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02 Case Modelo Keynesiano 2019

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Cases:

Modelo Keynesiano.

Proposta:

Nos Cases semanais, você irá estudar um pouco mais sobre o tema principal da semana; aproveitando para fundamentar sua opinião sobre o assunto. Iremos lhe apresentar notícias, vídeos e demais referências que façam você ter uma visão um pouco mais prática

sobre o assunto estudado. Aproveite. TEXTO 01

09 de julho 2015 15h22

C

ONHEÇA OS POSSÍVEIS CENÁRIOS PARA A SAÍDA DA

G

RÉCIA DA ZONA DO EURO

Dinheiro para empréstimos a outros países pode secar. Inspirados no calote, países em crise podem adotar o caminho dos gregos.

Do G1, em São Paulo

Os gregos rejeitaram as condições impostas pelos parceiros europeus para conceder novos

empréstimos ao país. O país também deixou de pagar uma parcela de € 1,6 bilhão de euros devida ao FMI (Fundo Monetário Internacional), que venceu no dia 30 de junho. No mesmo dia, também expirou o programa europeu de ajuda ao país.

Com isso, são cada vez maiores as chances de a Grécia se tornar o primeiro país a abandonar o euro – a moeda comum da Europa adotada por 19 países da União Europeia (UE). Nem os gregos nem o resto da Europa querem a saída do país da zona do euro, pois isso teria efeitos ruins para todos.

Para a Grécia, esse resultado pode gerar ainda mais crise e desemprego, uma vez que a

desconfiança do mundo em relação ao país deve disparar, terminando de “secar” todas as linhas de financiamento internacional.

Desde 2010, a Grécia vem recebendo ajuda financeira da chamada “troika” – a Comunidade Europeia, o FMI e o Banco Central Europeu. O país já recebeu mais de € 140 bilhões dessas entidades.

Uma nova parcela da ajuda, de € 1,8 bilhão, estava programada para o final de junho. Mas a liberação dos recursos estava condicionada à adoção, pela Grécia, de mais medidas de austeridade – entre elas, o aumento de impostos e o corte nas aposentadorias.

Na última década, a Grécia gastou bem mais do que podia e pediu empréstimos volumosos para financiar suas despesas. O resultado é que o país ficou refém da crescente dívida. Nesse período, os gastos públicos dispararam, com os salários do funcionalismo praticamente dobrando.

A arrecadação do governo não acompanhou o ritmo, com evasão de impostos. A dívida grega supera, em muito, o limite de 60% do PIB prometido para fazer parte do euro. Atualmente, a Grécia deve um total de € 320 bilhões. A origem da atual crise se deu há dez anos, quando foi revelado por autoridades da Europa que o país havia maquiado suas contas para conseguir entrar na zona do euro.

Os credores podem ficar sem dinheiro para emprestar

Se a Grécia sair da zona do euro, ela terá oficializado o calote a seus credores internacionais. E eles ficarão em maus lençóis. Estas entidades que emprestaram dinheiro ao país adotam a chamada "reserva fracionária", que consiste em emprestar mais dinheiro do que elas tem depositado em seus cofres.

Isso porque elas partem do princípio de que não é preciso usar todo esse dinheiro no mesmo dia. Como garantia para emprestar “o que não têm”, os bancos lastreiam parte dos seus empréstimos em outras dívidas. Foi o que fizeram os credores da Grécia – a chamada troika, formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Como a dívida grega é muito alta – cerca de € 300 bilhões –, seus credores dependem da existência dessa dívida (mais do que do pagamento) para fazer outros empréstimos. Ela é considerada um “bem”. Se a dívida simplesmente “evaporasse”, os credores ficariam sem esse "bem" para emprestar para outros países.

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Para o resto da Europa, a saída da Grécia do euro cria um precedente arriscado. Ela abre caminho para que outros países que sofrem para pagar suas dívidas internacionais passem a questionar o pagamento.

A vitória do "não" no referendo do último dia 5 de julho abre caminho para esse questionamento em outros países. Os gregos decidiram rejeitar as medidas de austeridade impostas pelos europeus – e a resposta foi não, atendendo aos apelos do primeiro-ministro Alexis Tsipras.

Com a resposta do povo, o líder grego espera ter mais poder de barganha para negociar com o resto da Europa. A recente ascenção de seu partido ao poder abre um precedente político de países vizinhos, que podem passar a eleger líderes com a mesma visão sobre a economia (no caso, contra reformas radicais e a imposição dos credores).

Acredita-se que países super endividados e que também são penalizados por cortes de despesas para conter seus problemas econômicos – como Portugal, Espanha, Itália e Irlanda –, possam se inspirar no calote grego e adotar o mesmo caminho. Seria o princípio de um colapso do euro.

Grécia pode se beneficiar com o controle da moeda

A saída da zona do euro pode ter pelo menos um efeito positivo para a Grécia. Hoje, o Banco Central do país pode controlar o câmbio, já que ele é manipulado pelo Banco Central Europeu. A cotação do euro é a mesma para todos os países que adotaram a moeda.

Se por um lado é uma moeda forte, por outro, países com a economia mais fraca, como é o caso da Grécia, ficam de mãos atadas, sem qualquer controle de política monetária. A vantagem em poder desvalorizar a própria moeda é que se tem um controle maior sobre a economia interna, como a inflação e o estímulo às exportações.

O fio de esperança para a Grécia é que o aumento das exportações possa ajudar a aquecer sua combalida economia. A indústria grega produz, na maior parte, produtos têxteis, produtos metálicos, petróleo e gás.

Saindo do euro, a Grécia voltaria a imprimir o dracma e poderia desvalorizá-lo frente a outras moedas, como o euro e o dólar, para favorecer sua economia. A moeda era a mais antiga do mundo em circulação até a Grécia adotar o euro.

Os bancos podem fechar por mais tempo para não quebrar

Se todas as pessoas decidissem sacar o dinheiro que têm depositado nos bancos de uma só vez, os bancos entrariam em colapso. Quando a insegurança tomou conta da população, os gregos correram aos caixas eletrônicos, formando longas filas e levando-a a sacar altas quantias nos caixas. O governo precisou intervir para evitar que os bancos quebrassem.

Com a “torneira” de recursos fechada, o governo decretou feriado bancário e limitou os saques nos caixas eletrônicos a € 60 diários. Apenas as aposentadorias foram liberadas desse limite. Nos bancos que abriram para pagar as aposentadorias, houve confusão e muitos não conseguiram receber.

A associação das instituições financeiras do país alertou que pode ficar sem recursos em breve. Os gregos que estão no exterior também enfrentaram problemas: foram surpreendidos com a

limitação nos gastos em seus cartões de crédito e débito. Mesmo o setor de turismo já sofrendo, em plena alta temporada – hotéis e agências registraram queda nas reservas, com os turistas temendo a crise no país.

Fonte:

http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/07/conheca-os-possiveis-cenarios-para-saida-da-grecia-da-zona-do-euro.html

TEXTO 02

18 de abril de 2011 09h45

ENTENDA MELHOR A CRISE ECONÔMICA DE PORTUGAL

Governo admitiu que não poderia financiar sozinho a dívida pública e pediu ajuda.

Da BBC, Disponível no G1

Em grave crise econômica, Portugal seguiu o exemplo de Grécia e Irlanda e pediu ajuda financeira à União Europeia.

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O governo português vinha tentando evitar pedir auxílio - o que o primeiro-ministro José Sócrates descreveu como o "último recurso" - mas finalmente admitiu que não poderia financiar sozinho a dívida pública.

Entenda melhor a crise portuguesa:

O que deu errado em Portugal?

Diferentemente de outros países, não houve qualquer estouro de bolha em Portugal. O que houve foi um processo gradual de perda de competitividade, com o aumento dos salários e redução das tarifas de exportações de baixo valor da Ásia para a Europa.

Enfrentando um baixo crescimento econômico, o governo português tem encontrado dificuldades para obter a arrecadação necessária para arcar com os gastos públicos.

Os gastos do governo têm sido relativamente altos, devido em parte a uma sucessão de projetos caros - especialmente de melhora no setor de transportes, tendo em vista o aumento da competitividade.

Assim, quando estourou a crise financeira global, Portugal passou a enfrentar uma grande dívida pública, que ficou cada vez mais difícil de ser financiada.

Por que Portugal precisa de ajuda?

Portugal tem tido crescentes dificuldades para administrar a sua dívida, com o aumento das taxas de juros que é obrigado a pagar, devido às preocupações de investidores de que o país será incapaz de pagar seus empréstimos.

Para aumentar a confiança na economia, o primeiro-ministro português, José Sócrates, tentou adotar medidas de austeridade para reduzir os gastos do governo. O pacote incluía cortes no pagamento de pensões, aumentos de impostos e altas nas tarifas do transporte público.

No entanto, a oposição considerou as medidas drásticas demais e as derrubou no Parlamento, em março. Com isto, Sócrates renunciou ao cargo, permanecendo interinamente até as eleições de 5 de junho.

Isto mostrou que a confiança na economia caiu ainda mais, com o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, chegando a sugerir que o governo provisório não tinha autoridade para negociar um pacote de ajuda financeira.

Na última quarta-feira, o governo realizou um leilão de títulos da dívida, visando obter recursos. No fim, Portugal teve que pagar tanto dinheiro para tomar empréstimos, mesmo no prazo de um ano, que teve de admitir que precisaria de ajuda externa.

O que acontece agora?

A Comissão Europeia diz que não recebeu ainda um pedido formal de ajuda de Portugal, mas que lidará com isto da maneira mais rápida assim que a requisição chegar. No entanto, este promete ser um processo complicado.

A grande questão é se um pacote de ajuda financeira adequado pode ser negociado com um governo interino.

Financiamentos concedidos tanto pela União Europeia quanto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) dependem da concordância do país receptor em adotar medidas como cortes de gastos e aumentos de impostos.

Apesar da falha do governo português em fazer isto, um representante da Comissão Europeia afirmou que, mesmo assim, ocorrerá o diálogo com as autoridades que ainda estão no poder em Portugal.

A ideia é chegar a um acordo tanto com o governo provisório quanto com a oposição, ou então realizar um empréstimo de curto prazo ao país até que este realize eleições.

Por que Portugal não decreta moratória da dívida?

Se Portugal não fizesse parte da zona do euro, ele poderia ser levado a decretar moratória, fosse se negando a pagar os juros da sua dívida, fosse insistindo que seus credores aceitassem receber parcelas menores, além de perdoar parte da dívida.

No caso de Portugal, isto seria muito difícil. A taxa de juros que governos da zona do euro pagam já tem sido mantida baixa, sob o argumento de que a UE e o Banco Central Europeu (BCE) dariam assistência aos países da região para evitar moratórias.

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Se não fosse este o caso, o custo de tomar empréstimos por parte dos países menores da EU - alguns dos quais já encarando problemas para saldar as suas dívidas - aumentaria

significativamente.

Assim, se Portugal decretasse moratória, provavelmente a Irlanda e a Grécia também fariam o mesmo - o que traria grandes problemas para os bancos que emprestaram dinheiro a estes países. Se todos estes bancos tivessem problemas, isto seria um grande teste para os recursos do BCE, que já emprestou dinheiro às instituições envolvidas com os países em crise. É provável que a UE continue ajudando os países para evitar moratórias.

Que formato teria o pacote de ajuda a Portugal?

O pacote seria um empréstimo feito por outros países europeus e possivelmente o FMI, que também se envolveu nas ajudas a Grécia e Irlanda.

Há dois diferentes fundos europeus de onde pode sair o dinheiro. O maior é o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, de 440 bilhões de euros (R$ 990 bilhões), mantido por integrantes da zona do euro.

O segundo, chamado de Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, é mantido por um grupo mais amplo de nações europeias. Depois da ajuda à Irlanda, este fundo ficou reduzido a 37,5 bilhões de euros (R$ 84 bilhões).

Este empréstimo terá de ter pago junto de uma taxa de juros pré-fixada. O novo governo irlandês está tentando mudar esta taxa. Os termos do empréstimo à Grécia já foram modificados.

Fonte:

http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/04/entenda-melhor-a-crise-economica-de-portugal.html

TEXTO 03

06 de abril de 2017, 09h23

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ORTUGAL ESTÁ SUPERANDO CRISE ECONÔMICA SEM RECORRER A FÓRMULAS DE AUSTERIDADE

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DA BBC BRASIL, Publicado pela Folha de São Paulo

Enquanto a Grécia recorria a um pacote de socorro oferecido pela União Europeia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) para escapar de um colapso financeiro absoluto, Portugal, que também vivia uma situação bem difícil, decidiu ir por um caminho bastante diferente.

Se de um lado os gregos passaram a seguir à risca a cartilha da austeridade econômica — e, aos olhos do FMI, ainda não estão fazendo o suficiente para reparar a economia e minimizar a dívida o governo português do primeiro-ministro António Costa, do Partido Socialista, no poder desde novembro de 2015, conseguiu reduzir o déficit fiscal ao mesmo tempo em que aumentou os salários e aposentadorias.

Segundo reportagem desta semana da revista britânica "The Economist", Portugal conseguiu reduzir seu déficit orçamentário à metade em 2016, chegando a 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto). Trata-se do melhor resultado registrado desde a transição para a democracia, em 1974. Sob o comando de Costa, o país também atingiu pela primeira vez a meta estabelecida para as nações da chamada zona do euro e conseguiu reestabelecer salários, aposentadorias e horas trabalhadas aos níveis anteriores à crise econômica de 2008. Além disso, a economia portuguesa cresce há três anos seguidos.

A administração de Costa parece comprovar o que muitos economistas heterodoxos defendiam como resposta à crise global: mais que austeridade aguda, os países europeus precisam de medidas que elevem a demanda interna para impulsionar o crescimento.

Ou seja, se o governo gastar mais, é possível reativar a economia, aumentar as receitas e, eventualmente, reduzir o déficit orçamentário.

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Naquela época, Alison Roberts, repórter da BBC em Portugal, contava que o país chegou a receber ajuda de 78 bilhões euros da UE e do FMI para pagar a dívida. Em 2014, o crescimento do PIB era negativo e o desemprego chegava a 15%.

"Os economistas duvidam se a dívida de Portugal é sustentável", escreveu à época. Costa chegou ao poder em 2015, encabeçando uma coalizão de esquerda e com a promessa de acabar com a austeridade a qualquer custo.

Em menos de dois anos, o cenário passou a ser otimista. O Banco Central português estima, para 2019, redução da taxa de desemprego para 7%, enquanto as exportações devem crescer em 6%. Isso não significa, contudo, que a economia portuguesa esteja livre de problemas. Como indica a revista "The Economist", a Comissão Europeia segue alertando para a fragilidade dos bancos do país.

O governo, por sua vez, critica o FMI e a UE por não terem oferecido ajuda suficiente a Portugal durante os piores anos da crise. Apesar de o déficit fiscal estar em queda, a dívida pública está aumentando e pode chegar a 131% do PIB, conforme relatado pela publicação britânica. Por isso, afirma a revista "The Economist", muitos ainda vão olhar com desconfiança para os resultados econômicos de Portugal até que Costa consiga repetir o sucesso registrado no ano passado.

Ainda assim, é notório o contraste entre a melhoria das condições econômicas em Portugal e a deterioração registrada em outros países europeus.

Também é digno de nota o impacto político dessa recuperação econômica —o Partido Socialista aparece dez pontos percentuais na frente dos rivais, os sociais democratas, em pesquisas de intenção de votos.

O bom desempenho da economia coloca o país na posição de um "oásis" em meio à turbulência política que atinge a Europa. Além disso, indica que a solução keynesiana — referência às teorias do economista inglês John Maynard Keynes defendendo a intervenção do Estado para impulsionar a economia pelos portugueses está funcionando para gerar crescimento.

Fonte:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/04/1873155portugalsuperacrisesemrecorreraformulasdeausteridadedi zrevista.shtml

TEXTO 04

14 de fevereiro 2018, 12h55

2,7%.

É

O MAIOR CRESCIMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA EM

17

ANOS

Os dados foram revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.

Rádio Notícia TSF, de Portugal

A economia portuguesa cresceu 2,7%, no último ano. Este é o maior crescimento desde há 17 anos, no ano 2000. Os resultados ficaram dentro da expectativa, no entanto, as previsões do Governo e da Comissão Europeia apontavam para um crescimento inferior, de 2,2%.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) foram revelados esta quarta feira. De acordo com o relatório do INE, esta evolução resultou do aumento do contributo da procura interna, refletindo principalmente a aceleração do Investimento, uma vez que a procura externa líquida apresentou um contributo idêntico ao registado em 2016.

O crescimento de 2,7% em 2017 representa mais 1,2 pontos percentuais do que em 2016.

Um crescimento "sustentado e sustentável"

Ouvido pela TSF, Ricardo Cabral, professor do departamento de Gestão e Economia da Universidade da Madeira, defende que o valor de 2,7%, em 2017, mostra que a economia portuguesa está a crescer de forma sustentada e sustentável.

Fonte:

Referências

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