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FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ODONTOLOGIA ELIAS NASSER CAMARGO MASSABKI

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(1)

FACULDADE MERIDIONAL – IMED

ESCOLA DE ODONTOLOGIA

ELIAS NASSER CAMARGO MASSABKI

RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE RESINA FLOW E CERÂMICAS

VÍTREAS: EFEITO DA LIMPEZA APÓS CONDICIONAMENTO ÁCIDO

PROJETO DE PESQUISA

PASSO FUNDO

(2)

ELIAS NASSER CAMARGO MASSABKI

RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE RESINA FLOW E CERÂMICAS

VÍTREAS: EFEITO DA LIMPEZA APÓS CONDICIONAMENTO ÁCIDO

Projeto de Pesquisa apresentado pelo acadêmico de Odontologia Elias Nasser Camargo Massabki, da Faculdade Meridional - IMED, como requisito para desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso, indispensável para a obtenção de grau em Odontologia.

PASSO FUNDO

2018

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ELIAS NASSER CAMARGO MASSABKI

RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE RESINA FLOW E CERÂMICAS

VÍTREAS: EFEITO DA LIMPEZA APÓS CONDICIONAMENTO ÁCIDO

Professor orientador: Prof. Dr. Aloísio Oro Spazzin

Professor co-orientador: Prof. MS. Rodrigo Alessandretti

PASSO FUNDO

2018

(4)

APRESENTAÇÃO

Acadêmico

Nome: Elias Nasser Camargo Massabki E-mail:nassermassabki@gmail.com Telefones: Residencial: (54) 3381-2329 Celular:(54) 99165-3987

Área de Concentração: Clínica Odontológica

Linha de Pesquisa: Propriedades Físicas e Biológicas dos Materiais Odontológicos e

(5)

Agradecimentos

A

gradeço de coração a todos que contribuíram no

decorrer dessa jornada:

Agradeço especialmente aos meus pais, José

Elias Massabki e Fátima Rozane Borges de Camargo

pelo incentivo no decorrer desses anos, pelo

amor incondicional, pelo apoio e por seus

ensinamentos. Por não medirem esforços para a

realização do meu sonho, muitas vezes deixando

de realizar os próprios para que eu pudesse

chegar até aqui. Obrigado pelo incentivo nas

horas mais difíceis e pelos sacrifícios que

vocês sempre fazem em razão de mim. Saibam que

sou eternamente grato por tudo. Esse mérito

também é de vocês.

A minha dupla, Mathias Woll, pelo convívio

diário. Por me incentivar nas horas difíceis de

desânimo e cansaço e por se tornar um irmão

durante todos esses anos de faculdade. Pelo

companheirismo e amizade em todas as horas. Por

fazer parte da minha formação desde o início até

o fim, que vai continuar presente em minha vida.

(6)

A minha namorada e melhor amiga, Ana Paula

Carbonera Nazzari, por todo amor e carinho que

me

proporciona

diariamente,

pelas

palavras

amigas nas horas ruins, pela ajuda na realização

desse projeto e por permitir que usasse seu

computador, quando o meu não esteve disponível.

Por

entender

minhas

necessidades

e

ter

compreensão perante a elas. Por nunca me virar

as costas em momento algum, sempre estando

presente quando precisei de você. Obrigado por

tudo o que você me proporciona e por estar ao

meu lado perante essa grande conquista e que

seja a primeira de muitas que iremos conquistar

juntos. Te amo demais minha princesa!

Ao meu professor orientador e amigo, Doutor

Aloísio Oro Spazzin, que compartilhou suas

ideias e conhecimentos, me dando todo auxilio

possível sempre que necessário. Gostaria de

expressar

toda

minha

admiração

pela

tua

competência

e

por

ser

um

exemplo

de

profissional. Obrigada por ter acreditado na

minha capacidade e permitir que eu pudesse

trabalhar ao seu lado.

(7)

Aos

meus

professores,

Mestre

Rodrigo

Alessandretti, Doutor Sr. Ataís Bacchi e Doutor

Gabriel

Kalil

Rocha

Pereira

(professor

galáctico), pelos ensinamentos, pelos auxílios

durante a minha graduação e principalmente no

auxílio para a conclusão deste projeto. Admiro

todos vocês pelos esforços que fizeram para

chegarem onde se encontram. Muito obrigado por

tudo, principalmente pela amizade e pelos

galetinhos.

Ao meu amigo e colega Jader Sebben, que não

mediu esforços para me ajudar na realização

desse projeto, pelos conselhos e disponibilidade

de

horários,

aconselhando

o

seu

trabalho

juntamente com esse trabalho.

À todos os meus colegas por todos esses 4 anos

de convívio, que além de se tornarem amigos, se

tornaram colegas de profissão.

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8

RESUMO

Este estudo avaliou o efeito dos métodos de limpeza (spray ar-água, cuba ultrassônica ou aplicação de ácido fosfórico) na resistência de união com a resina flow após condicionamento da superfície de diferentes cerâmicas (feldspática, reforçada por leucita e reforçada por dissilicato de lítio). Discos cerâmicos (Mark II, Vita; Empress CAD, Ivoclar e E.max CAD, Ivoclar) foram incluídos em resina acrílica, polidos e divididos aleatoriamente em 9 grupos utilizando diferentes protocolos de limpeza (spray ar-água, cuba ultrassônica por 5 min ou ácido fosfórico a 37% por 60s. Para aplicação da resina flow (Z350, 3M ESPE), uma matriz de silicone com quatro orifícios (±1 mm de diâmetro x ±1 mm de altura) foi posicionada sobre o disco cerâmico. Os orifícios foram preenchidos com a resina, uma tira de poliéster posicionada sobre a matriz, e realizada a fotopolimerização por 60 s. Um total de 20 cilindros de resina por grupo (n=20) foram confeccionados e submetidos ao teste de microcisalhamento (1 mm /min). A análise estatística mostrou que o fator ‘cerâmica’ foi significante (p<0,001), enquanto que o fator ‘limpeza’ e a interação entre os fatores não foi significante (p=0,493 e p=0,803, respectivamente). O dissilicato de lítio apresentou maior resistência de união com a resina flow que as demais cerâmicas avaliadas independente do método de limpeza utilizado. Os diferentes métodos de limpeza da superfície condicionada das cerâmicas vítreas (feldspática, reforçada por leucita e reforçada por dissilicato de lítio) não influenciaram a resistência de união com a resina flow utilizada como cimento resinoso, ou seja, a utilização de cuba ultrassônica ou aplicação de ácido fosfórico poderiam ser dispensáveis após o condicionamento com ácido fluorídrico seguido de spray ar-água.

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ABSTRACT

This study evaluated the effect of cleaning methods (air-water spray, ultrasonic cleaning or phosphoric acid) on bond strength with flow resin after conditioning of the surface of different ceramics (feldspathic, leucite-reinforced and reinforced with lithium disilicate). Ceramic disks (Mark II, Vita, Empress CAD, Ivoclar and E.max CAD, Ivoclar) were included in acrylic resin, polished and randomly divided into 9 groups using different cleaning protocols (air-water spray, ultrasonic cleaning for 5 min or 37% phosphoric acid for 60s.For application of the flowable resin (Z350 Flow, 3M ESPE), a silicon matrix with four holes (± 1 mm in diameter x ± 1 mm in height) was placed on the ceramic disc. The holes were filled with the resin, a polyester strip placed on the matrix, and photopolymerized for 60 s. A total of 20 resin cylinders per group (n = 20) were made and submitted to the micro-shear test (1 mm/min). Statistical analysis showed that the 'ceramic' factor was significant (p <0.001), while the 'cleaning' factor and interaction between the factors was not significant (p = 0.493 and p = 0.803, respectively).Lithium disilicate presented higher bond strength with flow resin than the other ceramics evaluated regardless of the cleaning method used. The additional cleaning methods of the conditioned surface of vitreous ceramics (feldspathic, leucite reinforced and reinforced with lithium disilicate) did not influence the bond strength with the flow resin used as resin cement, ie the use of ultrasonic cleaning or application of phosphoric acid could be dispensable after conditioning with hydrofluoric acid followed by air-water spray.

