• Nenhum resultado encontrado

Plano de Financiamento, Programa de Execução e Sustentabilidade Económica e Financeira PDMMN 03/2021 DP 12/2020

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Plano de Financiamento, Programa de Execução e Sustentabilidade Económica e Financeira PDMMN 03/2021 DP 12/2020"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)

PDMMN – 03/2021 DP | 12/2020

VOLUME IV.1.1

Plano de Financiamento, Programa de Execução e

Sustentabilidade Económica e Financeira

(2)

Elementos que compõem a Revisão do Plano Diretor Municipal de Montemor-o-Novo

Volume I 1. Regulamento 2. Planta de Ordenamento 3. Planta de Condicionantes Volume II

1. Avaliação da execução do PDM em vigor 2. Estudos de caracterização e diagnóstico

Volume III

1.Reserva Ecológica Municipal 2. Reserva Agrícola Nacional 3. Rede Natura 2000

4. Avaliação Ambiental Estratégica

Volume IV

1. Relatório de fundamentação das opções do plano

1.1. Plano de Financiamento, Programa de Execução e Sustentabilidade Económica

2. Elementos complementares 3. Bases Cartográficas 4. Ficha de dados Estatísticos

Volume V

1. Alterações Decorrentes dos Pareceres das Entidades

2. Alterações Decorrentes dos Pareceres das Entidades – 1ª Reunião Plenária 3. Alterações Decorrentes dos Pareceres das Entidades – 2ª Reunião Plenária

(3)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

ÍNDICE

1. PROGRAMAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PLANO, PLANO DE FINANCIAMENTO E SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA

E FINANCEIRA ... 3

1.1. Nota Introdutória ... 3

1.2. Orientações para a Execução ... 4

1.3. Plano de Financiamento e Sustentabilidade Económica e Financeira ... 5

1.4. Sustentabilidade económica e financeira ... 6

1.4.1. Evolução do Orçamento Municipal ... 6

1.4.2. Capacidade de Investimento ... 17

1.4.3. Financiamento e Sustentabilidade Económica das Intervenções ... 20

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 - Evolução orçamental e níveis de execução orçamental (2015-2019) ... 6

Quadro 2 - Orçamento municipal e níveis de execução orçamental (2019) ... 7

Quadro 3 - Orçamento da Receita – Execução (2015-2019) ... 7

Quadro 4 - Evolução da receita corrente ... 8

Quadro 5 - Evolução da receita dos impostos diretos (2015-2019) ... 9

Quadro 6 - Evolução dos valores da receita das transferências correntes ... 10

Quadro 7 - Evolução da receita de capital (2015-2019) ... 10

Quadro 8 - Evolução dos valores da receita das transferências de capital (2015-2019) ... 11

Quadro 9 - Orçamento da Receita - Execução (2019) ... 12

Quadro 10 - Evolução da despesa - Execução (2015-2019) ... 13

Quadro 11 - Evolução das Despesas Correntes (2015-2019) ... 14

Quadro 12 - Evolução da despesa - Despesas com o Pessoal (2015-2019) ... 15

Quadro 13 - Evolução da despesa - Aquisições de bens e serviços (2015-2019) ... 15

Quadro 14 - Evolução da estrutura da despesa de capital (2015-2019) ... 15

Quadro 15 - Orçamento da Despesa - Execução (2019) ... 16

Quadro 16 - Limite da dívida orçamental ... 17

Quadro 17 - Principais contributos para a formação da receita ... 18

Quadro 18 - Evolução da estrutura da despesa e do investimento (2015-2019) ... 19

Quadro 19 - Estimativa do investimento global associado à execução do PDM no horizonte do Plano ... 20

(4)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Eixos Estratégicos de Desenvolvimento ... 5

Figura 3 - Evolução orçamental e níveis de execução orçamental (2015-2019) ... 7

Figura 4 - Evolução da receita (2015-2019) ... 8

Figura 5 - Evolução da receita corrente (2015-2019) ... 9

Figura 6 - Evolução da receita de capital (2015-2019) ... 11

Figura 7 - Execução da receita (2019) ... 12

Figura 8 - Execução da receita (2019) ... 13

Figura 9 - Evolução da despesa corrente (2015-2019) ... 14

Figura 10 - Evolução da despesa de capital (2015-2019) ... 16

Figura 11 - Execução da despesa (2019) ... 17

ANEXOS

(5)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

1.

PROGRAMAÇÃO DA EXECUÇÃO

DO PLANO, PLANO DE

FINANCIAMENTO E

SUSTENTABILIDADE

ECONÓMICA E FINANCEIRA

1.1. NOTA INTRODUTÓRIA

O Plano Diretor Municipal de Montemor-o-Novo é um instrumento de gestão territorial de natureza regulatória e estratégica com capacidade para agregar e coordenar no território municipal as diferentes operações de ordenamento territorial, servindo, complementarmente, como instrumento de referência para outros planos de âmbito municipal, e, ainda, para o desenvolvimento de intervenções setoriais da Administração Central.

Tendo presente a coesão territorial que se pretende ver salvaguardada, as opções e as diversas intervenções que concretizam os Eixos Estratégicos de Desenvolvimento do PDM deverão regular-se por critérios de eficiência e sustentabilidade financeira. A Lei de bases da política pública do solo, ordenamento do território e urbanismo (LBPPSOTU)1 e o Regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (RJIGT)2 consagram o territorial princípio da autossustentabilidade financeira dos instrumentos de gestão territorial, determinando a necessidade de explicitação e fundamentação da execução das ações decorrentes das propostas pelos planos, a prioridade e o horizonte temporal previsto para a sua execução e, por último, a identificação dos mecanismo de financiamento que as concretizarão.

Tendo por base os princípios da sustentabilidade económica e financeira do plano, a câmara municipal deve cativar parte das suas receitas para a prossecução das políticas territoriais.

No presente documento, identificam-se as intervenções a realizar, nomeadamente as ações que assumem um contributo relevante para a implementação da estratégia de desenvolvimento preconizada, constituindo assim o programa de execução e plano de financiamento e fundamentação da sustentabilidade económica e financeira do PDM.

São assim identificadas as intervenções associadas a ações e projetos de iniciativa municipal, antecipando-se, sempre que possível, outras atribuídas à iniciativa de parceiros que assumirão, a par da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo a concretização da estratégia do PDM.

Tendo presente que as Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipal vertem o planeamento e a programação de toda a atividade da Câmara Municipal, analisou-se a execução dos orçamentos municipais dos últimos anos, no sentido de obter a tendência potencial das verbas disponíveis para a execução do PDM.

1 Lei n.º 31/2014, de 30 de maio.

(6)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

1.2. ORIENTAÇÕES PARA A

EXECUÇÃO

O programa de execução, o plano de financiamento e de fundamentação da sustentabilidade financeira de um PDM, assumem um grau de incerteza no que respeita às questões relacionadas com o financiamento, calendarização, expetativas, vontade e oportunidade de investimento dos principais envolvidos na execução do Plano, sobretudo quando se considera que as intervenções não dependem, exclusivamente da intervenção municipal.

Tendo presente que as intervenções de cariz urbanístico a realizar no território ocorrerão, em grande medida, em solos que se encontram na posse de privados, a sua concretização estará dependente da capacidade de negociação, criação de oportunidades, atração e motivação dos promotores privados por parte da Câmara Municipal.

Em rigor, caberá à Câmara Municipal desempenhar um papel que promova a articulação entre os diversos atores a intervir no território, assumindo-se igualmente enquanto agente negociador e dinamizador capaz de promover a realização de intervenções, potenciando o envolvimento da iniciativa privada no desenvolvimento territorial de Montemor-o-Novo, em particular nas situações de inércia de investimento e quando se verifiquem fenómenos de especulação fundiária.

