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Radiação térmica: temperatura transiente em seletividade superficial

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Academic year: 2021

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(1)

Hirosi Suzuki

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÔS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CI~NCIAS (M.Sc.).

Aprovada por:

-Prof. Cirus Macedo Hackenberg (Presidente)

__:::::::>

Prof. Miguel Hiroo Hirata

a/uÃ

dt

~

(),t/an,Ío

Dr. Alcir de Faro Orlando

e;;.

-~ _e_.__5~

ii

Prof. Antonio Santos Vargas

(2)

SUZUKI, Hirosi

Radiação Térmica: Temperatura Transiente em Seletividade Superficial. !Rio de Janeiro! 1978.

VII, 57 p. , 29,7 cm (COPPE/UFRJ, M.Sc., Engenharia Mecânica, 1978).

TESE - Universidade Federal do Rio de Ja-neiro. COPPE/UFRJ,

1. Transferéncia de Calor. I. COPPE/UFRJ II. Titulo (Série),

(3)

À Ivone, Alessandra e Danielle, com amor.

(4)

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Cirus Macedo Hackenberg, pela orienta -çao valiosa na elaboração deste trabalho.

Ao Programa de Engenharia Mecânica e ao Programa de Engenharia Química, pelas disciplinas oferecidas.

Ao Programa de Engenharia Mecânica, FINEP e CNPq, pelo apoio financeiro.

À COPPETEC - Projeto COARES, pela facilidade na elaboração do equipamento experimental e utilização dos equipa-mentos de medições.

A todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho.

(5)

RESUMO

Neste trabalho desenvolve-se um modelo teórico

para estudar a temperatura superficial transiente em chapas

ex-postas

à

radiação eletromagnética.

As influências das propri~

dades f!sicas, geométricas e das caracteristicas expectrais

su-perficiais da chapa são analisadas para estabelecer o tempo de

resposta da temperatura superficial.

Os resultados analiticos sao comparados

satisfa-toriamente aos resultados experimentais obtidos em uma camara

especialmente constru!da para a absorção de energia solar.

(6)

ABSTRACT

In this work a theoretical diffusive model is developed in order to determine the transient surface temperature on plates exposed to eletromagnetic radiation.

The plates' surface temperature response time is analised by means at its physical, geometrical and emissive

spectral properties.

The analytical results are shown to accurately represent the experimental data that was obtained in a specially built solar energy absorving chamber.

(7)

ÍNDICE

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO

...

I.l - Radiação Térmica

I.2 - Seletividade Espectral Superficial

1

2 5

I.3 - Modelo Estacionário - Temperatura de Equilíbrio 9

CAP!TULO II - MODELO TRANSIENTE

II.l - Solução do Modelo Transiente

- a

II.2 - Soluçao de 2- Ordem

II.3 - Efeito de Reemissão

...

CAPÍTULO III - MEDIDAS EXPERIMENTAIS III.l - Descrição do Equipamento III.2 - Procedimento Experimental III.3 - Resultados Experimentais

CAP!TULO IV - ANÁLISE DOS RESULTADOS

CAP!TULO V - CONCLUSÕES

...

V.l - Sugestões

...

BIBLIOGRAFIA

...

AP~NDICE A

...

11 20 22 24 25

2R

31 3 fi 45 <! (i 49

(8)

SIMBOLOGIA

ib - Intensidade total de radiação

eb - Potência total emitida de um corpo negro

a - Constante de Stefan Boltzmann

eÀ - Potência emissiva monocromática de um corpo real e Àb - Potência emissi va monocromática de um corpo negro

EÀ - Emissividade hemisférica espectral de um corpo real i ;b - Intensidade monocromática de um corpo negro

c- Velocidade da luz h - constante de Planck k - constante de Boltzmann

E(T) - Emissividade global hemisférica

e - Potência emissiva total de um corpo real a(T) - Absortividade global hemisférica

aÀ - Emissividade hemisférica espectral de um corpo real

FÜ-Àc - Fração da energia de um corpo negro no intervalo espec-tral de O a ÀC

E - Emissividade hemisférica espectral de um corpo real no

Ü-ÀC

intervalo de O a ÀC Tr - Temperatura do sol

T - Tempera_tura

Ts (t) - Temperatura superficial em função do tempo T 0 - Temperatura inicial ó - Difusividade térmica a - Espessura da chapa K - Condutibilidade térmica Ta - Temperatura ambiente c* - Fator convectivo

(9)

CAPÍTULO I

I N T R O D U C Â O

Com a consolidação definitiva da energia solar como forma adequada de energia, isenta da poluição e fonte ines gotável de suprimento, os meios científicos se voltam atualmen-te no sentido do aproveitamento máximo da mesma de forma racio-nal e econômica.

Aproveitamento diz respeito diretamente a coletQ .res ativados artificialmente, como os concentradores (espelhos, ou como chapas tratadas quimicamente (superfícies seletivas).

Ao que nos parece em uma análise desprentenciosa, as superfícies seletivas se impõem pela sua simplicidade e eco-nomia.

Baseado no exposto, é fundamental a determinação da temperatura superficial de chapas como uma função do tempo.

Assim sendo faz-se mister instituir um modelo matemático que além de atender a essa necessidade, permite esta belecer o tempo de residência para o equilíbrio das mesmas em processos de coleta de energia solar.

