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ANO III EDIÇÃO IX Janeiro / Março Os pais da igreja acreditavam na Trindade?

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09 – 2018 | TROMBETA UNITARISTA

2

Próxima edição.

DA ÁGUA PARA O VINHO

O Batismo de João

VOZES UNITARIANAS

O dom de línguas

da Bíblia

EU SOU A TESTEMUNHA

7

O planeta terra

prestes a explodir

ESCATOLOGIA

A soberania de Deus,

o Pai, de eternidade a

eternidade.

ASSIM DIZ O SENHOR

Bolívia: Proibição de

evangelização.

Há o que temer?

ESTÁ NAS MÍDIAS

0

26

16

29

11

ANO III – EDIÇÃO IX

Janeiro / Março - 2018

UNITARIANISMO EM FOCO

03

Os “pais da igreja”

acreditavam na Trindade?

A crença verdadeira dos sucessores dos apóstolos

era em um Deus único ou numa Trindade?

Até aqui nos ajudou

o SENHOR.

FOTOS E FATOS

34

EVENTOS

37

Retiros espirituais e IV

(3)

o lugar de onde se alega ter sido ele bispo cristão.

As citações atribuídas a Inácio são recorrentemente utilizadas para dar embasamento a crença atual de que Jesus é o próprio Deus. Ele teria escrito 7 cartas: Epístola a Policarpo, Epístola aos Efésios, Epístola aos Esmirniotas (ou Esmirnianos), Epístola aos Fila-delfos, Epístola aos Magnésios, Epístola aos Romanos, Epístola aos Trálios (ou Tralianos). Todas a caminho do martírio em Roma. Espalhados por algumas dessas epístolas ele teria chamado Jesus de Deus em torno de 10 vezes: Em aos Efésios 1.1, 7.2, 18.2, 19.3, aos Trálios 7.1, aos Romanos 1.1, 3.3, Policarpo 8.3, aos Esmir-nianos 1.1, 10.1.

Os testemunhos acerca da existência de Inácio parecem sugerir que, de fato, ele foi um personagem real na história, já que

também é citado por outros antigos cristãos. Mas, o problema surge quando vamos falar de seus escritos e a história que se conta dele.

Ele teria vivido entre 68 e 107 d.C, e isso parece dar força à historicidade na crença da percepção de que Jesus era reconhecido como Deus, tal qual o Pai é. Mas, o que o estudo desse personagem ou dos escritos atribuídos a ele podem nos contar sobre isso?

Muita gente tem a impressão, quando ouve uma citação atribuída a Inácio, de que tal texto é indubitavelmente dele e consequentemente do período em que ele viveu. No entanto, a realidade é diferente.

Há muitos problemas no conjunto das cartas de Inácio. Questões de anacronismo, harmonia textual,

INÁCIO DE ANTIOQUIA

Na edição anterior (número VIII) da revista Trombeta Unitarista iniciamos a abordagem histórica dos chamados “Pais da Igreja” e o papel desempenhado por alguns deles na construção do dogma trinitário.

Como Tertuliano é, certamente, o principal expoente da construção das bases que permitiram a sistematização do que levou à adoção do ensino sobre a trindade em grande parte do mundo cris-tão, optamos por abordá-lo em primeiro lugar. Mas, Tertuliano não é o único a ser reivindicado. Outro bem antigo cristão, anterior a Tertuliano, que costumam citar para sugerir que a igreja, em seus primórdios, já cria na trindade ou, ao menos, que Jesus é tão Deus quanto o Pai, é Inácio de Antio-quia. Vale destacar que Antioquia não é o sobrenome de Inácio, mas

UNITARISMO EM FOCO

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uma época tão precoce pudesse ter pro-ferido tais noções episcopais elevadas, como as que aparecem nas chamadas epístolas inacianas”.

A informação de que teria sido martirizado em Roma é problemá-tica. Bernard D. Muller lembra que não havia nenhum bom motivo para Inácio ser levado à Roma para execução.

A condenação “por causa do nome e

na esperança” de um cristão não

seria suficiente. Essa condenação previamente declarada e reconhe-cida em suas epístolas também indica que ele não era cidadão romano, pois um cidadão romano seria julgado em Roma. A dispen-diosa viagem não se justificaria para um não cidadão.

Já foi atribuída a ele, durante mui-to tempo, a aumui-toria de 15 epísmui-to- epísto-las, das quais 8, posteriormente, foram descartadas por haverem si-do constatadas evidências gritantes de fraude, e entre as 7 que ficaram, há variantes textuais

importantes, que afetam inapela-velmente a confiança. Há o texto grego longo, o texto grego curto, e a versão siríaca. E é difícil estabe-lecer o que realmente Inácio teria escrito e se, de fato, ele escreveu. Há acerca disso a obra Ante-Nice-ne Fathers, Vol. 1, que informa: “Mas, embora a forma mais curta das

cartas de Santo Inácio tenha sido geralmente aceita em detrimento da maior, tem havido uma opinião bastante prevalente entre os estudiosos, que ainda não podem ser consideradas como absolutamente livres de inter-polações, ou como de autenticidade inquestionável”.

E de que tipo de interpolação ou adulteração estamos falando? Das epístolas inacianas são tiradas algumas citações usadas comu-mente nos livros de apologética trinitária porque, por exemplo, na introdução de Aos Efésios se encontra: “pela vontade do Pai e

Jesus Cristo, nosso Deus”, mas na

outra versão grega esse mesmo verso é escrito de forma diferente: conflito de evidência interna

dentro do material escrito, etc., povoam tais textos. A própria história dos acontecimentos que envolvem esse personagem é questionada. O conhecido escritor Philp Schaff diz em História da Igreja Cristã, Vol.2, ch.4:

“Toda a história de Inácio

é mais lendária do que real,

e seus escritos estão sujeitos

a grave suspeita de interpolação

fraudulenta”.

Declarações tais como:

“... sujeitem-se a seus Bispos” (Epístola aos Efésios 1: 9);

“... obedeça a seu Bispo.” (Epístola aos Magnésios 1:7),

“Seu Bispo está presidindo no lugar de

Deus” (Epístola aos Magnésios

2:5).

“Não faça nada sem o Bispo.” (Epístola aos Filipenses 2:14) “Todos vocês devem seguir seu Bispo,

tal como Jesus Cristo seguiu o Pai.”

(Esmirna 3:1)

denotam uma insistente exortação à subordinação e mesmo uma exaltação aos bispos que é tão estranha à época de vida sugerida desse antigo cristão que H. Sheldon em História da Igreja Cristã, Vol 1, p 147, diz:

“Ele fica tão praticamente só a esse respeito que alguns se dispuseram a questionar a autenticidade das epístolas atribuídas a ele. Baur declara ser impossível que qualquer escritor de

UNITARISMO EM FOCO

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estabeleceu todas as coisas de acordo com a vontade do Pai, Ele foi concebido no ventre de Maria”.