(10)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 ... 35 Tabela 2 ... 39

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1... 34 Figura 2... 34 Figura 3... 36 Figura 4... 36 Figura 5... 37 Figura 6... 37 Figura 7... 37 Figura 8... 37 Figura 9... 37 Figura 10... 38 Figura 11... 38 Figura 12... 39 Figura 13... 40 Figura 14... 40 Figura 15... 40 Figura 16... 41 Figura 17... 41 Figura 18... 41 Figura 19... 42 Figura 20... 42

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LISTA DE ABREVIATURAS

ºC graus Celsius CD cirurgião-dentista

E módulo de elasticidade ou módulo de Young g gramas

MEV microscopia eletrônica de varredura mg miligramas mm milímetros mN milinewton MPa magapascal mL mililitros N newton SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 13 2 REVISÃÕ DE LITERATURA... 15

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3 OBJETIVOS... 33

3.1 OBJETIVOS GERAIS... 33

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 33

4 METODOLOGIA... 34

4.1 PREPARO DOS ESPÉCIMES... 34

4.2 PROTOCOLO DE LIMPEZA E CONDICIONAMENTO ÁCIDO DA SUPERFÍCIE CERÂMICA... 34 5 RESULTADOS... 39 6 DISCUSSÃO... 43 7 CONCLUSÃO... 46 REFERÊNCIAS... 47 ANEXOS/APÊNDICES... 49

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1 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, com a crescente busca por estética, as cerâmicas odontológicas vem sendo cada vez mais utilizadas. Em contra partida às vantagens estéticas deste material, existem características preocupantes, como a friabilidade e a baixa resistência à tração. Visando minimizar os fracassos, as pesquisas visam a obtenção de cerâmicas mais resistentes, duráveis e estéticas bem como tratamentos de superfície para melhorar a sua adesão à estrutura dental (CAMPOS et al., 2005).

O uso de restaurações cerâmicas livres de metal cresceu consideravelmente devido ao aumento da demanda por procedimentos restauradores estéticos em odontologia (GARBOZA et al., 2016), Pois apresentam uma grande semelhança ao dente natural. A estabilidade química, a alta resistência a compressão, sua translucidez, fluorescência e biocompatibilidade são algumas das características que a torna o material de eleição para as restaurações odontológicas. Entretanto, essas restaurações indiretas também possuem limitações, como a descimentação, especialmente ligadas aos procedimentos de cimentação (HIPÓLITO,2014).

A avaliação das características mecânicas in vitro dos materiais restauradores utilizados na odontologia fornece parâmetros para os profissionais quanto ao critério de seleção e identificação das particularidades do uso clínico (ADDISON; MARQUIS; FLEMING, 2007).

A longevidade de uma restauração cerâmica parece ser ligada às suas propriedades físicas e mecânicas, bem como uma ligação fiel entre a restauração e o dente. A fim de obter uma ligação eficaz entre cerâmica feldspática e o substrato dentário, o tratamento de superfície é necessário tanto para o aspecto da cerâmica quanto da estrutura dentária (STEINHAUSER, 2014).

A superfície interna da restauração cerâmica deve ser susceptível a tratamentos de superfície, cujo objetivo é promover retenções micromecânicas para que a ação de agentes resinosos na cerâmica tenha comportamento similares à estrutura dentária (LEITE, 2005).

O tratamento de superfície, consiste na utilização de ácido fluorídrico em concentrações que variam de 2 a 10%, em períodos que variam de 1 a 4 minutos, de

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acordo com cada fabricante, seguido da aplicação de um agente de união silano(CAMPOS et al., 2005).

As propriedades mecânicas dos cimentos resinosos são ditadas por suas características de trabalho e adesão obtida entre restauração e substrato dental. A maneira como esse polímero dissipa as tensões da restauração sob carregamento mecânico para a estrutura dental subjacente não t em sido estudada em detalhe, embora tenha sido proposto que cimentos resinosos deveriam ter um módulo de elasticidade intermediário entre a dentina e da cerâmica (ADDISON; MARQUIS; FLEMING, 2007)

O sucesso clínico das restaurações cerâmicas depende de vários fatores, como o procedimento de cimentação e a composição do material cerâmico. Diferentes tratamentos cerâmicos de superfície foram introduzidos para melhorar a ligação da resina à cerâmica (GARBOZA et al., 2016)

Nota-se que a resistência e a durabilidade das restaurações cerâmicas estão relacionadas com a limpeza da superfície pré-cimentação e com a própria cimentação. Assim, cuidados no condicionamento ácido, com tempo de condicionamento, devem ser respeitados e seguidos, assim como o modo de limpeza dos ácidos.

Técnicas de limpeza mais simples facilitam o procedimento clínico, assim vale comparar a eficácia da lavagem com métodos que demandam mais equipamentos, materiais e tomam mais tempo.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união entre uma cerâmica sintética de fluorapatita e leucita livre de feldspato e um cimento resinoso dual, variando o tempo de condicionamento ácido na superfície da cerâmica. Foram produzidos 16 blocos de cerâmica (IPS d. SIGN- Ivoclar-Vivadent) que foram divididos aleatoriamente em 2 grupos (n=8), conforme o tempo de condicionamento ácido da superfície cerâmica: G1 - condicionamento durante 30 segundos com ácido fluorídrico 10%, seguido da aplicação do agente silano (Primer ceramic, 3M/ESPE); G2: condicionamento com ácido fluorídrico 10% durante 2 minutos, seguido da aplicação do silano (Primer ceramic, 3M/Espe). Os blocos de cerâmica foram unidos a blocos de resina composta, recém confeccionados, (Fill Magic, Vigodent) com o cimento resinoso Rely X (3M/Espe) sob uma carga de 750g. Os conjuntos foram armazenados em água por 24h e seccionados em dois eixos, x e y, obtendo-se corpos-de-prova (CP) com área de aproximadamente 0,7 mm2. Os CP foram submetidos ao ensaio de microtração a uma velocidade de 0,5 mm/min. Os resultados foram submetidos a duas análises estatísticas utilizando todos os CP, incluindo os com valores zero (G1 = 12,99 ± 6,7 MPa e G2 = 14,97 ± 3,7 MPa) e excluindo os com valores zero (G1 = 20,19 ± 3,8 MPa e G2 = 22,31 ± 2,8 MPa). Não foi observada diferença estatística entre os grupos em nenhuma das análises (p>0,05) (CAMPOS et al., 2005).

O objetivo neste trabalho foi avaliar duas hipóteses: a) diferentes tempos de condicionamento com ácido fluorídrico não influenciam os valores de resistência de união entre uma cerâmica feldspática e um cimento resinoso ; b) a limpeza em ultra-som com água destilada dos precipitados do ácido fluorídrico formados sobre a superfície cerâmica após o condicionamento ácido, independentemente do tempo de condicionamento, aumenta os valores de união entre uma cerâmica e um cimento resinoso. Foram confeccionados 48 blocos cerâmicos (VM7 VITA Zahnfabrik), os quais foram duplicados em resina composta (W3D Master). Os blocos foram divididos em 6 grupos (n=8) de acordo com os seguintes tratamentos de superfície: G1-Ácido fluorídrico 10% por 20 segundos, G2- Ácido fluorídrico 10% por 1 minuto, G3- Ácido fluorídrico 10% por 2 minutos, G4- Ácido fluorídrico 10% por 20 segundos + ultra-som

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com água destilada por 4 minutos, G5-Ácido fluorídrico 10% por 1minuto + ultrassom com água destilada por 4 minutos, G6- Ácido fluorídrico 10% por 2 minutos + ultrassom com água destilada por 4 minutos. Em seguida, cada bloco cerâmico já condicionado foiunido ao seu correspondente de resina composta com o cimento resinoso Rely X ARC (3M) sob carga constante de 750g. Após armazenagem (água destilada sete dias a 37ºC), cada conjunto cerâmica/cimento/resina composta foi seccionado no sentido X e Y, obtendo-se micro-amostras que foram fixadas num paquímetro adaptado que foi acoplado em uma máquina de ensaios universal (EMIC) com velocidade de 1,0mm/min. Os valores de resistência adesiva e os desvios-padrão (MPa) para os grupos foram : G1: 16,2 ± 3,48a; G2: 14,7 ± 1,2a G3: 17,8 ± 3,9a; G4:19,4 ± 4,2b; G5: 19,2 ± 0,8b; G6: 20,0 ± 1,1b. Os diferentes tempos de condicionamento não proporcionaram diferença estatisticamente significante (P=0,156) entre os grupos. A limpeza em ultra-som com água destilada dos precipitados do ácido fluorídrico proporcionou valores de resistência adesiva estatisticamente diferentes entre os grupos (P=0.001) (ANOVA Two-way e Teste de Tukey, p<0.05). Os resultados desse estudo confirmaram as duas hipóteses experimentais de que: a) resistência de união entre uma cerâmica feldspática e um cimento resinoso não é influenciada por diferentes tempos de condicionamento com ácido fluorídrico; b) a limpeza com água destilada em ultra-som aumenta a resistência adesiva, independentementedo tempo de condicionamento da superfície cerâmica com ácido fluorídrico (LEITE,2005).