Deverá ainda assumir um papel regulador, ao nível da distribuição equitativa dos benefícios e dos encargos que estarão associados à execução do plano, procurando equilibrar a despesa pública municipal e os benefícios decorrentes das mais valias potencialmente geradas pela concretização das intervenções.

Neste pressuposto, e tendo conhecimento das limitações financeiras e da dificuldade de controlar as ações dos agentes envolvidos, o presente documento deverá ser entendido como um referencial para a execução do plano, com um caráter orientador, a considerar na elaboração dos Orçamentos e Planos de Atividades ao longo da vigência do Plano.

Importará sobretudo que a Câmara Municipal potencie a sua capacidade de realização das intervenções e investimentos previstos pelo PDM.

Assim, o sucesso do programa de execução e da efetiva implementação do PDM dependerá inquestionavelmente do:

1. Enquadramento de projetos estruturantes no quadro comunitário de financiamento 2030 ou outras fontes de

financiamento;

2. Envolvimento de parceiros estratégicos, quer ao nível do setor privado, que ao nível do setor público / institucional; 3. Desenvolvimento de unidades operativas de planeamento e gestão e de unidades de execução para a promoção

de intervenções urbanísticas estratégicas e prioritárias.

4. Equilíbrio e sustentabilidade financeira do município.

5. Reconhecimento das capacidades do território, em constante mutação, tendo em conta as dinâmicas e

oportunidades existentes por forma a promover o desenvolvimento sustentável.

(7)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

1.3. PLANO DE FINANCIAMENTO E

SUSTENTABILIDADE

ECONÓMICA E FINANCEIRA

A definição das intervenções prioritárias em matéria de investimento público terá, inquestionavelmente, que estar associada ao processo de desenvolvimento decorrente da proposta do Plano e dos Eixos Estratégicos de Desenvolvimento e seus objetivos (Vd. 4.3.2. Os Eixos Estratégicos de Desenvolvimento e os Objetivos Estratégicos).

(8)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

O processo de planeamento e ordenamento subjacente à revisão do PDM de Montemor-o-Novo integra as disposições dos instrumentos de gestão territorial, bem como as orientações de alguns instrumentos de natureza estratégica com incidência no concelho, sendo disso um exemplo a Carta Estratégica de Desenvolvimento e o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Montemor-o-Novo, entre outros, transpondo assim diferentes intervenções num único instrumento de gestão. No anexo I ao presente documento, estão identificadas as intervenções a executar organizadas pelos Eixos Estratégicos de Desenvolvimento e Objetivos estabelecidos no PDM, o respetivo grau de prioridade, o quadro de agentes envolvidos, a sua calendarização, sendo, sempre que possível, definidas as estimativas dos custos e os meios de financiamento disponíveis.

1.4. SUSTENTABILIDADE

ECONÓMICA E FINANCEIRA

1.4.1. EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO

MUNICIPAL

No sentido de realizar a avaliação da capacidade financeira do Município de Montemor-o-Novo para assegurar a execução do PDM, apresenta-se uma análise da evolução do orçamento municipal ao longo dos últimos cinco anos, considerando-se o período compreendido entre 2015 e 2019.

Em termos globais, a análise será desagregada em função das principais rubricas que constituem a receita e a despesa e que influenciam diretamente a capacidade financeira e de investimento municipal.

Quadro 1 - Evolução orçamental e níveis de execução orçamental (2015-2019)

Ano

Receita (€) Despesa (€)

Orçam.

Inicial Orçam. Final Execução % Exec Orçam. Inicial Orçam. Final Execução Exec %

2015 20.344.988,10 19.930.000,00 17.303.110,36 86,62 20.344.985,10 19.930.000,00 16.951.581,87 85,06

2016 19.101.202,67 19.522.803,44 18.284.970,93 93,66 19.101.202,67 19.522.803,44 15.909.666,51 81,49

2017 20.119.090,70 19.680.298,51 16.894.307,56 85,84 20.119.090,70 19.679.602,51 16.921.355,10 85,98

2018 21.844.047,65 23.584.474,08 20.344.748,38 86,26 21.844.047,65 23.584.474,08 17.102.259,87 72,51

2019 26.134.748,00 27.664.023,68 22.596.426,09 81,68 26.134.748,00 27.664.023,68 20.530.150,12 74,21

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Analisando o quadro anterior, constata-se que o orçamento municipal tem apresentado, nos últimos anos, uma tendência de crescimento significativo, à exceção de 2016 em que se registou uma ligeira quebra ao nível da receita e da despesa orçamentadas.

(9)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

Figura 2 - Evolução orçamental e níveis de execução orçamental (2015-2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Em 2019, o Orçamento Municipal foi aprovado com uma dotação inicial no valor de 26.134.748,00 euros.

Quadro 2 - Orçamento municipal e níveis de execução orçamental (2019)

Ano Receita (€) Despesa (€)

Orçam. Inicial Orçam. Final Execução Exec % Orçam. Inicial Orçam. Final Execução Exec %

Corrente 17.998.804,00 17.998.804,00 17.218.228,67 76,20 14.667.470,00 15.831.833,05 14.963.224,79 73%

Capital 8.115.944,00 6.410.231,17 2.121.609,52 9,39 11.467.278,00 11.832.190,63 5.566.925,33 27%

Outras 20.000,00 3.254.988,51 3.256.587,90 14,41 0,00 0,00 0,00 0%

Total 26.134.748,00 27.664.023,68 22.596.426,09 81,68 26.134.748,00 27.664.023,68 20.530.150,12 74%

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

As dotações previstas inicialmente foram objeto de revisão, tendo por base algumas modificações orçamentais, resultando o valor das dotações finais corrigidas do orçamento num valor total de 27.664.023,68 euros.

A taxa de execução da receita foi de 81,68% no total das receitas arrecadadas no montante de 22.596.426,09 euros, contrapondo com os 20.530.150,12 euros de despesa com 74% de execução.

EVOLUÇÃO DA RECEITA

No sentido de avaliar a capacidade financeira para execução do PDM, apresenta-se a evolução da receita em termos globais, complementada com a evolução da receita com base nas principais rubricas, nomeadamente ‘receitas correntes’, as ‘receitas de capital’ e as ‘outras receitas’.

Quadro 3 - Orçamento da Receita – Execução (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Receitas Correntes 15.073.871,29 15.964.943,80 15.809.054,82 16.264.378,08 17.218.228,67

Receitas de Capital 1.874.602,97 1.886.913,40 1.053.787,73 1.405.411,38 2.121.609,52

Outras Receitas 354.636,10 433.113,73 2.429.768,28 2.658.635,35 3.256.587,90

Total 17.303.110,36 18.284.970,93 19.292.610,74 20.328.425,53 22.596.426,09

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019 0,00 5 000 000,00 10 000 000,00 15 000 000,00 20 000 000,00 25 000 000,00 30 000 000,00 2015 2016 2017 2018 2019 Receita (€)

Orçam. Inical Orçam. Final Execução

0,00 5 000 000,00 10 000 000,00 15 000 000,00 20 000 000,00 25 000 000,00 30 000 000,00 2015 2016 2017 2018 2019 Despesa (€)

(10)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

Figura 3 - Evolução da receita (2015-2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Analisando os dados, verifica-se uma tendência crescente da receita ao longo dos últimos 5 anos, tendo a receita efetivamente cobrada em 2019 sido superior em cerca de 5.293.316 euros relativamente a 2015.

Relativamente às receitas correntes, regista-se que a tendência também tem sido crescente, apesar de em 2017, ter ocorrido uma ligeira quebra da receita (155 mil euros), mas que em nada comprometeu a tendência observada, verificando-se em2019, um incremento de 2.144.357,38 euros relativamente à receita corrente de 2015.

