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The Evolution and Impact of the Research in Distributed Software Development in Brazil

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Academic year: 2021

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The Evolution and Impact of the Research in

Distributed Software Development in Brazil

Rafael Prikladnicki PUCRS rafaelp@pucrs.br Sabrina Marczak PUCRS sabrina.marczak@pucrs.br Tayana Conte UFAM tayana@dcc.ufam.edu.br Cleidson de Souza

IBM Research Brasil cleidson.desouza@acm.org

Jorge Luis Nicolas Audy PUCRS

audy@pucrs.br

Josiane Kroll PUCRS

josiane.kroll@acad.pucrs.br Anna Beatriz Marques

UFAM

anna.beatriz@dcc.ufam.edu.br

Roni A. Dall Orsoletta PUCRS orsoletta@gmail.com

Abstract - The worldwide Software Engineering community has witnessed a significant change in the way software projects have been developed over the last two decades: the teams have been organized with geographically dispersed members. The term Distributed Software Development (DSD) has been increasingly used in the academy and industry to specify this development context as well as their particularities and problems. At the same time, this change has caused an impact not only on the market itself, but in the way in which software products are being designed, developed, tested and delivered to clients. Thus the DSD has attracted a large number of researches in Software Engineering. In Brazil this is not different. There are records of research being developed in the country since 1999. The aim of this paper is to present and discuss how research in DSD has evolved in the country from a historical evaluation of papers on this subject, the impact of this research both nationally and internationally and the role of Brazilian Software Engineering community in the development of this area. We also discuss the future vision for research in the area.

Resumo- A comunidade mundial de Engenharia de Software tem testemunhado uma mudança significativa na forma com que os projetos de software têm sido desenvolvidos nas últimas duas décadas: as equipes vêm sendo organizadas com seus integrantes geograficamente distantes uns dos outros. O termo Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS) tem sido cada vez mais utilizado na academia e na indústria para especificar este contexto de desenvolvimento, bem como suas peculiaridades e problemas. Ao mesmo tempo, esta mudança vem causando impacto não apenas no mercado em si, mas na maneira como os produtos de software estão sendo modelados, construídos, testados e entregues para os clientes. Neste sentido, o DDS tem atraído um grande número de pesquisas na área de Engenharia de Software. No Brasil isto não é diferente. Existem registros de pesquisas sendo desenvolvidas no país desde 1999. O objetivo deste artigo é apresentar e discutir como a pesquisa em DDS tem evoluído no país a partir de uma avaliação histórica de artigos sobre este assunto, qual o impacto desta pesquisa tanto em nível nacional como internacional e o papel da comunidade brasileira de Engenharia de Software no desenvolvimento desta área. Discute-se também a visão de futuro para pesquisas na área.

I. INTRODUÇÃO

A comunidade mundial de Engenharia de Software (ES) tem testemunhado uma mudança significativa na forma com que os projetos de software têm sido desenvolvidos nos últimos

anos [1, 2]. As equipes vêm sendo organizadas de forma distribuída [3, 4], e o termo Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS) tem sido cada vez mais utilizado na indústria [5, 6]. Ao mesmo tempo, esta mudança vem causando um grande impacto não apenas no mercado propriamente dito, mas na maneira como os produtos de software estão sendo modelados, construídos, testados e entregues para os clientes. Neste sentido, o DDS atraiu um grande número de pesquisas na área de engenharia de software nos últimos dez anos [1, 2, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15].

Grandes empresas, em especial, têm se aproveitado cada vez mais das oportunidades criadas pela competição global no desenvolvimento de software, bem como dos avanços da economia e da sofisticação dos meios de comunicação [16]. Este cenário, associado também à pressão por custos e qualidade, tem incentivado investimentos no DDS. Embora a ES ainda seja uma disciplina em processo de amadurecimento [8], as melhorias nas ferramentas nas últimas décadas têm permitido que grupos de diferentes localidades e culturas, com diferentes expectativas e objetivos, possam formar uma equipe distribuída para atuar no contexto de DDS.

