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Fis Mec_Lista de Exercícios 01-05_rev0 [GABARITO]

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Academic year: 2021

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2015/2 – FÍS. MEC. – LISTA DE EXERCÍCIOS 1-5 – UNISUAM Página 1 de 6 CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA – UNISUAM

SEMESTRE LETIVO: 2015/2

DISCIPLINA: FÍSICA MECÂNICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL TURMA: ARQ03021N

Prof. Vinicius Coutinho

***************** LISTA DE EXERCÍCIOS 1-5 *****************

Quaisquer dúvidas com relação a esta lista podem ser encaminhadas a mim, pessoalmente ou por e-mail: vcoutinho@unisuamdoc.com.br ou prof.vcoutinho@gmail.com

*******************************************************************

Funções trigonométricas úteis

Ângulo Seno Cosseno

0

1

30°

1/2

3

/

2

45°

2

/

2

2

/

2

60°

3

/

2

1/2

90°

1

0

2

/

2

0,71

2

/

3

0,87

Ângulo Seno Cosseno

26°

0,44

0,90

*******************************************************************

Constantes

Aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s

2

OBS.: caso você prefira adotar o arredondamento g = 10 m/s2, será aceito; entretanto, é necessário indicar isso na resolução do problema.

(2)

2015/2 – FÍS. MEC. – LISTA DE EXERCÍCIOS 1-5 – UNISUAM Página 2 de 6

AULA 06

Importante: revise a aula e os exemplos contidos nos slides.

1. Você aplica uma força F de 4,9 N a um bloco ligado à extremidade livre de uma mola, distendendo-a de 12 mm em relação ao seu comprimento no estado relaxado.

a. Qual é o valor da constante da mola?

b. Qual a força exercida pela mola quando ela é distendida de 17 mm?

c. Qual é o trabalho realizado pela mola sobre o bloco quando ela é distendida de 17 mm?

d. Suponha que a mola se encontre inicialmente com uma distensão de 17 mm, e que você permita que ela volte lentamente ao estado relaxado e depois a comprime 12 mm. Qual é o trabalho realizado pela mola durante o deslocamento total?

[GABARITO]

(a)

Pela lei de Hooke, F = - k  d. Substituindo os valores das variáveis pelos valores fornecidos na questão, e considerando o módulo da força, temos: |- 4,9 N| = - k  12 mm k = (4,9 N)/(12  10-3 m) 408,3 N/m.

(b)

Pela lei de Hooke, F = - k  d. Substituindo os valores das variáveis pelo valor do deslocamento fornecido na questão, e pelo valor da constante calculado no item (a), temos: F = - 408,3 N/m  17 mm F = (- 408,3 N/m)  (17  10-3 m) 6,94 N.

(c)

O trabalho realizado pela mola* é dado por:

2 f 2 i kx 2 1 kx 2 1 W 

(*revisite os slides da aula)

No caso especial em que a mola parte da posição de estado relaxado, temos:

2 f 2 f 2 f 2 i kx 2 1 W kx 2 1 k(0) 2 1 kx 2 1 kx 2 1 W     

Substituindo os valores das variáveis pelo valor do deslocamento fornecido na questão, e pelo valor da constante calculado no item (a), temos: W = - (1/2)  (408,3 N/m)  (17 mm)2

= - (1/2)  (408,3 N/m)  (17  10-3 m)2 = - (1/2) (408,3 N/m) (17 10-3 m)2 - 0,059 J ou - 59 mJ.

(d)

Recorrendo à equação do trabalho realizado pela mola, acima mostrado, temos:

2 3 2 3 2 f 2 i

(408,3)

(-12

10

)

2

1

)

10

(17

(408,3)

2

1

kx

2

1

kx

2

1

W

mJ 30 mJ 29 mJ 59 W   

(3)

2015/2 – FÍS. MEC. – LISTA DE EXERCÍCIOS 1-5 – UNISUAM Página 3 de 6 2. Uma mola com uma constante de mola de 15 N/cm está presa a um bloco, conforme

ilustrado na Figura 1.

a. Qual o trabalho executado pela mola sobre o bloco se é distendida de 7,6 mm em relação ao seu estado relaxado?

b. Qual o trabalho adicional executado pela mola se ela é distendida por mais 7,6 mm? Figura 1 [GABARITO] (a) 2 f 2 i kx 2 1 kx 2 1 W   (2.1)

Substituindo na Eq. (2.1) os valores das variáveis pelos valores fornecidos na questão, temos: W = - (1/2)  (15 N/cm)  (7,6 mm)2 = - (1/2) (15 N/10-2 m) (7,6 10-3 m)2 - 43 mJ. (b) 2 f 2 i kx 2 1 kx 2 1 W  (2.2)

Substituindo na Eq. (2.2) os valores das variáveis pelos valores fornecidos na questão, temos: 2 3 -2 3 -2 f 2 i

(1500

N/m)

[(7,6

7,6)

10

m]

2

1

m)

10

(7,6

N/m)

(1500

2

1

kx

2

1

kx

2

1

W

mJ 30 1 mJ 173 mJ 3 4 W   

3. Um engradado de 15 kg é arrastado com velocidade constante por uma distância d = 5,7 m sobre uma rampa, a qual é dotada de um mecanismo elevador tesoura, até atingir uma altura h = 2,5 m acima do ponto de partida (Figura 2). O ângulo , neste caso, é de 26°. O atrito do engradado com a superfície da rampa pode ser desprezado. a. Qual o valor da força F que o cabo que deve exercer sobre o engradado?

b. Qual o trabalho executado sobre o engradado pela força F?

c. Suponha, agora, que o mecanismo elevador tesoura seja acionado por um operador em três ocasiões distintas. Na primeira ocasião, a rampa é elevada de modo que o valor do ângulo  mude para 45°. Na segunda, a rampa é elevada um pouco mais e o valor do ângulo  muda para 60°. Finalmente, a rampa é elevada até que  = 90°.

(4)

2015/2 – FÍS. MEC. – LISTA DE EXERCÍCIOS 1-5 – UNISUAM Página 4 de 6 Calcule a força F (nas três ocasiões) necessária para arrastar com velocidade constante o engradado.

Figura 2

[GABARITO]

(a)

Inicialmente, é recomendável desenhar o diagrama de corpo livre da partícula e nele identificar todas as forças que atuam sobre a mesma.

As forças que atuam na partícula são a força gravitacional (Fg), a tração do cabo que arrasta a partícula (F), a força normal, perpendicular à superfície (FN) e uma força que tende a provocar o deslizamento do engradado para baixo (F’). Pelo enunciado da questão, sabe-se que o engradado está em equilíbrio, porque a velocidade é constante (aceleração é zero). Assim, podemos afirmar que esta força que tende a provocar o deslizamento do engradado para baixo tem mesmo módulo e direção de F, porém sentido oposto.

F’ se deve à ação da força gravitacional, isto é, é uma componente de Fg :

F’ = |Fg| sen  = m g  sen 26° = 15 kg  9,8 m/s2 0,44 = 64,68 N

Logo, a tração do cabo é: F = 64,68 N. (b)

Pelo diagrama de corpo livre da partícula, é possível observar que F e d são colineares. Portanto, podemos aplicar a equação do trabalho* para estes casos:

W = F d = (64,68 N)  (5,7 m)  369 J.

(*revisite os slides da aula)

(c) Se inclinarmos mais a rampa, modificando o seu ângulo, as forças serão: Se  = 45° então: F’ = |Fg| sen  = m g  sen 45° = 15 kg  9,8 m/s2 0,71 = 104 N

Se  = 60° então: F’ = |Fg| sen  = m g  sen 60° = 15 kg  9,8 m/s2 0,87 = 128 N

Se  = 90° então: F’ = |Fg| sen  = m g  sen 90° = 15 kg  9,8 m/s2 1,00 = 147 N

Naturalmente, quanto maior a inclinação da rampa, maior a força exigida para manter a partícula em equilíbrio.

(5)

2015/2 – FÍS. MEC. – LISTA DE EXERCÍCIOS 1-5 – UNISUAM Página 5 de 6

AULA 05

Importante: revise a aula e os exemplos contidos nos slides.

4. Imagine um módulo de aterrissagem se aproximando da superfície de Callisto, uma das luas de Júpiter. Se o motor fornece uma força para cima (empuxo) de 3.260 N, o módulo desce com velocidade constante; se o motor fornece apenas 2.200 N, o módulo desce com uma aceleração de 0,39 m/s2.

a. Qual a massa do módulo?

b. Qual o peso do módulo de aterrissagem nas proximidades da superfície de Callisto? c. Qual a aceleração em queda livre, próxima à superfície de Callisto?

d. Qual seria o empuxo necessário para que o módulo descesse com velocidade constante se a aterrissagem ocorresse na Terra? E em Marte, onde a aceleração da gravidade é de 3,7 m/s2, aproximadamente?

[GABARITO]

(a)

Inicialmente, é recomendável desenhar o diagrama de corpo livre da partícula e nele identificar todas as forças que atuam sobre a mesma.

As forças que atuam na partícula são a força gravitacional (Fg) e o empuxo (E). Podemos usar a 2ª lei de Newton e as informações fornecidas no enunciado da questão para determinarmos a massa do módulo. Quando o empuxo é reduzido, o módulo acelera para baixo. Nesta situação, vamos calcular a força resultante (que sabemos que será diferente de zero pois há uma aceleração) e, em seguida, calcular a massa m do módulo.

Fres = m a (-Fg + E) = m (- a) = (- Fg + 2200 N) = m  (- 0,39) m/s2 (4.1) Como saber o valor de Fg? O enunciado da questão nos dá a resposta. Na primeira parte, é informado que o módulo tem velocidade constante quando E = 3260 N. O empuxo E, neste caso, está equilibrando o módulo em relação à força contrária, ou seja, à Fg. Assim, E possui mesmo módulo e direção e sentido oposto à Fg. Substituindo em (4.1),

(6)

2015/2 – FÍS. MEC. – LISTA DE EXERCÍCIOS 1-5 – UNISUAM Página 6 de 6 (b)

Se desligássemos o motor, a nave desceria em queda livre, sendo a única força atuante sobre ela o peso. Assim, pelo diagrama de corpo livre, podemos deduzir que este valor P (peso do módulo nas proximidades da superfície de Callisto) é 3.260 N.

(c)

A aceleração em queda livre, que corresponde à aceleração da gravidade de Callisto, pode ser deduzida pela 2ª lei de Newton:

Fg = m g  - 3260 N = 2718 kg  g g = - 3260 N / 2718 kg - 1,2 m/s2 Lembrando que o sinal de (-) denota que os vetores apontam para baixo.

(d)

Na Terra, onde a aceleração da gravidade é de 9,8 m/s2, teríamos :

Fg = m g Fg = 2718 kg  (- 9,8) m/s2 Fg = - 26636 N ou - 26,636 kN.

Este seria o empuxo necessário (com o sinal positivo, pois teria sentido contrário ao de Fg). E em Marte, onde a aceleração da gravidade é de 3,7 m/s2, teríamos :

Referências

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