Em Efésios 19.3 também não se encontra na versão siríaca a expressão “o próprio Deus sendo

manifestado em forma humana”

constante da grega. Aos Trálios em 7.1 em uma versão se lê: “continue em união íntima com Jesus

Cristo nosso Deus”. A versão desse

texto apresentado por Lightoof & Harmer coloca a palavra “Deus” entre colchetes com a seguinte redação “se você for inseparável de

[Deus] Jesus Cristo”; e a outra

versão grega diz: “será seu privilégio

ser inseparavelmente unido a Deus”.

Aos Romanos 1.1 traz a expressão “com o amor de Jesus Cristo, nosso

Deus” 3.3, ausente do texto Sírio.

Em 3.3 diz: “Pois o nosso Deus,

Jesus Cristo” ausente da outra

versão grega e síria da mesma epístola. Aos Esmirnianos, cap. 1: “Eu glorifico a Deus, Jesus Cristo, que

te fez sábio”, no outro texto grego

se lê: “Eu glorifico o Deus e Pai de

Nosso Senhor Jesus Cristo que te fez sábio”.

Na mesma epístola cap. 10.1 uma versão traz: “servos de Cristo, nosso

Deus, que me seguiram por causa de Deus”, na outra versão consta:

“sendo servos de Cristo, me seguiram

por causa de Deus”. Em Policarpo

8.3 encontramos “nosso Deus, Jesus

Cristo”, texto sírios simplesmente

apresentam a finali-zação da epístola: “Saúdo aquele que é

considerado digno de ir a Antioquia no meu lugar, como eu lhe ordenei”

Vimos, portanto, que há epístolas “pela vontade de Deus Pai e de nosso

Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador”.

O quê de fato foi escrito por Inácio, se é que foi ele quem escreveu? No cap. 7.2 “Deus

existente em carne; verdadeira vida em morte; tanto de Maria e de Deus”, na

versão siríaca não há qualquer referência a “Deus existente em

carne”, pois inexistem, dentre

outros, os capítulos 4,5,6 e 7.

Ainda, no cap. 18.2 de uma versão se diz: “Porque o nosso Deus, Jesus

Cristo, foi, de acordo com a nomeação de Deus, concebido no ventre de Maria”. Na versão siríaca não se

encontra esse verso e na outra versão grega tem redação diferente:

“Porque o Filho de Deus, que foi

gerado antes dos tempos eternos, e

UNITARISMO EM FOCO

VIAGEM TRIUNFAL DE

INÁCIO DE ANTIOQUIA

(6)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sol

a_scriptura

Alguém poderia argumentar que crendo em “sola scriptura”, mesmo assim, depara-se com textos bíblicos que dão a entender, ainda que numa leitura apressada, que Jesus é o próprio Deus ou um ser igual a Deus. Entretanto, quando se faz um exame mais apurado, comparam-se traduções diferentes, percebe-se com clareza meridiana que Jesus é o Filho de Deus, que tem seu Pai como seu Deus (Apoc. 3:12), jamais o próprio Deus.

A leitura dos textos atribuídos a Inácio pode ser encontrada em:

http://www.earlychristianwriting

s.com/ignatius.html;

http://orthodoxchurchfathers.co

m/fathers/anf01/anf0124.htm).

de Inácio com três versões diferen-tes, uma grega maior, uma grega menor e uma síria. E que para algumas delas existe pelo menos duas verões gregas, fora as varian-tes.

Nota-se, também, que em muitos casos a expressão “Jesus, nosso Deus” que aparece em uma está em outra. Fica claro que se há alguma coisa que tenha sido escri-ta realmente por Inácio é difícil de ser estabelecido de forma indubitá-vel e isso é reconhecido, como vi-mos, por especialista em textos patrísticos, e é de tal forma que qualquer sustentação sobre o reco-nhecimento de Jesus como sendo Deus no período em que Inácio viveu é absolutamente precário e se baseará muito mais na vontade dos que desejam defender isso de que em historicidade bem estabele-cida e na veraestabele-cidade dos textos com os quais se quer provar. Enfim, cada leitor sincero da Palavra de Deus deve ter a mesma como única regra de fé e prática; “sola scriptura”, conforme “a Reforma Protestante, é o princípio segundo o qual a Bíblia tem abso-luta primazia ante a tradição lega-da pelo magistério lega-da Igreja Cristã, quando, os princípios dou-trinários entre esta e aquela forem conflitantes.

A Reforma não rejeita a Tradição, e ela continua a ser usada como legitimadora para qualquer assunto não declarado pela Bíblia. Se houver divergências entre Bíblia e tradição, a Bíblia terá primazia”.

UNITARISMO EM FOCO

Valdomiro Filho

vnofilho@gmail.com

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O fato é que, no presente, há uma linha tênue entre os fatos verídicos e o sensacionalismo.

A BÍBLIA

E O TEMPO PRESENTE

Existe alguma relação entre a reve-lação bíblica e o que está ocor-rendo na terra ou ao menos sinais daquilo que pode se concretizar?

Nosso objetivo neste artigo é bus-car indícios na Palavra de Deus que expliquem o que está ocor-rendo agora e o que ocorrerá no futuro, para que busquemos o preparo para enfrentar os desafios que podem surgir, quer sejam de ordem física ou espiritual.

A Bíblia contém inúmeras profe-cias, mas a maioria delas é para o tempo do fim, que, para muitos teólogos que enfatizam os estudos escatológicos, têm seu cumpri-mento num futuro próximo. Para muitos rabinos (judaísmo) e

teólogos cristãos, que estudam as profecias, já estamos no final do tempo do fim.

ECUMENISMO UM SINAL DO FIM

A união das igrejas cristãs, enca-beçada pela Igreja mãe – Católica Apostólica Romana – ICAR, era uma realização improvável há menos de quatro décadas. Na última década do século passado havia claramente um discurso separatista entre Católicos e Pro-testantes. Poucos discursos conci-liadores partiam do Vaticano. Foi nesta mesma década que a palavra “evangélico(a)” foi substituindo gradativamente as palavras Pro-testantes e Crentes. No início do terceiro milênio o plano ecumê-nico do papa João Paulo II começa a tomar corpo e andar celeremente. Com a morte do papa Peregrino, com seus suces-sores Bento XVI e Francisco I, o plano é continuado e solidificado. A união das igrejas é uma realidade hoje.

Em 31 de outubro de 2017, come-moraram-se quinhentos (500) da Reforma Protestante. Ao invés da comemoração dos grandes avan-ços doutrinários em detrimentos dos dogmas católicos inseridos no meio cristão na Idade das Trevas, católicos e evangélicos neoliberais afirmaram que a Reforma Protes-tante foi um equívoco. Outra atitude estarrecedora foi a ampla divulgação de que a Igreja Lutera-na, filha mais velha, que deu origem à revolta, estava voltando ao seio da igreja mãe, concluindo o processo de reconciliação.

Uma erupção vulcânica ocorre qu ando o magma acumulado sob a crosta terrestre exerce tamanha pressão que precisa ser expelido. A sensação que temos é que o mundo está a ponto de explodir como numa erupção. As pessoas dos quatro cantos deste planeta vivem a expectativa de que algo grandioso e terrível pode acontecer de repente. O medo de que alguém com poderes políticos e militares possa apertar um botão ou acender um estopim, desenca-deando uma destruição sem prece-dentes. Ou, quem sabe, um grande cataclismo, reflexo de uma natureza revolta contra os maus-tratos sofridos por habitantes que caminham apressadamente rumo à extinção.

