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NTEM. HOJE E SEMPRE. que MORTO. Pág- 2). na Guanabara. e apanharam tique na barreira. garam pedágio. revólver de brinquedo (Pag.

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Texto

(1)

O BRIGADEIRO EDUARDO GOMES

NTEM. HOJE E SEMPRE

)NTEM, a emoção brasileira refletia-se nas lágrimas da comoção nacional pelos qne

se davam à

causa da liberdade, enfrentando forças num combate sem quartel.

10JE, Eduardo Gomes, com

palavras

tocantes, ratifica que

"o

preço

da liberdade é a eterna

vijji-ância". As flores do 5 de Julho, depositadas no Monumento aos Heróis do Forte, são

a melhor

pro-va de que

"a

paixão pela

liberdade não morre nem envelhece".

IONRA ÀQUELE QUE NÃO BAIXA OS OLHOS DIANTE DO DESTINO

- Prado Kelly, no di* urso do

Forte de Copacabana, sobre Eduardo Gomes (Página 3)

4J

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qae foi alvo das homenagens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, como o representante da iibra dos 18 do Forte. (Le,a na pagina 3). ^^

DEMO

CR AT I

CA

Fundador: TENÓRIO CAVALCANTI

ANO XIX 5.° feira, 6/7/72 N.° 5.684

40 CENTAVO __f

|)

COMERCIANTE FOI

ENCONTRADO

lulher faz chantagem

para

devolver a

filha da outra

Bando privações, mãe verdadeira entregou criança à liga da ilha do Governador — Quando foi buscar a me-ia, esta já estava registrada com outro nome, sendo-lhe igidos Cr$ 1.200,00 para reaver a filha Funerária i Caxias deu atestado de óbito falso -— (Leia na pág. 7)

MORTO

BARRA

A MAIS DE CEM METROS DO CARRO

Cadáver foi encontrado na Praia de Sernambetiba,

com contusões

e escoriações — Tinha sido combatente

na

II

Guerra

Mundial e

estava estabelecido com loja de ferragens

— Autoridades

suspei-tam de crime passional.

(Leia

na Pág- 2).

*V\\^.**

"'*'"

Assaltaram em Volta Redonda

e foram presos na Guanabara

Eram perseguidos pela Policia local Pa garam pedágio e apanharam

tique na bar-reira de Viúva Graça — Polícia Rodoviária deixou a dupla escapar apesar do aviso por rádio — Iam dar banho de sangue no Rio .— Roubaram Dodge e deixaram estudon-tes deitados no chão — Polícia Militar aler tada vasculhou toda a Cidade — Persegui-cão pelas ruas da Tijuca e Vila Isabel — .Foram obrigados a abalroar

o carro dos bandidos— Um fugiu atirando— Preso, portava revólver de brinquedo (Pag.

Lúcia Helena, que aguarda providências legais

Louras comandam

assalto a banco

Pela quarta vez bandidos investem contra a agèn-cia Vista Alegre — Dois homens de metro, hadoras ficaram postados na rua dando cobertura Usa-vam armas automáticas — Levaram 41.691,50 cru-zeiros e quando o gerente ia abrir o cofre forte uma voz de comando mandou suspender a operação — Mulheres empunhavam carabinas e faziam adver-tências Qualquer movimento suspeito vamos apertar o dedo — Fugiram em dois fuscas verme-lhos. (Pág. 6)

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S.fÉ___[_Jr^^l^__í WaW

O estudante de Medicina José Francis* co de Oliveira, que foi obrigado a ficar

deitado

Maria da Glória Pereira da Costa, que se viu diante das armas dos bandidos

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(2)

Página 2 LUTA DEMOCRATICA

06/07/7Í

Governo não

pode

impor CRISE NA FRANÇA uso de sacos

plásticos f

Al

HEI MAC

SOBE MESSMER*

O Deputado Wilmar Palls, da Assembléia Legislativa, de- !¦ Hil VIR ¦ W W ¦ BB ll # nrnti r»r.fom a T T"l nua m-anrlA nrtmMn rtl» rprlamar ™

O Deputado Wilmar Palls, da Assembléia Legislativa, de-clarou ontem a LD, que grande número de reclamações de contribuintes continuam a chegar, com relação á coleta de lixo por meto de sacos plásticos.

Afirmou o parlamentar que a maioria dessas reclama-ções consiste na imposição que o Deparatamento de Limpeza Urbana vem fazendo para que a coleta de lixo seja feita ex» rlusivamrnte por melo dos chamados sacos plásticos, coagindo cs moradores a adquiri-los nos empórios e supermercados, quando a lei em vigor permite também o uso dos latões tron-co-cénicos.

ÔNUS PARA A POPULAÇAO

Continuando, o Deputado Wilmar Palls afirmou que com a imposição do ii"0 dos sacos plásticos, os contribuintes es-tarão às voltas com mais um pesado ônus, que virá ainda mais fobrecarregar suas parcas receitas, e, o que é mais importante, tern nenhum beneficio para o Estado da Guanabara. Jâ que as fábricas dos plásticos localizam-se no Estado de Sáo Paulo e os impostos provenientes de sua venda irão beneficiar uni-camente aquele Estado.

POLUIÇÃO

Além de todos esses argumentos — continuou o parla-mentar — o uso dos saccs plá.-ticos virá aumentar ainda mais • poluição em nosso Estado, Já que a sua queima faz despren-der gases altamente toxicos, aumentando ainda mais a polui-ção Já existente.

Quando todos os Estados do Brasil e Países de todo o mundo tentam, por todos os meios, conter a poluição atmos-lérica, vem o Governo da Guanabara impor á população o uso desses sacos plásticos, altamente poluidores.

FISCALIZAÇAO

Ja que os Decretos "E" n" 4813, de 1,'3'71 e "E'' n< 5320, de 27/12 71, que se acham em pleno vigor, permitem ao con-Irihuinte usar tanto os sacos plásticos como os latôes, nào po-de o Estado obrigar a coleta de lixo somente por meios dos plásticos. Se persistir essa absurda exigencia, tomaremos as devidas providências em defesa do contribuinte da Guanaba-ra, enfatizou o Deputado Wilmar Palis.

TENENTE DA PM FICA SEM CARRO Comparecendo ontem à Delegacia de Mesquita, o Te-nente Roberto Nunes S ixas (branco, casado. 37 anos. Rua Alfredo, 16), lotado no Hospital da Polícia Militar da Gua-nabara, apresentou queixa contra o roubo de seu automóvel. Revelou o militar que se encontrava conversando com seu amiqo Elcio França Leão (Rua Conrado, lote 7, Vila Emil), depois de estacionar seu Volks bege chapa DC-9499-GB em frente à residência daquele, quando surgi-ram dois elementos de cor parda, que armados o obrigaram a entregar a chave do veículo, os documentos, jóias e di« nheiro.