(10)

I . l - RADIAÇÃO TÉRMICA

A teoria da radiação térmica pode ser analisada através de dois aspectos, a teoria eletromagnética e a teoria quântica. Esta dicotomia, aparentemente conflitante é sufici-ente para explicar, de uma forma complementar, os fenômenos que envolvem as radiações térmicas.

No contexto eletromagnético, onde a energia e transmitida por meio de ondas que se diferenciam de acordo com seu comprimento ou frequências, são de imnortância prâtica no ponto de vista térmico, apenas aquelas que possuem comprimentos comnreendidos entre 0,1 µ a 100 µ

No ponto de vista solar, apenas a faixa compree~ dida entre 0,3 a 1,5 µ é de interesse, enquanto que a região do infravermelho é aquela compreendida entre 5 µ a 10 µ

o melhor absorvedor e emissor de energia radian-te em qualquer comprimento de onda e qualquer direção é conheci do como um corpo negro. o seu total de intensidade radiante e sua potência total emissiva hemisférica, são dados pela Lei de

. 1

Stefan Boltzmann, Sparrow ,

(I-1) onde:

ii, e a intensidade total de radiação eb e a potência total emitida

(11)

A constante a e conhecida como constante de Stefan Boltzmann.

A performance do comportamento de corpos reais sao comparados a do corpo negro.

Para aqueles o comportamento radiante nifere de vários fatores, tais como composição, acabamento das superfícies, temperatura, comprimento da onda e ângulo de radiação incic1.ente em sua superfície.

Assim sendo, a potência emissiva monocromática de um corpo real designado eÀ pode ser expresso em termo de potência emissiva de um corpo negro, eÀb como:

onde EÀ e a emissividade hemisférica espectral de um corpo re

al.

um corpo negro

Como a distribuição espectral da intensidade de é dada pela Lei de Planck, Me Adams2 ,

onde:

e= velocidade da luz , 2,9979xlo10 cm/seg

h = constante de Planck, 6,6236xl0-27 erg-seg k

=

constante de Bultzmann l,4387xlO-l6 erg/ºk

(I-3)

-5 2

(12)

'

pode-se facilmente mostrar que a emissividade global hemisféri-ca de um emissor é dada por

e: (T)

=

(I-4)

Neste caso a integral da equaçao (I-4) pode ser escrita:

e= e:(T)eb (I-5)

onde e e a potência emissiva total de um corpo real.

Convém mencionar ainda a Lei de Kirchhoff, que estabelece que no equi1Ibrio térmico, a razão da potência emis-siva de uma superficie para uma fração da absorção e a mesma,

-para qualquer corpo. Em particular, no equi1Ibrio térmico a absortividade e a emissividade de um corpo são iguais para qua~

quer comprimento de onda. Logo

a À

=

e: À (I-6)

A equaçao (I-6) se aplica nao somente ao cálculo da emissividade espectral, como também ao cálculo da emissivida

de global. Com efeito, das equações (I-4) e (I-5) se conclui que

(13)

I.2 - SELETIVIDADE ESPECTRAL SUPERFICIAL

Uma superfície exposta à radiação está em equilf brio térmico quando a quantidade de fluxo de radiação el!litida for igual

à

quantidade de fluxo de radiação absorvida.

De acordo com a Lei de Kirchhoff, o fator de ab-sorçao de uma superfície iguala a sua emissividade no equilíbrio térmico.

Na prática, entretanto, um corpo real difere da característica de um corpo cinza.

Usualmente emite o grosso de sua radiação com o comprimento de onda diferente daqueles com os quais recebe radi açao. Alguns livros textos, tais como Siegel e Howell , Jacob, 5 3 Frank Kreith4 , mostram a variação da absortividade e emissivi-dade hemisférica espectral com o comprimento de onda de um con-dutor elétrico, o qual apresenta uma emissividade decrescente com o aumento do comprimento de onda.

Superfícies seletivas sao superfícies cuidadosa-mente preparadas para que tenham a seguinte característica espe~ tral: emissividade a absortividade hemisféricas monocromáticas altas, próximas a 1,0 nos pequenos comprimentos de onda e próxi mas a O (zero) nos grandes comprimentos de ondas.

Tais superfícies têm sido produzidas através da formação de camadàs de Óxido de cobre, silicone, cromo, etc, so

(14)

bre uma superfície de cobre ou alumínio.

A figura I-1 mostra as características espectrais de várias superfícies seletivas de Óxido de cobre-aluminio,obtf das no Projeto COARES: Coleta e Armazenamento de Energia Solar, com:

za e

Hackenberg et Silva et a119

a116, Hackenberg7, Miranda , Monteiro et a1111 .

e Monteiro 8,

Sou-A descrição especifica da fabricação destas ca-madas seletivas e suas aplicações pode ser encontrada em

Hib-12 13 14 15 · 16

bard , Shaffer , Unger , Hackenberg e Driver et all .

A figura I-2, para modelo seletivo ideal, representa a variação da emissividade espectral hemisférica em fun -ção do comprimento de onda.