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união de uma resina de reparação composta para uma cerâmica feldspática reforçada com leucita (Omega 900, VITA) submetidos a dois condicionamentos métodos de superfície: 1) condicionamento com ácido fluorídrico + aplicação de silano ou 2) tribochemical revestimento de sílica. A hipótese nula é que ambos os tratamentos de superfície pode gerar forças de ligação semelhantes. Dez blocos cerâmicos (6x6x6 mm) foram fabricados e distribuídos aleatoriamente em 2 grupos (n = 5), de acordo com o método de condicionamento: G1 10% da aplicação de ácido fluorídrico por 2 min mais a lavagem e secagem, seguido pela aplicação de silano durante 30 s; G2- jateamento com partículas de óxido de sílica 30 μ (CoJet) durante 20 s utilizando um dispositivo chairside ar-abrasão (CoJet System), seguido pela aplicação de silano por 5 min. Um único sistema adesivo de

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ligação foi aplicada às superfícies e fotopolimerizado (40 s). A resina composta (Z-250; 3M ESPE) foi colocada de forma incremental na superfície cerâmica tratada para construir um bloco de 6x6x6 mm. Espécimes bar com uma área adesiva de aproximadamente 1 ± 0,1 milímetros 2 foram obtidos a partir dos blocos compostas em cerâmica (6 por bloco e 30 por grupo) para o teste de microtração. Não houve diferença significativa entre G1 (10,19 ± 3,1 MPa) e G2 (10,17 ± 3,1 MPa) (p = 0,982) (teste t de Student; a = 0,05). A hipótese nula foi, portanto, aceita. Em conclusão, ambos os métodos de condicionamento de superfície geram resistência adesiva similares entre a resina de reparo composto e da cerâmica. Devem ser realizados outros estudos utilizando procedimentos de envelhecimento a longo prazo (MELO,VALANDRO, BOTTINO, 2007).

O objetivo deste um trabalho foi avaliar a resistência ao cisalhamento do cimento resinoso a cerâmica feldspática com vários tratamentos de superfície. Cem amostras foram feitasde uma cerâmica feldspática foram divididas em 10 grupos (n = 10): (1) controle (sem tratamento); (2) ácidofluorídrico 10% (HF); (3) ácido fosfórico a 37% (H3PO4); (4) ácido de fluoreto de fosfato acidulado 1,23% (APF); (5)broca de

diamante; (6) jateamento com Al2O3; (7) Al2O3+ HF; (8) CoJet-Sand; (9) Er: YAG laser e

(10) Al2O3+ Er: YAG laser. Em seguida, o silano foi aplicado e um cilindro de cimento

resinoso foi construído. Após 24 horas a 37°C,os espécimes preparados foram submetidos a teste de resistência ao cisalhamento e avaliação estereoscópica parao tipo de falha após a ruptura. Resultados: As médias da força de união foram estatisticamente diferentes para os diferentestratamentos de superfície. As maiores forças de adesão foram obtidas com HF, CoJet-Sand e Al2O3. Os grupos tratados com Al2O3+ laser Er: YAG, broca diamantada e Al2O3 HF apresentaram resistência

moderada.As menores forças de adesão foram obtidas com o laser H3PO4, APF, Er:

YAG e o grupo controle. Concluíram queas técnicas de HF, CoJet-Sand e Al2O3 foram

os tratamentos de superfície mais eficazes. A superfície nulaO tratamento proposto com o laser de Er: YAG mostrou baixa resistência de união, e parece ser inadequado parauso clínico com os parâmetros testados (SHIU et al., 2007).

O presente estudo visou investigar o impacto das variáveis de cimentação, cimento resinoso e armazenamento de água de curto prazo sobre a força de um

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material restaurador de cerâmica pura adesivamente cimentadas. Uma compreensão dos mecanismos de fortalecimento irá resultar em otimização das técnicas operatórias e materiais de critérios de seleção. As superfícies de ajuste de 480 amostras de porcelana feldspática em forma de disco foram ar alumina desgastada para introduzir uma textura de superfície clinicamente relevante e população defeito superfície consistente. Trinta amostras aleatoriamente alocados a cada um dos 16 grupos foram revestidas com silano, resina fluida de cimento ou de resina cheia, ou uma combinação. Oito grupos foram armazenados secos ou molhados durante 24 h antes do teste de flexão biaxial (bola-de-anel). A análise estatística dos dados de resistência à flexão envolvido um modelo linear geral de três fatores (p <0,05) antes da análise de Weibull. Resina de revestimento a superfície da porcelana resultou num aumento significativo na tensão característica (σo), e o reforço foi dependente do tipo de revestimento (P <0,001). Priming silano resultaram em reforço adicional ao anterior revestimento cimento resinoso preenchida. Imersão em água durante 24 h resultou numa degradação da resistência de ambos o controlo não revestido e espécimes revestidos, pelo que a magnitude da degradação da resistência era dependente do tipo de revestimento (P <0,001). Cimentação Resina de cerâmicas dentárias resulta em significativo reforço susceptíveis de impacto sobre o desempenho clínico. O reforço é dependente da criação de uma camada híbrida resina de cerâmica sensível a variáveis de cimentação e técnica de colocação clínica. A curto prazo resultados de imersão em água em uma degradação significativa do reforço sensível às características da camada híbrida resina de cerâmica (ADDISON, MARQUIS, FLEMING, 2007).

A demanda cada vez maior por tratamentos estéticos em Odontologia tem induzido fabricantes a pesquisarem e desenvolverem os mais diversos materiais que atendam esta exigência. Dessa pesquisa e desenvolvimento surgiram materiais tais como as resinas compostas, os sistemas adesivos, as porcelanas e os cimentos resinosos que, ano após ano vêm sendo melhorados, principalmente no que diz respeito às suas propriedades mecânicas. Através de uma revisão de literatura procurou-se descrever sobre a cimentação adesiva de restaurações indiretas estéticas e livres de metal, em comparação com os demais agentes cimentantes. De acordo com os vários estudos pode-se dizer que os cimentos resinosos estão sempre em constante

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desenvolvimento e que, na atualidade, são os cimentos de escolha para a cimentação estética, uma vez que outros tipos de cimentos não fornecem propriedades semelhantes às propriedades dos cimentos resinosos. Porém, para que a restauração cimentada tenha boa longevidade é necessário levar em consideração certos fatores como o tipo de restauração que se pretende cimentar, o seu grau de adaptação, o preparo prévio do dente e da peça e, principalmente, o tipo de cimento resinoso que se vai fazer uso (qual o seu tipo de carga, viscosidade, sistema de ativação ou presença de monômero adesivo em sua composição; 1. Os cimentos resinosos possuem indicações e vantagens que nenhum outro cimento possui como a capacidade de fixar peças em preparos muito expulsivos ou onde a coroa clínica é demasiadamente curta;2. Os cimentos de polimerização exclusiva pela luz são os menos utilizados atualmente devido ao seu uso limitado e à forte contração de polimerização que eles proporcionam, podendo gerar fendas e possível infiltração marginal;3. Os cimentos de polimerização dual são os indicados para a cimentação de restaurações estéticas por apresentarem vantagens como melhores propriedades mecânicas, tempo de trabalho, cura dual, controle da contração de polimerização e maior facilidade na remoção dos excessos no ato da cimentação; 4. O preparo prévio, tanto do dente preparado quanto da peça que vai ser cimentada, é de fundamental importância uma vez que a resistência adesiva da restauração cimentada não se relaciona apenas às propriedades do cimento resinoso; 5. No preparo da peça é de fundamental importância a aplicação do silano após jateamento com óxido de alumínio e/ou condicionamento com ácido fluorídrico, aumentando significativamente a resistência de união entre a peça e o dente. (BADINI et al.,2008)

Este estudo in vitro avaliou a resistência de união de um cimento auto-adesivo após o uso de quatro técnicas diferentes para remover a contaminação superficial da dentina. Os molares humanos extraídos foram achatados para expor a superfície da dentina e preparados para a preparação total da coroa. Coroas provisórias de acrílico foram fabricadas e colocadas usando cimento temporário. Os espécimes foram armazenados à temperatura ambiente com umidade relativa de 100% por sete dias. Após a remoção das coroas provisórias, os espécimes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos, e o excesso de cimento provisório foi removido com 1) instrumento