Preso na Baixada autor de 4 crimes

COMUNISTAS VÊEM FRACASSO

PARIS — Pierre Messmer, ministro encarregado dos Departamentos e Ne-góclos do Ultramar, no gabinete de Jacques Chaban Delmas, que se de-mltiu ontem, foi nomeado primeiro-ministro da França pelo presidente Georges Pompidou. Messmer foi re-c«bkio às primeiras horas da tarde de ontem, por Pompidou, no Palácio dos "Champs Elysées" .onde assumiu a chancelaria francesa. Comunicado oficial dá conta de que ao término do Conselho de Ministros, Pompidou re-cebeu a demissão de Chaban Delmas, aceitando-a, após agradecer o seu tra-balho durante três anos à frente do governo.

UM FRACASSO

Como "a evidente constatação do fracasso", qualificou ontem a

demis-são do governo de Jacques Chaban Delmas, o lider do Partido Comunis-ta Francês, Georges Marchais.

O secretárlo-geral-a d j u n to do Partido Comuuista precisou que a de-missão "testemunha, em toda sua profundidade, a crise que afeta em todos os setores a vida nacional e que traduz a inquietude do poder frente ao descontentamento que provocou sua política nas amplas camadas da população".

NOVO GABINETE

O novo gabinete ministerial íran-cês será formado no prazo de 48 ho-ras, segundo indica-se em fontes ofi-ciais, depois da solicitação feita pelo

Presidente Georges Pompidou a Pier-re Messmer, de formar um governo. Messmer iniciará ainda ontem à tarde os contatos para a constituição de seu governo, e se espera que as consultas concluam ainda hoje. O atual gabine-te demissionário de Jacques Chaban Delmas está formado por 21 ministros titulares e 20 secretários de Estado. A maioria, degaullista da UDR (União de Democratas para a Quinta Repú-blica). ocupa o posto preferencial, com 14 ministérios e 17 secretários de Estado, seguida dos republicanos in-dependentes (Valery Giscard D'Es-taing), com 4 ministros e 3 secretários de Estado, e o Centro Democracia e Progresso (Jacques Duhamel), com três ministérios.

Oposição

pede

a demissão de Brandt BONN, (EFE) — A demissão do

Min-stro Federal de Economia e Fi-nanças, Karl Schiller, serviu de mo-tivo ontem para que o lider da coo-s ção parlamentar, Hainer Barzel, coo-

so-licitasse a Imediata demissão do pre-mier Willy Brandt. Numa declaração divulgada ao meio-dia de hoje, o li-der da oposição demo-rat a -cristã as-sinalou que no ministro Sch ller

ilus-tra "o fracasso da política econômica e monetária do atual governo de coa-llsão liberal-socialista do presidente Willy Brandt".

Depois da flutuação Libra começa a subir LONDRES (EFE) — O mercados de

divisas de Londres abriu, ontem, suas transações fixando a libra em 2.42 dó-lares, subindo pela primeira vez des-de que começou a flutuar. A libra fe-chara o mercado oom a cotação de 2.41 dólares.

PREÇO DA ONÇA A onça de ouro foi vendida on-tem, no mercado de metais preciosos desta cidade a 6,645 marcos. O lingo-te de 12 5 quilos alacnçou a cifra de 6,635 marcos, o quilo.

COTAÇÃO DO DÓLAR Segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central da Espanha, o dólar norte-americano passará a ser cotado a 63.4580 pesetas para com-pra e 64,6180 para venda. Os Índices anteriores da moeda norte-americana eram 63,4850 e 63.6450 pesetas. para compra e venda, respectivamente.

Respondendo por quatro homicídios na Guanabari, três processos por assalto a

ft

£ w • U

M

Leonel Pereira matou, rou-bou e assaltou PAGAMENTOS A SERVIDORES A Caixa Econômica Federal, filial da Guanabara, efetuar* hoje, em todas as agências de depósitos os seguintes pagamen-tos: Sasse: Companhia Nacional de Seguros Gerais; Fundação Diretoria de Intendéncia — IBGE: Estatística; M Marinha: aluguel e manutenção de fami-lia.

O Banco do Estado da Guana-bara SA. creditará hoje, dia 6, através de suas 43 agências me-trapolitanas, os vencimentos do ECT — contratados: Coreo Bombeiros Estado da Guanabara; Ipeg — pensionistas final inseri-ção 3; e os esguintes do grupo 01-Bervidores do Estado. Tribunal de JusUça, Tribunal de Alçada, Tribunal de Contas. Sursan, Su-teme. Iaseg, Aleg. Adeg, Ipeg, DHR « FundaçSo LeSo XIII.

LUTA DEMOCRATICA Dtretor-Fur.dador lenório Cavalcanti Superintendente Antônio de HoUanda Cavalcanti Sede:

Rua do Lavradio, 92, Centro Diretor-Fundador 252-0450 Superintendente ... 252-M50 Administração .... 252-0625 Publicidade . 252-1477 Depart.0 Sindical 252-1302 Secretaria 252-0835 Editoria de Policia 252-0835 Red»Ç5° 252-0445 252-0953 Sucursais: Niterói — Rua José

Clemen-te 26 — Sala 10

Duque de Caxias — Av. Pres Kennedy, 1761

S. João de Meriti — Rua Sa-lim Raiuck, 11 — s/5 — Fone: 2001 — X — Dias útei» Cr» 0,40 Domingos Cr$ 0,60 — Belo Horizonte: Dias úteis Cr$ 0,60 Oficinas Correio da Manhi Av. Gomes Freire, 471 Domingos Cr$ 0.80

mão armada e dois por roubo, foi preso pelo comis-sário José Maivão Araújo, o perigoso bandido. Leonel N'.*-gueira Penido (29 anos, Rua Jansen de Melo, 54), que fia-nava livremente na Rua Sil-va Rocha, em Belfor Roxo.

O marginal, que estava ar-mado porém não chegou a esboçar reação ao' policial, levado para a delegaria con. "fessou

naquele município vá-rios assaltos levados a efeito contra carros de entregas e, também o roubo de algunt carros, de preferência fus-cas que são de melhor ma-nejo. Quanto aos crimes, to-dos foram no Morro da Pro-vidência onde disputava » bala o domínio do comércio da venda da erva maldita.

Seus entreveros com os comparsas de "Carlito" eram constantes e, dada a pressão das autoridades policiais, no-tadamente da 2* Delegacia, foi obrigado a fugir para o Estado do Rio onde, api">s a f-aída do delegado Péricles Gonçalves, de Nova Iguaçu, ficou bem melhor a sua si-tuação. Não sendo conhecido por policiais agora lotado? na Baixada, estava com o campo livre.

