BENS DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO - BENEFÍCIOS FISCAIS - CONSIDERAÇÕES QUANTO AO IPI
Introdução - Conceito de Bens e Serviços de Informática e Automação - Relação Das Mercadorias Excluídas do Benefício - Aparelhos Telefônicos - Redução do IPI Para Investimento em Pesquisa - Benefícios Para Microcomputadores Portáteis - Manutenção Dos Créditos Das Aquisições de Matérias-Primas - Obrigações Das Empresas Beneficiadas ...
BENEFÍCIOS FISCAIS - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS Introdução - Redução da Base de Cálculo Para Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Industriais - Redução da Base de Cálculo Para Máquinas e Implementos Agrícolas - Estorno do Crédito - Diferencial de Alíquota ...
Decreto nº 44.781, de 17.04.2008 (DOE de 18.04.2008) - ICMS - Alterações no Regulamento ... Decreto nº 44.784, de 17.04.2008 (DOE de 18.04.2008) - ICMS - Remissão do Crédito Tributário - Disposições Gerais ...
ICMS - MG
IPI
Pág. 156 Pág. 155 Pág. 154 Pág. 152BOLETIM INFORMARE Nº 21/2008
LEGISLAÇÃO - MG
IPI
BENS DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO
Benefícios Fiscais - Considerações Quanto ao IPI
Sumário
1. Introdução
2. Conceito de Bens e Serviços de Informática e Automação 2.1 - Relação Das Mercadorias Excluídas do Benefício 3. Aparelhos Telefônicos
4. Redução do IPI Para Investimento em Pesquisa 4.1 - Benefícios Para Microcomputadores Portáteis
4.2 - Manutenção Dos Créditos Das Aquisições de Matérias-Primas 5. Obrigações Das Empresas Beneficiadas
1. INTRODUÇÃO
Correspondendo a uma nova realidade mundial,
publicou-se a Lei nº 8.248/1991, que mudou de direção a
Política Nacional de Informática, baseando-se em um
mercado aberto e na livre produção.
Tal Legislação consolidou a abertura do mercado
brasileiro no Setor de Tecnologias da Informação,
estabeleceu regras para o Processo Produtivo Básico
-PPB, que constitui-se no critério mínimo de indus-trialização
para cada classe de produto, permitindo focalizar em nichos
da cadeia produtiva e a conseqüente seletividade de
produtos, partes e peças a serem fabri-cados localmente.
A presente matéria visa analisar os pontos relevantes
da Lei nº 8.248/1991, de modo a traçar os aspectos
específicos no que tange ao IPI.
2. CONCEITO DE BENS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
E AUTOMAÇÃO
Para os efeitos desta matéria, consideram-se bens e
serviços de informática e automação:
a) componentes eletrônicos a semicondutor,
optoele-trônicos, bem como os respectivos insumos de natureza
eletrônica;
b) máquinas, equipamentos e dispositivos baseados em
técnica digital, com funções de coleta, tratamento, estruturação,
armazenamento, comutação, transmissão, recuperação ou
apresentação da informação, seus respectivos insumos
eletrônicos, partes, peças e suporte físico para operação;
c) programas para computadores, máquinas,
equipamentos e dispositivos de tratamento da informação
e respectiva documentação técnica associada (software);
d) serviços técnicos associados aos bens e serviços
descritos nas letras a, b e c.