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manual (escavadeira), 2) profilático com mistura de pedra-pomes e água 3) abrasão de óxido de alumínio com tamanho de partícula de 27 μm a 40 psi e 4) abrasão de óxido de alumínio com um tamanho de partícula de 50 μm a 40 psi. A morfologia da microestrutura da superfície dentária foi avaliada e os materiais residuais foram detectados por meio da análise de MEV e EDS de amostras selecionadas aleatoriamente. As cerâmicas foram tratadas com 9,5% de ácido fluorídrico-eth e silanizadas para a dentina preparada antes da cimentação com cimento resinoso autoadesivo (RelyX Unicem, 3M ESPE). A resistência ao cisalhamento foi determinada a uma velocidade de 0,5 mm / minuto. Os resultados foram analisados com ANOVA one-way, seguido do teste de Tukey. O tratamento da abrasão por partículas da dentina com uma partícula de óxido aluminoso proporcionou os maiores valores de resistência de união, enquanto a escavação com instrumento manual foi a mais baixa (p <0,05). O tamanho das partículas de óxido aluminoso não influenciou significativamente a força de adesão a 40 psi. O uso de dentina tratada com baixa pressão e pequena abrasão como um protocolo de limpeza mecânica antes da cimentação definitiva aumentou a resistência adesiva do cimento auto-adesivo à dentina após cimento provisório contendo eugenol (CHAIYABUTR & KOIS, 2008).

As cerâmicas dentais são conhecidas pela sua excelência em reproduzir artificialmente os dentes naturais. No século XVIII foi empregada pela primeira vez na Odontologia como dente artificial para próteses totais. A partir do século XX passou a ser utilizada para a confecção de restaurações metalocerâmicas e mais recentemente, com o aprimoramento da tecnologia cerâmica, surgiram as restaurações livres de metal. As cerâmicas têm apresentado rápida evolução em âmbito científico com o intuito de melhorar suas propriedades físicas e mecânicas para suprir as necessidades estéticas que são cada vez mais exigidas pela sociedade moderna. Dispõem-se atualmente de materiais cerâmicos com elevadas propriedades mecânicas, que possibilitam a confecção de restaurações cerâmicas livres de metal tanto na região anterior como na região posterior. Quanto maior a resistência mecânica do material maior é a dificuldade em realizar a cimentação adesiva entre o dente e a restauração cerâmica.A indicação de cada sistema cerâmico deve ser feita de maneira criteriosa, levando em consideração não apenas a resistência mecânica do material como também a região

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que deverá ser restaurada e a forma de união entre o dente e a restauração, a fim de garantir a longevidade do tratamento.Dificuldades são encontradas em avaliar de maneira conclusiva as diferentes técnicas de cimentação adesiva, pois não se tem muito estudo clínico em longo prazo sobre o referido tópico. Além disso, é clinicamente importante o fato que a criação de um ambiente seco por meio do uso de um lençol de borracha é impossível, ou possível com considerável dificuldade, se as margens do preparo estiverem localizadas subgengivalmente. Assim, vários autores atualmente preferem utilizar a cimentação convencional com cimento de fosfato de zinco ou cimento de ionômero de vidro. Nesse contexto, é preciso conhecer cada sistema cerâmico disponível atualmente no mercado, desde suas principais características até suas limitações, para saber indicá-lo de modo correto em cada situação clínica específica. (GOMES et al., 2008)

As principais funções de um agente cimentante são preencher a interface da superfície interna da prótese e a do dente preparado, conferindo retenção, resistência à restauração e ao remanescente dentário e vedamento marginal, favorecendo a longevidade dos trabalhos protéticos. Devido a possíveis questionamentos sobre qual o melhor material para cimentação de próteses fixas, bem como a gama de procedimentos clínicos associados a esses artefatos protéticos, este artigo apresenta uma revisão da literatura sobre os cimentos odontológicos convencionais e resinosos com a finalidade de elucidar questionamentos a cerca da escolha dos materiais cimentantes que deverão ser empregados na cimentação final: importantíssimo passo na reabilitação protética fixa.O preparo da superfície interna das restaurações protéticas também difere de acordo com o material da restauração e o agente cimentante. O tratamento das superfícies das restaurações para os cimentos convencionais é menos complexo, com menores variações, consistindo basicamente no jateamento interno e rugosidades induzidas por broca. Por outro lado, quando o agente cimentante é resinoso, o protocolo de tratamento da superfície da restauração é mais minucioso, exigindo um cuidado maior por parte do profissional, além do domínio das propriedades adesivas dos materiais.A cimentação final das restaurações protéticas apresenta características particulares relacionadas aos comportamentos clínicos distintos de cada material. A associação errada entre o material restaurador e o agente cimentante

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resulta, muitas vezes, em fracasso clínico. Diante da grande variedade de agentes cimentantes disponíveis, o profissional não poderá empregar um único agente cimentante para todos os casos, e deverá estar atento às características inerentes a cada situação clínica, para que possa selecionar corretamente a técnica e o agente cimentante mais adequado (RIBEIRO et al., 2008).

A realização do tratamento de superfície em cerâmica pura visa criar microirregularidades internas para aumentar a resistência mecânica da interface de união com o cimento resinoso. O objetivo desse trabalho de revisão de literatura foi determinar o melhor tratamento de superfície para os sistemas IPS Empress, IPS Empress 2, In-Ceram Alumina, In-Ceram Zirconia e Procera All-Ceram. Foi possível observar que as cerâmicas reforçadas por leucita ou dissilicato de lítio são facilmente condicionadas com ácido hidrofluorídrico seguido por silanização. A associação de silicatização, silanização e cimentação com cimentos resinosos à base de monômero fosfatado proporciona altos valores de resistência de união para cerâmicas à base de óxido de alumina ou óxido de alumina e zircônio e aluminizada densamente sinterizada.Apesar de os resultados de resistência de união reportados pela literatura não serem diretamente comparáveis devido às diferenças nas metodologias experimentais utilizadas, pode ser concluído que, as cerâmicas acido-sensíveis (prensadas reforçadas por leucita ou dissilicato de lítio) são facilmente tratadas por condicionamento com ácido hidrofluorídrico seguido por silanização. A associação de silicatização, silanização e cimentação com cimentos resinosos à base de monômero MDP proporciona altos valores de resistência de união para as cerâmicas ácido-resistentes (infiltradas por vidro à base de óxido de alumina ou óxido de alumina e zircônio e aluminizada densamente sinterizada torneada por computador)(SOARES et al., 2009).

Este presente estudo, realizou, a cimentação de todas as restaurações cerâmicas com cimentos resinosos, foi demonstrada para reduzir a incidência de fratura em serviço. O objetivo foi investigar a influência da força de carga e duração de carga aplicada durante a cimentação no reforço conferido por cimento resinoso em uma cerâmica vítrea reforçada por leucita. Foram confeccionados 210 discos de cerâmica (12 mm de diâmetro x 0,8 mm de espessura) e distribuídos a sete grupos (n = 30). A

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resistência à flexão biaxial (BFS) foi determinada para espécimes 'as-disparados' (grupo A), na sequência de condicionamento HF-ácido (grupo B) e na sequência de condicionamento e carregamento centralmente em um substrato semi-compatível com 30 N para 300 s (grupo C). Outras amostras gravadas foram revestidas com Rely-X Unicem resina de cimento sob uma carga de cimentação de 5 ou 30 N, durante 60 ou 300 s (grupos DF) antes da determinação BFS usando soluções analíticas de várias camadas. Gravura HF-ácido da superfície "como-fired" resultou numa redução significativa no BFS (P <0,001), enquanto que a resina-cimentação subsequentemente conferida reforço significativo (P <0,001) variando de 24 a 38% e depende dos parâmetros de carregamento empregado. Um significado fatorial (P = 0,004) da carga de estar (5 ou 30 N) e interação fatorial significativa (P <0,001) da carga de estar e duração da carga (60 ou 300 s) nas BFS médios foram identificados. A magnitude de resina de reforço conferido era sensível aos parâmetros de carregamento investigadas, embora os mecanismos subjacentes a variação aparecem complexo. padrões similares de variabilidade pode ser esperado clinicamente impactante sobre a longevidade clínica de restaurações de cerâmica vítrea cimentadas com resina (ADDISON, SODHI, FLEMING, 2010).

