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Dra. LÍLIA MAÍSE DE JORGE CRP/

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(1)

Dra. LÍLIA MAÍSE DE JORGE

(2)

COMPREENDENDO AS

CARACTERÍSTICAS DO

AUTISMO PARA

FACILITAR A INCLUSÃO

DE INDIVÍDUOS COM

TEA

(3)

Dificuldades com os Movimentos

•Podem ser:

•Excessivos ou Atípicos •Isto afeta:

•Postura, ações, fala, pensamentos, percepções, emoções e memória. •Observados por meio de:

•Caminhar diferente •Girar as mãos

•Fazer o flapping

•Caminhar de um lado para outro •Andar na ponta dos pés

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(4)

Há dificuldades no planejamento motor, na

dinâmica do movimento:

começar, parar, executar, ser rápido, controlar.

Compreender essas questões permite que os

professores pensem na forma mais correta de agir

com autistas em sala de aula.

A psicomotricidade é o melhor caminho para

consciência corporal; deve constar no currículo

básico.

Um toque (prompt) para o início de uma atividade

pode ser o suficiente para que eles a executem.

A imitação motora é uma meta a se atingir.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(5)

Dificuldades sensoriais

•Pode ocorrer:

•hipossensitividade ou hipersensitividade.

•Auditiva, visual, tátil, olfativa, proprioceptiva e vestibular.

•Isso causa impacto na aprendizagem. •A sobrecarga pode ocorrer com:

•Luzes intensas ou fluorescentes

•Barulhos; sons fortes e inesperados •Texturas rugosas nas roupas

•Fala rápida ou lenta demais

•Lugares quentes ou frios demais

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(6)

Complicação:

As respostas sensoriais mudam ao longo do dia!

A sobrecarga pode causar:

Paralisação Agitação Confusão Cansaço Dor física

Cada autista tem um perfil sensorial.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(7)

Dificuldades Táteis

Pode ocorrer desconforto em:

Pegar na mão

Ser tocado no ombro

Mas pode ser possível aceitar um aperto de mão e tapinhas amigáveis nas costas.

Na escola podem manifestar:

Evitação por determinados materiais Evitação nos relacionamentos: abraços...

É preciso ter à mão materiais diversificados em textura, volume, peso...

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(8)

Dificuldades Auditivas

Podem ouvir sons que os outros não ouvem.

Incomodam-se com barulhos inesperados e podem tapar os ouvidos (ex: moto, trem, avião).

Podem distrair-se com sons aparentemente não desconfortáveis, p. ex: borracha apagando papel.

Falar em excesso com eles não é atitude funcional. Trabalhar a linguagem receptiva é prioridade.

Instruções verbais deverão ser acompanhadas de concomitantes visuais.

Atender ao nome e responder a comandos básicos é fundamental no currículo.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(9)

Dificuldades Visuais

Autistas reagem a:

Cor, luz, padrões

Causam desconforto:

Muito brilho

Movimentos faciais Lugares não familiares Escuro

A própria sombra

Pontes, rios, canais, mar...

A cor da parede da sala de aula e os barulhos deste local podem mexer com o sistema sensorial do autista.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(10)

Dificuldades Olfativas / Gustativas

Sabores: podem ser insuportáveis ou agradáveis. Reagem a: perfumes, shampoos, comidas...

Na escola, podem reagir à mistura de odores: Quadras pintadas

Animais

Produtos de limpeza Comidas

Produtos químicos

É preciso compreender essas questões e trabalhar com discriminação olfativa e gustativa.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(11)

Checklist – Integração Sensorial

Checklist sobre a acomodação em sala de

aula

(12)

Criando salas confortáveis:

Luminosidade

Não muito alta (acender só algumas) Sem luz fluorescente

Sons

Reduzir barulho da classe Usar tom baixo de voz

Antecipar (se vai tocar o sinal) Usar fone de ouvido

Colocar músicas suaves

Colocar bolas de tênis nos pés das cadeiras

(13)
(14)

Odores

Restringir o uso de perfumes etc.

Cheiros de comida podem distraí-los; organizar a disponibilização de alimentos em um só horário. Alguns cheiros os acalmam.

Se forem a algum lugar onde se come, coloque-os perto de porta ou janela.

Deixe-os aprender com os cheiros.

Temperatura

Nem muito quentes, nem muito frias.

Evitar ventiladores (fazem barulho, giram).

(15)

Assentos adequados

Cadeiras

Considerando que em cada local da escola o aluno vai

encontrar um tipo de assento (cadeira de sala, cadeira do teatro,cadeira do refeitório, escadas da quadra de

ginástica...) verificar em qual delas o autista aceita ficar mais tempo.

Chão

Muitas vezes eles gostam de fazer certas atividades no chão e é aconselhável deixar.

Em pé

Alguns autistas gostam de ficar em pé para fazerem atividades na carteira.

(16)

Dificuldades na Comunicação

• Dificuldade no uso do apontar para

expressar interesse.

• Dificuldade na imitação da

linguagem.

• Dificuldade no olhar direcionado e

recíproco que a conversa propõe.

• Dificuldade na compreensão de

gestos instrumentais.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(17)

Dificuldades na Comunicação

• Há autistas não-verbais

• Os verbais podem ter qualidade incomum de voz.

• Sintomas mais comuns: • Repetição de jargões • Ecolalia

• Entonação diferente (prosódia)

• Ritmo e tempo de reação diferentes • Dificuldade no uso de pronomes

• Dificuldade nas regras de comunicação (turnos)

• Dificuldade para compreender linguagem figurativa.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(18)

CSA – Comunicação

Suplementar ou Alternativa

Melhora a relação do autista (sobretudo os pequenos) com as pessoas.

Permite perceber o potencial do aluno.

Organiza as informações do ambiente que ele não consegue compreender só

auditivamente.

Melhora o desempenho cognitivo da criança.

PORTANTO...

(19)

Quadros organizadores de atividades

Atividades gerais – na parede da sala Atividades específicas – na carteira

Em sequência ou em checklist

Nos compartimentos que a criança frequenta

Banheiro Refeitório

Quadra de Educação Física

Pranchas para localização em:

Jogos (cartas, peças) Alimentação

(20)
(21)
(22)

Planejamento de tarefas:

Coloque esses itens em sua mochila:

(23)
(24)

Ensinando intervenções para comunicação:

Ensine habilidades de comunicação funcional.

Combine sistemas de comunicação quando necessário. Reforce a comunicação.

Use linguagem apropriada (pequenas frases). Use linguagem concreta, direta.

Use gestos e comunicação não-verbal. Ensine gestos funcionais específicos.

Considere o verbo como sendo a classe gramatical mais complicada para o autista entender, depois dos pronomes.

SUGESTÕES PRÁTICAS

(SHEILA WAGNER,

(25)

EXEMPLOS DE SUPORTES PARA

COMUNICAÇÃO

(26)

EXEMPLOS DE SUPORTES PARA

COMUNICAÇÃO

(27)

Dificuldades Sociais

• Autistas não se relacionam, não pq não querem.

• Eles têm falhas que os conduzem à

tranquilidade e à segurança do isolamento. • Podem estar com poucas pessoas, mas

desorganizam-se em festas e em eventos onde os estímulos são muito intensos.

• Eles não fazem leitura de “sinais ou pistas sociais”, por isso a falta de habilidade em relacionamentos comuns.

• Não compreendem o pragmatismo da linguagem em contexto social.

• Não conseguem iniciar ou conectar conversas.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(28)

Dificuldades Sociais

•Têm dificuldade no contato ocular. •Têm dificuldade no sorriso social.

•Fazem uso inapropriado da expressão facial.

•Dão respostas sociais inconsistentes. •Observa-se falha no jogo imaginativo.

•São inábeis para brincar de jogos sociais, fazer amigos ou julgar situações sociais. •Têm dificuldade no jogo social imitativo.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(29)

Ensinando intervenções para socialização:

Ensine habilidades sociais diariamente (livros). Implemente atividades com pares tutores.

Tenha um espaço, ou local, para “acalmar” a criança quando necessário.

Reforce interações sociais positivas.

Reconheça que o aluno pode querer interagir, mas não sabe como.

Providencie regras sociais específicas.

Use “ensaios” de estratégias para interações sociais. Reúna as crianças em pequenos grupos.

SUGESTÕES PRÁTICAS

(30)

Dificuldades Comportamentais

•Interesses e preocupações não usuais.

•Manejo repetitivo de objetos.

•Compulsões.

•Rituais.

•Movimentação excessiva de dedos e

mãos.

•Comportamento auto-estimulatório.

•Auto-agressão.

•Habilidades especiais.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(SHEILA WAGNER, 1999)

(31)

Como fenômeno pessoal

• Dois indivíduos não reagem da mesma forma na mesma experiência.

• A mesma pessoa, em dias diferentes pode reagir de forma diferente na mesma situação.

Como fenômeno contextual

• Todos os comportamentos ocorrem sob

circunstâncias (antecedentes / consequentes) • É preciso considerar vários fatores quando se

quer compreender os comportamentos -problema dos autistas.

(32)

De um modo geral:

Focalize o positivo, as capacidades que a criança possui.

“Ponha sua própria máscara de oxigênio antes de ajudar os outros”.

Evite tirar a criança da sala, a menos que a situação seja realmente grave.

Priorize a prevenção. Adapte o ambiente.

Ensine novas habilidades.

Reavalie o currículo e as instruções.

(33)

Ensinando intervenções para

comportamento em sala de aula:

Observe o que pode distrair a criança. Controle os estímulos ambientais.

Explique a rotina (pistas).

Ensine e reforce novas atividades. Ensine a criança a escolher.

Reforce comportamentos apropriados, para construir uma interação de sucesso.

Use materiais apropriados para a idade.

Use reforçadores (cada aluno tem uma lista)

SUGESTÕES PRÁTICAS

(SHEILA WAGNER,

(34)

Ficha diária para análise do comportamento

de um aluno autista.

Listas auxiliares sobre reforçadores.

(35)

•Usada em um programa que ensina comportamento social adequado. •Proposta à criança por alguém que

mais tem influência sobre ela.

•Considera que as reações frente a determinadas situações possam ser graduadas em 5 pontos, desde o

mais baixo até o mais alto.

•Determina em qual circunstância usa-se cada grau descrito.

•Lembra-se sempre a criança de qual número espera-se dela.

Escala

de 5

pontos

ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS

(

BURON & CURTIS, 2003

)

(36)

Escala de 5 pontos

Exemplo: Quando a voz da criança é muito alta.

5 – em emergências (gritar) 4 – no intervalo; em jogo de futebol (falar mais alto)

3 – em sala de aula (conversar) 2 – na biblioteca (sussurrar)

1 – quando está no cinema (evitar falar)

(37)

Puzzle piece

Para incentivar a criança a terminar a tarefa sozinha.

A professora deixa um QC perto da criança.

Quando a criança terminar uma atividade, ou parte dela, a

professora colore uma das peças. Pode-se marcar tempo: para cada 2’ de trabalho 1 peça é pintada.

OUTRAS ESTRATÉGIAS

(SHEILA WAGNER,

(38)

Calm-down time

Serve para auto-regulação; para o aluno

identificar quando está nervoso/ansioso

e usar estratégia adequada.

Professora explica que todos ficam aflitos,

mas é preciso saber lidar com as emoções.

Professora dá exemplos de comportamentos

não apropriados e de possíveis substitutos

deles.

OUTRAS ESTRATÉGIAS

(SHEILA WAGNER,

(39)

Professora ajuda o aluno a decidir quais as

melhores estratégias para que ele obtenha sucesso. Escreve as estratégias adequadas.

Determina um estímulo visual, não-verbal: bandeira vermelha, plaquinha de PARE, ticket etc.

Quando a professora perceber ansiedade no aluno, coloca esse símbolo na sua carteira. Imediatamente ele poderá parar o que está fazendo e se engajar na atividade escolhida como substituta.

Com o tempo, é possível o próprio aluno perceber o momento em que começa a se descontrolar.

OUTRAS ESTRATÉGIAS

(SHEILA WAGNER,

(40)

QUADRO PARA CONTROLE DE

COMPORTAMENTO

(41)

EXEMPLOS DE MATERIAIS PARA

REFORÇAMENTO

(42)

Dificuldades na Aprendizagem

• Confundem-se com palavras similares.

• Confundem-se com o imaginário e o real (Isso é verdade? Aconteceu?).

• Em sala de aula podem conseguir entender as atividades, desde que as instruções sejam

esclarecidas.

• Quando não entendem algo, é preciso

esmiuçar a instrução, para ver onde o trajeto se perdeu, impedindo o processamento.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(43)

É comum haver hiperfocalização num estímulo

em detrimento de outros.

O tempo de resposta comumente é aumentado.

Pode haver dificuldade na compreensão de

instruções oferecidas em grupo.

Compreendem melhor as instruções se estas

forem oferecidas por meio de pistas visuais.

Sobrecarga de conteúdo gera confusão.

É preciso adaptar conteúdo dos livros para que

haja compreensão do assunto.

Há crianças que necessitam de PEI.

(44)

ESTIMULAÇÃO COGNITIVA

Os autistas precisam, além da estimulação sensorial, trabalhar a

percepção e o raciocínio.

A melhor forma de se atingir isso é trabalhar com jogos, sobretudo os que

têm pistas visuais claras.

Inicia-se com a relação bi-tridimensional, mas o objetivo é trabalhar as operações mentais.

(45)
(46)

Organização do espaço

Espaço para o estudante

Cada um tem uma necessidade, mas o ideal: Lugares com pouco movimento

Áreas silenciosas para estudo

Espaço para os materiais

Cada coisa no seu lugar Evitar sobrecarga visual

Organizar os espaços conjuntamente Marcar todos os objetos (escrita ou CSA)

Momento para conversa

(47)
(48)
(49)

Formulário de observação do aluno

Pesquisa com o aluno

(50)

Interesses e fascinações

Autistas se interessam por coisas estranhas (símbolos, certos números...) ou por coisas comuns (eletrônicos, transportes, bichos), mas com mais detalhamento do que pares típicos.

Em escolas, isso é complicado, pq nem sempre essas fascinações são compartilhadas ou toleradas pelos colegas.

Se pensarmos bem, pessoas típicas também têm obsessões compartilhadas em grupo: futebol,

músicas, carros...

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(51)

“Síndrome neurotípica é uma desordem neurobiológica caracterizada pela preocupação com questões sociais, ilusões de superioridade, e obsessão com conformidade. Indivíduos neurotípicos frequentemente assumem que sua experiência de mundo é única, ou a única correta. NTs têm dificuldades em estar sós. NTs são frequentemente intolerantes com as menores diferenças dos outros. Quando em grupos, NTs são socialmente e comportamentalmente rígidos e frequentemente insistem em se comportar de forma destrutiva, disfuncional e até em rituais impossíveis como um caminho para manter a identidade do grupo. NTs têm dificuldade em se comunicar diretamente, e apresentam maior incidência para mentir, se comparados a pessoas do espectro do autismo. NTs acredita-se ser de origem genética. Autópsias têm mostrado que o cérebro dos neurotípicos são menores que o de um indivíduo autista e pode ter superdesenvolvido áreas relacionadas ao comportamento social”.

TEXTO INTERESSANTE (

KLUTH, 2010, P.20

)

(52)

O USO DOS JOGOS NA

INTERVENÇÃO DE

(53)

Considerados atividades lúdicas.

Ludus (latim) = jogo, diversão.

Presentes em todas as fases do

desenvolvimento humano.

Indispensáveis no relacionamento entre as

pessoas.

Fontes importantes de desenvolvimento e de

aprendizagem.

(54)

Promover:

Interação social Expressão afetiva

Desenvolvimento da linguagem Desenvolvimento cognitivo

Experimentação de possibilidades motoras Apropriação de regras sociais

Imersão no universo cultural

FUNÇÕES DO BRINCAR NA VIDA DE UMA

CRIANÇA

(55)

Manipulação / Exploração / Funcionalidade

Desenvolvimento da sensibilidade.

Permitem: observação, discriminação, nomeação...

Simbolização / Dramatização

Desenvolvimento da representação mental, do simbólico, da definição de papéis sociais.

Permitem: interpretação, crítica, imaginação...

Construção

Desenvolvimento da criatividade, da noção de realidade. Permitem: comparação, seriação, classificação...

Regras

Desenvolvimento da identidade (pessoal e grupal), das regras sociais, do limite.

Permitem: o uso de operações mentais complexas.

OS JOGOS E O BRINCAR NAS ETAPAS DE

DESENVOLVIMENTO

(56)

De acordo com Piaget:

do jogo exploratório / sensório-motor → o prazer funcional.

do jogo dramático / simbólico → vivência de papéis, dramatização.

do jogo de construção / imitação → a imaginação criativa.

do jogo de regras → a regra, o limite na interação social.

O QUE A CRIANÇA EXTRAI DE CADA

ETAPA

(57)

Permite trabalhar ao mesmo tempo forças e fraquezas.

A partir do que elas têm mais desenvolvido (habilidade com pistas visuais), é possível motivá-las ao enfrentamento dos aspectos mais comprometidos.

É a m elhor forma de a proximá-las de o utras c r ianças.

Permite compreender como as crianças estão processando a informação recebida, facilitando a elaboração de planos de inter venção eficazes.

Minha linha de trabalho é c ognitivista. Uso a P sicologia C ognitiva (e suas teorias de Desenvolvimento Cognitivo) como supor te

Gosto de trabalhar mais sobre o que a criança faz, do que sobre o que ela não faz.

Trabalho com o processo mais do que com o produto.

Sou também fiel à P sicologia do D esenvolvimento (Infantil):

Respeitando as etapas de cada área: Sociabilidade, Afetividade, Cognição, Motricidade, Linguagem.

Focalizando (como linhas mestras):

Desenvolvimento cognitivo – estimulação Desenvolvimento psicomotor – organização

(58)

Quando a criança ainda chega em tenra idade é

preciso garantir-lhe os marcos básicos de relação com o ambiente:

Busca – intenção e propósito

Representação mental – imagem e conceito

Constância perceptiva e objeto permanente – tempo

e espaço

Relação tri-bidimensional – volume e planos

Foco:

Abstração e generalização

Abstração = reconhecer um grupo de características comuns nos elementos observados, formando um conceito desta característica.

(59)

Esconde-esconde Pega-pega Boliche Bola ao cesto Disco Amarelinha Túnel Encaixes Montagens Pescaria Materiais S.Motores ... Objetivando: Consciência corporal Vínculo afetivo Intencionalidade da ação Compartilhamento Funcionalidade manual Compreensão de instrução Início de compreensão de regras Imitação

PARA OS MENORES (2 A 4 ANOS)

-BRINCADEIRAS

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(66)

O USO DE JOGOS E ATIVIDADES LÚDICAS

PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE

CRIANÇAS COM TEA

Com o tempo, podem ser inseridos jogos que trabalhem mais especificamente as operações mentais: Comparação Classificação Seriação Associação Discriminação Etc...

Brincadeiras envolvendo cognição social também devem acontecer.

(67)
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(71)

EXEMPLOS DE MATERIAIS

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(75)

EXEMPLO – VARREDURA VISUAL

(76)
(77)
(78)

PARA OS MAIS VELHOS

Exploração ampla da capacidade visual para o

desenvolvimento do raciocínio:

Jogos com desafios gradativos

Jogos que exigem poder de decisão Jogos que envolvem escolha

Sempre considerando o desenvolvimento da

cognição social também.

(79)

EXEMPLOS - ANÁLISE E SÍNTESE

Colour Code

(80)

EXEMPLOS - ANÁLISE E SÍNTESE

Faça a Face

(81)

EXEMPLOS - ANÁLISE E SÍNTESE

Cartoon

(82)

EXEMPLOS - ANÁLISE E SÍNTESE

Swish

(83)

Doodle Dice

(84)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

Jogos Boole

(85)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

Cara a cara

(86)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

Sudoku

(87)

EXEMPLOS – RACIOCÍNIO LÓGICO

Camelot Jr.

(88)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

Camouflage

(89)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

Clever castle

(90)
(91)

EXEMPLO - RAPIDEZ

Blink

(92)

EXEMPLO - RAPIDEZ

Whac-a-mole

(93)

EXEMPLOS – PLANEJAMENTO E

SEQUÊNCIA

(94)

EXEMPLOS – DESENVOLVIMENTO DE

LINGUAGEM

(95)

EXEMPLOS – DESENVOLVIMENTO DE

LINGUAGEM

(96)

EXEMPLOS – DESENVOLVIMENTO DE

LINGUAGEM

(97)

EXEMPLOS – RACIOCÍNIO MATEMÁTICO

(98)

EXEMPLOS – JOGOS COM PALAVRAS

Boogle slam

(99)

EXEMPLOS – JOGOS COM PALAVRAS

Vira letras

(100)

EXEMPLOS DE MONTAGENS

QC EM 3D

Geralmente os autistas são bons nisso, mas fazem sempre os mesmos.

É importante ir modificando o grau de dificuldade e exigindo mais flexibilidade na montagem.

QC ocos QC 3D

(101)

EXEMPLOS DE MONTAGENS

TANGRAN

Tan-gran – (junto com o livro da Ingrid

Bellinghausen)

(102)

EXEMPLOS DE MONTAGENS

LEGO

Legos

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COMO EU FAÇO

Apresento o material.

Deixo a criança explorar sensorialmente e observando as pistas contidas nas caixas e nos manuais.

Começo a organizar o jogo.

A criança me observa e eu vou aos poucos mostrando como joga, não com instruções verbais, mas jogando mesmo.

Quando a criança aprende eu chamo os pais para assistirem.

(105)

COMO EU FAÇO

Geralmente os pais olham a primeira vez e jogam também, em seguida.

Empresto o jogo para a criança levar para a casa e treinar.

Peço que os pais mostrem o jogo na escola para que a criança jogue com os colegas.

Há um dia na semana em que as crianças podem levar jogos e brinquedos na escola.

Quando eu mesma mostro na escola, há professores que reproduzem os jogos, e criam em cima da ideia.

(106)

COMO EU FAÇO

Costumo também convidar os professores,

coordenadores, orientadores, para assistirem uma sessão.

Normalmente eles se espantam ao ver o que a criança é capaz de fazer.

É comum dizerem que trabalhar com uma criança é mais fácil do que trabalhar com a sala inteira.

Mas os outros alunos poderiam também se beneficiar dos jogos trabalhados com os autistas.

Nos jogos, muitos autistas se igualam aos neurotípicos. É preciso explorar o que eles apresentam de habilidade.

(107)

COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS

O manuseio dos materiais e o auxílio das pistas visuais dos jogos escolhidos mantém a atenção dos autistas sobre o que lhes está sendo apresentado.

Se houver recusa ou desinteresse, não deve haver continuidade daquele jogo. Pode ser apresentado novamente em outra ocasião.

Eles demonstram alegria quando vencem um desafio.

Eles solicitam ajuda do adulto, muitas vezes com o olhar, demonstrando fazer compartilhamento e saber que aquele adulto pode lhes auxiliar (confiança).

(108)

ADAPTAÇÕES / RECURSOS

São simples:

Pistas visuais

Com palavras Com diagramas

Tabuleiros com locais marcados

Placares

Ábaco para contagem de pontos

Setas e marcadores coloridos

Noções explícitas dos turnos

EU / VOCÊ

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FINALIZANDO

Toda criança tem o direito de brincar.

Com os jogos, os autistas podem demonstrar ter mais habilidades do que se possa imaginar.

Trabalhar com indivíduos que apresentam TEA tem trazido, a clínicos e educadores, ampliação na compreensão do

desenvolvimento infantil. É um privilégio, portanto, atendê-los e educá-los. Que nossa boa vontade seja o nosso

(110)

liliamaise@gmail.com

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