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

Transferência dos órgãos

prossegue

com Inspetoria

MÉDICO REIMPLANTA DEDO DO MEN!N0

Servidores estaduais estão entregues à

própria

sorte Os funcionários da Guanabara estão jogados & sua pré. pria sorte: ganham mal e vivem pessimamente; em vista do, I baixos salários são obrigados a dividir suas energias com ou- | tros empregou, além de grande número trabalhar parte noite, Já que o horário nas repartições não 6 flexível. Segundo ' o estatuto é das llh30min às 17h30min, o que toma piatlca-mente todo o dia. O desabafo partiu de dirigentes da Asso. ' ciaçfto des Serviços Públicos do Estado da Guanabara, Asso. ' ciação dos Servidores Administrativos e Associação dos ina. tivo*.

A Lei 14, de 1960 — acrescentaram os diretores das en-tidados —, previa um quadro definitivo de pessoal. Em 1960, na administração do Sr. Negrão de Lima, em caráter provi. , sório e, logo a seguir, com o Decreto número 1946, procedeu

i à reavaliação de cargos. Negrão preparou a situação do fun. cionalismo, na esperança de que, em caráter deflnltivc, defl. nisse o complexo funcional. Chagas até agora nada fez — dis. seram. Do Jeito que o encontrou permanece. Quem teve, pot exemplo, melhoria por acesso, não recebeu nem sequer a dife. rença dos anos de 70 a 71. O professor Belmlro Siqueira, di Secretaria de Administração, confirma a existência do qua-dro provisório e diz que "a implantação do definitivo é umi necessidade".

Cem as suas medidas o governador deixa claro que para sua satisfação é melhor que o funcionário trabalhe em íegimi de insegurança, o que fere a própria Constituição do Pais.

RE CLASSIF1CAÇAO

A maior urgénca na aprovaçáo dos estudos relacionados com o novo Plano de Classificação de Cargos foi pedido pelo presidente da Associação dos Servidores Civis do Brasil Dar-cy Daniel de Deus, através de documento enviado ao diretor-geral do DASP, Glauco Lessa. O documento enviado a BraM-lia apresenta uma exposição de motivos e visa a prestigiar a classe em sua maior reivindicação, isto é, conseguir aumento de salários.

De acordo com o líder do funcionalismo público, a pro-vidência foi tomada por causa da decisão do ministro Delfim Neto, da Fazenda, de vetar a implantação gradativa da Plano por falta de recursos financeiros. Com isso, fontes credencia-das da DASP acreditam que as medidas visando conseguir a dlgnlficaçào do Serviço Público só vigorem de fato em 1974, quando o novo Plano for totalmente aplicado.

NOVO ESTATUTO

Acredita o Sr. Darcy Daniel de Deus que em outubro, mis do servidor público, saia o novo Estatuto que se encontra pron-to desde 1968, elaborado por uma comissão nomeada pelo ex-presidente Costa e Silva e já publicado em termos provi-órios. Segundo ele, até lá poderão ser feitas outras modificações no Estatuto, que atendam melhor aos interesses da classe. E<se Estatuto, em um de seus capítulos, deverá referir-se ao pro-blema de aposentadoria por contagem de tempo de servido, que vem sendo reivindicada pelos servidores que não querem se transferir para Brasília. De acordo com a Constituição apenas três formas de aposentadoria são concedidas aos funcionários públicos: por doença, aposentadoria compulsória (70 tr.os) e para aqueles que atingem os 30 ou 35 anos de serviço. Entre-tanto, se o governo federal concluir favoravelmente os «tu-dos que vem realizando, poderá baixar um ato complementar que venhr a ser incorporado ao Estatuto, através dc qual se-rá permitido ao servidor público conseguir aposentadoria por contagem de tempo de serviço.

A programação estabelecida para a trans-ferência do Ministério dos Transportes e seus órgãos para Brasília, já aprovada pelo Minis-tro Mário Andreazza, terá seqüência com a mudança da Inspetorla-Ceral de Finanças no próximo mês, composta por um quadro de 53 funcionários. Aquele total se adicionam os que já se encontram na Capital Federal, for-mando a estrutura do Ministério dos Trans-portes e relacionados da seguinte forma: Ga-binete. 91; Secretaria-Geral, 40; Departamento Administrativo, 100; DSI, 3 e Consultoria Júri-dica 3, formando um total de 290 funciona-rios. Ainda 353 servidores das representações dos órgãos vinculados somam-se aos já espr-cilicados, representando um total geral de 646 funcionários do Ministério que exercem suas atividades em Brasília. Esse número crescerá á medida que a Codcbrás e o Gemud forem liberando as unidades residenciais necessarias.

AUTARQUIAS

Também as Autarquias subordinadas ao Ministério dos Transportes completaram o planejamento de transferência que será esca-lonado, não só através de convênio com a

Codebrás para a construção das unidades ne-cessárlas, ou construindo elas próprias seus conjuntos administrativos e residenciais.

Pelo levantamento procedido e enviado ao Ministro Andreazza, verifica-se que a previ-são de mudança dos diversos órgãos vln-culados está assim discriminada: DNPVN — Até o final de 1973 deverá estar pronta sua sede na Capital Federal, estabelecendo-se uma transferência gradativa de 200 servidores 110 primeiro ano e 400 nos dois seguintes. DNEF — A construção e acabamento de sua sede, irá do corrente ano até 1974. quando estarão removidos 245 servidores. DNER — Sua sede, iniciada 110 corrente ano e com término pre-visto para 1974, absorverá 2.600 servidores, re-presentando um dos maiores conjuntos admi-nistrativos-residenciais de Brasília. A Rede Ferroviária Federal S. A. e a Superintendên-cia Nacional de Marinha Mercante, deverão reforçar gradativamente seus escritórios de representação na Capital Federal. Ao concluir-se a mudança do Ministério dos Transportes, seus totais próprios, adicionados aos quadros de pessoal dos órgãos subordinados, abrange-rão cerca de 4.000 funcionários.

Funcionário morto cont tiro no ouvido: mistério

ATEOU FOGO ÀS VESTES A doméstica Tomásia Ma-ria de Oliveira (casada. 38 anos, residente no Bairro d» Pendotibai, na manhã de an-ontem, por motivos que são desconhecidos, em bebeu as vestes em álcool, ateando fogo à seguir, e deixando que as chamas tomassem conta de seu corpo sem dizer uma pa-lavra. Socorrida pelos vizi-nhos, foi levada ás pressas para o Hospital Dnlver&itá-rio Antônio Pedro, falecendo ao dar entrada, devido as queimaduras terem sido mui-to fortes.

Frente fria

O homem gemia na madrugada. Despertou a atenção dos vizinhos, que ar-rombaram sua porta e depararam com um moribundo na cama. Do ouvido direi-to, sala um filete de sangue. Poucos minuto? mais teve de vida.