Outro estudo teve objetivo avaliar a resistência à união de microtrações de um composto de resina ligado a duas cerâmicas termicamente prensadas após a realização de diferentes técnicas de limpeza pós-decapagem. As amostras compostas de resina foram ligadas aos discos cerâmicos pressionados a quente IPS Empress Esthetic (EE) e IPS Empress 2 (E2) após decapagem com HF a 10%, limpeza de superfícies, silanização e aplicação de uma resina hidrofóbica não carregada. Os espécimes compostos de resina foram fabricados utilizando tubos Tygon de 4 mm de altura com diâmetro de 0,8 mm e ligados de acordo com a técnica de limpeza pós-gravura empregada (n = 30): sem limpeza (NC); Spray de ar-água para 30 s (AWS); 37% de gravura com ácido fosfórico durante 30 s (PA); Banho de ultra-sons em água destilada durante 5 min (UB); PA + UB (PAUB); Aplicação de um sistema de silano auto-gravura / ligação Clearfil Silane Kit (CSK). As amostras compostas de resina foram submetidas a tensão de tração a uma velocidade de 0,5 mm / min. A observação no MEV e a análise EDX foram realizadas para cada grupo para determinar a distribuição

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elementar nas amostras. A ANOVA de duas vias com efeito aleatório mostrou diferenças estatisticamente significativas entre os subgrupos de E2, nos quais E2NC mostrou apenas força de ligação significativamente menor que E2AWS e E2BU, conforme indicado pelo teste t de Student e por um método de contraste. Para EE, os subgrupos EENC e EECSK apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre si e entre os outros grupos de técnica de limpeza pós-gravura (p <0,05).O spray de ar-água pode ser usado como uma técnica de limpeza pós-gravura para ambas as cerâmicas. A presença de resíduos não reduziu significativamente a resistência de união do compósito de resina à cerâmica IPS Empress 2 (BELLI et al.,2010).

O presente estudo buscou avaliar o pH da superfície, ângulo de contato e resistência de microtração (MTBS) de um cimento-resina cerâmica feldspática após vários métodos de condicionamento de superfície (SC). Para medições de pH, 96 discos de cerâmica de vidro foram divididos em 12 grupos (n = 8):SC1-pH: Sem condicionamento superficial de cerâmica (controle); SC2-pH: ácido fluorídrico (HF) 9% 1 min; SC3-pH: SC2- pH + lavar / secar; SC4-pH: SC3-pH + silano; SC5-pH: HF 4% 1 min; SC6-pH: SC5-pH + lavagem / secagem; SC7-pH: SC6-pH + silano; SC8-pH: HF 5% 1 min; SC9-pH: SC8-pH + lavagem / secagem; SC10-pH: SC9-pH + silano; SC11-pH: SC9-pH + neutralizador + lavar / secar + sonic-cleaning; SC12-SC11-pH: SC11-pH + silano. Para análise do ângulo de contato, 40 discos foram dividido em 5 grupos (n = 8): SC1-ca: sem condicionamento; SC2-ca: HF 9% + lavagem / secagem; SC3-ca: HF 4% + lavagem / secagem; SC4- ca: HF 5% + lavagem / secagem; SC5-ca: HF 5% + neutralizador + lavagem / secagem + limpeza ultra-sônica. Para avaliar o MTBS, 40 blocos foram distribuídos em 4 grupos SC (N = 10): SC1-bond: HF 9% 1 min + silano; Ligação SC2: HF 4% 1 min + silano; Ligação SC3: HF 5% 1 min + silano; Ligação SC4: HF 5% 1 min + neutralizador + lavagem / secagem + limpeza ultra-sónica + silano. o cimento resinoso foi aplicado nas superfícies tratadas e foram produzidos espécimes de barra que foram submetidos a 2 condições: seco: MTBS imediato; TC: armazenamento por 150 dias e termociclagem 5000x. Cinquenta amostras de barra foram produzido por grupo (n = 50). Os resultados de ângulo de contato e pH foram submetidos à ANOVA unidirecional e teste de Tukey (= 0,05) Os dados microtênicos foram submetidos à ANOVA two-way e teste de Tukey (= 0,05).Os valores de pH foram significativamente

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maiores para SC6-ph (11,5 ± 2,6) quando comparados aos valores de SC5-pH (2,7 ± 0,4), SC8-pH (2,7 ± 0,2) e SC2-pH (2,2 ± 0,2) (p <0,00, ANOVA). SC1-ca teve o maior ângulo de contato (48 ± 16 graus) e SC3-ca o menor (9,4 ± 7,7 graus). Os resultados do teste MTBS foram os seguintes: independente da condição de armazenamento, ligação SC2 = ligação SC1> ligação SC3 = ligação SC4. SC4-bond teve o menor valor de MTBS após TC (10,6 ± 2,6 MPa). O passo de neutralização ácida parece ser dispensável, uma vez que a lavagem / secagem promoveu um pH similar valores. Essa condição promoveu um alto ângulo de contato e resistência de microtração da resina instável à cerâmica vítrea. (AMARAL et al., 2011)

O objetivo do estudo foi avaliar in vitro a influência de diferentes métodos de limpeza após a abrasão a ar de baixa pressãoresistência de ligação de uma resina de fixação contendo monómero de fosfato à cerâmica de zircónia.Um total de 112 discos cerâmicos de zircônia foram divididos em 7 grupos (n = 16). No testegrupos, os discos foram desgastados a baixa pressão (L) 0,05 MPa usando partículas de alumina de 50 μm. Antes da ligação,os discos foram ultrassonicamente (U) limpos em álcool isopropílico (AC), ácido fluorídrico (HF), desmineralizadoságua (DW), ou água da torneira (TW), ou eles foram usados sem limpeza ultra-sônica. Discos de ar abrasados em alta (H)pressão de 0,25 MPa e limpeza ultrassônica em isopropanol serviu como controle positivo; original (O) moídodiscos usados sem abrasão aérea serviram como grupo de controle negativo. Tubos de acrílico preenchidos com compósitoresina foram coladas com a resina adesiva Panavia 21 nos discos cerâmicos. Antes de testar a ligação à tração(TBS), cada grupo principal foi subdividido em 2 subgrupos (n = 8) que foram armazenados em destiladoságua a 37 ° C durante 3 dias ou durante 30 dias com 7500 ciclos térmicos. As análises estatísticas foram conduzidascom análises de variância bidirecional e unidirecional (ANOVA) e teste HSD de Tukey.A força de adesão à tração inicial (TBS) variou de 32,6 a 42,8 MPa. Após 30 dias de armazenamento em água comtermociclagem, TBS variou de 21,9 a 36,3 MPa. Armazenamento em água e termociclagem diminuiu significativamenteTBS dos grupos de teste que não foram eliminados pelo ar (p = 0,05) ou que foram raspados com ar, mas limpos com água da torneira(p = 0,002), mas não o TBS dos outros grupos (p> 0,05). Além disso, o TBS de grupos com abrasão de ar foram significativamentemaior que o TBS do original moído

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(p <0,01). Os procedimentos de limpeza não afetaram significativamente o TBSapós 3 dias ou 30 dias de armazenamento em água e termociclagem (p> 0,05).A abrasão do ar a 0,05 MPa e a limpeza ultra-sônica são fatores importantes para melhorar a adesão à zircôniacerâmica. (ATTIA, KERN, 2011)

Este estudo avaliou a resistência de união de suportes para testar diferentes tempos de ataque de cerâmica e fontes de luz para foto-activação do agente de ligação. Cilindros de cerâmica feldspática foram condicionados com ácido fluorídrico 10% para 20 ou 60 s. Após a aplicação do silano na superfície cerâmica, suportes metálicos foram colados aos cilindros com Transbond XT (3M Unitek). Os espécimes para cada tempo de ataque foram divididos em 4 grupos (n = 15), de acordo com a fonte de luz: XL2500 luz halógena, UltraLume 5 LED, AccuCure 3000 laser de argônio, e Apollo 95E arco de plasma. Claro a ativação foi realizada com tempos de exposição total de 40, 40, 20 e 12 s, respectivamente. Testes de resistência ao cisalhamento foi realizado após 24 h. O índice de remanescente do adesivo (IRA) foi avaliada sob ampliação. Os dados foram submetidos a um teste de duas vias de variância e Tukey (α = 0,05). Espécimes tratados durante 20 s apresentou significativamente menor resistência adesiva (p <0,05) em comparação com aqueles gravado por 60 s. Não houve diferença significativa (p> 0,05) foram detectados entre as fontes de luz. O ARI mostrou uma predominância de escores 0 em todos os grupos, com um aumento nos escores de 1, 2 e 3 para o 60 s tempo. Em conclusão, apenas o tempo de ataque teve influência significativa na resistência de união de suportes para cerâmica (GONÇALVES et al., 2011).