2.1 - Relação Das Mercadorias Excluídas do Benefício
O disposto na Lei nº 8.248/1991 não se aplica às
mercadorias dos segmentos de áudio, áudio e vídeo, e
lazer e entretenimento, ainda que incorporem tecnologia
digital, incluindo os constantes da relação a seguir:
a) toca-discos, eletrofones, toca-fitas (leitores de
cassetes) e outros aparelhos de reprodução de som, sem
dispositivo de gravação de som, da posição 8519;
b) gravadores de suportes magnéticos e outros
aparelhos de gravação de som, mesmo com dispositivo
de reprodução de som incorporado, da posição 8520;
c) aparelhos videofônicos de gravação ou de
reprodução, mesmo incorporando um receptor de sinais
videofônicos, da posição 8521;
d) partes e acessórios reconhecíveis como sendo
exclusiva ou principalmente destinados aos aparelhos das
posições 8519 a 8521, da posição 8522;
e) suportes preparados para gravação de som ou para
gravações semelhantes, não gravados, da posição 8523;
f) discos, fitas e outros suportes para gravação de som
ou para gravações semelhantes, gravados, incluídos os
moldes e matrizes galvânicos para fabricação de discos,
da posição 8524;
g) câmeras de vídeo de imagens fixas e outras câmeras
de vídeo (camcorders), da posição 8525;
h) aparelhos receptores para radiotelefonia,
radiotelegrafia ou radiodifusão, mesmo combinados, num
mesmo gabinete ou invólucro, com aparelho de gravação
ou de reprodução de som, ou com relógio, da posição 8527,
exceto receptores pessoais de radiomensagem;
i) aparelhos receptores de televisão, mesmo
incorporando um aparelho receptor de radiodifusão ou um
aparelho de gravação ou de reprodução de som ou de
imagens; monitores e projetores, de vídeo, da posição
8528;
j) partes reconhecíveis como exclusiva ou
prin-cipalmente destinadas aos aparelhos das posições 8526 a
8528 e das câmeras de vídeo de imagens fixas e outras
câmeras de vídeo (camcorders) (8525), da posi-ção 8529;
k) tubos de raios catódicos para receptores de televisão,
da posição 8540;
l) aparelhos fotográficos; aparelhos e dispositivos,
incluídos as lâmpadas e tubos, de luz-relâmpago (flash),
para fotografia, da posição 9006;
m) câmeras e projetores cinematográficos, mesmo com
aparelhos de gravação ou de reprodução de som
incorporados, da posição 9007;
n) aparelhos de projeção fixa; aparelhos fotográficos,
de ampliação ou de redução, da posição 9008;
ICMS - MG
o) aparelhos de fotocópia, por sistema óptico ou por
contato, e aparelhos de termocópia, da posição 9009;
p) aparelhos de relojoaria e suas partes, do capítulo 91.
3. APARELHOS TELEFÔNICOS
Os aparelhos telefônicos por fio, conjugados com
aparelho telefônico sem fio, que incorporem controle por
técnicas digitais, serão considerados bens de informática e
automação para os efeitos previstos na Lei nº 8.248/1991.
4. REDUÇÃO DO IPI PARA INVESTIMENTO EM PESQUISA
As empresas de desenvolvimento ou produção de bens
e serviços de informática e automação, que investirem em
atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia
da informação, farão jus ao benefício da redução do IPI,
desde que os mencionados bens sejam produzidos no País
e estejam de acordo com o Processo Produtivo Básico
-PPB, observados os seguintes percentuais, entre outros:
a) redução de 80% (oitenta por cento) do imposto devido,
de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2014;
b) redução de 75% (setenta e cinco por cento) do imposto
devido, de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2015;
c) redução de 70% (setenta por cento) do imposto
devido, de 1º de janeiro de 2016 até 31 de dezembro de
2019, quando será extinto.
4.1 - Benefícios Para Microcomputadores Portáteis
Tal benefício não se aplica a microcomputadores
portáteis e às unidades de processamento digitais de
pequena capacidade baseadas em microprocessadores,
de valor até R$ 11.000,00 (onze mil reais), bem como às
unidades de discos magnéticos e ópticos, aos circuitos
impressos com componentes elétricos e eletrônicos
montados, aos gabinetes e às fontes de alimentação,
reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados
a tais equipamentos, que observarão os seguintes
percentuais:
a) redução de 95% (noventa e cinco por cento) do
imposto devido, de 1º de janeiro de 2004 até 31 de
dezembro de 2014;
b) redução de 90% (noventa por cento) do imposto
devido, de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2015;
c) redução de 70% (setenta por cento) do imposto
devido, de 1º de janeiro de 2016 até 31 de dezembro de
2019, quando será extinto.
