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PROVA PARA ACESSO DIRETO

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Academic year: 2021

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DADOS DO CANDIDATO

NOME:

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COMISSÃO ESTADUAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA – CEREM BAHIA

Processo Seletivo Unificado

de Residência Médica 2018

Este Caderno de Prova contém questões de carater genérico, apresentadas em 25 Situações-Problema

abordando conteúdos de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Medicina

Preventiva e Social. Cada Situação-Problema apresenta três questões objetivas de respostas curtas, que

totalizarão um ponto.

Responda às questões de forma objetiva, com letra legível, restringindo-se ao que foi solicitado,

na Folha de Respostas própria. Utilize caneta de tinta azul ou preta. Respostas a lápis não serão

consideradas.

Cada questão deve ser respondida exclusivamente na Folha de Respostas, respeitando o espaço

reservado para cada uma.

Ao citar fármacos, utilize exclusivamente os nomes genéricos (drogas).

→ Não será corrigida a questão respondida fora da sequência apresentada na Folha de Respostas.

Resposta rasurada, escrita de forma ilegível, em forma de esquema, diagrama ou desenho será

invalidada.

Folha de Respostas assinada fora do local indicado ou identificada de qualquer forma implicará na

anulação da Prova.

Não amasse, não dobre, não manche nem rasure a Folha de Respostas.

Antes de iniciar a Prova confira a sequência das páginas e da numeração das Situações-Problema

do seu Caderno de Prova. Se identificar qualquer equívoco, informe-o imediatamente ao aplicador de

provas.

O tempo total para realização da Prova é de quatro horas, sendo o tempo mínimo de permanência

do candidato em sala de Prova de duas horas.

A saída da sala de prova com o Caderno de Prova será permitida a partir dos quinze minutos finais do tempo previsto para a realização da Prova, ou seja, depois de decorridas as três horas e quarenta e cinco minutos do início efetivo da Prova.

Ao concluir sua Prova, sinalize para o aplicador de provas, aguarde para entregar a Folha de

Respostas e cumprir os procedimentos por ele recomendados.

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Situações-Problema de 1 a 25

Situação-Problema 2

Mulher, 40 anos de idade, empregada doméstica, procura atendimento médico queixando-se de ganho ponderal nos últimos 3 meses e astenia. Nega comorbidades ou uso de medicações, tabagismo ou etilismo. Ao exame físico, PA: 150X90mmHg, peso: 70kg, altura: 1,60m. Apresenta fácies pletórica, acne em face e tórax, abdome globoso com estrias violáceas e edema simétrico 2+/4 em membros inferiores. Realizados exames que apresentaram Hb: 12g/d, leucócitos: 12mil cel/mm3, plaquetas: 200mil cel/mm3, Cr: 1,0mg/d, Ur: 26mg/d, Na: 140mEq/, K: 3,0mEq/, glicemia em jejum: 120mg/d, cortisol urinário livre de 24h: 240μg (VR: 3-43μg/24h), cortisol medido à meia noite: 12μg/d (VR <7,5μg/d), ACTH: 45pg/m (20-80pg/m).

Diante desse quadro, indique

A) o diagnóstico sindrômico da paciente. B) o diagnóstico etiológico mais provável.

C) o medicamento – nome da droga – de primeira escolha que pode ser instituído, nesse momento, para controle do quadro sindrômico.

Situação-Problema 1

Homem, 60 anos de idade, trabalhava em uma fábrica de telhas de amianto e, atualmente, é vendedor ambulante. Procura atendimento médico com queixa de tosse seca e dispneia aos esforços há vários meses, e com dificuldade para subir escadas e ladeiras. Nega tabagismo, etilismo ou comorbidades conhecidas. Ao exame físico, apresenta murmúrios vesiculares abolidos, em base direita, e estertores crepitantes em base esquerda, além de baqueteamento digital. Realizada radiografia de tórax apresenta espessamento pleural parietal e diafragmático na forma de placas, bilateralmente, além de derrame pleural à direita.

Diante do quadro, indique

A) o diagnóstico específico mais provável.

B) a complicação relacionada ao diagnóstico específico que deve ser afastada frente ao achado de derrame pleural. C) o exame funcional para o quadro respiratório e o padrão esperado.