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da limpeza com ácido fosfórico após condicionamento da cerâmica e do tratamento térmico do silano na resistência de união de um cimento resinoso à cerâmica de dissilicato de lítio submetido ao envelhecimento. Método: Foram confeccionados sessenta e quatro blocos de cerâmica de dissilicato de lítio (IPS e-¬‐max CAD, Ivoclar Vivadent) e de resina composta (7x8x4mm). Os corpos de prova foram divididos aleatoriamente em 4 grupos (n=16) que receberam os seguintes tratamentos: HFS (grupo controle): ácido fluorídrico 10 % e silano; HFPS: ácido fluorídrico, ácido fosfórico 37% e silano; HFSa: ácido fluorídrico e silano aquecido (45◦C ± 5◦C); HFPSa: ácido fluorídrico, ácido fosfórico e silano aquecido. Os espécimes foram cimentados com um cimento resinoso dual, posteriormente os corpos de prova

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foram divididos em duas condições de envelhecimento (n=8): N - sem envelhecimento e TC: termociclagem 12.000X, 5◦C - 55 ◦C. Foram submetidos ao teste de microtração em uma máquina de testes com velocidade de 0,7mm/min. As superfícies fraturadas foram examinadas para determinar o modo de falha. Os dados estatísticos foram analisados através da Anova de 2 fatores e as médias comparadas por meio do teste Tukey (p< 0.05). Resultados: o grupo HFSa envelhecido apresentou o maior valor de resistência de união (21,49 ± 2,29 MPa), entretanto, sem diferença estatística para o grupo controle (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante entre as amostras envelhecidas e não envelhecidas, entretanto, foi observada uma diferença estatisticamente significante no grupo HFSa. (p<0,05). O tratamento térmico do silano e a limpeza pós-condicionamento com ácido fosfórico não potencializou a resistência de união da cerâmica à resina (HIPÓLITO, 2014).

Para avaliar a resistência ao cisalhamento de braquetes colados em cerâmica com resina Transbond XT, gravar intervalos de tempo (1 e 2 minutos) e três fontes de luz (Xenon arco de plasma, LED e luz halógena), com e sem silano. No total, foram utilizados 12 cilindros feldspáticos de cerâmica (15 mm x 20 mm), gravado com ácido fluorídrico a 10%. Para a ativação de luz, os suportes foram divididos de acordo com a fonte de luz a ser utilizado (n-15): LED UltraLume 5 (L); Apollo 95E arco de plasma (AP) e luz de halogéneo XL 2500 (H). Após 24 h, as amostras foram submetidas ao cisalhamento testar a velocidade de 0,5 mm / minuto. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) eo teste de Tukey (5%). Resistência de união: UltraLume 5 (11,4 ± 3,56 MPa) foi superior a 2500 XL (9,12 ± 2,83 MPa) e plasma Arco (5,11 ± 2,93 MPa) (p <0,05). Nenhuma diferença foi encontrada entre cerâmica com silano (8,31 ± 4,17 MPa) e sem silano (8,68 ± 3,86 MPa). tempo de condicionamento de 2 minutos (9,13 ± 3,98 MPa) foi superior ao tempo de 1 minuto (7,86 ± 3,96 MPa).Os resultados mostraram que o diodo emissor de luz mostrou ser mais eficiente para a polimerização do material para Transbond XT ligação. O uso de silano não influenciou os valores de resistência de união. O tempo de condicionamento ácido de 2 minutos, foi mais eficaz do que a de um minuto (PIAIA et al.,2014).

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de limpeza de superfícies de cerâmica feldspática na resistência micro-cisalhamento e morfologia da superfície

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cerâmica. Quarenta discos de cerâmica feldspático foram preparados e condicionados com ácido fluorídrico a 10% durante 2 minutos. Os discos foram distribuídas aleatoriamente em cinco grupos (n = 8): C: nenhum tratamento, S: pulverização de água + secagem ao ar durante um minuto, EUA: imersão em banho de ultra-sons durante 5 minutos, F: condicionamento com ácido fosfórico a 37% durante 1 minutos, seguido de lavagem de 1 minuto, M + EUA: condicionamento com ácido fosfórico a 37% durante 1 minuto, 1 minuto de lavagem e banho de ultra-sons durante 5 minutos. cilindros compostos foram colados aos discos após a aplicação de silano e adesivo hidrofóbico para testes de resistência de união micro-cisalhamento em uma máquina universal de ensaios a uma velocidade de cruzeta 0,5 mm / min até a falha. Lupa estereoscópica foi utilizado para classificar tipo de falha. Micromorfologia na superfície de cada tipo de tratamento foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura em 500 e 2.500 vezes de ampliação. One-way ANOVA não mostrou diferença significativa entre os tratamentos (p = 0,3197) e os tipos de falhas mais comuns foram a coesão resina coesa seguido por falha adesiva. força de ligação micro-corte do substrato cerâmico feldspático para o sistema adesivo não foi influenciado pelas diferentes técnicas de limpeza de superfícies. Ausência de ou menos resíduo foi observada após decapagem com ácido fluorídrico para os grupos dos EUA e EUA F +. Combinando técnicas de limpeza de cerâmica com ataque ácido fluorídrico não afetou força de ligação cerâmica, ao passo que, quando a limpeza foi associado com ultra-som, foi observado menos resíduos (STEINHAUSER,2014).

Este estudo avaliou o efeito de diferentes formas de tratamento térmico em uma pré-hidrolisado de silano para melhorar a adesão de (MDP) de cimento à base de resina de monómero de fosfato de cerâmica de vidro. Resina e feldspáticas blocos cerâmicos (n = 48, n = 6 para o teste de ligação, n = 2 para microscopia) foram aleatoriamente divididos em 6 grupos e sujeitos a tratamentos de superfície: G1: O ácido fluorídrico (HF) 9,6% por 20 s + Silano + cimento resinoso MDP (Panavia F); G2: HF 9,6% por 20 s + Silano + Tratamento Térmico (forno) + Panavia F; G3: Silano + Tratamento Térmico (forno) + Panavia F; G4: HF 9,6% por 20 s + Silano + Tratamento Térmico (ar quente) + Panavia F; G5: Silano + Tratamento Térmico (ar quente) + Panavia F; G6: Silano + Panavia F. Microtração resistência de união (MTBS) teste foi

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realizado usando uma máquina universal de ensaios (1 mm / min). Após a descolagem, o substrato e superfícies aderentes foram analisados por meio de microscópio estereoscópico e eletrônica de varredura (SEM) para categorizar os tipos de falhas. Os dados foram analisados estatisticamente por análise de variância de teste de duas vias e teste de Tukey ( = 0,05). O tratamento térmico do silano contendo MDP, com condicionamento prévio com HF (G2: 13,15 ± 0.89a; G4: 12,58 ± 1.03ae) apresentaram valores de resistência de união significativamente mais elevados do que o grupo controle (G1: 9,16 ± 0.64b). Os grupos sem condicionamento prévio (G3: 10,47 ± 0.70b; G5: 9,47 ± 0.32b) apresentaram valores de resistência de união estatisticamente semelhantes entre eles e o grupo controle (G1). A aplicação de silano sem condicionamento prévio e tratamento térmico resultou na menor dose média de títulos (G6: 8,05 ± 0.37c). análise SEM mostrou falhas predominantemente adesivas e análise EDS mostrou elementos comuns de espectros (Si, Na, Al, K, O, C) que caracterizam a microestrutura da cerâmica vítrea estudado. O tratamento térmico do silano pré-hidrolisado contendo MDP num forno a 100 ° C durante 2 min ou com a aplicação de ar quente a 50 ± 5 ° C durante 1 min, foi eficaz no aumento dos valores de força de adesão entre o cimento de cerâmica e resina contendo MDP (CARVALHO et al.,2015).