O fato r^ssou-se em Nova Iguaçu, na Rua Carlos de Freitas Salgado, 567 — Ca-a 7 — no centro daquela cidade. Ali morava Lourival Monteiro da Silva, branco, de 43 anos, casado. Ninguém ouviu o tiro que a prostrou, de calibre

"22",

disparado pelo re-volvei Rossi n.o 665.681, encontrado com 6 balas intatas e uma deflagrada ao lado da

vitima. Estranhamente, mais duas cápsula» deflagradas estavam ao lado, bem como uma faca ensangüentada. Nada foi roubado. Mis-térlo.

O perito Carllnhos e autoridades da De-legacia de Nova Iguaçu estiveram, no local, verificando-se que nem dinheiro ou do* cumentos tinham sido roubados. O morto era separado da esposa, mas sabe-se que recebia em dias alternados a visita de uma mulher de nome Ana, que mora em lugar Ignorado Lourival era servidor do DNER lotado no Conselho Nacional de Pesquisas, tendo seu cadáver sido removido para o IML, enquan-to a Policia tem diante de si um enigma.

Intimação manda (pie latões sejam retirados da calçada

chega à GB A frente fria que ontem sa aproximou da .Guanabara ameaçando fazer chover ainda hoje, foi trazida pelos ventos que chegaram a uma veloet-dade de 50 quilômetros, var-rendo toda a cidade, princi-palmente na orla marítima • centro, onde as bairas das salas das jovens foram levar-tadas, cabelos foram desfeito» e os papéis chegaram a se misturar com a poeira.

Quem se disse satisfeita com a frente fria e as chuvas foi a Cedag, pois assim o consu-mo da água diminui e as chu-vas poderão resolver a sêca que atingiu Acarl e Lajes, responsável por grande parte do abastecimento na Zona norte.

Num bairro com o volume de tráfego e o número de ruas de Copacabana é real-mente multo difícil terminar de uma fó vez com o estacionamento sobre as calçadas e a solução encontrada pelos moradores da es-quina de Santa Clara com 5 de Julho não resolverá o problema.

Essa foi a justificativa de técnicos da V Região Administrativa ao Intimarem os sln-dicos dos edifícios da esquina das Ruas San-ta Clara e 5 de Julho a retirar os 10 latõe* cheios de cimento para impedir o estaciona-mento de carros na calçada. Além disso, os técnicos disseram que "caso os moradores queiram Impedir o estacionamento sobre as calçadas poderão construir jardins, mas nun-ca colocar aqueles barris antlestéticos sem pedir autorização nem a nós nem ao De-tran".

Na opinião dos técnicos da V Região Administrativa, que abrange todo o Bairro de Copacabana, "o trabalho de impedir que os carros estacionem nas calçadas e de

multar os infratores cabe ao Detran e ne-nhum morador pod© tomar fsta iniciativa** • Os moradores defendem-se dizendo que "os carros quebram as calçadas, a admlnis-tração vem em cima dos condôminos e st os síndicos não as consertam são multados. Mas ninguém vê que nós não temos a me> nor culpa no problema, pois não estacio-namos nossos carros nas calçadas e sem-pre que vemos alguém estacionado pedimos ao motorista que tire o veiculo".

Os fiscais da V Região Administrativa exigem que os síndicos retirem todos os bar-ris até às 16h de hoje. Caso não o íaçam, serão autuados e pagarão uma multa de Crf 150,00 por dia em que os latões permane-cerem no local.

Nenhum do? moradores quis identificar quem colocou os latões sobre a calçada, mas garantiram que

"ninguém vai tirar os la-tões daqui, e mesmo que tirem nós vamos colocar outros, pois desde que pusemos es-tes 10 latôes nossas calçadas estão inteirinhas e nós podemos atravessá-las livremente".

O descuido do menor Nél-«on da Silva Domlngues. de 12 anos, filho de Maria Célia Domlngues. residente na Rua Antônio Saraiva, 261, em Ca* vaicanti, custou-lhe o secclo-namento da primeira falange do quarto dedo da mão direi-ta. O menino cortava bambu com um facão, para fazer uma pipa, quando ocorreu o acidente, sendo levado por nma tia pira o Hospital Sal-gado Filho. Ali. o médico Ale-xandre. após duas horas de cirurgia, conseguiu reimplan-tsr a falange na mão de Nél-son.

TAXI ROUBADO EM NITERÓI Na madrugada de ontem, o motorista de táxi Luiz Car-los perdeu o seu carro para um Indivíduo de cor parda, bem trajado, com 23 anoti presumíveis, que o assaltou em Nltenjl, depois de embarcar junto à Estação das Barcas.

%

O desconhecido mandou que seguisse para o Bairro do Salgueiro, e quando o carro trafegava por uma rua escu-ra, sacou uma arma de fogo e disse que se tratava de um assalto, empurrando o moto-rista para fora do Aero-Wil-lys chapa RJ AK 02-54.

Comparecendo & Delegacia Especial de Alcântara, o pro-Ilsslonal deu queixa, estando a Policia da Baixada no en-calço do assaltante.

Comerciante morto na Barra Outra morte misteriosa velo se Juntar ao rol das que in-trlgam diariamente a Policia carioca. Nào sabém as autori-dades se se trata de crime ou acidente, tudo levando a crer,

contudo, que a primeira hipótese é mais admissível. As primeiras horas da manhã de ontem, o corpo de um homem bolava na beira da praia da Avenida Semambetiba, nas proximidades da Reserva Biológica. Populares que por ali passavam comunicaram o fato à 16* DP, e minutos depois o morte era identificado como sendo Francisco Pereei, de na-cionalldade Italiana, com 54 anos, ex-combatente da 2.» Guer-ra Mundial, quando residia em seu país. Atualmente, estav» com negócio à Rua do Matoso esquina de Barão de Imater.', e residindo com a família na Rua Conde de Bonfim 63/403 • Tijuca.

ENIGMA

Encontraram as autoridades, a 100 metros do ponto ondí foi achado o cadáver, o Oaláxle chapa DA-0888 - GB it propriedade do italiano. TJm blusão cobria o volante, as chaves estavam sobre o assento dianteiro.

O perito Bastos, do Instituto de Criminalística procedeu i minucioso exame do local, descobrindo que o corpo apresentai» | contusões e escoriações, dando a impressão de que tinha sido atropelado ou sofrido fortes pancadas, principalmente nos pé;, costas, cabeça e pescoço. Os documentos e o dinheiro do c> | merciante estavam em seus bolsos.

Diante do enigma, a Polícia supõe que o italiano teníi» . sido vítima de uma cilada, possivelmente ligada a um om

• passional, sendo que o atropelaram, asfixiaram e lançaram o corpo no mar.