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Situação-Problema 4

Mulher, 40 anos de idade, recepcionista, vem para consulta com cardiologista por queixa de “pressão alta”. Diz que há dois dias estava trabalhando quando sentiu cefaleia frontal em peso e atribuiu à pressão arterial, porque quando sente dor de cabeça “a pressão está sempre alta”. Mediu a PA com o médico do trabalho e verificou níveis de 160X90mmHg. Em casa, após melhora da cefaleia, voltou a medir a pressão arterial duas vezes, com intervalo de uma hora, verificando níveis de 124X70mmHg e 130X70mmHg. Nega comorbidades, tabagismo ou etilismo. Ao exame, apresenta-se em bom estado geral e nutricional, corada. PA: 150X90mmHg em mais de uma medida, sem alterações significativas com a mudança de decúbito ou de membro. FC: 85bpm. Exame segmentar sem alterações.

Diante do quadro descrito, indique

A) a principal hipótese diagnóstica do quadro atual da paciente. B) o método indicado para confirmação da sua hipótese principal.

C) o tratamento medicamentoso – classe de droga – que deve ser instituído, caso a paciente apresente novo episódio de pressão arterial elevada associada à cefaleia frontotemporal.

Homem, 35 anos de idade, vem para consulta na UBS queixando-se de queimação retroesternal, diariamente, principalmente após as refeições, há vários meses. Às vezes, sente gosto amargo na boca principalmente à noite. Nega epigastralgia ou empachamento pós-prandial. Acredita que o quadro piora quando come molho de tomate ou toma refrigerante. Nega comorbidades. Exame físico sem alterações. Traz uma endoscopia digestiva alta realizada há um mês, com achado de gastrite enantematosa leve de antro, com pesquisa de H. pylori negativa. Está tomando omeprazol 20mg ao dia, há duas semanas, por conta própria, tendo percebido melhora dos sintomas. Já fez uso por outras vezes, mas os sintomas sempre recorrem quando suspende a medicação. Refere preocupação, porque viu na internet que o omeprazol pode causar demência. O paciente se queixa, também, das dificuldades em tomar regularmente a medicação.

Diante do quadro, indique

A) a hipótese diagnóstica mais provável e o exame mais apropriado para a confirmação do diagnóstico. B) a conduta terapêutica específica e, de eficácia comparável, alternativa ao tratamento que o paciente já faz. C) a causa da demência que, raramente, poderia se associar ao uso prolongado de omeprazol.

Situação-Problema 5

Homem, 30 anos de idade, caminhoneiro, dá entrada no Pronto-Socorro. Há uma semana, iniciou febre diária com calafrios, mialgia difusa, náuseas e prostração que duraram cerca de quatro dias. Apresentou melhora temporária por cerca de 24h, que associou a uso de analgésicos mas, há dois dias, voltou a ter febre diária, cefaleia, vômitos, epistaxis e diarreia com aspecto em borra de café. Mantém prostração intensa. Nega transfusões ou cirurgias prévias, tatuagens, piercings ou uso de drogas. Divorciado, nega relações sexuais nos últimos três meses. Veio do Acre, viajando por estradas, há cerca de duas semanas. Ao exame físico, apresenta-se lúcido, orientado, descorado 2+/4, ictérico 3+/4, com temperatura: 39oC, FC: 60bpm, PA: 90X60mmHg. Ausculta cardiorrespiratória sem alterações. Abdome sem alterações. Exames laboratoriais apresentam Hb: 11g/d, leucócitos: 4100cel/mm3, plaquetas: 95mil cel/mm3, Cr: 3,8mg/d, Ur: 150mg/d, K: 4,8mEq/,

BT: 7mg/d (D 5,5mg/d), AST: 2500U/, ALT: 1450U/, FA: 228U/, RNI: 2,2, PCR: 10mg/d. Diante desse quadro, indique

A) a principal suspeita diagnóstica e a forma de transmissão.

B) o teste de escolha para confirmação do diagnóstico, nesse momento, segundo o Ministério da Saúde. C) a principal medida individual de prevenção dessa doença

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Situação-Problema 6

Paciente, sexo masculino, 61 anos de idade, branco, aposentado, com história de diabete melito tipo II e hipertensão, apresenta-se ao Pronto

Atendimento com queixa de dor em fossa ilíaca esquerda, há 1 dia, associada a fezes amolecidas e febre. Nega muco, pus ou sangue nas fezes. Ao exame físico, apresenta FC: 88bpm, PA: 130X90mmHg, temperatura: 38,4oC e dor à

palpação na fossa ilíaca esquerda, com massa palpável na mesma região, sem sinais de irritação peritoneal. Hemograma mostra Hb: 14,4, HT: 37, leucócitos: 18000 com desvio à esquerda. A TC de abdome, mostrada na figura, revela efeito de massa devido à compressão extrínseca do sigmoide com borramento de gordura pericolônica.