Este relato pareceria sensaciona-lista há trinta anos. Hoje é uma realidade apresentada em doses homeopáticas pelos telejornais e documentários.

ESCATOLOGIA

O PLANETA TERRA:

PRESTES A EXPLODIR

(8)

outro lado, os muçulmanos aguar-dam a vinda do Mahdi, seu Messias.

Ambos disputam o domínio e ocupação do Monte do Templo onde se encontra o Domo da Rocha, mesquita dos muçulma-nos, construída no VII século da era cristã, sob o domínio islâmico na região, no mesmo lugar onde teria sido erigido o primeiro e segundo templos, por Salomão e Herodes, respectivamente.

O fato é que este pequeno lugar é o ponto mais efervescente de todo o planeta. Lá em Jerusalém, no Monte do Templo para os judeus e a Esplanada das Mesquitas para os muçulmanos, tornou-se uma ver-dadeira bomba com seu estopim prestes a ser aceso. Judeus, muçulmanos e cristãos dividem o espaço, se sentindo donos e herdeiros de tudo, e aquele lugar representa tudo para eles e para suas religiões.

Os judeus já deixaram bem claro

que poderão construir o terceiro templo, e o lugar a ser erigido é o mesmo lugar onde Salomão ocu-pou e escolheu para construir o Templo do Senhor. Para os muçulmanos, o monte do templo não pode sair de lá, pois foi ali onde o seu profeta Maomé foi arrebatado aos céus, e para defender aquele lugar, se unirão contra Israel e seus aliados.

Ultimamente, quando o presidente norte-americano Donald Trump fez um pronunciamento reconhe-cendo Jerusalém como capital de Israel, além de revelar sua decisão de transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, ocorreu uma verdadeira corrida dos países com maioria islâmica, juntamente com as nações árabes, chegando até a unir muçulmanos xiitas e sunitas em prol da mesma causa contra Israel e Estados Unidos. Ficou cla-ramente evidenciado que o mundo se dividiu em dois partidos. As duas maiores religiões do planeta, judaísmo/cristianismo versus

islamismo, estão em pé de guerra. A Palavra profética prevê que

TRÊS grandes igrejas (religiões) se uniriam com pregações mentirosas (imundas como rãs), cujo objetivo é através do engano congrega-los ou uni-los como num movimento ecumênico:

“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos,

semelhantes a rãs.” Apocalipse 16:13 JUDAÍSMO VERSUS ISLAMISMO

Desde sua fundação, no sétimo século da era cristã, o islamismo se declara inimigo do judaísmo e do cristianismo. A história regis-trou vários confrontos entre estas partes, e todas experimentaram vitórias e derrotas. Todavia, em nenhuma dessas épocas tinham como cenário a iminente vinda do Messias, para os judeus, e do

(9)

circulam diariamente é absurda e a mente humana não consegue captar na mesma velocidade em que são produzidas.

A falsa necessidade de sempre estar atualizado ou de saber cada vez mais e sempre, está levando o homem a não descansar mental-mente. Os músculos do corpo podem até descansar, mas a mente continua trabalhando. Cada vez mais fica mais difícil para o homem entender o santo descanso sabático que Deus criou para o homem ter saúde física e mental.

A falsa necessidade de acumular conhecimento expõe o homem a dois ou mais erros graves: o primeiro é o de acumular informações inúteis na busca da quantidade de informações sem filtrar a qualidade delas; o segundo é, depois de acumular uma determinada quantidade de informações, se achar acima dos demais, com soberba, e vangloriar-se. No Apocalipse é previsto na profecia para o professo povo de

Deus no período de Laodicéia, a última igreja do fim dos tempos, que se achariam ricos e abastados com muitas informações e não sentiam falta das verdadeiras e necessárias informações sobre a sã doutrina e conselhos da sabedoria (Apocalipse 3:17). Seriam como cálices cheios demais, transbor-dantes em seus próprios conheci-mentos, para a água da vida, que é Cristo, único capaz de matar a sede do conhecimento.

Esse mundo virtual é também a maior arma do inimigo para manipular as massas. Em poucas horas uma revolta popular pode ganhar proporções inimagináveis. Uma contrainformação ou contra-propaganda pode levar grande parte da população, que perde tempo enchendo a cabeça com informações inúteis, a servirem de “mão-de-obra”, involuntária, para realizar o intento dos poderes políticos ou religiosos.

Há décadas que os poderes, político e eclesiástico, vêm sendo Jerusalém é citada na Bíblia 660

(seiscentos e sessenta há quem fale em mais de 800 vezes) vezes e no Alcorão, nenhuma. São muitos os versos bíblicos onde Jerusalém é citada num contexto escatológico, indicando grandes eventos para aquele lugar. Muitos estudiosos da escatologia enxergam que um conflito entre Judeus/Cristãos contra Islâmicos pode desencadear a mãe das guerras, a última, no Vale do Megido – a batalha do Armagedon, quando o mundo, polarizado, escolherá um dos dois lados, indicando a iminente volta de Jesus à terra, como esperam os cristãos.

“E os congregaram no lugar que em hebreu se chama

Armagedom.” Apocalipse 16:16 OS PERIGOS DE UM MUNDO GLOBALIZADO E A ERA DA INFORMAÇÃO

Hoje, na era da informação, um simples trabalhador, mesmo mo-rando num país subdesenvolvido, da África, por exemplo, possui um aparelho celular e com ele pode acessar a rede mundial de computadores (internet), tanto para se atualizar com informações em tempo real ou apresentar sua opinião formada sobre os mais diversos temas, interagindo através de sites, blogs e mídias sociais: protestam, denunciam, revelam a verdade e propagam, também, a mentira, como uma mão de dupla via.

A quantidade de informações que

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para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus

Todo-Poderoso. Apocalipse 16:14

O plano estratégico do inimigo, há muito tempo, está em andamento e se aproxima o dia em que orde-nará o ataque final. Ele preparou todas as suas bases e plataformas para que nada dê errado. O seu plano é humanamente perfeito e como uma aranha armadeira que teceu sua teia quase que imper-ceptível, conseguirá prender suas vítimas que rejeitaram o exame da profecia e da sã doutrina.

Todavia, com suas armadilhas de engano, não será possível capturar os escolhidos de Deus, que busca-ram e, por isso, receberão discerni-mento espiritual para escaparem das suas presas mortais.

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que,

se possível fora, enganariam até os escolhidos.

Mateus 24:24

Aqueles que escolherem o exército do Cordeiro de Deus vencerão a horda do mal liderada por Satanás. Vencerão porque são elei-tos e fiéis, mas, e principalmente, porque o Senhor dos Exércitos não conhece a derrota.

Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele,

chamados eleitos e fiéis. Apocalipse 17:14

Deus seja louvado! Amém.

embebedados pelos agentes do

inimigo – Dragão/Diabo/Satanás (Bestas e Falso profeta – Apoc. 13:4). Os reis da terra beberam do seu vinho (Apoc. 17:2); A capacidade de convencimento dos agentes do Diabo é grande; através da eloquência humana, engana os habitantes da terra (Apoc. 13:5), somando-se a sua influência política e poder econômico, faz dos homens que acreditaram nesse poder, escravos (Apoc. 13:16,17).

O grande objetivo do Diabo e seus agentes é reunir um só rebanho e um só pastor (falso), como um grande exército do mal, onde ele será o general oculto e comandan-te de um ataque contra o remanes-cente fiel de Deus na terra.

Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis

da terra e de todo o mundo,

ESCATOLOGIA

Fabio Amaro

fabioamaro@yahoo.com

(11)

Creio firmemente que a Bíblia poderá nos dar uma resposta segu-ra, por isso pretendemos, junto com o prezado leitor, fazermos algumas reflexões sobre a expe-riência da Igreja apostólica relata-da na Palavra de Deus, compa-rando com as práticas atuais de nossas igrejas.

Circuncisão e Batismo

Lembro-me, como se fosse hoje, quando, aproveitando-me da ami-zade, indaguei a um amigo e irmão da Igreja Presbiteriana: Por que a Igreja que ele frequentava realizava batismo de crianças? E ele sem titubear disse-me: O batismo na era cristã substitui que ritual praticado pelos judeus no Velho Testamento? E eu, rapida-mente, lhe respondi: a circuncisão. Ai então ele explicou: Se a circun-cisão era aplicada em crianças recém-nascidas, o batismo tam-bém pode ser ministrado em crianças.

Seria suficiente aceitarmos o

batismo de crianças com base na premissa de que a circuncisão de crianças justifica o batismo de crianças? Pela lógica meramente humana, sem aprofundamento na Palavra, talvez, mas pelos registros bíblicos não! Tendo em vista que não há nenhum relato que com-prove que esta prática fosse reali-zada por Jesus, por seus discípulos ou pela igreja apostólica.

E, se o argumento da circuncisão fosse suficiente para justificar o batismo infantil, também podería-mos, com base em I João 2:2, ad-vogarmos a salvação "universal", isto é, para crentes e incrédulos, e até mesmo para Satanás! Mas por que não podemos defender tal ensino? Simplesmente porque há outros textos bíblicos que nos ampliam o entendimento de que nem todos serão salvos!

Assim também as Escrituras nos dão entendimento para sabermos que apesar de o batismo substituir o ritual da circuncisão há pré-requisitos delineados na Palavra, e

“O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.”

Marcos 11:30

Nas palavras de Jesus em Marcos 11:30 está clara a existência de duas espécies de batismos: A do céu, e a dos homens.

Em nosso país, devido a catequi-zação católica e, posteriormente, o advento das pregações evangé-licas, um grande número de pessoas, em suas experiências religiosas, já se submeteu a, no mínimo, dois batismos, isto é, foram batizadas quando recém-nascidas, e depois, já adultas, quando aceitaram a Jesus, em uma igreja evangélica.

Eu, particularmente já experimen-tei três batismos: um por aspersão, quando criança, e mais dois quan-do adulto: um na forma trinitária e depois no modo unitariano, ambos efetuados por imersão. Como saber se o batismo é do céu ou dos homens?

VOZES UNITARIANAS

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Google – O dicionário define que batismo é o primeiro sacramento do cristianismo, que apaga o pecado original de quem o recebe e a este confere o caráter de cristão.

Atualmente a ideia principal, para muitos cristãos, é que o batismo se constitui em uma cerimônia de purificação, alguns até fazem uma correlação com os rituais judaicos de purificação através das águas.

Seriam as águas utilizadas na cerimônia batismal o símbolo ideal para demonstrar a purifica-ção de nossos pecados ou a bíblia apresenta outro com mais propriedade?

A Bíblia ensina que os nossos pecados somente podem ser apagados por meio do sangue de Jesus. (Romanos 5:8, 9; 1 João 1:7) Mas, para que uma pessoa se beneficie do sacrifício dEle, ela precisa ter fé em Jesus, começar a fazer o que Ele ensinou e ser batizada. - Atos 2:38.

Para ensinar-nos sobre o signifi-cado do batismo a palavra de Deus, através de símbolos e

alegorias como a morte e o sepultamento (Romanos 6:4 e Colossenses 2:12) nos concede o privilégio de compreendermos melhor o verdadeiro sentido para o batismo, senão vejamos:

Quando uma pessoa é mergulhada na água, é como se a vida que ela levou até aquele momento ficasse para trás, morresse. Quando sai da água, é como se ela começasse uma vida nova, pronta para fazer a vontade de Deus. O batismo mostra que a pessoa tem fé no sacrifício de Jesus Cristo e que, por causa disso, ela decidiu dar um testemunho público de sua nova vida com Cristo.

O que é Voto batismal?

Nas experiências bíblicas de batismo, descritas no Novo Testamento, fica bastante evidente tratar-se do desejo expresso, através de um voto ou declaração pública, de que doravante a vida do batizando será diferente, pois será pautada pelo conhecimento de um novo estilo de vida, inclusive, em alguns casos relatados na bíblia, este voto era uma premissa indispensável e que que são indispensáveis para que se

possa ministrar tal cerimonia batismal.

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer

será condenado.” Marcos 16:16

O primeiro requisito ao batismo é que a pessoa possa exercer fé. Isto é, creia em Deus e em Seu Filho Jesus, implica em ter a pessoa ouvido, compreendido e de forma voluntaria e racionalmente cons-ciente, tenha escolhido, donde concluímos que seria impossível para um recém-nascido exercer estas faculdades e decidir-se pelo batismo.

E disse-lhes Pedro:

Arrependei-vos,

e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo,

para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;

Atos 2:38

Uma outra exigência prévia ao batismo é que a pessoa compre-enda sua condição de pecador, sinta-se arrependido, deseje viver uma nova vida (converta-se), e anseie pelo perdão de seus pecados. Mais uma vez consta-tamos a inaptidão de uma criança, a qual ainda não sabe discernir entre o bem e o mal, consequen-temente não tem condição de arrepender-se e converter-se.

O que é o batismo?

Conforme pude verificar no

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aqui, e pela observância das prá-ticas religiosas em nossos dias, é fácil entender que as igrejas mo-dernas se valem de dois modos de operacionalizar a cerimônia batis-mal, isto é, sob o aspecto físico, uns realizam por ASPERSÃO e outros por IMERSÃO.

Qual a diferença entre aspersão e imersão?

O batismo por aspersão é aquele em que se utiliza pouca água, a qual é aspergida, ou lançada sobre parte do corpo daquele que está sendo batizado.

Já no batismo por imersão exige-se que haja muita água, onde o batizando será imerso, isto é, terá o corpo totalmente coberto pelas águas.

Qual destes tipos de batismo está mais condizente com o simbolismo bíblico?

“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte;

para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos,

pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Romanos 6:4

“Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela

fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.”

Colossenses 2:12

“Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham

ali, e eram batizados.” João 3:23

Sob a égide da teologia, ou seja, a maneira como a personalidade de Deus é compreendida, tanto por quem está ministrando a cerimô-nia, quanto por quem está sendo batizado, podemos ver que também há dois tipos de batismos: o batismo TRINITARIANO, e o batismo UNITARIANO.

Na fórmula trinitariana leva-se em consideração a crença em um deus trino, e batiza-se em nome do deus pai, o deus filho e do deus espírito santo.

No modo unitariano considera-se a crença bíblica de um Único Deus (Deuteronômio 6:4 e João 17:3), a pessoa é batizada somente no nome de Jesus, o Filho do Único Deus, conforme foi executado pelos apóstolos, sem antecedia a cerimônia do batismo.

Prosseguindo pela estrada, chega-ram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: "Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado?

"Disse Filipe: "Você pode, se crês de todo o coração".

O eunuco respondeu: "Creio que Jesus Cristo

é o Filho de Deus". Atos 8:36,37

“E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor

Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os

que estavam em sua casa.” Atos 16:30-32

Percebamos que, nos dias apostó-licos, não se faziam longas exigências doutrinárias, mas tão somente a firme crença em Jesus e em Deus.

Hoje a maioria das Igrejas substi-tuiu o voto, livre e espontâneo, do candidato ao batismo, por uma extensa lista de um credo de caráter impositivo, e com todos os seus itens de caráter indispen-sáveis, carregado até de exigências extra bíblicas tais como crença em "modernos profetas, e, ou profe-tisa", promessa de vida sob a égide do estilo vegetariano, negação ao uso de drogas e entorpecentes, etc. Qual a Forma ou Fórmula batismal?

Diante do que já foi exposto até

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experiência descrita no livro de Atos:

Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. Atos 19:3/5

Teriam estes irmãos sidos desligados da Igreja, por pecado ou descrédito da fé para que o apóstolo estivesse propondo uma purificação pelo rebatismo?

O que vemos aqui são pessoas que, pela pregação de João Batista, que anunciava a vinda do Messias, e por manifestarem fé nesta promessa, haviam sido batizadas nas águas, mesmo sem terem conhecido a Jesus, e que por isto, não haviam sido batizados em Nome de Jesus.

Neste caso não se trata de um rebatismo no formato que as denominações praticam, mas sim de uma atualização da fé, agora

não mais na promessa da vinda do Messias, mas na realidade do Messias presente! Cumprindo as palavras de Paulo:

Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;

Efésios 4:5.

O batismo sob a influência do Ecumenismo

Sempre, desde criança, ouvi falar no batismo católico por aspersão, invariavelmente por aspersão, fora do padrão bíblico.

Nos tempos modernos, quando o ecumenismo une as igrejas, fazen-do-as retornar a Roma, surpre-endi-me ao ver o novo Catecismo da igreja Católica, o qual, no seu artigo 1239, assim preceitua: “Segue então o rito essencial do sacramento: o Batismo propria-mente dito, que significa e realiza a morte ao pecado e a entrada na vida da Santíssima Trindade por meio da configuração ao mistério pascal de Cristo. O Batismo é realizado da maneira mais significativa pela tríplice imersão na água batismal. Mas desde a Antiguidade ele pode também ser um só registro bíblico seguindo o

texto supostamente adulterado de Mateus 28:19.

E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.

Atos 19:5

Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos

revestistes de Cristo. Gálatas 3:27 O Rebatismo é um ensino

bíblico?

Você já ouviu falar que haja igreja que realize, se julgar necessário, o batismo, de uma mesma pessoa mais de uma vez?

O chamado rebatismo decorre daquela ideia, já abordada aqui, que conclui ser o batismo uma cerimônia de purificação dos pecados.

Neste caso mesmo que o crente já tenha sido batizado, se cometer um pecado que traga notório opróbrio para a comunidade ou que se apostate da fé (deixe de crer), tal atitude implicará em seu desligamento ou excomunhão da igreja, e neste caso, se houver o desejo de retornar a comunhão com a igreja, a pessoa deve "purgar" a culpa através de um novo batismo.

Há algum respaldo bíblico para o rebatismo?

Os que defendem essa ideia alegam que o apóstolo Paulo realizou um rebatismo, e citam a

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batizada nesse nome tríplice, pois, conforme o Catecismo, a mesma dá “entrada na vida da Santíssima Trindade”, uma abominação diante do Deus único e verdadei-ro, Deus e Pai de Jesus.

Cada igreja faz concessão até aonde “pode”. Os católicos, cedem na forma de praticar o batismo, assim como os adventistas mantêm o dia de guarda bíblico, o sábado, mas realizam “domingos especiais, dias inesquecíveis”,...cada um como “pode”.

Qual é a tua decisão?

Houve alguém que ao reconhecer o verdadeiro batismo do Céu, não somente pregou, mas também se submeteu a este maravilhoso sim-bolismo da morte e ressurreição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te,

e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.

Atos 22:16

E você? conferido derramando-se, por três

vezes, a água sobre a cabeça do candidato”.

E no artigo 1240: Na Igreja Latina, esta tríplice infusão é acompanhada das palavras do ministro: “N..., eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Nas liturgias orientais, estando o catecúmeno voltado para o nas-cente, o ministro diz: “O servo de Deus, N..., é batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. E à invocação de cada pessoa da Santíssima Trindade o ministro mergulha o candidato na água e o retira dela. já assume primordialmente o batismo por imersão e, secundariamente, por aspersão”.

Sendo a trindade um deus estra-nho, pagão, um ídolo, é muito preocupante uma pessoa ser

VOZES UNITARIANAS

Heráclito Mota heraclitomota@gmail.com

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gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus”.

Alguém poderia perguntar: Mas, na divindade não existem 3 pessoas co-iguais e co-eternas? Aonde está a 3ª. pessoa, além do único Deus, YHWH e do seu filho Jesus Cristo, Yeshua, HaMashia? Não havia uma 3ª pessoa na divindade na Criação da Terra?

A maioria das versões ao tradu-zirem o texto do hebraico, ruach, do livro de Gênesis, capítulo 1, verso 2, o fazem escrevendo a expressão “espírito de Deus” pairando sobre a face do abismo. Não é desse texto que a maioria interpreta como se tratando da 3ª pessoa da santíssima trindade? Leiamos o texto na Bíblia de Jerusalém, tida como uma das traduções mais fiéis aos manuscritos: “Ora, a terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo, e um vento de Deus agitava a superfície das águas” Gen. 1:2.

Percebe? Um vento ou um sopro do Todo Poderoso, nunca uma 3ª pessoa da trindade!

“Sabei que o SENHOR é Deus…” (Sl. 100:3). Não são essas palavras do salmista a expressão da fé de todo verdadeiro filho de Deus? O cristão crê que o seu Deus de fato é DEUS. Ele é o Deus absoluta-mente soberano dos céus e da terra. Ele é aquele que criou o mundo por seu poder soberano. Ele é aquele que mesmo agora sustenta o mundo e tudo o que nele há. Ele é aquele que sobera-namente governa e dirige todos os assuntos do mundo, por seu conselho eterno e poder onipoten-te. Até o homem está absoluta-mente sujeito à sua vontade. Ninguém pode frustrar a vontade de Deus, nem pode alguém questionar os seus caminhos e obras. Ele é aquele que é Deus também na salvação. Ele salva seu povo soberanamente. No tempo ele somente aplica a obra de Cristo ao seu povo, e os leva à vida eterna na glória. Assim, o filho de

INTRODUÇÃO

As Escrituras Sagradas em suas páginas mostram um ser único no Universo que é a excelência e fonte da sabedoria, onipotente, onipresente, imortal, amor em plenitude, criador dos céus e da terra, santíssimo, eterno.

Ao Seu lado, desde a eternidade, está o Seu Filho, Jesus, o Cristo, gerado do Pai em tempos inimagi-náveis.

“O Senhor me possuiu no prin-cípio do seu caminho, antes de suas obras mais antigas. Fui formada desde a eternidade, desde o princípio, antes do

começo da Terra”.

Provérbios 8:22,23. (Bíblia King James Fiel, 1611)

Aqui temos uma referência a Cristo, simbolicamente represen-tado pela sabedoria de Deus, o que é confirmado em I Coríntios 1:24 “Mas para os que são chamados, tanto judeus como

ASSIM DIZ O SENHOR

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Vejamos alguns textos nos quais O Anjo do SENHOR aparece: Gênesis 16:7-12; Cap.18; 22:11-18; Êxodo 3:2-22:11-18; Juízes 2:1-7; 6:11-24; 13:3-22; Zacarias 3:1-7.

Em Gênesis 32:24-30 encontramos um relato sem a expressão “O Anjo do SENHOR”, mais adiante visto como “um homem”, que lutou com Jacó, percebendo este que era um enviado por Deus, manifesto em forma humana.

O Comentário Bíblico de Moody referente a Gênesis 32:1-5, mostra que “Jacó seguiu o seu caminho, e anjos de Deus lhe saíram a encontrá-lo. Tanto no caminho da saída como no caminho da entra-da em Canaã, esses mensageiros celestes vieram ter com Jacó para fazê-lo cônscio da presença celestial e para lhe assegurar da proteção divina. A palavra Maanaim, dois acampamentos, descreve um acampamento interno formado pelo grupo de Jacó e outro externo formado pelos mensageiros de Deus; o externo, formando um maravilhoso círculo de proteção à volta dos viajantes. Um lindo quadro de segurança e proteção e serenidade de alma! O mesmo ocorre em II Reis 6:15-17”. “Este anjo é chamado de “o anjo do Senhor”, e “o anjo da presença (ou face) de Javé”. As seguintes passagens contêm referências a esse anjo: Gen 16:7 - o anjo e Hagar; Gen 18 - Abraão intercede com o anjo por Sodoma; Gen 22:11 - o anjo interpõe-se para impedir o sacrifício de Isaac; Gen 24:7, Gen 24:40 - Abraão manda

Eliezer e promete proteção do anjo; Gen 31:11 - o anjo que aparece a Jacó diz: “Eu sou o Deus de Betel”; Gen 32:24 - Jacó luta com o anjo e diz: “Eu vi Deus face a face”; Gen 48:15 - Jacó fala de Deus e do anjo como idênticos; Ex 3 (Compare Atos 7:30) - o anjo aparece a Moisés na sarça ardente; Exo 13:21; 14:19 (compare Num 20:16) – O filho de Deus, ou o anjo, leva a Israel do Egito; Exo 23:20 - as pessoas são ordenados a obedecer ao anjo; Ex 32:34 com 33:17 (compare Isa 63:9) - Moisés implora a presença de Deus com o Seu povo; Josué 5:13 até 6:2 - o anjo aparece a Josué; Juízes 2:1-5, o anjo fala para o povo; Juízes 6:11 - o anjo aparece a Gedeão”. International Standard Bible Encyclopedia de James Orr, M.A., D.D., Editor General.

Ora, se “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou, João 1:18, evidente está que Jacó apenas teve a impressão de ter lutado com a pessoa de Deus, o que é uma impossibilidade plena. Imagine um pecador lutando com Deus e mais, o vencendo? Em Êxodo 24:9-11, de igual forma, temos um relato em que Moisés e 70 anciãos teriam visto a Deus (Elohin, Deus, deuses, magistra-dos, juízes, anjos), quando, de fato, devem ter visto, de fato, ao Seu Filho, o anjo do Senhor, não o Deus Todo Poderoso, senão a Bíblia estaria se contradizendo. É esse o entendimento que preci-samos ter ao ler as Sagradas Escrituras, para não chegarmos a conclusões distorcidas, como a Deus declara: “Quem é Deus tão

grande como o nosso Deus? Tu és o Deus que fazes maravilhas…” (Sl. 77:13-14). De fato, o SENHOR é Deus”. Steven R.

Houck, A Soberania de Deus e os Salmos, tradução de Felipe Sabino de Araújo Neto.

A SOBERANIA DE DEUS, O PAI É SOBRE TODOS OS

SERES DO UNIVERSO, INCLUSIVE, SOBRE SEU FILHO JESUS (Anjo do Senhor

no Antigo Testamento), DE ETERNIDADE A

ETERNIDADE

Nos tempos do Antigo Testamen-to ou Antiga Aliança, o nosso Senhor Jesus Cristo muitas vezes é mostrado como o “Anjo do Senhor”, como o Servo do Deus Todo Poderoso. Pode Deus ser um anjo? Um servo de Deus? Não afirma o dogma romano da trindade que os 3 são Deus, co-iguais e co-eternos?

“Na língua hebraica, anjo, ךְָאְל ַמ, malach, “mensageiro”. Em grego, ἄγγελος, ággelos, “mensageiro”. Em latim, angelus “mensageiro”. O Anjo do SENHOR, portanto, é “O Mensageiro do SENHOR“. E o mensageiro é o mensageiro, nunca o Senhor.

YHWH, o Deus Todo Poderoso, é um ser único no Universo com esse perfil e o Seu Filho, Jesus, também é “Um Ser Único” no Universo, ou seja, mesmo repre-sentado como Anjo (mensageiro) é diferente, em termos de importância, sem comparação com os demais anjos.

(18)

como Ele não podia estar em pessoa no meio deles, disse: “Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado”. Êxodo 23:20. Entende-se que esse anjo era Jesus, o Anjo do Senhor.

“O anjo do Senhor também apareceu a Josué (Josué 5:13-15), a Gideão (Juízes 6:11-24) – episó-dio dos tempos bíblicos, como no da sarça ardente, onde Moisés esteve na presença invisível do Senhor e na presença visível do anjo do Senhor – o anjo do Senhor também apareceu aos pais de Sansão (Juízes capítulo 13, ver o verso 22), embora Manoá tenha pensado e relatado ter estado na presença de Deus; apareceu 2 vezes a Salomão (I Reis 11:9); apareceu na Babilônia e salvou os 3 amigos de Daniel (3:25). O rei Nabucodonosor confirmou que o anjo era semelhante ao Filho dos deuses. O que ele não sabia é que só há 1 Deus e 1 Filho”.

https://setimodia.wordpress.com /2008/12/13/aparicoes-do-filho-de-deus-no-antigo-testamento/

Deus, o Pai, o único Deus

verdadeiro, inclusive nas palavras do 2ª. maior autoridade do Uni-verso, o Filho de Deus, Aquele que é Soberano sobre todos, inclusive sobre Jesus, ao ser solicitado por Moisés a ver Sua face, não o permitiu, pois não queria vê-lo morto, mas, permitiu-lhe vê-Lo pelas costas. Êxodo 33:17-23; I Timóteo 6:16). Dessa forma, era o Filho de Deus e os anjos que eram vistos por todo o Antigo Testamento.

Há quem escreva que o Anjo do Senhor que se revelou a Abraão trata-se do próprio Deus. Gen. 22: 11 - 16. Vejamos se é isso mesmo: “Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.

...Então o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus, e disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor: Porquanto

fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único

filho, Gênesis 22:11-16.

Neste texto, como em outros tex-tos similares (o da sarça ardente, por exemplo...), são mostrados dois personagens celestes: o

Senhor, escrito em algumas

vers-ões como SENHOR, referindo-se ao Deus e Pai de Jesus, o Soberano de todo o Universo e o anjo do Senhor, que se trata do Filho de Deus, Jesus Cristo. No verso 16, uma leitura apressada, sem se ater à sua essência, parece que o Anjo do Senhor é o próprio que existem nos céus 3 Deuses,

formando uma santíssima trinda-de, figura muito conhecida dos povos pagãos e trazida para o cristianismo por Constantino e outros, no século IV de nossa era. O mesmo João, inspirado pelo Eterno, também escreveu: “Nin-guém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor”. 1 João 4:12. E em outro momento, esclareceu que “Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai”. João 6:46. Ou seja, quem tem intimidade espiritual com Deus, é como que o tenha visto. Com os olhos da fé, evidentemente.

Logo, no episódio da luta de Jacó com o anjo do Senhor, o patriarca apenas teve a impressão de ter lutado com Deus, quando, de fato, lutou com o Seu mensageiro, o anjo do Senhor, Cristo Jesus (e que deve ter sido muito piedoso com Jacó, dando-lhe todas as chances, senão ele seria morto). O fato de Deus não poder ser visto por seres humanos sem que esses morram (Êxodo 33:20; I Timóteo 6:16), enquanto Jesus pode se materializar na forma de um anjo ou de um homem entre nós e o vermos e até lutarmos com ele e não morrermos, é uma forte evidência de que Deus é o único Deus verdadeiro, como afirmou Jesus em João 17:3, enquanto Jesus, é seu divino Filho, gerado por Ele nos dias da eternidade.

Quando Deus tirou Seu povo do Egito com mão forte e poderosa,

(19)

Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro

Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.

Isaías 44:8

Eu sou o Senhor, e não há outro;

fora de mim não há Deus; eu te

cingirei, ainda que tu não me conheças; Isaías 45:5

Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora

de mim não há outro; eu sou o

Senhor, e não há outro. Isaías 45:6

Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada:

Eu sou o Senhor e não há outro.

Isaías 45:18

Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se

viu um Deus além de ti que

trabalha para aquele que nele espera. Isaías 64:4

E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. Isaías 6:3

Vós sois minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que conheçam e creiam, e compreendam que Eu Sou: antes de mim Deus nenhum

se formou, nem haverá depois de mim. Isaías 43:10.

Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os queru-bins; tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Isaías 37:16

Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não

há Deus. Isaías 44:6

No Novo Testamento, Jesus e os apóstolos são pródigos

em mostrar a soberania de Deus

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5

Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. Gálatas 3:20

Um só Deus e Pai de todos, o qual

é sobre todos, e por todos e em todos vós. Efésios 4:6

Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Tiago 2:19

Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Romanos 3:30

Senhor, o que seria uma incoerên-cia. Refletindo adequadamente, percebemos o Anjo do Senhor transmitindo a mensagem do Senhor, Seu Deus e Pai: “Por mim mesmo jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho”, episódio cheio de significado profético, pois, como Abraão não negou seu único filho, Isaque, o Deus todo poderoso, o Senhor, também não negaria seu único filho Jesus. Episódio seme-lhante é o que envolve Gideão diante do Anjo do Senhor. Juízes 6:11-22. ACF, a única sendo impressa, em Português, que se baseia somente no texto grego e hebraico perfeitamente preservado por Deus: o Textus Receptus, em grego, e o Texto Massorético de Ben Chayyim, em Hebraico).

O DEUS ÚNICO NO LIVRO DO PROFETA ISAÍAS

Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou

Deus, e não há outro Deus, não

há outro semelhante a mim. Isaías 46:9

Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Isaías 45:21

Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há

outro. Isaías 45:22

(20)

Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. 1 Timóteo 1:17

A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único

podero-so Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz

inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. 1 Timóteo 6:15,16

O DEUS SOBERANO, DEUS E PAI DE JESUS

O RESSUSCITOU.

Encontramos pelo menos 21 textos bíblicos mostrando que foi Deus quem ressuscitou a Jesus.

Mas Deus o ressuscitou dentre os

mortos. Atos 13:30.

Deus ressuscitou a este Jesus, do

que todos nós somos testemunhas. Atos 2:32.

O Deus de nossos pais ressus-citou a Jesus, ao qual vós

matastes, suspendendo-o no madeiro. Atos 5:30.

Mas aquele a quem Deus

ressus-citou nenhuma corrupção viu.

Atos 13:37.

E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os

mortos, do que nós somos

testemunhas. Atos 3:15.

A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se

manifestasse, Atos 10:40.

E assim somos também considera-dos como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus,

que ressuscitou a Cristo, ao qual,

porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.1 Coríntios 15:15.

Ora, Deus, que também

ressus-citou o Senhor, nos ressuscitará a

nós pelo seu poder. 1 Coríntios 6:14.

Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o

ressuscitou dentre os mortos.

Colossenses 2:12.

E por ele credes em Deus, que o

ressuscitou dentre os mortos, e

lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus; 1 Pedro 1:21.

Ao qual Deus ressuscitou, soltas

as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela; Atos 2:24.

Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. 1 Coríntios 8:6

Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus,

senão um só. 1 Coríntios 8:4

Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e

Deus a cabeça de Cristo.

1 Coríntios 11:3

Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua

aquele que lhe sujeitou todas as coisas.

E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em

todos. 1 Coríntios 15:27,28

Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de

nosso Senhor Jesus Cristo.

Romanos 15:6

E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus. Marcos 10:18

Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus. Lucas 18:19

(21)

Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os

mortos, a fim de que demos fruto

para Deus. Romanos 7:4.

Não a todo o povo, mas às teste-munhas que Deus antes ordenara; a nós, que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que

ressuscitou dentre os mortos.

Atos 10:41.

Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a

trazer dos mortos a nosso Senhor

Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas. Hebreus 13:20. A SOBERANIA SUPREMA DO DEUS E PAI DE JESUS NO APOCALIPSE

De início, o livro é aberto, com a revelação de Jesus Cristo, mas que Deus lhe deu...

”Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo”; Apocalipse 1:1.