Desta figura,que mostra uma emissividade cons -tante para O< À< ÀC e ÀC < À < m , resulta da eq. (I-4):

JÀC

EÀc-mÍmebÀ (À,T)dÀ EO-Àc O eÀb().,T)dÀ

E (T)

=

+ JÀC (I-7)

o T 4 a T4

A integral da primeira parcela de (I-7) pode ser escrita na forma:

ebÀ ().,T)d(ÀT) o T5

, cujos resultados numéricos

sao encontrados em livros textos especializados, por exemplo, Siegel e Howe115

(15)

a, ô "!. o

"'

ô

,,

7

...

o

"'

ô

"'

ô ô

-ILI

o

o

o o. X

"'

·o

"'·

ILI

o

..J <( cr l-o ILI Q. li) ILI ILI e <( e

z

1-ILI :E ..J ::::, ILI ..J "' li) <( ô H o

..

:2

"'

o ... o

(16)

,<

~

1

V

\

1

1

- o -

Oxido de Silício - Alumínio

e

·r

...

\

-

o

..

---

Oxido de Silício - Germanio Codre

1 Q.

\

- - -

Ideal

"'

G)

11

----

Quase - ideal 1

..

6

\

"O e "O >

\

-

...

'I )O o

"'

.r,

\

~ 4

\

1

\

1 2 ~

\

1

\j :

.'-.[___

-..._I_

o

1 2 4 1 2 4 10 20 Comprimento de onda ). ( u )

(17)

Assim sendo, a equaçao (I-7) pode ser simplific~ da, assumindo a forma:

(I-8)

possibilitando o cálculo da emissividade global hemisférica pa-ra aplicações práticas da equação.

I. 3 ,- MODELO ESTACIONÁRIO - TEMPERATURA DE EQUILfBRIO

A fim de se estabelecer a temperatura de equilí-brio de uma chapa exposta

à

radiação solar, as pesquisas desen-volvidas até então utilizam um modelo estacionário considerando um regime estabelecido.

Aqui, a análise matemática se baseia na equaçao de um balanço de energia,e neste caso a chapa não apresenta os efeitos da espessura nem das propriedades físicas do metal. So mente o efeito da seletividade será considerado, .o qual pode ser analisado diretamente, por intermédio de faixa espectral de radiação.

Hibbard 9, S·iegel e Howell 4 se ocuparam da análi se acima, aplicando-a â superfícies seletivas, que apresentam uma emissividade espectral constante em todo o comprimento de onda, tendo um salto no Àc conforme pode ser visto na Fig.I-2.

(18)

radiações solares, pode ser determinada para as condições de equilíbrio por meio do comprimento de onda de salto, ÀC.

A emissividade global hemisférica pode ser deter minada através da emissividade espectral hemisférica, por meio da equação (I-8).

Finalmente, o balance de energia na chapa eXPos-,

-

.

ta

à

radiação solar, considerando somente efeitos de radiação, pode ser expresso por:

(I-9)

onde:

qr é a radiação solar incidente por unidade de área

a(Tr) é a absortividade global hemisférica

à

temperatura Tr absoluta da fonte (sol)

Desta equação, o valor de T , temperatura de e-quílibrio em função do ÀC, pode ser determinado por processo iterativo, éomo pode ser visto em Siegel e Howe115, Hibbard12 e Shaffer13 ,

Para o caso que nao apresenta uma descontinuida-de em ÀC, conforme pode ser visto na Fig. I-1, foi desenvolvi do um algoritmo computacional, utilizando a equação (I-4) e o gráfico da Fig. I-1, para estabelecer a emissividade e absorti-vidade globais hemisféricas. O fluxograma do Algoritmo

ser visto no Apêndice A.

(19)

'CAPÍTULO II

· MODELO . TRANSIENTE

Foi idealizado um modelo difusivo no sentido de analisar as variações da temperatura na superfície da chapa como uma função de tempo T=T(t) , estabelecendo a resposta di nâmica ideal para chapas expostas à radiação solar.

O modelo nao prevê os efeitos convectivos,e~ tretanto permite determinar os efeitos das propriedades físicas do material utilizado.

Como substrato , consideremos uma chapa metá-lica de espessura a , inicialmente

a

temperatura T0 , termi-camente isolada na parte inferior e exposta

à

radiação térmica na superfície x=a, conforme a figura II-1.

II. l -· SOLUÇÃO DO MODELO TRANSIENTE

Admitindo-se uma absorção homogênea na super-fície, as isotermas são planos ortogonais à direção x , depre-endendo-se daí uma condução térmica unidirecional, satisfazendo a seguinte equaçao da difusão:

1

o

aT

at

=

o

(20)

F I uxo de rodi a pão X

j

l

j

j j

l

Superfície tratada

meta

1,__--/!t~~~'ffl~~~~~~fw~m.::~rniª~~~'illm~~~

·-~:-~~-~,.--·;;:,v.it :.-.i-<.;t:J..-~~.---.~~-~.)--..-'-:.":;..:·. rrf~;_ t:-t"!r~~~-.:'...~~ie.:. · ~Mi~.: .i\-4~ ... -.,,... ir, .r.:..·i \:;~~~::-..-;-.,::'

;,{\:,~~.·~~f':.._~."-~_':Y,.": .. _:-., .• ·N:{1:;)''1',~;.~\ :fe'.--'.~,;._p:{~J;,.:;j , ;~1:C:..-:•..i~/'~..-!i.;;-,~~.··J1-r.';.;<!'"..!•;i~·;;.;t,

,. J .' .; "'•"~J ... ;,.;,.-::;, .,. .=; 4•. :, ,.!IÍ· .,. il"-· .-,p~'),\At •,.. :f,,' .1 , . -, '··'!>.r ;~.:-'1~;,,.' ~.J°.,."--•. ~.;,f,'.:,.,;, ,::v.:; .. -.. :··

Fioura JI-1- MODELO TRANSIENTE

j_o

(21)

sujei to às condições iniciais e de, contorno.· onde: T

I

x=a = Ts (t)

aT

ax

lx=O = O T (t) = temperatura superficial s T

0 = temperatura inicial (constante)

Ó. = difusividade térmica

(II-2)

(II-3)

(II-4)

A compatibilidade deste sistema exige que a temperatura superficial inicial seja idêntica à temperatura do metal, ou seja:

Da equaçao de balanço de energia na superfí -cie x=a e sendo q ( tr) . o fluxo de radiação incidente por uni dade de área, temos:

onde

aT

.,-K

ax

lx=a K = condutibilidade térmica (II-5)

A análise de Hackenberg17 a problemas de con-torno livre, se aplica plenamente na determinação da função de~ conhecida Ts(t) , sujeito às condições (II-2), (II-3) e (II-4).

(22)

· 17

Segundo Hackenberg

, a solução. do sistema:

Du

=

O

u lx=a

= E'lf;tl

au

lx=a

= Glf;tl

ax

au

lx=O

o

ãx

=

u

lt=O

=

o

onde

D

- - 2 -ª2

ax

1 ô

a

at

e

F e G sao funcionais de f ' , pode

·./'

ser escrita da forma

u(x,t) = Flf;tl* ~(x,t)

(II-6)

onde

u e a solução de

DÜ =

o

lx=a

=

1

1

-o

lt=O

=

o

,

u

,

ax

,

u

x=O

(II-7) A

função

f

e a solução da equaçao funcional

Flf;tl

* ;~

I

= Glf;tl

x=a

(II-8)

e

*

representa a integral de convolução.

Da equaçao

(II-1),

definindo a variável temp~

ratura

e ,

na forma

e

=

T-T0 ,

e reescrevendo, temos:

(23)

De

=

o

e . 1 x=a -- ªs (t)

=

Ts

,

e

1 -

o

t=O (II-9)

Da mesma maneira obtemos a equaçao (II-5) na seguinte forma: , e a (À, T ) q (T ) E (J, Ts.l .a. (e.s+.T. 0) 4

-li1

=- r r + x=a

K

K

(II-10)

Portanto, pela equaçao (II-6):

e= es(tl

*

e(x,tl (II-11)

onde

e

1 t=O

=

o

,

!!

lx=O = O

,

e

1 x=a =

1

(II-12) Fazendo n = 8-1 (II-13)

n lt=O = -1

,

ãx

an

1 x=O = O

,

n lx=a = O

(II-14)

A solução da equaçao (II-13), sujeita às con-dições de contorno (II-14),

é:

n (x, t ) = - ~

L

· 4(-l)n · (2n+l) II • cos .c,2""a---(2n+l)llx

n=O

• e

(24)

Das equaçoes (II11) , (II12) e (II15) , re -sulta que o perfil de temperatura da placa metálica pode ser ex pressa por: T(x,t) 00 4 (-1) n · · (2n+l) llx = Ts(t) - ' l (2n+l J rr cos 2a n=O -(2n+1) 2rr2~(t-T) e 4a2- dT (II-16)

Da eq. (II-16) pode ser calculado diretamen-te o perfil da temperatura do metal desde que se conheça a tem peratura superficial Ts(t)

A equaçao mostra que a temperatura do metal é

uma função da história da taxa de variação da temperatura supeE ficial. Por sua vez, esta pode ser obtida da equação funcional

(II8), a qual pode ser colocada na forma de uma equação inte -gro diferencial do tipo Volterra:

00

l

(-l)n

i

e n=O

sen

Nessa análise podemos considerar E(À,T)

s

constante para o .termo de reemissão, uma vez que a influência da variação nesse parâmetro da temperatura Ts

é

desprezível.

(25)

que permite calcular Ts(t) , a série infinita foi reduzida a-penas ao seu 19 termo. A primeira aproximação da solução sera válida, pois, a contribuição dos demais termos não afetam sen-sivelmente a resposta dinâmica da temperatura superficial, como

- ~ 2· - 1

sera derrostrado posteriormente no 1.tem II., , porem ressa vamos a exatidão da aproximação para tempos longos.

Considerando apenas o 19 termo da série, a e-quaçao ~I-17) se escreve:

onde: 2 L = a

=

H - ST4 (t) s

H

=

(II-18)

s

=

Esta equaçao integro diferencial nao linear pode ser resolvida analiticamente.

Derivando a equaçao integro diferencial em~ lação a variável tempo obtém-se a representação diferencial:

(1 + 4S

L (II-19)

Esta equaçao diferencial pode ser resolvida por uma integração direta se o integrando do primeiro termo for representado em frações parciais quadráticas.

Desta forma, após o cálculo e algebrismo ne-cessários, a temperatura superficial pode ser representada pela

(26)

Equação do tempo: onde t

= {

2:2 • 1 B4

=

H s ; 1 · .Ts B are tg

S

+

2S

1 . B-.Ts ln ( B-T ) s B4-T4 1 ( s ) } l + n

4

4 <I> L y

=

s

B -T0 1 - - are B (II-20)

Os efeitos dos parâmetros da seletividade na

temperatura superficial, equaçao (II-20), pode ser visto em

Ha-ckenberg e Suzuki18

Para simplificação dos cálc1,U.os na

determina-çao de Ts (t) pode

em arco tangente e

se reconhecer pouca influência dos termos 4 4

ln ( B +Ts)

B4-T4

o

IDgo a equaçao (II-20) pode ser escrita na forma:

(II-21)

onde:

e w

=

A diferença entre a equaçao (II-20) e a

(II-21) pode ser vista através da representação gráfica das mesmas

na figura II-2.