Frente ao quadro, indique

A) o diagnóstico completo mais provável.

B) o achado da TC de abdome apontado pela seta, na figura. C) o melhor tratamento nesse momento

Situação-Problema 7

Paciente, sexo feminino, 45 anos de idade, apresenta tosse produtiva com expectoração amarelada há 5 dias, associada a febre, hiporexia e dispneia. Há três dias, foi diagnosticada pneumonia e iniciada antibioticoterapia, sem melhora do quadro. Ao exame físico, regular estado geral, febril, FR: 26irpm. Murmúrio vesicular presente em hemitórax direito e abolido em 1/3 inferior de hemitórax esquerdo, com crepitações em hemitórax esquerdo. Raio-X de tórax mostra condensação pulmonar esquerda, opacidade em 1/3 inferior de HTE, com linha de Desmoiseau-Ellis. Realizada toracocentese com saída de líquido de aspecto purulento. Bioquímica revela pH:7,1, glicose: 45mg/d, LDH:1246U/.

Diante desse quadro, indique

A) o diagnóstico mais provável.

B) o procedimento a ser realizado no momento.

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Situação-Problema 9

Paciente, sexo feminino, 45 anos de idade, procura a Unidade de Pronto Atendimento devido à dor de forte intensidade em hipocôndrio direito, com irradiação para ombro direito há 24 horas. Relata ainda febre baixa, náuseas e episódios de vômitos associados ao quadro. Ao exame físico, paciente encontra-se em REG, corada, desidratada 2+/4+, eupneica, normocárdica e normotensa. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos sem sopros. Murmúrio vesicular fisiológico simétrico bilateral. Abdome flácido doloroso à palpação superficial e profunda de epigastro e hipocôndrio direito, com sinal de Murphy positivo. Foram solicitados exames laboratoriais que apresentaram HB:16g/d, leucócitos: 13400 sem desvio à esquerda, amilase: 76 (VR: 28–100U/), lípase 28 (VR <60U/), ureia: 80 (VR: 10–50mg/d), creatinina 1 (VR: 0,6-1,2mg/d), sódio: 136 (VR: 135–145mEq/), potássio: 3,5mEq/ (VR: 3,5–4,5mEq/), pH: 7,47 (VR: 7,35–7,45), PaO2: 92mmHg (80–100), PaCO2: 44mmHg (35–45), HCO3: 29mmHg (22-26). Realizada internação hospitalar, iniciado jejum, antibioticoterapia e analgesia

adequados. Diante desse caso,

A) indique o diagnóstico mais provável do quadro abdominal.

B) especifique, de forma completa, o distúrbio acidobásico apresentado pela paciente.

C) indique a medida que deve ser realizada, antes do tratamento definitivo desse quadro, para compensação clínica da paciente. Criança, 6 anos de idade, com 22kg, é trazida pelo SAMU após atropelamento em via pública. Ao exame

inicial, usando a rotina de avaliação do trauma, apresenta A: via aérea pérvia, com colar cervical;

B: FR: 26irpm; MVF bilateral e simétrico, SatO2: 95%;

C: FC: 138bpm, PA: 72x46mmHg, tempo de enchimento capilar >3s;

D: Escala de Glasgow: 14; fratura exposta da tíbia à direita, sem sinais de fratura em outros membros. Foi tentado acesso venoso periférico por duas vezes, sem sucesso.

Frente a esse caso, indique

A) o diagnóstico sindrômico completo mais provável para os itens B e C da avaliação ABCD inicial.

B) o procedimento a ser adotado na sala de trauma, na impossibilidade de acesso venoso central. C) a localização anatômica preferencial para o procedimento.

