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Tribunais Direito Tributário Impostos Rafael Saldanha

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Academic year: 2021

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Direito Tributário

Impostos

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IMPOSTOS – Art. 146 CF/88 · Competência – CF/88 · Lei Complementar – CTN a. Fato Gerador b. Base de Cálculo c. Contribuinte

· Municipais (art. 156, CF/88) / Distrito Federal (art. 147, CF/88) a. Competência cumulativa

a.1 Estaduais a.2 Municipais b. União

b.1 Estaduais (território federal) b.2 Municipais (território federal não dividido em municípios)

IMPOSTOS MUNICIPAIS

1. IPTU (IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO)

Art. 156, § 1º da CF/88 – Sem prejuízo do art. 182, § 4º da CF/88 · Poderá ter alíquotas progressivas – valor venal

· Poderá ter alíquotas variadas em razão do uso e local do imóvel ↓

Facultativo ao Município a. Progressividade – valor venal

- + alíquota - + base de cálculo - Capacidade contributiva

- Fiscalidade (objetivo arrecadatório) b. Variadas (seletivas!!) – uso e local

- Exemplo: imóveis iguais, mesmo valor venal; porém residencial, outro comercial. se o município quiser estimular os imóveis

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residenciais neste bairro, poderá cobrar mais do imóvel comercial (objetivo regulatório → extrafiscal)

· IPTU E PROGRESSIVIDADE - Art. 182, § 4º da CF/88

- Poderá ter alíquotas progressivas em razão da função social da propriedade → Lei ordinária federal – Estatuto da Cidade (Lei nº. 10.257/01)

- Imóvel que não cumpre a função social: a. Não utilizado = abandonado b. Não edificado = terreno

c. Subutilizado = utilização menor que o potencial que o imóvel propõe.

- Municípios com mais de 20.000 habitantes, a questão da ‘função social’ é regulado pelo plano diretor (regulação municipal).

- Medidas pelo não atendimento da função social: i) Notificação (Art. 5º, do Estatuto das Cidades)

ii) Dá-se o prazo de 1 ano para apresentar um projeto de obra.

iii) Se aprovado o projeto, dá-se o prazo de 2 anos para iniciar a obra. Não sendo realizado, a prefeitura utilizará o iptu para forçar o proprietário. assim será efetivado as ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS (Atual = 1% → 2% → 4% → 8% → 12%)

iv) Só poderá, no máximo, dobrar dentro de 1 ano;

v) Alíquotas progressivas no prazo máximo de 5 anos → se a função social for cumprida, a alíquota volta à original.

vi) no limite final de 15%, sob pena do IPTU configurar-se como confiscatório.

· IPTU no CTN

- Art. 32 (FATO GERADOR) - Art. 33 (BASE DE CÁLCULO) - Art. 34 (CONTRIBUINTES)

I. Art. 32, §1º, CTN → ZONA URBANA

- Lei urbana deve definir o que é ZONA URBANA.

- Requisitos (basta ter apenas 2 para ser considerado como zona

urbana):

a) calçamento

b) iluminação pública c) abastecimento de água d) esgotos

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- EXCEÇÃO: ART. 32, § 2º DO CTN = ZONA URBANIZÁVEL OU SÍTIO

DE RECREIO → A LEI JÁ APROVOU LOTEAMENTOS OU

PARCELAMENTO DO SOLO. II. Art. 33, CTN (BASE DE CÁLCULO)

- Base de Cálculo -> Valor Venal = Valor que o imóvel alcançaria em condições normais de mercado

III. Art. 34, CTN (CONTRIBUINTES)

a. Proprietário = título registrado (art. 1.245 do CC/2002)

b. Titular de domínio útil => direito de superfície (art. 1.369 do CC/2002 = imóvel cedido a terceiro que poderá plantar ou construir no bem mediante pagamento ou de maneira gratuita)

c. Possuidor em qualquer título => ‘animus domini’ definitivo (ex: imóvel invadido) ≠ locatário