O erro relativo em todos os casos será inferi o r a 7%.

(27)

80 60 40 20 EQUAÇÃO 2 ~ EQUAÇÃO 20 20 40 60

-

.

Fic;iuro ll.2-TEMPERATURA SUPERFICIAL - SOLUÇAO ANALITICA

DE PRIMEIRA ORDEM .

t(min)

,....

(28)

II. 2 - SOLUÇÃO DE SEGUNDA· ORDEM

Como foi visto no ítem anterior, a expressao (II-20) estabelece o tempo· de aquecimento da superfície da cha-pa em função dos cha-parâmetros físicos do material da mesma e das condições térmicas. Nessa condição' foi levado em conta apenas o 19 termo dá série infinita (eq.(II-17)).

A fim de analisar a influência dos demais ter, mos da eq. (II-17), será considerado também o 29 termo da série.

ve:

-$t Le

Nestas circunstâncias, a eq. (II,17) se escre

r

to

t

e9$, d,

=

(II-21)

Diferenciando este, em relação a t , duas ve zes, resulta que:

S 3 1 )

T

3S 2 • 2 S T3T +

2,! _

9S T3

m

T +

4$

+ 4L$ T T + 2L « T +

2L

+

=

o

(II-22)

Dado a dificuldade da determinação da solução analítica da equação diferencial não linear (II-22), considera-rros a solução analógica obtida em máquina digital pelo CSMP. Os

resultados estão representados graficamente na fig. II-3, a qual também inclui os resultados da eq. (II-20).

(29)

555 500 EQUAÇÃO (20)

~,;:::-~

/X_/~--~

""'I'° ""

n=O n = 1 444 38 8 333

,17'/

277 .L..~~~~~~~~:-~~~-;~~~-:~~~~:-~~~--:~~~~~~~~-+~~~~+-~~~-+~~~~+-~~~

...

2 3 4 5 6 7 8 9 10 li 12 t ( minl

Fi(Jura II - 3 - TEMPERATURA SUPERFICIAL - SOLUÇÃO DE PRIMEIRA E SEGUNDA ORDEM

"'

(30)

A análise na figura II-3 mostra nao somente

que os erros relativos das temperaturas superficiais obtidas p~

ra o mesmo tempo são pequenas (;; 8%) , mas principalmente que as

soluções tendem a se confundir no estacionário.

Da análise acima depreende-se que o fenômeno

pode ser estudado satisfatoriamente através, apenas, do 19

ter-mo da série para representação da temperatura superficial coter-mo

uma função do tempo, pois o perfil de tempe~a,tura, eq. (II-16),

pode utilizar um número infinito de termos.

II.3 - EFEITO DE REEMISSÃO

rico experimental

No sentido de se estabelecer o confronto

teó-foi necessário adaptar o modelo teórico às

circunstâncias mais reais, uma vez que ele não preve a

existên-cia da campânula, estritamente necessária para diminuir os efei

tos das convecções, provocando uma reemissão para o interior.

Esse impasse foi contornado por meio de uma e

quaçao complementar

à equação (II-5), estudada e aplicada

por

Siegel e Howe11

5

para campânulas esféricas.

A análise dos autores acima refere-se a

esfe-ras concêntricas, podendo ser utilizada sem perda de generalid~

de no IIDdelo geométrico acima.

A aplicação da equaçao para a reemissão,

nes-te caso, pode ser expresso por:

(31)

(II-23)

onde qL

é

o fluxo líquido de calor entre a campânula e a amos tra e Ta a temperatura ambiente.

Levando (II-23) em (II-25), a condição de con torno da equaçao (II-1) fica então:

aT a(À,T )q EO (T4 T4)

lx=a

r r (II-24)

ãx

= K K s a

Com a condição de contorno (II-24), apenas o valor de S dado pela eq. (II-20).

é

modificado.

Neste caso o parâmetro S da equaçao (II-20) assume o valor de

1( (

T) T 4) /

,01º,25

(32)

'CAPÍTULO TII

MEDIDAS EXPERIMENTAIS

Para constatar a eficiência do modelo transiente, foi projetado um equipamento que permitisse ótima absor

-ção de energia radiante, em exposi-ção solar, ao mesmo tempo mi-nimizar a influência de convecção e registrar a temperatura transiente na superfície da chapa exposta.

O equipamento deve ter dimensões suficientes para admitir medidas em várias chapas, simultaneamente.

A imposição do uso de medidas em chapas seletivas justifica o uso de energia solar, uma vez que experiên -cias com luz artificial traz o inconveniente da impossibilidade de tais medidas, porque a concentração da radição até ÀC

pequena.

-e

As condições climáticas da cidade do Rio de Janeiro sao favoráveis

à

experiência de tal natureza, porque cerca de 85% de radiação direta pode ser disponível em quase o ano todo.

(33)

III.l - DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

O equipamento experimental consta de uma célu la de medida constituída de uma placa de acrílico na qual uma ranhura circular foi executada no sentido de acoplar uma campa-nula de vidro de forma semi-esférica (Ver figs. III-1 e III-2).

Foi utilizado borracha de silicone na referi-da ranhura com o objetivo de suportar o vácuo ao qual o sistema é submetido.

Sobre a placa supracitada repousa uma segunda placa de acrílico menor engastada na exterior. Esta é recober-ta por uma camada de amianto, necessária para proteger termica-rnente as chapas utilizadas para a medida da temperatura transi-énte para verificação do modelo.

Deve se salientar que a placa engastada tem a finalidade de facilitar o manuseio do conjunto de amostras.

Foram feitos orifícios no plano inferior das chapas para a colocação de te.rmopares para registrar as tempera turas próximas das superfícies das amostras.

A parte inferior da placa maior suporta ainda uma válvula através da qual se faz o vácuo. Uma bomba tipo D16A -LEYBOLD-HERAEUS foi utilizada para tal fim, possibilitando um vácuo da ordem de l0-2atm.

(34)
(35)
(36)

O sistema descrito assenta em

uma estrutura

metálica, móvel, facilitando o direcionamento das amostras

no

sentido da maior radiação.

As

temperaturas foram registradas em aparelhos

do tipo Arucomp 6/4902, previamente testados.

Os termopares

~

sados foram de Fe-constatan.

Como elemento auxiliar, um piranômetro tipo

8-48 Eppley Radiometer, próximo ao sistema anterior e no mesmo

plano da placa maior, permitiu a tomada de fluxo de radiação di

reta incidente na campânula.

Para comprovar a veracidade das medidas,

foi

feito a priori uma curva de calibração e padronização dos termo

pares junto ao registrador e o piranômetro.

A fig. III-3 representa o fluxograma do exper.!_

mental.

III.2 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O conjunto anteriormente descrito foi exposto

a radiação solar em dias ensolarados e medidas em conjuntos

de

amostras de alumínio de espessuras diferentes e

superficialmente tratadas foram suficiensuperficialmentes para obsuperficialmenter os resultados propos

-tos.

(37)

Bombo de Vacuo Figuro fil3 -X Registro FLUXOGRAMA Amostras Piro no metro Termopar

DO

EQUIPAMENTO EXPERIMENTAL

co

110 V

"'

.D

(38)

Descrição do Problema

Um conjunto de 3 amostras munidas de terrropa-res colocados na parte inferior das mesmas assenta na base da campânula sobre uma placa de amianto intermediária no sentido de permitir o isolamento térmico. Os termopares supracitados são conectados a terminais que serão diretamente acoplados ao registrador.

Em seguida ajustase a campânula sobre a r a -nhura circular existente na periferia da base e sujeita-se o conjunto a uma bomba de vácuo durante 15 minutos.

As amostras e o piranômetro foram direciona -dos adequadamente no sentido de obter o máximo de radiação (nor mal aos raios sol ares

l •

Os resultados foram registrados e analisados posteriormente.

Salientase que o início da exposição das a -mostras ao sol coincide com o instante inicial acusado pelo re-gistrador. O equilíbrio térmico da chapa foi o responsável pe-lo término das experiências.

Posteriormente, foi introduzido o piranômetro no interior da campânula a fim de verificar a transmissividade da mesma no sentido de assegurar qual a quantidade de radiação incidente na chapa, para o confronto direto do rrodelo teórico

(39)

desenvolvido, constatou-se 92% de transmissividade.

Finalmente, um termômetro próximo ao registr~ dor forneceu a temperatura ambiente durante todas as experiên -cias.

III.3 - RESULTADOS EXPERIMENTAIS

A análise diz respeito exclusivamente ao com-portamento da temperatura transiente na superfície da chapa, da espessura das mesmas, trazendo também, além das propriedades fí sicas, influência dos caracteres superficiais.

Os resultados experimentais obtidos podem ser observados nas figuras III-4, III-5 e III-6. Destes resulta

-dos pode-se concluir que um aumento em espessura implica num a-cúmulo de tempo para atingir o equilíbrio, fato esse já espera-do, evidentemente.

A figura III-4 ressalta o efeito da espessu-ra de chapas de alumínio com as superfícies pintadas de tinta preta. O fato da superfície ser tratada quimicamente (superff cie seletiva) não altera a conclusão anterior, COI'OCl se observa

na figura III-5, na qual o alumínio foi tratado superficialmen-te com óxido de cobre.

A figura III-6 estabelece um confronto entre duas chapas de alumínio, a primeira óxido de cobre-alumínio e

(40)

qr 1,220 1,120· _.. • · -T(ºC l 100 80

-

- -

_.---·----. --- _.---·----. _.---·----._.---·----._.---·----.tJ_.---·----.- _.---·----. .--li--- . - . . . J j , . - . t:,...

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. r

/ º

__...,x...---_,f,P : /

~ X /

o = 7,35mm o = 3,2 mm

OL---..L..---'---..L...---

20 40 60 t ( min)

Figura fil-4- T-EMPERATURA SUPERFICIAL DAS CHAPAS PRETAS

....

(41)

T ("C 1 10 80 60 X - - - - X - - - - X X X

,,,-

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- -

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mm lY' a · 3 / • ,, mo , , / • • , 4 . • / , mm 4 O-! ;/_/ ;)•/ /// 20 O 20 40 60

Fic;iuro m. 5- TEMPERATURA SUPERFICIAL DAS CHAPAS SELETIVAS

'

'

( OXIDO DE COBRE - ALUMINIO )

t ( min)

t(min)

....

(42)

120 100 60

~.---.---·~~·6

./~/

--- - - - 0 - - - --o 80

Chapa seletivo de oxido de cobre - alumtnio Chapa preta

qr : 1,160 cal/cm2 min

40

20

O 20 40 60 t ( min)

Figura m-6-TEMPERATURA SUPERFICIAL DA CHAPA DE 3,2 min de ESPESSURA

....

(43)

a segunda tendo sua superfície pintada de preto, ambas da mesma espessura.

Desta figura conclui-se que a chapa seletiva atinge a temperatura de equilíbrio mais alta aproximadamente em um mesmo tempo.

(44)

36

CAPÍTULO IV

ANÃLISE DOS RESULTADOS

A equaçao (II-20), com o

e

modificado, per-mite um confronto mais real entre o modelo proposto e o experi-mental obtido.

Os resultados indicaram um afastamento sensí-vel entre as temperaturas de equilíbrio, evidenciando perdas té~ micas, cuja origem é devida a fatores convectivos, uma vez que a bomba de vácuo utilizada só permitiu um vazio na ordem de 10-2 atm.

coe

onde

A influência do fator convectivo c* , teóri-experimental pode

e:o(T! - T!)

c* =

~~~~~~-(T -T ) 5/4

e a

ser avaliado na condição de equilíbrio:

(IV-1)

Te é a temperatura de equilíbrio obtida experimentalme~ te e c* e dado em cal cm-2 min-l

ºc-

9

1

4 •

Uma média aritmética dos valores de c* para todas as espessuras trouxe o valor para c*

ciente de Hottell e

convecçao é dado por 10 B.B.Woertz ) • h*

=

c(T s -=0,0059, e o coefi-T )1/ 4 (Ver A.e. a

Essa quantidade deve ser retirada do fluxo de radiação que incide sobre a superfície da chapa.

(45)

Por métodos computacionais foi possível retirar do fluxo incidente qr , para cada valor de

*

Ts(t) , deter minando assim o tempo correspondente a cada temperatura, por meio da equaçao (II-20), com o parâmetro B alterado para:

As figuras IV-1 e IV-2 representam as variações da temperatura superficial de uma chapa de alumínio tratada, em função do tempo.

A anâlise da mesma mostra que o erro relativo da aplicação da equação (II-20), levando em consideração o fator convectivo, é pequeno em relação aos resultados experimentais obtidos. Diga-se de passagem que este erro não ultrapassa a 5%.

Do exposto acima, é bem convincente a hipótese de admitir o fator convectivo como provável causador das perdas térmicas.

Admitindo a veracidade dessa hipótese, é possí -vel agora estabelecer o valor da emissividade das chapas seleti vas usadas nas experiências, uma vez que a determinação mais ri gorosa da mesma exige equipamento altamente sofisticado, cujas tentativas em obtê-lo, foram infrutíferas. Além disso, à mesma temperatura de equilíbrio, as chapas pretas devem apresentar o mesmo coeficiente de transferência de calor por convecção natu-ral.

(46)

3A

X <l e 1

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1

...

E 1 E 1 ,o ft 1 (7) 1 õ li

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1- 1--11.1 \ UJ a:

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1

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a..

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1

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u. o o o o o Q

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"'

(47)

80 60 40 20

~·~·---·---·---

,

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- -

-

- - - ' - - - -l

/~

teórica experimental 20 40 60 t ( mt n l ,

Figura :Dr - 2 - PERFORMANCE TERMICA • CHAPA PRETA a= 7, 3 mm

(48)

Dessa forma, a emissividade foi determinada por meio de uma equaçao de balanço de energia no equilíbrio tér mico. Para esse prop5sito, utiliza-se a equaçao:

crq* • a(Ã,T )•0,92 - c*(T -T )S/

r

r

e

a

4

E (T)

=

válida, naturalmente, no equilíbrio, onde diação incidente no piranômetro.

(IV-3)

q * e o fluxo de

ra-r

De experiências realizadas para distintos va-lores de fluxo qr' Te e Ta foi possível estabelecer uma emis-sividade média:

E (T)

=

0, 36

Assim sendo, podemos, a partir de então, ana-lisar superfícies seletivas. AS figs. IV-3, IV-4 e IV-5 mos -trar os resultados obtidos com tais superfícies.

Os resultados de análise desses gráficos vem a confirmar satisfatoriamente o artifício usado na determinação da emissividade, uma vez que não ocorreu nenhuma discrepância em relação aos resultados anteriores.

Outro resultado positivo foi a coincidência verificada no tempo de equilíbrio entre o teórico e o experime!:_ tal, rrostrando com isso a boa performance do modelo.

(49)

100 80 60 - -lY - - - - -l!r- - - - - - [;___ - - - --1!,- - - ....I!.

. ~ ~ : : : - - - ·

'

teorica / X ~ . / X/' experimental

/

40~/Ay--20 0 ' - - - ; - - - + - - - . - - - + - - - t - - - t - - - • 20 40 60 t ( min) '

Figuro

:nz:: -

3 - PERFORMANCE TERMICA - CHAPA SELETIVA o

=

6,4 mm

....

....

(50)

120 e, 60 ' t,

r/

---.:-:·---/ : __.-X • - - - __ r,-- - - - - • X

X..,,,-- - - - -

----

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___

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~ : , , ' ô / : ,,ô teórico X/ / 20 ' experimental 40 60 t (mln)

Figura JJZ:,4 - PERFORMANCE TERMICA - CHAPA SELETIVA, a

=

3,2 mm

...

"'

(51)

<I 1 1 1 <I

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1 1 1 1 1 " <I 1 1 1 1

"

o 2 1 <I 1 1 1 1 \ 1 43

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11.1 \ Q. <I o \

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"

(52)

CAPlTULO V

CONCLUSÕES

De um exame criterioso dos resultados do item anterior, pode-se concluir que:

a) Apesar do modelo nao considerar,a priori, os efeitos con vectivos, estes podem ser tratados pelo mesmo, mediante uma con veniente adaptação.

b) A boa qualidade do modelo se impÕe na faixa próxima ao equilíbrio, faixa essa de grande interesse tecnológico.

c) O rrodelo prevê ainda a influência dos parâmetros físicos e geométricos, de forma racional.

d) Apesar do modelo nao levar em conta a variação da emissi vidade com a temperatura, os métodos numéricos convencionais su peram facilmente esse impasse. Para propósitos práticos, onde a faixa de temperatura não acarreta a1 terações marcantes na e -missividade, o rrodelo responde diretamente, não recorrendo aos métodos numéricos mencionados acima

e) A determinação da quantidade de calor total necessária para se atingir determinada temperatura superficial, é possível ser calculada facilmente pelo modelo. Fato esse de importância

(53)

fundamental em problemas de engenharia para dimensionamento

de

coletores planos otimizados.

V.l -

SUGESTÕES

1) Para estudos complementares, sugerese que fosse de

-senvol vido um modelo teórico que levasse em consideração a

per-da por convecção.

2) Estudar a distribuição de temperatura por meio de e

-quaçao que explicita Ts(t) .

3) Desenvolver um modelo considerando a emissividade

co-mo função da temperatura.

4) Fazer uma simulação experimental para retirada de

ca-lor através de fluidos, considerando neste caso chapas finas,o~

de a retirada de calor por convecção natural e forçada se dá p~

la parte inferior da chapa.

5) Melhorar o equipamento em geral e em particular

estu-dar melhores condições para um vácuo mais eficiente.

6) Realizar experiências com luz artificial, pois esta

tem a vantagem de permitir um fluxo constante.

(54)

BIBLIOGRAFIA

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(57)
(58)

PROGRAMA PRINCIPAL PARA CALCULAR

ABSORTIVIDADE E EMISSIVIDADE GLOBAL

F(HL,C1,Cz, T,RO)=(C/(HL• 1t5.•

(EXPI C2/ (HL

*

TI)-1.)))/(RO. TA1t4)

HM=501. M = 501 INDICE =157,8 Z = 0,01 C1 =l,1870E08 Cz= 2,5896E04 R0:0,1714EOI 1 T=537,1037, 50 HLI =HLI+Z

s

,___.-HLI =HU·Z

(59)

H=(HLF ·HLI)/

s

CALL INTER N N ,X, Y, HL, VA'-""1"""1---< A,PONE,KL HL=HLI I

=

1, M 30

s

GE(I)= V ( I) =VALOR i----tF(HL,Cl,C2,T G(I)= V( 1)

*

GE (I) HL=HL+H KK=I

CALL SIMPS( M,H,G, ANTEG 1)

CALL SIMPS(M,H,G,ANTEG 2)

UME= 1.-ANTEG 2

(60)

s

ALFA=ANTEGI+

Y(N)* UME N

SAIDA

K

=

K

+

1 T

=

10400 14-5-c;.

SAIDA

T,ALFA,

UME

FIM

(61)

=O

SUBPROGRAMA PARA INTERPOLAÇÃO

INTERP VALOR=O CALL AJUSTE N,X,Y,A, PONE KL

=

1 VALOR=VALOR+A (J,PONE + 1)

*

HL1t K

r

J -1) RETURN

(62)

SOLVE N, MAT NA=2*N+I K

=

1, N 15 PIVOT= MAT(K,K I

=

1, N 20 TEMP(I)= MAT (J,K) J = K,NA 25 MAT(K,J)= MAT( K,J)/PI I

=

1, N 30 MAT(I,J) = MAT(I ,J) -TEMP(I)

*

MAT(K,J) RETURN

(63)

AJUSTE N,X,Y,A, PONE p

=

6. PP=P+P PONE=P + 1 XX(l)=N J

=

1, PP 5 XX(I+l)=O I

=

1, N 5 XX(J+I)= XX(J+l)+X(J)*+J 8(1)=0 I

=

1, N li 8(1)= B(l)+Y(I

(64)

B(J)=O I

=

1, N 10 B(J)=B(J)+ Y(l)

*

X(Il**IJ-1) JE=J+PONE+I A(I,JE) =O IJ=I+J-1 A(I,J)= XX(IJ) CALL SOLVE (PONE,A) RETURN

(65)

SIMPS N,H,Y Antec;ie SOM 1 = SOMI

+

4·• Y(I) SOM 2=SOM2 2·* Y(I+I) Antec;ir= (4/3)

*

SOM I+ SOM + Y( 1 )+Y(N) RETURN

Referências

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