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Indicadores sociais e econômicos da periferia de Maranguape, Ceará

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Academic year: 2021

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FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO EXECUTIVO

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

DANIELY DE LIMA MESQUITA

INDICADORES SOCIAIS E ECONÔMICOS DA PERIFERIA DE MARANGUAPE, CEARÁ

FORTALEZA – CE 2013

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade M543i Mesquita, Daniely de Lima.

Indicadores sociais e econômicos da periferia de Maranguape, Ceará / Daniely de Lima Mesquita – 2013.

46 f.; il.; enc.; 30 cm.

Monografia (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Curso de Ciências Econômicas, Fortaleza, 2013.

Orientação: Prof. Dr. José de Jesus Sousa Lemos.

1.Exclusão social 2.Maranguape (CE) – condições econômicas 3. Maranguape (CE) – condições sociais I. Título

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Esta monografia foi submetida à Coordenação do Curso de Ciências Econômicas, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Economia, outorgado pela Universidade Federal do Ceará – UFC e encontra-se à disposição dos interessados na Biblioteca da referida Universidade.

A citação de qualquer trecho desta monografia é permitida, desde que feita de acordo com as normas de ética científica.

Data de aprovação ___/___/___

______________________________________________ __________ Daniely de Lima Mesquita MÉDIA Graduando

______________________________________________ __________ Prof. Dr. José de Jesus Sousa Lemos NOTA Professor Orientador

______________________________________________ __________ Prof. Fábio Sobral Maia NOTA Membro da Banca Examinadora

______________________________________________ __________

Prof. Lydia Maria Portela Fernandes NOTA Membro da Banca Examinadora

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DANIELY DE LIMA MESQUITA

INDICADORES SOCIAIS E ECONÔMICOS DA PERIFERIA DE MARANGUAPE, CEARÁ

Monografia apresentada à Faculdade de Economia, Administração, Atuária, Contabilidade e Secretariado Executivo, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Economia.

Orientador: Prof. Dr. José de Jesus Sousa Lemos.

FORTALEZA 2013

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Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser especial em minha vida, autor do meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia, aos meus pais, familiares, amigos e irmãos por terem acreditado em mim.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ser especial em minha vida, autor do meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia.

Agradeço a todos que fizeram parte da minha trajetória acadêmica: amigos como Romênia, Mayara, Evenila Mariana, Marcelo, Djane, Robson, os mais chegados e a todos que contribuíram com sua força, conselhos, ajudas e colaborações. Jamais os esquecerem, sentirei saudades.

À meus pais, em especial à minha mãe, que sempre me apoiou em meus estudos e nas horas difíceis. Mesmo com todas as adversidades, consegui estudar em uma Universidade Federal, a realização de um grande sonho, sendo concretizado agora. Aos meus irmãos queridos Júnior e Eriany pelo apoio incondicional. Às minhas irmãs de coração Vânia Maria, Julia Nunes e Jairneide Rodrigues que nos momentos em que não havia mais ninguém elas estavam presentes.

Ao professor José de Jesus Sousa Lemos, que foi incrível, sempre companheiro, presente, auxiliando nas minhas dúvidas, ajudando no que eu precisava. Simplesmente perfeito, a pessoa certa na hora certa.

Enfim, agradeço à vida, agradeço ao meu bondoso Deus, minha luz, minha vida, ao mundo, às pessoas que passaram por minha vida, a meus amigos, colegas de trabalho, igreja, a todo mundo que torceram por mim. Obrigada!

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RESUMO

O presente trabalho analisa a condição socioeconômica da periferia do município de Maranguape, localizado na região metropolitana de Fortaleza, Estado do Ceará, Região Nordeste. Analisa algumas características da região periférica do município: como se dá seu desenvolvimento ou não desenvolvimento e as atividades potenciais. Os instrumentos utilizados para aferir o padrão de exclusão social e de desenvolvimento fora o Índice de Exclusão Social (IES) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), respectivamente da periferia do município. Para aferição dos índices foi realizada pesquisa de campo onde foram entrevistadas oitenta (80) famílias. As principais fontes de renda são advindas do trabalho assalariado seguido de aposentadorias, salientado que o trabalho assalariado se dá por meio da indústria. Contudo o município de Maranguape, em especial a periferia (nosso objeto de estudo) tem grande potencial e estrutura para agregar novos investimentos. No entanto a ausência de incentivos e políticas públicas colaboram para que a periferia do município de Maranguape se encontre uma situação de considerável nível de exclusão social e com baixo padrão de desenvolvimento humano.

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LISTA DE MAPAS

Mapa 1 – Mapa do Estado do Ceará, em destaque o município de Maranguape …18

Mapa 2 – Mapa da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com destaque para Maranguape ... 19 Mapa 3 – Mapa do Município de Maranguape, com a localização de seus distritos, vias que cortam o município, rios, riachos e açudes ... 21

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LISTA DE GRÁFICO E FIGURA

Gráfico 1 – Principais Fontes de Renda das Famílias Entrevistadas ... 35

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Divisão Político-Administrativa ... 20

Tabela 2 – Demográfica ... 22

Tabela 3 – Empregos Formais de Maranguape... 23

Tabela 4 – Pesos dos Indicadores que definem o IES ... 24

Tabela 5 – Pesos dos Indicadores que definem o PASSAMBI ... 32

Tabela 6 – Principais Fontes de Renda das Famílias Entrevistadas ... 34

Tabela 7 – Famílias entrevistadas que sobrevivem com apenas uma fonte de renda ... 35

Tabela 8 – Famílias entrevistadas que sobrevivem com até duas fontes de renda ... 36

Tabela 9 – Distribuição dos Salários ... 36

Tabela 10 – Índices que compõem o IES, aferidos para a periferia de Maranguape 38 Tabela 11 – IES e IDH aferidos para a periferia de Maranguape ... ... 39

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LISTA DE APÊNDICE

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SUMÁRIO LISTA DE MAPAS ... 07 LISTA DE GRÁFICOS ... 08 LISTA DE TABELAS ... 09 LISTA DE APÊNDICE ... 10 1 INTRODUÇÃO ...13

2 CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO DE MARANGUAPE – CEARÁ ...15

2.1 Origens do Município de Maranguape ...15

2.2 Situação Geográfica do Município de Maranguape ...17

2.3 Divisão Político – Administrativa de Maranguape ...20

2.4 Aspectos Demográficos ...22

2.5 Caracterização Econômica do município de Maranguape ... 22

3 REFERÊNCIAL TEÓRICO ...24

3.1 Crescimento de Desenvolvimento Econômico ...24

3.2 Desenvolvimento Econômico Sustentável ... 26

3.3 Desenvolvimento Rural Sustentável ... 27

3.4 Desenvolvimento Humano e Exclusão Social ... 28

4. FONTES DE DADOS E METODOLOGIA ... 30

4.1 Especificação do Modelo ... 30

4.1.1 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ...30

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5 ANÁLISE DOS RESULTADOS ...34

5.1 Principias fontes de renda da periferia de Maranguape, Ceará ...34

5.2 Distribuição dos Salários ...36

5.3 Índice de Exclusão Social da Periferia do de Maranguape ... 37

5.4 Índice de Desenvolvimento Humano da Periferia de Maranguape ... 38

6 CONCLUSÕES ...40

7 REFERÊNCIAS ... 41

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1 INTRODUÇÃO

Indicadores Sociais são instrumentos de mensuração de bem estar e mudança social. Para Januzzi (2009, p.15), “um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social substantivo, usado para substituir, qualificar ou operacionalizar um conceito social abstrato, de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas)”. Em suma, o conjunto dos indicadores sociais e econômicos representa uma fotografia do desenvolvimento de uma determinada região.

Nesse contexto é necessário que sejam feitos estudos que identifiquem os principais problemas que impedem uma determinada região de se desenvolver e também identificar suas potencialidades. Sabendo das necessidades de cada região, poderão ser traçadas medidas para resolução de seus problemas e políticas de investimentos em suas potencialidades, para que desta forma se consiga alcançar um desenvolvimento econômico e sustentável.

A aferição dos indicadores de bem-estar ou mal-estar é de grande utilidade, porque contribui para formulação de políticas públicas e de instrumentos de planejamento de medidas econômicas e sociais com o objetivo de reverter os níveis de exclusão social de uma determinada região.

Nessa perspectiva é que se pretende estudar o desenvolvimento econômico da periferia de Maranguape, município localizado na região metropolitana de Fortaleza, no Estado do Ceará.

O trabalho tem como objetivo geral: identificar e analisar os fatores determinantes do atual estágio de desenvolvimento ou de pobreza em que se encontra a periferia do município de Maranguape.

De forma específica o trabalho busca:

a) Aferir os indicadores econômicos e sociais em áreas selecionadas do município, bem como avaliar as prováveis causas do atual estágio em que se encontram esses indicadores;

b) Elaborar um perfil das atividades econômicas potenciais e efetivas da periferia de Maranguape.

A motivação para esse estudo decorre do fato de existirem poucos estudos de desenvolvimento econômico neste município. Outra razão é o fato de a pesquisadora

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ter interesse de conhecer a situação atual de desenvolvimento do município do qual é oriunda.

O trabalho está dividido nas seguintes Seções, além desta Introdução e da Conclusão. Na Segunda Seção são apresentadas algumas características e aspectos sócio-econômicos do município de Maranguape. A Terceira Seção traz o referencial teórico, a base de sustentação deste trabalho. A Quarta Seção ilustra as fontes de dados e metodologia de estudo. Na Quinta Seção se apresentam os resultados encontrados na pesquisa.

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2 CARACTÉRISTICAS DO MUNICÍPIO DE MARANGUAPE – CEARÁ

Nesta Seção apresenta-se um resumo da história do município de Maranguape, bem como das características físicas, geográficas e climáticas.

2.1 Origens do município de Maranguape

A palavra Maranguape é originária do tupi-guarani, maragoab e significa Vale da Batalha. Em sua origem, Maranguape foi denominado Alto da Vila, depois passou a ser chamado de Outra Banda e, desde 1760, Maranguape.

Os primeiros habitantes desta terra foram os índios de várias etnias, como os potiguaras e os pitaguaris, que já cultivavam mandioca e milho e sabiam da existência de minerais no município.

Em 1649, as terras de Maranguape receberam a visita dos holandeses durante a expedição em busca de metais preciosos. A frota do Capitão Matias Beck, que liderava aquele grupo, era composta de três iates e outras embarcações menores. Chegou ao Ceará conduzindo cerca de 298 homens, entre soldados, índios e negros escravos. O capitão holandês inicialmente fundeou na baía de Mucuripe, onde foi construído o forte de “Shoenenborch”, na foz do rio Pajeú, ao seu redor. Mais tarde desenvolveu-se ali o povoado denominado de Vila de Fortaleza de Nova Bragança (PREFEITURA DE MARANGUAPE, 2013).

Os holandeses tiveram a notícia da existência de minas de prata no monte Itarema, na Serra da Aratanha, próximo de seus acampamentos e não muito distante da Serra de Maranguape. Por meio de promessas e presentes que impressionavam os índios, conseguiram dos chefes indígenas algumas informações sobre o local exato onde se encontravam os tão cobiçados metais preciosos. Assim, a expedição batava ao Monte Itarema constituiu a primeira penetração do homem branco nas terras do atual município de Maranguape, dominadas pelos índios potiguaras. Os holandeses dominaram suas verdejantes terras durante cinco anos, quando finalmente foram expulsos do Brasil (PREFEITURA DE MARANGUAPE, 2013).

As terras maranguapenses foram ocupadas muito lentamente. A coroa portuguesa acreditava que esse pedaço de chão não seria interessante o suficiente para ser ligeiramente ocupado. Somente no início do século XVIII, foram iniciadas as

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primeiras concessões de sesmarias. Tiveram como primeiros donatários o tenente Pedro da Silva e Amaro Morais, em 12 de julho de 1707; Jorge Silva, em 29 de dezembro de 1711; José Gonçalves Ferreira Ramos e Felipe Lourenço, em 1790. No entanto, não houve uma ocupação intensa. O povoamento tornou-se efetivo no início do século XIX com a chegada do português Joaquim Lopes de Abreu. Sua atuação teve papel importantíssimo no povoamento do município. Com Abreu, veio o primeiro arruado à margem do rio Pirapora, ao lado de uma capelinha a Nossa Senhora da Penha, erguida pelo colonizador português para atender ás necessidades religiosas dos moradores. O aglomerado que inicialmente recebeu o nome de Alto da Vila, hoje é o atual bairro de Outra Banda. Em 1760, o vilarejo foi rebatizado como Maranguape (PREFEITURA DE MARANGUAPE, 2013).

As primeiras manifestações de apoio religioso datam de 4 de agosto de 1849. A primeira capela até então construída, que teve como padroeira Nossa Senhora da Penha, por falta de condições físicas foi demolida, dando lugar a um templo com uma estrutura mais ampla e mais segura. Porém, as obras de construção da nova capela foram interrompidas por motivos de desavença entre os moradores de Outra Banda e os moradores residentes à margem esquerda do rio Pirapora. O impasse girava em torno do padroeiro, cuja preferência se dividia entre Nossa Senhora da Penha e São Sebastião. Em 17 de novembro de 1971, Maranguape foi elevada à categoria de vila, posteriormente, em 1969, Maranguape ganhou status de município, emancipando-se de Fortaleza (PREFEITURA DE MARANGUAPE, 2013).

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2.2 Situação Geográfica do Município de Maranguape

O município de Maranguape está situado no nordeste do Estado do Ceará, no sopé da serra de Maranguape, a 30km da capital cearense, Fortaleza. As principais vias de acesso são a CE – 065 (acesso a Fortaleza e Palmácia) e a CE – 455 (acesso a Canindé). Com 164 anos de história, Maranguape foi elevado à categoria de vila em 17 de novembro de 1951 e, em 1969, ganhou status de cidade, emancipando-se de Fortaleza.

Segundo o Censo do IBGE (2010), Maranguape possui uma população de 113.561 habitantes, sendo 86.309 residentes na área urbana e 27.252 residentes na área rural, distribuídos em uma área territorial de 654.8 km² e densidade demográfica de 192.19 hab/Km².

Os municípios limítrofes são: ao Norte – Maracanaú e Caucaia; ao Sul – Caridade, Palmácia e Guaiúba; ao Leste – Guaiúba, Pacatuba e Maracanaú e ao Oeste – Pentecoste e Caridade.

Maranguape é caracterizado por possuir um clima tropical quente e úmido, com período chuvoso compreendido entre os meses de janeiro e maio. A ecologia vegetal é caracterizada por uma caatinga arbustiva densa, floresta subcaducifólia tropical fluvial, ou seja, mata seca e também por florestas subperenifólia tropical pluvio-nebular (mata úmida, serrana). As unidades geomorfológicas são caracterizadas por depressões sertanejas submetidas ao processo de sedimentação, maciços residuais dissecados em cristais e colinas. Dentre os recursos hídricos existentes, destacam-se: os açudes do Amanari, Vila Nova, Bragantino e o açude do Penedo (PREFEITURA DE MARANGUAPE, 2013).

No Mapa 1 mostra-se o mapa do Estado do Ceará, em destaque o município de Maranguape.

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MAPA 1: Mapa do Estado do Ceará, em destaque o município de Maranguape.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2013.

No Mapa 2, mostra-se em destaque a região metropolitana de Fortaleza de onde o Município fez parte e emancipou-se em 1969.

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MAPA 2: Mapa da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com destaque para Maranguape.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPCE).

Maranguape é um dos quinze (15) municípios que compõem a Região Metropolitana de Fortaleza, ou também chamada de Grande Fortaleza. O município maranguapense é a terra natal do historiador e jurista João Capistrano de Abreu e do humorista Chico Anysio.

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2.3 Divisão Político – Administrativa de Maranguape

A divisão territorial do município de Maranguape é composta pelos seguintes distritos: a sede (Maranguape), Amanari, Antônio Marques, Cachoeira, Itapebussu, Jubaia, Ladeira Grande, Lages, Lagoa do Juvenal, Manoel Guedes, Papara, Penedo, Sapupara, São João do Amanari, Tanques, Umarizeiras e Vertentes do Lajedo. Na Tabela 1, observa-se todos os distritos de Maranguape e seus respectivos anos de criação.

Tabela 1 - Divisão Político-Administrativa

Distritos Ano de Criação

Sede 1851 Amanari 1938 Antônio Marques 1964 Cachoeira 1991 Itapebussu 1938 Jubaia 1961 Ladeira Grande 1991 Lages 1991 Lagoa do Juvenal 1990 Manoel Guedes 1991 Papara 1991 Penedo 1991 Sapupara 1938

São João do Amanari 1991

Tanques 1938

Umarizeiras 1988

Vertentes do Lajedo 1964 Fonte: IBGE/IPECE

O Mapa 3 mostra o município de Maranguape com a localização de todos os seus distritos, vias que cortam o município, rios riachos e açudes.

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MAPA 3: Mapa do município de Maranguape, com a localização de todos os seus distritos, vias que cortam o município, rios, riachos e açudes.

Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE).

Dos principais recursos hídricos destacam-se os açudes Amanari, Vila Nova, Escorrego, Bragantino e Penedo.

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2.4 Aspectos Demográficos

Observa-se que a população de Maranguape vem crescendo em nível acelerado ao longo do tempo. E isto se deve em parte, à boa localização em que se encontra o município, que dista apenas 30km da capital Cearense e, por ser uma cidade pacata, tem o dom de atrair novos moradores.

Segundo os Censos Demográficos do IBGE (1991/2000/2010), a demografia do município vem crescendo, e em 2010 se divide da seguinte forma: 76% da população são residentes da área urbana, enquanto que 24% são moradores da área rural. Verifica-se que a população da área rural nos períodos citados acima tem se reduzido, devido ao êxodo rural, quando as pessoas decidem sair do campo em busca de melhores condições de vida. Na Tabela 2, verifica-se a distribuição da população maranguapense em zona urbana e rural para os anos 1991, 2000 e 2010.

Tabela 2 - Demografia Discriminação População Residente 1991 2000 2010 % % % Total 71.705 100,00 88.135 100,00 113.561 100,00 Urbana 51.954 72,46 65.268 74,05 86.309 76,00 Rural 19.751 27,54 22.867 25,95 27.252 24,00 Fonte: IBGE – Censos Demográficos1991/2000/2010.

2.5 Caracterização Econômica do município de Maranguape

As atividades de empregos formais no município de Maranguape são divididas da seguinte forma: indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública, construção civil, comércio, serviços, administração pública e agropecuária. Na Tabela 3, mostra-se a divisão quantitativa das atividades de renda do município de Maranguape.

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Tabela 3 - Empregos formais de Maranguape

Discriminação

Número de Empregos Formais

Município Estado

Total Total

Total das Atividades 14.435 1.406.906

Extrativa Mineral - 2.812

Indústria de Transformação 5.974 251.767

Serviços Industriais de Utilidade Pública 15 7.603

Construção Civil 259 84.994

Comércio 1.075 230.755

Serviços 1.791 401.345

Administração Pública 4.487 151.672

Agropecuária 834 24.453

Fonte: RAIS/2011 – MTE.

Verifica-se pela tabela acima que o maior número de empregos formais se concentra na indústria de transformação, com 5.974 empregos formais. Das indústrias que mais empregam no município, podem-se destacar: Dakota Nordeste S/A, Hope do Nordeste LTDA, Mallory, Paema Embalagens do Nordeste, entre outras. Em segundo lugar encontramos a administração pública, que também é responsável por boa parte do número de empregos formais, totalizando um total de 4.487.

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3 REFERÊNCIAL TEÓRICO

Nesta Seção, o objetivo é fazer uma breve discussão acerca das teorias que formam a base deste trabalho, tomando como base a literatura que trata do assunto. Os conceitos a serem discutidos são: Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Econômico Sustentável, Desenvolvimento Rural e Local, Pobreza e Exclusão Social.

3.1 Crescimento e Desenvolvimento Econômico

Crescimento e Desenvolvimento Econômico são dois conceitos distintos, porém podem estar correlacionados. Crescimento econômico tem a ver com dados quantitativos, como por exemplo, os indicadores macroeconômicos. Desenvolvimento econômico é um conceito bem mais abrangente e complexo, tem a ver com questões sociais, como por exemplo, a melhoria da qualidade de vidas das pessoas. Estes conceitos podem estar correlacionados no sentido de que, pode haver crescimento econômico sem que ocorra desenvolvimento econômico, ou seja, o PIB pode crescer consideravelmente e isto não implicar em uma melhoria do padrão de vida da população. Nesse contexto, crescimento econômico é uma condição necessária, mas não suficiente para que haja desenvolvimento econômico.

De acordo com Lemos (2012, p.38),

O crescimento é aferido apenas através de indicadores de quantum ou de quantidades, como por exemplo, o produto agregado nas suas diferentes formas de aferição (PIB agregado, Renda agregada), ou de um destes agregados expressos em termos médios. Desenvolvimento econômico é um conceito bem mais abrangente do que o mero crescimento do produto agregado do país, de uma região ou de um estado ou município.

De acordo com Celso Furtado, desenvolvimento econômico:

[...] compreende a ideia de crescimento, superando-a. Com efeito: ele se refere ao crescimento de um conjunto de estrutura complexa. Essa complexidade estrutural não é uma questão de nível tecnológico. Na verdade, ela traduz a diversidade das formas sociais e econômicas engendrada pela

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divisão do trabalho social. Porque deve satisfazer às múltiplas necessidades de uma coletividade é que o conjunto econômico nacional apresenta sua grande complexidade de estrutura. Esta sofre a ação permanente de uma multiplicidade de fatores sociais e institucionais que escapam à análise econômica corrente. (FURTADO, 1983, p.78).

Nesse contexto, para Furtado (1983), o desenvolvimento econômico de uma determinada região deve ir além do mero crescimento econômico ou da acumulação de capital. Esse progresso econômico deve expandir-se para a coletividade, ou seja, para que ocorra desenvolvimento, esse progresso econômico deve alcançar todas as camadas sociais, alcançar o grosso da sociedade, de forma que se converta em boa qualidade de vida, aumento da renda, da expectativa de vida e educação de qualidade.

Na perspectiva de Leite (1983, p.29):

Desenvolvimento é mais do que a passagem do país pobre para o país rico, da tradicional economia rural para a sofisticada economia urbana. Significa não somente a ideia de melhoramento econômico, mas também de mais dignidade humana, segurança, justiça e igualdade.

Para Schumpeter, a interpretação de desenvolvimento econômico é a seguinte:

Por “desenvolvimento”, portanto, compreenderemos apenas aquelas transformações da vida econômica que não lhe sejam impostas de fora para dentro e sim que surjam, por iniciativa própria, no âmbito interno. Em se evidenciando que não surgem transformações que tais da própria esfera econômica e que o fenômeno, que denominamos desenvolvimento econômico, na pratica, se fundamenta simplesmente no fato de que os dados mudam e que a economia a eles constantemente se adapta, então diríamos que não há desenvolvimento econômico algum. Com isto pretendemos dizer que o desenvolvimento econômico não é um fenômeno a ser explicado economicamente, porém, que a economia, em si, sem desenvolvimento é arrastada pelas transformações do mundo circunjacente; que as causas e, consequentemente, a explicação do desenvolvimento devem ser pesquisadas fora do conjunto de fatos explanados pela teoria econômica. (SCHUMPETER, 1959, p. 89).

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Em suma, os indicadores de quantum ou de quantidades, por si só não são capazes de gerar desenvolvimento econômico, ou seja, incremento de bem-estar social, visto que muitos desses indicadores tem sua distribuição restrita a parcela reduzida da população. Lemos (2012, p.41), afirma que:

[...] que os indicadores de quantum, isoladamente, não são capazes de aferir níveis de bem-estar e de qualidade de vida e, portanto, de desenvolvimento, haja vista que alguns, ou todos eles, podem estar associados a desigualdades sociais significativas. A sociedade pode produzir um bolo relativamente elevado e que é repartido apenas entre uma seleta e restrita parcela da população. Através do conceito de desenvolvimento econômico, deveria haver um envolvimento equitativo da sociedade na repartição deste bolo. Adicionalmente, essa maior participação deveria vir acompanhada de melhores padrões de qualidade de vida.

3.2 Desenvolvimento Econômico Sustentável

Define-se como desenvolvimento econômico sustentável um modelo político, social, cultural e ambiental equilibrado que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Com efeito, Lemos em seu estudo de desenvolvimento afirma que:

Uma visão do desenvolvimento, tendo como epicentro o ser humano (homem e mulher), [...] vem emergindo com bastante vigor nos últimos anos. Esta nova visão de desenvolvimento enfatiza as necessidades e aspirações das pessoas como o ponto de convergência do processo de desenvolvimento. Esta visão, digamos, moderna e holística para o desenvolvimento econômico reconhece que o crescimento econômico [...] que não se traduza em um incremento nos padrões de vida de toda uma população é socialmente, politicamente, economicamente e ambientalmente insustentável (LEMOS, 2012, p. 45).

A sustentabilidade do desenvolvimento somente será alcançada se contiver, pelo menos, cinco dimensões. São elas: a dimensão social, dimensão econômica, dimensão ecológica, dimensão geográfica e por fim, a dimensão cultural. A dimensão

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social enfatiza que o crescimento econômico deve propiciar uma distribuição equitativa da renda e viabilizar acesso aos ativos sociais; a dimensão econômica entra no sentido de utilizar os recursos renováveis e não-renováveis de forma economicamente eficiente, já que os recursos tornam-se escassos; a dimensão ecológica tem a preocupação de educar a sociedade para que as atividades econômicas respeitem os ecossistemas; a dimensão geográfica tem se preocupado com a questão da urbanização desenfreada das cidades causada pelo êxodo rural, que decorre do não desenvolvimento desta área, que de certa forma obriga seus residentes a migrarem para as metrópoles em busca de melhores condições de vida; a última e não menos importante, a dimensão cultural, considerada como a mais difícil de ser alcançada, mostra a importância da preservação dos valores locais, das manifestações culturais, a forma de alimentar-se e etc. Todos esses valores são importantes e precisam ser preservados para a prosperidade (LEMOS, 2012).

3.3 Desenvolvimento Rural Sustentável

É comum observarmos que os grandes problemas que encontramos na área urbana, principalmente nos estados mais pobres do Brasil, como por exemplo, o inchamento populacional, proliferação de favelas, desemprego, decorrem do não desenvolvimento da área rural. E isto ocorre devido a péssima qualidade de vida em que sobrevivem as famílias residentes na zona rural, e estas famílias migram para as grandes metrópoles em busca de locais menos ruins para sobreviverem.

Lemos (2012, p.54), afirma:

Observa-se que o termo é esse mesmo: “menos ruins”. Não se trata de buscarem lugares “melhores”, haja vista que, praticamente, não têm opções de escolha, mas saem numa busca às cegas por locais onde consigam sobreviver com menos dificuldades. Por esta razão, emigram e encontram situações absolutamente adversas nas áreas urbanas. Mergulham num universo totalmente desconhecido.

A população carente da zona rural brasileira, principalmente dos estados mais pobres, não têm escolhas. Ou continuam na zona rural, deparando-se com terras de tamanho inadequado a sua subsistência, sobrevivendo com deficiências

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generalizadas dos serviços essenciais básicos. Se migram para a zona urbana, as famílias devem vender sua força de trabalho para conseguirem sustentar-se, pelo menos de alimentos, o básico. O que acontece é que, o mercado na zona urbana é exigente, existem as vagas, mas essas famílias não conseguem esses postos de trabalho porque não são capacitadas para exercê-los. O que só aumenta o nível de desemprego, da informalidade e de pedintes nas grandes metrópoles do país.

Com efeito para Lemos (2012, p.54), desenvolvimento rural sustentável deve ser entendido:

O desenvolvimento rural sustentável deve ser entendido como um conjunto de ações sinérgicas capazes de incrementar a qualidade de vida das populações rurais, ao tempo que mantêm intacta a base dos recursos naturais renováveis, ou não-renováveis.

O Estado entra como parte fundamental desse processo de desenvolvimento. Para Lemos (2012, p.55):

Encaminha-se para o entendimento do desenvolvimento rural como o acesso democrático aos serviços essenciais por parte das famílias que optarem livremente por viver nessas áreas. Serviços essenciais a serem promovidos pelo Estado e que conseguem transformar-se em aditivos importantes e definitivos no complemento de do acesso às rendas monetárias e não-monetárias advindas das atividades produtivas agrícolas e não-agrícolas.

3.4 Desenvolvimento Humano e Exclusão Social

Além dos conceitos já citados deve-se entender também os conceitos de desenvolvimento humano e exclusão social, pois se pretende estimar o IDH e o IES, para avaliar a condição de vida da população residente na periferia do município de Maranguape.

Segundo o Relatório de Desenvolvimento da ONU (1995), em todos os níveis de desenvolvimento devem ser considerados três aspectos essenciais para os seres humanos, que são: o desenvolvimento deve propiciar ao homem (homem e mulher)

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uma vida longa e saudável, educação básica e acesso aos recursos naturais para atingir padrões dignos de vida.

Nessa perspectiva, de acordo com Lemos (2012, p.43-44), desenvolvimento humano pode ser entendido da seguinte forma:

[...] Desenvolvimento humano está ancorado em três bases fundamentais: Longevidade, Educação e Renda Monetária. A longevidade é aferida pela esperança de vida ao nascer ... A segunda âncora de apoio... é o estoque de educação acumulado por uma sociedade... O terceiro suporte... é a renda média. Não se conceberá desenvolver sem prover condições de trabalho e de remuneração digna para as populações.

Sobre pobreza, em seu Relatório de Desenvolvimento Humano (1997), a Organização das Nações Unidas (ONU), identifica pobreza como a negação das escolhas e oportunidades básicas para o desenvolvimento humano, refletida em vida curta, falta de educação elementar, falta de meios materiais, exclusão e falta de liberdade e dignidade.

Com efeito, para Lemos (2012, p.80), “exclusão social é um conceito mais amplo do que pobreza, à medida que extrapola a simples privação de ativos produtivos e de renda. Exclusão Social implica, além dessas privações, o não acesso a outros ativos sociais e ambientais”.

Exposto o referencial teórico e delimitado os tópicos que darão sustentação a este relatório de pesquisa, agora serão apresentados as fontes de dados e a metodologia.

(31)

4 FONTES DOS DADOS E METODOLOGIA

A natureza da pesquisa é do tipo estudo de caso, com análise descritiva, bibliográfica e documental. O trabalho foi realizado na periferia do município de Maranguape no Estado do Ceará, onde se concentra grande parte da população carente, teve como fonte dados primários e secundários. Os dados primários foram obtidos por meio de pesquisa de campo com aplicação de questionários em áreas selecionadas da periferia do município, usando, como instrumento de coleta, entrevistas. Os dados secundários foram obtidos do Censo Demográfico do IBGE e do IPECE.

Um dos objetivos da pesquisa é aferir o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Exclusão Social (IES). Nesta perspectiva segue adiante a especificação do modelo que foi utilizado para que os objetivos citados acima fossem alcançados.

4.1 Especificação do Modelo

4.1.1 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), foi criado e publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1990, com a finalidade de medir o grau de bem-estar social e econômico de uma determinada região.

Os três pilares que constituem o IDH são: esperança de vida ao nascer, estoque de educação e renda per capta. A esperança de vida ao nascer, se refere à idade em que na média as pessoas vivem, é medida pela expectativa de vida; o estoque de educação é composto por duas variáveis, o percentual de adultos alfabetizados e o percentual de matriculas nos três níveis (ensino básico, médio e superior); a renda per

capta é avaliada segundo o poder de compra.

O IDH está contido no intervalo de zero a um, ou seja, quanto mais próximo de zero (baixo desenvolvimento humano) e quanto mais próximo de um (maior desenvolvimento humano). Seus valores servem para fazer hierarquia, sendo o países ou regiões classificados do mais desenvolvido para o menos desenvolvido da seguinte forma:

(32)

• IDH de um país entre 0 e 0,499 - baixo desenvolvimento; • IDH de um país 0,500 e 0,799 - médio desenvolvimento; • IDH de um país entre 0,800 e 1 - alto desenvolvimento. .

4.1.2 O Índice de Exclusão Social

O índice de exclusão social (IES), criado por Lemos, inicialmente em 1995, tem como objetivo aferir os padrões de exclusão social. Este indicador sofreu evoluções ao longo do tempo e na versão mais recente o IES, é constituído por três indicadores: Passivo de Educação (PASSEDUC), Passivo Econômico (PASSECON) e o Passivo Ambiental (PASSAMBI).

PASSIVO DE EDUCAÇÃO (PASSEDUC): Percentual da população maior de quinze (15) anos que se declarou analfabeta;

PASSIVO ECONÔMICO (PASSECON): Percentual da população que sobrevive em domicílios, cuja renda varia de zero a, no máximo, dois salários mínimos;

PASSIVO AMBIENTAL (PASSAMBI): Este indicador é composto pela junção de outros três indicadores a saber:

PRIVAGUA: Percentual da população que sobrevive em domicílios sem acesso ao serviço de água encanada;

PRIVSANE: Percentual da população que sobrevive em domicílios sem acesso ao serviço de esgotamento sanitário;

PRIVLIXO: Percentual da População sem acesso ao serviço de coleta sistemática de lixo.

Dessa forma, o Índice de Exclusão Social (IES), é dado pela seguinte equação:

IES = P௜ଵY௜ଵ+ P௜ଶY௜ଶ+ P௜ଷY௜ଷ; i = 1,2, 3..., n.

(33)

Onde:

P୧୨ Corresponde aos pesos associados a cada indicador, cuja soma deve ser igual à zero. Os indicadores estão definidos da seguinte forma:

Y௜ଵ= PASSEDUC; Y௜ଶ= PASSECON; Y௜ଷ= PASSAMBI e PASSAMBI = IES = P௜ସY௜ସ+ P௜ହY௜ହ+ P௜଺Y௜଺

Onde: Y௜ସ= PRIVAGUA; Y௜ହ= PRIVSANE; Y௜଺= PRIVLIXO

Na Tabela 4 estão apresentados os pesos associados a cada indicador do IES e na Tabela 5, estão apresentados os pesos associados a cada variável do indicador PASSAMBI.

Tabela 4 – Pesos dos Indicadores que definem o IES.

VARIÁVEIS PESOS PASSEDUC 0,35 PASSECON 0,35 PASSAMBI 0,30 TOTAL 1,00 Fonte: Lemos, 2012.

Tabela 5 – Pesos Utilizados para Estimar o Indicador PASSAMBI.

VARIÁVEIS PESOS PRIVAGUA 0,35 PRIVSANE 0,35 PRIVLIXO 0,30 TOTAL 1,00 Fonte: Lemos, 2012.

Logo, a equação do IES ficará da seguinte forma:

IES = 0,35. (PASSEDUC + PASSECON) + 0, 30.PASSAMBI, e o indicador PASSAMBI será definido da seguinte forma:

(34)

Diferente do IDH, a amplitude de variação do IES está entre 0 e 100%. Quanto mais próximo for de zero, melhor está a região, ou seja, a região tem um índice de exclusão social baixo, caso contrário pior para a região.

Podemos calcular o IDH indiretamente por meio de uma relação econométrica, dada pela equação:

IDH = 0,891 – 0, 004758.IES

A equação acima tem como objetivo mostrar a relação existente entre os indicadores: um afere mal-estar social (IES) e o outro afere bem estar social (IDH).

Apresentados o referencial teórico e as fontes de dados e metodologia, tem-se na próxima seção os resultados do estudo.

(35)

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS

A seguir estão demostrados os resultados da pesquisa de campo realizada nos dias 06, 13 e 14 de julho de 2013, em quatro bairros selecionados da periferia de Maranguape, que foram: Tangueira, Coité, Pato Selvagem e Parque São João.

5.1 Principais Fontes de Renda da Periferia de Maranguape, Ceará

Na Tabela 6 estão representadas as principais fontes de renda da população residente na periferia do município de Maranguape, entre elas se destacam quatro. O trabalho assalariado está presente na renda de 45 das 80 famílias da amostra, em termos percentuais, 56,25 % das famílias tem sua renda advinda do trabalho assalariado. Em segundo lugar temos a aposentadoria como principal fonte de renda de 20 famílias, que representa um percentual de 25 %, em terceiro, 14 famílias declararam obtenção de renda de outras fontes, (trabalho informal ou se consideram autônomos), representando esta fonte um percentual de 17,5 % e em quarto lugar, verificou-se que 12 das famílias entrevistadas tem sua renda extraída do Bolsa Família, representando participação em 15 % das famílias. Observa-se que no total, estão contabilizadas 101 famílias, isto se deve ao fato de existirem famílias que possuem mais de uma fonte de renda.

Tabela 6 – Principiais Fontes de Renda das famílias entrevistadas.

Fontes de Renda Total de Famílias Percentual que Influencia na Renda

Trabalho Assalariado 45 56,25 Aposentadoria 20 25 Outras Fontes 14 17,5 Bolsa Família 12 15 Pensão 6 7,5 Servidor Público 4 5

Fonte: Pesquisa de Campo realizada em Julho de 2013.

No Gráfico 1, apresentamos as principais fontes de renda da periferia de Maranguape.

(36)

Gráfico 1 - Principais Fontes de Renda das famílias entrevistadas.

Fonte: Pesquisa de Campo realizada em Julho de 2013.

Na Tabela 7 estão demostradas as famílias que possuem apenas uma fonte de renda.

Tabela 7 – Famílias entrevistadas que sobrevivem com apenas uma fonte de renda

Fontes de Renda Total de Famílias Percentual que Influencia na Renda

Trabalho Assalariado 34 42,5 Aposentadoria 13 16,25 Bolsa Família 6 7,5 Outras Fontes 5 6,25 Servidor Público 2 2,5 Pensão 1 1,25 Total 61 76,25

Fonte: Pesquisa de Campo realizada em Julho de 2013.

De acordo com a Tabela 7, verifica-se que, das 80 famílias entrevistadas, 76,25 % sobrevivem com apenas uma fonte de renda. São duas as principais fontes de renda das famílias que sobrevivem com apenas uma renda. Das 80 famílias entrevistadas, 34 declararam ter sua renda obtida somente de trabalho assalariado, alcançando um percentual de 42,5 % em relação a amostra. A aposentadoria vem como segunda colocada como única fonte de renda das famílias, ou seja, 13 famílias declararam sua renda ser obtida somente por aposentadoria, alcançando um percentual de 16,25 % em relação a amostra.

20 6 12 45 4 14 25 7,5 15 56,25 5 17,5 0 10 20 30 40 50 60 APOSENTADORIA PENSAO BOLSA FAMÍLIA TRABALHO ASSALARIADO SERVIDOR PUBLICO OUTRAS FONTES

Principais Fontes de Renda: Percentual que Influencia na Renda Principais Fontes de Renda: Total de Famílias

(37)

Na Tabela 8 estão demostradas as famílias que sobrevivem com até duas fontes de renda. Verifica-se que o trabalho assalariado é a maior fonte de renda dentre as famílias entrevistadas, representando 12,5 % em relação a amostra, seguido de outras fontes (empregos informais, sem carteira assinada) que representam 10 % das famílias que sobrevivem com até duas fontes de renda.

Tabela 8 – Famílias entrevistadas que sobrevivem com até duas fontes de renda.

Fontes de Renda Total de Famílias Percentual que Influencia na Renda

Trabalho Assalariado 10 12,5 Outras Fontes 8 10 Aposentadoria 7 8,75 Bolsa Família 6 7,5 Pensão 5 6,25 Servidor Público 1 1,25

Fonte: Pesquisa de Campo realizada em Julho de 2013.

5.2 Distribuição dos Salários

A Tabela 9, apresenta-se a distribuição dos salários entre a amostra de 80 famílias entrevistadas na periferia do município de Maranguape. A distribuição dos salários foi dividida em sete situações, sendo a primeira, famílias que sobrevivem com renda entre zero e meio salário mínimo; meio a 1 salário mínimo; 1 a 2 salários mínimos; 2 a 3 salários mínimos; 3 a 4 salários mínimos; 4 a 5 salários mínimos e 5 a 10 salários mínimos.

Tabela 9 – Distribuição dos Salários

Extrato Frequência Frequência Relativa (%)

De Zero a Meio Salário 9 11,25

Meio a 1 Salário Mínimo 21 26,25

1 a 2 Salários Mínimos 26 32,5

2 a 3 Salários Mínimos 15 18,75

3 a 4 Salários Mínimos 4 5

4 a 5 Salários Mínimos 4 5

5 a 10 Salários Mínimos 1 1,25

(38)

De acordo com os dados da tabela 9, verifica-se que 32,5 % recebem remuneração de 1 a 2 salários mínimos, enquanto, 26,5 % sobrevivem com uma renda de meio até 1 salário mínimo. A situação é ruim em 11,25 % das famílias, as quais sobrevivem com uma renda de zero a meio salário mínimo, ou seja, 9 das famílias são totalmente desprovidas de renda. A situação melhora em 18,75 % das famílias que sobrevivem com uma renda de 2 a 3 salários mínimos. No Gráfico 2, observamos a distribuição dos salários distribuídos entre as 80 famílias entrevistadas.

Gráfico 2 – Distribuição dos Salários

Fonte: Pesquisa de Campo realizada em Julho de 2013.

5.3 Índice de Exclusão Social (IES) da periferia de Maranguape

Para compreender e analisar a exclusão social presente na periferia do município de Maranguape, foi aferido o Índice de Exclusão Social (IES). Para aferição do IES utilizaremos a equação abaixo:

IES = 0,35. (PASSEDUC + PASSECON) + 0, 30.PASSAMBI Onde:

PASSAMBI = 0,35. (PRIVAGUA + PRIVSANE) + 0,30. PRIVLIXO

Os índices que compõem o IES foram estimados e tiveram os seguintes resultados. Com os dados pesquisa para a periferia do município de Maranguape, o Privagua registrou 7,5 % de domicílios sem acesso a água encanada. O Privsane,

9 21 26 15 4 4 1 11,25 26,25 32,5 18,75 5 5 1,25 DE ZERO A MEIO SALÁRIO DE MEIO A 1 SALÁRIO MÍNIMO 1 A 2 SALÁRIOS MÍNIMOS 2 A 3 SALÁRIOS MÍNIMOS 3 A 4 SALÁRIOS MÍNIMOS 4 A 5 SALÁRIOS MÍNIMOS 5 A 10 SALÁRIOS MÍNIMOS

(39)

registrou que 5 % dos domicílios sobrevivem sem o serviço básico de esgotamento sanitário. O Privlixo, registrou 0 % dos domicílios sem o serviço sistemático de coleta de lixo. O Passeduc, registrou que 27,5 % dos domicílios possuem adultos ou pessoas maiores de 15 anos não alfabetizadas. O índice com maior percentual foi o Passecon, 70 % dos domicílios sobrevivem com renda de zero a no máximo dois salários mínimos. Assim, o IES para a periferia do município de Maranguape registrou um percentual de 35,43 % de Exclusão Social.

Na Tabela 10, estão representados os índices que compõe o Índice de Exclusão Social (IES), aferidos para a periferia do município de Maranguape.

Tabela 10 – Índices que compõem o IES aferidos para a periferia do Município de Maranguape.

Índices Percentual de Privação

PRIVAGUA 7,5

PASSAMBI PRIVSANE 5

PRIVLIXO 0

PASSEDUC 27,5

PASSECON 70

Fonte: Pesquisa de Campo realizada em Julho de 2013.

5.4 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para a periferia do Município de Maranguape.

Pode-se calcular o IDH indiretamente por meio de uma relação econométrica, dada pela equação:

IDH = 0,891 – 0, 004758.IES

A equação acima tem como objetivo mostrar a relação existente entre os indicadores, um aferi mal-estar social (IES) e o outro aferi bem estar social (IDH).

Logo, o IDH para o município de Maranguape é 0,722, o que coloca a periferia do município de Maranguape em uma posição de médio desenvolvimento, pois o IDH se encontra no intervalo de 0,500 e 0,799, assim considerado médio segundo a classificação do PNUD.

(40)

Na Tabela 11, estão representados o Índice de Exclusão Social (IES) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da periferia do município de Maranguape.

Tabela 11 – IES e IDH para a periferia do Município de Maranguape

Indicadores Sociais Valores Estimados

IES 35,43 %

IDH 0,722

(41)

6 Conclusões

Este trabalho procurou identificar o nível de pobreza e de desenvolvimento em que se encontra a periferia do município de Maranguape. Para este fim estimamos o Índice de Exclusão Social (IES) e o Índice de Desenvolvimento Humano da Região (IDH). Verifica-se que a região periférica do município de Maranguape não foge às características da região Nordeste do país, com altos índices de exclusão social.

O Índice de Exclusão Social (IES) foi aferido através de coleta de dados primários por meio de entrevistas aplicada em 80 famílias da periferia do município de Maranguape nos dias 06,13 e 14 de Julho de 2013. Observou-se que o IES para a periferia do município foi de 35,43 %, considerado alto nível de exclusão social.

A privação com maior representação foi a privação de renda, o PASSECON registrou que 70 % das famílias entrevistadas sobrevivem com renda de zero a no máximo dois salários mínimos. No entanto, há bons resultados no que se refere ao indicador PRIVLIXO e PRIVSANE ou seja, toda a população tem acesso a coleta sistemática de lixo, mesmo que ainda de forma ineficiente. O passivo de educação também teve grande representação, 27,5 % das famílias contém adultos ou maiores de 15 analfabetos.

De acordo com o estudo, o principal problema dessa periferia é o acesso a renda. E este acesso é restrito devido à falta de oportunidade acompanhada de baixa escolaridade. Assim, a solução para este problema vai além da simples ampliação de programas sociais, como o bolsa família. Teriam que acontecer investimentos principalmente em educação, pois sem educação não existe possibilidade de ocorrer desenvolvimento econômico.

