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II Simpósio Internacional de Promoção da Saúde Profª Marta Verdi PGSC/UFSC

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Academic year: 2021

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(3)

1. Para que sirve realmente la bioética?

2. Bioética cotidiana e a promoção à saúde

3. Para pensar a promoção à saúde e os

determinantes sociais

(4)

1. PARA QUE SIRVE REALMENTE LA BIOÉTICA?

(5)

ÉTICA

MORAL

Deontologia Diceologia

Bioética

Ética aplicada

(6)

Ética e moral – Adela Cortina

Moral

- Parte da vida cotidiana da

sociedade e dos indivíduos,

- Sobrenomes da vida social, - Formação do caráter na vida

cotidiana,

- Moral vivida.

Ética

- Saber filosófico,

- Sobrenomes filosóficos,

- Reflexão sobre essa formação

moral,

(7)

MORAL

Sistema de valores do qual resultam normas consideradas corretas por uma determinada sociedade.

Características:

-Valores não são questionados - valores são impostos

(8)

DEONTOLOGIA

Deontos = "dever"

Princípios e regras de conduta impostos aos profissionais no exercício de sua profissão.

DICEOLOGIA

Dikeos = “direito"

A moral dos direitos profissionais.

(9)

ÉTICA

reflexão filosófica de caráter crítico,

com clareza, com abrangência, com

profundidade acerca dos problemas que

se colocam aos homens em sua vida...

É sempre um recurso para olhar e

reconduzir a prática.

(10)

ETICIDADE

Vir a ser ético, tornar-se ético.

Exercício da função ética.

-

Capacidade de percepção dos conflitos da vida. - Condição de nos posicionarmos frente a esses conflitos, de modo coerente.

(11)

Para que serve a Ética? A.Cortina

 Desenvolver um bom caráter;

 Transitar do egoísmo à cooperação;

 Conquistar solidariamente a liberdade;

 Reconhecer e estimar o que vale por si mesmo;

 Ser profissionais, não apenas técnicos;

 Construir uma democracia autêntica;

 Conjugar justiça e felicidade;

(12)

2. BIOÉTICA COTIDIANA E A

PROMOÇÃO À SAÚDE

(13)

Aliança pela Igualdade e Diversidade

Iniciativa

no

CCS/

UFSC

transformará

salas em espaço de

acolhimento

(14)

Giovanni Berlinguer

Normalmente valorizamos casos de fronteira ou Italiano (1924-2015)

Médico, sanitarista e bioeticista.

Político, militante.

Preocupado com o direito à saúde, a relação entre saúde e desigualdades sociais, políticas públicas.

(15)

BIOÉTICA COTIDIANA

Campo de saber complexo que requer uma

aproximação com abordagens pluralísticas,

laicas e multidisciplinares, pois entende o

fenômeno humano como uma produção social cotidiana de caráter heterogêneo que, para avançar e colocar-se a serviço de um mundo

mais justo, demanda um processo ético

compartilhado.

(16)

Bioética Cotidiana

O escopo base da Bioética Cotidiana é a relação entre vida moral e vida material.

(BERLINGUER, 1997)

Historicidade

(17)

Estação Promoção da Saúde

O que a Bioética Cotidiana

pode aportar nessa reflexão?

relação entre saúde e sociedade

efeitos gerados pelas políticas que impulsionaram a economia dos países ocidentais, produzindo iniquidades sociais, danos ambientais irreparáveis e adoecimento de ambientes sociais, como diz Antonio Ivo de Carvalho.

(18)

“Seria simples pensarmos que toda

política de saúde é voltada para

melhorar as condições sanitárias de

uma

população.

Existem

muitos

outros

interesses

envolvidos

que

transversalizam

o

processo

e

também determinam os rumos e o

formato das políticas de saúde.”

(19)

Espaços da vida social onde é observada a ação

dinâmica e multidirecionada de uma política de saúde:

 na construção e difusão de valores cívicos

 definição de referenciais culturais que afetam o padrão das relações sociais

 estabelecimento da fronteira que delimita o espaço público e o privado

(20)

Duas grandes tendências

:

 uma, com enfoque predominantemente comportamental, referenciada pelos hábitos e estilos de vida,

 outra, guiada pela concepção de qualidade de vida, direcionada pelos determinantes gerais das condições de vida e saúde da

(21)

A busca por um senso comum que possa: - abraçar liberdades pessoais (saúde como

liberdades);

- compor, paralelamente, um sistema de regras (saúde como valor para o viver bem da

coletividade);

- capaz de deflagrar finalidades positivas para o bem comum (para o viver bem, ainda que na impossibilidade de ausência de doenças).