A esposa do morto, Noeli Perccl, declarou K reportagem que Francisco raramente dormia fora de casa, mas que ontem deixou a loja de ferragens da Tijuca por volta de 12 horai não mais retornando.

Está sendo aguardada, agora, a determinação da causa-mortis do italiano, pela qual se saberá então o rumo que irão tomar as investigações, sendo possivel que a Delegacia do Homicídios seja chamada a colaborar na elucidação do crime Compareceu ao local, também, a RP. sob o comando do cabo Joel, que tomou as primeiras providências.

Comerciantes foram

presos Policias da Delegacia de Economia Popular de Niterói, numa batida efetuada na cidade, conseguiram prender tra comerciantes que, vendiam mercadorias acima do preço, ni» usando tabela e por outras Irregularidades. São eles: Manoel de Souza, proprietário da Mercearia Souza, situada na Ru» Sergipe, 578; Antônio Oliveira, dono da Padaria Nossa Senho-ra das Oraças, localizada na Rua Pio Borges, 737; e, AlipW Mendes, estabelecido na Rua Pio Borges, 694.

Os trés foram autuados e, após pagarem fiança Sorf libertados aguardando processo pela Justiça.

MOBRAL acelera erradicação do analfabetismo

O Secretário Executivo do Mobral Cen-trai, prof. Ari indo Lopes Corrêa, seguindo dl-retrizes traçadas pelo presidente desse órgão educacional do MEC, economista Mário Hen-rique Simonsen, acaba de entrar etn contato com todas as Comissões Municipais e os Pre-feitos paulistas, conclamando-os a dinamizar e acelerar ao máximo o movimento de erra-dlcação do analfabetismo no Pais, moblll-Bando para essa patriótica tarefa todas as forças ativas da comunidade. Observa, o prof.

Arlindo Lopes Corrêa, que "a alfabetizaçW funcional de adolescente e adultos tem s»® e ainda continua a ser a principal meta p Mobral embora tenhamos lançado o proj^ de ducaçfto Integrada, como experiência, part permitir o progresso e a expaxisfto de conhe* c'mentos dos que venceram a primeira e!>" pa, que é a alfabetização. £ nosso propósf' porém, insistir nessa primeira etapa, a f;ffl de erradicar de maneira completa o analíJ* betismo de nosso País.

Novas normas

para avaliar supletivo

NOVAS BARRACAS NA FEIRA DA PROVIDÊNCIA

PRECISA-SE faxineiro para limpeza e con-servação — Edifício Cristalina — Rua Joaquim Murtinho, 471 — Tratar com Dona Maria no Apto. 501.

A 12* Feira da Providência, que se ins-tala a seis de outubro vindouro, além de re-presentações de todos os Estados brasileiros, contará desta feita com a participação da Tcheco-Eslováquia, Romênia, Iraque, Nigéria, Senegal e Gana.

O setor internacional já vinha contando com a partlcapação de trinta • oito nações,

devendo a China, até então ausente, estrear também na mostra.

A "avant-première" da peça Internado-nat. de Fernanda Montenegro, no próximo dia 14, às 21 horas, no Teatro Gláucio Gil, será uma promoção da Barrade Alagoas, que vai ainda promover no dia 17 de agosto, na sede da Associação Atlética Banco do Brasil, um jantar.

Foram baixadas normas especiais pela Secretaria de Educação para avaliação do» alunos do Supletivo em dois anos da rede oficial, a qual deverá ser feita não só pelo professor da turma mas também pelos coor-denador e orientador.

Na 2.* fase, o aluno será submetido a leitura oral e avaliação escrita nas áreas ds Comunicação e Expressão e Matemática, si sendo submetidos ás provas escritas os que obtiverem nota acima de 60 pontos, na pro-va oral de leitura. Nas fases 3* e 6.*. os alu-nos terão apenas provas escritas, constando de matérias obrigatórias do núcleo comum. As provas de Comunicação e Expressão e Es-tudos Sociais valerão de 0 a 100 pontos e as de Matemática e Ciências Físicas e Biológi-cas até 60 pontos.

Serão considerados aprovados os alun da 1.* fase que obtiverem 60 pontos min#1 em leitura oral e 50 em cada uma das pi vas escritas. Nas, fases 3* e 6-*, o mínimo 8' rà de 40 pontos na avaliação final e 3 na média final na área de Comunicação Expressão e na de Estudos Sociais, e um nlmo de 20 pontos na avaliação • de 28 p

' tos na média, na área de Ciências Físlo*«_ Biológicas e na de Matemática. Quem aw çar de 35 a 39 pontos em Comunicação e ** pressão e Estudo Sociais e 18 a 19 pontos Matemática e Ciências Físicas e Biológicas derá ser aprovado, dependendo ai do ^on . „ to emitido pelo professor e referendado V*-Conselho Escolar. Os alunos com frequ inferior a 50% serão automaticamente rep1"-tadaa.

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.UTA DEMOCRÁTICA — 06/07/72

Página 3

OUANDO

um Pais monta uma fábrica de automóveis ou de qualquer outro produto antes importado, o preço da mercadoria deve baixar para 03 consumidores. É óbvio que um dos objetivos da in-dustrialização é a melhoria de todas as condições de existência. Então, no caso da produção de veículos, o justo seria que a produção nacional reduzisse o preço dos carros. Mas no caso dos automóveis produzidos em São Paulo o que vemos é uma espécie de infanticídio: o pai matan-do o filho pelo prazer de ouvi-lo gri-tar. Sadismo puro.

Na atual situação, montamos uma indústria cuja produção o con-sumidor é obrigado a comprar por um preço duas vezes maior que o do carro antes importado Quanto às peças, além de apresentarem defei-tos de fabricação e de serem de má qualidade, são também vendidas a preços desconformes

CITEMOS um exemplo de mau ne-gócio que representa para o brasilei-ro a chamada

"indústria

nacional" de carros estrangeiros. Um Volkswa-gen. hoje. não custa menos de vinte mil cruzeiros. O comprador é assai-tado por várias formas. Quem qui-sesse comprar o mesmo carro amor-tizando mil e quinhentos por mês. te-ria que pagar através de um banco financiador durante vinte meses os juros de trinta mil. ou seja. vinte me-ses de seu ordenado total. A inclu-são dos juros faria com que durante esses vinte meses uma pessoa de renda reduzida pagasse no sistema de financiamento quantia capaz de desfalcar seu orçamento doméstico. Além disso, o saído a pagar e mais o encargo da manutenção nas

agên-TENÓRIO ESCREVE

VACINA CONTRA CUPIDEZ

cias concessionárias ainda arranca-riam da vítima uns trinta cruzeiros a mais. por mês. Se esse veículo du-rasse trinta meses, seu proprietário teria pago, entre agência vendedo-ra, financiadoras, manutenção, juros, seguros, licenças etc., cerca de 45 me-ses de salário. Esso mesmo carro, em outros países, pode ser compra-do pela terça parte do preço. Mes-mo em países onde não funcione o ilusório sistema da

"indústria

nacio-nal" de carros de marca estrangeira. NOS ESTADOS UNIDOS, um operário comum ganhando 500 dóla-res mensais, pode p^gar o seu car-ro com o produto de quatro meses de salário. No Brasil, quem percebe salário de mil e quinhentos cruzeiros terá que pagsr 45 salário* por um car-ro no valor de vinte mil nruzpiros. Isto é perfeitamente explicável se atentamos para a diferença entre "empresas

nacionais" e "emoresas nacionalizadas." As grandes organi-zacões internacionais aceitam a fie-ticia naciona ração em troca de van-tagens desmedidas Assim, a*seau-ram um lugar de destaque nas ven-das, através de redes de aqentes que se estendem por todo o território na-r!onal.

