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ATA Nº 651 DA SESSÃO ORDINÁRIA

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Academic year: 2021

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO – TRINDADE – CEP: 88040-900 – FLORIANÓPOLIS – SC TELEFONES: (48) 3721-9336

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ATA Nº 651 DA SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE UNIDADE DO CED Ata da sessão ordinária, reunião 651, do Conselho de Unidade do CED, realizada no dia dezesseis de março de 2017, às oito horas e trinta minutos, na Sala de Reuniões do CED. Ao décimo sexto dia do mês de março do ano de dois mil e dezessete, às oito horas e trinta minutos, na Sala de Reuniões do Centro de Ciências da Educação, reuniu-se o Conselho de Unidade do CED, convocado ordinariamente pela Convocação nº 01/CED/2017, com a presença dos conselheiros: Nestor Manoel Habkost, Diretor do CED; Orlando Ednei Ferretti, Chefe do MEN; Franciele Bete Petry, Chefe do EED; William Barbosa Vianna, Chefe do CIN; Marcelo Gules Borges, Subchefe do Departamento de Educação do Campo; Josalba Ramalho Vieira, Diretora do Colégio de Aplicação; Eloisa Helena Teixeira Fortkamp, Diretora do NDI; Camila Monteiro de Barros, Subcoordenadora do Curso de Biblioteconomia; Néli Suzana Quadros Britto, Coordenadora do Curso de Licenciatura em Educação do Campo; Aline Carmes Krüger, Subcoordenadora do Curso de Graduação em Arquivologia; Márcio Matias, Coordenador do Curso de Graduação em Ciência da Informação; Elison Antonio Paim, Coordenador do PPGE; Rosângela Schwarz Rodrigues, Coordenadora do PGCIN; Mônica Martins da Silva, Coordenadora do PPG Ensino de História; Gabriel Sanches Teixeira, Representante do CED no CUn; Douglas Dyllon Jerônimo de Macedo, Representante do CED na Câmara de Extensão; Priscila Machado Borges Sena, Representante Discente do PGCIN; Thiago Salgado Vaz de Lima, Representante discente do PPGE; Camila Arasaki Casarotto, Representante discente do Curso de Pedagogia; Luis Fernando Vanin, Representante discente do Curso de Biblioteconomia; Rodrigo Marcelo Gonçalves, Representante discente do Curso de Arquivologia; e Lucas Longsvitz Franco, Representante discente do Curso de Ciência da Informação, sob a presidência do conselheiro Nestor Manoel Habkost, Diretor do CED. Havendo quórum, o presidente deu início à sessão, colocando em apreciação a ordem do dia. O professor Márcio Matias solicitou urgência na apreciação do item 1 da pauta, relativo ao Processo nº 23080.070118/2016-23 (Processo eleitoral 2016 do CED para o cargo de Diretor e Vice Diretor), Relator do parecer de vistas: William Barbosa Vianna. Por unanimidade, a apreciação do item 1 passou a ter caráter de urgência. Em apreciação, a ordem do dia foi aprovada por unanimidade. Passou-se ao item 1. Processo nº 23080.070118/2016-23 (Processo eleitoral 2016 do CED para o cargo de Diretor e Vice Diretor), Relator do parecer de vistas: William Barbosa Vianna. O presidente contextualizou o processo eleitoral e informou sobre a necessidade de apreciação e discussão dos dois pareceres: o original, elaborado pela Comissão de relatoria e o de vistas, redigido pelo professor William Barbosa Vianna. Passou-se à leitura do parecer da Comissão de relatoria, realizada pela professora Eloisa Helena Teixeira Fortkamp, membro da referida Comissão. Em seguida, o presidente passou a palavra ao professor William Barbosa Vianna, relator do parecer de vistas, para proceder à leitura do documento. Após a

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leitura, o presidente agradeceu ao professor William Barbosa Vianna e abriu a palavra aos conselheiros para discussão sobre os dois pareceres. O professor Marcelo Gules Borges solicitou esclarecimento sobre o conteúdo a ser votado e questionou qual seria a função da Comissão de relatoria designada por Portaria: avaliar o pedido de impugnação ou avaliar o processo como um todo. Segundo sua interpretação, pelo parecer original, ainda que não tão evidente, há uma indicação de impugnação da Chapa 2 com a recomendação de que o processo reinicie do zero e que seja designada uma nova comissão que atenda todos os requisitos, considerando que este parecer apontou fragilidades jurídicas que gerariam problemas futuros para o Centro e que levariam à nulidade do processo; já no parecer de vistas, há uma indicação de impugnação da Chapa 2 e a continuidade do processo, ainda que apresentando vícios, conforme alegado no parecer original. O presidente esclareceu informando que o que originou todo o debate foi um recurso encaminhado ao Conselho de Unidade pelos requerentes pedindo a impugnação da Chapa 2 por um conjunto de motivos expostos no requerimento e, por isso, o Conselho teria obrigação de apreciar, não o processo em si, mas o requerimento. Foi designada uma Comissão para tratar do assunto que, desejando fazer um parecer minucioso e detalhado sobre o processo, instituiu uma série de procedimentos, que incluiu todo o processo eleitoral e todas as respostas anteriores de solicitações feitas à Comissão Eleitoral. Houve um primeiro recurso à Comissão Eleitoral que se manifestou informando não se sentir suficientemente apta para tomar uma decisão definitiva e, em virtude de ter sido colocada em suspeição, solicitou sua substituição. Não satisfeitos com a resposta da Comissão Eleitoral, os requerentes encaminharam requerimento de recurso ao Conselho de Unidade. A partir deste requerimento, entendeu-se que deveria ser constituída uma Comissão para elaborar um parecer mais isento possível. A Comissão de relatoria realizou vários procedimentos, tais como entrevistas, coleta de dados, escuta de áudios, solicitação de atas, tentando buscar um maior número de referenciais possíveis para emitir o seu juízo e assim o fez e apresentou ao Conselho de Unidade. Ponderou que o parecer original não acata o pedido de impugnação e que relata apenas algumas questões problemáticas e inaceitáveis, não compatíveis à tradição histórica do CED e aos princípios da administração pública, conforme apontado também pelo relator do parecer de vistas. Além disso, a Comissão de relatoria se posiciona dizendo que tais questões deveriam ser corrigidas para uma próxima eleição, no entanto, não tira consequências deste ato para atender ao pedido de impugnação e, ainda, levanta um conjunto de questões legais que colocariam em xeque o processo eleitoral do CED e, por esta razão, atribuindo a necessidade de certa garantia jurídica, indica que o processo deveria ser reiniciado. Ponderou que, no parecer da Comissão há dois elementos: pedido de reinício de processo por julgar que os conselheiros e a Comissão Eleitoral não cumpriram a lei, porém não há manifestação objetiva sobre a impugnação da Chapa 2; já o parecer de vistas do professor William Barbosa Vianna atende ao objeto desta reunião que é um requerimento pedindo pela impugnação, bem como alerta que o parecer da Comissão não se deteve sobre o objeto em si. O presidente continuou a fala alertando que qualquer decisão tomada pelo Conselho trará consequências: se aprovado, o parecer original trará como consequência a anulação de todo o processo e o estrito atendimento da legislação da UFSC; já a aprovação do parecer de vistas trará como conseqüência a impugnação da Chapa 2 e, a 14 15 16 17 18 19 20 21 22 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78

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partir deste ato, haverá um prazo legal para recurso junto ao Conselho Universitário pela Chapa impugnada; se houver este recurso, o CED precisará aguardar a decisão do Conselho Universitário para dar continuidade ao processo eleitoral, ou não, dependendo da decisão. Destacou a importância da ciência dos conselheiros sobre o objeto do requerimento e sobre as conseqüências da tomada de decisão. Afirmou que o CED está num momento muito delicado da sua vida política e a função de um Diretor é extremamente importante no meio universitário para dar voz ao Centro, tendo em vista que o Conselho Universitário apóia quase que totalmente as decisões do Reitor. A professora Rosângela Schwarz Rodrigues parabenizou o trabalho realizado para elaboração dos pareceres e ponderou que, se a decisão for pelo reinício do processo, implicará em impugnação das duas Chapas, sendo que a Chapa 1 fez tudo de forma correta, não havendo nada que a desabone em nenhum dos pareceres. Afirmou que a indicação da realização de uma nova eleição, além de não ser o objeto do recurso, penalizaria a Chapa 1, que agiu corretamente desde o início. Destacou que os dois pareceres são praticamente unânimes em relação à inadequação da possibilidade de ocupar simultaneamente dois cargos, o de presidente da Comissão Eleitoral e o de candidato, e que isso seria uma questão inaceitável e uma quebra de confiança difícil de resgatar. A professora Josalba Ramalho Vieira, em nome da Comissão de relatoria, informou que no final do ano anterior, os membros aceitaram a designação da Direção do Centro para realizar o trabalho, se pautando na Portaria que designava Comissão para analisar o processo eleitoral, e foi isso que foi realizado, em nome da seriedade e com uma jornada intensa de muitas horas de trabalho, acreditando ter sido feito o que foi designado pela Portaria para dar uma resposta à Comunidade ainda no ano de dois mil e dezesseis, a despeito de todas as condições vulneráveis que os membros tinham na ocasião. Afirmou não ser um parecer fácil de ser lido ou de ser compreendido, mencionou a leitura do parecer de vistas do professor William Barbosa Vianna, o qual agradeceu a leitura precisa de diversos pontos, e destacou que cada uma das análises foi realizada de forma profunda e minuciosa para realização do parecer da Comissão. Ponderou que este parecer apresenta implicações sérias e que a Comissão não teria assinado o parecer de forma leviana e afirmou que a Comissão entende o peso das consequências do conteúdo apresentado. Informou que a Comissão se reuniu novamente este ano e que, após a leitura do parecer de vistas, resolveu não retirar nem alterar seu parecer. A professora Franciele Bete Petry chamou a atenção para dois aspectos: um que diz respeito ao parecer e, portanto mais analítico, e outro de caráter político em relação às decisões a serem tomadas pelo Conselho: sobre o caráter analítico, chamou a atenção para alguns possíveis problemas na interpretação do parecer da Comissão pelo relator William Barbosa Vianna no parecer de vistas. Afirmou que há certa redução do objeto da finalidade da Comissão que pretendia avaliar o processo eleitoral como um todo e não apenas um pedido de impugnação. Afirmou, ainda, que o parecer lido aponta para uma ambivalência jurídica da posição do professor Gabriel Sanches Teixeira na Comissão Eleitoral, mas que não teve como decorrência uma ilegalidade e, por isso, não há uma recomendação de impugnação da Chapa até porque, como salienta o parecer da Comissão de relatoria, não houve favorecimento em função da presença do professor Gabriel Sanches Teixeira na definição do cronograma que foi definido, inclusive, com a participação da Direção do CED. Destacou que em vários momentos quem esteve à frente 25 26 27 28 29 30 31 32 33 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121