# TESES DO IPTU:

a) IPTU e Progressividade

- É inconstitucional a lei municipal que tenha aplicado as

alíquotas progressivas ao IPTU em razão do valor venal antes da Emenda Constitucional nº 29/2000; sendo assim, a alíquota aplicável na época deve ser sempre a de menor valor (Súmula nº. 668/STF)

b) IPTU e Estatuto das Cidades

- O IPTU somente poderá receber alíquotas progressivas para pressionar o cumprimento da função social da propriedade desde que observe os requisitos previstos no Estatuto das Cidades. Destacando-se a progressividade no decorrer do tempo.

c) O IPTU e o número de Imóveis

- Não há autorização constitucional para o IPTU receber alíquotas progressivas em razão do número de imóveis de um mesmo contribuinte. (Súmula nº. 589, STF)

d) IPTU e o M.P.L. (Muro, Passeio e Limpeza)

- Deve ser afastada qualquer aplicação de adicionais aos impostos se essa operação equivaler a uma sanção. De acordo com o CTN, todo e qualquer tributo só pode decorrer da prática de ato lícito, pois de atos ilícitos, tem-se como decorrência uma penalidade.

e) O IPTU e Terreno/Prédio

- É inconstitucional a cobrança do IPTU por mai de uma vez dentro do mesmo exercício financeiro. Isso ocorre porque o fato gerador do IPTU comporta o ano inteiro, de modo que, se a

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cobrança vier em duplicidade tem-se, ao final, a ocorrência do BIS IN IDEM.

2. ITBI OU ITIV (IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO ONEROSA DE BENS IMÓVEIS OU DIREITOS A ELES RELATIVOS INTER VIVOS)

- Direitos reais (Art. 1.225 CC/2002) = EXCETO os DIREITOS DE GARANTIA (Hipoteca, penhor e anticrese)

- Imóveis:

- ITBI – Onerosa – Compra/Venda

Inter vivos

- ITCMD – Não-onerosa - Doação - Art. 156, § 2º, CF/88

- IMUNIDADE = (determinada pessoa física quer participar de uma pessoa jurídica e transfere o imóvel para esta)

a. Fusão b. Cisão

c. Incorporação

d. Extinção da pessoa jurídica

- Para integralizar o capital social, a pessoa física transmite um imóvel, nesse caso, não incide o ITBI.

- Exceção = Se a pessoa jurídica adquirente tiver como atividade principal a compra/venda e locação de imóveis. · ITBI no CTN

- Art. 35 ao 42 do CTN (FG, BC e Contribuintes)

- CUIDADO!!!! O ART. 35 DIZ QUE O ITBI É DE COMPETÊNCIA ESTADUAL!

a. Fato Gerador → transmissão do imóvel → registro do título translativo

da propriedade (art. 1.245 CC/2002)

b. Contribuintes (art. 42) → transmitente ou adquirente = qualquer um dos

dois, pois quem escolhe é o município (facultativo)

c. Base de Cálculo (art. 38) → valor venal do imóvel ≠ preço fixado pelas

partes (contrato)

# TESES DO ITBI:

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- É inconstitucional a lei do município que venha a aplicar progressividade de alíquotas, segundo o STF, pois somente os impostos pessoais podem ter alíquotas progressivas. (Súmula nº 656/STF)

b) ITBI e Imunidade

- Segundo a CF/88, não incide ITBI sobre a transmissão de imóveis decorrente de eventos societários.

c) ITBI e desapropriação/usucapião

- Não incide ITBI sobre modalidades de aquisição originária da propriedade, pois o seu fato gerador é a transmissão e não a aquisição da propriedade.

d) ITBI e a Desincorporação

- Não incide o ITBI nos casos de desincorporação de imóvel, desde que este retorne para o mesmo sócio que o havia integralizado na sociedade.

e) ITBI e Fato Gerador

- O ITBI somente poderá ser exigido a partir do momento em que se der o registro translativo de propriedade. Antes disto, não há que se falar em prática de fato gerador.

3. ISS ou ISSQN → IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - Serviço de Qualquer Natureza

- Conceito: É todo serviço/trabalho lícito material ou imaterial contratado mediante retribuição (art. 594, CC/2002) = obrigação ou

prestação de fazer.