RECENTEMENTE, um dpontado federal da Arena disse na Câmara que a Volkswagen colocava seus

car-ros fabricados no Brasil, com vanta-gem. na luta compeWiva da América do Sul. devido à tremenda margem de lucro arrancada dos compradores do mercado brasileiro, que pagam a despesa da alegre festa, é do esfor-ço comum dos brasileiros, civis e mi-litares. que se origina a grande pros-peridade da empresa estrangeira. E como se a exploração não bastasse ainda somos mal ser- idos. ante a fal-ta de esmero verificada na produção, segundo denúncias constantes, que ficam à espera de providências. An-tes de o comprador acabar de paqar, * carro

já está imprestável

É IRRITANTE a frpqüência com qufi aumenta o preço dos carros Ti-ra-?e do sacrificado r.onsümidor bra-sileiro, em benefício de empresas que f-"«»m ?"••! cm neqório da China, co-mo se fôssemos um povo constitui-do de idiotas Isto prova que o hon-rado Min!stro Delfim Neto. apesar de sua oroclamada saqoscirlade. não es-tá bem assessorado Nem ele nem spu colega do Ministério da Indús-tria. A verdade é q>-'p isso não se aiusta à política do ooverno revolu-cionário. oue se bate nelo bem-estar do brasileiro e prinrinalmeite p°la mor^Mzaeão Hos neqónos Mas oe-Io amor d* D"us. oue n:no"ém p-"*-se a insuflar pechas ro^'ri nós, por causa dessa denúncia, (f-lo aos ca-ne'ôs da imorensa que vive em boa

paz com a rendosa clientela fornece-dora da publicidade das empresas que nadam em oum) Não merece castigo quem procura ser bom brasi-leiro. quem se interessa pela situa-ção de seus compatriotas. Nem se fa-ça alvo da fúria intaresseira o nosso jornal que se orgulhü de ser pobre, que se mantém com a venda avulsa e não negocia em nenhum balcão mercadehndo com os pitos interes-ses nacionais Não consideramos diqno de um jornalista silenciar ante ~Yr>ir«mn a da indústria au-tomobilística

"nacional",

nem fectnr os olhos em face do que está tam-bém o"orrendo na Guanabara, onde os supermercados fi-nnciam empre-s*s de rádio e televisão, utilizando-as prra acobertar os rombos causa-dos na economia popular p°la expio-ração no prero dos «jêneros d<* con-sumo obrinatório N*i marcacão dos preços, os suoerm^cad^s mordem sem dó Por meio do rádio e da te-levisão sepran Fnsom assim a po-'"ica

traiçoeira do morceao e contj-nuam seoando impunemente

O DESENVOLVIMENTO com o ^'lal ponhamos e oue a Revolução de 19^4 está promovendo há de ser con-du7ido do modo a evitar que persis-tam os casos de corwpcão de advo-cacia administrativa e outros. O ve-lho sistema resiste, numa espécie de ppc; p^mi^istradores hones-tos. É proteoido por uma crosta

es-pe=sa e dura. oue não se remove apenas com áqua, soda cáustica e vassoura e que devemos romper a formão e a martelo. Só assim será possível aplicarmos, no organismo viciado, uma vacina salvadora, capaz de acabar com a cupidez.

ístado do rio OS HERÓIS DO FORTE «os bastidorbs AOS DEZOITO - (I) Mais três doenças aposentam servidor Baioneto O Governador Raimundo 1'adilha sancionou, on-| tem. lei que inclui, na legislação especifica, as doen-ças de Parkinson, espondiloartrose e nefropatia gra-ve entre as chamadas doenças profissionais, para pfei-to de aposentadoria do funcionalismo público flumi-nense.

Doravante, com as alterações introduzidas na Lei 6.702, de outubro de 1971. o funcionário poderá ser aposentado, com proventos integrais, quando invall-dar-se por acidente em serviço, tuberculose, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatla grave, estados adiantados de Paget (osteite deformante). além das três ontem incluídas, com base nas conclusões da Me-dicina especializada. lOJ 10» ro-se* 53 •« ml-on* «• an- Ex-etn po* & i jt'.0 íci'

jro-Uma fábrica de suco dc la-ranja, de grande porte — a primeira do Estado do Rio — será implantada, até o fi-nal do ano, em Itaborai, ten-do como meta principal o abastecimento dos mercados consumidores de outros pai-fces. A Indústria será insta-lada com financiamento do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio e contro-I'

lada por uma sociedade at*ô-nima formada por citrieul-tores de Itaborai, Araruama

Bom Jardim.

O número de eleitores, no ; Estado do Itlo, já atingiu à

Scasa

dos 1.692.946, com 1.047.398 do sexo masculino c. portanto, 645.548 do sexo feminino. Todos estio liabl. litados a votar nas eleições de 15 de novembro próximo, quando serão eleitos novos prefeitos e vereadores. Os maiores roniieeMes eleito-pais estão concentrados em ¦(ou iRHaçu, Caxias, Nilópo-V Hs e Merltl. O presidente do TltE, Desembargador Alcides I . Carlos Ventura, disse que o RJ terá 1.800 mil eleitores até ! às vésperas do próximo piei-Ito.

, Por proposta do seu ore-sidente. Arthur Ceznr Ferrei-I ra Reis, o Conselho Federal f de Cultura aprovou, por una-, nimidade, moção de aplausos ao Governador Raimundo Padilha por ter instituído o* prêmios Adelino Maga-lhaes, para contos. "Casi-miro de Abreu", para poesia, e "Leopoldo Miguez", pa*M. ópera, além da mostra de Artes Visuais. Os prêmios, em dinheiro, serão concedi-dos anualmente, a partir des-te ano.

Em janeiro, na Cidade de Barra do piraí, o Governador Raimundo Padillia vai lnau-turar a primeira unidade de uma fábrica de vasilhames plásticos, pioneira no Pais. cujo funcionamento repre-sentará, para o Governo

flu-minense, aumento de um milhão de cruzeiros na arre-cadação mensal do ICM. A fábrica, que produzirá vasi-lhames para os consumido-res internos • externos, é de propriedade do Sr. Manoel Coutlnho de Carvalho.

O município de Teresópo-lis — atualmente, um dos mais procurados, pelas van-tagens turística*: que oiere-ce — comemora hoje, com várias festividades, o seu 81.° aniversário de fundação.

Esta é de "cocheira": a grande frustraçüo do planls-ta Sérgio Mendes é não ter conseguido, embora o ten-tasse Insistentemente, nesta sua última viagem ao Bra-sil, «roubar" uma das placas da Rua Pereira Nunes, onde nasceu, brincou sua Infância e residiu até partir ao en-contro da fama internado-nal. nos Estados Unidos. "A placa, sempre comigo» apU-caria, de certa forma, as sau-dades que sinto de Niterói" — comentou Sérgio, com amigos. Sugestão ao Prefel-to Ivan Barros: que tal man-dar uma placa ao famoso pianista, que tanto tem pro-jetado a Capital fluminense em suas excursões pelo mun-do? E com um bilhete em que ficasse claro que Sérgio a considerasse como se ele próprio a tivesse "rouba-do"... l'm detalhe: Sérgio, que regressa hojt aos EUA, gostaria da placa já usada, e na o uma feita de enco-menda.

Uma recomendação aos pais: náo deixem de levar seus filhos amanhã, dia 7, a qualquer dos 1.200 postos que a Secretaria d* Saúde espalhou» pelos 63 municípios fluminenses, para vaciná-los contra a paralisia lnfar,..:. A rocinaç&o é inteiramente gra-tuita e única forma de imu-níbar as crianças, de três meses a quatro anos de ida-de. contra a poliomielite.

Um tiro ecoou na madrugada de 5 de julho de 1922.

Era a revolte do Forte de Copacabana a desper-tar o Rio de Janeiro e a consciência da Nação

A Bandeira da Pátria retalhada em 28 pedaços, nas mãos de vinte e oito heróis, eram vinte e oito Bandeiras como que milagrosamente multiplicadas pelo poder da fé que só o ideal explica.

Ombro a ombro, quantos não importa, pois a história desprezou os números ante a grandeza do fato, marcharam pelas areias de Copacabana, escre-vendo em sangue uma página gloriosa de nossa Re

pública.

Voluntários para a morte cujos nomes precisos só Deus sabe.

Nesse cenário de um Brasil afogado na intriga política, impotente ante a crise econômica e desgas-tado pelas velhas oligarquias, surge a figura altiva do Ten Eduardo Gomes, honra e glória da Força Aé-rea Brasileira, paradigma do idealismo, e imagem do desprendimento.

A vida deste brasileiro nestes cinqüenta anos que nos separam do "Levante do Forte", tom sido a ex-pressão do que de mais puro existe em termos de amor ao nosso pais.

Tenene ou Brigadeiro, a mesma firmeza de ati-tudes, a mesma coerência no pensar e no dizer, a mesma lealdade e o mesmo respeito à din^Hade humana.

Contestador que náo se perdeu na estabilidade do contestar por contestar, quando chamado a diri-gir, chefe foi e soube ser.

As organizações refletem no tempo a dimensão dos homenes que as conduziram.

A Força Aérea Brasileira, no seu pioneirismo, na sua preocupação de unir e integrar, na sua vocaçao de servir, é o espelho da própria vida de EduarHo Gomes, vida que ilumina outras vidas. Vida que hon-ra o viver.

A Revolução vitoriosa de 31 de Março de 1964, trouxe em si os mesmos anseios dos que em 1922 en-tregaram suas vidas para alertar as gerações futu-ras da necessidade de restaurar-se a dignidade na-coinal.

Hoje, homenageamos na figura do "Brigadeiro" aqueíese que a história chamou de "Os Dezoito do Forte" e o fazemos com as palavras de Salomão:

"So-bre tudo o que se deve guardar, guarda o teu cora-ção, porque dele procedem as saídas da vida."

Estas palavras de exortação ao humanismo fo-ram uma constante na carreira de Eduardo Gomes e motivo de inspiração a todos os seus companheiros. A FAB sai'ida Eduardo Gomes, simbolo vivo de um grande país.

(ORDEM DO DIA do Ministro Araripe Macedo, da Aeronáutica, pela passagem dos 50 anos dos 18 do Forte).

Ministro Prado Kelly Senhores

Brigadeiro foi centro das comemorações O Cinqüentenário da Revolta dos 18 do Forte foi

co-memorado, ontem com uma cerimônia junto ao busto de Siqueira Campos, no Forte de Copacabana. Outrcs atos ci-vicos assinalaram a efeméride, tais como missa na Can-delária, visita aos túmulos dos heróis, nos cemitérios do Rio, Petrópolis, São Paulo, Porto Alegre e Aracaju. Na iierma de Siqueira Campes foi depositada uma palma de flores, depois de ato religioso, na Capela do Forte de Co-pacabana, celebrado pelo Capelfio da Artilharia, padre No-el Pereira.

A CERIMONIA

A cerimônia comemorativa do cinqüentenário teve lnl-cio com a chegada do Marechal-do-Ar Eduardo Gomes, único sobrevivente, a quem foram prestadas homenagens especiais. Pouco antes, chegara o Governador Chagas Frei-tas, ser.do recebido pelo Comandante do I Exército, Gene-:al Silvio Frota; Comandante do 1» Distrito Naval. Vice-Almirante Geraldo de Azevedo Henning; General Augusto César de Castro Moniz Aragào, Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisas do Exército, e outras autoridades, entre

ns qu:.is altas patentes da Aeronáutica e da Marir.ha. An-tes da missa na Capela do Forte de Copacabana, o Mare-chl-do Ar Eduardo Gomes passou cm revista a Guarda dc Honra, cm companhia do General Moniz Aragào.

Após o ato religioso, as autoridades dirigiram-se ao lc-cal do bu.ito dc Siqueira Campos. Ali, o.s Comandantes do I Exército, do Io Distrito Naval e da Terceira Zona Aérea colocaram uma palma de flores, enquanto se ouviam salvas de Artilharia e toque de clarins.

DISCURSO

O orador oficial da cerimônia foi o Ministro Prado Kelly. Em seu discurso fez uma análise sucinta dos scontc-cimentos de 5 de julho. Lembrou fatos que antecederam o movimento, destacando o papel de Siqueira Campos e ou-tror militares. Inclusive codetes da Escola Militar tio Rea-l írio, que participaram cia Revolta. Focalizou ainda vá-rio- ângulos da história, destacando fatos políticos rela-cionados com os acontecimentos. Ao final, o orador detc-y-so nos pontos mais importantes do movimento histórico, pasmando em revista todos os fatos que lhe deram causa.