Situação-Problema 10

Homem, 33 anos de idade, vem à UPA com queixa de dor lombar à esquerda, de forte intensidade há 1 hora, associada a náuseas e um episódio emético. Refere ter apresentado 4 episódios semelhantes nos últimos 10 dias. Ao exame físico, paciente em regular estado geral, temperatura axilar: 38oC, pulso: 110bpm, pressão arterial: 150X90mmHg. RCR em 2T, BNF sem sopros, MVF sem RA. Abdome flácido, doloroso à palpação de flanco esquerdo, sem visceromegalias, sinal de Giordano positivo. Realizados exames que apresentam Hb: 15,5; HT: 36; leucócitos: 15000 com 13% de bastões. Sumário de urina: hemoglobina +, nitritos +, sedimento 35 piócitos/campo, 25 hemácias/campo.

Realizou TC sem contraste de abdome. Frente ao quadro descrito e à TC realizada,

A) interprete o achado, apontado pela seta, na TC . B) indique o diagnóstico completo mais provável do caso.

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Situação-Problema 12

Puérpera, primípara, 28 anos de idade, durante consulta no sétimo dia pós-parto, refere dificuldade para amamentar e mastalgia. Ao exame, paciente encontra-se febril, temperatura oral: 39oC. Mama direita com induração palpável e edema na união dos quadrantes superiores, com hiperemia local e dor à palpação. Em região areolar de mama direita, observa-se uma pequena fissura. Mama esquerda dolorosa à palpação, com hiperemia discreta difusa. Expressão mamilar: positiva bilateralmente (apenas leite materno). Paciente pergunta se existe alguma “pomada barata” que possa usar para evitar o aparecimento de novas fissuras.

Diante desse quadro, indique A) o diagnóstico mais provável.

B) o exame complementar, não laboratorial, útil no caso, e a complicação mais comum avaliada por esse exame. C) o tratamento tópico a ser orientado, de melhor relação custo-benefício, para evitar o aparecimento de novas fissuras.

Situação-Problema 11

Paciente, 36 anos de idade, primigesta e primípara (parto normal há 2 anos), vem à consulta por estar com novo parceiro sexual e deseja método contraceptivo, além do condom que já faz uso. Refere passado de trombose venosa profunda durante puerpério. Relata que apresenta ciclo menstrual regular, porém fluxo intenso e dismenorreia de moderada a intensa. A paciente questiona sobre a possibilidade de usar o DIU de Cobre. Diante da solicitação da paciente,

A) indique quatro métodos contraceptivos que são categoria 4, segundo os critérios de elegibilidade da OMS. B) cite os dados clínicos dessa paciente que desfavorecem o uso do DIU de Cobre.

C) cite quatro métodos hormonais, que podem ser indicados nesse caso.

Situação-Problema 13

Paciente, 18 anos de idade, primigesta, com 34 semanas e 1 dia de gestação, chega à Emergência com dor em baixo ventre e sangramento vaginal. PA: 160X105mmHg, FC: 116bpm, AU: 35cm, BCF: 98bpm, tônus uterino aumentado, movimentação fetal não foi notada. Ao exame especular apresenta sangramento ativo de moderada quantidade pelo colo. Ao toque vaginal, bolsa íntegra e tensa, apresentação cefálica, 3cm de dilatação.

Diante desse quadro,

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Situação-Problema 15

Mulher, 31 anos de idade, secundigesta, secundípara, vem para consulta ginecológica de rotina no Ambulatório. No prontuário verifica-se que teve uma consulta anterior. Negava alterações em exames prévios. Negava comorbidades. O exame ginecológico não revelou alterações no colo. Fez, naquela época, colpocitologia oncótica com o seguinte resultado: células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas, ASC-US. A paciente não retornou para checar o resultado e, só após 2 anos, vem para nova consulta. Nega intercorrências. Nova colpocitologia oncótica evidencia células escamosas atípicas de significado indeterminado quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau, ASC-H.

Considerando as condutas recomendadas pelo Ministério da Saúde, indique

A) a idade em que a paciente deveria ter iniciado a rotina para a realização da colpocitologia oncótica e os intervalos preconizados para essa avaliação rotineira.

B) a rotina, que deveria ter sido seguida, para essa paciente, após o resultado do primeiro exame feito no Ambulatório. C) o procedimento a ser realizado, nesse caso, tendo em vista o exame atual.