Maranguape têm estrutura física para atrair novas indústrias, as quais gerariam centenas de novos empregos, gerando renda para o próprio município, visto que muitos dos residentes conseguem empregos nos municípios vizinhos por não conseguirem emprego em seu próprio município.

Maranguape tem potencial, e este potencial seria explorado e geraria benefícios para o grosso do município, se políticas públicas fossem implementadas no sentido de alcançar um bom índice de desenvolvimento econômico.

(42)

REFERÊNCIAS

FURTADO, C. Teoria Política do Desenvolvimento Econômico. Editora Abril Cultural. São Paulo – SP, 1983. 243p.

IPECE. Perfil Básico Municipal de Maranguape 2012. Fortaleza, 2012.

JANNUZZI, P. M de. Indicadores Sociais no Brasil. Conceitos, Fontes de Dados e Aplicações. 4ed, Campinas – SP. Editora Alínea, 2009. 141p.

LEMOS, J. J. S. Mapa da Exclusão Social no Brasil: radiografia de um país assimetricamente pobre. 3ª Edição Revisada e Atualizada. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2013. 486p.

LEITE, P. S. Novo enfoque do Desenvolvimento Econômico e as Teorias Convencionais. 1ª Edição, Fortaleza - CE. Edições UFC,1983. 184p.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARANGUAPE. Disponível em:

http://www.maranguape.ce.gov.br/historico. Acesso em: 13 de Maio de 2013

SCHUMPETER. J. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 195935. 169p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Guia de Normalização de Trabalhos

Acadêmicos da Universidade Federal do Ceará. Disponível:

(43)

APÊNDICE A

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

INDICADORES SOCIAIS E ECONÔMICOS DA PERIFERIA DE MARANGUAPE, CEARÁ

Monografia de Conclusão do Curso em Ciências Econômicas Graduando: Daniely de Lima Mesquita

Orientador: Prof. José de Jesus Sousa Lemos

QUESTIONÁRIO N°

Obs: As informações deste questionário serão processadas de forma agregada e não individualizados a fim de fornecer suporte para a pesquisa de Conclusão do Curso de Graduação da Autora, devidamente Supervisionado pelo seu Professor

Orientador.

Depois de concluída a pesquisa, passadas as informações para as planilhas eletrônicas e devidamente conferidas, os questionários serão DESTRUÍDOS.

FORTALEZA - CE JULHO/2013

(44)

QUESTIONÁRIO CONFIDENCIAL

1ª PARTE - IDENTIFICAÇAO DO ENTREVISTADO 1.Nome do entrevistado:

__________________________________________________________________ 2.Bairro: _______________________ 3. Idade __________________________

2ª PARTE: INDICADORES SOCIAIS

3.Quantas pessoas moram no domicílio: ____________ 4. Escolaridade do entrevistado:

1 – Analfabeto (ou menos de um ano de escola) 2 – De 1 a 4 anos de escola

3 – Mais de 4 anos de escola

4 – Nível médio completo

5 – Nível superior completo

5. Escolaridade de outro membro da família (companheiro ou companheira do entrevistado):

1 – Analfabeto (ou menos de um ano de escola) 2 – De 1 a 4 anos de escola

3 – Mais de 4 anos de escola

4 – Nível médio completo

5 – Nível superior completo

6. Escolaridade de outro adulto da família:

1 – Analfabeto (ou menos de um ano de escola) 2 – De 1 a 4 anos de escola

3 – Mais de 4 anos de escola

4 – Nível médio completo

5 – Nível superior completo

7. Escolaridade de outro adulto da família:

1 – Analfabeto (ou menos de um ano de escola) 2 – De 1 a 4 anos de escola

3 – Mais de 4 anos de escola

4 – Nível médio completo

5 – Nível superior completo

8. Escolaridade de outro adulto da família:

(45)

2 – De 1 a 4 anos de escola 3 – Mais de 4 anos de escola

4 – Nível médio completo

5 – Nível superior completo

9. Escolaridade de outro membro da família em idade escolar: 1 – Analfabeto (ou menos de um ano de escola)

2 – De 1 a 4 anos de escola 3 – Mais de 4 anos de escola

4 – Nível médio completo

5 – Nível superior completo

10. Escolaridade de outro membro da família em idade escolar: 1 – Analfabeto (ou menos de um ano de escola) 2 – De 1 a 4 anos de escola

3 – Mais de 4 anos de escola

4 – Nível médio completo

5 – Nível superior completo

11. Escolaridade de outro membro da família em idade escolar: 1 – Analfabeto (ou menos de um ano de escola)

2 – De 1 a 4 anos de escola 3 – Mais de 4 anos de escola

4 – Nível médio completo

5 – Nível superior completo 12.A casa onde a família mora é:

1 – Própria 2 – alugada

13.Tem energia elétrica em casa: 1 - SIM 2 - NÃO 14.Tem água encanada em casa: 1 - SIM 2 - NÃO 15.Tem esgoto ou fossa séptica: 1 - SIM 2 - NÃO 16.A residência possui banheiro privado: 1 - SIM 2 - NÃO

17. O carro de lixo da Prefeitura coleta o seu lixo quantas vezes por semana: 1 – Nenhuma vez

2 - uma duas vezes 3 - Mais de duas vezes

(46)

18.Qual a renda total da família: 1 – não tem renda

2 – de zero a meio salário mínimo 3 – de meio a 1 salário mínimo 4 –de um a dois salários mínimos 5 – de dois a três salários mínimos 6 – três a quatro salários mínimos 7 – de quatro a cinco salários mínimos 8 – de cinco a 10 salários mínimos 9 – acima de 10 Salários mínimos

19.Qual a Principal fonte de renda da família: 1 – Agricultura 2 – Aposentadoria 3 - Pensão 4 – Bolsa família 5 – Trabalho assalariado 6 – Outras fontes: ___________________ 20 - Quais as outras fontes de renda da família?

1 – Agricultura 2 – Aposentadoria 3 - Pensão 4 – Bolsa família 5 – Trabalho assalariado 6 – Outras fontes: _______

21- Tem televisão? 1-SIM 2-NÂO

22 - Tem geladeira? 1-SIM 2-NÃO

(47)

24 - Tem equipamento de som? 1-SIM 2-NÃO 25- Tem bicicleta? 1-SIM 2-NÂO 26 - Tem motocicleta? 1-SIM 2-NÂO 27 - Tem automóvel de passeio? 1-SIM 2-NÃO

28. Quantas pessoas da família trabalham? ____________ 29 – Onde trabalham?

1 – Na Indústria:

2 – No setor de Serviço: 3 – No Comercio:

4 – Na agricultura:

30 – Quantas pessoas da família não trabalham? ________ 31 – Por que não trabalham?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

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