A necessidade de obter vantagens competitivas no DDS tem levado as organizações a buscarem soluções em outros países, criando assim o DDS em escala global, que na literatura também é referenciado como offshore sourcing ou offshoring [16]. O próprio amadurecimento da área passa pelo entendimento de como as práticas de DDS tem evoluído na indústria ao longo do tempo e como organizações que estão iniciando operações de DDS podem se beneficiar deste entendimento. Por este motivo, diversas pesquisas têm sido conduzidas no Brasil e no exterior no sentido de contribuir com ainda incipiente corpo de conhecimento na área.

Neste artigo apresentamos como a área de DDS evoluiu no país desde seus primeiros registros no final da década de 90, fazendo um paralelo com o cenário internacional de pesquisas na área e discutindo qual o papel da comunidade de Engenharia de Software brasileira no progresso da área no país. Discutimos ainda o impacto e a contribuição da pesquisa em DDS no Brasil e como ela se relaciona com o que tem sido investigado no exterior.

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Este artigo está organizado em quatro seções. Na Seção II apresentamos o histórico da área de DDS no Brasil e no exterior de forma geral e abrangente, além de discutir o impacto da pesquisa em DDS no Brasil e no exterior. Na Seção III apresentamos uma análise crítica e a visão de futuro da área. A Seção IV apresenta nossas considerações finais.

II. A PESQUISAEM DDS

A. Cronologia da Pesquisa em DDS no Brasil e no mundo

Historicamente, é possível encontrar registros de estudos na área de DDS a partir da década de 90. O artigo de Hawryszkiewycz & Gorton [16], publicado na Australian

Software Engineering Conference em 1996, foi um dos

primeiros artigos relacionados diretamente ao tema de DDS. Os autores apresentaram uma discussão sobre como apoiar a gestão e coordenação de equipes geograficamente distribuídas usando groupware. Em 1998 surgem artigos relacionados ao DDS em escala global, além da publicação dos primeiros livros sobre DDS [8, 12]. Karolak [12], por exemplo, publicou uma obra discutindo a motivação, histórico e os desafios relacionados com o DDS. Também em 1998 surgiu a primeira publicação sobre o tema em uma das principais conferências internacionais de Engenharia de Software, a International

Conference on Software Engineering (ICSE). Aoyama [17]

apresentou uma discussão sobre a necessidade de se evoluir a forma de desenvolver software, de forma a satisfazer as características da distribuição das equipes.

Entretanto, foi a obra “Global Software Teams” [8] que de fato marcou o início das pesquisas na área de DDS no mundo. Isto pode ser evidenciado a partir das citações encontradas a partir de uma busca para verificação de citações na base

Google Scholar, onde a obra aparece com duas entradas (no

portal da ACM e no site da editora Prentice Hall), sendo a publicação mais citada até hoje, com um total de 714 citações desde a sua publicação e uma média de 54,92 citações por ano. Os estudos de Carmel [8] foram seguidos por outras publicações de destaque, como a primeira edição específica sobre DDS em um periódico, publicada na IEEE Software em 2001 [11]. É possível destacar o quanto estas publicações foram importantes e de fato marcaram o início das pesquisas na área. Das onze publicações mais citadas até hoje, desconsiderando as duas entradas para a mesma publicação de Carmel [8], quatro são relacionadas à edição especial de 2001 e duas aos primeiros livros publicados.

Enquanto isto, no Brasil, a primeira publicação sobre DDS de que se tem conhecimento foi apresentada em 1997 no Workshop de Qualidade de Software, realizado no Rio de Janeiro [18]. Este evento nasceu dentro do SBES (Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software) e deu origem, em 2002, ao atual SBQS (Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software). O artigo traz resultados parciais de uma pesquisa desenvolvida em uma tese de doutorado da COPPE/UFRJ [19], cuja proposta apresentou um processo de desenvolvimento de software para equipes de trabalho cooperativas e distribuídas, alinhada com modelos de qualidade tais como o CMM (modelo já existente na época).