4.2 - Manutenção Dos Créditos Das Aquisições de
Matérias-Primas
São asseguradas a manutenção e a utilização do crédito
do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI relativo a
matérias-primas, produtos intermediários e material de
embalagem empregados na industrialização dos bens
beneficiados.
5. OBRIGAÇÕES DAS EMPRESAS BENEFICIADAS
Para fazer jus ao benefício da Lei nº 8.248/1991, as
empresas de desenvolvimento ou produção de bens e
serviços de informática e automação deverão investir,
anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento
em tecnologia da informação a serem realizadas no País,
no mínimo 5% (cinco por cento) do seu faturamento bruto
no mercado interno, decorrente da comercialização de bens
e serviços de informática, incentivados na forma da Lei,
deduzidos os tributos correspondentes a tais
comercializações, bem como o valor das aquisições de
produtos incentivados na forma da Lei nº 8.248/1991 ou do
art. 2º da Lei nº 8.387/1991, conforme projeto elaborado
pelas próprias empresas, a partir da apresentação da
proposta de projeto produtivo básico definido pelo Poder
Executivo.
Fundamentos Legais: Lei nº 8.248/1991 e os citados no texto.
BENEFÍCIOS FISCAIS
Equipamentos Industriais e Implementos Agrícolas
Sumário
1. Introdução
2. Redução da Base de Cálculo Para Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Industriais
3. Redução da Base de Cálculo Para Máquinas e Implementos Agrícolas
4. Estorno do Crédito 5. Diferencial de Alíquota
1. INTRODUÇÃO
Diversos são os benefícios fiscais sobre a Legislação
do ICMS, sendo que alguns Convênios Federais, de modo
impositivo ou alternativo, tratam acerca do assunto. Assim
ocorre com o Convênio ICMS nº 52/1991, cuja vigência foi
prorrogada até 31.07.2008 pelo Convênio ICMS nº 24/2008,
que, impositivamente, trata da redução da base de cálculo
do ICMS nas saídas de máquinas industriais e equipamentos
agrícolas nas operações de saída dos Estados das Regiões
Sul e Sudeste. A presente matéria visa à análise das
disposições contidas no Convênio supramencionado, sendo
que eventuais Legislações Estaduais que cercam o assunto
serão alvo de futuras publicações.
2. REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO PARA MÁQUINAS,
APARELHOS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
As saídas de máquinas, aparelhos e equipamentos
industriais arrolados no Anexo I do Convênio ICMS nº 52/
1991 têm redução da base de cálculo nas operações de
saída dos Estados das Regiões Sul e Sudeste, inclusive
Espírito Santo, com destino aos Estados das Regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou ao Estado do Espírito
Santo, de 5,14% (cinco inteiros e quatorze centésimos por
cento), e nas demais operações interestaduais, 8,80% (oito
inteiros e oitenta centésimos por cento). Já nas operações
interestaduais, com destino a consumidor ou usuário final,
não contribuintes do ICMS, e nas operações internas,
8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento).
3. REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO PARA MÁQUINAS
E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS
O CONFAZ, por intermédio do Convênio ICMS nº 52/
1991, além de tratar sobre benefícios fiscais para saídas
internas e interestaduais de máquinas, aparelhos e
equipamentos industriais, ainda traz em sua cláusula
segunda a redução da base de cálculo para máquinas e
implementos agrícolas relacionados em seu Anexo II,
sendo que, neste caso, a carga tributária deverá ser o
equivalente ao estipulado por esta Legislação, ao contrário
do benefício especificado no item anterior, cujo percentual
de redução já era diretamente estabelecido.