Também em 2017 se verificou um decréscimo nas receitas de capital, que não comprometeu, o seu crescimento ao longo do período em análise, constatando-se que em 2019 existiu um aumento de 247.006,55 euros relativamente ao valor da receita de capital constante no orçamento municipal de 2015 (+ 13,18 %).

O incremento observado em 2019 é particularmente relevante quando comparado com os anos de 2017 e 2018, uma vez que duplica o valor das receitas de capital constantes do orçamento de 2017 (+ 1.067.821,79 euros) e regista um crescimento de aproximadamente 51 % (+ 716.198,14 euros) relativamente ao orçamento de 2018.

Receitas Correntes

Quadro 4 - Evolução da receita corrente

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Impostos diretos 2.174.882,20 2.389.808,08 2.320.031,82 2.973.020,13 3.190.031,32

Impostos indiretos 36.328,27 37.466,54 41.476,00 40.288,89 35.986,67

Taxas, multas e outras penalidades 102.040,56 123.820,87 191.589,96 155.484,21 136.603,24

Rendimentos de propriedade 896.683,80 1.384.702,42 1.128.960,17 834.469,22 1.117.104,26

Transferências correntes 9.793.569,61 9.840.022,64 10.073.132,92 10.130.168,18 10.359.505,66

Vendas de bens e serviços correntes 1.944.080,91 2.035.385,92 1.974.960,39 2.087.356,85 2.134.684,66

Outras receitas correntes 126.285,94 153.737,33 78.903,47 43.591,32 244.312,86

Total 15.073.871,29 15.964.943,80 15.809.054,82 16.264.378,08 17.218.228,67

(11)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

Figura 4 - Evolução da receita corrente (2015-2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Da análise do quadro anterior, constata-se que as rubricas que mais contribuem para a formação da receita corrente são as transferências correntes, os impostos diretos e as vendas de bens e serviços correntes. O acréscimo nas receitas correntes, de cerca de 2.144.357 euros relativamente a 2015, deve-se sobretudo, ao somatório das rubricas dos impostos diretos com mais de um milhão de euros, com as transferências correntes e rendimentos de propriedade.

Ao nível da formação da receita associada aos impostos diretos, constata-se que o Imposto Municipal s/ Imóveis (IMI) e o Imposto Municipal sobre Transações Onerosas de Imóveis (IMT) são os mais relevantes ao nível deste tipo de receita.

Quadro 5 - Evolução da receita dos impostos diretos (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Imposto Municipal s/ Imóveis (IMI) 1.173.012,33 1.151.942,18 1.192.833,04 1.264.325,77 1.228.792,56

Imposto Único de Circulação (IUC) 303.111,10 307.291,14 333.335,03 344.905,34 361.661,68

Imposto Municipal s/ Transações Onerosas de

Imóveis (IMT) 504.567,47 702.842,95 720.549,31 1.179.306,53 1.268.227,30

Derrama 194.191,30 227.731,81 73.314,44 184.482,49 331.349,78

Total 2.174.882,20 2.389.808,08 2.320.031,82 2.973.020,13 3.190.031,32

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Estes impostos relacionados com a dinâmica imobiliária, representavam, em 2019, cerca de 78,2 % dos impostos diretos, tendo a sua variação ao longo do período em análise acompanhado a tendência de crescimento observada ao nível do orçamento da receita.

Neste ponto, importa salientar o crescimento do valor do Imposto Municipal sobre Transações Onerosas de Imóveis (IMT), que em 2019 atingiu o valor de 763.659,83 euros, com uma variação de mais de 50 % relativamente ao valor do imposto cobrado em 2015 (504.567,47 euros).

Apesar de apresentar um registo de crescimento menos significativo entre 2015 e 2019 (+ 4,76 %), o IMI continua a assumir-se como uma das principais fontes de receita, repreassumir-sentando em 2019 cerca de 38,5 % do dos impostos diretos.

0,00 2 000 000,00 4 000 000,00 6 000 000,00 8 000 000,00 10 000 000,00 12 000 000,00

Impostos diretos Impostos indiretos Taxas, multas e outras penalidades Rendimentos de propriedade Transferências correntes Vendas de bens e serviços correntes Outras receitas correntes

(12)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

Quadro 6 - Evolução dos valores da receita das transferências correntes

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) 8.551.680,00 8.669.630,00 8.977.585,00 9.055.269,00 9.161.022,00

Fundo Social Municipal (FSM) 281.186,00 281.186,00 281.186,00 281.186,00 281.186,00

Participação Variável no IRS 542.643,00 538.316,00 496.903,00 571.885,00 542.796,00

Outras 294.718,01 303.205,19 301.479,44 163.942,85 315.469,20

Participação Comunitária / Projetos Cofinanciados 123.342,60 43.736,85 0,00 45.410,03 52.035,32

Serviços e Fundos Autónomos 0,00 3.948,60 15.979,48 12.475,30 6.997,14

Total 9.793.569,61 9.840.022,64 10.073.132,92 10.130.168,18 10.359.505,66

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Relativamente à evolução das transferências correntes, constata-se uma tendência de crescimento embora discreta ao longo do período temporal em análise. Salienta-se o reforço das transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) num valor de 609.342,00 euros (+ 7,13 %).

O ligeiro aumento nas Outras (receitas), onde os valores são os transferidos pela DGESTE – Direção Geral Estabelecimentos de Ensino relativamente à área educacional, ou pelo Fundo Florestal Permanente no apoio à atividade da proteção civil, bem como na participação comunitária em projetos cofinanciados, ocorreu pelo aperfeiçoamento na classificação das receitas obtidas.

Verificou-se uma redução nas transferências de Serviços e Fundos Autónomos nomeadamente do Agrupamento de Escolas e do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Receitas de Capital

Quadro 7 - Evolução da receita de capital (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Venda de bens de investimento 53.624,53 4.292,95 203,25 30.539,25 8.229,90

Transferências de capital 1.782.514,59 1.381.641,50 1.052.267,80 1.369.864,91 2.107.426,90

Ativos financeiros 839,40 1.954,56 1.316,68 1.637,95 2.583,45

Passivos financeiros 0,00 491.994,63 0,00 0,00 0,00

Outras receitas de capital 37.624,45 7.029,76 0,00 3.369,27 3.369,27

Total 1.874.602,97 1.886.913,40 1.053.787,73 1.405.411,38 2.121.609,52

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Relativamente às Receitas de Capital, uma tendência da arrecadação crescente ao longo dos anos, apesar do decréscimo em 2017, que não comprometeu o crescimento das receitas de capital ao longo do período em análise. Em 2019, e em comparação com o ano de 2015 regista-se um aumento de 247.006,55 euros relativamente valor da receita de capital (+13,18 %). O incremento observado em 2019 é particularmente relevante quando comparado com os dois anos anteriores, uma vez que duplica o valor das receitas de capital constantes do orçamento de 2017 (+ 1.067.821,79 euros) e regista um crescimento de aproximadamente 51 % (+ 716.198,14 euros) relativamente ao orçamento de 2018.

(13)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

Na evolução das receitas de capital verifica-se que o valor mais significativo diz respeito à rubrica transferências de capital, fruto dos financiamentos obtidos em consequência do desenvolvimento das diversas candidaturas apresentadas aos fundos comunitários. No sentido oposto, a venda de bens de investimento e outras receitas de capital é a rubrica que apresenta uma evolução mais negativa.

Figura 5 - Evolução da receita de capital (2015-2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Uma análise desagregada em torno das principais rúbricas que contribuem para o orçamento da Receita de Capital permite destacar as Transferências de Capital na estrutura desta receita, verificando-se que em 2019, esta rubrica representou mais de 99 % do orçamento.

Quadro 8 - Evolução dos valores da receita das transferências de capital (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF - Capital) 950.187,00 963.292,00 997.509,00 1.006.141,00 1.017.891,00

N.º 3 art.º 35.º Lei n.º 73/2013 0,00 0,00 0,00 0,00 288.553,00

Outras 28.640,41 0,00 10.122,59 74.746,35 0,00

Participação Comunitária / Projetos Cofinanciados

(Capital) 803.687,18 418.349,50 44.636,21 288.977,56 800.982,90

Total 1.782.514,59 1.381.641,50 1.052.267,80 1.369.864,91 2.107.426,90

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Neste ponto, importa referir que em 2019 foi executado um grande volume de obras no âmbito do PEDU, que integram diversas candidaturas previamente aprovadas, pelo que a sua execução financeira se refletiu nos valores dos financiamentos arrecadados no orçamento de 2019, justificando-se assim o visível acréscimo na rubrica Participação Comunitária/Projetos Cofinanciados.

Com a inclusão da nova componente de transferência prevista no nº 3 do art.º 35º da Lei 73/2003 verificou-se em 2019, um acréscimo de 288.533,00 euros e no Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF - Capital) o reforço foi pouco significativo. De referir, contudo, que o valor da rubrica associada ao FEF – Capital é a que assume maior relevância na estrutura das transferências de capital, representando, em 2019, cerca de 48% do valor total dessas transferências.

O Orçamento da Receita de 2019 apresentou um grau de execução da receita efetiva de 81,7%, o que corresponde a 22.596.426,09 euros.

0,00 500 000,00 1 000 000,00 1 500 000,00 2 000 000,00 2 500 000,00

Venda de bens de investimento Transferências de capital Ativos financeiros Passivos financeiros Outras receitas de capital

(14)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

Quadro 9 - Orçamento da Receita - Execução (2019)

Designações Receita (€)

Orçam. Inicial Orçam. Final Execução % Exec

Receitas Correntes 17.998.804,00 17.998.804,00 17.218.228,67 76,2%

Impostos diretos 3.031.000,00 3.031.000,00 3.190.031,32 14,1%

Impostos indiretos 54.200,00 54.200,00 35.986,67 0,2%

Taxas, multas e outras penalidades 221.100,00 221.100,00 136.603,24 0,6%

Rendimentos de propriedade 1.142.000,00 1.142.000,00 1.117.104,26 4,9%

Transferências correntes 10.931.004,00 10.931.004,00 10.359.505,66 45,8%

Vendas de bens e serviços correntes 2.551.500,00 2.551.500,00 2.134.684,66 9,4%

Outras receitas correntes 68.000,00 68.000,00 244.312,86 1,1%

Receitas de Capital 8.115.944,00 6.410.231,17 2.121.609,52 9,4%

Venda de bens de investimento 11.000,00 11.000,00 8.229,90 0,0%

Transferências de capital 5.300.944,00 6.213.467,49 2.107.426,90 9,3%

Ativos financeiros 3.000,00 3.000,00 2.583,45 0,0%

Passivos financeiros 1.000,00 1.000,00 0,00 0,0%

Outras receitas de capital 2.800.000,00 181.763,68 3.369,27 0,0%

Outras Receitas 20.000,00 3.254.988,51 3.256.587,90 14,4%

Total 26.134.748,00 27.664.023,68 22.596.426,09 81,7%

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Tendo presentes as principais rubricas, verifica-se que a receita corrente é a principal fonte de receita orçamental, verificando-se que em 2019, apreverificando-sentou um peso de cerca de 76% no total do orçamento da receita executada.

Figura 6 - Execução da receita (2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

A rubrica transferências correntes, com um valor na ordem dos 10 milhões de euros, também apresenta alguma importância, na medida em que representa cerca de 60% do valor da receita corrente e aproximadamente 46% do total da receita executada.

Igualmente de salientar o montante executado das transferências de capital (2.107.426,90 euros) que corresponde a cerca de 99 % da receita de capital executada e 9 % do total da receita executada.

Receita Corrente Receita de Capital Outras Receitas

(15)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

Constata-se, assim, a relevância das rúbricas associadas às transferências correntes e transferências de capital. que conjuntamente correspondem a 12,5 milhões de euros, ou seja, cerca de 55 % do valor total do orçamento executado em 2019.

A receita efetivamente cobrada em 2019 foi superior em cerca de 5,2 milhões de euros relativamente a 2015, o que corresponde a um crescimento de 30,5 %. Considerando as principais rubricas da receita, verifica-se que o aumento observado resulta sobretudo da variação ocorrida em torno das outras receitas, com uma variação próxima dos 3 milhões de euros, e também da variação observada ao nível das receitas correntes, com uma variação ligeiramente superior a 2 milhões de euros.

EVOLUÇÃO DA DESPESA

A análise da evolução da estrutura da despesa municipal permite de imediato constatar que esta tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, sendo o total da despesa paga em 2019 superior em mais de 3,5 mil euros comparativamente a 2015.

Quadro 10 - Evolução da despesa - Execução (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Despesas Correntes 12.853.179,25 12.940.414,35 13.829.688,89 13.994.312,61 14.963.224,79

Despesas de Capital 4.098.402,62 2.969.252,16 3.091.666,21 2.034.089,03 5.566.925,33

Total 16.951.581,87 15.909.666,51 16.921.355,10 17.102.259,87 20.530.150,12

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Figura 7 - Execução da receita (2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Despesas Correntes

Relativamente à evolução das despesas correntes verifica-se que esta tem sido crescente ao longo dos últimos anos. Face a 2015, registou-se em 2019 um acréscimo da despesa em cerca de 2,1 milhões de euros (+ 16,42 %), motivado pelo aumento das despesas com pessoal e da despesa relacionada com a aquisição e bens e serviços.

(16)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

Quadro 11 - Evolução das Despesas Correntes (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Despesas com o pessoal 6.467.177,57 6.216.251,50 6.353.911,82 6.767.388,72 7.328.982,08

Aquisição de bens e serviços 4.344.756,21 4.174.869,31 4.650.570,85 5.039.805,53 5.432.665,72

Juros e outros encargos 37.610,89 12.501,89 49.733,88 72.334,76 6.975,00

Transferências correntes 1.375.934,61 1.672.922,23 1.560.444,19 1.705.010,71 1.788.228,44

Outras despesas correntes 627.699,97 863.869,42 1.215.028,15 409.772,89 406.373,55

Total 12.853.179,25 12.940.414,35 13.829.688,89 13.994.312,61 14.963.224,79

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

O aumento dos valores nestas rubricas é evidente, verificando-se nas Despesas com o Pessoal um acréscimo de 861.804,51 euros e na Aquisição de Bens e Serviços, um incremento de 1.087.909.51 euros.

Todas as rubricas seguiram a mesma tendência de crescimento, à exceção das rubricas Outras Despesas Correntes (- 221.326,42 euros) e Juros e Outros Encargos, (- 30.635.89 euros) que sofreram retração.

Figura 8 - Evolução da despesa corrente (2015-2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

A adoção do novo Modelo de Estrutura Orgânica e do Número Máximo de Unidades Orgânicas Flexíveis, fruto da reorganização dos serviços municipais que ocorreu em 2019, originou um crescimento nas despesas com o pessoal. A nomeação de dirigentes intermédios de 3º grau para a coordenação das novas unidades orgânicas entretanto criadas em função da nova reorganização de serviços, traduziu-se, no que respeita às despesas com pessoal, no seu efetivo aumento. A contribuir também para o aumento das despesas nesta rubrica, o descongelamento das carreiras em que a progressão e mudança de posições remuneratórias dependeram do tempo de serviço individual de cada funcionário. Consequentemente todos os encargos sociais relacionados com estas regularizações também sofreram o seu diferencial de valor.

0,00 1 000 000,00 2 000 000,00 3 000 000,00 4 000 000,00 5 000 000,00 6 000 000,00 7 000 000,00 8 000 000,00

Despesas com o pessoal Aquisição de bens e serviços Aquisição de bens e serviços Aquisição de serviços Juros e outros encargos Transferências correntes Administração Local Outras Entidades Outras despesas correntes

(17)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

Quadro 12 - Evolução da despesa - Despesas com o Pessoal (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Remunerações certas e permanentes 4 679 209,48 4 565 776,91 4 621 737,54 4 935 438,20 5 341 416,14

Abonos variáveis ou eventuais 287 057,71 280 627,39 313 882,71 344 671,46 365 059,12

Segurança social 1 500 910,38 1 369 847,20 1 418 291,57 1 487 279,06 1 622 506,82

Total 6.467.177,57 6.216.251,50 6.353.911,82 6.767.388,72 7.328.982,08

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

As aquisições de bens correntes continuaram em redução, embora apenas de forma continuada a partir de 2017, mas as despesas inerentes à Aquisição de Serviços, em crescimento contínuo desde 2016, sofreram, em 2019, um acréscimo de 1.125.397,45 euros (+ 35,7 %) relativamente a 2015.

Quadro 13 - Evolução da despesa - Aquisições de bens e serviços (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Aquisição de bens e serviços 1.193.679,31 1.123.363,82 1.290.201,86 1.193.585,68 1.156.191,37

Aquisição de serviços 3.151.076,90 3.051.505,49 3.360.368,99 3.846.219,85 4.276.474,35

Total 4.344.756,21 4.174.869,31 4.650.570,85 5.039.805,53 5.432.665,72

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Despesas de Capital

Relativamente às Despesas de Capital, verifica-se que estas têm sido variáveis ao longo do período em análise. As quebras orçamentais ocorridas em 2016 e 2018, associadas sobretudo à rubrica Investimentos, não comprometeram, o incremento ocorrido entre 2015 e 2019, em que se verificou uma variação orçamental de 1.468.522,71 euros (+ 35,8 %). O crescimento verificado é ainda mais notório quando considerada a variação entre 2017 e 2019 (2.475.259,12 euros (+ 80 %) ou, ainda a variação entre os dois últimos orçamentos em análise (3.523.836,3 euros (+ 173,7 %)).

Quadro 14 - Evolução da estrutura da despesa de capital (2015-2019)

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Investimentos 1.937.472,71 1.415.935,98 1.621.369,56 1.972.739,59 3.416.048,50

Terrenos 35.066,19 0,00 25.574,31 0,00 0,00

Habitações, edifícios e outras construções 1.518.444,49 1.110.856,29 769.112,72 1.065.707,41 3.416.048,50

Material de transporte 17.198,54 71.579,44 32.595,01 128.661,79 198.603,69 Maquinaria e equipamento 94.041,23 152.469,59 258.113,98 483.004,00 511.708,48 Outros 272.722,26 81.030,66 535.973,54 295.366,39 173.694,15 Transferências 1.718.653,35 851.629,80 1.049.760,07 808.415,86 936.000,83 Administração local 284.743,45 315.123,25 523.967,44 298.822,62 445.222,17 Outras entidades 1.433.909,90 536.506,55 525.792,63 509.593,24 490.778,66 Locação Financeira 0,00 63.379,51 90.269,29 61.349,44 34.635,00 Ativos financeiros 122.828,00 122.828,00 126.877,00 92.121,00 61.414,00 Passivos financeiros 319.448,56 233.045,97 203.390,29 173.321,37 234.820,69

Outras despesas de capital 0,00 282.432,90 0,00 0,00 0,00

(18)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

O aumento da rubrica investimento teve por base o desbloqueio de várias empreitadas (atribuição dos vistos prévios do Tribunal de Contas) e, consequentemente, pela célere execução, no sentido em que se procurou minimizar os incómodos gerados aos munícipes, quer na sede de concelho, quer nas freguesias onde as obras decorreram.

O acréscimo da despesa nesta rubrica mais do que duplicou a despesa realizada em 2017, refletindo igualmente um crescimento de cerca de 73 % relativamente ao montante investido em 2018. Também se verificou um ligeiro reforço no investimento em novas aquisições de bens de transporte relativamente ao valor de 2015.

Figura 9 - Evolução da despesa de capital (2015-2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

O orçamento da despesa de 2019 apresentou um grau de execução efetiva de 74,21%. No exercício de 2019 a execução perfez 20.530.150,13 euros dos quais 6.872.158,02 euros transitaram de compromissos por pagar.

As despesas correntes totalizaram 14.963.224,79 euros, refletindo-se numa taxa de execução de 54.1%, porquanto as despesas de capital, num montante de 5.566.925,33 euros, corresponderam a uma execução de 20,1%.

Quadro 15 - Orçamento da Despesa - Execução (2019)

Designações

Despesa (€) Orçam.

Inicial Orçam. Final Execução % Exec

Despesas Correntes 14.667.470,00 15.831.833,05 14.963.224,79 54.1%

Despesas com o pessoal 8.512.800,00 7.333.305,90 7.328.982,08 26,5%

Aquisição de bens e serviços 4.208.730,00 6.161.914,62 5.432.665,72 19,6%

Juros e outros encargos 48.930,00 7.011,00 6.975,00 0,0%

Transferências correntes 1.450.010,00 1.886.644,40 1.788.228,44 6,5%

Outras despesas correntes 447.000,00 442.957,13 406.373,55 1,5%

Despesas de Capital 11.467.278,00 11.832.190,63 5.566.925,33 20,1%

0,00 500 000,00 1 000 000,00 1 500 000,00 2 000 000,00 2 500 000,00 3 000 000,00 3 500 000,00 4 000 000,00

Investimentos Terrenos Habitações, edifícios e outras construções Material de transporte Maquinaria e equipamento Outros Transferências Administração local Outras entidades Locação Financeira Ativos financeiros Passivos financeiros Outras despesas de capital

(19)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P Designações Despesa (€) Orçam.

Inicial Orçam. Final Execução % Exec

Aquisição de bens de capital 9.610.731,00 10.272.238,72 4.334.689,81 15,7%

Transferências de capital 1.543.433,00 1.263.717,22 936.000,83 3,4%

Ativos financeiros 61.414,00 61.414,00 61.414,00 0,2%

Passivos financeiros 251.500,00 234.820,69 234.820,69 0,8%

Outras despesas de capital 200,00 0,00 0,00 0,0%

Total 26.134.748,00 27.664.023,68 20.530.150,12 74,2%

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Figura 10 - Execução da despesa (2019)

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Tendo presentes as principais rubricas da receita, constata-se que a despesa corrente é a principal fonte de despesa municipal, representando cerca de 73 % do total do orçamento da despesa. Assume particular relevância nesta rubrica, as Despesas com o pessoal, que em 2019 corresponde a 7,3 milhões de euros (48.9% das despesas correntes e 35.7% do total das despesas).

1.4.2. CAPACIDADE DE

INVESTIMENTO

O Município de Montemor-o-Novo apresenta indicadores de endividamento favoráveis. Na realidade, nos últimos 3 anos Montemor-o-Novo apresentou um registo de receita corrente líquida na ordem dos 16,430,554,16 euros, o que lhe permitiu apresentar, em 31 de dezembro de 2019, um limite de endividamento na ordem dos 22.247.445.71 euros.

Quadro 16 - Limite da dívida orçamental 3

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Receita corrente líquida 15.073.871,00 15.964.944,00 15,809,055,00 16,264,378,80 17218228,67

3 O cálculo de endividamento não integra as entidades relevantes constantes do artigo 54º do REFALEI. Contudo, dado que o conjunto dessas entidades

não tem materialidade no apuramento, o valor da margem de endividamento mantém uma dimensão significativa.

Despesa Corrente

Despesa de Capital

(20)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

Média receita corrente (2015/2016/2017) 15.615.957,00

Média receita corrente (2016/2017/2018) 16,012,792,60

Média receita corrente (2017/2018/2019) 16,430,554,16

Limite da divida total a 31/12/2019 24.019.188,904

Limite da divida total a 01/01/2020 24.645.831,24

Dívida total 22 139.166,64 23 707.156,22 24 350.294,55 26 980.161,35 SOMA 2.176.778,76 Operações de tesouraria 374.327,57

Fundo de Apoio Municipal (FAM) 30.708,00

Dívida que revela 1.771.743,19

Margem de endividamento a 31/12/2019 22.247.445,715

Margem utilizável a 31/12/2019 4.449.489,146

Margem de endividamento a 01/01/2020 22.874.088,05

Margem utilizável a 01/01/2020F 4.574.817,61

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Com base nestes registos, o Município dispunha, à data de 31 de dezembro de 2019, um valor total de 4.449.489,14 euros de endividamento como margem disponível para utilização.

Tendo presente a análise da estrutura da receita anteriormente realizada, torna-se evidente que esta é sobretudo constituída pela Receita Corrente, assumindo particular relevância na formação da receita as rubricas relativas aos Impostos Diretos, às Transferência Correntes e às Vendas de Bens e Serviços Correntes. A dinâmica de evolução dos principais contributos para a formação da receita apresenta-se sumarizada no quadro seguinte.

Quadro 17 - Principais contributos para a formação da receita

Designação 2015 2016 2017 2018 2019

Impostos diretos 2.174.882,20 2.389.808,08 2.320.031,82 2.973.020,13 3.190.031,32

Imposto Municipal s/ Imóveis (IMI) 1.173.012,33 1.151.942,18 1.192.833,04 1.264.325,77 1.228.792,56

Imposto Único de Circulação (IUC) 303.111,10 307.291,14 333.335,03 344.905,34 361.661,68

Imposto Municipal s/ Transações Onerosas de

Imóveis (IMT) 504.567,47 702.842,95 720.549,31 1.179.306,53 1.268.227,30

Derrama 194.191,30 227.731,81 73.314,44 184.482,49 331.349,78

Impostos indiretos 36.328,27 37.466,54 41.476,00 40.288,89 35.986,67

Transferências correntes 9.793.569,61 9.840.022,64 10.073.132,92 10.130.168,18 10.359.505,66

Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) 8.551.680,00 8.669.630,00 8.977.585,00 9.055.269,00 9.161.022,00

Fundo Social Municipal (FSM) 281.186,00 281.186,00 281.186,00 281.186,00 281.186,00

Participação Variável no IRS 542.643,00 538.316,00 496.903,00 571.885,00 542.796,00

Outras 294.718,01 303.205,19 301.479,44 163.942,85 315.469,20

4 Limite da dívida total = 1,5 * média da receita corrente líquida cobrada nos últimos 3 anos. 5 Margem do Município = Limite da dívida total - Divida que releva.

(21)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

Participação Comunitária / Projetos

Cofinanciados 123.342,60 43.736,85 0,00 45.410,03 52.035,32

Serviços e Fundos Autónomos 0,00 3.948,60 15.979,48 12.475,30 6.997,14

Vendas de bens e serviços correntes 1.944.080,91 2.035.385,92 1.974.960,39 2.087.356,85 2.134.684,66

Total 13.948.860,99 14.302.683,18 14.409.601,13 15.230.834,05 15.720.208,31

Fonte: CMMN - Relatório de Gestão - 2019

Resultam da análise em torno da informação contabilística supra algumas evidências relativas à realidade económica de e urbanística de Montemor-o-Novo.

O Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) é o principal elemento na formação do orçamento da receita municipal, verificando-se que o verificando-seu valor tem aumentado ao longo dos últimos anos.

A estruturação da receita ao longo dos últimos anos tem denotado alguma variação, resultando esta de alterações na conjuntura do quadro da atividade imobiliária. Os montantes observados, embora se apresentem relativamente estáveis ao longo do tempo, refletem uma reduzida dinâmica urbanística, sobretudo quando se considera a evolução da rubrica do IMI. Será, no entanto, de reconhecer um registo de crescimento continuado do IMT, o que poderá indiciar um crescimento das intervenções associadas à reabilitação urbana, designadamente através da venda e aquisição de imóveis para reabilitação. Face aos dados apresentados, verifica-se uma estabilidade na arrecadação da receita, situação que permite estabelecer uma programação e gestão financeira equilibrada, ainda que apoiada pela capacidade de endividamento que o Município possui. Das restantes receitas que contribuem para a formação do orçamento da receita municipal, salienta-se a venda de bens e serviços correntes que, ao registar constância ao longo do período temporal em análise, tem contribuído de forma inequívoca para a estabilidade financeira do município.

No presente contexto, importa ainda avaliar a dinâmica do investimento municipal, nomeadamente através de uma breve análise às despesas passíveis de enquadrar a realização de novos investimentos associados, direta ou indiretamente, à execução futura da PDM.

Verifica-se, assim que as principais despesas associadas à realização de intervenções semelhantes às propostas no âmbito da execução do PDM estão enquadradas nas Despesas de Capital, e, em particular, associadas à Aquisição de Bens de Capital, a que correspondem os principais investimentos municipais nos diversos domínios de intervenção, incluindo os relacionados com o ordenamento do território.

Quadro 18 - Evolução da estrutura da despesa e do investimento (2015-2019)

2015 2016 2017 2018 2019

Total da despesa 16.951.581,87 15.909.666,51 16.921.355,10 17.102.259,87 20.530.150,12

Investimento - Aquisição de bens de capital 1.937.472,71 1.479.315,49 1.711.638,85 2.034.089,03 4.334.689,81

% de investimento / total da despesa 11,43 9,30 10,12 11,89 21,11

Execução - Investimento - Aquisição de bens de

capital (%) 51,05 36,69 49,97 29,60 42,20

(22)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

Da análise da informação disponibilizada verifica-se que o orçamento da despesa municipal tem vindo a manifestar uma tendência de crescimento desde 2015, com exceção de 2016, onde se verificou uma quebra da despesa executada em aproximadamente 1 milhão de euros.

Esta quebra foi igualmente registada ao nível do investimento associado à aquisição de bens de capital, verificando-se um crescimento nos anos seguintes, com um aumento significativo no último orçamento municipal (2019), que mais do que duplicou o investimento ocorrido no ano anterior.

Importa ainda referir que as verbas reservadas ao investimento variaram, entre 2015 e 2018, entre os 9 % e os 12% do total do orçamento da despesa, verificando-se, no entanto, um investimento de cerca de 21% em 2019, o que traduz a aposta no investimento realizada pelo Município.

Com a manutenção deste cenário de crescimento, o que será desejável, será expetável que a afetação do investimento municipal na aquisição de bens de capital se mantenha próximo dos 20 % do valor total do orçamento da receita, o que possibilitará a dotação de um montante da ordem dos 4 milhões de euros anuais para a realização de investimentos a afetar ao ordenamento do território e à sua estruturação urbanística.

Apesar não ser significativa em termos absolutos, esta verba representa, para um concelho com a dimensão e características de Montemor-o-Novo, um valor relevante de investimento ao qual se poderá ainda juntar, um montante adicional de 4.449.489,14 euros relativo à margem disponível para utilização em caso de endividamento.

Importa, no entanto, referir que esta capacidade de investimento pode e deve ser potenciada através da realização, sempre que possível, de candidaturas a fundos comunitários ou outras fontes de financiamento externas que possam contribuir para o desenvolvimento municipal previsto para o período de vigência do PDM de Montemor-o-Novo.

1.4.3. FINANCIAMENTO E

SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA

DAS INTERVENÇÕES

Tendo presente o conjunto de propostas apresentado, associado ao horizonte temporal previsto para a vigência do PDM (10 anos), prevê-se um investimento total da ordem dos 57,9 milhões de euros, resultando assim num investimento anual de 5,79 milhões de euros.

Os investimentos previstos assentam na realização de intervenções orientadas para a reabilitação e qualificação urbana, a qualificação de equipamentos, a estruturação e manutenção da rede viária municipal e o reforço de infraestruturas urbanas, sendo igualmente de destacar os investimentos no domínio das atividades económicas e da cultura, recreio e lazer, sendo notório o investimento nas intervenções e projetos enquadrados no EED 3 (Projetar Montemor-o-Novo como espaço privilegiado de cultura, turismo e património natural), que representa mais de metade do investimento a cativar para assegurar a execução das propostas do PDM.

Quadro 19 - Estimativa do investimento global associado à execução do PDM no horizonte do Plano

Eixos Estratégicos de Desenvolvimento

Investimento (€)

CM AC FC Privados Total

(23)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P EED 2 250.000 0 500.000 0 750.000 EED 3 20.471.696 850.000 3.931.564 375.000 25.628.260 EED 4 3.060.000 0 2.790.000 0 5.850.000 EED 5 4.780.831 1.887.000 1.035.360 0 7.703.191 EED 6 3.547.790 3.000.000 525.810 1.800.000 8.873.600 EED 7 6.181.000 0 0 0 6.181.000 Total 39.911.317 5.807.000 9.757.734 2.475.000 57.951.051

Nota: CM – Câmara Municipal; AC - Administração Central; FC - Fundos Comunitários

Importa ainda, no presente contexto, referir que alguns dos investimentos previstos serão assegurados por atores externos, pelo que o investimento municipal anual esperado será na ordem dos 4 milhões de euros.

Quadro 20 - Estimativa do investimento municipal associado à execução do PDM de Montemor-o-Novo

Eixos Estratégicos de Desenvolvimento investimento (€)

Horizonte do Plano Valor médio anual (€)

EED 1 - Fomentar uma base económica diversificada e sustentada 1.620.000 162.000,00

EED 2 - Incentivara a fixação de população nos aglomerados rurais do concelho 250.000 25.000,00

EED 3 - Projetar Montemor-o-Novo como espaço privilegiado de cultura, turismo e património natural 20.471.696 2.047.169,60

EED 4 - Revitalização das áreas de génese mais antiga e de maior relevância histórica da Cidade e

dos núcleos de interesse cultural do Concelho 3.060.000 306.000,00

EED 5 - Reforçar Montemor-o-Novo como um território com qualidade de vida 4.780.831 478.083,10

EED 6 - Qualificação da rede viária e introdução da oferta de transporte público urbano rodoviário 3.547.790 354.779,00

EED 7 - Potenciar o património natural e os recursos naturais do concelho 6.181.000 618.100,00

Total 39.911.317 3.991.131,70

Será sempre de atender ao facto de estarmos perante valores de referência, pelo que dependentes dos ajustamentos de maior ou menor significância, que vierem a ocorrer ao longo do dos 10 anos previstos para a vigência do PDM. Salientar ainda neste ponto, que os ajustamentos, definidos em função do envolvimento de agentes promotores, institucionais e privados, e do seu enquadramento em programas de apoio e financiamentos comunitários, constituem orientações para a gestão municipal, nomeadamente ao nível do apoio à elaboração dos Orçamentos Municipais e das Grandes Opções do Plano, que integrarão os Planos Plurianuais de Investimentos e os Plano de Atividades a elaborar futuramente.

As análises realizadas em torno da evolução dos orçamentos municipais relativos aos últimos anos e à capacidade de endividamento de Montemor-o-Novo, conjugadas com a solidez das principais componentes que contribuem para a estruturação da receita municipal, possibilitam, na atual conjuntura e no contexto económico e financeiro do município, assumir um montante suscetível de afetação a investimentos na ordem dos 4 milhões de euros anuais.

Não obstante este montante configurar apenas um valor estimado de referência e claramente dependente do estabelecimento de parcerias e da contratualização com terceiros, assim como da imperativa necessidade de acesso a fontes de financiamento externas, sobretudo apoios financeiros comunitários, torna-se evidente que o esforço subjacente à execução do PDM de

(24)

M M N – 0 3/ 20 21 D P

Montemor-o-Novo está ancorado nas tendências de consolidação orçamental, oferecendo, nesta medida, um elevado sentido de realismo, responsabilidade e de equilíbrio em matéria de sustentabilidade económica e financeira.

Na prossecução dos princípios subjacentes à Lei de bases gerais da política pública de solos, de ordenamento do território e de urbanismo, deverá ser constituído um fundo municipal de sustentabilidade ambiental e urbanística, ao qual são afetas receitas resultantes da redistribuição de mais-valias, com vista a promover a reabilitação urbana, a sustentabilidade dos ecossistemas e a prestação de serviços ambientais, sem prejuízo do município poder afetar outras receitas urbanísticas a este fundo, com vista a promover a criação, manutenção e reforço de infraestruturas, equipamentos ou áreas de uso público. A composição deste fundo deve assumir por base uma componente percentual das receitas das taxas urbanísticas cobradas, do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), do Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e de outras rúbricas, em conformidade com o que vier a ser fixado pela Assembleia Municipal.

(25)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

ANEXO I

ANEXO Descrição

(26)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

ANEXO I - QUADRO DE INVESTIMENTOS

Ações EED OE Prioridad

e

Cronograma de Execução (anos) Investimento Estimado (€)

Financiamento

2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Total CM AC FC P

Requalificação do Parque de Exposições, Mercados e Feiras 1 1.1 350.000 350.000 - - - CM

Apoio ao desenvolvimento de iniciativas turísticas de base local e de cariz familiar 1 1.1 25.000 25.000 - - - CM

Requalificação, dinamização e reforço da Zona Industrial da Adua, com prioridade à qualificação de espaços

exteriores e acessos comuns 1 1.1 500.000 75.000 - 425.000- - CM / FC

Apoio à revitalização e dinamização do Parque de Leilões de Gado (Propriedade Privada) 1 1.2 50.000 50.000 - - - CM

Incentivar as produções locais de qualidade associadas a práticas de agricultura biológica e dinamização da

sua comercialização à escala local 1 1.2 150.000 100.000 - 50.000 - CM / FC

Implementação da SMEA - Semear em Montemor Estratégia Alimentar 1 1.2 225.000 200.000 - 25.000 - CM / FC

Fileira da Carne - Dinamização de Casa de Abate para pequenos produtores 1 1.2 300.000 - - - 300.000 Priv

Estabelecer parcerias com os estabelecimentos de ensino superior (Universidade de Évora), no sentido de

promover a capacitação dos agentes económicos e a qualificação de emprego 1 1.3 40.000 20.000 20.000 - - CM / AC

Aproveitamento da energia solar em edifícios e infraestruturas municipais (PIAAC) 1 1.3 500.000 125.000 - 375.000 - CM / FC

Estudo/plano de atração e dinamização de logística/rede de frio 1 1.3 25.000 25.000 - - - CM

Participação em eventos regionais, nacionais e internacionais para a divulgação de potencialidades do

concelho, inseridos no quadro da região Alentejo 1 1.4 100.000 100.000 - - - CM

Incentivar a instalação de unidades industriais associadas à transformação da produção local 1 1.4 25.000 25.000 - - - CM

Promover um programa de apoio à modernização, criação e consolidação das Micro e PME, incluindo o

desenvolvimento de iniciativas para a capacitação de empresários e empreendedores 1 1.4 25.000 25.000 - - - CM

Promover a dinamização económica dos principais aglomerados urbanos através do incentivo à instalação de

empresas de base local associadas a atividades compatíveis com o ambiente urbano 1 1.4 25.000 25.000 - - - CM

Desenvolvimento de conteúdos inteligentes para a promoção do comércio e divulgação de iniciativas do

comércio local (no âmbito do Projeto Smart Region Alentejo Central) 1 1.4 25.000 25.000 - - - CM

Potenciar a utilização das infraestruturas de regadio existentes e previstas e sustentar a introdução de culturas

economicamente mais valorizadas, capazes de induzir o crescimento da fileira agroindustrial 1 1.4 25.000 25.000 - - - CM

Adoção de mecanismos de discriminação positiva para os projetos de investimento que privilegiem as

componentes ambientais e a sua sustentabilidade 1 1.4 100.000 100.000 - - - CM

Incentivar o agroturismo e o surgimento de novos empreendimentos turísticos de pequena dimensão

associados às explorações 1 1.4 25.000 25.000 - - - CM

(27)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

Ações EED OE idad

e 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Total CM AC FC P Financiamento

Implementação do Protocolo Local - Revitalização do comércio tradicional e ações de promoção da atividade

económica 1 1.4 150.000 100.000 50.000 - - CM / AC

Potenciar e dinamizar o papel do CAME enquanto agente de incubação de empresas e de fomento ao

empreendedorismo e de dinamização da base económica local 1 1.4 200.000 100.000 - 100.000 - CM / FC

Infraestruturação de loteamentos municipais 2 2.2 150.000 150.000 - - - CM

Criação de área destinada a espaços de atividades económicas em Foros de Vale de Figueira 2 2.3 300.000 50.000 - 250.000 - CM / FC

Criação de área destinada a espaços de atividades económicas em Ciborro 2 2.3 300.000 50.000 - 250.000 - CM / FC

Dinamização do Centro Interpretativo do Castelo 3 3.1 50.000 50.000 - - - CM

Reabilitação e Valorização do Castelo e dinamização e realização de eventos culturais com capacidade de

atração regional /nacional 3 3.1 700.000 700.000 - - - CM

Adaptação e equipamento do Convento da Saudação para instalação do Centro Nacional de Artes

Transdisciplinares 3 3.1 4.324.800 648.720 - 3.676.080 - CM / FC

Elaboração de estudos e implementação de ações de valorização e de requalificação das circulações, espaços

de estadia/recreio e áreas verdes do Castelo (intramuralhas) 3 3.1 200.000 200.000 - - - CM

Elaboração de estudos e implementação de ações de requalificação dos espaços verdes envolventes da

muralha do Castelo 3 3.1 700.000 700.000 - - - CM

Elaboração de estudos e implementação de ações de requalificação das encostas do Castelo 3 3.1 700.000 700.000 - - - CM

Dinamização da Biblioteca Almeida Faria e da Galeria Municipal 3 3.2 55.000 55.000 - - - CM

Requalificação e Dinamização do Arquivo Municipal 3 3.2 340.000 340.000 - - - CM

Dinamização da Oficina do Canto e da Escola de Ballet 3 3.2 10.000 10.000 - - - CM

Dinamização da Oficina de Teatro e do Imaginário 3 3.2 5.000 5.000 - - - CM

Dinamização das Bibliotecas de Lavre e Cortiçadas de Lavre 3 3.2 10.000 10.000 - - - CM

Dinamização do projeto da Filmoteca Municipal (Centro de Documentação com valorização, catalogação e

arquivo de filmes/vídeos, programação de cinema) 3 3.2 200.000 200.000 - - - CM

Desenvolvimento do projeto Oficina Animada, com o objetivo de potenciar o trabalho feito no concelho na área

do cinema de animação e das tecnologias 3 3.2 10.000 10.000 - - - CM

Dinamização da Oficina da Criança 3 3.2 12.500 12.500 - - - CM

Dinamizar a reabilitação / requalificação do património molinológico do rio Almansor (edifícios privados) e

criação de uma estrutura linear com vocação para o turismo de natureza (percurso pedonal temático 3 3.2 500.000 500.000 - - - CM

Reforço da sinalética informativa da localização dos principais elementos patrimoniais arquitetónicos e arqueológicos e constituição de melhores acessos e de áreas de estacionamento automóvel na envolvente

próxima 3 3.2

(28)

PD M M N – 0 3/ 20 21 D P

Ações EED OE idad

e 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Total CM AC FC P Financiamento

Promover a reabilitação e reconversão funcional das escolas do Plano dos Centenários 3 3.2 250.000 250.000 - - - CM

Reabilitação do Cineteatro Curvo Semedo 3 3.2 3.000.000 3.000.000 - - - CM

Requalificação e dinamização do Centro Interpretativo da Gruta do Escoural 3 3.2 131.445 52.361 - 79.084 - CM / FC

Reinstalação e modernização do Posto de Turismo 3 3.2 250.000 250.000 - - - CM

Reabilitação do Convento de São Francisco 3 3.2 1.647.515 1.647.515 - - - CM

Apoio à Reabilitação do Convento de S. Domingos 3 3.2 1.000.000 150.000 850.000 - - CM / AC

Apoio à Reabilitação e restauro da Ermida de São Pedro da Ribeira (edifício privado) 3 3.2 500.000 500.000 - - - CM

Reabilitação e Dinamização do Museu de Arqueologia de Montemor (edifício privado) 3 3.2 300.000 300.000 - - - CM

Implementação e Dinamização da Casa Museu João Cidade 3 3.2 400.000 400.000 - - - CM

Divulgação e valorização dos equipamentos vocacionados para a prática de atividades desportivas mais

especializadas (Clube de Ténis, Centro Hípico D. Duarte e Pista de Ski Aquático) 3 3.2 25.000 25.000 - - - CM

Dinamização do Parque Desportivo Municipal 3 3.2 400.000 400.000 - - - CM

Requalificação do Parque Urbano 3 3.2 100.000 100.000 - - - CM

Remodelação do Pavilhão Gimnodesportivo 3 3.2 500.000 500.000 - - - CM

Dinamização do Aeródromo Municipal da Amendoeira/Centro de Desportos Aeronáuticos 3 3.2 50.000 50.000 - - - CM

Requalificação e dinamização das Piscinas Recreativas Municipais 3 3.2 530.000 530.000 - - - CM

Requalificação e dinamização da Piscina Coberta Municipal 3 3.2 330.000 330.000 - - - CM

Apoio à Requalificação do Edifício da Sociedade Carlista (edifício privado) 3 3.2 500.000 250.000 - - 250.000 CM / Priv

Apoio à Requalificação do Edifício da Sociedade Pedrista (edifício privado) 3 3.2 250.000 125.000 - - 125.000 CM / Priv

Qualificação de uma rede walking & cycling do concelho e reforço da sinalética existente 3 3.2 75.000 75.000 - - - CM

Projeto e construção de auditório municipal 3 3.2 700.000 700.000 - - - CM

Requalificação e dinamização do Centro Juvenil 3 3.2 535.000 535.000 - - - CM

Referências

Documentos relacionados

O tema proposto neste estudo “O exercício da advocacia e o crime de lavagem de dinheiro: responsabilização dos advogados pelo recebimento de honorários advocatícios maculados

Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo realizar testes de tração mecânica e de trilhamento elétrico nos dois polímeros mais utilizados na impressão

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

Art. O currículo nas Escolas Municipais em Tempo Integral, respeitadas as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Política de Ensino da Rede, compreenderá

Para solucionar ou pelo menos minimizar a falta ou infrequência dos alunos dos anos finais inscritos no PME, essa proposta de intervenção pedagógica para o desenvolvimento

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento