Av. Bento Gonçalves, 9500 - Prédio 43311/Sala 104B - Agronomia - 91509900 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 3308-6230 - Email: ppgpolitica@ufrgs.br
PERÍODO LETIVO 2017/2
CPP12-TEORIA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Disciplina 4 créditos
Sala 224 - Prédio 43322 - IFCH/UFRGS Responsável: Professora Dra. Silvana Krause
Súmula: A disciplina oferece ao aluno uma perspectiva histórica, institucional e organizacional da dinâmica, padrões e desenvolvimento dos partidos no Brasil.
Objetivo:
a) Propor uma base introdutória dos referenciais teórico-metodológicos que analisam os partidos políticos à luz da dimensão da representação política e organizacional nas democracias modernas e contemporâneas.
b) Ofertar uma perspectiva histórico-institucional e organizacional do fenômeno partidário no Brasil a partir de obras consolidadas da literatura especializada.
c) Analisar sob o prisma institucional e organizacional as formatações, dinâmicas, tendências e impasses das organizações partidárias na experiência na nova democracia brasileira.
Conteúdo programático:
Abordagens sobre o fenômeno partidário: origem e desenvolvimento Tipologias e funções das organizações partidárias
Uma incursão ao debate das raízes da experiência partidária brasileira Partidos políticos no regime de 1945-1964
Partidos no regime civil-militar, na abertura e transição política
A nova democracia brasileira e os partidos políticos: ângulos de pesquisa dos anos 80 e 90
A dimensão organizacional dos partidos na nova democracia: perspectivas teórico-metodológicas
Av. Bento Gonçalves, 9500 - Prédio 43311/Sala 104B - Agronomia - 91509900 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 3308-6230 - Email: ppgpolitica@ufrgs.br
Partidos e eleitores
Partidos, ideologias e estratégias eleitorais Partidos na arena legislativa
Partidos na arena executiva Método de trabalho: Seminários
Método de Avaliação: Apresentação de textos e Trabalho Final
Bibliografia:
DUVERGER, M (1979).Os Partidos Políticos. Zahar Editores. Rio de Janeiro. pp. 19-33 LAPALOMBARA, J./WEINER, M.(1972) The Origin and Development of Political Parties. In: LaPalombara, J./Weiner, M.. Political Parties and political Development. Princeton University Press. Princeton, New Jersey. pp. 3-42
LÓPEZ, V. H. M. (2009). Partidos políticos: unejercicio de clasificación teórica. In: Perfiles Latinoamericanos. 33, Enero-Junio. pp.39-63.
DUVERGER, M (1979). Os Partidos Políticos. Zahar Editores. Rio de Janeiro. pp.97-241
KIRCHHEIMER, O. (1972). The Transformation of the Western European Party Systems. In: LaPalombara, J./Weiner, M.. Political Parties and political Development. Princeton University Press. Princeton, New Jersey. pp. 177-200.
MAIR, P. (1994). Party Organizations: From Civil Society to the State. In: Katz, R.; Mair, P. How Parties Organize. Change and Adaptation in Party Organizations in Western Democracies.SagePublications. pp. 1-22.
MAIR, P. (2003). Os partidos políticos e a democracia. In: Análise Social. Vol. XXVIII, 167, pp.277-293.
PANEBIANCO, A. (2005). Modelos de Partido. Organização e Poder nos Partidos. Martins Fontes. São Paulo. (Primeira Parte 1,2,3 e Segunda Parte 4)
CAMPELLO DE SOUZA, M. C (1984). O processo político-partidário na primeira República. In: Mota, C.G.. Brasil em Perspectiva. Difel. São Paulo. pp. 162-226.
CAMPELLO DE SOUZA, M. C (1976). Estado e Partidos Políticos no Brasil. Editora Alfa-Omega. São Paulo. pp.63-136.
Av. Bento Gonçalves, 9500 - Prédio 43311/Sala 104B - Agronomia - 91509900 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 3308-6230 - Email: ppgpolitica@ufrgs.br
HIPÓLITO, L. (2004). Vargas e a gênese do sistema partidário brasileiro. In: Anos 90. V.11, n.19/20, jan./dez. Porto Alegre. pp. 21-47.
LIMA JUNIOR, O. B. (1983). Partidos Políticos Brasileiros 45 a 64. Edições Graal. Rio de Janeiro. pp. 37-60.
BENEVIDES, M. V. (1981). A UDN e o Udenismo. Ambiguidades do liberalismo brasileiro. Paz e Terra. Rio de Janeiro.
HIPPÓLITO, L. (2012). 2ª Edição. De Raposas e Reformistas: O PSD e a experiência democrática. Nova Fronteira. Rio de Janeiro.
ARAÚJO, M. C. (1996). Sindicatos, carisma & poder: o PTB de 1945-65. FGV. Rio de Janeiro.
KINZO, M. D. G. (1988). Oposição e Autoritarismo. Gênese e trajetória do MDB. 1966/1979. Idesp. Vertice. São Paulo.
GRINBERG, L. (2009). Partido Político ou bode expiatório. Um estudo sobre a Aliança Renovadora Nacional. ARENA. 1965-1979. Mauad. Faperj. Rio de Janeiro. (cap. 2, 3, 4 e 5)
MENEGUELLO, R.(1989). PT: a formação de um partido 1979-1982. Paz e Terra. Rio de Janeiro.
TAROUCO, G. (1999). O Partido da Frente Liberal: trajetória e papel no sistema político. Dissertação Mestrado, IUPERJ. pp. 25-33
NICOLAU, J.M. (1996). Multipartidarismo e Democracia. Ed. FGV. p.9-28
LIMONGI, F.; FIGUEIREDO, A. (1995). Partidos Políticos na Câmara dos Deputados (1989-1994). In: Dados/IUPERJ, Rio de Janeiro. V. 38, Nº 3. pp. 497-525.
SCHMITT, R. (1999). Migração Partidária e reeleição na Câmara dos Deputados. In: Novos Estudos CEBRAP, Nº 54, São Paulo. pp. 127-146.
MAINWARING, S.; PÉREZ-LIÑAN (1997). Party discipline in the Brazilian Constitucional Congress.WorkingPaper 235. KellogInstitute. pp. 3-31.
MARENCO, A. (1997). Nas fronteiras do campo político. Rapozas e outsiders no Congresso Nacional. In: RBCS, V.12, Nº 33. pp.87-101.
AMARAL, O. (2013). O que sabemos sobre a organização dos partidos: uma avaliação de 100 anos da literatura. In: Revista Debates, V.7, Nº 2. pp.1-32.
RIBEIRO, P. F. (2010). Dos sindicatos ao governo. A organização nacional do PT de 1980 a 2005. Parte II, pp. 71-91.
RIBEIRO, P. F. (2013). Organização e poder nos partidos brasileiros: uma análise dos estatutos. In: RBCP, V. 10. Jan-abril, pp. 225-265.
Av. Bento Gonçalves, 9500 - Prédio 43311/Sala 104B - Agronomia - 91509900 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 3308-6230 - Email: ppgpolitica@ufrgs.br
GUARNIERE, F. H. (2009). A força dos partidos fracos (tese doutorado Ciência Política USP). Cap. 2 e 5.
TAROUCO, G. (2002). Fatores de desenvolvimento do Partido da Frente Liberal. In: PINTO, C. e MARENCO, A. Partidos no Cone Sul: Novos ângulos de pesquisa. Fundação Konrad Adenauer. Rio de Janeiro. pp.133-162.
RIBEIRO, R. L. M. (2014). Decadência longe do poder: refundação e crise do PFL. In: Revista de Sociologia e Política, V. 22, Nº 49. pp. 5-37.
MACIEL, N. (2014). O PMDB e a democracia brasileira: ator principal ou coadjuvante. IX Encontro da ABCP, Brasília.
ROMA, C. (2002) A institucionalização do PSDB entre 1988 e 1999. In: RBCS, V. 17, Nº49. pp. 70-93
LACERDA, A. D. F (2002). O PT e a unidade partidária como um problema. In: Revista DADOS, Vol. 45, Nº 1. pp. 39-46.
RIBEIRO, P. F. (2009). O PT, o Estado e a Sociedade (1980-2005). In: AMORIM DE ANGELO, V.; VILLA, M. A.. O Partido dos Trabalhadores e a política brasileira. Uma história revisitada. EDUFSCAR. São Carlos. pp.183-217.
AMARAL, O. (2011). As transformações nas formas de militância no interior do PT. 35º Encontro Anual da ANPOCS. GT. 25. Partidos e Sistemas Partidário.
AMARAL, O. (2010). As transformações na organização interna do Partido dos Trabalhadores. Tese de Doutorado UNICAMP. Cap. 4.
HUNTER, W. (2007). Corrupção no Partido dos Trabalhadores. O dilema do “sistema”. In: NICOLAU, J.; Power, T. Instituições representativas no Brasil. Balanço e reforma. Ed. UFMG. IUPERJ/UCAM. Rio de Janeiro, Belo Horizonte. pp.155-167.
CARREIRÃO, Y.; KINZO, D. (2004). Partidos, preferência partidária e decisão eleitoral no Brasil (1989/2002). In: Dados/IUPERJ, Rio de Janeiro. V.47, Nº 1. pp. 131-168.
VEIGA, L. (2007). Os partidos brasileiros na perspectiva dos eleitores. Mudanças e continuidades na identificação partidária e na avaliação das principais legendas após 2002. In: Revista Opinião Pública, Campinas. V. 13, Nº 2. pp. 340-365.
SAMUELS, D. (2008). A evolução do petismo (2002/2008). In: Revista Opinião Pública, Campinas. V. 14, Nº 2. pp. 302-318.
RIBEIRO, E.; CARREIRÃO, Y.; BORBA, J. (2011). Sentimentos partidários e atitudes políticas entre os brasileiros. In: Revista Opinião Pública, Campinas. V. 17, Nº 2. pp. 333-368.
Av. Bento Gonçalves, 9500 - Prédio 43311/Sala 104B - Agronomia - 91509900 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 3308-6230 - Email: ppgpolitica@ufrgs.br
POWER, T.; ZUCCO, C. (2009). Estimating Ideology of Brazilian Legislative Parties 1990-2005). In: Latin American Research Review, V.44, Nº 1. pp.218-246.
TAROUCO, G.; MADEIRA, R. (2013).Partidos, Programas e o debate sobre esquerda e direita no Brasil. In: Revista de Sociologia e Política, V. 21, N.45. pp.149-165.
DIAS, M.; MENEZES, D. B.; FERREIRA, G. C. (2012). A quem serve o Grall? Um estudo sobre a classificação ideológica dos partidos políticos através de seus projetos de lei na ALERGS (2003-2006). In: Revista Civitas. V.12, N. 2. pp.209-235.
TAROUCO, G.; MADEIRA, R.; VIEIRA, S. (2013). Agendas, preferências e competição: PT e PSDB nas disputas presidenciais brasileiras. In: 37º Encontro ANPOCS.
KRAUSE, S.; GODOY, P. (2012). Estratégias coligacionistas dos partidos de esquerda no Brasil: uma análise das eleições para governadores”. In: Revista Civitas. V.12, N. 2. pp.262-297.
SCHMITT, R. (1999). Migração partidária e reeleição na Câmara. In: Novos Estudos 54. pp. 127-146
ROMA, C. (2007). Os efeitos da migração partidária na conduta parlamentar. In: Dados/IUPERJ, Rio de Janeiro. V.50, Nº 2. pp. 351-392.
FREITAS, A. (2012). Migração partidária na Câmara dos Deputados de 1987 a 2009. In: Dados/IUPERJ, Rio de Janeiro. V.55, Nº 4. pp. 951-986.
FERREIRA, M. C. (2011). As migrações partidárias e a correlação de forças na Câmara dos Deputados 1995-2006. In: Revista de Sociologia e Política, V. 19, N.38. pp.205-215.
MIRANDA, G. (2008). O Comportamento dos partidos na Câmara dos Deputados e Senado Federal. Tese Doutorado Ciência Política. UFMG.
MENEGUELLO, R. (1996). Partidos e Governo no Brasil Contemporâneo (1985-1995). Tese Doutorado em Ciências Sociais. UNICAMP.
AMORIN NETO, O. (2000). Gabinetes presidenciais, ciclos eleitorais e disciplina Legislativa. Dados/IUPERJ, Rio de Janeiro. V.42, Nº3. pp. 479-159.
IGNÁCIO, M. (2013). Escogiendo Ministros y formando políticos: los partidos em gabinetes multipartidistas. In: América Latina Hoy,64. pp.41-66.