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de diferentes métodos de condicionamento de superfície na resistência de união de um reparo resina composta em três tipos de cerâmicas odontológicas: dissilicato de lítio, feldspática e reforçada com leucita. Doze blocos foram sinterizados para cada tipo de cerâmica (n = 3) e armazenados durante 3 meses em água destilada a 37°C. A superfície de colagem da cerâmica foi desgastada com lixa d’água (#600). Tratamentos de superfície para cada cerâmica foram: GC (controle); GDB – broca diamantada #30 µm; GHF - ácido fluorídrico (10%); Revestimento GT- tribochemical sílica (partículas de tamanho 45 um). Os tratamentos foram seguido por limpeza com ácido fosfórico a 37% durante 20 s + silano + adesivas. O compósito foi utilizado como material de restauração. Após o reparo, as amostras foram submetidas a ciclos térmicos de envelhecimento (10.000 ciclos entre 5°C e 55°C durante 30 s). Posteriormente, as amostras foram seccionadas em 1,0 mm2e testados para a resistência de união com 0,5 mm/min velocidade. Os

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desgaste superficial com broca de diamante provou ser adequado para porcelana feldspática e de cerâmica de vidro reforçado com leucite enquanto fluorídrico condicionamento ácido é indicado para reparos em lítio cerâmico reforçado com disilicate; revestimento de sílica tribochemical é aplicável a leucite reforçado cerâmica. Predominância de falhas adesivas foi observada (> 85% em todos os grupos). Em conclusão, o sucesso dos tratamentos de superfície depende do tipo de cerâmica para ser reparado (NEIS et al., 2015).

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de várias concentrações de hidrofluor ácido (HF) na superfície / morfologia da interface e l-shear bond strength (lSBS) entre IPS Empress Esthetic (EST) (Ivoclar Vivadent) e IPS e.max Press (EMX) (Ivoclar Vivadent) cerâmicas e cimento resinoso. Cerâmica blocos foram divididos em 12 grupos para cada tipo de cerâmica. Seis diferentes concentrações de HF foram avaliadas: 1%, 2,5%, 5%, 7,5%, 10%, e 15%. Todos os grupos foram silanizados após a gravação, e metade dos espécimes dentro de cada grupo recebeu uma fina camada de resina não preenchida (UR) Três cilindros de cimento resinoso foram preparados em cada bloco de cerâmica para o teste lSBS. Os espécimes foram armazenados em água destilada em 37ºC por 24 horas. O teste ISS foi realizado em uma máquina de testes universal em uma cruzeta velocidade de 0,5 mm / min até a fratura. Os dados foram submetidos a análise de variância de três vias comparações múltiplas foram realizadas utilizando o teste post hoc de Tukey (p <0,05). Superfícies gravadas e interfaces coladas foram avaliados por microscopia eletrônica de varredura. ISS significa (MPa) para 1%, 2,5%, 5%, 7,5%, 10%, e 15% de HF foram, respectivamente, 25,2, 27,2, 30,1, 31,4, 33,3 e 31,8. ISS significa com ou sem aplicação de UR medida 32.24 e 27,4, respectivamente; EST e EMX medidos 29,8 e 29,9, respectivamente. Para as concentrações de HF, 10% e 15% apresentaram maior lSBS significa do que 1% e 2,5% (p= 0,05); 7,5% foi superior a 1% (p= 0,05); e sem estatística diferenças foram encontradas entre as outras concentrações (p.0.05). Ao avaliar UR, A média de SBS foi significativamente maior e melhor infiltração foi observada nas superfícies gravadas. Não houve diferença estatística entre a cerâmica. A concentração de HF e UR influenciou a força de ligação e superfície-interface morfologia. Os resultados atuais confirmam que as concentrações de 7,5% e 10% de ácido fluorídrico mais confiável

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para gravar cerâmica de vidro do que as concentrações mais altas ou mais baixas. O uso de resina não preenchida após o silano resultou em maior resistência adesiva ao microcisalhamento e interação entre cerâmica e cimento resinoso (SUNDFELD et al., 2015).

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência mecânica de estruturas de próteses cerâmicas reforçadas por disilicato de lítio cimentado com cimento resinoso sob condições de diferentes tratamentos de superfície e sistemas adesivos. Setenta e dois blocos retangulares de dissilicato de lítio (6,5 mm de comprimento x × 5 mm de largura e 1 mm de espessura) foram fabricados, foram jateadas partículas de Al2O3 com

50 mícrons e divididas em seis grupos (n = 12) em função dos tratamentos de superfície. Os grupos foram os seguintes: 10HF / S / SBM: ácido fluorídrico a 10% gravado durante 20 s (10HF) + silano (S) + Adper Scotchbond Multi-Purpose (SBM); 10HF / S / SB: 10HF + S + Single Bond Universal (SB); 10HF / SBM; 10HF / SB; S / SBM e S / SB. Dois tubos de plástico de 1 mm de comprimento foram colocados nos espécimes, preenchidos com cimento resina RelyX ARC e curados por 20 s por tubo. Removeu-se o tubo de plástico e testou-se a resistência de ligação ao micro-cimento. Os dados foram submetidos à análise de variância e aos testes de Tukey (α = 0,05). Os espécimes fraturados foram observados em microscopia óptica. Para ambos os adesivos, as resistências de ligação (MPa) dos grupos tratados com ataque ácido e silano (10HF / S / SB: 24,82, 10HF / S / SBM: 24,90) foram mais elevadas (p <0,001) do que as dos grupos tratados com ácido (10HF / SB: 16,47, 10HF / SBM: 19,94) apenas ou apenas silano (S / SB: 18,42, S / SBM: 13,24). Todos os grupos mostraram uma predominância de adesivo de falha. A silanização deve ser um passo clínico na cimentação de estruturas cerâmicas reforçadas com disilicato de lítio, mesmo com a aplicação de adesivo universal que contenha silano na sua formulação (GARBOZA et al.,2016).

Este estudo teve como objetivo comparar e contrastar dois testes de resistência de união resina-cerâmica, a resistência à tração e os testes de flexão de quatro pontos. Também foram estudados os efeitos do tempo de condicionamento do ácido fluorídrico (HF) e da condição de armazenamento na resistência de união. Vigas de cerâmica (N = 480) com dimensões de 2,00 × 2,00 × 12,45 mm3 foram seccionadas a partir de

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lingotes de cerâmica de dissilicato de lítio (IPS e.max CAD), depois polidas e queimadas para a cristalização final. As superfícies das articulações foram condicionadas com gel de HF (IPS Ceramic etching gel) por 20 s, 40 s, ou 60 s de cada grupo (n = 160). Em seguida, um agente de acoplamento, silano (Vitasil®), foi aplicado em uma única aplicação nas superfícies de ataque com HF, deixado por 60 s antes da secagem ao ar. As tranças foram coladas com cimento resinoso composto (Variolink II®) em um molde sob medida (2 x 2 x 25 mm3) para controlar a espessura do cimento a

0,10 mm e, em seguida, fotopolimerizar os dois lados. Os espécimes colados foram posteriormente divididos em dois grupos (n = 40): (1) testados um dia após a cimentação (seca); e (2) testado após armazenamento em água destilada a 37°C durante 4 semanas. Testes Twomechanical foram usados (n = 20): a força de ligação à tração e testes de flexão de quatro pontos. Os resultados de resistência foram submetidos a duas vias AoV, e Weibull estatística com p = 0,05. Superfícies de fratura foram examinadas visualmente e verificadas usando microscopia de luz. O teste de flexão de quatro pontos mostrou uma consistência maior do que o teste de resistência à tração usando a estatística de Weibull (p <0,01). O efeito do tempo de condicionamento do HF na força flexural foi significativo, com tempos de condicionamento da IC mais longos diminuindo a resistência à flexão (p <0,01). O armazenamento também teve um efeito significativo na resistência à flexão (p <0,01). No entanto, o tempo de condicionamento de HF não teve efeito significativo nas resistências de tração (p> 0,05) e a influência do tempo de armazenamento foi marginalmente significativa (p <0,05). Mais de 75% dos espécimes falharam adesivamente nos quatro testes de flexão de pontos, enquanto uma mistura de falhas adesivas, coesivas e mistas foi observada no teste de tração (WONG et al.,2017).

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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVOS GERAIS

O objetivo foi avaliar o efeito dos métodos adicionais de limpeza (cuba ultrassônica ou aplicação de ácido fosfórico) da superfície condicionada de diferentes cerâmicas vítreas (feldspática, reforçada por leucita e reforçada por dissilicato de lítio) na resistência de união com a resina flow utilizada como cimento resinoso.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar se a limpeza superficial das cerâmicas com cuba ultrassônica ou com condicionamento com ácido fosfórico a 37% melhora a resistência de união com a resina flow comparadas com o método mais simples (spray ar-água).

