disso, realiza atividades de educação socioambiental com diversos públicos com foco em temas de desenvolvimento social e comunitário.

Nesse biênio, o programa acompanhou o crescimento do ICV. Assim, a equipe dobrou e os veículos e produtos de divulgação também tiverem expressivo crescimento. Destaca-se o crescimento do jornal Folha Portal da

Amazônia, que teve sua tiragem aumentada em 30%; o grande impacto na mídia dos boletins Transparência Florestal e maior presença do ICV na mídia de um modo geral, especialmente em pautas relacionadas a desmatamento e gestão florestal. Também foi significativo o impacto da campanha SOS Cristalino, que teve um papel fundamental para assegurar a integridade do Parque Estadual Cristalino.

Nas atividades de educação socioambiental, destacou-se a realização de oficinas de formação de comunicadores comunitários.

Comunicação e difusão

A Agência de Notícias produziu e distribuiu nesse biênio uma média de quatro notícias

Apresentação da Estação Vida em evento 29 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Agricultores aprendem a fazer

diagnóstico das pequenas propriedades Curso de Comunicação Comunitária

em Diamantino A c e rc o I C V A c e rc o I C V A c e rc o I C V

(30)

que a compõe.

Em 2007 e 2007 foram editadas e distribuídas 11 edições do jornal, que é voltado para a sustentabilidade na agricultura familiar no norte de Mato Grosso. Um ponto de destaque é a publicação de textos dos jovens do território em três edições do jornal. A tiragem aumentou 30%, passando a distribuir quatro mil exemplares para uma ampla rede de distribuição no território, que inclui associações de agricultores em três assentamentos e os jovens que participaram do Curso de Formação de Jovens

Mobilizadores. Eletronicamente, o jornal é distribuído para uma lista de 350 assinantes. sustentabilidade na agricultura familiar no norte de Mato Grosso. Um ponto de destaque é a publicação de textos dos jovens do

território em três edições do jornal. A tiragem aumentou 30%, passando a distribuir quatro mil exemplares para uma ampla rede de distribuição no território, que inclui associações de agricultores em três

assentamentos e os jovens que participaram do Curso de Formação de Jovens

Mobilizadores. Eletronicamente, o jornal é distribuído para uma lista de 350 assinantes.

Folha Portal da Amazônia

Campanha SOS Cristalino

---Em dezembro de 2006 este programa liderou a Campanha SOS Cristalino, contra a redução do Parque Estadual Cristalino. Através de um hotsite, a campanha teve adesão de 40

entidades e redes ambientalistas e enviou 2 mil cartas de internautas ao governador de Mato Grosso e aos deputados estaduais. Mais de 50 matérias e reportagens foram geradas na imprensa estadual e nacional a partir da mobilização da Campanha. A redução do parque foi proposta e aprovada pelos

30 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Referências

Documentos relacionados

Por fim, a revista Strada aposta fortemente nas relações públicas, definidas por Kotler e Armstrong (2004) como ferramenta para a «criação de um bom rela- cionamento com o

Durante a dispensa de estupefacientes e psicotrópicos, o colaborador preenche um conjunto de informações, como a identificação do médico e identificação do

Objetivo – Avaliar se a implementação da lei anti fumo na cidade de São Paulo em 2009 foi associada a uma redução nas taxas de mortalidade e internação hospitalar por infarto

A partir dos resultados numéricos e experimentais obtidos para o modelo físico da parede em consola, foi possível concluir que: − O valor do módulo de elasticidade que se obtém

trabalhos foram completados na zona do eixo prin- cipal da albufeira por outros cortes estratigráficos e igualmente por amostras de superfície , possibili- tando assim uma

O exemplo da exploração de quartzito em Pirenópolis possibilita o entendimento dos processos da atividade de mineração bem como o diagnóstico e prognóstico dos impactos inerentes

Quando Ω atravessa mais de uma textura na imagem, ´e razo´avel que escolhamos blocos para formar um dicion´ ario que carregue informa¸c˜oes tanto da fronteira de encontro entre as

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo