INFORME NACIONAL RELATÓRIO DA PLENÁRIA NACIONAL DA FASUBRA REALIZADA NOS DIAS 13 E 14 DE SETEMBRO DE 2013

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Reunião GT Racionalização no dia 18/09: Vanda, Chiquinho, Vânia Helena Gonçalves, Sônia Baldez, Antônio Mariano, e Marcos Acioly.

INFORME NACIONAL

RELATÓRIO DA PLENÁRIA NACIONAL DA FASUBRA REALIZADA

NOS DIAS 13 E 14 DE SETEMBRO DE 2013

Brasília (UnB), Auditório Dois Candangos – Campus Asa Norte.

Diretores presentes: Janine, Paulo Henrique, Gibran, Rosangela, JP, Rolando, Luiz Antônio, Edson,

Rildo (em substituição ao Coordenador Uchôa), Angela, Lígia, Sônia Baldez (em substituição a Coordenadora Tânia Flores), Chiquinho, Paulo Vaz, Neusa, Charles, Diego, Vanda, Ivanilda, Maria Antonieta, Darci, Almiram (em substituição ao Coordenador Rogerio).

Ausência Justificada: Pedro Rosa, Del papa e Marilda (em substituição ao Coordenador Ronaldo). Pauta:

 Painel da CONTUA (panorama das universidades na América Latina);  Debate - Turnos Contínuos e redução da jornada de trabalho;

 Informes (Direção e Base);

 Conjuntura (Balanço da jornada de agosto);  Avaliação de indicativo de greve;

 Encaminhamentos.

Entidades Presentes (29): SINTET-UFU, ASSUFRGS, ASSUFSM, SINTUFSC, SINTUFPI, SINDIFES,

SINTEST-RN, SISTA/MS, SINDTEST-PR, SINTUFEPE-RURAL, SINDUFLA, SINTUFS, ASUFPEL, SINTFUB, SINTUFES, SINTUFRJ, SINTEMA, ASVA, SINTESPB, SINTUFABC, ASUNIRIO, SINTUR-RJ, SINTUFESgo, ASSUFBA-SIND., SINTUFCE, SINTUFSCAR, SINTUFEJUF, SINTUFF, SINTUNIFESP,

Número de Delegados (as): 137 (cento e trinta e sete).

Minuta política e calendário de lutas aprovado pela Plenária Nacional da

FASUBRA

Hoje mais uma vez assistimos a investida do governo norte-americano sobre o Oriente Médio, em especial contra a Síria. O imperialismo tenta sufocar os países em todo o mundo e negar a autonomia dos povos e nesta perspectiva apresentamos nosso rechaço a esta intervenção politica, econômica e militar promovidos pelo governo norte-americano, com invasão da segurança dos

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países lembrando aqui a prática de espionagem industrial e que recentemente chegou ao Brasil, quando da invasão dos computadores do governo brasileiro e da Petrobrás. Sem desconsiderar, no entanto, nossa posição contrária aos governos autoritários como o de Bassar, que não respeita a vontade da população síria e responde à insatisfação do povo com a promoção de genocídio aos cidadãos.

A situação política, estabelecida após as jornadas de junho, persiste no país, toma outros contornos, outras contradições e um novo ritmo. A jornada de lutas da FASUBRA no mês de agosto com a construção da semana de paralisações, com destaque para o dia 30 de agosto convocado pelas centrais sindicais, faz parte das lutas que surgem no país. Destaque para a greve dos professores do Rio de Janeiro, dentre outras categorias, e as manifestações do dia 07 de setembro – Dia da independência, no histórico “Grito dos Excluídos”, por todo o país.

Há um importante ascenso das lutas no país, mas como todo processo complexo tem suas contradições. Temos muitas categorias de trabalhadores em luta e construindo greves. O nosso movimento acaba de sair de duas greves seguidas e somado a isso a maioria das entidades dos trabalhadores do setor público estão apontando a possibilidade de greve para 2014. O endurecimento do governo nas negociações torna necessária uma ação mais contundente e uma resposta à altura. Nesse sentido, é primordial a articulação entre as entidades dos trabalhadores do conjunto do Serviço Público.

Contudo a tradição desta federação nos permite afirmar que estaremos no enfrentamento a mais este desmando do governo. Caso sigamos ouvindo negativas por parte do governo, não haverá outro caminho que não seja a construção da greve, a partir deste ano, no limite para 2014.

A popularidade dos governos continua em baixa e a possibilidade dessa condição se arrastar até as eleições de 2014 pode fragilizar ainda mais o governo e abrir oportunidades para arrancarmos conquistas. Não é por acaso que o Ministro da Educação irá formalizar na próxima terça-feira, à FASUBRA uma proposta de ”Plano Nacional de Capacitação e Qualificação para os Técnicos Administrativos em Educação” de todo país e assume, ainda, o compromisso com a CONTUA para a assinatura de convenio. Não sabemos, no entanto, sobre sua eficácia e seu alcance. Seja como for, trata-se de uma resposta do MEC para atender, de alguma forma, a insatisfação dos TAE, que se traduz nas lutas que a FASUBRA tem desenvolvido desde o inicio do ano.

É preciso ir para além da jornada de agosto e seguir mobilizando a categoria e construindo as condições políticas para acumularmos forças para um forte enfrentamento. Desse modo, a FASUBRA está apontando um calendário de lutas para ser seguido com afinco por todos os sindicatos de base da Federação, destacando em nossa pauta a exigência da instalação imediata da mesa de negociações do resultado dos GT’s (Reposicionamento dos aposentados e de Racionalização); a democratização nas universidades; a ascensão funcional no serviço publico; a denúncia das perseguições que vários dirigentes e ativistas sindicais vem sofrendo nas universidades; a liberação de dirigente sindical; a luta interna nas universidades pelos turnos contínuos com redução da jornada de trabalho, objetivando a abertura da universidade em tempo integral a população, um direito que vem sendo atacado pelos órgãos de controle, bem como o enfrentamento que estamos dando seguimento contra a EBSERH, um dentre outros ataques que o governo Dilma vem tentando proferir contra o funcionalismo e a universidade pública por conta da sua política econômica conservadora.

Que sejam bem vindos os médicos estrangeiros, ressaltamos, porém, que o problema da saúde pública no Brasil é estrutural na falta de condições de trabalho, financiamento e concurso público via RJU.

Para possibilitar o atendimento de nossa pauta devemos potencializar nosso movimento, convocando os sindicatos e a categoria a intensificar nossas ações e reorganizar nossa agenda e, para tanto, os delegados à plenária nacional da FASUBRA deliberam:

1. 18 de setembro – Dia nacional de luta contra o PL4330 (terceirizações). A FASUBRA orienta que as entidades próximas ao DF possam enviar companheiros para formarmos ampla delegação da FASUBRA contra esse projeto

2. 26 de setembro – Ato contra a EBSERH na UFRJ – A FASUBRA orienta as entidades de base do Rio de janeiro e/ou próximas possam enviar companheiros para acompanhar a reunião do conselho universitário da UFRJ que irá discutir a EBSERH.

3. Construir um dia nacional de luta em conjunto com os setores do serviço público, em outubro, denunciando o governo por não haver recebido até hoje a representação dos trabalhadores, que protocolaram sua pauta geral em janeiro de 2012, dando destaque à antecipação das parcelas do acordo de greve.

4. Realizar, na semana do dia 28 de outubro, uma atividade em Brasília com convocação dos aposentados;

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5. Que a FASUBRA em conjunto com as entidades de base intensifiquem campanha nacional (com amplo material de propaganda) sobre os turnos contínuos com redução da jornada de trabalho durante todo o mês de outubro com um dia nacional de lutas pelas 30h, na segunda quinzena de outubro.

6. Que a FASUBRA participe de todas as campanhas contra o leilão dos poços de petróleo. O Petróleo é nosso! Em defesa de uma Petrobrás 100% estatal.

7. Que a FASUBRA em conjunto com a CONTUA publique uma declaração política contra a intervenção imperialista na Síria, pelo direito a autodeterminação dos povos do mundo.

Relato do Painel da CONTUA ocorrido na Plenária Federal FASUBRA

No dia 13 de setembro, no auditório “Dois Candangos”, na Universidade de Brasília, os companheiros Jorge Anro e Fabian Colart, respectivamente Presidente e Coordenador Geral da CONTUA, participaram da Plenária Nacional, apresentando o Painel sobre a Confederação.

Após a saudação do companheiro Jorge Anro, Fabian Colart, Coordenador Geral da CONTUA, fez um relato sobre a atual situação Internacional da Confederação e dos sindicatos a ela filiados, sediados em dezoitos países da região latinoamericana.

A CONTUA, por definição política, é uma organização de Sindicatos, que representam os trabalhadores e os trabalhadores técnicos administrativos das universidades, que, por ainda não ter financiamento, se sustenta por meio de contribuições solidárias através de suas afiliadas, a partir da organização de atividades regionais e participação ativa nos diversos espaços onde são debatidas as políticas sobre a Educação Superior, fóruns onde até pouco tempo a voz dos trabalhadores universitários se encontrava ausente. A CONTUA deve definir uma política de financiamento em suas reuniões estatutárias, chegar a um consenso na próxima reunião do Conselho Executivo e aprovação no Congresso Geral Ordinário. É preciso destacar que, para além dessa discussão pendente sobre o financiamento da CONTUA, a nossa Confederação é uma das mais ativas do setor sindical, uma vez que, somente em 2012, organizamos quatro Encontros Regionais, com ampla participação de suas afiliadas: Encontro sobre o papel dos Hospitais Públicos Universitários (de Brasília), Reunião do Conselho Executivo (México), Seminário sobre Negociação Coletiva nas Universidades (Costa Rica), Seminário sobre Políticas de Gênero nas Universidades (Nicarágua). Uma delegação da CONTUA participou pelo quarto ano consecutivo, da Conferência Anual da OIT, em que denunciou tanto a Governos Nacionais (Panamá e Peru, por exemplo) como a autoridades universitárias (Reitores da Universidade de San Carlos da Guatemala e da Universidade Central do Equador), por abuso e violação dos direitos dos trabalhadores e das organizações sindicatos.

Além disso, é importante destacarmos os principais trabalhos desenvolvidos, a nível internacional, desde a constituição formal da CONTUA , em 5 de junho de 2009, na Universidade do Panamá. Dentre eles, assinalamos:

1) A luta regional pela participação dos trabalhadores técnicos administrativos (por meio de seus representantes) nos órgãos de decisão das universidades.

2) a luta pela igualdade salarial a nível regional, para igual atividade, igual remuneração. Aumento salarial naqueles países onde o trabalho do técnico administrativoo é remunerado com salários muito baixos, como é o caso do Peru.

3) A luta pelo respeito aos direitos trabalhistas e sindicais, tanto das organizações sindicais como dos trabalhadoresLutar por Direitos respeitar o trabalho e sindicais, ambos os sindicatos e os trabalhadores, destacando o caso do Panamá, onde o governo daquele país proíbe a sindicalização dos trabalhadores do setor público (incluindo os das universidades ), o caso do Peru e do Equador, onde a promulgação da Lei do Serviço Civil avança sobre os direitos trabalhadores públicos e afetam diretamente as organizações sindicais. Na Guatemala, onde o Reitor da Universidade de San Carlos, em um simples ato administrativo, determinou a demissão de 25 trabalhadores da Diretoria de Estacionamento daquela Universidade de gestão de estacionamento, por "questões orçamentais".

4) A luta para a promoção do Diálogo Social e Negociação Coletiva em Universidades Nacionais, luta que empreendemos, especificamente na Guatemala, Costa Rica e Uruguai.

5) Promoção da formação profissional e capacitação laboral dos trabalhadores das universidades, por entender que é responsabilidade das próprias universidades o estabelecimento de políticas de formação sistêmicos, que contribuam para a preparação técnica dos seus trabalhadores ,

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promovendo a qualidade institucional, a partir da Gestão e Administraçao Universitária de Qualidade. Destacamos a experiência na Argentina (Universidad de Buenos Aires) e Uruguai (Universidad de la Republica), onde, atualmente, estão em vigor Cursos Tecnológicos em Administração e Gestão Universitária, cursos a cargo das universidades, que são para formação exclusiva dos trabalhadores técnicos administrativos deaquelas universidades. Deatacamos, ainda, a reunião com o Ministro da Educação do Brasil, Aloizio Mercadante, para implementar este projeto nas Universidades Federais do Brasil, para o qual se suscita o trabalho bipartite (Governo e CONTUA, por meio dos órgãos competentes.

Estas ações políticas são desenvolvidas a nível regional, nos marcos da unidade e solidariedade sindical, princípios que sustentam esta Confederação, explicitados em sua Declaração de Princípios, elaborada em 2006, documento que define o perfil ideológico da Confederação e suas organizações filiadas.

A CONTUA promove o realacionamento fraterno com os sindicatos que representem trabalhadores, com uma clara política progressista, que lutem as políticas neoliberais, que defendem o acesso universal e irrestrito à Educação e Saúde Pública de qualidade, financiadas pelo Estado. Nesta linha de trabalho, a CONTUA reconhece a International de Serviços Públicos (ISP) como uma organização internacional, e, atualmente, desenvolveu políticas em conjunto com a Federação dos de Professores Universitários da América do Sul (FESIDUAS), a Confederação de Educadores Americanos (CEA), a Federação Latino-Americana de Educação e Cultura (FLATEC). Com estas organizações e em conjunto com a Federação de Professores de Portugal e outras organizações de trabalhadores da Espanha, integramos a Coordenação Iberoamericana pela Educação, constituída em maio de 2013, na cidade de Lisboa.

Destacamos o importante papel que desempenha, na CONTUA, FASUBRA, por ser a maior organização de trabalhadores técnicos administrativos universitários do continente e uma das mais importantes no campo sindical. As experiências, as lutas e as conquistas alcançadas pela FASUBRA, devem ser exemplos para incentivar a outras organizações de trabalhadores universitários da CONTUA, em sua luta por melhores condições de trabalho e por direitos dos seus representados. FASUBRA deve ser solidariamente, uma organização que contribua para o alcance das conquistas sindicais e associativas, na região da América Latina, por ter grandes dirigentes, larga experiência sindical e, acima de tudo, porque sua prática política (a Direção Nacional) é um verdadeiro exemplo de Democracia Sindical.

Demais propostas aprovadas pela Plenária seguirão no próximo ID.

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

18 Dia Nacional de Luta contra o PL 4330 (Terceirizações) 23 Reunião CNSC

24 Audiência Publica – Educação básica e educação superior 26 Ato contra a EBSERH na UFRJ

23 a 28 XXII Seminário Nacional de Segurança das IPES – Juiz de Fora/MG OUTUBRO

02 a 04 III Congresso da CONTUA

07 Reunião do Fórum Entidades Sindicais da Saúde 08 Reunião Ordinária do FENTAS

09 e 10 Reunião Ordinária do CNS

17 a 19 Encontro de Negros e Negras e Militantes Antirracismo da FASUBRA 28 Construir atividade em Brasília com convocação dos aposentados 28/10 a 01/11 CLADE

NOVEMBRO

04 Reunião do Fórum Entidades Sindicais da Saúde 05 Reunião Ordinária do FENTAS

05 a 07 III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial 06 e 07 Reunião Ordinária do CNS

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20 Dia Nacional da Consciência Negra

22 e 23 Seminário da Mulher Trabalhadora da FASUBRA DEZEMBRO

09 Reunião do Fórum Entidades Sindicais da Saúde 10 Reunião Ordinária do FENTAS

11 e 12 Reunião Ordinária do CNS 19 Aniversário FASUBRA Sindical

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