Os mesmos autores publicaram resultados deste trabalho no periódico Computer Physics Communications [20].

Conforme apresentado anteriormente, estes estudos coincidem com uma mudança bastante significativa na forma como as empresas desenvolvem software. O final da década de 90 e o início dos anos 2000 foram marcados por diversos investimentos em estratégias globais em grandes empresas tais como IBM, Microsoft e Alcatel-Lucent [8]. A região conhecida como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e diversos outros países menores em regiões tais como o leste europeu, a Ásia e a América latina começam a apresentar fatores de atração diferenciados na área de desenvolvimento de software [21]. Isto inclui custo menor, diferença de fuso horário menor, políticas de incentivo, capacitação e quantidade dos recursos humanos disponíveis na área, uso intensivo da língua inglesa e proximidade cultural. É neste contexto globalizado, onde as empresas distribuem seus esforços de desenvolvimento de software globalmente, que o DDS amadurece como uma realidade.

A partir da publicação da edição especial de DDS no periódico IEEE Software em 2001 [11], os principais pesquisadores da área decidiram propor a realização de um workshop específico sobre o tema na ICSE. Em 2002 ocorre então, em Orlando, nos Estados Unidos, a primeira edição do Workshop on Global

Software Development na ICSE. O evento contou com a

apresentação de doze artigos de pesquisadores do Canadá, Estados Unidos, Austrália, Finlândia, Alemanha, Holanda, Itália e Brasil [22, 23].

Este workshop foi organizado por mais dois anos, em 2003 e 2004, junto a ICSE, com a mesma participação internacional e com a presença constante da comunidade brasileira de ES [24, 25, 26]. Em 2005 foi organizado um workshop de DDS na

International Requirements Engineering Conference, que

contou com a apresentação de 16 artigos, sendo um de pesquisadores brasileiros [27]. Finalmente, 2006 marcou o fim dos workshops, com a realização da última edição na ICSE, com 16 artigos apresentados, sendo um de pesquisadores brasileiros [28]. Foi neste ano então que surgiu a ICGSE,

International Conference on Global Software Engineering,

que é até hoje o principal evento internacional da área. A primeira edição foi organizada no Brasil, em Florianópolis. Contou com mais de cem artigos submetidos e teve uma significativa presença de pesquisadores brasileiros participando e apresentando trabalhos (por exemplo, [29, 30]). Em paralelo, no Brasil, em 2001 foi publicado o primeiro artigo sobre DDS no SBES [31].

Em 2002 e 2003 foram defendidas as primeiras dissertações de mestrado sobre o tema [32, 33, 34, 35, 36, 37]. Já em 2004 foi organizado o primeiro evento sobre DDS1. Apesar de ser um

evento regional, organizado na PUCRS em Porto Alegre, contou com a participação de mais de 150 pessoas e com a presença da Professora Daniela Damian, uma das idealizadoras do workshop em DDS da ICSE. Neste ano também foi publicado um artigo sobre DDS no SBES. Outra

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publicação ocorreu em 2006 [38, 39]. Em 2005 uma nova tese de doutorado desenvolvida por um pesquisador brasileiro sobre o tema foi defendida [40].

É em 2007 que a área começa a se consolidar no Brasil com o surgimento do Workshop Brasileiro em DDS (WDDS), organizado junto do SBES2. Com o objetivo de criar um fórum para debate de experiências de pesquisadores e praticantes e construir uma comunidade de pesquisa em torno do assunto, o workshop recebeu na sua primeira edição 27 submissões, com 12 artigos publicados. Contou com a participação de mais de 40 pessoas de diversos estados, tanto da academia como da indústria. Nas quatro edições realizadas até hoje, o workshop vêm atraindo cada vez mais interesse por parte de alunos e pesquisadores, bem como de empresas com operações de DDS no Brasil. O evento tem mantido um bom número de artigos submetidos e apresentados, bem como de participação, contribuindo assim para o amadurecimento da área no país. Isto se reflete nas diversas colaborações que foram geradas entre os pesquisadores brasileiros [41, 42, 43, 44, 45], bem como em colaborações internacionais [46, 47].