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da Comissão Eleitoral foi a professora Beatriz Bittencourt Collere Hanff, então, apesar da Comissão reconhecer que é um lugar que não deveria se ocupar por aquele que se candidata, ao mesmo tempo não há indícios nem argumentos suficientes para comprovar a ilegalidade. Outro aspecto apontado pela professora Franciele Bete Petry foi a incompatibilidade entre aquilo que foi decidido no Conselho e que deu origem à Portaria e aquilo que está na legislação, que não permitia que houvesse a eleição direta e, por estes motivos, o parecer original recomenda que todo o processo seja anulado. Afirmou que o parecer de vistas do professor William Barbosa Vianna ignorou que a conclusão da Comissão de relatoria tenha sido decorrente do argumento principal de incompatibilidade jurídica entre o que foi tomado como decisão do Conselho e os encaminhamentos da Comissão Eleitoral e utilizou apenas uma parte deste argumento para responder somente ao pedido de impugnação. Sobre o aspecto político, ponderou que um dos argumentos que está sendo utilizado para aceitação do parecer de vistas é a possível pressa em dar andamento ao processo, o que entende implicar numa perda democrática para o Centro, porque há uma leitura de que houve um prejuízo da Chapa que não estaria sendo impugnada, mas ao mesmo tempo, não há uma comprovação de que a Chapa 2 tenha cometido realmente uma ilegalidade, o que gera uma situação de tensão jurídica, pois não há uma resposta a este problema. Destacou a perda democrática que pode vir a ocorrer no Centro, tendo em vista que foi ignorado todo o movimento decorrente da suspensão da eleição, apelando-se para uma necessidade de que o processo seja acelerado, mas ignorando-se que, ao se ficar com uma Chapa única, que poderia, eventualmente, vir a desistir da candidatura ou ser recusada, visto que houve todo um processo depois da suspensão que pode ter gerado na comunidade acadêmica do CED uma posição contrária a esta Chapa, o que não garante que, havendo uma Chapa única, haverá o resultado da eleição e, neste caso, a intenção de acelerar o processo, na verdade irá retardá-lo, porque será preciso a realização de uma nova eleição. Apontou esta questão como sendo a consequência mais grave em aceitar o parecer de vistas do professor William Barbosa Vianna, pois o argumento apresentado seria falacioso, tendo em vista que a situação continuaria a mesma, correndo-se o risco de postergar ainda mais a definição da eleição do CED. Comentou que, embora se tenha tomado decisões políticas com o intuito de manter o princípio democrático, não há garantia de que estas decisões políticas não sejam ilegais do ponto de vista jurídico dentro da Universidade. Afirmou que, quando o Conselho de Unidade decidiu correr o risco de lançar uma normativa em desacordo com a legislação, tomou-se uma decisão política que, embora tivesse uma intenção democrática, estaria ignorando a lei. Neste caso, ponderou que seria necessária uma reflexão sobre o estado das decisões tomadas pelos Conselhos e destacou o entendimento de que estas decisões sejam autônomas e políticas, mas, ao mesmo tempo, podem desrespeitar a democracia à medida que desrespeitam as regras do próprio jogo. Destacou que, de certa forma, as decisões tomadas pelo Conselho contribuíram para a situação problemática e que, por isso, se deveria pagar certo ônus. Afirmou que acelerar o processo teria implicações bastante prejudiciais que poderiam postergar ainda mais a definição da eleição e, por outro lado, deveriam ser encaradas as consequências de começar um processo que não seja viciado na sua própria origem. Recomendou ao Conselho de Unidade que reflita sobre as consequências relatadas e considere a aprovação do parecer original da Comissão de relatoria. O professor William 36 37 38 39 40 41 42 43 44 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164

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Barbosa Vianna se dirigiu à professora Franciele Bete Petry em função da afirmação de que haveria uma falácia, que deveria ser comprovada, porque, na verdade, tem-se um pedido e uma incompatibilidade, e a Comissão afirma com todas as letras por um lado, logo, as palavras da professora Franciele Bete Petry estariam invalidando o trabalho da Comissão e, neste caso em que havia uma ambiguidade (ser ilegal ou não), a Comissão afirmou em sentença declarativa pela não adminissibilidade. Afirmou que, para ser falácia, tem que ser comprovado que o princípio adotado não foi considerado na conclusão; é preciso extrair do parecer original uma sentença, por haver uma ambiguidade. Demonstrou admiração na celeridade com que a Procuradoria Jurídica da Reitoria respondeu ao pedido da Comissão Eleitoral, a qual emitiu um parecer opinativo em apenas um dia. Afirma, ainda, que a Comissão, cujos membros foram extraídos do próprio Conselho de Unidade, decidiu que há uma incompatibilidade, confirmada pela fala da professora Josalba Ramalho Vieira, que informou que a Comissão se reuniu e não vai retirar o seu parecer. Ponderou que a Comissão poderia retirar seu parecer, informando que haveria um problema e que a conclusão seria pela admissão, apresentando os devidos argumentos. Afirmou que falacioso seria dizer que a Portaria tratava da análise do processo como um todo sendo que, dentro dele, está incluído o pedido de impugnação e ponderou que, se chegar ao Conselho Universitário ou ao Ministério Público sem uma resposta do Centro ao requerimento, seria um atentado contra a boa fé dos requerentes. Afirmou que os conselheiros já chegaram com o voto pronto, que não vieram para discutir as questões. Concluiu que se chegou a um ponto de tensão por falta de capacidade de composição, sendo o CED o único Centro que não deu conta das pessoas se comporem em Chapas. Informou que a questão não é simplesmente de Chapa, mas de Conselho, e afirmou que se sente lesado como conselheiro, tendo depositado sua confiança na indicação de uma pessoa do Departamento do próprio presidente da sessão para ser presidente da Comissão Eleitoral, que afirma que todos decidiram, mas não tem ata para comprovar. Sobre a fragilidade jurídica, comentou ser muito sério querer destruir a paridade para defender um conselheiro, porque é isso que vai acontecer se o processo for reiniciado, daí sim, o processo terá que seguir todas as normas e legislação vigentes. Alegou que afirmar que os conselheiros não sabiam que o processo era ilegal, faria com que fossem taxados de ignorantes pelo CUn, sendo que a UFSC faz da mesma forma desde o ano de mil novecentos e oitenta e três, e que o processo foi aprimorado pelo CED, colocando um membro do Conselho como presidente da Comissão Eleitoral. Ponderou que seria politicamente vinculante em razão da detenção do voto dos conselheiros para uma consulta paritária, desde que seguido o rito tal como ele foi previsto. Destacou que o Conselho definiu que o voto seria paritário, do que chamou de Eleição, tendo em vista ter autonomia para esta opção política. Afirmou que não se esperava esta intercorrência com o presidente da Comissão Eleitoral e também conselheiro, o que expõe o Conselho a uma situação muito complicada. Afirmou que os conselheiros já teriam vindo com seus votos definidos e levantou a questão referente à designação pela Direção dos membros da Comissão de relatoria, que seriam os mais isentos possíveis e que, na ocasião da designação, a professora Rosana Silva de Moura, Subchefe do EED, se declarou impedida, alegando ser parte do processo de alguma forma. Finalizou procedendo à leitura de um documento, solicitando que fosse anexado ao processo, referente a uma moção de apoio à Chapa 2, datado de vinte 47 48 49 50 51 52 53 54 55 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207

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e cinco de novembro de dois mil e dezesseis, onde consta a assinatura da professora Josalba Ramalho Vieira, membro da Comissão de relatoria que, se não teve seu nome utilizado indevidamente, é parte também do processo, portanto suspeita. Questionou a professora Josalba Ramalho Vieira sobre o uso do seu nome na lista e a mesma informou que precisava responder outras questões também e que, então, deveria se inscrever para ter a palavra ou se manter silente assim como os requeridos. O professor Marcio Matias mencionou também a questão da fragilidade jurídica do processo e afirmou que a maioria dos conselheiros participou da reunião do Conselho que discutiu amplamente sobre a forma e as regras do processo eleitoral do Centro e se tomou a decisão por adotar as regras que estão em vigor para este pleito. Informou não entender como o parecer original pode trazer esta questão agora como ilegal com a indicação de atendimento à legislação vigente, o que não entende ser a opção mais democrática, porque as regras não são democráticas, ou seja, a regra diz 70/30 e consulta ao Conselho. Afirmou não ver lógica na votação a favor do parecer da Comissão em função da questão referente à decisão ilegal tomada pelo Centro; as regras e a legislação atual são muito menos democráticas do que a decisão tomada pelo Conselho. Com relação à fragilidade jurídica, mencionou haver uma incompatibilidade total, tendo em vista o Conselho ter tomado uma decisão e, agora, por algum interesse particular ou de grupo, tentar mudar esta decisão. Afirmou se sentir extremamente desconsiderado como conselheiro em relação a esta questão. Com relação à perda democrática, citada pela professora Franciele Bete Petry, o professor Marcio Matias afirmou não ter percebido argumentos nesta questão em relação à decisão tomada pelo Conselho, por ser constituído de representantes de todos os segmentos do Centro. Destacou que os dois pareceres afirmam que existe incompatibilidade entre atuação simultânea em Comissão Eleitoral e participação como candidato no pleito, o que configura suspeita, e afirmou se sentir extremamente desconfortável em ver uma decisão tomada pelo Conselho ser questionada em função de um interesse terceiro. Analisou duas situações principais: em relação à fragilidade jurídica, afirmou que, se o parecer da Comissão de relatoria for votado, o processo terá que ser retomado pela regra, totalmente diversa daquilo que o CED sempre fez; e incompatibilidade das funções, que consta dos dois pareceres, não havendo como conciliar incompatibilidade de papéis com a resposta que foi dada pelo parecer da Comissão, não respondendo ao pedido de impugnação da Chapa 2. A professora Josalba Ramalho Vieira pediu a palavra para responder a questão do professor William Barbosa Vianna sobre o uso do nome na lista de apoio à Chapa 2. Afirmou que seu nome não foi utilizado indevidamente, tendo toal ciência do uso. Informou que, no caso de se sentir inapta e se realmente achasse que não seria isenta, poderia ter se declarado impedida para realizar o trabalho na Comissão de relatoria. Ponderou que nem sempre as decisões políticas tomadas estão em conformidade com as leis e assegurou que o trabalho da Comissão não foi em benefício de ninguém, pois se assim tivesse sido, o parecer não teria tido a conclusão que foi apresentada ao Conselho. Alegou que mesmo sendo opinativo, o parecer da Procuradoria vale mais do que simples “achismos” e que em termos de questões legais, há uma ambivalência. Afirmou que a Comissão de relatoria se reportou à questão ética e daí sim, declararam ser incompatível, neste caso, em respeito à boa fé da administração pública, no âmbito do CED, a Comissão precisava se manifestar em relação ao processo. O presidente se manifestou, informando 58 59 60 61 62 63 64 65 66 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250

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que os termos são muito precisos no processo e que os requerimentos mencionam a ilegalidade e a imoralidade no âmbito da administração pública e da sociedade, respectivamente. Mencionou o parecer opinativo da Procuradoria que deveria expressar objetivamente os procedimentos administrativos a serem tomados e não apenas emitir opinião a respeito da questão, o que gera uma grande fragilidade para qualquer argumentação. A professora Josalba Ramalho Vieira ponderou que, se não há mais esclarecimentos, deveria se seguir para a votação. O presidente afirmou que não poderia deixar dúvidas nos conselheiros, para que não seja dito que o CED não sabe o que faz ou que o CED é inconsequente nas suas decisões.Ponderou que o posicionamento do CED, em caso de recurso ao CUn, deve ser preciso, não podendo ser encaminhado por meio de posições fracas ou decisões confusas e informou que o registro das argumentações dos conselheiros na sessão será feito em ata que será anexada ao processo para que um futuro relator possa compreender o que aconteceu no CED e tomar uma posição mais segura. O professor William Barbosa Vianna demonstrou preocupação, enquanto conselheiro, e questionou o presidente da sessão, em caso de prevalecer o parecer original, qual resposta será dada, em nome deste Conselho, ao requerimento dos cidadãos e qual rito será utilizado em caso de reinício do processo. Aproveitou para encaminhar solicitação de convocação de sessão extraordinária do Conselho de Unidade, para evitar maior fragilidade jurídica, e ponderou que a data seja votada ainda na sessão de hoje. Alertou que, de acordo com o parecer original da Comissão, a sessão e os encaminhamentos deverão seguir rigorosamente todos os trâmites tais como descritos em lei e solicitou que, tendo em vista a situação, a votação seja secreta. Reforçou a necessidade do cumprimento de todos estes atos e alertou que, caso sejam descumpridos, acarretará em grandes problemas, inclusive informou que, neste caso, entrará contra o presidente, por ter seu nome envolvido como Chefe de Departamento eleito. Destacou outra questão que fragiliza o processo: a Comissão de relatoria se pautou num Regimento do CED que não está em vigor, tendo em vista não ter sido ainda aprovado pelo CUn, e mencionou que o atual Regimento do CED nada fala sobre a eleição para Direção. Em resposta aos questionamentos, o presidente se posicionou informando que, em caso de aprovação do parecer original, terá que ser dada uma resposta do Conselho aos requerentes e um resultado consequente disto é que sobre o objeto do requerimento não há manifestação, embora haja uma votação. Em relação ao encaminhamento sobre o processo eleitoral, o presidente mencionou que, se o Conselho decidir pelo parecer original, não haverá outra possibilidade a não ser seguir rigorosamente a lei, sem quaisquer acordos políticos, cientes de todas as consequências da decisão aqui tomada. Informou que, após a votação, os devidos encaminhamentos serão dados, inclusive a definição de datas, se assim for necessário. Destacou que qualquer decisão caberá recurso ao Conselho Universitário e que, apesar da celeridade em resolver a situação, todos os prazos deverão ser respeitados. Afirmou que a decisão dos diretores em permanecer nos cargos vai até o grau de recurso no Conselho Universitário, em respeito à democracia e à autonomia universitária. Salientou que, no dia em que o Conselho Universitário estabelecer o veredicto final, se houver recurso na justiça comum, especialmente pelo argumento da legalidade, os diretores entregarão ao Reitor o pedido de exoneração dos cargos e o CED terá que resolver nomeando outro diretor pro tempore. O professor William Barbosa Vianna 69 70 71 72 73 74 75 76 77 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293

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ponderou que a gestão democrática se dá pelos colegiados deliberativos, conforme previsto na Constituição de 1988 e destacou o Conselho de Unidade como órgão máximo representativo do CED, onde estão todas as representações do Centro e, por isso, demonstrou admiração em relação à ausência e ao silêncio dos requeridos no processo em se manifestar no Conselho que pretendem presidir e representar na UFSC. Destacou que os requeridos sempre apresentaram manifestações de outras naturezas, por meio de demandados ou mídias sociais, que exigiu, inclusive da Direção do Centro, uma manifestação em nome do Conselho de Unidade e que, no fundo, é um ataque ao próprio Conselho e definiu os requeridos como silentes, inertes e desinteressados em relação à manifestação sobre o assunto perante o Conselho de Unidade, inclusive para se defender. O professor Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo destacou o requerimento e a necessidade de resposta aos cidadãos. Ponderou, sem juízo de valor, que, se o encaminhamento for pelo parecer original, a tendência é ter um recurso ao CUn, o que expõe o Centro a uma fragilidade, tendo em vista não conseguir resolver internamente seus próprios problemas e mencionou que, se não for tomada uma decisão pelo Conselho de Unidade, alguém vai ter que tomar. Concordou com a posição do presidente de que, neste caso, sua resposta será técnica: não houve manifestação sobre o assunto no parecer original. Ressaltou que, na sua visão, o processo não voltará para manifestação do CED e que a conclusão será dada pelo próprio Conselho Universitário. O professor Orlando Ednei Ferretti lembrou que, independente da decisão tomada pelo Conselho, poderá haver recurso. Informou que, no passado, procurou os professores envolvidos para tentar resolver o problema de outra forma a fim de evitar que chegasse ao Conselho Universitário. Reconheceu o erro, mais político do que moral, do colega Gabriel Sanches Teixeira e destacou saber que o convite para composição da Chapa veio realmente depois, até porque alegou conhecer bem o colega, no entanto, a forma com que as coisas foram colocadas, leva a crer que tudo foi previamente pensado pelo professor Gabriel Sanches Teixeira e não foi assim. Afirmou que houve erro e que este erro é que deveria ser votado pelo Conselho de Unidade. Garantiu que o professor Gabriel Sanches Teixeira não foi convidado anteriormente para compor a Chapa e que, quando assumiu a presidência da Comissão Eleitoral, não tinha conhecimento nem interesse em ser candidato. Afirmou não acreditar que o professor Gabriel Sanches Teixeira tenha usado o cargo de presidente da Comissão Eleitoral em beneficio próprio. Reafirmou que o erro é que precisa ser votado e que votaria pela impugnação da Chapa 2 em virtude do erro político cometido pelo professor Gabriel Sanches Teixeira. No entanto, destacou que a situação está sendo interpretada com um peso maior do que deveria, tendo em vista que nem todas as verdades são absolutas e que os interesses são, muitas vezes, confusos e, por fim, questionou a maneira como serão votados os pareceres. O professor William Barbosa Vianna relatou que passou várias noites sem dormir pensando no processo, cancelou férias e viagem para os Estados Unidos, tendo vários prejuízos pessoais, alegando não ser por motivo político, porque no seu Departamento, sua posição pessoal sempre foi não entrar neste, que agora é um imbróglio. Afirmou ter um compromisso como Chefe do CIN e destacou o lado daqueles que não estão presentes. Relatou a situação do professor Adilson Luiz Pinto, que saiu de um Pós-Doutorado na Espanha, escolhido e indicado pelo CIN para representar os colegas. Ressaltou que, enquanto isso, o outro lado está silente, destacando a 80 81 82 83 84 85 86 87 88 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336

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ausência do professor Gabriel Sanches Teixeira que, como conselheiro, deveria estar presente. Destacou que o CIN responde por quarenta por cento do CED e não pode mais ser desconsiderado. Informou que foi convidado pelas duas Chapas para ser candidato a Vice-Diretor e que preza muito pela gestão democrática colegiada. Afirmou que teve muito cautela na redação do parecer de vistas, cuidando para que não fosse redigida nenhuma afirmação ou acusação de caráter de valor, mencionando apenas fatos objetivos. Mostrou-se surpreendido quando, voltando aos documentos do processo, encontrou a assinatura da professora Josalba Ramalho Vieira na moção de apoio à Chapa 2, motivo que a leva a ficar sob suspeição. Questionou o motivo de não ter sido apresentado um terceiro parecer, que defendesse a questão da legalidade e demonstrou não ter nenhum problema pessoal com o professor Gabriel Sanches Teixeira, mas sim, com a situação. Ressaltou que o CED está exposto demais, além da conta e da necessidade. Mencionou que no CFH, uma das Chapas retirou a candidatura por muito menos do que aconteceu no CED. Contextualizou a situação, informando que no dia vinte e cinco, a Direção emitiu o Edital para a Eleição; no dia vinte e seis, de manhã, a Chapa 1 se inscreveu e entregou sua proposta de campanha e no dia vinte e sete, à tarde, o professor Gabriel Sanches Teixeira se retirou da Comissão Eleitoral. Afirmou que precisou intervir, juntamente com a Direção do Centro, para que o número da Chapa fosse atribuído, com alegação do então presidente da Comissão de que a informação não estaria clara no Edital e apontou que seria atribuição da Comissão Eleitoral zelar por todos os atos do processo eleitoral. Completou dizendo que a função da servidora da Coordenadoria Administrativa seria, somente, receber os documentos e encaminhar à Comissão Eleitoral. Ponderou que se sentiu enganado, tendo em vista que a presidência foi atribuída ao professor Gabriel Sanches Teixeira, mas que, de fato, quem estava à frente dos trabalhos era outro membro da Comissão. Informou que questionou o presidente do Conselho em relação à designação de presidência da Comissão Eleitoral a um professor do próprio Departamento MEN, o que foi respondido que a designação seria em virtude do professor ser representante no Conselho Universitário. Destacou que, em seu parecer, não há julgamentos nem inadequações e que, se houvesse, alteraria o texto, sem problemas, o que não foi feito pela Comissão de relatoria em seu parecer, não aceitando nenhuma mudança no texto e finalizou informando que confrontou as falas da Comissão de relatoria e dos requerentes para elaboração do seu parecer. O presidente esclareceu a indicação do professor Gabriel Sanches Teixeira como presidente da Comissão Eleitoral, tendo em vista ser membro do Conselho de Unidade e representante do CED no Conselho Universitário, conhecedor dos processos e trâmites políticos e administrativos, o que o tornava perfeitamente apto a presidir a Comissão; a designação nada teve a ver com o Departamento MEN. Salientou a importância da presença de todos os envolvidos para esclarecimentos ao Conselho de Unidade e afirmou que, muitas vezes, foram solicitados esclarecimentos neste fórum, com a presença do professor Gabriel Sanches Teixeira, com muita dificuldade na obtenção das respostas necessárias, inclusive, quando a Comissão de relatoria solicitou uma entrevista para esclarecimentos com o professor, ele informou que não poderia porque iria viajar. Ponderou sobre a oportunidade que teve o professor Gabriel Sanches Teixeira na sessão de hoje, que poderia ajudar a esclarecer a todo o Conselho de Unidade as dificuldades relativas à interpretação dos conselheiros; afirmou que o referido professor 91 92 93 94 95 96 97 98 99 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379

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esteve presente no início da sessão, assinou a lista de presença de conselheiros, ficou pouco tempo e se retirou. O presidente lamentou a atitude do conselheiro, que poderia ter aproveitado a oportunidade para prestar esclarecimentos tanto relativas à posição que a Chapa 2 vem tomando em relação ao processo eleitoral, quanto sobre sua participação na Comissão Eleitoral. Finalizou afirmando que o Conselho de Unidade, que deverá ser presidido por um novo Diretor, precisa ser consciente e maduro o suficiente para ouvir todas as verdades que decorrem de seus atos. A discente Camila Arasaki Casarotto questionou sobre os prazos de entrega tanto do parecer original quanto do parecer de vistas. O presidente informou que o prazo para os pareceres é sempre a reunião seguinte, salvo se fosse uma reunião com caráter de urgência, neste caso, o parecer teria que ser apresentado em quarenta e oito horas, setenta e duas horas ou, dependendo do caso, na própria sessão. Ressaltou que, no caso do pedido de vistas pelo professor William Barbosa Vianna, que foi solicitado na última reunião do ano passado, a próxima reunião seria apenas no início deste ano e, por isso, o parecer de vistas está sendo apreciado somente hoje. O presidente perguntou se haveria necessidade de mais algum esclarecimento por parte dos conselheiros e não havendo, colocou em votação os dois pareceres. O professor William Barbosa Vianna solicitou o encaminhamento de que o voto seja nominal para ficar registrado, o que foi acatado pelo presidente. O presidente informou que, aqueles conselheiros que desejarem, poderão justificar seu voto e lembrou que não poderá haver abstenções. Assim, passou-se a votação dos dois pareceres: o parecer original elaborado pela Comissão de relatoria e o parecer de vistas redigido pelo professor William Barbosa Vianna. A professora Eloisa Helena Teixeira Fortkamp votou favoravelmente ao parecer original, por fazer parte da Comissão de relatoria. O professor Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo votou pelo parecer de vistas, por entender que se deve uma resposta à sociedade em relação ao recurso e a decisão precisa ser tomada internamente. O professor Marcelo Gules Borges votou pelo parecer original. O discente Thiago Salgado Vaz de Lima votou pelo parecer original. O discente Luis Fernando Vanin votou pelo parecer de vistas, pelo direito de voto de todos os discentes e não apenas de seu representante, como seria em caso de voto no parecer original. A discente Priscila Machado Borges Sena votou pelo parecer de vistas, em virtude da solicitação do colega do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação que não foi respondida no parecer original. A professora Camila Monteiro de Barros votou pelo parecer de vistas. A professora Franciele Bete Petry votou pelo parecer original. O professor Orlando Ednei Ferretti votou pelo parecer de vistas, em virtude do parecer original não ter respondido ao pedido de impugnação da chapa 2. A professora Mônica Martins da Silva votou pelo parecer original, se demonstrando bastante contrariada, em virtude de achar que votar no parecer de vistas significa que a eleição será com apenas um grupo, o que será ruim para o Centro e por saber da forma como será conduzida a eleição em caso de voto no parecer original; lamentou não ter uma terceira opção por não concordar inteiramente com um ou outro parecer. A professora Josalba Ramalho Vieira votou pelo parecer original, por fazer parte da Comissão de relatoria e por achar que a recomendação da Comissão é a melhor opção. O discente Lucas Longsvitz Franco votou pelo parecer de vistas, por acreditar que qualquer ameaça à boa fé deve ser julgada. O discente Rodrigo Marcelo Gonçalves votou pelo parecer de vistas. O professor Elison Antonio Paim votou pelo 102 103 104 105 106 107 108 109 110 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422

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parecer original, por entender que tirando uma Chapa, se teria a unicidade, com um único grupo, único conjunto de idéias e não se vai para a disputa voto a voto, o que seria mais coerente. A professora Aline Carmes Krüger votou pelo parecer de vistas. A professora Rosângela Schwarz Rodrigues votou pelo parecer de vistas, por entender que votar no parecer original seria ser conivente com os problemas e a negligência pelos quais a eleição foi tratada. A discente Camila Arasaki Casarotto votou pelo parecer original, contrariada em muitos pontos e entendendo que deveria ter uma terceira opção de voto. O professor William Barbosa Vianna votou pelo parecer de vistas, por não haver um terceiro parecer e por ser o único que responde ao requerimento. A professora Néli Suzana Quadros Britto votou pelo parecer de vistas, apesar das consequências e com ressalvas aos dois pareceres. O professor Marcio Matias votou pelo parecer de vistas, lamentando a possibilidade de não haver eleição e porque a decisão do Conselho não deve corrigir eventuais erros de candidatos. O presidente afirmou que não votaria, salvo em caso de voto de minerva. Pela votação, o parecer original recebeu oito votos e o parecer de vistas recebeu doze votos. Sendo assim, o parecer de vistas, que acata o requerimento de impugnação da Chapa 2, foi aprovado por maioria. O presidente esclareceu que, mesmo com apenas uma Chapa apta, haverá eleição no CED e que a origem do problema não foi gerada pelo Conselho, conforme apresentado no processo. Ponderou que a Direção não mediu esforços para que várias candidaturas se apresentassem a fim de que houvesse uma ampla disputa pelo poder no interior do CED, o que, infelizmente, diante do resultado da votação do Conselho, não aconteceu, se tornando uma grande frustração também para a Direção do Centro. Alertou para o prazo de recurso ao Conselho Universitário que, se houver, a decisão será aguardada e, no caso de não haver recurso, será dada continuidade aos trâmites do processo eleitoral em vigor. Em relação à Comissão Eleitoral, informou que não há nenhum impedimento, salvo se os membros não desejarem continuar. O professor William Barbosa Vianna destacou um encaminhamento importante: comunicação aos envolvidos. O presidente informou que será feita a comunicação às duas chapas do resultado da votação do Conselho de Unidade e a Chapa impugnada terá um prazo de quarenta e oito horas para recorrer da decisão do Conselho de Unidade junto ao Conselho Universitário. O professor William Barbosa Vianna destacou que poderá haver, paralelamente, pedido de recurso na justiça comum. O presidente informou que irá ignorar tudo o que for referente à justiça comum por considerar que isto fere a autonomia universitária, salvo no caso de um gravíssimo problema institucional, que entende não ser o caso. O professor William Barbosa Vianna ponderou que, de acordo com a Portaria Normativa 002/CED/2016, será aguardado o prazo de quarenta e oito horas e se não houver interposição de recurso, será recomposta a Comissão Eleitoral para prosseguimento do processo. Sugeriu que todas as pessoas envolvidas no processo eleitoral se procurem e tentem fazer uma recomposição política, pensando no melhor para o próprio CED. Afirmou que esperava que os conselheiros trouxessem um terceiro parecer com argumentos que subsidiassem uma posição contrária. O presidente também afirmou que seria importante um terceiro parecer que minimizasse os impactos do parecer da Comissão de relatoria ou a abertura para alteração de termos do parecer original, o que não aconteceu. Finalizados os trabalhos em relação ao processo em pauta, passou-se ao item 2. Processo nº 23080.004639/2017-73, Requerente: Rafael dos 113 114 115 116 117 118 119 120 121 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465

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Santos Pereira, Assunto: Renovação de afastamento – Doutorado, Relatora: Araci Isaltina de A. Hillesheim. A professora Camila Monteiro de Barros leu o parecer favorável da relatora, com indicação de ajustes e assinaturas nos documentos, que foi aprovado por unanimidade. 3. Processo nº 23080.010078/2017-41, Requerente: Mario Augusto Nishiyama, Assunto: Afastamento parcial para cursar Doutorado, Relatora: Eloisa Helena Teixeira Fortkamp. A relatora leu o parecer favorável, que foi aprovado por unanimidade. 4. Processo nº 23080.005265/2017-11, Requerente: Gabriela Guichard de Lima Beck, Assunto: Afastamento parcial para cursar Mestrado, Relatora: Sonali Paula Molin Bedin. A professora Aline Carmes Krüger leu o parecer favorável da relatora, que foi aprovado por unanimidade. 5. Processo 23080.030951/2014-70, Requerente: Débora Cristina de Sampaio Peixe, Assunto: Relatório e renovação de afastamento, Relatora: Josalba Ramalho Vieira. A relatora informou que o processo não estaria com ela e, portanto, foi retirado de pauta. 6. Processo nº 23080.038096/2015-26, Requerente: Araci Hack Catapan, Assunto: Afastamento para Pós-Doutorado – Relatório Final, Relator: Marcio Matias. O relator leu o parecer favorável, que foi aprovado por unanimidade. 7. Processo nº 23080.036548/2015-35, Requerente: Alexandre Fernandes Vaz, Assunto: Afastamento para Pós-Doutorado – Relatório Final, Relatora: Beatriz Bittencourt Collere Hanff. O processo foi retirado de pauta a pedido da relatora. 8. Processo nº 23080.080760/2016-11, Requerente: Claires Marcele Sada Boldo, Assunto: Relatório de atividades de Pós-Graduação, Relatora: Eloisa Helena Teixeira Fortkamp. A relatora leu o parecer favorável que foi aprovado por unanimidade. 9. Processo nº 23080.003667/2017-73, Requerente: Danuza Meneghello, Assunto: Relatório de afastamento – Mestrado, Relatora: Néli Suzana Quadros de Britto. A relatora leu o parecer favorável, que foi aprovado por unanimidade. 10. Processo nº 23080.060375/2016-57, Requerente: Angel Freddy Godoy Viera, Assunto: Progressão funcional de Associado III para Associado IV, Relator: Comissão designada pela Portaria nº 107/CED/2016, de 06 de setembro de 2016. A Eloisa Helena Teixeira Fortkamp leu o parecer favorável da Comissão, que foi aprovado por unanimidade. Em virtude do adiantado da hora, a reunião foi encerrada e os demais processos serão passados para apreciação na reunião seguinte. Nada mais havendo a tratar, o presidente da sessão deu por encerrada a reunião da qual, para constar, eu, Tatiane Terezinha da Silva Pereira, Coordenadora Administrativa do CED, lavrei a presente ata que, se aprovada, será assinada por mim, pelos conselheiros presentes e pelo senhor presidente. Florianópolis, dezesseis de março de dois mil e dezessete.

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