32
˗
˗
Western cultural product and its use as a contemporary tool ˗ that led to the
replacement of the right for public assistance and public accountability ˗ this article aims
, by
,
te no século XX, a sociedade “dita contemporânea” se
do
33
extrair a primeira projecção dos direitos sociais e económicos: “Direito e saúde são,
portanto, tributários da humanidade no seu andar histórico” (Oliveira; Vasconcellos,
assumiu que: “[...] As Cortes e o
misericórdia, e de hospitaes civis e militares […]” (Portugal, 2009: 93
mento do “direito à assistência pública”
á verificar o papel da “assistência pública” na condução para
ítulo VIII): “E direito e
cooperação e mutualidade” (Portugal, 2009: 234).
nos dizer: “[...] que os sistemas organizados de saúde
primeiro princípio básico para a “felicidade, as relações harmoniosas e a segurança de
todos os povos” (World Health Organization, 1946). E, por consequência, a
ísica e mental: “O
o e ao tratamento médico [...]”
.
1.
3434Maisinformações em:
http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/servico+nacional+de+saude/historia +do+sns/historiadosns.htm.
35
viria a denominar de “o moderno sanitarismo” através do esboço das bases do
176 .
35“A sua acção, que se desenrola manifestamente num eixo de discurso
prevenção de epidemias” (Alves,
se “Embodied expectations: the somatic subject and the changing political economy of life and health” (Nunes, 2012).
36
,
37.
38.
36Mais informações: em:http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/servico+nacional+de+saude/hist oria+do+sn/historiadosns.htm.37Ministro da Saúde do XIV e XVII Governo Constitucional. 38Veja-se, por exemplo, o estudo “Mirror, Mirror on the Wall”:
http://www.commonwealthfund.org/~/media/Files/Publications/Fund%20Report/2010/Jun/1400_Davis_ Mirror_Mirr r_on_the_wall_2010.pdf.
.
p
de novas políticas: “Em primeiro lugar, a transferência de políticas, (
medidas práticas já adotadas em outros países” (Simões, 2005:19). Num segundo
aos “decisores políticos”
À semelhança do que se passa na generalidade dos países que têm SNS’s, onde a norma é
.
esteira de Judith Butler que a “vida boa tem vindo a ser contaminada pelo discurso
comercial” (2012: 9).
nde à “fase
optimista” e de criação normativa do SNS através da implementação do Artigo 64.º da
recuo da “transição para o socialismo” através da tentativa de revogação da Lei do
se na aproximação à “ideologia de
mercado”. Deve assinalar
apud
ndo
de seguros alternativos de saúde. Estas alterações encaminharam o SNS a um “novo
estatuto”:
,
artigo 64.º passa a ter uma outra redacção: “serviço nacional de saúde universal e geral e, as e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito”
2002)”,
se que, do ponto de vista da “administração”, foi considerada uma
das “etapas políticas” mais promissoras, no âmbito da gestão
392003,
40
do
4139
40Atribui-se a nomenclaturatroika à equipa constituída por responsáveis da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, que negociou com o governo português o regaste financeiro.
–
4243
do Se
.
44‑
42Tendo em conta a oitava e nona revisões regulares do Programa de Assistência Económica e Financeira (de Outubro 2013) prevê-se que, até ao fim de 2014, a ADSE passe a ser tutelada pelo Ministério da Saúde. No que diz respeito aos subsistemas ADM e SAD a gestão continua atribuída ao Ministério das Finanças. Mais informações em:
http://www.portugal.gov.pt/media/1342370/8R_MEFP_%20V%20PT.pdf.
43Mais informações no Parecer n.º64 (Sobre um Modelo de Deliberação para Financiamento do Custo dos
Medicamentos) emitido pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida em Setembro de
2012:
http://www.cnecv.pt/admin/files/data/docs/1348745574_Parecer%2064_2012%20CNECV%20Medica mentos%20SNS.pdf.
Considerações finais
apud
45
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12 .
.