Além da criação do WDDS, o próprio amadurecimento das pesquisas na área culminou, em 2007, com o lançamento do primeiro livro em português sobre DDS, dentro da série livros didáticos Campus-SBC, caracterizando então a importância do tema para a pesquisa em ES no Brasil [48]. Em 2009 foi defendida mais uma tese de doutorado na área no Brasil [49]. Em 2010, um dos principais e mais citados pesquisadores de DDS no mundo veio ao Brasil para conduzir uma pesquisa sobre os diferenciais do país no desenvolvimento global de software. O estudo foi publicado como relatório técnico e divulgado pela Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) como primeiro estudo conduzido no país neste sentido.

Em 2010 também foi publicada a primeira edição especial sobre DDS em um periódico editado no Brasil, o JBCS –

Journal of the Brazilian Computer Society [50] e o primeiro

livro sobre DDS e metodologias ágeis (publicado mundialmente), que contou com a participação de pesquisadores brasileiros [51]. Ainda neste ano começaram a surgir os primeiros cursos sobre DDS no Brasil, em uma iniciativa de transferir para a indústria o conhecimento adquirido até então com as pesquisas na área. Além disso, empresas brasileiras começaram a buscar auxílio das universidades para conduzir trabalhos específicos na área de DDS. Finalmente, em 2012 o Brasil terá novamente a responsabilidade de organizar a ICGSE devido à relevância da participação e contribuições de brasileiros ao evento.

Como é possível observar, a significativa presença de pesquisadores brasileiros no cenário internacional de DDS desde o seu início ajudou a construir uma comunidade de pesquisa nacional na área. Esta comunidade surgiu a partir de iniciativas dentro do SBES e vem crescendo ao longo dos anos. Na próxima subseção apresentaremos como o SBES contribuiu para o amadurecimento da pesquisa na área no

2 http://www.wdds.ufpb.br

Brasil, bem como para fomentar a colaboração dos grupos de pesquisa de diferentes instituições brasileiras.

B. Evolução da Pesquisa em DDS no Brasil e no mundo

A pesquisa em DDS tem evoluído significativamente nos últimos anos tanto no Brasil como no mundo. Em recente revisão da literatura, Smite et al [15] pesquisou as evidências de estudos empíricos existentes na literatura de DDS até o ano de 2007. Os autores justificaram a limitação da busca a partir do ano 2000 pelo fato de, segundo eles, a área de DDS ter sido reconhecida como um efeito da globalização apenas nos anos 2000. Desta forma, 59 artigos foram encontrados. Entre os principais resultados, destaca-se a concentração de estudos em temas tais como gestão da colaboração, coordenação e comunicação e engenharia de requisitos. Além disso, mais da metade dos artigos exploraram os desafios do DDS. Em relação ao método de pesquisa e aos dados coletados nos estudos, a grande maioria apresentou resultados de estudos de caso conduzidos através de entrevistas. Poucos foram os experimentos controlados conduzidos, segundo os autores. Isto corrobora com resultados de outras duas revisões sistemáticas conduzidas na área, sem limitação inicial do ano da busca [42, 52]. Além disso, poucos estudos apresentaram uma avaliação experimental. A maioria dos estudos era de caráter exploratório, com base em dados da indústria. Desta forma, é possível concluir que os pesquisadores da área publicavam, até 2007, mais estudos exploratórios apresentando dificuldades, coletando dados reais. Além disso, havia alguns estudos com propostas de soluções, mas poucos estudos com foco na avaliação experimental das propostas. No Brasil isto não era diferente. Os primeiros trabalhos publicados no país apresentaram um processo de desenvolvimento de software para equipes que trabalham de forma colaborativa e distribuída e um ambiente de desenvolvimento de software disponibilizado na Web para apoio a equipes distribuídas que utilizavam orientação a objetos [18, 20]. Este último foi inovador no sentido de combinar uma solução para Internet com características especificas para apoiar colaboração em equipes distribuídas. Mas foi de fato nos anos 2000 que o Brasil apresentou iniciativas sistemáticas de pesquisa na área. O primeiro artigo publicado no SBES focou na apresentação de uma ferramenta para controle de alterações de artefatos de software desenvolvidos de forma distribuída. A ferramenta apoiava não apenas o controle de mudanças em código-fonte, mas também oferecia suporte a artefatos desenvolvidos em outras fases do ciclo de desenvolvimento de software. Em especial, a ferramenta ofereceu à integrantes de equipes distribuídas a flexibilidade sobre a ordem de alocação e desenvolvimento de artefatos e a garantia da consistência e integridade das informações utilizadas pela equipe [31].