Situação-Problema 16

Menino, 3 anos de idade, é levado à consulta na UBS com história de que, há cinco dias, vem tossindo durante o dia, piorando à noite; há secreção nasal fluida e clara. A tosse é irritativa. Refere temperatura máxima de 37,9oC nos dois primeiros dias, mantendo-se ativo, inclusive, indo à escola. Esporadicamente ronca durante o sono. A genitora relata que o menor apresentou oito episódios semelhantes no último ano, fato que a preocupa. Ao exame, ativo, em bom estado geral, hidratado, eupneico, afebril, corado. Temperatura: 36,3oC. Frequência respiratória de 28ipm. O exame mostra hiperemia de retrofaringe e, à ausculta, há murmúrios vesiculares bem distribuídos, com alguns roncos de transmissão.

Frente ao quadro,

A) indique a suspeita diagnóstica, nesse momento.

B) especifique o agente etiológico – gênero – mais prevalente.

C) apresente, suscintamente, a informação que deve ser fornecida à mãe, considerando o número de episódios semelhantes na história dessa criança.

Paciente, 30 anos de idade, professora de Biologia, nuligesta, com parceiro fixo há seis meses. Refere dispareunia de profundidade há 2 meses, associada a desconforto abdominal com piora há 1 semana e episódios febris há 4 dias. Ao exame, bom estado geral, corada; temperatura: 38,4oC, PA: 110X60mmHg, FC: 98bpm, FR:16ipm, exame cardiorrespiratório sem alterações. Abdome: flácido, doloroso à palpação, ruídos hidroaéreos presentes, sem piora da dor à descompressão brusca. Exame especular: conteúdo vaginal fisiológico. Toque vaginal: orifício externo do colo fechado, dor à mobilização do colo e à palpação de anexos. Anexos de volume normal. Realizadas ultrassonografias transvaginal e abdominal evidenciaram, apenas, presença de pequena quantidade de líquido livre em cavidade abdominal. Beta-HCG negativo.

Frente a esse quadro, considerando as rotinas do Ministério da Saúde, A) indique o diagnóstico mais provável.

B) especifique os critérios diagnósticos maiores e um critério menor, presentes nessa história, para esse diagnóstico.

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Situação-Problema 17

O Ministério da Saúde recomendou que na rotina de Serviço Neonatal passe a constar a triagem para cardiopatia congênita crítica – “teste do coraçãozinho” – antes da alta hospitalar.

Considerando essa informação

A) indique o equipamento essencial para realizar esse exame.

B) indique o intervalo de tempo, após o nascimento, em que o teste deve ser realizado.

C) indique a condição fisiopatológica que define cardiopatia congênita crítica no recém-nascido.

Situação-Problema 18

Adolescente, sexo masculino, 16 anos e 6 meses de idade, vai ao Ambulatório de Referência, queixando-se de ser mais baixo que seus irmãos e solicitando "tratamento para crescer". Sem outras queixas. A história pregressa mostra que nasceu com peso de 3580g e comprimento de 50cm. Com 2 anos, pesava 11500g e media 87,5cm; aos 5 anos pesava 17100g e media 92cm; aos 8 anos pesava 27kg e media 106cm; aos 10 anos pesava 40kg e media 111cm; aos 12 anos pesava 56kg e media 124cm; aos 14 anos pesava 60kg e media 145cm. Relata que houve leve atraso no início da puberdade. Nega doenças importantes e internamentos. Passou a jogar basquete há, aproximadamente, um ano. O pai mede 184cm e a mãe mede 163cm. Irmão de 14 anos mede 170cm.

Ao exame, 16 anos, pesa 68kg e mede 167cm. Critérios de Tanner compatíveis com a idade cronológica atual. Sem alterações ao exame segmentar.

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Situação-Problema 21

O Ministério da Saúde, MS, adotou, em 2016, novos parâmetros para medir o perímetro cefálico e identificar casos suspeitos de bebês com microcefalia. Para menino, a medida é igual ou inferior a 31,9cm e, para menina, igual ou inferior a 31,5cm. A mudança vale para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação. Ao adotar a medida prevista, o MS procurou melhorar a performance do perímetro cefálico, como teste diagnóstico para microcefalia, modificando os pontos de corte.

Considerando os princípios gerais de validação de um teste diagnóstico e o perímetro cefálico como teste de triagem,

A) cite o parâmetro de desempenho do teste, do ponto de vista epidemiológico, que deve ser elevado para evitar que pacientes normais sejam investigados, posteriormente, com outros exames.

B) indique como se calcula a sensibilidade do perímetro cefálico como teste da detecção da microcefalia.

C) cite o dado epidemiológico que pode modificar o valor preditivo da medida do perímetro cefálico para detecção de microcefalia, sabendo-se que o desempenho de um teste diagnóstico varia conforme a população estudada.

Situação-Problema 20

Menino, 2 anos de idade, chega à UPA com dor abdominal difusa e náuseas. Segundo a mãe, eliminou 3 vermes nos vômitos. Refere eliminação de um verme nas fezes, no dia anterior. Ao exame, encontra-se em bom estado geral, hidratado, sem alterações em dados vitais. Exame cardiorrespiratório sem alterações. Abdome pouco distendido, sem visceromegalias, sem sinais de irritação peritoneal, doloroso à palpação. Ruídos hidroaéreos presentes.

Diante desse quadro, A) indique o diagnóstico.

B) especifique a medicação – droga – indicada pelo Ministério da Saúde para o tratamento específico desse caso, no momento. C) indique a complicação sistêmica mais comum em pacientes com a doença de base apresentada.

Menino, 5 anos de idade, chega à UBS com história de dor de garganta e febre alta, 41°C, com calafrios e dor abdominal há 2 dias. No dia seguinte, foram observadas manchas avermelhadas, na pele, pruriginosas, que surgem pequeninas e coalescem. Ao exame, está hipoativo, hidratado, eupneico, afebril no momento. Apresenta face com rubor que poupa a região perioral. Há lesões micropapulares disseminadas, com textura áspera. A orofaringe mostra amígdalas hipertrofiadas e hiperemiadas, com hiperemia de cavum; língua de coloração vermelho intenso, mostrando aspecto "em framboesa". ACV e AR sem alterações. Abdome semi-globoso, simétrico, timpânico; com RHA presentes, normais. Refere dor difusa à palpação; sem visceromegalias. Sem alterações em extremidades, exceto quanto à pele, já descrita.

Frente ao quadro descrito,

A) indique o diagnóstico mais provável.

B) indique o agente etiológico implicado no surgimento dessa doença.

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Situação-Problema 22

Mulher, 64 anos de idade, portadora de cirrose hepática por virus C, morreu em ambiente hospitalar com síndrome hepatorrenal.

Considerando o preenchimento da declaração de óbito, e a sua importância na vigilância epidemiológica, especifique

A) a causa primária de morte, que deverá ocupar a última linha do campo próprio de causas de morte, na declaração de óbito. B) a causa consequencial terminal de óbito.

C) o que consta nos campos especiais, para óbitos femininos, da declaração de óbito e porque eles existem.

Situação-Problema 24

Na definição de medicamentos de alto custo, a serem bancados pelo SUS, são importantes evidências científicas que permitam a decisão no contexto da Medicina Baseada em Evidências. Os critérios de evidência científica de Oxford são universalmente aceitos como base para a tomada de decisão.

Considerando drogas amplamente estudadas em seres humanos, indique

A) o desenho metodológico dos estudos que oferecem o mais elevado grau de evidência científica para utilização de drogas. B) o melhor tipo de desenho de estudo clínico, utilizado em pesquisa científica, para atribuir a ocorrência de efeitos adversos a

uma droga específica, já amplamente utilzada.

C) o documento que assegura a continuidade do cuidado de um paciente que se submete a um estudo clínico, caso ele decida sair da pesquisa em curso.

Situação-Problema 23

O Secretário Municipal de Saúde de uma cidade do interior recebeu pedido de um pediatra para tratamento de uma criança com leucemia linfoide aguda com um novo medicamento de ação imunobiológica. A utilização desse produto farmacêutico é de alto custo e, a priori, não há recursos municipais para bancá-la. A criança provém de uma família de classe média, cujo poder aquisitivo não possibilita a aquisição da medicação. A cidade onde a criança mora não dispõe de onco-hematologistas, nem de serviços capazes de administrar e acompanhar o tratamento.

Frente ao relato,

A) indique o documento formal que deve ser preenchido pelos médicos assistentes da criança para obtenção de medicamento com recurso federal, através do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica, CEAF.

B) indique o procedimento administrativo, previsto no SUS, que pode ser utilizado, em curto prazo, para resolver o problema da falta de recursos no munícipio para o tratamento dessa criança.

C) cite o Principio Fundamental Básico do SUS que pode justificar o tratamento dessa criança com medicações e procedimentos de alto custo, no nível Terciário de Saúde.

Situação-Problema 25

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