- QUALQUER NATUREZA, EXCETO:

a. Serviços de transporte interestadual b. Serviço de transporte intermunicipal c. Comunicação

d. Serviço público (em razão da imunidade recíproca)

e. Serviço não onerosos (não revelam a capacidade contributiva) f. Serviços em benefícios próprios (só incide em serviços prestados a terceiros)

g. Serviços em relação de emprego (só recai em serviços de caráter de independência → Art. 2º, II, LC nº. 116/03)

- Art. 156, I, § 3º da CF/88

- Cabe a lei complementar → L.C. nº. 116/03

1. Definir alíquota máxima (5% = Art. 8, II da L.C. nº. 116/03) e mínimas (Art. 88, ADCT → 2% (silêncio da L.C. → Vale esta alíquota até que a L.C. disponha diferente)

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2. Art. 88, II, ADCT → É vedado aos municípios se valerem de qualquer recurso para a redução da alíquota mínima.

- Art. 156, II CF/88

- L.C. nº. 116/03 afastou a cobrança de ISS aos serviços destinados ao exterior, configurando como uma ISENÇÃO

- VEJA!!! LEI FEDERAL DA ISENÇÃO A TRIBUTO MUNICIPAL

ESTADOS

HETERÔNOMA → UNIÃO

MUNICÍPIOS

EXCEÇÃO (EM REGRA É VEDADO!!)

ISENÇÃO AUTÔNOMA → ART. 151, III, CF/88 = CADA

ENTE CONCEDE ISENÇÃO AOS TRIBUTOS DE SUA ESFERA DE COMPETÊNCIA.

- ISENÇÕES HETERÔNOMAS → Lei Complementar Federal afastando ICMS de mercadorias para o exterior = Art. 155, §2º, XII, “e”, da CF/88 →

TACITAMENTE REVOGADO PELO ART. 155, §2º, X, “A” DA CF/88 → IMUNIDADE!!!

· STF – Tratado internacional que afasta ICMS de produtor para o MERCOSUL.

- Art. 156, III, Dda CF/88 → A lei Complementar regulou a forma e as condições como isenções/benefícios fiscais serão concedidos pelos municípios, por meio de leis ordinárias) → não existe vedação quanto à

concessão de isenções pelos municípios.

· LEI COMPLEMENTAR Nº. 116/03 – LISTA DE SERVIÇOS EM ANEXO

Por ser TAXATIVA, os Municípios podem reduzir os serviços cobrados (isentar), mas não AMPLIAR a lista

T a x a t i v a Explicativa

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· COMPETÊNCIA = QUAL MUNICÍPIO ARRECADA?!? (Art. 3º, L.C. nº. 116/03) - Estabelecimento Prestado → independente do nome, matriz, filial ou sucursal. EXCEÇÃO → LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO (INCISO I E XXII DO ART. 3º DA L.C. Nº. 116/03)

· CONTRIBUINTE → Prestador de serviços (o tomador de serviços pode vir a ser responsável, por determinação do município)

· SERVIÇO + MERCADORIA

1) Apenas ICMS → serviço não consta na lista do ISS; necessariamente acompanhado de mercadorias (ex: bar, lanchonetes e restaurantes...)

2) Tanto ISS como ICMS → ISS sobre serviço e o ICMS sobre a circulação de mercadorias

- serviço consta na lista de ISS;

A lista da L.C. nº. 116/03 indica quando incide ICMS (quando serviço + mercadorias) (ex.: conserto de elevador →

manutenção (ISS) + peça (ICMS)

3) Apenas ISS → Serviço que consta na lista da L.C. nº. 116/03 ou quando a lista não indicar que incide ICMS (ex: hotel, hospital, funerária...)

# TESES DO ISS:

a) ISS e a Locação de Bens móveis

- Em razão da natureza do ISS, o imposto apenas poderá recair sobre a obrigação de fazer. Ainda que conste na lista, uma

obrigação de DAR não pode sofrer a incidência do ISS (Art. 544/CC e Súmula Vinculante nº. 31/STF)

b) ISS e Serviços acompanhados de Mercadoria

- É possível incidir o ICMS sobre outros serviços, diferente do que consta na CF/88. Portanto, o serviço encontra-se fora do campo de incidência do ISS e, este serviço, vem acompanhado de circulação de mercadorias.

IMPOSTOS ESTADUAIS/DISTRITO FEDERAL - Art. 155 CF/88

- As alíquotas são definidas pelo Senado Federal (apenas nos impostos estaduais)

A. ITCMD → Senado fixa Alíquota Máxima

B. ICMS → Senado fixa Alíquota Máxima e Mínima C. IPVA → Senado fixa Alíquota Mínima

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1. Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis ou Doação (ITCMD ou ITCD, ITD e IHD)

- Art. 155, I CF/88 – Causa Mortis ou Doação - Incide sobre bens imóveis e móveis

- Qual Estado arrecada o Imposto?!? Art. 155, § 1º CF/88

- Móvel – Estado – Local onde se processa o inventário

- Causa Mortis

- Imóvel – Estado – Local da situação do bem ITCMD

- Móvel – Estado – Domicílio do Doador - Doação

- Imóvel – Estado – Local da situação do bem - Inventário no exterior?!? Doador no exterior?!?

→ Cabe a Lei Complementar (não existe!!). Na falta da Lei

Complementar, deve-se valer da competência legislativa plena, art. 24, § 3º da CF/88. Assim, cada Estado dá sua solução.

# CTN, art. 35 ao 42 (mesmo do ITBI)

Móvel → tradição (momento da entrega do bem) - Fato Gerador

(Art. 35)

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- Base de Cálculo (Art. 38) → Valor Venal do bem

- Causa Mortis → Herdeiros - Contribuinte

- Doador

- Doação o Estado escolhe (Art. 42) - Donatário

# TESES DO ITCMD:

a) ITCMD e legislação aplicável

- A legislação aplicável ao ITCMD é aquela que estava em vigor na data da prática do seu fato gerador. Em se tratando da transmissão causa mortis, o fato gerador ocorre no

momento do evento morte (Art. 1784 CC/2002 e Súmula nº. 112/STF)

b) ITCMD e Progressividade

- Segundo a CF/88, cabe ao Senado fixar alíquotas máximas do ITCMD, contudo, a redação da Resolução nº 09/92

extrapola tal competência quando foram determinadas as alíquotas progressivas ao ITCMD. Segundo a jurisprudência pátria que prevalece, as alíquotas progressivas só podem ser aplicadas aos impostos pessoais, e não nos reais. (Analogia a Súmula nº. 656/STF)

c) ITCMD e Sujeito Ativo

- Para a transmissão (por Doação) de bens imóveis, o ITCMD sempre será recolhido no Estado da situação dos bens. Para a transmissão de bens móveis por causa mortis, esta se processará no Estado em que tramita o inventário. d) ITCMD x ITBI

- O ITBI incidirá somente quando da transmissão de bens imóveis os direitos a eles relativos. Já o ITCMD, sobre bens móveis e imóveis, além dos direitos relativos a eles. No caso de transmissão de bens imóveis, se for onerosa, ITBI; se não for, ITCMD.

2. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) - Art. 155, III, CF/88

- Histórico: O IPVA surgiu em 1985, antes era cobrada a TRU (taxa rodoviária única - Competência da União) de 1970. A TRU (‘mãe’ do IPVA) incidia apenas sobre veículos terrestres.

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a. Carro → veículo terrestre → cobrança do IPVA (STF) b. Moto → veículo terrestre → cobrança do IPVA (STF) c. Jet Ski → não há a cobrança de IPVA

d. Helicoptero → não há a cobrança de IPVA - Art. 155, § 6º da CF/88

- Senado Federal deve estipular as alíquotas mínimas (ainda não fez) - Emenda Constitucional nº. 42/2003 → Pode ter alíquotas seletivas:

A. Tipo: popular, esportivo, utilitário B. Uso: passeio, ambulância, táxi, etc.

- Competência legislativa plena → Cada estado legisla sobre o IPVA.

# TESES DO IPVA:

a) IPVA e navios e aviões

- Segundo a jurisprudência, no silêncio da CF/88, o IPVA somente deverá recair sobre veículos terrestres, sendo inconstitucional qualquer lei que estabeleça o IPVA sobre navios/aviões.

b) IPVA e veículos importados

- Segundo o STF, o IPVA somente poderá receber alíquotas variadas (seletivas) em razão de dar critérios ao USO ou ao TIPO do veículo. Não se autoriza aos Estados a diferenciar alíquotas do IPVA sobre a origem/destino, sob pena de violar o artigo 152 da CF/88.

c) IPVA e Transferência de veículos

- Segundo o CTN, é de responsabilidade do adquirente quitar os débitos relativos a transmissão de bens móveis; sendo assim, é irrelevante o contrato firmado entre as partes, de modo que a Fazenda Pública irá cobrar o imposto

diretamente do comprador.

3. Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – Art. 155, II CF/88

- Circulação de mercadorias

- Serviços de transporte interestadual e intermunicipal - Serviço de comunicação

- Art. 155, §2º da CF/88

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1. NÃO-CUMULATIVIDADE: SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS E DÉBITOS.

EXEMPLO:

→ → → CONTRIBUINTE FINAL

INSUMO INSUMO VENDA

EMBALADO P/ CONSUMIDOR EMPRESA A: CRÉDITO → 0

DÉBITO → 100 (DESTACADO NA NOTA) → PAGA 100 EMPRESA B: CRÉDITO → 100

DÉBITO → 250 (DESTACADO NA NOTA) → PAGA 150 EMPRESA C: CRÉDITO → 250

DÉBITO → 300 (DESTACADO NA NOTA) → PAGA 50 → PREÇO DO PRODUTO → X + 300

→ PREÇO DO PRODUTO CASO FOSSE CUMULATIVO → X +650

EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE:

- ISENÇÃO/ NÃO INCIDÊNCIA

→ → → CONTRIBUINTE FINAL

ANULADOS PROIBIDOS

- Nesse caso, a empresa C recolherá 300 - Seletividade:

- Facultativa em razão da essencialidade do produto + necessário → - alíquota

- necessário → + alíquota

- A progressividade atua sempre em cima da base de cálculo. C B A NF NF NF 300 250 100 ISENTO A C NF 100 NF 250 NF 300

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- A seletividade atua em toso os outros critérios. - Senado e Alíquota do ICMS:

Alíquota interestaduais - deve o senado fixar

Alíquotas de exportação (tacitamente revogado/existe imunidade)

- Alíquota máxima

- pode o Senado Interna (estado-membro) - Alíquota mínima

- Regime de Alíquota do ICMS:

- Interna → maior, salvo manifestação dos Estados/DF - Alíquota

- Interestaduais → menor, salvo manifestação dos Estados/DF

- O adquirente é contribuinte do ICMS?!?

1. Se não for: recolhe-se a alíquota interna (SP, 18%), para o estado de origem (SP)

2. Se for:

2.1 Se o adquirente estiver atuando como CONSUMIDOR FINAL, recolhe-se 8% (ALÍQUOTA INTERESTADUAL → nota de saída: quem paga é o vendedor) para SP (origem) e 9% (diferença entre a alíquota de externa e interna → nota de entrada: paga o adquirente) para PE (destino)

2.2 Se o adquirente estiver atuando como Revendedor; recolhe-se 8% (ALÍQUOTA INTERESTADUAL) para SP (origem), e NADA para PE (ART.

155, §2º, INCS. VI, VII E VIII DA CF/88)

- Outros Fatos Geradores:

a. Importação – incide ICMS

PE (17%) SP

(18%) VENDA

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1. Pessoa física – seja para revender, seja para consumir. 2. Pessoa jurídica – seja para revender, seja para consumir. b. Serviços – incide ICMS

1. Não se sujeita ao ISS

2. Acompanhada da mercadoria - NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS (IMUNIDADES)

A. Exportação

ATENÇÃO!!!! NA EXPORTAÇÃO É ASSEGURADA A NÃO

CUMULATIVIDADE, APROVEITANDO-SE OS CRÉDITOS E DÉBITOS DO ICMS (EXCEÇÃO)

B. Operação interestaduais que envolvam combustível derivado de petróleo e energia elétrica.

ATENÇÃO!!! ABASTECER O VEÍCULO NO POSTO DE GASOLINA – INCIDENCIA DE ICMS – OPERAÇÃO INTRAESTADUAL OU INTERNA.

C. Não incide sobre o ouro quando 1. Ativo financeiro

2. Instrumento cambial

- Todavia, se o ouro for utilizado como mercadoria, incide ICMS. d. Canais de rádio e televisão, desde que a recepção seja livre e

gratuita → Globo, SBT, FM 93...

- Porém, SKY, NET, e etc. recolhem ICMS

· ICMS E IPI

- Base de cálculo do ICMS → Valor de operação de circulação de mercadoria + IPI

- Art. 155, XI, CF/88 → Exclui o IPI da base de cálculo do ICMS quando:

a. Operação entre contribuintes do ICMS; b. Produto destinado à industrialização ou a comercialização

c. Fato gerador de ambos os impostos [ICMS →

circulação de mercadorias (saída do estabelecimento); IPI → produto industrializado (saída do estabelecimento)]

· Incidência exclusiva do ICMS:

a. Combustíveis;

b. Derivado de Petróleo; ICMS

c. Telecomunicações; Apenas os Impostos I. Importação

d. Minerais; I. Exportação

e. Energia Elétrica.

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· ICMS Combustível

- Exceção à LEGALIDADE (não precisa ter alíquota definida por lei, basta convênio)

- Exceção à ANTERIORIDADE (não precisa esperar para o próximo exercício financeiro, basta 90 dias)

# TESES DO ICMS:

a) ICMS e Transferência de titularidade

- De acordo com a jurisprudência pátria, o ICMS apenas poderá recair sobre mercadorias em que houver

transferência de propriedade (Súmula nº. 166/STJ) b) ICMS e a Habitualidade

- Para haver a incidência de ICMS, não basta a circulação de mercadorias, é necessário que o contribuinte a faça com habitualidade.

IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO

Ordinária (1)

União Residual (2) Art. 154 CF/88 Extraordinária (3)

(1) IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA ORDINÁRIA – Art. 153, CF/88 Imposto de Importação (II);

Imposto de Exportação (IE); Imposto de Renda (IR);

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); Imposto sobre Terras Rurais (ITR);

Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF);

(2) IMPOSTO DE COMPETÊNCIA RESIDUAL – Art. 154, I, CF/88 → Exclusiva da União. Para novos Impostos, estes não devem seguir as seguintes regras:

a. Lei Complementar; b. Não cumulativos;

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c. Nem Fato Gerador, nem Base de Cálculo dos que já existentes.

Similarmente como o que ocorre com as novas Contribuições Sociais, no art. 195, §4º, CF/88, onde devem seguir as mesmas regras acima, ou seja:

a. Lei Complementar; b. Não cumulativos;

c. Nem Fato Gerador, nem Base de Cálculo das Contribuições Sociais já existentes.

Portanto, de acordo com o STF, as novas Contribuições Sociais podem ter Fato Gerador e Base de Cálculo IGUAIS a de impostos. É possível afirmar, portanto, que a União possui competência ampliativa, enquanto os demais entes políticos meramente EXAUSTIVAS.

(3) IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA - Art. 154, II, CF/88 → Exclusiva da União.

Imposto Extraordinário de Guerra: a. Guerra, ou iminência, externa; b. Lei Ordinária / Medida Provisória

c. Exceção à anterioridade (cobrança imediata)

d. Exceção à regra da arrecadação vinculada (art. 167, IV, CF/88)

e. Pode ter qualquer Fato Gerador → Espécie de bitributação constitucionalmente permitida.

Tributos em caso de GUERRA

Empréstimos Compulsórios (restituível e formalizado por Lei

Complementar ou a escolha do legislativo) Somente a UNIÃO

Impostos de Guerra

(não restituível e formalizado por Lei Ordinária ou Medida Provisório, vigorando por um prazo de até 05 anos, desde que seja reduzido gradativamente, em razão da pacificação obtida → Art. 76 CTN)

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(A)Imposto de Importação (II) e Imposto de Exportação (IE) – Art. 153, I e II, CF/88

# Características gerais do Imposto de Importação (II) e do Imposto de Exportação (IE):

a. Função reguladora (Tributos extrafiscais)

b. Exceção à regra da Anterioridade (Cobrança imediata)

c. Exceção à legalidade (alíquotas podem ser alteradas por Decreto) d. Exceção com o princípio da vedação ao confisco, desde que

observada a razoabilidade da medida tomada. # CTN (Fato Gerador, Base de Cálculo e Alíquota)

a. Imposto de Importação (II) – Art. 19 ao 22 i) Fato Gerador – Importar

ii) Momento de realização do FG – Entrada/Registro da Declaração de Importação (DI) para promover o desembaraço aduaneiro.

iii) Base de Cálculo – Alíquota específica (unidade de medida: metro, peso, barril...)

iv) Contribuintes – Importador ou arrematante de produtos apreendidos.

b. Imposto de Exportação (IE) – Art. 23 ao 28

i) Fato Gerador – Exportar produtos nacionais, nacionalizados de origem estrangeira (Draw-back)

ii) Momento de realização do FG – Saída da mercadoria (registro da Declaração de Exportação (DE)

iii) Base de Cálculo – Alíquota ad valorem (percentagem)

iv) Contribuintes – Exportador

Tabela de tributos a serem pagos na Importação ou Exportação de bens (mercadorias ou serviços)

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IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO

IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

ICMS ICMS¹

IPI IPI¹

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL¹

CIDE CIDE¹

ISS ISS²

¹. Imunidades

². Isenção heterônoma.

Exemplo: Importação de mercadorias II + ICMS (Estadual) + IPI + PIS e COFINS

Devido na Importação, no Estado local de destino da mercadoria (Art. 155, §2º, IX da CF/88)

(B) Imposto de Renda (IR) – Art. 153, III, CF/88

# Características gerais

a. Fiscal (função arrecadatória) b. Observa o princípio da legalidade.

c. Anterioridade – Exercício Financeiro seguinte d. Respeita o princípio do não confisco.

# Características específicas (Art. 153, § 2º, CF/88) a. Progressividade das alíquotas

b. Generalidade – Pessoas físicas e jurídicas

c. Universalidade – Refere-se a todo o tipo de renda – pecunia non

alet

# CTN (FG, BC e Contribuintes)

i) Fato Gerador (FG) – Art. 43 – disponibilidade¹ econômica² ou jurídica de rendas³ ou proventos de qualquer natureza⁴.

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Leia-se aqui:

¹. Aquisição ou aporte ². Dinheiro

³. Fruto do trabalho, capital (aluguel) ou combinação de ambos (pro labore)

. Tudo o que não for renda.

Ou seja, incide sempre que houver Acréscimo Patrimonial. ii) Base de Cálculo (BC) – Art. 44

1. Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

- Sempre tem a base de cálculo no LUCRO REAL. 2. Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

a. LUCRO REAL

i) Lucro Real = Receita Bruta – Despesas Operacionais = Lucro Líquido

ii) Pode ser obrigatório para bancos, empresas com rendas do exterior e que obtiverem lucro anual acima de R$ 48 milhões de reais.

b. LUCRO PRESUMIDO

i) É opcional para empresas que tenham como receita anual até R$ 48 milhões de reais

c. LUCRO ARBITRADO

i) Excepcional, pois sempre que houver como comprovar o Lucro Real

iii) Contribuintes – Art. 45

Adquire renda → Econômica/jurídica # TESES DO IR:

a) IR e Indenização

- Tendo em vista a natureza do Imposto de renda (IR), este apenas poderá recair quando houver acréscimo patrimonial, não incidindo quando se recebe uma merca recomposição patrimonial, conforme ocorre nos casos de indenização. (Súmulas nº. 125, 136, 215 e 386 STJ)

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(C) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – Art. 153, IV, CF/88

# Características gerais

a. Extrafiscal (função reguladora)

b. Não observa a legalidade (alíquota pode ser alterada por Decreto) c. Anterioridade nonagesimal (90 dias)

d. Não obedece a vedação ao não confisco – Razoabilidade na medida

# Características específicas

a. Não cumulativo (obrigatório)

b. Seletivo (obrigatório) ≠ ICMS, IPVA e IPTU que tem seletividade FACULTATIVA.

# CTN (FG, BC e Contribuintes) a. Fato Gerador (FG) – Art. 46

- Industrialização → Qualquer operação que altere a essência do produto ou o beneficie (aprimore-o) para o consumo (Art. 46, parag. Único, CTN)

- Arrematação; - Importação;

* Realização do Fato Gerador → Saída do produto do estabelecimento empresarial

b. Base de Cálculo (BC)

- Na industrialização e na importação → valor da operação; - Na arrematação → Valor do arremate.

c. Contribuintes

- Industrial, arrematante ou importador. # TESES DO IPI:

a) IPI x ISS x ICMS

- A diferença entre o IPI e o ISS encontra-se na prestação que é realizada. Assim, se o serviço constar na lista da Lei Complementar nº. 116/03, incidirá apenas o ISS, sob pena de bitributação.

(21)

(D) Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) – Art. 153, V, CF/88

# Características gerais

a. Extrafiscal (regulatório)

b. Não obedece à legalidade – Decreto

c. Não obedece à anterioridade – Vigência imediata

d. Não obedece ao princípio do não-confisco – Razoabilidade

# Características específicas – Art. 153, § 5º, CF/88

- Ativo financeiro - OURO - Instrumento cambial

Estado (30%) Receita Repartida Município (70%) de onde ocorreu a operação. # CTN (FG, BC e Contribuintes) a. Fato Gerador (FG) - Operações financeiras:

- Créditos (Empréstimos, financiamentos,... - Câmbio (troca de moedas estrangeiras)

- Seguros (carro/casa/vida...), incidindo no pagamento do “prêmio”

- Títulos ou valores mobiliários (ações, debêntures) b. Base de Cálculo (BC)

- Valor da operação c. Contribuintes – Art. 66 CTN

# TESES DO IOF:

(22)

- Em virtude do princípio da não afetação, é vedado destinar a arrecadação dos impostos à qualquer finalidade, exceto o Imposto Extraordinário de Guerra.

(E) Imposto Territorial Rural (ITR)

# Características gerais

a. Atualmente, extrafiscal (regulatório) b. Obedece à legalidade (Lei Ordinária)

c. Obedece à anterioridade (Exercício seguinte e 90 dias)

d. Não obedece ao princípio do não confisco – Obedece à razoabilidade.

# Características Específicas (Art. 153, §4º, CF/88)

i) Alíquota Progressiva – Objetivo único de desistimular a manutenção de propriedade improdutivas (EC nº. 42/2003). Marca da extrafiscalidade.

ii) Imunidade específica do ITR - Único Imóvel - Imóvel em zona rural

- Pequena gleba

iii) Arrecadação

- ITR Município

- Se houver essa escolha, 100% da arrecadação para o município.

- Caso não haja a escolha, o art. 158, inc. II da CF/88 destina 50% da receita do ITR para o Município (referente a sua área rural)

# CTN (FG, BC e Contribuintes)

a) Fato Gerador (Art. 24) – Vide Decreto-Lei nº. 57/66, em seu art. 15

- Propriedade/Domínio Útil/Posse de imóvel rural

b) Base de Cálculo (Art. 30) – Valor da Terra Nua tributável (VTNt)

c) Contribuintes (Art. 31)

(23)

# TESES DO ITR:

a) ITR e Destinação do Imóvel

- Para efeito de pagamento do IPTU, deve-se utilizar o critério da localização (CTN). Para o pagamento do ITR, deve-se utilizar o critério da destinação do imóvel (Decreto-Lei nº. 57/66)

(F) Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF)

# Características gerais a. Fiscal (arrecadatório)

b. Legalidade (Lei Complementar) c. Anterioridade

Referências

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