Ainda no SBES, novas pesquisas foram publicadas em 2004 e 2006, discutindo os principais desafios e fatores críticos de sucesso do DDS [38, 39]. Em 2007, são apresentados outros dois trabalhos, sendo um na sessão de ferramentas do evento [53, 54], ambos na área de reuso de componentes de software no contexto de equipes distribuídas. É possível ainda encontrar

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neste período, trabalhos publicados em menor número em outros eventos nacionais, tais como o Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI), o Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos (SBSC) e o SBQS.

Entre 2002 e 2006 dissertações de mestrado foram desenvolvidas no país discutindo aspectos de ES em ambientes de DDS, tais como um ambiente de DDS baseado em agentes [33], um modelo de gerência de projetos de software orientado a objetos [32], requisitos de software [36] persistência de artefatos [37], modelo de referência para DDS [34], bem como ferramentas para o apoio ao gerenciamento de projetos DDS [35]. Também foram explorados temas tais como gestão de recursos humanos em equipes distribuídas coordenação de equipes distribuídas e ambientes de DDS. Analisando a origem dos autores dos artigos publicados e dos grupos de pesquisa, percebe-se que o SBES foi o principal promotor de divulgação de pesquisas na área de DDS no Brasil. Não apenas artigos foram apresentados nas referidas edições do evento, mas também o mesmo apoiou o desenvolvimento de um importante evento satélite (WQS) onde o primeiro artigo sobre DDS no Brasil foi publicado. O WDDS também nasceu no SBES e permanece até hoje, tendo um papel fundamental para o amadurecimento desta área, contribuindo para a melhoria da ES no Brasil, tanto na academia como na indústria.

Quanto aos conteúdos, nota-se que os artigos publicados no SBES e em seus eventos co-alocados, focaram em ferramentas para o apoio às operações de DDS e modelos ou processos focando aspectos organizacionais. O foco imediato em ferramentas durante o surgimento da área foi natural visto que a indústria apresentava necessidades iminentes e urgentes de soluções que apoiassem suas atividades diárias de ES. Em contrapartida, conforme o aprendizado sobre aspectos relacionados à como se trabalhar de forma distribuída foi crescendo, foram abertos espaços para discussões organizacionais e estratégicas relacionadas ao DDS. E com isso surgiram estudos propondo modelos e processos de software neste contexto.

C. Impacto da Pesquisa em DDS no Brasil e no mundo

No contexto internacional, diversos artigos sobre o tema foram publicados na principal conferência de Engenharia de Software – ICSE [1, 5, 14, 55, 56, 57, 58, 59], sendo dois artigos em 2011. Além disso, em 2010 o prêmio para o artigo mais influente da ICSE publicado no ano de 2000 explorava o tema de DDS e de software livre [55]. Vale destacar que as pesquisas em DDS foram publicadas em edições especiais de periódicos internacionais, com destaque para IEEE Software (2001 e 2006), Communications of the ACM (2006),

Information and Software Technology (2006), ACM Queue

(2004), MISQ (2008) e JBCS (2010).