A sequência é: Deus revela as profecias a Jesus, esse ao anjo

(Gabriel), esse a João e esse às 7

igrejas. Se Deus revelou a Jesus, é

porque Sua soberania o permite fazer. João viu um trono magní-fico no Céu. “E logo fui arreba-tado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um

assentado sobre o trono.

E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda.

Apocalipse 4:2,3.

João não viu uma trindade no céu. A cena era magnífica. Ao redor do trono havia vinte e quatro tronos e assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas...

Do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus. ...E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás. Certamente anjos poderosos, tem-do “cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor

Deus, o Todo-Poderoso, que era,

e que é, e que há de vir”, ...o que vive para todo o sempre, “Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado

sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e

lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:

A SABER: SE COM A TUA BOCA

CONFESSARES AO SENHOR JESUS, E EM TEU CORAÇÃO

CRERES QUE DEUS

O RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS,

SERÁS SALVO. ROMANOS 10:9.

Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos

ressuscitou a Jesus nosso Senhor;

Romanos 4:24.

E esperar dos céus a seu Filho, a

quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos

livra da ira futura. 1 Tessalonicenses 1:10.

E que o ressuscitaria dentre os

mortos, para nunca mais tornar à

corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei. Atos 13:34.

Mas aquele a quem Deus

ressus-citou nenhuma corrupção viu.

Atos 13:37

Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazare-no, aquele a quem vós crucificas-tes e a quem Deus ressuscitou

dentre os mortos, em nome desse

é que este está são diante de vós. Atos 4:10.

Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os

mortos). Gál. 1:1.

(22)

“E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o

Cordeiro, que foi morto, de

receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está

assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de

graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre”.

Apocalipse 5:11-14.

Chamamos a sua atenção para o último verso do capítulo 5, o verso 14: “E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram

AO QUE VIVE PARA TODO O SEMPRE”.

É importante notar que no verso 9 do capítulo 4 de Apocalipse os 24 anciãos ADORAM AO QUE VIVE PARA SEMPRE E SEMPRE.

Ciente dessa verdade sublime que permeia todas as Escrituras Sagra-das, Ellen G. White escreveu: “Não é aos homens que devemos exaltar e adorar; é a Deus, o único

Deus verdadeiro e vivo, a quem

são devidos nosso culto e reverência. … Unicamente o Pai e

o Filho devem ser exaltados.” The

Youth’s Instructor, 7 de julho de 1898. — Filhos e Filhas de Deus, MM1956, 21 de fevereiro, pág. 58.

Observe-se que, como está nas Escrituras, a escritora confirma que o único ser do Universo que por natureza tem direito à adora-ção é o Pai, YHWH, o Deus todo poderoso, enquanto que o Filho, deve ser exaltado juntamente com o Pai, aquele que por amor e pela sua obra redentora na cruz do Calvário, chegou a autorizar os an-jos a adorarem também a Jesus (Hebreus 1:6). Concessão do Pai, não um direito por natureza intrínseca.

No capítulo 6, verso 16, lemos: “E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto DAQUELE que está

assen-tado sobre o trono, e da ira do Cordeiro”;

Como uma constante nas Escritu-ras, desde o Gênesis, novamente são mostrados o Pai e o Filho, o Deus todo poderoso, Aquele que está assentado no trono do Uni-verso e o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo com seu sangue vertido na cruz do Calvário, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

No capítulo 7 de Apocalipse, ver-sos 10 a 12, lemos: “E clamavam com grande voz, dizendo: Salva-ção ao nosso Deus, que está assen-tado no trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se

diante do trono sobre seus rostos, e ADORARAM A DEUS,

dizen-do: Amém. Louvor, e glória, e as-bedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso DEUS,

para todo o sempre. Amém”. Digno és, Senhor, de receber

glória, e honra, e poder; porque

tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas”. Apocalipse 4:4-11.

No capítulo 5 de Apocalipse é mostrada a João outra cena magnífica: “E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.

...ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.

Por isso, João chorou muito.

...”E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da

tribo de Judá, a raiz de Davi, que

venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos”.

“E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um

Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete

olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. “E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono”.

“...E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o

livro, e de abrir os seus selos;

porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação”;

“E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra”.

(23)

semente, os que guardam os man-damentos de Deus, e têm o teste-munho de Jesus Cristo”.

“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que tinham escrito o nome dele e o nome de seu Pai sobre as suas testas”. Apocalipse 14:1 (Soc. Bíblica Britânica)

O SELO DE DEUS sobre seu povo contém só dois nomes, jamais 3, de uma trindade. Deus e o Cordeiro.

Apocalipse 14:4: “Estes são os que não se contaminaram com mulhe-res, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes foram comprados dentre os homens para serem as primícias para Deus e para o Cordeiro”.

Notemos que as primícias, os salvos, foram comprados para deleite especial, para apenas 2 seres, Deus e o Cordeiro. Uma trindade é rechaçada em todas as Escrituras Sagradas.

Em Apocalipse 14:6 lemos a 1ª mensagem angélica na qual há um clamor “em alta voz:

Temei a Deus e dai-lhe glória,

porque é chegada a hora do seu juízo; e ADORAI AQUELE QUE FEZ O CÉU, E A TERRA, E O MAR E AS FONTES DAS ÁGUAS”. Mais uma vez a Soberania do Eterno.

Verso 10 de Apocalipse 14 diz:

“beberá este também do vinho da

ira de Deus, que está preparado,

sem mistura, no cálice da sua cólera, e será atormentado em

fogo e em enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”. Não há, mais uma vez

um 3º. Ser autoridade nos céus, senão Jesus e os anjos.

O verso 12 de Apocalipse 14 traz uma afirmativa que resume toda a fé do crente e que deseja a salvação, a saber: “Aqui está a perseverança dos santos que guardam os mandamentos de

Deus e a fé de Jesus”. (versão

King James)

No capítulo 15, verso 2, lemos que os vitoriosos “sobre a besta a sua imagem e o número de seu nome, que estavam em pé sobre o mar de vidro, com as harpas de Deus”.

No verso 3, lemos: “Cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações.”

Mais uma vez no Apocalipse, repete-se a cena dos capítulos 4 e 5, nos quais, o Pai, YHWH, recebe adoração da corte celeste.

No capítulo 11 de Apocalipse le-mos no verso 4 as “...duas olivei-ras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra”, aqui apresentado como o soberano do Universo, único.

No verso 15, “o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de

nosso Senhor e do seu Cristo, e

ele reinará para todo o sempre”.

Mais uma vez, como nos capítulos 4 e 5, no capítulo 11, verso 16, lemos: “E os vinte e quatro an-ciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e

ADORARAM A DEUS”, (v. 17)

Dizendo: “Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste”.

No capítulo 12 de Apocalipse, é Deus quem prepara um lugar para a igreja no deserto, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias (v. 6). No verso 10 há referência ao “rei-no do “rei-nosso Deus, e o poder do seu Cristo”; Sempre duas autori-dades, Deus e Jesus. Um só Deus e seu filho, o Messias.

No verso 17, lemos “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua

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