(22)

A depender do modo como se estruturam, as estratégias de promoção da saúde podem:

 de um lado, se evidencia a tendência de responsabilização dos indivíduos pelo eventual risco de adoecer caso não adotem os padrões indicados como saudáveis, chegando, muitas vezes a ponto de culpabilizá-los pela doença,

 por outro, gera a subalternidade às medidas médicas, frente às quais o indivíduo pode articular o consenso ou o dissenso, porém sem a possibilidade de construir a própria normatividade.

(23)

Trata-A compreensão de que tais estratégias não são medidas puramente técnicas, mas que carregam em si componentes éticos fundamentais:

MOTIVAÇÃO ÉTICA

- no caso da prevenção, a virtude antecipatória dos eventos,

- na promoção da saúde, o caráter protetor), porém sem descaracterizar o poder dos sujeitos sobre si e seu corpo e vida.

(24)

Berlinguer reforça a saúde como direito humano fundamental, bem como as condições sociais e econômicas como causas principais de doenças: pobreza, injustiça, baixa instrução, alimentação insuficiente, exclusão e discriminação social, habitações insalubres, degradação urbana, falta de água, violência, baixa tutela da infância e discriminação de mulheres

(25)

Pensar Promoção da Saúde neste cenário, implica:

 em ter como diretriz política a eliminação das múltiplas carências cotidianas da vida individual e coletiva, que passam pela pobreza, pela fome, pela exclusão social, inclusive de acesso a políticas e serviços de saúde;

 em situar estes objetivos no vértice da pirâmide de prioridades políticas, visto que são, os verdadeiros determinantes do desequilíbrio social e sanitário forjado em nossa sociedade

(26)

3. PARA PENSAR A PROMOÇÃO À SAÚDE

E OS DETERMINANTES SOCIAIS

(27)

DETERMINANTES SOCIAIS

OU

(28)

- nos anos 1970 e 1980, surge o modelo dos DSS, à luz da teoria marxista de sociedade, com base na vertente crítica do pensamento social;

DETERMINANTES SOCIAIS

- a partir de 2005, a OMS divulga o tema determinantes sociais das doenças, que reaparece, porém desprovido do arcabouço teórico e político dos anos 70.

(29)

No modelo da OMS, os determinantes sociais são considerados fatores externamente conectados, expandindo a visão para as chamadas causas das causas.

Repete o modus operandi do causalismo, o de atuar sobre os fatores.

Asa Cristina Laurell, Jaime Breihl, Madel Luz Naomar Almeida-Filho, Paulo Fleury-Teixeira Roberto Passos Nogueira, Luiz David Castiel

(30)

A importância de se rediscutir a determinação social da saúde, no sentido de superar a noção positivista expressa no conceito de DSS, visto que a teoria da produção social da saúde abarca o caráter histórico-social do processo saúde-doença, propiciando explicitar a relação entre o biológico e o social, e entre o individual e coletivo.

(31)

DETERMINAÇÃO SOCIAL

entendida como uma perspectiva que considera o campo mais amplo na qual se produzem os processos saúde e doença, buscando trazer para o plano da consciência uma compreensão que estabeleça mediações entre a realidade fragmentada e a totalidade social;

DETERMINANTES SOCIAIS

expressam o privilegiamento da identificação de variáveis sociais mensuráveis sobre uma compreensão mais descritiva e densa dos contextos de saúde.

(32)

A Produção Social da Saúde como referencial teórico abrange a coletividade e o caráter histórico-social do processo saúde-doença, e não apenas a discussão de dados epidemiológicos individuais, o que propicia explicitar a relação entre o biológico e o social constituindo a determinação social da saúde.

(33)

Os registros hegemonizadores da saúde pública, e especialmente o da Epidemiologia tradicional como um construtor de imagens de saúde adequadas ao poder hegemônico, cresceram e se multiplicaram.

Isso torna invisíveis os processos estruturais que determinam a saúde, outras vezes, porque geram dúvidas sobre os diagnósticos em que as comunidades fundamentam suas reivindicações, e em outras situações ainda, forjam supostamente eventos, inclusive epidêmicos.

(34)

Luiz David Castiel Caco Xavier Danielle Moraes, 2015

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Referências

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