Especificamente no contexto do Brasil observa-se que os investimentos feitos nesta área começam a dar frutos. Além de cursos sendo promovidos para transferir o conhecimento adquirido para a indústria, mais projetos têm sido desenvolvidos com empresas. Além disso, é possível perceber

um amadurecimento das pesquisas sendo realizadas, com grupos de pesquisa mais sólidos e investimento na colaboração dos pesquisadores. Isto pode ser observado na comparação entre os artigos publicados no WDDS de 2007 e 2010 e as redes de colaboração entre eles. Enquanto que em 2007 em apenas 16% das publicações havia colaboração entre pesquisadores de diferentes instituições, em 2008 este percentual aumentou para 36%, passando para 50% em 2009, chegando a 66% em 2010.

Cabe ainda observar que no cenário internacional de DDS o Brasil vem tendo uma posição de destaque cada vez maior. Os grupos de pesquisa no país colaboram com pesquisadores dos melhores centros de pesquisa na área no mundo, no Canadá, Estados Unidos, Itália, Suécia, Índia, Alemanha, entre outros. Em termos de artigos publicados, 65% das publicações internacionais brasileiras ocorreram a partir de 2006, que coincide com a primeira edição da ICGSE e o início do movimento para organizar o WDDS como um evento satélite do SBES. Estas publicações se concentram em cinco grupos de pesquisa localizados no Sul, Norte e Nordeste do Brasil, em colaboração com grupos de pesquisa no Canadá, Estados Unidos, Itália, Espanha e Alemanha. Além disso, também é a partir de 2006 que se observa um aumento no número de grupos de pesquisa brasileiros publicando sobre DDS no exterior. Em relação às dissertações e teses geradas, 61% de todas as teses e dissertações sobre DDS foram defendidas no Brasil a partir de 2007. Além disso, a partir de 2009 é que novas teses de doutorado começaram a surgir, com pesquisas sendo desenvolvidas dentro dos grupos que têm atuado fortemente em DDS. As publicações ilustram a preocupação da comunidade brasileira de DDS em divulgar os resultados dos estudos sendo desenvolvidos em um país emergente e com grande potencial no desenvolvimento global de software

III. DISCUSSÃO E VISÃO DE FUTURO

Nos últimos dez anos houve um relevante progresso e desenvolvimento da pesquisa em DDS no Brasil. O papel de destaque assumido pelo país atualmente no exterior nos leva identificar oportunidades para se aprofundar em diversos tópicos e estender o foco de interesse para outros aspectos visando consolidar o conhecimento na área, contribuindo para de fato inserir o Brasil no cenário internacional de desenvolvimento de software.

Pela breve análise dos estudos já conduzidos e publicados no Brasil, nota-se que está havendo uma migração do foco de estudos exploratórios e ferramentas sem avaliação experimental para estudos experimentais mais rigorosos e estudos com foco em processos e aspectos organizacionais. Entretanto, as seguintes áreas ainda são pouco exploradas: o impacto das diferenças culturais em projetos DDS, os diferentes níveis de dispersão entre as equipes, a influência da estrutura organizacional nos projetos com equipes distribuídas, apoio à tomada de decisão para a alocação de atividades e de projetos, a relevância da confiança estabelecida entre os membros da equipe distribuída bem como confiança na subcontratação de outro projeto, perfil de liderança quando se

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tem equipes distribuídas, e fatores de impacto no gerenciamento de projetos distribuídos.

Além da necessidade de se aprofundar o estudo de alguns tópicos buscando aprimorar o conhecimento, a área também carece de um melhor alinhamento da terminologia usada, visando estabelecer um entendimento comum entre os interessados e envolvidos no assunto. Resultados de duas revisões sistemáticas da literatura de DDS apontam para o fato de que boa parte dos estudos encontrados não caracteriza o tipo de DDS [15, 52]. E neste caso, uma prática de sucesso executada em um ambiente distribuído local não necessariamente funcionará em um cenário global. Como a área está amadurecendo, torna-se necessário contextualizar o tipo de distribuição existente e adotar uma terminologia padrão para a área. Com isso, o processo de pesquisa fica facilitado e a área pode evoluir de forma mais consistente.