Assim, é reduzida a base de cálculo do ICMS nas
operações com máquinas e implementos arrolados no
Anexo II do Convênio, de forma que a carga tributária seja
equivalente aos percentuais a seguir:
a) nas operações interestaduais:
a.1) nas operações de saída dos Estados das Regiões
Sul e Sudeste, inclusive Espírito Santo, com destino aos
Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou
ao Estado do Espírito Santo, 4,1% (quatro inteiros e um
décimo por cento);
a.2) nas demais operações interestaduais, 7,0% (sete
por cento);
b) nas operações interestaduais com consumidor ou
usuário final, não contribuintes do ICMS, e nas operações
internas, 5,60% (cinco inteiros e sessenta centésimos por
cento).
4. ESTORNO DO CRÉDITO
Frisa-se que o benefício fiscal para as situações
especificadas nos itens 2 e 3 são restritas às empresas
enquadradas no regime normal de apuração, não beneficiando
empresas enquadradas no SIMPLES NACIONAL. Assim,
o crédito fiscal tomado na entrada de tais bens não deve ser
estornado proporcionalmente nas saídas beneficiadas pelas
reduções, já que a Legislação Federal, tal seja o Convênio
supramencionado, assim dispõe.
5. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA
Há situações em que o Estado de destino cobra um
diferencial de alíquotas na entrada dos produtos em
determinadas situações estabelecidas pela Legislação
Estadual. Neste caso, o Estado destinatário deverá reduzir
a base de cálculo do imposto de tal forma que a carga
tributária total corresponda aos percentuais estabelecidos
nos itens 1 e 2 desta matéria.
Fundamentos Legais: Convênio ICMS nº 52/1991 e os citados no texto.
LEGISLAÇÃO - MG
ICMS
ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO - DECRETO Nº 44.781/2008 RESUMO: O presente Decreto introduz alterações no RICMS, no que tange à entrada de mercadorias e bens importados do Exterior, leasing, entre outras considerações.
DECRETO Nº 44.781, de 17.04.2008
(DOE de 18.04.2008)
Altera o Regulamento do ICMS - RICMS, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002.
O VICE-GOVERNADOR, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o art. 90, VII, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei nº 17.247, de 27 de dezembro de 2007, decreta:
Art. 1º - O Regulamento do ICMS - RICMS, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 1º - (...)
V - a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, inclusive quando objeto de contrato de arrendamento mercantil - leasing
com opção de compra ao arrendatário, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte regular do imposto, qualquer que seja a sua destinação;
(...) Art. 2º - (...)
I - no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior, inclusive quando objeto de leasing, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;
(...)
XIV - no momento da transmissão da propriedade de mercadoria objeto de contrato de arrendamento mercantil - leasing com opção de compra ao arrendatário;
(...) Art. 5º - (...) XII - (...)
b) no caso de venda de produto objeto de contrato de arrendamento mercantil - leasing, em decorrência de opção de compra exercida pelo arrendatário, observado o disposto no inciso XVII do caput do artigo
@
43 deste Regulamento e no item 89 da Parte 1 do Anexo I;
XIII - operações em decorrência de contrato de comodato, locação ou arrendamento mercantil - leasing sem opção de compra ao arrendatário.
(...) § 1º - (...)
I - a operação que destine mercadoria diretamente a depósito em recinto alfandegado ou em Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação - REDEX, com o fim específico de exportação, por conta e ordem de empresa comercial exportadora, inclusive trading company, observado o disposto nos arts. 243 a 253 da Parte 1 do Anexo IX;
(...)
§ 6º - Para efeitos tributários, o pagamento antecipado do valor residual descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil - leasing.
(...) Art. 43 - (...)
XVII na venda de produto objeto de arrendamento mercantil -leasing, em decorrência de opção de compra exercida pelo arrendatário, o preço fixado para o exercício da opção de compra, observado o disposto no item 89 da Parte 1 do Anexo I;
(...) Art. 56 - (...)
V - o despachante, os recintos alfandegados ou a eles equiparados, em relação a:
(...)
XII - o depositário estabelecido em recinto alfandegado ou a este equiparado, em relação a mercadoria ou bem importados do exterior e entregues sem prévia apresentação do comprovante de recolhimento integral do ICMS ou do comprovante de exoneração do imposto;
(...) (NR).
Art. 2º - Os Anexos abaixo relacionados do RICMS, passam a vigorar com as seguintes alterações:
I - Parte 1 do Anexo I:
II - Parte 1 do Anexo IX: Art. 242-C - (...)
I - a formação de lote em recinto alfandegado ou em REDEX, em nome do próprio exportador, ainda que, nesses locais, ocorra a mistura de mercadoria para atender à necessidade do cliente;
(...)
Art. 243-A - (...)
I - a formação de lote em recinto alfandegado ou em REDEX, em nome do estabelecimento remetente da mercadoria;
(...)
Art. 245 - (...)
II - em nome da empresa comercial exportadora, do recinto alfandegado ou do REDEX, para acompanhar o transporte da mercadoria, sem destaque do imposto, indicando, além dos requisitos exigidos neste Regulamento:
(...)
c.2 - o recinto alfandegado ou o REDEX onde será entregue a mercadoria, na hipótese de emissão da nota fiscal a que se refere o inciso II deste artigo em nome da empresa comercial exportadora;
(...)
§ 6º - Fica autorizado ao estabelecimento remetente promover entrega, embarque e despacho para exportação de mercadoria classificada na posição 7201 da NBM/SH em dois recintos alfandegados diferentes, quando houver necessidade de complementação de carga em razão do calado, da capacidade do navio e da profundidade do canal do porto, desde que:
I - as operações sejam realizadas com empresa comercial exportadora inscrita neste Estado;
II - os recintos alfandegados estejam localizados no mesmo Estado. § 7º - Na hipótese § 6º, o estabelecimento remetente deverá prestar as informações previstas nas subalíneas c.2, c.3 e c.4 do inciso II deste artigo, relativamente aos dois recintos alfandegados onde ocorrer entrega, embarque e despacho de mercadoria para exportação.
Art. 246 - (...)
III - a quantidade de mercadoria entregue em cada recinto alfandegado, na hipótese de complementação de carga a que se refere o § 6º do art. 245 da Parte 1 deste Anexo. (NR)
CAPÍTULO XLIII
DAS OPERAÇÕES PROMOVIDAS POR EMPRESAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL LEASING
Art. 340 Considerase empresa de arrendamento mercantil -leasing, para fins de inscrição e cumprimento das obrigações previstas neste Regulamento, aquela que, na qualidade de arrendadora, realiza negócio jurídico com pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso desta.
Art. 341 - A empresa de arrendamento mercantil - leasing está obrigada a inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado.
(...)
Art. 343 - A empresa de arrendamento mercantil - leasing fica dispensada da escrituração dos livros fiscais, desde que entregue, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao das operações realizadas neste Estado, na repartição fazendária a que o estabelecimento centralizador estiver circunscrito, relação contendo as seguintes informações:
(...)
89 Operação de venda de bem objeto de arrendamento mercantil (leasing), em decorrência de opção de compra exercida pelo arrendatário contribuinte do imposto. (nr)
V - número do contrato de arrendamento mercantil - leasing (...)
Art. 344 - Na operação de arrendamento mercantil - leasing, o estabelecimento arrendatário do bem, quando for contribuinte do imposto, poderá creditar-se do valor do imposto pago pela empresa arrendadora na aquisição do bem, observadas as normas relativas ao aproveitamento de crédito previstas neste Regulamento, desde que:
(...)
II - na nota fiscal de aquisição do bem pela empresa arrendadora conste a identificação do estabelecimento arrendatário, bem como o número do contrato de arrendamento mercantil - leasing a que ele se vincula.