ARCA DE INOÉ

José Inácio Uma notícia de jornal

re-vela que a Escola das Pioneiras Sociais, em Pilares, foi assalta-da pela quarta vez, só este ano. Se houvesse rigidez matemáti-ca nas estatísticas, poderíamos aguardar, como estamos em ju-lho, quatro outros assaltos à mesma escola, até o fim do ano. Revelando o fato, o órgão de imprensa acrescenta que os as-saltantes, agindo à noite, são "elementos

desconhecidos". Co-mo á noite todos os gatos são pardos, sempre ficarão desço-nhecidos os assaltantes que não deixaram cartão de visita na es-cola de Pilares.

—oOo—

Será que os desconhecidos vão à Escola das Pioneiras

So-ciais buscar o

pão do espírito, que é a instrução? O noticiaris-ta desfaz a dúvida, esclarecendo que o objetivo da visita é o des-vio dos gêneros destinados à merenda escolar.

—oOo—

Durante algum tempo, a es-cola passou a ser guardada pe-Ia Polícia. Relaxado o policia-mento, os desconhecidos resta-beleceram a romaria, em busca de alimentação. Se ;e tratasse de formioa, que dá onde haja açúcar a irregularidade seria sa> nada facilmente. Como, no en-tanto, os visitantes são meninos que se exercitam no moderno meio de vida que se chama as-salto, a questão passa a apre-sentar feição social. Cercada a

escola de Pilares, os pequenos criminosos, sem dúvida, traça-rão novo plano, partindo para outros estabelecimentos de en-sino, onde alám do pão do es-pírito também se forneça o pão estomacal. Não seria o caso de realizarem uma pesquisa pelas redondezas, para a localização das crianças cuja fome as trans-forma em bandidos precoces? Cessada a fome, com certeza cessariam os assaltos, desapa-recendo, ao mesmo tempo, o centro de formação de margi-nais. Como é que pode haver tanto roubo quando cresce, a olhos vistos, o Produto Bruto Nacional? Ou será que os nú-meros estão perdendo a elo-qüência?

Há cinqi" Ha anOJ este jorte M cobr- de gió' a, vao v.n glória que coroa os vencedores c s>m daquela que sublf-?„a os vencidos. .

No curso de vieio século. pOlitkOS. pesquisadores, ensats. tas têm-se o, pado em ;estituir ao feito herv.ro ns propor, rões oripinririas de sua rjrande-.a e traçar as suas , .irspfctu

vas tio tempo, a perdurarei influénr a exTcitcda como lí. ção e estimulo na sucesso de acontecia ditos densiros pO. ra a evolução imetona!.

Quer em declarações logo reicuiac/as, quer em relatos fidedignos estampados na Imprensa ou produzidos

da tri. buna parlamentar, quer em depoimento# colhulos nos inqnr-ritos e nos sumários, quer na divulgação iiosterior — e atà recente dc pfças documentais imprescindíveis a carac. teri:ação das responsabUldodes de qorerno, rerelaramJe a

tOíUi n Inr as causas dcterm:nantes da Rtvolta dr 3 de Julho, mais protesto que insurreição, mais conquista das conscién. cias que tentativa frustra de conquistar o poder.

Os antecedentes demonstram r(i<c. limitada no começo ao forte e d Escola Militar, a açio dos combatentes não pos. suia. para sustentá-la, <>s suportes (le uma conspiração de. ri da mente articulada, a montagem da máquina a que já aludiam os ativistas totalitários — servida de técnicos p«-ra a porem em movimento, usada ]yor técnicos para que pu. d esse parar. A justiça da causa havia, é certo, nlidndo adeptos convictos em diferentes escalões, Inclusive, os de co-mando: não faltavam nas reuniões de classe VMM arre ha. tadas ou aplausos entusiásticos: no dla.a.dia dos encontros selavam.se compromissos tácitos. Mas nem sc estabeleceram ligações essenciais nem a decisão tinha madurado em ter. mos de ixito. Somente as injunçõet da realidade, a insatis• fação geral, a persuasão dos espíritos, o sentimento do de. ver predispunham à deflagração da luta, ao que viria a ser, como de fato foi. uma fenda vertical em terreno abalado — não por onde exsurgiria o líder carismático na imagem de Ortega y Gasset, e sim por onde irromperiam, em ascensão irreprimível, verdades sedimentadas no subconsciente cole. tiro.

A decadência do República operava.se <ia mesma for. ma por que se operava a decadência do Império: em ra.áo da falta de base popular ao regime representativo. Em 19-2, podiaje comemorar, com o centenário da Independência,

o centenário da mentira eleitoral. Eleições reais continuavam a ser "pura utopia", como na alusão de Joaquim Nabuco no assado, exata ainda naquele ano, com igual opiortuni-dade para a explicação do crítico:

"Não era uma questão mecânica, uma questão de forma, rima questão de lei; era matéria de consciência, de probidade: uma reforma de cos. tumes, tão difícil de impor c<>mo o prdtica de um dos man. damentos a uma sociedade que tivesse perdido a noção de. le." Por artes da ficção longamente tolerada, o parlamenta, rismo da monarquia construiu o seu "modelo", c°mo hoje se diria, afeiçoado ás circunstâncias jxira improvisação de uma elite oriunda da aristocracia rural e das profissões li. berais: o imperador designava o chefe do gabinete, o gabL nete fazia a eleição, a eleição faria a maioria, a maioria sus. tentava o gabinete. Adaptando aquele sorites á ausência de partidos nacionais e à

"polític(l doj

governadores', o pre. sideneialismo republicano elaborou "modelo" análogo: o pre. si dente aliava.se cos governadores, os governadores elegiam as bancadas do Congresso, as bancadas apoiavam o presL dente e, de acordo com ele, designavam em convenção e re-conheciam nas Câmaras o sen sucessor. Mantrre.sc o arti. ficio cm virtude de uma

"representação seletira", não do povo, mas das prepOnder-íncias locais que, num e noutro sis. tema. com a federação ou sem ela, recrutavam, na maioria das vezes, cidadãos aptos ao desempenho da função legife. rante e da função administrativa. Mas excepcionalmente quando em um ou outro Estado se rompia o equilíbrio do sistema nos pleitos regionais, ou quando rivalizavam os go. remadores em disputa da chefia da Nação, o poder central tinha a seu alcance, para fácil manejo, dois instrumentos coatiros: a intervenção federal, velada ou ostensiva, e o es-lado de sítio, preventivo ou repressor. contra a temerária obstinação dos oposicionistas.

(Trecho do discurso pronunciado ontem, por écasião da passagem do cinqüentenário da epopéia dos 18 do Forte — Continua amanhã).

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