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo apresentou a evolução e o impacto no Brasil das pesquisas de uma subárea da Engenharia de Software, o Desenvolvimento Distribuído de Software. O estudo dos fenômenos na área de DDS tem se mostrado cada vez mais necessário. No Brasil, em específico, relatórios recentes (2009) divulgados pelo MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) e Brasscom colocam o Brasil em uma posição de destaque no cenário mundial de desenvolvimento de software. Estes relatórios, desenvolvidos pelo IDC [60] e pela consultoria At Kearney [61], indicam que o Brasil vai concorrer nos próximos anos por um mercado global de 16 bilhões de dólares, disputando espaço com países emergentes tais como Chile, Argentina, México e outros. Sendo assim, é necessário preparar as empresas (brasileiras ou estrangeiras com operações no país) para responder às demandas do mercado global e do DDS, que naturalmente existirão e trarão desafios importantes. Apesar de os relatórios destacarem que é difícil que o Brasil concorra globalmente em relação ao custo, o país possui outras vantagens que devem ser valorizadas, tais como a criatividade, a qualidade do trabalho desenvolvido e o valor do capital humano existente (aspectos não-técnicos). Os dados apresentados neste artigo apontam para um futuro promissor da área de DDS, mas isto deve ser analisado com cautela. A evolução da área depende de certa forma do posicionamento do Brasil no cenário internacional de desenvolvimento de software.

Visando colaborar com outras subáreas de pesquisa, principalmente aquelas que estão surgindo, gostaríamos de destacar os seguintes fatores críticos de sucesso que possibilitaram o desenvolvimento da área de DDS até então: (i) o fundamental apoio do SBES no surgimento e consolidação da área, desde o primeiro artigo publicado em 1997 em um de seus eventos satélites até o incentivo à articulação de um grupo específico interessado no tema, no SBES de 2006; (ii) o crescente interesse pelo tema por parte de empresas brasileiras ou estrangeiras com operações no país, possibilitando a condução de pesquisas aplicadas; (iii) o surgimento de parques científicos e tecnológicos em diversas

regiões do país, criando ambientes para a instalação de diversas empresas de desenvolvimento de software, muitas com operações globais, e fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação; (iv) a articulação entre governo, academia e indústria em torno da exportação do software brasileiro e da melhoria da qualidade de software no país; (v) a existência de um bom número de grupos de pesquisa interessados em DDS, formados na sua maioria por pesquisadores experientes e recém doutores; (vi) a colaboração com grupos de pesquisa no exterior, buscando uma aproximação com o estado da arte naqueles locais; e, finalmente, (vii) a experiência de pesquisadores brasileiros no exterior, trazendo para o país todo o conhecimento adquirido na área.

Finalmente, o crescimento da demanda por DDS no mercado nacional indica uma potencial oportunidade. Desta forma, identifica-se um alinhamento das pesquisas em DDS com as iniciativas de investimento no desenvolvimento de software no Brasil, visando uma maior participação do país no mercado global. A área dá sinais de que está amadurecendo e se consolidando e as pesquisas com significativa participação de empresas e da academia têm começado a dar resultados. Isto fortalece esta relação e ao mesmo tempo contribui para o amadurecimento de um corpo de conhecimento específico sobre Desenvolvimento Distribuído de Software.

AGRADECIMENTOS

Rafael Prikladnicki agradece o apoio financeiro do CNPq (560037/2010-4), da Ci&T e do programa PDTI, financiado pela Dell Computadores do Brasil Ltda, com recursos da Lei Federal Brasileira número 8.248/91. Tayana Conte e Anna Beatriz Marques agradecem o apoio financeiro do CNPq (483125/2010-5). Cleidson de Souza agradece o apoio financeiro do CNPq (473220/2008-3) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Edital 003/2008).

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Referências

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