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4 METODOLOGIA

4.1 PREPARO DOS ESPÉCIMES

Remanescentes de blocos cerâmicos utilizados em CAD-CAM (Vitablocs Mark II, VITA; IPS Empress CAD, Ivoclar Vivadent e IPS E.max CAD, Ivoclar Vivadent, após sua cristalização), com aproximadamente 12 mm de diâmetro (Figura 1), alguns necessitaram ser removidos do holder e cristalizados (IPS E.max CAD, Ivoclar Vivadent), outros já vieram prontos. Então, foram embutidos em tubos de PVC com resina acrílica (Jet, Clássico) e polidos com lixas de carbeto de silício (#150, #320, #600e #1200), sob irrigação com água, criando uma superfície lisa e plana (Figura 2).

Figura 1 e 2. Remanescente dos blocoscerâmicos (1). Cerâmica embutida em tubo de PVC (2).

4.2 PROTOCOLO DE LIMPEZA E CONDICIONAMENTO DA SUPERFÍCIE CERÂMICA

Os espécimes cerâmicos foram divididos aleatoriamente em 9 grupos utilizando diferentes protocolo de tratamento de superfície (Tabela 1). Após condicionamento da superfície cerâmica conforme o grupo (Figuras 3-6), e aplicação do silano (Figura 7) foi confeccionada uma matriz de elastômero (Oranwash L, Zhermack) (1 mm de espessura), com 04 orifícios cilíndricos (±1 mm de diâmetro) (Figura 8), para a obtenção das amostras para o teste de microcisalhamento.

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Tabela 1. Grupos do estudo Tipo de cerâmica Tratamento da superfície Marca comercial da cerâmica Cerâmica Feldspática Grupo 1: Controle. Vitablocs Mark II, Vita Zahnfabrik Grupo 2: Limpeza adicional na cuba ultrassônica

Grupo 3: Aplicação de ácido fosfórico

Cerâmica reforçada por leucita Grupo 1: Controle. IPS Empress CAD, Ivoclar Vivadent Grupo 2: Limpeza adicional na cuba ultrassônica

Grupo 3: Aplicação de ácido fosfórico

Dissilicato de lítio

Grupo 1: Controle.

E.max CAD, Ivoclar Vivadent Grupo 2: Limpeza adicional na cuba ultrassônica

Grupo 3: Aplicação de ácido fosfórico

Em cada tipo de cerâmica foram realizados diferentes métodos de limpeza, os quais se dividiram em 3 grupos:

- Grupo 1: Ácido fluorídrico 10% por 60s (Denstply)+ ar-água por 30s + secagem 30s, silano (Ceramic Primer 3M) (1 min);

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- Grupo 2: Ácido fluorídrico 10% por 60s (Denstply) + ar-água por 30s, cuba ultrassônica por 5min + secagem 30s, silano (Ceramic Primer 3M) (1min);

- Grupo 3:Ácido fluorídrico 10% por 60s (Denstply) + ar-água por 30s + secagem 30s, ácido fosfórico 37% por 60s (Dentsply) + ar-água 30s e secagem por 30s, silano (Ceramic Primer 3M) (1min);

Figura 3. Aplicação de ácido fluorídrico à 10% (Densply).

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Figura 5 e 6. Tratamento da superfície na cuba ultrassônica (5). Programação da cuba ultrassônica em 5 minutos (6).

Foi realizado um ensaio piloto, para fazer a análise dos obtidos e descartes, onde foram observadas as falhas e as bolhas presentes nos componentes. A matriz de elastômero foi preenchida com resina flow (Z350 Flow; 3M ESPE) (Figura 9), e após os cilindros foram fotopolimerizados (Radii-Cal; SDI) por 20s (Figura 10).

Figura 7. Aplicação do silano (Ceramic Primer; 3M Espe).

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Figura 10 e 11. Fotopolimerização por 20 s (10). Quatro cilindros (±1 mm de diâmetro) em cada espécimes (11).

Cento e oitenta cilindros foram confeccionados (Figura 11) e divididos entre os grupos (n=20). Para o teste de microcisalhamento, um fio de aço (0,2 mm de diâmetro) foi posicionado em torno de cada cilindro e alinhado com a interface de união. O ensaio de microcisalhamento foi conduzido numa máquina de ensaio mecânica universal (EMIC) a uma velocidade de 1 mm/min até à falha e os valores de resistência de união (N) foram calculados.

Após os testes de microcisalhamento, os espécimes foram encaminhados para um microscópio óptico próprio para fazer as análises de falha, o Stereomicroscópio, onde foram utilizadas lentes de aumento de 15 vezes e 80 vezes para observar as cerâmicas após a fratura dos componentes.

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5 RESULTADOS

Os resultados de resistência de união são apresentados na Tabela 2. A análise estatística mostrou que o fator ‘cerâmica’ foi significante (p<0,001), enquanto que o fator ‘limpeza’ e a interação entre os fatores não foi significante (p=0,493 e p=0,803, respectivamente). O dissilicato de lítio apresentou maior resistência de união com a resina flow que as demais cerâmicas avaliadas independente do método de limpeza utilizado. Os métodos de limpeza avaliados não influenciaram significativamente a resistência de união.

Tabela 2 - Resultados de resistência de união.

Spray Cuba Ácido Feldspática 21,6 (5,0)Ab 21,7 (4,7)Ab 19,8 (4,1)Ab

Leucita 22,6 (3,1)Ab 23,0 (6,6)Ab 22,2 (7,5)Ab

Dissilicato de Lítio 28,1 (5,7)Aa 30,3 (5,1)Aa 28,7 (7,0)Aa

*Letras maiúsculas na mesma linha e letras minúsculas na mesma coluna representam diferença estatística entre os grupos.

Dos diferentes tratamentos de superfícies relatados neste trabalho, os blocos cerâmicos que foram destinados ao métodos de limpeza dos Grupos 1, 2 e 3, assim se apresentaram no Stereomicroscópio com aumento de 80 vezes:

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Figura 13: MARK II, Grupo Controle (Grupo 1).

Figura 14: MARK II, Grupo Controle (Grupo 1).

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Figura 16: MARK II, Grupo da Cuba (Grupo 2).

Figura 17: EMAX.CAD, Grupo da Cuba (Grupo 2).

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Figura 19: MARK II, Grupo do Ácido (Grupo 3).

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6 DISCUSSÃO

O presente trabalho teve como objetivo, avaliar o efeito da limpeza da superfície (spray de ar-água ,cuba ultrassônica ou condicionamento com ácido fosfórico) das cerâmicas vítreas (feldspática, reforçada por leucita e reforçada por dissilicato de lítio) após o condicionamento ácido na superfície cerâmica. Tendo como hipótese de que a limpeza poderia melhorar a resistência de união da cerâmica, devido as micro retenções criadas na cerâmica pelo condicionamento ácido, se reproduzindo em aumento da resistência de união cerâmica-cimento. Porém, dentre os diferentes métodos de limpeza, nenhum se apresentou mais eficiente em comparação aos outros.

LEITE (2005), afirmou que a limpeza com água destilada em ultra-som aumenta a resistência adesiva, independentemente do tempo de condicionamento da superfície cerâmica com ácido fluorídrico. Segundo este presente trabalho, foi verificado que tanto a utilização de água destilada, quanto a utilização de cuba ultrassônica, não obtiveram diferença de resistência da união, corroborando com os achados deste estudo.

HIPÓLITO (2014), concluiu que em seu trabalho que a limpezacom ácido fosfórico após o condicionamento com ácido fluorídrico não potencializaram na resistência de união da cerâmica de dissilicato de lítio à resina. Assim como nesse presente estudo, onde foi demonstrado que a limpeza, na interface cerâmica-cimento, com ácido fosfórico a 37%, seguido de jato de ar-água, também não potencializou a resistência da união, tanto com dissilicato de lítio, quanto com a cerâmica feldspática e também a cerâmica reforçada com leucita.

Em seu trabalho, STEINHAUSER et al. (2013) comprovou que a resistência de micro-cisalhamento entre a cerâmica feldspática e sistema adesivo não foi influenciado por diferentes técnicas de limpeza da cerâmicas, como o jato de óxido de alumínio e a utilização da cuba ultrassônica, após a aplicação de ácido fluorídrico. A avaliação micromorfológica da superfície cerâmica, revelou que teve pouca ou nenhuma diferença após a aplicação de ácido fluorídrico, quando combinada com lavagem ultrassônica. Neste estudo também podemos observar que quando a aplicação de ácido fluorídrico a 10% nas cerâmicas feldspáticas, nas reforçadas com dissilicato de litio e leucita, combinadas com uma lavagem na cuba ultrassônica também não obtiveram nenhum

Referências

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