(...) (NR)
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor:
I - em 28 de dezembro de 2007, relativamente ao inciso V do art. 1º, aos incisos I e XIV do art. 2º, ao inciso XIII e § 6º do art. 5º, todos do RICMS e ao art. 4º deste Decreto.
II - na data de sua publicação, relativamente aos demais dispositivos.
Art. 4º - Ficam revogados os incisos I e II do § 6º do art. 5º do RICMS.
Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, 17 de abril de 2008; 220º da Inconfidência Mineira e 187º da Independência do Brasil.
Antônio Augusto Junho Anastasia Danilo de Castro Renata Maria Paes de Vilhena
Simão Cirineu Dias
ICMS
REMISSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - DISPOSIÇÕES GERAIS RESUMO: O Decreto a seguir transcrito dispõe sobre a remissão parcial do crédito tributário relativo ao ICMS incidente na prestação onerosa de serviço de comunicação, na modalidade de monitoramento e rastreamento de veículo e carga.
DECRETO Nº 44.784, de 17.04.2008
(DOE de 18.04.2008)
O VICE-GOVERNADOR, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto no Convênio ICMS nº 139/06, decreta:
Art. 1º - Este Decreto dispõe sobre a remissão parcial do crédito tributário relativo ao ICMS incidente na prestação onerosa de serviço de comunicação, na modalidade de monitoramento e rastreamento de veículo e carga.
Art. 2º - O crédito tributário relativo ao ICMS incidente na prestação onerosa de serviço de comunicação, na modalidade de monitoramento e rastreamento de veículo e carga, relativo aos exercícios a seguir indicados, poderá ser recolhido, em moeda corrente, de forma que a carga tributária corresponda aos seguintes percentuais aplicados sobre o faturamento bruto dos serviços:
I - até 31 de dezembro de 2003: 3% (três por cento);
II - no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2004: 4% (quatro por cento);
III - no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2005: 6% (seis por cento); e
IV - no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2006: 8% (oito por cento).
Parágrafo único - Fica dispensado, nos percentuais abaixo indicados, o pagamento de juros e multas relacionados com o crédito tributário referido neste artigo, nas seguintes condições:
I - 100% (cem por cento), se recolhido de forma integral, ou em até 10 parcelas mensais;
II - 90% (noventa por cento), se recolhido em até 20 parcelas mensais;
III - 80% (oitenta por cento), se recolhido em até 30 parcelas mensais;
IV - 70% (setenta por cento), se recolhido em até 40 parcelas mensais;
V - 60% (sessenta por cento), se recolhido em até 50 parcelas mensais; e
VI - 50% (cinqüenta por cento), se recolhido em até 60 parcelas mensais.
Art. 3º - O benefício de que trata o art. 2º:
I - não confere ao sujeito passivo o direito de restituição ou compensação de importâncias já recolhidas; e
II - fica condicionado:
a) a que o sujeito passivo desista formalmente de ações ou embargos à execução fiscal, com renúncia ao direito sobre o qual se fundam nos autos judiciais respectivos e de impugnações, defesas e recursos apresentados no âmbito administrativo, relativamente à cobrança de ICMS sobre o serviço de comunicação, na modalidade de monitoramento e rastreamento de veículo e carga; e
b) ao pagamento integral ou da primeira parcela do débito até o último dia do segundo mês subseqüente à data de publicação deste Decreto, bem como ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios, quando devidos.
Art. 4º - Para efeitos de parcelamento, aplicam-se, também, as disposições da Resolução nº 3.330, de 20 de março de 2003, da Secretaria de Estado de Fazenda.
Art. 5º - O descumprimento do disposto neste Decreto acarretará a perda dos benefícios com o restabelecimento integral do crédito tributário.
Art. 6º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, 17 de abril de 2008; 220º
da Inconfidência Mineira e 187º da Independência do Brasil. Antônio Augusto Junho Anastasia
Danilo de Castro Renata Maria Paes de Vilhena
Simão Cirineu Dias